Tag Archive for: música em Castelo Branco

Auditórios de Castelo Branco

Salas de espetáculo do Concelho

Cine-Teatro Avenida

O Cine-Teatro Avenida fica situado no centro da cidade de Castelo Branco, enquadrado pela Devesa, num terreno com a superfície de 2.050 metros quadrados.

Projetado pelos arquitetos Raul César Caldeira e Albertino Crujeiro Galvăo Roxo, foi concebido no Estilo Moderno e é um exemplar característico da evolução da Arquitetura, operada no século XX, com o emprego de novos materiais de construção. A construção foi iniciada em Abril de 1950 e ficou concluída em Setembro de 1954. Sendo inaugurado no dia 2 de Outubro de 1954, às 22 horas, com a representação das peças Premio Nobel e Ceia dos Cardeais, pela Companhia do Teatro Nacional de D. Maria II, de Lisboa, da qual faziam parte a famosa atriz Amélia Rey Colaço e os apreciados atores, naturais do Concelho de Castelo Branco, Robles Monteiro e Raul de Carvalho. A seguir ao espetáculo houve um animado baile abrilhantado pela Orquestra Copacabana.

Quarenta e seis anos depois, após um violento incêndio e um processo de recuperação, o Cine-Teatro Avenida renasceu, diferente e moderno, mas mantendo alguns elementos originais. O Município de Castelo Branco é o proprietário e a gestão é garantida pela ALBIGEC, EM. SA, uma empresa do universo municipal.

O grande auditório tem uma lotação de 700 lugares, 400 lugares na plateia, 272 no balcão e 7 camarotes com uma lotação de 28 lugares. Na plateia há 5 lugares para pessoas com mobilidade reduzida. Para além do grande auditório, há uma sala de exposições, a Sala da Nora, e um pequeno auditório com lotação para 150 pessoas. Após períodos com programação mais ocasional, desde Outubro de 2009 que garante semanalmente oferta cultural nas mais diversas áreas artísticas, nomeadamente na Música, Dança, Teatro e Pluridisciplinares. Dotado desde a sua recuperação de duas máquinas de projecção 35mm, também assegura programação de Cinema, nos últimos 10 anos, já com sistema digital. Até à atualidade foram realizados milhares de espectáculos e sessões de cinema, com artistas e filmes nacionais e internacionais, procurando estabelecer-se como um equipamento cultural de referência na região.

Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Fonte: RTCP

Cine-Teatro Avenida, Castelo Branco

Cine-Teatro Avenida

Agrupamentos Musicais de Castelo Branco

História e atividade no Concelho

Orquestra Sinfónica da ESART

A Orquestra Sinfónica da ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas -, em Castelo Branco, é um projeto alicerçado no contexto dos Cursos Superiores de Música (Instrumento) da ESART e tem merecido o apreço e reconhecimento do público um pouco por todo o país e pela Europa. Criada, inicialmente, para proporcionar aos alunos de Instrumento experiência orquestral, a Orquestra ESART espelha, neste momento, a elevada qualidade praticada nos cursos de música do Politécnico de Castelo Branco e é uma referência para maestros portugueses e estrangeiros na formação de jovens instrumentistas em Portugal. A comissão artística da Orquestra ESART é constituída pelos professores Augusto Trindade, Carlos Alves e Ilídio Massacote.

Orquestra Sinfónica da ESART

Orquestra Sinfónica da ESART

Sinfonietta de Castelo Branco

A Sinfonietta de Castelo Branco é uma orquestra de carácter semiprofissional sediada na cidade de Castelo Branco, Portugal, fundada em 2022. Integra músicos profissionais e alunos da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) e do Conservatório Regional, num total de 35 elementos. O maestro Bruno Cândido é o mentor do projeto que teve o acolhimento e apoio da Câmara albicastrense. A Orquestra tem uma atividade regular e uma programação própria. Tem por objetivos fazer ciclos de música nas freguesias, promover um concurso nacional de jovens instrumentistas, bem como concertos de família.

A Sinfonietta surge como resultado de um trabalho que já vinha sendo feito pela Orquestra de Jovens de Castelo Branco, ligada ao Conservatório Regional.

Sinfonietta de Castelo Branco

Sinfonietta de Castelo Branco

Museus de Castelo Branco

Música em espaços museológicos e exposições

Instrumenteca

No dia 1 de novembro, o músico e compositor César Viana publica na sua rede social que no dia 9 tem “a suprema felicidade de inaugurar – devido ao extraordinário apoio da Junta de Freguesia e do seu presidente – a Instrumenteca de Castelo Branco”, onde de futuro passarão a estar praticamente todos os seus instrumentos musicais. “Esta é uma exposição inaugural temporária, enquanto não terminam as obras do espaço definitivo, mesmo ao lado.

O tema da primeira exposição são os instrumentos dos múltiplos espaços geográficos percorridos por Luís de Camões ao longo da sua vida, agora que se comemoram os 500 anos do seu nascimento.

Instrumenteca, Caminhos de Camões

Instrumenteca, Caminhos de Camões

Um pretexto para ver e conhecer instrumentos de música renascentista, tradicional portuguesa, de música árabe, indiana, chinesa, indonésia, moçambicana…” na Casa do Arco do Bispo, no centro histórico de Castelo Branco.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Coros de Castelo Branco

Agrupamentos vocais no Concelho

Inmezzo

InMezzo é um coro em 2016, funcionando como o coro Juvenil do Orfeão de Castelo Branco, dirigido pelo maestro Rui Barata. Em 2018, o InMezzo tornou-se um coro semiautónomo, não dependente de um maestro mas ligado ao Orfeão de Castelo Branco. O coro é agora orientado pelas coordenadoras Cristina Dantas e Maria Inês Pires e conta com cerca de 20 membros.

Correio eletrónico: inmezzo.orfeao@gmail.com

Inmezzo, coro, de Castelo Branco

Inmezzo, coro, de Castelo Branco

Orfeão de Castelo Branco

Fundado em 1957, o Orfeão de Castelo Branco é um relevante agrupamento vocal da cidade e do distrito. Embaixador artístico da cidade, leva o seu vasto reportório a muitos locais no país e estrangeiro. A 22 de junho de 2021, celebrou o 64º aniversário. Tal como no ano anterior, por motivos de pandemia, não contou com algumas das celebrações que estavam previstas, nomeadamente o grande concerto de aniversário. A 26 de junho, na Concatedral de Castelo Branco, foi celebrada Missa recordando os Orfeonistas falecidos. Participou no Festival Cantar em Liberdade Coros de Portugal Rota do Associativismo, em 2022; nos Concertos de Outono em Seia, em 2019; na Feira Intercultural de Penamacor em 2018; na Ilha do Faial (Açores). Cantou com a Banda da Força Aérea, Orfeão Inmezzo e Luísa Sobral, entre muitos outros. Atuou em galas solidárias e concertos de Natal.

Orfeão de Castelo Branco

Orfeão de Castelo Branco

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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EXTINTOS

New Wave Chorus

O New Wave Chorus foi um coro fundado em janeiro de 2015 e dirigido por Armanda Patrício até janeiro de 2016. Participou

  • no IX Concerto de Primavera da Orquestra de Sopros da Covilhã, a convite do maestro Luís Clemente;
  • no intercâmbio coral com o Vox Soul de S. Domingos de Rana (concertos em Castelo Branco e Cascais);
  • no Encontro de Coros Juvenis Albicastrenses;
  • no concerto de encerramento do 10.º aniversário da Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco;
  • no concerto em Moura (Alentejo) a convite do Grupo Coral e Etnográfico Ateneu Mourense;
    Concerto comemorativo do Dia Mundial da Criança, no Parque da Cidade, a convite da Câmara Municipal de Castelo Branco;
  • na abertura da exposição “Imagens de Fé”, organizada pela diocese de Portalegre e Castelo Branco;
  • em concertos diversos (no Cineteatro Avenida, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, em Alcains);
  • espetáculos organizados pelas escolas locais.
New Wave Chorus, de Castelo Branco

New Wave Chorus, de Castelo Branco

Festivais em Castelo Branco

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música e dança no Concelho

Festival Internacional de Clarinete de Castelo Branco

Sob a direção artística de Carlos Alves, o Festival Internacional de Clarinete de Castelo Branco (4ª edição em 2024) tem como objetivo reunir clarinetistas de diferentes países e culturas para compartilhar experiências musicais únicas, aprimorar habilidades e celebrar a música. Durante os dias do festival, há uma variedade de atividades que incluem classes de aperfeiçoamento com renomados clarinetistas internacionais e nacionais, onde os alunos terão a oportunidade de receber orientação e conselhos personalizados para aprimorar a sua técnica e expressão musical.

Festival Internacional de Clarinete de Castelo Branco

Festival Internacional de Clarinete de Castelo Branco

Castelo Branco, com o seu rico património histórico e cultural, oferece o cenário perfeito para o festival. Os participantes têm a oportunidade de explorar a cidade, desfrutar da gastronomia local e descobrir as belezas naturais durante o tempo livre entre as atividades do festival.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Encontro de cantadores de Viradas e Saias

O I Encontro de cantadores de Viradas e Saias de Castelo Branco foi agendado para 4 de dezembro de 2021, no Teatro Avenida em Castelo Branco.

Encontro de Cantadores de Viradas e Saias

Encontro de cantadores de Viradas e Saias

FESTINS – Festival do Associativismo de Alcains

Facebook: www.facebook.com/Alzine.alcains

O FESTINS – Festival do Associativismo de Alcains é o evento que marca a ALZINE e leva o nome da região a todo o país sendo já uma referência cultural. Ao longo destas 10 edições, o FESTINS apostou sempre em bons nomes e uma oferta musical eclética, mas com bom gosto dentro do panorama nacional.

A ALZINE procura implantar o festival e conferir-lhe uma característica mais que regional. Pretende que o nome e o evento FESTINS cimente a sua posição dentro da oferta que são os inúmeros festivais de verão realizados no país. A assunção e reconhecimento de uma iniciativa que se iniciou em 2007, bem como o devido reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo das nove primeiras edições leva a ambicionar novos caminhos. Leva a que o FESTINS se assuma como um evento de referência no interior do País.

FESTINS – Festival do Associativismo de Alcains

FESTINS – Festival do Associativismo de Alcains

Festival de Guitarra de Castelo Branco

O Festival de Guitarra de Castelo Branco contava 3 edições em 2015, tendo a 4ª edição sido agenda para fevereiro de 2016.

Facebook: www.facebook.com/guitarfestival.cb

Festival de Guitarra de Castelo Branco

Festival de Guitarra de Castelo Branco

Escolas de Música em Castelo Branco

Estabelecimentos do ensino de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.

Academia de Música Prof António Folgado Bernardo

Rua de Santiago, 45
6000-179 Castelo Branco
Tel. (+00 351) 965 640 304

Belgais Center for Arts

Escola Dramática da Música e das outras artes
Quinta dos Belgais
6005-150 Escalos de Baixo
Castelo Branco
Tel. (+00 351) 272 467 539

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Conservatório Regional de Castelo Branco

Largo da , 20
6000-155 Castelo Branco
Tel. (+00 351) 272 344 405
Sítio: conservatoriocb.pt

Conservatório Regional de Castelo Branco

Conservatório Regional de Castelo Branco

Associação Cultural de utilidade pública e sem fins lucrativos, o Conservatório Regional de Castelo Branco iniciou as atividade em 1971, após fundação por iniciativa de Carlos Gama. Foi constituído como Associação Cultural, por escritura a 5 de dezembro de 1986.

Tendo por objetivo expresso o ensino da música e da dança, visava sobretudo a formação de professores e instrumentistas bem como o fomento da formação cultural da população de Castelo Branco e respetiva área de influência.

Já em 1986, com um corpo discente de cerca de seiscentos alunos e com uma oferta alargada de cursos de música, desde a iniciação, passando pelos cursos Básicos, Complementares, até ao Superiores de Instrumento, Piano e Composição, o Conservatório de Castelo Branco foi o promotor das comemorações nacionais do Dia Mundial da Música.

Nesse mesmo ano foi atribuída ao Conservatório Regional de Castelo Branco, pelo então Ministério da Educação e Cultura e respetiva Secretaria de Estado da Cultura, a Medalha de Mérito Cultural.

A área de influência do Conservatório tem-se estendido ao longo dos anos por um raio de mais de cem quilómetros, desde a Guarda, Covilhã, Ponte de Sor, Portalegre, Proença-a-Nova, Alpedrinha, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, tendo-se constituído secções da Escola em algumas destas localidades.

