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Grupo Folclórico "As Lavradeiras" da Casa do Povo de Amares
Folclore em Amares

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região: Minho (Baixo Minho)
  • Distrito: Braga
  • Concelho: Amares

03 grupos

  • Grupo Folclórico “As Lavradeiras” da Casa do Povo de Amares
  • Rancho Folclórico “As Lavradeiras de S. Tiago de Goães”
  • Rancho Folclórico de Lago
Grupo Folclórico “As Lavradeiras” da Casa do Povo de Amares

O Grupo Folclórico “As Lavradeiras” da Casa do Povo de Amares conta com mais de 50 anos a preservar e difundir a riqueza etnográfica minhota. Atuando a nível nacional e internacional, tem vindo a exibir as suas danças e cantares, bem como a variedade dos seus ricos trajes, deixando sempre a marca de um grupo que prima pelo rigor.

Grupo Folclórico "As Lavradeiras" da Casa do Povo de Amares

Grupo Folclórico “As Lavradeiras” da Casa do Povo de Amares

Rancho Folclórico “As Lavradeiras de S. Tiago de Goães”

Goães situa-se entre o Rio Homem e Cávado, na direção Braga-Gerês. O grupo foi formado em 1982 com o nome de “As Ceifeiras da Casa do Povo do Vale do Cávado”. Em 1985, o grupo cresceu, não só em pessoas, mas essencialmente em qualidade e organização, tendo-se passado a chamar “As Lavradeiras de S. Tiago de Goães”.

O Rancho tem participado em diversos festivais nacionais e internacionais, festas e romarias, casamentos, noites de convívio e animação turística, com destaque para as Termas de Caldelas e Pousada de Santa Maria de Bouro. É de referir, também, uma saída para Espanha e ainda a ida à RTP Internacional onde apresentou a beleza do folclore do Baixo Minho, e os cantares, usos e costumes da terra.

É composto por cerca de 50 elementos entre dançadores, tocadores, grupo coral e outros, todos eles carregando ao peito o espírito de manter vivas as tradições da sua terra e todos os conhecimentos obtidos através dos seus antepassados.

Rancho Folclórico de Lago

O Rancho Folclórico de Lago foi fundado a 1 de janeiro de 1983. Oriundo de uma freguesia do concelho de Amares, situada no coração do Baixo Minho, tem como principal objetivo preservar as suas raízes e valorizar as suas gentes. Realiza animações de festas e romarias, arraiais, festivais e casamentos.

FOI NOTÍCIA

Sequeiros, Amares, esteve em festa, dia 22 de abril, com a realização do IV Festival de Folclore do Vale do Homem. O cartaz diversificado fez deste Festival uma jornada única de manifestações da arte tradicional popular, onde todos os grupos tiveram oportunidade, de mostrar aos presentes, as danças, cantares, instrumentos musicais, os respetivos trajes e adereços, assim como os usos, costumes e tradições características das respetivas cinco regiões (Aveiro, Póvoa de Varzim, Ponte da Barca, Vila Verde e Amares).

Participaram neste encontro de tradições folclóricas e de intercâmbio entre gente de diversas regiões o Rancho Folclórico de Fonte de Angeão, Aveiro, o Rancho Tricanas do Cidral, Póvoa de Varzim, o Grupo Folclórico de Azias, Ponte da Barca, o Rancho Folclórico de Valdosende, Terras do Bouro, a Associação Cultural e Recreativa do Rancho Folclórico de Moure, Vila Verde, o Grupo Folclórico das Lavradeiras da Casa do Povo de Amares, terminando com o grupo anfitrião e organizador do evento, o Grupo Folclórico do Vale do Homem.

Banda Filarmónica de Amares

Filarmónicas de Amares

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

  • Banda Filarmónica de Amares
  • Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro
Banda Filarmónica de Amares

Banda Filarmónica de Amares, cuja fundação remonta a 1853, é constituída por 60 elementos estando a direção artística entregue ao maestro António Ferreira. Realizou inúmeros concertos em diversas localidades do país. O reconhecimento por parte da Câmara Municipal de Amares do seu valor artístico e social através da atribuição da Medalha de Mérito Cultural veio prestigiar ainda mais o seu currículo. Em 2006, participou no VII Concurso Internacional de Bandas de Música em Malgrat del Mar (Barcelona), onde arrecadou o 2º prémio em termos coletivos e o prémio para melhor instrumentista. Num certame no qual concorreram 19 bandas de vários países europeus, a Banda Filarmónica de Amares motivou rasgados elogios da crítica internacional pelo seu Virtuosismo, Musicalidade e Magistral Som.

Em 2007, deslocou-se a Roma – Itália para participar no conceituado concurso internacional “La Bacchetta d’Oro” vencendo brilhantemente todos os prémios para os quais concorreu: 1º lugar em 1ª categoria, melhor maestro, melhor interpretação da obra obrigatória do concurso e ainda o “Trofeo Unione Musicale Ciociara” a coroar a banda com a maior classificação em todas as categorias (95.07%), a mais alta classificação alguma vez atribuída em dez anos de concurso sendo por isso caracterizada pela imprensa italiana como “la bravíssima banda portoghese”.

Em 2007 foi dirigida pelo maestro americano William Malambri, professor da Universidade de Winthrop – U.S.A. Em 2011, apresentou-se em concerto na Sala Guilhermina Suggia, na Casa da Música do Porto. Em 2014, participou no primeiro concurso de Bandas Filarmónicas do Minho no qual arrecadou o 2º lugar. Em 2018 já com António Ferreira a na direção artística, a banda voltou a participar em Concurso Internacional de Bandas na cidade de Benavente (Espanha), que tinha como júri os ilustres maestros e compositores, Jacob de Hann, Óscar Gonzalez Navarro, Enrique Damiàn Cebolla, arrecadando os três principais prémios, o de melhor banda, melhor interpretação da obra obrigatória e o prémio do público, alcançando o 1º lugar na classificação geral. Dispõe atualmente de quatro gravações em CD e Sete registos em DVD.

BFA

Banda Filarmónica de Amares

Banda Filarmónica de Amares

Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro

A Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro nasceu à sombra do velho Convento cisterciense, hoje pousada da ENATUR, sediado naquelas terras que constituíram o velho Couto de Bouro. As primeiras notas de música aprenderam-nas os jovens apaixonados nas aulas do Padre António Carlos Pereira, que atravessavam o Cávado de pé descalço. Fundou a Banda e foi seu primeiro regente Manuel José da Silva Fecha, em 1858.

Pelo número de peças musicais em arquivo com a assinatura do Fundador, apercebemo-nos do investimento feito na Banda durante a sua regência. Não há notícia da presença do padre António Carlos Pereira em Bouro, a serviço da Banda, mas não repugna que ele tenha estado presente na sua formação, até porque para ali seria frequentemente chamado para fazer pregações e solenizar atos do culto religioso.

O Padre Francisco de Almeida, republicano e antifascista nascido em Bouro em 1880, fala-nos assim do seu professor primário, que viria a substituir em 1928:

“Manuel Gomes Ferreira foi colocado nesta escola por concurso e dedicava-se também à arte musical. Como em Bouro havia Filarmónica, logo tratou de se inscrever como componente da Banda de Música. No Verão, principalmente aos Domingos, sempre se lhe oferecera oportunidade de, à custa de duas clarinetadas, angariar mais uns tostões que sempre lhe dariam para uma merenda bem regada, de que ele parecia gostar”.

