Concurso Internacional de Guitarra Vila Nova de Cerveira
Concurso Internacional de Cordas – Artur Fernandes Fão
O 4º Concurso Internacional de Cordas – Artur Fernandes Fão, de 09 a 12 de Junho de 2022 pretende ser um projeto multifacetado, contribuindo para o gosto pela Música e pela sua prática, proporcionando aos alunos mais jovens oportunidades de divulgação do seu trabalho, incentivando novos talentos musicais e dignificando o sistema educativo e a Música em geral.
Concurso Internacional de Cordas – Artur Fernandes Fão
SPACE FESTIVAL – Festival de Música Experimental e Improvisada
Produção da Associação Cultural Rock’n’Cave, Space Ensemble, com apoio do Município de Caminha, decorre de 26 a 28 de novembro, SPACE FESTIVAL – Festival de Música Experimental e Improvisada. O SPACE Festival pretende explorar novas formas de produzir e divulgar a música experimental e improvisada em Portugal, ao promover o acesso a projetos artísticos consolidados e emergentes fora dos grandes centros urbanos.
SPACE FESTIVAL – Festival de Música Experimental e Improvisada
Courage Club
O Courage Club é um festival de inverno que estreia a 3 e 4 de dezembro de 2021, em Paredes de Coura, concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo.
Nuno Lopes, Samuel Úria, B fachada, Chico da Tina ou Pedro Mafama são alguns dos 24 confirmados para o
Os PVA, Moullinex e Samuel Úria estão entre os 24 nomes confirmados para o Courage Club, festival de Inverno que vai decorrer nos dias 3 e 4 de Dezembro, em Paredes de Coura, revelou esta quinta-feira a organização. A produtora Ritmos anunciou ainda as presenças de B fachada, Chico da Tina, Pedro Mafama, Sensible Soccers, Rita Vian, Tó Trips, Whales, Evols, Gator, The Alligator, Ocenpseia, Paraguaii e Unsafe Space Garden.
Dada Garbeck, Quadra, The Lemon Lovers, Wicked Youth, Nuno Lopes, Maria Callapez, DJ Paços B2B Titus-J, Catarina Silva, Alfaer completam o cartaz da primeira edição do Courage Club.
Os concertos decorrem no Centro Cultural, na Caixa de Música e no Quartel das Artes. No centro da vila é criado um novo espaço, o Courage Club, lugar que acolhe as principais atuações da estreia do festival.
O Festival Vilar de Mouros, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, é o mais antigo Festival de Música da Península Ibérica. Realizou-se pela primeira vez em 1965, com características idênticas a outros eventos minhotos de folclore, tendo ganho alguma projeção nacional na quarta edição, em 1968, com o alargamento do âmbito à música erudita e ao fado. Nesse ano, o fundador do festival, o médico António Barge, teve a “arte” de conseguir juntar num mesmo evento o regime, através da Banda da Guarda Nacional Republicana, e a oposição, com músicos de intervenção como Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira.
O festival de 1968 não passou despercebido à PIDE (polícia política), que recebeu relatórios sobre as canções proibidas cantadas em coro por Zeca Afonso e pelo público, mas teve pouco impacto no país. Insatisfeitos, António Barge e a família decidiram fazer uma paragem para prepararem a realização de um grande festival em 1971, ano do nono centenário da entrega de Vilar de Mouros à Sé de Tui. O festival de 1971 foi considerado o “Woodstock” português, numa alusão ao mítico evento realizado em 1969 nos Estados Unidos, levou a Vilar de Mouros Elton John, Manfred Mann, os principais grupos pop portugueses, Amália Rodrigues, Duo Ouro Negro e novamente a Banda da GNR. Como prova do estrondoso sucesso desta edição foi-lhe atribuído o ano de nascimento do Festival Vilar de Mouros, ainda hoje recordado e transmitido de gerações em gerações.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/11/caminha-concurso-internacional-de-piano.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-11-02 11:16:432022-05-24 22:18:44Caminha e os seus festivais
Estabelecimentos do ensino especializado de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.
A AMFF é uma instituição vocacionada para o ensino artístico da Música, reconhecida pelo Ministério da Educação e com autonomia pedagógica. Apresenta um projeto multifacetado, com oferta de diferentes experiências artísticas, contribuindo para o gosto pela Música e pela sua prática, proporcionando vivências musicais elevadas e culturalmente enriquecedoras, dignificando o sistema educativo, em geral, e o ensino artístico especializado da Música, em particular.