Paralelamente às atividades pedagógicas, e como complemento das mesmas, tem sido levado a efeito um considerável número de audições e concertos, dentro e fora da Escola, no País e no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, Holanda, Suíça e Polónia.

Entre 1993 e 2006, desenvolveu-se o Projeto “Crescer com a Música” que abrangeu todas as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, públicas e privadas da cidade de Castelo Branco. Este projeto foi extinto por deixar de ter enquadramento legal, na altura em que o Ministério da Educação implementou a reforma de Organização Curricular e incluiu o ensino da música como atividade de complemento educativo. Importa realçar que este projeto exerceu uma marcada influência em todo o país, refletindo-se na inspiração para o alargamento do ensino da música no 1.º Ciclo.

Nesse mesmo ano de 1993 deu-se início à organização e promoção do Festival Internacional de Música de Castelo Branco, “Primavera Musical”, que durou até ao ano de 2007, com o apoio da Câmara Municipal de Castelo Branco, dos Ministérios da Educação e da Cultura, entre outras entidades, que, nas suas diversas edições anuais, permitiu aos públicos da região o acesso à grande arte musical nacional e internacional, como atesta o preenchido historial de inesquecíveis concertos, com artistas como Jordi Savall, Quarteto Borodin, Orlando Consort, Natalia Gutman, Quarteto Takács, Trio Hantai, Egberto Gismonti, Anner Bylsma, Tallis Scholars, entre muitos outros artistas do mesmo nível artístico.

Entre 2007 e 2015, o Conservatório promoveu e organizou o “Festival e Concurso de Acordeão de Castelo Branco – Folefest” em colaboração com a Escola Superior de Artes Aplicadas, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, tendo-se afirmado como um marco importante na dinamização deste instrumento na região e no país.

Cientes da importância de atividades desta natureza, e no seguimento do trabalho que se tem vindo a realizar, desde 2012 que o Conservatório Regional de Castelo Branco promove e organiza anualmente o “Festival de Guitarra de Castelo Branco”, que constitui já uma referência nacional no panorama guitarrístico.

Em 2008/09, de acordo com a reforma do ensino artístico especializado de música, levada a cabo pelo Ministério da Educação, o Conservatório estabeleceu, nos 2.º e 3.º Ciclos, protocolos de articulação com os seguintes agrupamentos de escolas da cidade de Castelo Branco: Agrupamento de Escolas António Faria de Vasconcelos, Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco, Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, Agrupamento de Escolas João Roiz e Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains, a fim de constituir turmas exclusivas (dedicadas) em regime articulado.

O prestígio das diversas formações instrumentais do CRCB valeu em 2005/06 o convite para a participação no “Festival de Música da Beira Interior” que, de forma ininterrupta se tem repetido, assim como no “Festival Internacional de Clarinete” e noutros festivais e eventos para o qual é convidado: “1001 Músicos – Festa das Escolas de Música”, “Mostra Inter-Escolas de Música”, “Guitarrafonia”, para além de intercâmbios com outras escolas de música, estágios, ou concertos.

ESART

A Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco foi criada (e integrada no Instituto Politécnico de Castelo Branco) pelo Decreto-Lei nº 264/99 de 14 de Julho. No ano letivo 1999/2000, entraram em funcionamento os bacharelatos em Artes da Imagem e Música (variante de instrumento). As atividades letivas funcionaram primeiramente no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco e mais tarde no campus da escola Superior Agrária. A sua oferta formativa foi-se alterando substancialmente, não só através da criação de licenciaturas e mestrados mas também do alargamento da oferta educativa a novas áreas. Por virtude do processo de Bolonha, os cursos sofreram alterações importantes, quer na sua estrutura curricular quer na implementação prática dessas modificações.

O ano letivo de 2014/2015 foi marcante na vida da instituição, porque a ESART passou a funcionar em novas instalações, no campus da Talagueira.

A oferta formativa da ESART abarca as áreas do Design e da Música, oferecendo um CTeSP, quatro licenciaturas e cinco mestrados.

ESART

ESART

Escola de Música da Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco

Associação C.R. As Palmeiras
Correio eletrónico: filarmonicaccb@gmail.com
Tlm. (+00 351) 927 660 563

Grupos de bombos de Castelo Branco

Zés Pereiras e outos grupos de percussão tradicional no Concelho

Fontes: Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos

  • Associação Recreativa Cultural Grupo Bombos de Almaceda
  • Grupo de Bombos de Alcains
  • Grupo de Bombos de Lardosa
  • Grupo de Bombos Os Vicentinos (São Vicente da Beira)
  • Grupo de Percussão da Escola Cidade de Castelo Branco
Associação Recreativa Cultural Grupo Bombos de Almaceda

Associação Recreativa Cultural Grupo Bombos de Almaceda

Ernesto Veiga de Oliveira identificou, na década de 1960, tocadores e construtores em Bravães, Fermil de Basto, Passos (cabeceira de Basto), Tecla (Celorico de Basto), Vila Mou e Vila Franca do Lima (Viana do Castelo), em Ribeira de Frades (Coimbra), Barreira (Condeixa), Gesteira (Soure), em S. Simão (Amarante), Carrazeda de Ansiães (Bragança), Constantim e Duas Igrejas (Miranda do Douro), Relva (Castro Daire) e também em Lavacolhos e na Póvoa de Atalaia (Fundão), Caseirinhos (Pombal) e várias aldeias da serra de Montemuro, além de Água Longa (Paredes de Coura). Armando Leça, antes disso, por seu turno, registou em especial construtores de tambores populares em Fermentões e Airão (Guimarães). No presente existem construtores ativos, documentados, nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Coimbra e Castelo Branco. (Bombo a Património, Tocá Rufar)

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Tunas de Castelo Branco

Fontes: www.portugaltunas.com, redes sociais e pesquisa em motores de busca

  • Arrebitátuna – Tuna Feminina da Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Castelo Branco
  • Castra Leuca – Tuna Académica Masculina do Instituto Politécnico de Castelo Branco
  • C’a Tuna aos Saltos – Tuna Médica Feminina da Universidade da Beira Interior
  • Desertuna – Tuna Académica da Universidade da Beira Interior
  • EncantaTuna – Tuna Académica Feminina da Universidade da Beira Interior
  • Estudantina Académica de Castelo Branco
  • ESTuna – Castelo Branco
  • Orquestra Académica Jab’Ubi & TokusKopus
  • TAFIPCB- Tuna Académica Feminina do Instituto Politécnico de Castelo Branco
  • Tuna Feminina Albicastrense
  • Tuna Feminina da E.S. de Tecnologia Castelo Branco
  • Tuna Feminina da Universidade da Beira Interior – As Moçoilas
  • Tuna Mus – Tuna Médica da Universidade da Beira Interior
  • TUSALD – Real Tuna Académica da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias
Estudantina Académica de Castelo Branco

Estudantina Académica de Castelo Branco, créditos ZakiGym

Reciclanda

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Filarmónicas de Castelo Branco

Bandas de música, história e atividades no Concelho

Banda Filarmónica Cidade Castelo Branco

Fundada em 2005, a Banda Filarmónica Cidade Castelo Branco é um protejo da Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras”, em parceria com a Câmara Municipal e Junta de Freguesia. Tem por objetivo a formação musical de pessoas das várias faixas etárias e colmatar uma lacuna existente na cidade de Castelo Branco na vertente da cultura popular. Robalo Nunes foi o primeiro maestro e impulsionador da banda, desempenhando funções até 2007. A partir dessa data deu lugar ao maestro Carlos Monteiro, que deu início a uma escola de formação musical, juntamente com mais dois colaboradores: Pedro Reis e Jorge Duarte.

Em 2011 a B.F.C.C.B. sofreu alterações a nível de ensino, passando a ter uma escola de música organizada e com funcionamento semanal, tendo como professores: Formação Musical, Ana Leão; Sopro de Madeira, Diana Dias; Sopro de Metais, Tiago Mendes. Vítor Ávila é o Diretor Pedagógico e no cargo de Maestro da Banda. Em 2012, B.F.C.C.B. passa a ter mais docentes para dar resposta ao número de alunos da banda, tendo como docente de Flauta, Elena Santos; Percussão, Filipa Castilho; Nuno Pinheiro em Clarinete/Saxofone e Filipe Vicente em Sopro de Metais.