Esta referência mostra-nos o interesse e a pujança desta Banda nos finais do século XIX e princípios do século XX. É possível que este professor também tenha ensinado música a alguns alunos seus. Um regulamento de 1940, assinado por José Maria de Sousa, natural de Santa Marta, diz que este foi convidado pelos componentes da Banda para assumir a gerência da mesma. Pede-se humildade e respeito aos seus superiores. Seja qual for o estado do tempo, exige-se a comparência no local da festa ou ensaio. A primeira falta é multada com 5$00, a segunda com 10 e a terceira com a expulsão. Qualquer falta de respeito nos lugares religiosos não tinha direito a desculpa.

Até 1963 a Banda prestou um contributo notável à cultura popular e religiosa, sobretudo no Distrito de Braga. A sua presença era usual nas festas de S. João de Braga. Mas as romarias da Senhora da Abadia, de S. Bento da Porta Aberta e da Senhora do Porto d’Ave eram palco contínuo das suas atuações. O Sargento António Ribeiro, também compositor, natural de Bouro, nas suas “Memórias”, diz que enquanto ia esperando pela idade de ir para a tropa aprendeu música em clarinete, e ao fim de um ano estava apto a tomar parte nas festas com a Banda de Bouro. Isto em 1933. Relata-nos que a Banda executou em 1934 em Gualtar “O Rancho Grande” além de músicas populares e rapsódias.

Dois regentes foram notáveis no período que antecedeu a letargia da Banda, em 1963. Foram eles Francisco Arantes e Artur José Soares. Este último tomou conta da Banda em Março de 1938, tirando-a do caos em que a tinha o regente Francisco Manuel Arantes, que a abandonou e foi viver para casa de uma filha, em Porto de Ave. Artur Soares acedeu ao pedido de alguns músicos mais disciplinados como Adelino Afonso e Belizário José da Silva, continuando, todavia, como músico da Banda de Amares, com seus filhos Manuel e António. Até conseguir correção e prestígio para a Banda de Bouro. Mas o mesmo Artur Soares interrompeu a atividade da Banda em 1967, por não ter podido resistir à indisciplina. Dá-nos notícia de vários pormenores desta Banda Manuel José Capela, no seu livro “Bandas Filarmónicas”.

O período de forte emigração contribuiu para o abandono da Banda, assim como o regresso ajudou à sua reconstrução. Os músicos dispersaram-se pelas bandas vizinhas, principalmente Carvalheira e Vilarchão.

Correspondendo a um anseio popular, José Amorim, Carlos Machado e João Baptista da Silva reativaram a Banda com escritura pública de 1999. Edmundo Soares ensinou novos músicos e regeu a Banda. Nascido na Banda de Bouro, passou muito tempo em Angola ligado à música e regressou à terra natal após a regência da Banda de Vilarandelo.

A Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro representou o Concelho de Amares em 2001, no Festival de Gavião – Portalegre. Esteve, em 2003, no Festival da Carregueira, Chamusca. Em 2005 e 2007, participou no Festival Internacional de Bandas Filarmónicas da Cidade de Tomar. Em 2006 participou no 1º Concurso de Bandas Filarmónicas do Ateneu Vilafranquense em Vila Franca de Xira. Em 2007, esteve presente no Festival de Vila Nova de Poiares.

Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro

Banda Filarmónica de Santa Maria de Bouro

Para ajudar a refazer as memórias de Bouro, todos os anos oferece ao grande público o seu próprio Festival. A estabilidade musical da Banda de Santa Maria de Bouro foi conseguida pelo Maestro Joaquim Vidal Santos, licenciado pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, Mestrado em Estudos Músico-Teatrais – vertentente de Direcção pela Universidade de Sheffield, Inglaterra. Um vasto património musical permanece em arquivo. Boa parte do velho instrumental em afinação brilhante figurará no futuro museu. Novo instrumental foi adquirido graças a sócios e benfeitores

Gabrielle Silva, flautista, de Amares
Músicos naturais do Concelho de Amares

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

António Variações

Em 1994 foi editado um disco de homenagem a António Variações que reúne, em torno de versões do cantor, os nomes de Mão Morta, Três Tristes Tigres, Resistência, Sitiados, Madredeus, Sérgio Godinho, Santos e Pecadores, Delfins, Isabel Silvestre e Ritual Tejo. Isabel Silvestre incluiu no seu disco de 1996 A Portuguesa o tema Deolinda de Jesus de Variações. O tema é uma sentida homenagem de Variações à sua mãe (chamada exatamente Deolinda de Jesus). Em 1997 foi editado o CD O Melhor de António Variações, que recupera material editado em todos os seus discos. Em 2006 foi editada a compilação A História de António Variações – Entre Braga e Nova Iorque.