Academia de Música Fernandes Fão
Escola de Música de Riba de Âncora
Lugar de Aldeia Nova, 302
Riba de Âncora
Sediada no Lugar de Aldeia Nova, 302, freguesia de Riba de Âncora, concelho de Caminha, a Escola de Música de Riba de Âncora é uma associação de natureza artística, recreativa e educativa, constituída a 21 de maio de 1998.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/10/caminha-amff.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-10-13 12:33:182021-10-14 10:41:36Caminha e as suas escolas de música
Bandas de Música, História e Atividades no Concelho
Banda de Música da Sociedade Musical Lanhelense
Banda Filarmónica de Caminha
Banda de Música da Sociedade Musical Lanhelense
A Banda Musical de Lanhelas foi fundada a 1 de janeiro de 1850. Está sediada na Rua João Costa Silva, 4910-201 Lanhelas.
Banda de Música da Sociedade Musical Lanhelense
Banda Filarmónica de Caminha
Denominada no início, Banda Típica da Casa do Povo do Vale do Coura, a Banda Filarmónica de Caminha foi fundada em 1978 pela Direcção daquela casa, por sugestão do Maestro António Vitorino de Almeida, utilizando, inicialmente, os instrumentos da extinta Banda de Música da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Foi seu Maestro Miguel de Oliveira, tendo a Banda efetuado a primeira atuação em 24 de fevereiro de 1979. Desde então participou em vários encontros de bandas de música e outros eventos. Em 1979 participou nas filmagens do filme “A Culpa” e efetuou a primeira deslocação a Espanha e repetida em 1993. Em 1983 fez a primeira gravação em cassete e, em 1984, participou nos preparativos para a criação da Federação Portuguesa de Bandas Músicas Civis e, cm 1987, na legalização da referida Federação.
Em 1985, foi extinta a Junta Central das Casas do Povo, baixando assim o suporte financeiro pelo, que, a partir de 1987, a Banda Típica sofreu momentos angustiantes. Como no final de 1992 já não havia possibilidades de continuar, a Banda foi integrada na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, alterando o seu nome para Filarmónica de Caminha.
A partir de 1984/85, devido ao falecimento do Maestro Miguel Oliveira, passou a reger a Banda o Maestro José Pedro Martins Coelho, substituído em 1986 por João Elias Domingues Franco que em 2006 era maestro. Em 1980 foi fundada uma Escola de Música que garante a continuidade da Banda.
Em 27 de junho de 2021, não tinha página no Facebook nem se encontram referências sobre a sua atividade na internet, o que deixa dúvidas sobre se está ativa.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/06/caminha-banda-musical-lanhelense.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-06-26 22:58:482021-06-27 11:35:00Caminha e as suas filarmónicas
Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho
Terra de ricos costumes, Caminha mantém uma das mais antigas tradições do Alto Minho: a etnografia e o folclore. Preservar os usos e costumes dos seus antepassados, associados à vida do campo, aos trajes, aos cantares ou às danças é uma forte aposta da autarquia caminhense.
Minho (Alto Minho)
Distrito: Viana do Castelo
Concelho: Caminha
10 grupos
Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho
Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga
Grupo de Bombos São Gonçalo de Dem
Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora
Grupo Juvenil de Dem
Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão de Vila Praia de Âncora
Rancho Etnográfico de Vila Praia de Âncora
Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar – GARCEA
Rancho Folclórico de Dem
vira a Bombar
Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho
A Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho é um grupo recente dedicado a cultivar, preservar e a ensinar o folclore do Alto Minho.
Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho
Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga
A Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga foi fundada em 1991 e é composta por três freguesias, Arga de S. João, Arga de Baixo e Arga de Cima. Tem mantido, desde a sua fundação, uma atividade intensa e constante. O grupo apresenta no trajar as caraterísticas da sua região, desde o traje de mordoma, que conta com mais de cem anos, até à afamada lavradeira da Serra d’Arga, cujo traje é com certeza o mais representativo do Alto Minho.
Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga
As suas cores são variadas, desde o roxo ou cor de pinhão ao vermelho, azul e verde. O grupo é composto por cerca de 50 elementos de várias faixas etárias. A Associação empenha-se em mostrar e eternizar tudo o que existe de genuíno, tudo aquilo que foi herdado dos seus antepassados, tanto através dos costumes e tradições, como pela simplicidade e a humildade que tão bem caracteriza o povo de Serra d’Arga.
