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José Marques, violeiro
Fabricantes de instrumentos de Almeirim

Jose Marques Custom Guitars

José Marques é um violeiro português com oficina em Cortiçois, Benfica do Ribatejo, concelho de Almeirim, distrito de Santarém, fundador da empresa Jose Marques Custom Guitars.

José Marques, guitarreiro, nasceu em Almeirim, distrito de Santarém, Portugal. Interessou-se desde tenra idade pela música, pelas guitarras e outros instrumentos de corda. No entanto, como era necessário para muitos em Portugal na época, aos 14 anos, José iniciou sua carreira como carpinteiro, que ele continuou por muitos anos com sucesso, ganhando muita experiência e habilidade neste campo.

Enquanto morava no Alentejo, Portugal, José teve a sorte de ser apresentado a um construtor de instrumentos tradicionais de cordas, o violeiro Daniel Luz, e logo encontrou a felicidade de poder aprender a arte de fazer instrumentos. José Marques aprendeu durante dois anos com Daniel Luz a arte de construir guitarra portuguesa, viola campaniça, ukulele, guitarra clássico e vários outros instrumentos, tudo construído à mão.

Leia AQUI a biografia completa.

Violeiros

José Marques, violeiro

José Marques, violeiro

José Marques na RTP

Gentes de Almeirim – Associação Cultural e Etnográfica
Folclore em Almeirim

Tradições, atividades e grupos do Concelho

  • Região: Ribatejo
  • Distrito: Santarém
  • Concelho: Almeirim

04 grupos

  • Gentes de Almeirim – Associação Cultural e Etnográfica
  • Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo
  • Rancho Folclórico de Fazendas de Almeirim
  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim
Gentes de Almeirim – Associação Cultural e Etnográfica

Gentes de Almeirim – Associação Cultural e Etnográfica é uma coletividade que preserva e divulga o património material e imaterial do concelho de Almeirim.

Gentes de Almeirim – Associação Cultural e Etnográfica

Gentes de Almeirim – Associação Cultural e Etnográfica

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo

O Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo é um grupo que desenvolve pesquisa no âmbito da cultura popular. Fundado por Celestino Graça nos anos 50, atravessou uma período de pausa até 1979. Está federado na F.P.C.C.R: (Federação Portuguesa das Colectividades de Cultura e Recreio e é membro da Federação do Folclore Português desde a sua fundação.

Está sediado em Benfica do Ribatejo, concelho de Almeirim e distrito de Santarém, na zona centro de Portugal, numa zona rural eminentemente agrícola e piscatória do Tejo com paisagens tradicionalmente ribatejanas de lezíria e charneca. Além da bela vista de um ambiente levemente tocado pela mão do Homem, é uma zona conhecida pela sua gastronomia e pelas suas gentes.

No início da década de 1950, a zona de Benfica do Ribatejo vivia principalmente das atividades piscatórias. Quando a Feira do Ribatejo começava a ganhar forma e força, surgiu um agrupamento muito “sui-generis” para a época e que retratava uma das figuras tradicionais do Ribatejo: o pescador. Chamava-se este agrupamento o Rancho Folclórico dos Pescadores de Benfica do Ribatejo.

Celestino Graça grande impulsionador do folclore ribatejano, foi o seu fundador. Inicialmente, as danças e trajes retratavam principalmente a figura do pescador. Celestino Graça, teve o cuidado de efetuar minuciosas recolhas junto dos pescadores mais antigos, especialmente na zona dos Cucos e das Faias, identificando os usos e costumes desta gente então tão característica da zona, dando animação e vida a estes usos e costumes em danças como a “Valsa Danada”, “Cor Tão Bela”, “A Cigana”.

O Rancho comporta um repertório de 42 danças e é composto por perto de 40 elementos que vão desde músicos a dançarinos.  O Rancho apresenta um novo figurino com a adição das danças e cantares das margens do Tejo, da lezíria e das charnecas. As suas características vincadamente regionais fazem deste rancho um dos embaixadores do folclore do Ribatejo o que para além das presenças nos maiores e mais prestigiados festivais nacionais de Norte a Sul do País, bem como atuações televisivas e em programas de rádio em Portugal e no Estrangeiro. Participou nos seguintes festivais:

  • Festival Internacional de Billingham 1983 (Inglaterra) (Festival CIOFF)
  • Festival de Chanteu Gombert – Marselha – Grenoble 1982 (França)
  • Festival Internacional de Apiro 1985 (Itália)
  • IV e V Festival Mundial de Folclore 1991 e 1993 (Palma de Maiorca) 3º Lugar (Musical))
  • Festival Agrigento “ Saga do Mandorlo in Fiore” 1996 Sicília (Itália)
  • 3d International Culture and Art Festival of Büyükçekmece –Istanbul – (Turquia) 3º Lugar (Dança) Julho de 2002 (Festival CIOFF)
  • X Festival Mundial de Danças Folclóricas 2003 Palma de Maiorca 1º Lugar Especial de Dança 3º Lugar Musical e Vocal

RFBR

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, Almeirim

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, Almeirim

RFBR

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, Almeirim

Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo, Almeirim

RFFA

Rancho Folclórico de Fazendas de Almeirim

Rancho Folclórico de Fazendas de Almeirim

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim

O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim ao longo da sua vida gravou, para várias editoras, temas do seu repertório, recolhido no concelho nos anos 50. Amália Rodrigues gravou o Fadinho da Tia Maria Benta e os Caracóis; Tonicha, Vai de Ruz Truz Truz; Roberto Leal, Fadinho da Tia Maria Benta.

O seu prestígio é atestado por numerosas atuações internacionais e distinções: 1º Prémio do vira (vira de Seis) na Figueira da Foz, em 1957; Medalha da Cidade de Paris, em 1958; 1º Prémio (Tempio di Dioscuri) em 1960; Medalha do Município de Marselha (França), em 1963; 1964 – 1º Prémio “Fêtes de la Mirabelle” e Prémio da Imprensa – Nancy (França), em 1964; Medalha de honra do Concelho da Câmara Municipal de Almeirim, pelas Bodas de Prata, em 1981; 1º Prémio Amizade dos Povos – IX Duna Menti Folkiofesztivfal – Kalosca (Hungria), em 1987; Medalha de Mérito da Região de Turismo do Ribatejo pelos seus 35 anos de atividade, 1991; Troféu Figuras Mais – Ribatejo/92; Prémio Especial da Crítica – Agrigento (Sicília – Itália), 2004; Medalha de Honra do Concelho de Almeirim, grau Ouro, atribuído pela Câmara Municipal de Almeirim, pelas Bodas de Ouro, em 2006.

RFCPA

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Almeirim

Fontes do Musorbis Folclore:

No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Destaque o seu grupo!

Destaque Musorbis

Destaque Musorbis

Para inserir um grupo ou historial em falta, envie para Meloteca@meloteca.com: será inserido gratuitamente. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para ter foto destaque, contactos atualizados e estar no topo durante um ano opte pelo “Destaque Musorbis” (10€).

Banda Marcial de Almeirim

Bandas Filarmónicas do Concelho de Almeirim

História e atividades

[ No que se refere às filarmónicas, o projeto Musorbis está apenas a começar, sendo previsível que até ao final do ano todas as bandas possam estar na plataforma. O processo pode ser acelerado com a cooperação dos interessados no que se refere a historiais e fotografias em falta. ]

Banda Marcial de Almeirim

A Banda Marcial de Almeirim é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 21 de maio de 1931. É uma das poucas organizações do Concelho de Almeirim exclusivamente vocacionadas para a prática de atividades de natureza cultural. A importância da sua função no contributo para a difusão e a formação musical entre a população do Concelho valeu-lhe o reconhecimento, em 1985, do estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública.

O seu historial remonta ao século XIX, sob a designação de Banda Marcial Almeirinense, que registou como maior momento de glória a consagração como melhor banda do festival organizado em 1895 por ocasião do VII Centenário do Nascimento de Santo António de Lisboa. Foi extinta em 1908. Sob qualquer das designações, participou em numerosas atividades, desde romarias a encontros musicais. Promoveu  iniciativas de carácter cultural como o relançamento dos cortejos carnavalescos e de carácter exclusivamente musical como a participação no I Festival de Bandas promovida pela EDP em 1985.

Após o grande esforço realizado em 1997, traduzido na aquisição das atuais instalações, tem a Banda Marcial de Almeirim vindo a atravessar um período de crescimento, coincidente com a contratação, no início de 1998, do atual Maestro – Simões Ribeiro. Aumentou o número de participações em festas, romarias, e concertos organizados na sua sede. A Banda Marcial de Almeirim é composta por 42 músicos, na sua maioria jovens, e a Escola de Música que mantém em funcionamento conta com 20 alunos, dos quais 6 em fase de iniciação.