Em 2019, esteve em cartaz nos cinemas o filme Variações, com realização de João Maia e os atores Sérgio Praia, Filipe Duarte, Victória Guerra, Augusto Madeira, Teresa Madruga.

Leia AQUI a biografia completa.

António Variações, cantor, de Amares

António Variações, cantor, de Amares

Francisco Barbosa

Francisco Barbosa iniciou os estudos musicais com José Matos. Em 2000, ingressou no Conservatório de Braga, onde estudou com João Marinho, Teresa Paracana e Adriano Sabença e em 2005, continuou os estudos na Academia de Música de Guimarães, na classe de Gil Magalhães.

Colaborou com a Orquestra de Guimarães, Orquestra de Câmara PortuguesaOrquestra XXIOrquestra Metropolitana de Lisboa e Madrid Festival Orchestra.

Trabalhou os maestros Krzysztof Penderecki, Vitor Matos, Placido Domingo, Juanjo Mena, German Caceres, Stefan Asbury, Mike Steurenthaler, Michael Zilm, Cesario Costa, entre outros.

Tocou e gravou para a Antena 1, Antena 2 e TSF.

Leia AQUI a biografia completa.

Francisco Barbosa, flauta transversal, de Amares

Francisco Barbosa, flauta transversal, de Amares

Gabrielle Silva

Gabrielle Silva licenciou-se em Flauta Transversal pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART) sob orientação de Katharine Rawdon e Paulo Barros, onde terminou igualmente Flauta Transversal com 18 valores.

Finalizou o Mestrado em Interpretação Artística, área de especialização Flauta Transversal na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE) com 17 valores na classe de Ana Raquel Lima e ainda finalizou o Mestrado em Ensino de Música na área de especialização Flauta Transversal e Música de Conjunto na ESART na classe de Katharine Rawdon onde terminou Flauta Transversal com 18 valores e o Estágio Profissional com 20 Valores.

Frequenta o 3º ano de Doutoramento em Música e Musicologia – Especialidade Interpretação Flauta Transversal com Monika Streitová na Escola de Artes da Universidade de Évora e já finalizou o 1º Ano que equivale ao “Curso de Programa de Doutoramento em Música e Musicologia”.

Leia AQUI a biografia completa.

Gabrielle Silva

Gabrielle Silva, flautista e pedagoga

Monumento a António Variações em Fiscal

MÚSICA À VISTA

Sugestões para uma rota musical no Concelho de Amares

Monumento a António Variações em Fiscal

Monumento a António Variações em Fiscal

Na Avenida António Variações, 4720-440 Fiscal, perto da estância termal de Caldelas no Concelho de Amares, onde nasceu António Variações no dia 3 de dezembro de 1944, está situado um busto do cantor.

Monumento a António Variações em Fiscal

Monumento a António Variações em Fiscal

Santuário de Nossa Senhora da Abadia
Órgãos de tubos do concelho de Amares [3]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Santo André de Rendufe

[ Igreja Paroquial ] [ do antigo Mosteiro de Santo André de Rendufe ]