Grupo de Bombos S. Gonçalo de Dem
O Grupo de Bombos S. Gonçalo de Dem conta com dez anos de existência. É formado por doze elementos e atuam em festas, romarias e outros eventos culturais por convite.
Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora
O Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora é uma valência da Sociedade de Instrução e Recreio Ancorense – SIRA e foi fundado em 1988. Desde essa data que tem participado em diversos espetáculos por todo o Minho, Alentejo e, também, na Galiza.
Do seu repertório fazem parte as apelidadas cantigas de erva, as sachadas do milho e “esfolhadas”, cantigas do linho e cantigas do “argaço”, bem como os cantares de Reis e de Janeiras. Entre as várias formas de danças, destacam-se os viras, as tiranas, as gotas e as canas verdes. No trajar destacam-se os trajes de lavradeira de domingueiros, de festa e os fatos de cotio.
Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora
Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão de Vila Praia de Âncora
O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão de Vila Praia de Âncora foi fundado em 1971. Dedica-se às danças e cantares do Alto Minho, com especial destaque para a região da Serra d’Arga. O grupo composto por cerca de 40 elementos, conta com vários discos gravados e possui uma fabulosa coleção de trajes regionais, oferecidos pela Secretaria de Estado e da Cultura.
O grupo apresenta vários tipos de traje, como por exemplo os trajes de Noiva, de Mordoma, de Meia Senhora, de Trabalho, Fato da Erva, de Luxo (vermelho, azul e verde). Do seu repertório fazem parte vira de Roda, vira Marcado, Gota da Serra d’Arga, Gota Antiga, António e rusga, entre outras.
Grupo Juvenil de Dem
Fundado em 1976, o Grupo Juvenil de Dem é composto por cerca de trinta elementos, das mais diferentes faixas etárias. Este grupo de cantares genuínos mantém vivas as tradições dos seus antepassados, através dos cantares e dos trajes (de trabalho e festivos) que usam nas atuações.
Do seu instrumental fazem parte as concertinas, o bombo, o reco-reco, os ferrinhos, a viola, o cavaquinho, as castanholas e a pandeireta.
O Grupo Juvenil de Dem já tem dois discos gravados e atua em romarias, festas de solidariedade e convívios.
Rancho Etnográfico de Vila Praia de Âncora
Fundado em 1976, o Rancho Etnográfico de Vila Praia de Âncora procura ser uma mostra etnográfica das tradições das gentes das terras do Vale do Âncora e da vertente poente da Serra D’Arga. No colorido e na variedade dos seus trajes de trabalho ou de cotio, Domingueiros ou de Festa (traje à Lavradeira, Noivos e Mordomas e Traje de Morgada) e nas voltas do vira, da Gota, da tirana e da Rosinha, o Etnográfico apresenta o Alto Minho Litoral, com nítida influência do folclore da Serra d’Arga.
Desde 1989, é reconhecido como Instituição de Utilidade Pública. Detém, entre vários prémios e condecorações internacionais e nacionais, a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Caminha. Do seu reportório fazem parte os Viras, Gotas, chula, Rosinha, rusga, tirana, bem como músicas e canções do cancioneiro do Alto Minho.
Está sediado no:
Centro Cultural e Social de Vila Praia de Âncora
4910-431 – Vila Praia de Âncora
Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar – GARCEA
O Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar – GARCEA foi fundado em 1984, com o objetivo de mostrar e divulgar os usos e costumes tradicionais da freguesia de Gondar, através dos trajes e das danças. Situa-se na Região Etnográfica do Alto Minho – Vale do Âncora. As danças tradicionais são: Rosinha, Arrastadinha, Gota, Palminhas, vira de Gondar, Viradinho Picado, chula, vira Novo, Dança de Despedida. Os trajes que enverga são: trajes domingueiros – o vermelho, o azul, verde e roxo; e traje de trabalho. As cores vivas dos trajes refletem a alegria e vivacidade do povo da freguesia. Desde a sua fundação, a atividade do rancho tem sido constante. Conta com inúmeras participações em festivais de folclore de Norte a Sul do país e em Espanha.
Grupo Folclórico Lavradeiras de Gondar
Rancho Folclórico de Dem
O Rancho Folclórico de Dem foi fundado em 1950 e está inserido na região etnográfica do Alto Minho. O seu fundador foi o Dr. Alfredo Moreira, com a colaboração do conhecido etnógrafo Pedro Homem de Mello. As rondas, ou rusgas, ao São João de Arga deram aso a que o Dr. Alfredo Moreira e Pedro Homem de Mello decidissem reunir a mocidade da época, fundando o Rancho Folclórico de Dem, o qual se mantém em plena atividade, percorrendo o país de norte a sul e também o estrangeiro.
O rancho é composto por cerca de 60 elementos, entre jovens e adultos. As danças e cantares apresentadas nas atuações em público são as típicas da Serra de Arga, destacando-se a Arrastadinha, o vira Marcado, o vira à Carreira, a Rosinha, a Velha, o Pinheirinho, a chula, a Gota, a cana verde, o malhão e a tirana, entre muitas outras.
A tocata é composta por concertinas, cavaquinhos, bombos, ferrinhos, castanholas, reco-reco, pandeiro e viola baixo.
Quanto aos trajes, o feminino é formado por: traje à lavradeira de Dem, traje de trabalho, traje domingueiro, traje de noiva e traje de mordoma. O traje masculino é formado pelo traje de romaria e pelo traje de trabalho.
vira a Bombar
A vira a Bombar que tem como principal atividade a animação de rua em festas e romarias com o imponente toque dos bombos e o melodioso som das concertinas. A associação tem como objetivos dinamizar ações interculturais que valorizem a cooperação na defesa dos valores musicais tradicionais e promover e apoiar atividades que contribuam para a salvaguarda do património musical.
A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca resulta de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e corrigidos erros de português.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/06/caminha-rancho-folclorico-lavradeiras-de-gondar.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-06-25 13:58:302021-09-28 19:25:17Caminha e o seu folclore
Amândio José Afonso Martins (músico na Banda da GNR, Lisboa)
Anacleto José da Silva (músico na Banda da PSP, Coimbra)
Ana Cristina Fernandes Pereira (elemento da Orquestra Metropolitana de Lisboa)
António Jorge Lages Mourão (músico nas Bandas da Força Aérea e Armada, Lisboa)
António José Rosas Lages (músico na Banda da Força Aérea – Lisboa, elemento do Grupo Metais de Lisboa do Ministério da Cultura e Professor no Conservatório Nacional de Música – Lisboa)
António Nascimento da Rocha Ramalhosa (músico na Banda da Força Aérea)
António da Rocha (músico na Banda da Guarda Fiscal, Lisboa)
Arlete Pereira Oliveira (professora de Acordeão do Ensino Especializado da Música)
Armando Alves Viana (músico nas Bandas do Exército “Infantarias 3 de Viana do Castelo e 6 no Porto”, fazendo parte da Orquestras Sinfónicas da Rádio Difusão Portuguesa “Porto e Lisboa”)
Arthur Martins Pereira (músico na Banda do Exército “Infantaria 3” – Viana do Castelo)
Artur Fão (pedagogo, 1894-1963)
Cândido José Vasconcelos (músico na Banda da PSP, Porto)
Carlos Lameira de Carvalho (professor de Educação Musical – Viana do Castelo)
César Magalhães (pianista, compositor)
Cesário Lagido (músico)
Emília Fernandes Fão (violinista na Orquestra do Teatro de São Carlos, Lisboa, e professora)
Estefânio Ramalhosa Cunha (professor de Música)
Filipe Ramalhosa Cunha (Maestro em Barcelos e Professor em Braga);
Francisco Emílio Fontainha Presa (maestro do Orfeão de Vila Praia de Âncora)
Francisco Fernandes Fão (músico na Banda do Exército “Infantaria 16” – Évora)
Jaime Alvarez (professor do Ensino Especializado de Música)
Jerónimo Maria Lages (músico na Banda do Exército “Infantaria 3” – Viana do Castelo)
João da Costa e Silva (músico condecorado pela Câmara Municipal de Caminha e pelo Ministério da Cultura)
Joaquim Fernandes Fão (maestro da Banda da GNR)
Joaquim António Lages Mourão (músico n Banda do Exército “Infantaria 6” – Porto)
José Fernandes Fão (músico da Banda da GNR)
José João Fernandes Pereira (elemento da Orquestra Metropolitana de Lisboa)
José Joaquim de Araújo Pereira (maestro da Banda da Armada – Lisboa, condecorado pela Câmara Municipal de Caminha)
José Joaquim Gomes Lomba (músico de várias Bandas do Exército, desde Viana do Castelo até Tavira, condecorado “a título póstumo” pela Câmara Municipal de Caminha)
José Maria de Castro Fernandes (músico da Banda da Força Aérea)
José Paulo Ribeira (professor de Piano no Ensino Especializado de música)
José Rocha da Silva (músico da Banda do Exército – Coimbra)
Manuel de Jesus Vieira da Silva (músico na Banda da PSP – Coimbra)
Manuel João Varanda Covelo (músico na Banda do Exército “Infantaria 6” – Porto)
Márcio Daniel Fernandes Pereira (músico na Banda da Armada – Lisboa)
Marco André Fernandes Pereira (elemento da Orquestra Metropolitana – Lisboa e já fez parte da Orquestra Rainha Sofia – Espanha)
Non Talkers (banda)
Maria Helena Taxa da Silva Araújo (cantora lírica, professora, condecorada pela Câmara Municipal de Caminha e Academia de Música Fernandes Fão – Vila Praia de Âncora)
Paulo Alexandre Dias Franco (professor de Educação Musical – Monção)
Quim Barreiros (cantor, 1947)
Teófilo de Jesus da Cruz Lages (músico na Banda da Força Aérea – Lisboa)
Vítor Hugo Dias Franco (músico na Banda da Armada, fez parte de Orquestras Sinfónicas do Ministério da Cultura e dos Conservatórios de Música)
Fonte: João Franco (exceto Artur Fão, Cesário Lagido, João Lourenço Rebelo, Quim Barreiros)
César Magalhães
Licenciado, com Distinção e Mérito, e Mestre em Ciências Musicais, pela Universidade Nova de Lisboa, onde posteriormente lecionou Filosofia da Música, sob a assistência da pianista Manuela Toscano. Realizou na mesma faculdade a sua segunda licenciatura, em Filosofia, focando os seus estudos como pianista e investigador na obra de piano tardia de Franz Liszt.
Como dramaturgo-compositor, destacam-se as obras publicadas de O Rei de Cristal (2007), A Pítia (2011), ambas vencedoras do Prémio Miguel Rovisco no seu respetivo ano; o cancioneiro do Concelho de Caminha (2017), para dois solistas, coro e pequena orquestra, dirigido por Liliana Quesado; a ópera Madalena Morreu no Mar (2019), estreada pela soprano Daniela Matos; o ciclo de fados Arrependo-me, estreado por Fernando Santos Kristall no programa Cá por Casa (RTP) e posteriormente também gravado por Nemanya Sekiz.
As canções País Cansado e Figura de Cera inserem-se num ciclo de canções de intervenção, relacionado com o momento crítico atual que o país está a viver. A primeira retrata um Portugal em espera, perdido entre o cansaço e a esperança, em período de confinamento; a segunda será inserida no Dia de Luto Pelas Vítimas de Violência Doméstica, um fenómeno crescente no último ano, em contexto de pandemia e confinamento.
Non Talkers
Non Talkers é uma banda de Caminha. Saltam das raízes dos Brantner que em 2014 gravaram o primeiro disco. O EP “Pendulum of time” foi produzido pelo Hugo Danin e gravado por João Bessa.
Um disco que respira pop, polvilhado por algumas melodias folk. Sustentado por guitarras mais acústicas, vive muito dos contrastes das vozes masculina e feminina do casal que dá corpo aos Non Talkers.
Non Talkers
Quim Barreiros
Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros, mais conhecido por Quim Barreiros, (Vila Praia de Âncora, 19 de junho de 1947), é um cantor popular português que toca acordeão. É conhecido pelas suas letras de duplo sentido. É também, desde há décadas, um dos músicos mais bem-sucedidos em termos de popularidade junto do público português e a face mais conhecida da secção brejeira da chamada “música pimba”. Aos 9 anos, já tocava bateria no conjunto de seu pai (Conjunto Alegria). O seu primeiro disco foi lançado em 1971, com o famoso guitarrista Jorge Fontes, quando apenas tocava acordeão e folclore minhoto.
Desde inícios da década de 1990, a presença de Quim Barreiros em festividades académicas (Queima das fitas, Semana Académica, Receção aos caloiros) é extensa e intensa. A sua fama estendeu-se ao Brasil e à Galiza, e já atuou em numerosos países onde existem comunidades de portugueses (Canadá, EUA, Venezuela, Brasil, África do Sul, França, Alemanha, Luxemburgo, Espanha, Inglaterra, Suíça).
