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Figueiró dos Vinhos
Folclore em Figueiró dos Vinhos

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

Rancho Folclórico “Flores de Alegria” de Almofala

Sediado no lugar de Almofala de Baixo, freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, o Rancho Folclórico “Flores de Alegria” de Almofala é uma associação de natureza cultural e etnográfica constituída em 14 de novembro de 1988.

Almofala de Baixo
3260-023, Aguda – Figueiró dos Vinhos

Figueiró dos Vinhos

Figueiró dos Vinhos

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Para o Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos.

Filarmónica Figueiroense, Figueiró dos Vinhos
Filarmónicas de Figueiró dos Vinhos

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Sociedade Musical de Instrução e Recreio Figueiroense

A Sociedade Musical de Instrução e Recreio Figueiroense é a coletividade mais antiga de Figueiró dos Vinhos, supondo-se que tenha sido no séc. XIX, pelos anos 1850 e 1870. Um dos seus fundadores e benemérito foi o figueiroense Manuel Quaresma de Oliveira, falecido em 1905 e que residiu na cerca da Fonte das Freiras, tendo um dos seus genros chegado a ser maestro da Filarmónica, Manuel Gameiro dos Santos, natural de Alcanena. A coletividade chamava-se, na fundação, Sociedade Filarmónica Figueiroense.

A partir de 1906, teve grande rivalidade com outra Filarmónica. Quando em festas se queria designar uma outra, os nomes eram, respetivamente: – “Filarmónica Velha” e “Filarmónica Nova”. No final de 1916, por dificuldades financeiras e ter amainado um pouco a rivalidade, os sócios da “Nova” não a acharam necessária, integrando-se todo o seu espólio, na Filarmónica Figueiroense, o próprio maestro, o saudoso maestro Manuel Martins Nunes, que regia aquela, passaria também para esta. Em 1937 entrou também esta crise, fechando-se a sede que na altura era no cimo da vila na rua Dr. António José de Almeida, motivado por uma zanga entre os músicos na festa do São Vicente dos Pinheirais, no concelho de Pedrógão Grande.

Por iniciativas dos diretores da Casa do Povo, foi ali integrada em 1938, passando nessa altura por mais um dos momentos altos da sua existência, tendo atuações de alto nível, como por exemplo, nas festas da Rainha Santa em Coimbra, onde na mesma altura foi inaugurar o “Portugal do Pequenitos” e o “Campo de Avaliação de Coimbra” (em Cernache dos Alhos). Em 1982, em Assembleia Geral foi alterado o seu nome para Sociedade Musical Instrução e Recreio Figueiroense – Filarmónica Figueiroense, continuando a ser, sem a menor dúvida, o expoente máximo da cultura em Figueiró dos Vinhos.

Do seu historial mais recente fazem parte atuações em diversos pontos do país, em Rádios Regionais (da sua sede se fez em março de 1988 uma transmissão direta, com duração de três horas, para toda a região de Leiria, e dado impacto que teve foi transmitido novamente em diferido uma semana depois). Atuações na Rádio Televisão, diversos concertos na cidade de Lisboa e outros pontos do país, fazem igualmente parte do seu historial. Em 1987 a Câmara Municipal dotou-se com uma magnífica sede própria, a condizer com o seu prestígio secular.

Foram criadas no mês de maio de 1988, as atividades de Orquestra Ligeira, Rancho Folclórico e Grupo Coral, que durariam até 31 de dezembro de 1990. Em 2012 foi além-fronteiras: deslocou-se a Saint Maximin, França, e a La Codosera, Espanha. voltando a França 2 anos depois. A 24 de Junho de 2014 estreou o “Hino de Figueiró” composto pelo seu maestro, Elias Santos. É solicitada para romarias, festas e outros eventos em Portugal e no estrangeiro, chegando a fazer, de 35 a 40 saídas musicais, por ano.

Filarmónica Figueiroense

Filarmónica Figueiroense, Figueiró dos Vinhos

Filarmónica Figueiroense, Figueiró dos Vinhos

Igreja Matriz de São João Baptista, Figueiró dos Vinhos
Órgãos de tubos do concelho de Figueiró dos Vinhos [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz de São João Baptista, Figueiró dos Vinhos

Igreja Matriz de São João Baptista

nave da igreja

Igreja Matriz de São João Baptista

Igreja Matriz de São João Baptista

Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, a Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos surgiu no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região. No interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista. No corpo da Igreja é ainda possível admirar uma imagem da Santíssima Trindade de finais do século XV, a imagem do Senhor dos Aflitos de autoria do mestre Simões de Almeida (Tio), assim como pinturas dos séculos XVI a XVIII, e uma arca tumular onde repousam Rui Vasques Ribeiro e Dona Violante de Sousa, senhores de Figueiró e Pedrógão, entre muitas outras obras de arte. A igreja sofreu obras de remodelação entre 1898 e 1904, sob a direção do arquiteto Luiz Ernesto Reynaud, contratado pelo escultor Simões de Almeida (Tio) e a convite do pintor José Malhoa, tendo sido reformulada a fachada, com exceção do pórtico, da Renascença.

Montra do órgão

Órgão de tubos da igreja matriz de Figueiró dos Vinhos

Órgão da Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos