Filarmónicas de Cantanhede
Bandas de Música, História e Atividades no Concelho
- Associação Musical da Pocariça
- Filarmónica de Covões
- Filarmónica Marialva de Cantanhede
- Phylarmonica Ançanense
Associação Musical da Pocariça
A Associação Musical de Pocariça foi constituída em 1914 com a designação de Associação Musical Recreativa da Pocariça. Nasceu de um Grupo Musical ou Tuna, de instrumentos de cordas, denominado, Grupo ou Sociedade Dramática Pocaricense 14 de julho, provindo esta de um Grupo anteriormente chamado Recreio Artístico.
Começaram por ser utilizados alguns instrumentos da anterior Tuna que foram oferecidos, e, como seriam necessários muitos mais instrumentos, Francisco Ribeiro Fonseca pôs à disposição, a título de empréstimo, sem juros, todo o dinheiro para a sua compra. Assim teve início a Escola de Música que ainda hoje é o suporte da Banda. A sua estreia na Pocariça em 1 de janeiro de 1915, saindo para a Rua em cumprimentos aos seus Benfeitores e à Terra.
Por alvará do Governo Civil de Coimbra de 2 de março de 1937, foram aprovados os seus primeiros Estatutos, passando a Associação a designar-se Associação Musical da Pocariça. Na sua história destaca-se o 1º Prémio nas Festas da Rainha Santa de Coimbra em 1932, e a participação nas Festas de S. João no Porto em 1935, cujo êxito motivou o Presidente da Câmara da Invicta a deslocar-se à Pocariça para condecorar a Banda com a Medalha da Cidade. Em 2007, nos “Concertos Museu da Água de Coimbra, promovido por iniciativa das “Águas de Coimbra EM” e “Orquestra Clássica de Coimbra”, entre 10 Bandas do Distrito de Coimbra, selecionadas pela organização, conquistou o 1º Prémio – Grande Prémio “Museu da Água de Coimbra 2007”. Foi agraciada com a Medalha de Prata do concelho de Cantanhede em 1990. É fundadora da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra, tendo participado nos seus seis Encontros Distritais.
Associação Musical da Pocariça
A direção artística encontra-se a cargo do Maestro António Brito. Evoca-se o ilustre pocaricense António de Lima Fragoso, compositor, “Um génio feito saudade”, como motivo de exemplo e de entusiasmo para a nossa Juventude que encontra na Música e na sua Banda um grande veículo de inspiração e cultura.
Morada:
Rua José Lopes Figueiredo, n.º 30
3060-503 Pocariça
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Filarmónica de Covões
A Sociedade Filarmónica de Covões foi fundada em 1868 por Manuel Francisco Miraldo e outros, mantendo uma atividade interrupta. A regência está confiada desde há anos a Fausto Moreira que desde os 19 anos assume a direção artística. Tem agregado a si uma Escola de Música de ensino gratuito, com cerca de meia centena de alunos, e uma Orquestra Juvenil. Todos os anos, e como prémio do seu aproveitamento, jovens músicos são encaminhados para os Conservatórios de Coimbra e Aveiro.
Em 13 de junho de 1993, aquando dos seus 125 anos, como forma de homenagear todos os músicos amadores, foi erguido no Largo de Santo António o Monumento ao Músico, cuja simbologia retrata um velho executante de saxofone que tem a sua frente uma criança a segurar-lhe a partitura. É de salientar a preservação dos ofícios fúnebres tocados por instrumentos de sopro e cantados em latim pelos executantes da Filarmónica que, a par das marchas fúnebres, constituem um espólio impar e valiosíssimo em termos de património cultural, que tem merecido a atenção de inúmeros etnomusicólogos do país e do estrangeiro.
Filarmónica de Covões
Morada:
Rua do Cemitério, 220
3060-284 COVÕES
Associação Filarmónica Marialva de Cantanhede (f. 2017)
A Banda Filarmónica Marialva de Cantanhede foi apresentada pela primeira vez em público, em Cantanhede, no dia 21 de setembro de 2017, dia de São Mateus e Patrono eleito da Associação. É das bandas filarmónicas mais jovens de Portugal.
O projeto lançado pelo Capitão Santos, no 18 maio de 2017, tem implementado um dinâmico plano de atividades que assume como principal objetivo reforçar o papel associativo no contexto social, cultural e musical do Concelho de Cantanhede.
A Banda Filarmónica Marialva de Cantanhede já conta com inúmeras participações de norte a sul do país e uma em Espanha.
Atualmente a Associação conta com as seguintes valências: Banda Filarmónica Marialva de Cantanhede, Escola de Música (Pólo em Cantanhede e Pólo em Cordinhã), Marialva BrassBand e Marialva Royal Sax Quartet.
Phylarmonica Ançanense (f. 1879)
A Phylarmonica Ançanense foi fundada em 24 de setembro de 1879 por iniciativa de um grupo de trabalhadores com profissões diversificadas ligadas à terra, apoiados por José de Gouveia de Lucena Beltrão, abastado e influente proprietário de Ançã. A estreia da Phylarmonica Ançanense ocorreu a 1 de outubro de 1879, poucos dias depois da data de registo da escritura de constituição, sob a batuta de Zacharias José da Cruz, mestre de filarmónica, natural de Lisboa, mas os estatutos só viriam a ser aprovados a 5 de fevereiro de 1884, por alvará do Governo Civil de Coimbra.
Phylarmonica Ançanense (f. 1879)
A Phylarmonica Ançanense é associada e membro fundador da Federação de Filarmónicas do Distrito de Coimbra e da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio. É também filiada no INATEL, desde 1995. Em 1998 foi reconhecida Pessoa Coletiva de Utilidade Pública.
Phylarmonica Ançanense (f. 1879)
Morada:
Terreiro do Paço
3060-057 ANÇÃ
FOI NOTÍCIA
Em 2017, o portal da Câmara Municipal de Cantanhede deu notícia do Triunvirato Filarmónico, concerto que teria lugar no Pavilhão Multiusos de Febres, no dia 14 de outubro. Tratava-se da primeira edição de um evento pioneiro no Concelho, traduzido na atuação conjunta da Phylarmonica Ançanense, da Filarmónica de Covões e da Associação Musical da Pocariça.
Estariam em palco mais de 130 músicos das três bandas centenárias do concelho de Cantanhede, constituindo uma formação alargada dos vários naipes de instrumentos que interpretará o mesmo repertório sob a direção partilhada dos respetivos maestros.
O Triunvirato Filarmónico resulta do desafio lançado pela Câmara Municipal às instituições às instituições que desde há mais de um século têm sido responsáveis pela formação de sucessivas gerações de jovens instrumentistas e que têm desenvolvido assinalável atividade no campo da música. O objetivo deste singular intercâmbio artístico é promover e divulgar a dinâmica associativa do concelho neste domínio, tirando partido da solícita disponibilidade das três bandas filarmónicas em cooperarem na afirmação dos bens e valores da cultura que lhes são comuns.
O programa do espetáculo contemplou a interpretação de composições orquestrais de vários compositores entre as quais, a encerrar, o Hino de Cantanhede, da autoria do Capitão Amílcar Morais e letra de Maria de Lurdes Alves dos Santos.
A atuação conjunta da Phylarmonica Ançanense, da Filarmónica de Covões e da Associação Musical da Pocariça deu sequência ao encontro de bandas que tem vindo a realizar-se desde há vários anos, promovido pela Câmara Municipal.