Folclore em Azambuja
Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho
- Região: Ribatejo
- Distrito: Lisboa
05 grupos
- Grupo Tradicional Os Casaleiros
- Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aveiras de Cima
- Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso
- Rancho Folclórico Os Camponeses do Vale do Brejo
Grupo Tradicional Os Casaleiros
Fundado a 16 de outubro de 1994, o Grupo Tradicional “Os Casaleiros”, de Casais dos Britos, divulga as tradições, usos e costumes dos Casaleiros de Azambuja. Comemorou o seu 25º aniversário, nos dias 19 e 20 de outubro de 2019, e homenageou ao seu fundador, o etnógrafo popular “Mestre” Sebastião Mateus Arenque. A coletividade está integrada no Centro Cultural e Recreativo de Casais dos Britos, na Freguesia de Azambuja, e dedica-se à preservação e divulgação do folclore e da etnografia típicos da localidade.
GTC
A iniciativa teve como principal objetivo juntar todos aqueles que ao longo deste quarto de século foram fundadores, colaboradores, conselheiros, amigos e membros resistentes do grupo. No primeiro dia de festejos, sábado 19 de outubro, as comemorações tiveram início pelas 09h00 com uma romagem aos cemitérios de Azambuja, seguindo-se uma cerimónia religiosa na Capela de Nossa Senhora de Fátima, em Casais dos Britos. Marcado para as 13h00, esteve o almoço comemorativo dos 25 anos. Após a refeição, seria feita a entrega de diplomas alusivos à data aos fundadores, colaboradores e amigos, bem como a entrega de lembranças aos elementos que fazem parte da vida do grupo ininterruptamente ao longo destes 25 anos. A tarde terminaria em convívio com um baile “Recordar é Viver”.
No dia 20 de outubro, domingo, dar-se-ia o encerramento da festa de aniversário com uma tarde de folclore. A partir das 15h00, puderam apreciar-se as atuações do grupo anfitrião, do Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja e do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aveiras de Cima. A iniciativa contou com o apoio da Câmara Municipal de Azambuja.
Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja
O Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja foi fundado em 1957 na vila de Azambuja, povoação situada entre a planície lezirenta a Sul (banhada pelo Tejo) e a charneca, a Norte. As modas do Rancho, curtas e cheias de movimento, raça e fulgor típicas do povo ribatejano, estão intimamente relacionadas com as fainas campestres da região (a Borda d’Água): as adiafas (festas de fim de safra), as vindimas e as ceifas. O repertório cantado e bailado é composto por viras, fadinhos, modas de roda, verde-gaios, bailaricos e o típico fandango ribatejano.
RFCCA
Os trajes representados são: traje de festa: campino; traje de trabalho: campino, ceifeira ou outros trabalhadores campesinos; traje domingueiro (sortes, festa): os rapazes usavam-no no dia de inspeção militar e depois de mortalha para o caixão; as mulheres de traje domingueiro correspondente não usam cachené mas um carrapito; traje dos noivos: que data de cerca de 1918.
O Rancho Folclórico Ceifeiras e Campinos de Azambuja tem levado as suas danças e cantares a festivais nos mais variados pontos do país, assim como a festivais além fronteiras.
Fundado a 22 de dezembro de 1975, “Os Tradicionais Rapazes da Grade e Raparigas da Monda” é o rancho que faz parte da Secção Infantil de Folclore, fonte de elementos para o folclore do grupo adulto.
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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos seniores.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aveiras de Cima
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aveiras de Cima, foi fundado em 1 de Abril de 1960 e fez a sua primeira apresentação ao público em Novembro do mesmo ano, apresentando um reportório de características muito próprias, fundamentalmente conseguido a partir de pesquisas e recolha etnográfica efetuada na área geográfica da Vila de Aveiras de Cima.
RFCPAC
Participou nos mais importantes festivais nacionais e internacionais. Gravou o seu 1º disco (LP) em 1983. Em 2000, concluiu novo trabalho discográfico. Realizou digressões à Região Autónoma da Madeira em 1973, França em 1985, Bélgica em 1987, Palma de Maiorca em 1987, 1993 e 2009, Região de Guadalajara em 1995, Açores (Terceira e S. Miguel) em1998
O Rancho Folclórico Infantil da Casa do Povo de Aveiras de Cima nasceu após a integração do Rancho Adulto na Casa do Povo de Aveiras de Cima, em 1978. A criação do Rancho Infantil deveu-se à necessidade de criar uma escola de dança que viesse a proporcionar, por um lado a criação de dançarinos para o Rancho Adulto e, por outro, a forma que a Casa do Povo encontrou para ocupar as crianças e ensinar-lhes o gosto pela dança e pela música. O Rancho Infantil neste momento leva já vários anos dedicados à atividade. Tem participado em vários festivais de folclore infantis, representando a região, Zona de Transição – Ribatejo/Estremadura.
Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso
O Rancho Folclórico Danças e Cantares de Vale do Paraíso é uma associação de natureza etnográfica do concelho de Azambuja.
Rancho Folclórico Os Camponeses do Vale do Brejo
O Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Vale do Brejo, pertence à Freguesia de Aveiras de Cima, concelho de Azambuja. Realizou em 27 de julho de 2019 o seu 41º Festival Nacional de Folclore. Neste encontro de etnografia, que animará a localidade com as danças e cantares típicos de algumas regiões do país, juntar-se-iam ao Rancho “Os Camponeses” de Vale do Brejo, o Rancho Folclórico “Os Camponeses” da Beira Ria – Murtosa, Aveiro, o Rancho Folclórico e Etnográfico da Vila de Pias – Ferreira do Zêzere, o Rancho Folclórico de Alenquer e o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santana – Madeira. O 41º Festival Nacional de Folclore de Vale do Brejo contou com diversos apoios, entre os quais a Junta de Freguesia de Aveiras de Cima e da Câmara Municipal de Azambuja.
RFCVB
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Páginas de grupos etnográficos
- Municípios
No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.