A 4 de julho de 2013 a banda recebeu novo fardamento, em que as cores predominantes são o vermelho, cinza e preto, cores da Cidade de Castelo Branco. Foi estreado o Hino da Banda composto pelo Maestro Vítor Ávila. A 5 de outubro de 2013, no concerto comemorativo do dia Mundial da Música, a BFCCB homenageou o Comendador Joaquim Morão através de uma Marcha, composta pelo Maestro Vítor Ávila, que recebe o nome de “Homenagem ao Comendador Joaquim Morão”, pelos feitos do comendador a esta banda.

A 5 de abril de 2014 teve a sua primeira apresentação a Orquestra de Sopros e Percussão Jovem da Escola de Música (OSPJ EM BFCCB). Este protejo surgiu para facilitar a passagem dos novos executantes da escola de música para a Banda Filarmónica. Funciona como patamar intermédio para que a integração final seja feita com maior precisão, fazendo com que os novos executantes se sintam mais confortáveis e enquadrados na Banda.

A Banda fez atuaações no concelho e cidade de Castelo Branco, o que tem permitido aos músicos adquirir os conhecimentos e a confiança, elementos indispensáveis para a concretização do protejo.

BFCCB

Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco

Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco

Reciclanda

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Folclore em Castelo Branco

Tradições, grupos e atividades no Concelho

  • Região: Beira Baixa
  • Distrito: Castelo Branco
  • Concelho: Castelo Branco

06 grupos

  • Danças Tradicionais da Lousa
  • Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa
  • Grupo Típico “O cancioneiro de Castelo Branco”
  • Rancho Etnográfico de Cebolais de Cima
  • Rancho Folclórico de Escalos de Cima
  • Rancho Folclórico de Retaxo
Grupo Típico “O cancioneiro de Castelo Branco”

O Grupo Típico “O cancioneiro de Castelo Branco” foi fundado a 23 de novembro de 2004. Integra a Associação Cultural e Recreativa, que engloba outros sectores da Cultura, Recreio e Desporto.

GTCCB

Grupo Típico “O Cancioneiro de Castelo Branco”

Grupo Típico “O cancioneiro de Castelo Branco”

Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa

O Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa é um grupo que defende as tradições da Beira Baixa, nomeadamente os Concelhos de Castelo Branco e de Vila Velha de Ródão, com o maior rigor possível ao nível das danças e cantares e das representações etnográficas.

Em 2017, o Grupo das Palmeiras organizou o seu XXI encontro de folclore. Cinco grupos folclóricos participaram no Encontro de Etnografia e Folclore Cidade de Castelo Branco, que o Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa – Castelo Branco, da Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras”. Pelo palco passariam o grupo anfitrião e os convidados Grupo Regional de Moreira da Maia (Porto, Douro Litoral), Rancho Folclórico de Acipreste (Alcobaça, Leiria), Rancho Típico de Pombal (Leiria) e Grupo de Danças e Cantares do Paul (Covilhã). Este encontro acontece numa altura em que “As Palmeiras” assinalam 25 anos e o seu rancho faz 20 anos.

A 14 de julho de 2018, na 22ª edição do Encontro de Etnografia e Folclore Cidade de Castelo Branco, no centro cívico da cidade albicastrense, atuariam, além do grupo anfitrião, Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa, marcaria presença o Rancho Folclórico do Grupo Desportivo da Lousa – Loures, Lisboa (Estremadura); Grupo Folclórico e Etnográfico de Arzila, Coimbra (Beira Litoral); Rancho Folclórico da Ribeira de Santarém, Santarém (Ribatejo); e Rancho Folclórico de Escalos de Cima, Castelo Branco (Beira Baixa).

Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa

Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa

Rancho Etnográfico de Cebolais de Cima

O Rancho Etnográfico de Cebolais de Cima foi fundado em 1968, após duas experiências de agrupamento de folclore anteriores, que não vingaram.

Tem sido um lídimo representante da região. A sua representação baseia-se nos hábitos de gente alegre e prazenteira que tinha por hábito divertir-se e ocupar os seus tempos livres, dançando e cantando as suas melodias, entoadas de improviso, tanto ao som do harmónio, como ao ritmo da guitarra e do bandolim ou então ao compasso cadenciado dos adufes.

Nestes cantares, eram invocados os mais variados temas de índole campesina ou então cerzidos verdadeiros hinos ao trabalho ou ainda produzidas acrisoladas manifestações de idolatrado amor.

Estas exteriorizações poéticas, eram invariavelmente vazadas em sentidas quadras de redondilha maior, de saborosa frescura, fácil espontaneidade, aguçada brejeirice e acutilante sentido crítico.

O Rancho Etnográfico de Cebolais de Cima regista, anualmente, uma invejável carteira de convites, para participar nos mais variados e sonantes festivais folclóricos que se realizam no país.

Organiza um Festival de Folclore anual que tem contado com ranchos importantes no folclore nacional. É membro aderente da Federação de Folclore Português.

Rancho Folclórico de Escalos de Cima

O Rancho Folclórico de Escalos de Cima foi criado através da Associação Cultural e Etnográfica de Escalos de Cima – SQUALIUS em  2010, na localidade de Escalos de Cima. Foi fundado por um grupo de amigos da aldeia, com missão de preservar, salvaguardar e divulgar as suas próprias raízes culturais. Subiu ao palco pela primeira vez em 30 de abril de 2011.

É sobretudo composto por elementos jovens, que tentam representar de forma responsável, mas ao mesmo tempo com alegria e entusiasmo o desejo em preservar aquilo que o Homem aliou à Terra: os cantares, as danças, o labor.

Ao som da concertina e adufes, do bombo e do reque-reque, dos ferrinhos e do cavaquinho, cantam e dançam, com os tradicionais trajes de trabalho e domingueira, de mordoma, lavadeira e de noivos, com a graciosidade que caracteriza a beleza do seu povo.

Desde a sua existência,  o grupo já participou em várias festas, romarias e festivais do folclore, em Portugal. É membro efetivo da Federação do Folclore Português.

Rancho Folclórico do Retaxo

O Rancho Folclórico do Retaxo foi fundado em 1981. Após uma década de boas vontades iniciou um trabalho de pesquisa nos trajes, danças cantares, tradições, culinária. Atualmente é um representante fiel da sua terra, suas gentes e da zona sul do distrito de Castelo Branco.

Lousa e as suas danças

A aldeia de Lousa tem um vasto património artístico e cultural enraizado em tradições e costumes repletos de originalidade, com destaque para a Festa de Nossa Senhora dos Altos Céus e das suas danças tradicionais.

Grande é a devoção deste povo pela sua Padroeira e, no dia da sua festa, depois de recolhida a procissão, têm lugar as Danças das Virgens (ou das Donzelas), a Dança dos Homens (também chamada da Farrombana ou das Genébres) e a Dança das Tesouras.

Em meados da década de 1930, estas danças deixaram de ser realizadas durante alguns anos, tendo sido reiniciada a tradição em 1958. De então para cá têm-se mantido a apresentação da Dança das Virgens e da Dança dos Homens. A Dança das Tesouras há muitos anos que não era dançada, sendo retomada em 2001 e, depois de 2005, é apresentada anualmente com as duas outras.

Danças da Lousa, Castelo Branco

Danças da Lousa, Castelo Branco

A Dança das Virgens ou Donzelas

Oito raparigas, de 15 a 18 anos, vestidas de branco, flores na cabeça e no peito, muitos objectos de ouro pendentes do pescoço, e lenço branco, engomado, na mão, percorrem as ruas e as principais casas da povoação, acompanhadas por um tocador de guitarra, ao som da qual dançam e recitam versos.

A Dança dos Homens, das Genébres ou da Farrombana

A Dança das Genébres é executada por 10 homens, 6 vestidos com calça e camisa branca, gravata, banda de seda, de cor azul, à cinta, muitas fitas, também de seda, pendentes dos ombros e, a servir de coroa, na cabeça, grande Capela ou capacete de forma cónica enfeitada com flores artificiais e fitas que lhes caem sobre as costas (complemento das que pendem dos ombros) encimada com um penacho de flores artificiais de várias cores e de penas brancas;

Três, os mais novos, vestidos de mulher, saia e casaco branco, rede preta de malha miúda e flores na cabeça, trunfa de cabelo na nuca, e muitos colares e outros objetos de ouro pendentes do pescoço; e, finalmente, o guardião, mestre ou ensaiador, vestido de soldado, com velha espada à cinta.

Dos seis primeiros, um toca a genébres (1) e cinco as bandurras (2), e os três que fazem de mulher, os pandeiros. À ordem do guardião, formam todos em linha de três, ficando ao centro os que vestem de mulher. E a dança começa ao som arranhado e chocalheiro da genébres, acompanhado pelas bandurras e pandeiros.