Igreja Matriz de Rendufe

Igreja Matriz de Rendufe

Não se conhece a data precisa de edificação deste antigo mosteiro da Ordem de São Bento. Sabe-se que em 1090 o Abade do Mosteiro chamava-se D. Sesnado (ou Senaudo) e que a sua primitiva igreja já existia em 1151. Considerado uma das principais casas dos monges beneditinos no país, foi seu fundador Egas Gomes Pais de Penegate, membro da nobreza e tenente das terras de Regalados, Penela, Bouro e Rendufe de 1071 até 1112 entre os rios Neiva e Cávado. De 1401 até 1414, o Abade do Mosteiro foi Mestre André Dias, Mestre em Teologia, Canonista, professor universitário e depois Bispo de Ciudad Rodrigo, de Ajácio e de Mégara na Grécia. Ao longo dos séculos o mosteiro foi ampliado, mas as principais obras datam do século XVIII, como a construção da nova igreja (1716-1719) e dependências conventuais, com destaque para a Capela do Santíssimo Sacramento. Houve, nessa época no mosteiro de Rendufe, um prestigiado Colégio de Filosofia que formou, entre outros, o Cardeal Saraiva. Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834) a igreja passou a paroquial. A cerca e demais instalações foram vendidas e posteriormente perdidas em 1877, num incêndio que consumiu grande parte do antigo mosteiro. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1943. Em 1960, a derrocada da abóbada e telhado da igreja, provocou grandes danos na decoração interior. Sofreu intervenção de conservação e restauro pelo IPPAR, no sentido de preservar as ruínas do claustro e de um chafariz do antigo convento. Não foi possível uma intervenção global no conjunto, uma vez que os edifícios estão na posse de diversos proprietários.

Fonte: Wikipédia

A Igreja possui um órgão de tubos histórico da autoria de Frei Manuel de São Bento (1683 – 1757), organeiro natural de Fermelo, Arouca. “Atribuídos a este religioso beneditino são também os órgãos do Mosteiro de Santo André de Rendufe (Amares), dourados em 1755, que substituíram um anterior ao qual o Abade Geral, na visita que fez ao mosteiro, afirma ser o melhor de toda a Ordem.” (José Alberto Rodrigues)

positivo de armário

Órgão positivo da Igreja Matriz de Rendufe

Órgão positivo da Igreja Matriz de Rendufe

No coro alto existe um órgão positivo de armário da autoria de Frei Manuel de São Bento, executado em 1755.

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Santa Maria de Bouro

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA

Situado na encosta de uma montanha, em Santa Maria de Bouro, concelho de Amares, na freguesia de Santa Maria de Bouro. Está a cerca de 4 km do antigo mosteiro de Santa Maria de Bouro, atualmente uma Pousada de Portugal.

Santuário de Nossa Senhora da Abadia é um Santuário mariano do séc. XVIII que impressiona pela imponente fachada, assim como pelo seu estado de conservação. O interior do templo setecentista, tem três naves, separadas por arcadas de volta inteira assentes em colunas toscanas. Nas naves laterais podem-se admirar vários altares, todos muito bem decorados e preservados. O altar principal deslumbra pela sua grandiosidade, assim como pela beleza da sua talha dourada e imagens. Perto deste altar localiza-se um órgão dos finais do século XVIII. Considerado por muitos o mais antigo Santuário mariano, que teria sido construído entre os séculos VII e VIII. Apesar do primitivo Santuário, recolhimento religioso chamado  Mosteiro das Montanhas, que existia naqueles arredores por volta do ano 883, não existir qualquer vestígio. A fama, segunda a lenda, ressurge quando a imagem Virgem Maria que lá estava e desaparecida há muito, escondida pelos ermitas na altura da invasão árabe, teria sido encontrada num penedo por Frei Lourenço e seu companheiro Paio Amado após o aparecimento de uma luz misteriosa a indicar a sua localização. Após esta descoberta, foi fundado o  mosteiro de Santa Maria do Bouro, onde habitavam os monges que zelavam e tornaram ainda mais grandioso o Santuário. O templo é mantido pela paróquia de Santa Maria do Bouro.

Cf. Bouro Santa Maria, acesso a 05 de agosto de 2017