Algumas das suas músicas mais conhecidas são “A Garagem da Vizinha” (regravação da música da dupla brasileira Sandro & Gustavo), lançada em 2000, “A Cabritinha”, lançada em 2004, ou “Bacalhau à Portuguesa”, lançada em 1986. A sua discografia, sobretudo a inicial, conta também com diversos álbuns compostos essencialmente por faixas instrumentais de acordeão e desgarradas. Em 2007 lançou o álbum Use Álcool, no qual existe uma faixa (“O Meu Netinho”) em que canta para seu neto, abrindo ao público uma janela para um lado seu mais afetivo e sentimental, raramente visto no artista, dado que as suas músicas de estilo brejeiro são as que fazem maior sucesso.
Artur Fernandes Fão nasceu em Gontinhães, freguesia de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha, a 27 de abril de 1894. Matriculou-se no Conservatório de Lisboa, onde foi um aluno distinto e dirigiu por várias vezes a orquestra na execução de obras suas. Terminou o curso superior de violino, em 1917, e o curso superior de Contraponto, Fuga e Composição em 1919, ambos com distinção. Tomou parte como 1º violino nas orquestras sinfónicas e da ópera. Em julho de 1920, após brilhante concurso de provas públicas, foi nomeado Diretor da Banda da Armada.
Escreveu várias obras para canto, com acompanhamento de orquestra e piano, tendo algumas delas sido executadas pelas orquestras sinfónicas de David de Sousa e Pedro Blanch. Dedicou-se a obras de didática musical, publicando um valioso trabalho intitulado «Teoria Musical», que foi aprovado por despacho superior, quer no Conservatório (Secção de Música), quer nos Ministérios da Guerra e da Marinha.
Em 1921, atendendo ao valor das suas obras, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de S. Tiago da Espada. Recebeu, a 30 de janeiro de 1939, o grau de Oficial da Ordem Militar de Avis. Acompanhou o Presidente da República António José de Almeida, em 1922, ao Rio de Janeiro, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, tendo ali realizado concertos que foram muito aplaudidos. Artur Fão tem uma rua com o seu nome em Vila Praia de Âncora (GPS: 41.812780, -8.854836).
Cesário Lagido
Cesário Lagido foi um músico ancorense (freguesia de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha). Mereceu uma homenagem no dia em que se completaram 100 anos do seu nascimento, com o descerrar de uma lápide na casa onde morou, na Rua do Sol Posto, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores no seu jazigo e uma missa na Igreja Paroquial. A iniciativa pertenceu ao Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora (CSCVPA), sob impulso do associado João Franco, a que se associaram a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Antes de ser descerrada a placa perante alguns familiares daquele que formou centenas de músicos nos concelhos de Caminha e Viana do Castelo, e de outros assistentes ao ato, José Luís Presa, presidente do CSCVPA, teve algumas palavras de admiração pelo antigo músico ancorense que “da janela da sua casa onde viveu durante quase sete décadas depois de ter casado, via todas as manhãs o movimento” desta rua central de Vila Praia de Âncora, onde também ensinou música.
Cesário Lagido, músico e pedagogo
José Luís Presa considerou acertada a associação das duas autarquias a esta ato e teve palavras de agradecimento dirigidas “ao senhor João Franco, um dos impulsionadores desta justa homenagem”. O presidente do CSCVPA destacou ainda a presença de familiares do Cesário Lagido, em particular os seus filhos Manuel Guilherme e Olinda, os quais tiveram também oportunidade de dar o seu testemunho neste ato de gratidão.
“Eu, a minha irmã e minha família sentimo-nos muito honrados com esta iniciativa” levada a cabo pelas três instituições, embora lhe parecesse mais adequado assinalar as pessoas que as representaram naquele momento, Carlos Castro, Miguel Alves e José Luís Presa, particularizando ainda o contributo de João Franco, “uma pessoa com grande amizade a meu pai e admirador da sua obra”.
Manuel Guilherme destacou “a grande humildade e simplicidade” do homenageado, um marceneiro de profissão, mas que dedicou toda a sua vida à música e ao ensino (“e à causa social”), como sucedeu durante muito antes na Escola de Música da Banda de Lanhelas, associação que realizou um vídeo dirigido a esta efeméride, refira-se.
Referiu ainda a quantidade de mensagens de apreço recebidas pela família por motivo desta homenagem, pela admiração do seu talento musical e forma de vida.
Vivência cívica e dedicação à cultura foram duas das referências de Miguel Alves, presidente do Município caminhense, ao falar do homenageado que formou centenas de jovens do nosso concelho na arte da música.
Mestre e executante, “partilhou sempre diversos instrumentos”, participando em diversas orquestras e bandas, mas a sua vocação para o ensino da música acabou por ser o seu ponto mais destacado da sua vida ímpar, vincou o autarca.
Fonte: Caminha 2000
Emília Fernandes Fão, Caminha
Francisco Dihego Fernandes Fão, Caminha
José Fernandes Fão, Caminha
A Academia de Música Fernandes Fão, fundada a 15 de outubro de 1988 perpetua com o seu nome a distinta família de músicos da freguesia de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha e distrito de Viana do Castelo. A 23 de janeiro de 2023 foram inauguradas as novas instalações da Academia. (João Elias Domingues Franco)
Família Fernandes Fão
A família Fernandes Fão é sobejamente conhecida em Vila Praia de Âncora. No entanto, foi a sua forte ligação à Música, no início do século XX, que determinou a escolha, pelos fundadores, do nome Fernandes Fão para a Academia de Música, como homenagem a tão distintos artistas que prestigiaram a terra à qual estavam ligados.
Emília, Joaquim e Arthur, filhos de Constantino Fernandes Fão, grande amante da música, e de mãe italiana, foram, de entre todos os irmãos, aqueles que, no campo musical, mais se destacaram nesta família, tendo-se notabilizado como músicos de projeção nacional e internacional.
A primeira obteve, com distinção, os cursos de piano, harmonia e violino no Conservatório de Música de Lisboa e era uma artista de rara sensibilidade.
Joaquim, nascido em 1878, na Argentina, teve uma carreira fulgurante, marcada pela regência e reorganização da Banda da GNR, como compositor, primeiro violino em todas as orquestras a que pertenceu e como solista na orquestra Blanch.
Arthur nasceu já em Vila Praia de Âncora, no ano de 1894. Obteve os cursos superiores de violino, contraponto, fuga e composição, com distinção, no Conservatório de Música (Lisboa), onde regeu a orquestra em composições de sua autoria. Foi primeiro violino nas orquestras de ópera e sinfónica, e compôs várias obras de canto, bem como uma de Teoria Musical, seguida nos Conservatórios de Música e nos Ministérios da Guerra e Marinha. Foi nomeado regente da Banda da Armada em 1920, sendo de referir que foi o maestro mais novo a iniciar funções em todo o historial desta Banda, permanecendo lá até 1956.
No início dos anos 90, Maria Filomena Fernandes Fão Rodrigues doou à Academia de Música Fernandes Fão (AMFF) o espólio da família, referente aos tios Emília, Joaquim e Arthur.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/caminha-olga-amaro-piano-ft-lara-martins.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:28:032023-03-11 20:52:27Caminha e os seus músicos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Misericórdia de Caminha
[ de Santa Rita ]
Igreja da Misericórdia de Caminha
A Igreja da Misericórdia de Caminha é um edifício de arquitetura religiosa renascentista, de planta retangular composta por nave e Capela-mor, mais estreita, com frontispício terminado em frontão, rasgado por portal ricamente esculpido em alfiz. Foi redecorada interiormente no séc. XVIII com talha dourada em estilo Barroco e Rococó, possuindo tetos de madeira em caixotões, coro-alto de planta em U, várias capelas confrontantes e púlpito no lado do Evangelho. Anexa ConsistórioBarroco de planta em L e de 2 pisos, com frontaria rasgada por portal de verga reta encimada por janela de sacada, de vão retangular e cornija reta, enquadrada por brasão real e insígnia da Misericórdia, e “loggia” desenvolvida na fachada lateral NO. Igreja da Misericórdia apresenta nave e Capela-mor volumetricamente pouco distintas em altura, com portal axial renascentista com os bustos de São Cosme e São Damião e edícula superior também ricamente lavrada albergando uma Mater Omnium. No interior predomina o estilo Barroco, com retábulos colaterais e o mor de Estilo Nacional, tendo este último belíssimo frontal de altar esculpido, representando ao centro “Visitação”, e teto da Capela-mor com caixotões pintados, com decoração simbólica de Iconografia mariana, emoldurados a talha policroma. O coro alto apresenta-se como um conjunto de grande qualidade estética pelo trabalho de talha, demonstrando grande riqueza e detalhe, e ainda pelo cadeiral dos mesários e o órgão de 3 castelos sobre mísulas com carrancas. A “loggia” desenvolvida lateralmente, também renascentista, apresenta arcada no 1º piso e varanda alpendrada no 2º, possuindo no pavimento tampas sepulcrais epigrafadas. Na sacristia, forrada a azulejos barrocos de padrão tipo tapete, encontram-se peças de arte sacra de alguma qualidade artística, particularmente as imagens de Santa Margarida de Antioquia e da Senhora da Agonia. O salão do piso superior do Consistório apresenta teto em masseira, de madeira, com decoração central em motivo fitomórfico, pintado de branco, tal como os restantes travejamentos, entalhados, transversais e da orla. A fachada principal apresenta brasão real e pedras de armas da Misericórdia. A porta que estabelecia a ligação da sacristia com as instalações do antigo Hospital encontra-se entaipada. A Bandeira de 1583, com a representação da Mater Omnium, já desaparecida, foi feita seguindo o modelo estabelecido pela de Ponte de Lima.