Em 1999 realizou cerca de 20 intervenções, entre desfiles, acompanhamento de procissões e concertos, número que cresceu para próximo das 30 em 2000. Neste ano destaque-se a participação no Desfile Comemorativo do 125º Aniversário da Associação Comercial de Santarém e os Concertos de Aniversário da BMA, os dois integrados nos programas da Almeirim-Feira e das Festas da Cidade, outro em conjunto com a Sociedade Filarmónica União Ribeirense, da ilha do Pico – Açores e o de Fim de Ano.

Em 2001 realizou 22 atuações, das quais se destacam quatro concertos integrados nas principais iniciativas e festas concelhias (Almeirim-Feira, Festas da Cidade e Pão, Vinho & Cª), os concertos comemorativos do 70º Aniversário da BMA, do Dia Mundial da Música (este em estreita colaboração com o Orfeão de Almeirim) e o do Fim de Ano, a participação no Encontro de Bandas Comemorativo do 130º Aniversário da Sociedade Filarmónica Benaventense.

BMA

Banda Marcial de Almeirim

Banda Marcial de Almeirim

Cristina Branco, fadista, de Almeirim
Musicos naturais do Concelho de Almeirim

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Cristina Branco

Cristina Branco, fadista, de Almeirim

Cristina Branco, fadista, de Almeirim

Custódio Castelo

Custódio Castelo, guitarra portuguesa, de Almeirim

Custódio Castelo, guitarra portuguesa, de Almeirim

José Marques

José Marques, violeiro, nasceu em Almeirim, distrito de Santarém, Portugal. Interessou-se desde tenra idade pela música, pelas guitarras e outros instrumentos de corda. No entanto, como era necessário para muitos em Portugal na época, aos 14 anos, José iniciou sua carreira como carpinteiro, que ele continuou por muitos anos com sucesso, ganhando muita experiência e habilidade neste campo.

Enquanto morava no Alentejo, Portugal, José teve a sorte de ser apresentado a um construtor de instrumentos tradicionais de cordas, o luthier Daniel Luz, e logo encontrou a felicidade de poder aprender a arte de fazer instrumentos. José Marques aprendeu durante dois anos com Daniel Luz a arte de construir guitarra portuguesa, viola campaniça, ukulele, guitarra clássico e vários outros instrumentos, tudo construído à mão.

Após esse período de aprendizagem com Daniel Luz, tomou a decisão de aumentar seu conhecimento e compreensão de vários violeiros do passado e do presente, estabelecidos e respeitados no mundo, aprendendo as suas técnicas e muito mais sobre materiais. Durante mais de 5 anos José morou no Reino Unido em Bury, St Edmunds – Suffolk, onde trabalhou na sua pequena oficina construindo guitarras de concerto e acústica corda de aço, e guitarras elétricas que desenvolveu segundo o seu próprio modelo e desenho.

Neste momento José Marques vive no Concelho de Almeirim, Portugal, mais focado na construção da guitarra clássica.

As principais influências de José na construção de guitarra clássica são os grandes mestres mais antigos e que constroem os modelos mais tradicionais mas também as novas vertentes dos chamados mais modernos, como é o caso das guitarra double top e lattice. Algumas das suas influências são: Antonio de Torres, José Romanillos, Hermann Hauser e Daniel Friederich, Matthias Dammann, Gernot Wagner, entre outros.

Órgãos de tubos do concelho de Almeirim [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Almeirim

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz de Almeirim

Igreja Matriz de Almeirim

Foi D. João II que, em 1527, mandou construir as igrejas de Nossa Senhora da Conceição, de S. Roque e de S. Sebastião. D. Manuel I mandou edificar um convento em louvor de Nossa Senhora da Serra, merecedora de todas as honras. Porém, nada se sabe acerca da data da criação da paróquia. Do património artístico e cultural, há a realçar o que existe na Igreja Paroquial de Almeirim: a pia batismal quinhentista, o teto de estuque com pintura ao centro do mestre Carlos Reis, as imagens do padroeiro, São João Baptista, da Escola de Machado de Castro, e de Nossa Senhora da Conceição, de madeira policromada, ambas com um trabalho de estofo admirável, e a invulgar imagem da Santíssima Trindade.

Fonte: Diocese de Santarém

A Igreja Paroquial de São João Batista de Almeirim possui no coro alto sobre a entrada um órgão histórico (positivo de armário) da autoria de João da Cunha, construído em 1754. Encontra-se em mau estado de conservação.

Órgão e coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão de armário

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Manúbrios do lado esquerdo

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Ano de construção

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Veja AQUI o álbum Pinterest do órgão.