(1) A genébres é provavelmente um instrumento único no País. Consta de 14 pauzinhos de pau-ferro, redondos, de tamanhos diferentes, enfiados, nas extremidades, em uma correia de couro. Crescendo em extensão, do primeiro ao último, por forma regular e progressiva, o maior deve ter de comprimento, pouco mais ou menos, o dobro do primeiro. A genébres é suspensa do pescoço pela correia que enfia nas extremidades dos paus e cobre o peito do tocador. Espécie de moderno xilofone que o tocador tange com o chuço, pedaço de pau da qualidade dos demais da genébres, produz sons mais ou menos arrastados, mais ou menos vivos, consoante a vontade do tangedor e o compasso da dança. A genébres pertence à comissão da festa e passa anualmente de uns para outros festeiros.

(2) As bandurras, que noutro tempo se vendiam na Romaria da Senhora da Póvoa, são uma espécie de violas de cordas de arame, já hoje raras.

A Dança das Tesouras

Um grupo de 8, 10 ou 12 homens vestidos de cotim, lenço branco em volta da cabeça, cada um com sua tenaz fingindo tesoura; um velho dos mais folgazões da povoação igualmente vestido de cotim e com um lenço branco atado à cabeça, e alguns rapazes de 10 a 15 anos, com seus casacos vestidos das avessas, a fingir de carneiros, começam a Dança das Tesouras pela tarde de segunda-feira, à porta da Igreja, e percorrem seguidamente as ruas e principais casas do lugar, a cantar e a representar.

O grupo, de 8, 10 ou 12 homens, consoante os que se reúnem, forma duas alas, frente a frente, a pequena distância uma da outra, deixando no meio os rapazes (carneiros). Simulando tosquiá-los, os homens batem as tenazes e cantam.

A Viola Beiroa nas Danças Tradicionais da Lousa

Conforme refere a autora Susana Dias, a Viola Beiroa era “usada na Lousa desde o século XVII para acompanhar a “Dança das Virgens” e a “Dança dos Homens”. As Danças Tradicionais da Lousa, que foram objeto de inscrição no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (Anúncio 6/2015, D.R. , 2ª série, n.º4, 7 de janeiro) incluem ainda a “Dança das Tesouras”, para além daquelas duas danças.

No documento “Pedido de Inventariação Danças Tradicionais da Lousa no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial”, em que é descrita e caracterizada pormenorizadamente cada uma das danças da Lousa, refere-se que as “Danças Tradicionais da Lousa consistem num conjunto de manifestações musicais e coreográficas, específicas desta povoação, integradas nos festejos em honra de Nossa Senhora dos Altos Céus”.

Para além do papel dos dançarinos, em cada uma das danças, “destaca-se o papel dos tocadores que, no caso das Virgens é apenas um e toca a guitarra portuguesa, não integrando a Dança e, no caso dos homens, coincide com os 6 dançarinos uma vez que estes dançam e tocam em simultâneo. Dos 6 dançarinos/tocadores, 5 tocam viola beiroa e um deles toca a genebres” (Julho de 2014, 4).

Conforme refere Isabel Leal da Costa “A viola beiroa, também conhecida por bandurra, é um instrumento popular português que aparece na zona raiana, no Distrito de Castelo Branco.(…) Embora menos difundida que o típico adufe beirão é um dos instrumentos que acompanha a Dança dos Homens” (2011).

Na descrição e caracterização que Lopes Marcelo faz dos instrumentos mais representativos da Beira Baixa, faz referência à viola beiroa ou bandurra. “Trata-se de uma viola popular portuguesa de cinco ordens de cordas de arame” e que era utilizada para acompanhamento de “descantes festivos, aos domingos, nas tabernas e, sobretudo, nos parabéns e serenatas aos noivos, nas vésperas e na noite da boda. Atualmente, quase desapareceu e apenas pode ser encontrada em ocasiões cerimoniais, destacando-se a sua aplicação na Dança dos Homens, nas festas de Maio, em honra da Senhora dos Altos Céus, na Lousa, bem perto de Castelo Branco” (1993)

Fonte: Lousanet

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos de modo a facilitar a leitura.