Fonte: Monumentos
Possui órgão histórico de um teclado manual e 16 meios registos [ I; (8+8) ] construído por José António de Souza, em 1775, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2014, opus 64. O restauro foi co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte, o Novo Norte ON2, no âmbito do QREN 2007-2013.
O concerto inaugural do órgão restaurado ocorreu a 06 de dezembro de 2014, com a atuação de Filipe Veríssimo ao órgão, e Maria João Matos, soprano.
Órgão, lado do Evangelho
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Perspetiva lateral
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Montra
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Trombetas em chamada
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Igreja do Convento de Santo António
Igreja de Santo António
A Igreja do Convento de Santo António é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista e Rococó. Do antigo convento franciscano capucho subsiste a igreja e uma pequena ala conventual, no lado direito, a primeira de planta maneirista, com nave única, para onde abrem três capelas, duas intercomunicantes, com Capela-mor mais estreita e sacristia desenvolvida no lado direito, possuindo coberturas internas diferenciadas em falsas abóbadas de berço, assentes em cornija de cantaria, iluminada unilateralmente, por quatro janelas retilíneas que se rasgam na fachada lateral esquerda e pelas janelas da fachada principal. As fachadas têm cunhais apilastrados, os da principal com silhares almofadados. A fachada principal apresenta remate em empena contracurva, interrompida e com fragmentos de cornija; ao centro galilé em arco abatido, tendo no interior o portal axial e as portas da portaria e da Capela do Senhor dos Passos, encimada pelo janelão do coro-alto, ladeado por dois nichos com imaginária, ambos com molduras recortadas, encimados por óculo lobulado. No lado direito, está campanário de dois registos separados por friso e cornija, o inferior com janelas retilíneas e o superior com uma sineira em arco de volta perfeita e remate simples em friso, cornija e pináculos. O interior tem pavimento em taburnos de madeira com réguas de cantaria e coro alto em arco abatido, assente em pilares toscanos, com guarda torneada, possuindo tribuna lateral, no lado da Epístola, assente em pequena mísula, com órgão Barroco, com castelo central e nichos laterais, rematado por espaldar recortado. No mesmo lado, o púlpito setecentista, quadrangular, com guarda vazada torneada e acesso por porta em arco de volta perfeita. As capelas laterais, bastante profundas, possuem arcos de volta perfeita, com coberturas em abóbadas de berço de cantaria, duas delas intercomunicantes, tendo, nos pilares, os confessionários, possuindo, retábulos de talha dourada rococós. O arco triunfal de volta perfeita, assenta em pilastras toscanas, ladeado por nichos de volta perfeita, de acesso à Capela-mor, com supedâneo de cantaria, com degraus centrais, onde surge retábulo-mor de cimento, revivalista, neo-Rococó. O claustro tinha cinco arcadas no piso inferior e seria arquitravado no superior, com celas nas três alas do piso superior.
Como acontecia em muitos conventos, a Igreja do Convento de Santo António tem o seu órgão histórico, tendo os tubos sido retirados.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/caminha-misericordia-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:22:572021-06-22 15:00:46Caminha e os seus órgãos de tubos
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