Músicos naturais do Concelho de Matosinhos
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e a música do Concelho.
Carla Lopes
Natural de Matosinhos, Carla Lopes iniciou os estudos musicais aos sete anos, sob a orientação de César de Morais (1918-1992). É licenciada na Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo,Porto, onde ingressou em 1994 na classe de Canto de José de Oliveira Lopes, continuando posteriormente, a trabalhar sob a orientação de Jorge Vaz de Carvalho.
Frequentou o Curso de Encenação de Ópera da Fundação Calouste Gulbenkian e Teatro Nacional de São Carlos, onde apresentou a ópera La Serva Padrona de Pergolesi.
Como directora de cena, coordenou os seguintes espectáculos: A Donzela Guerreira de Maria de Lourdes Martins, Hansel und Gretel de Humperdinck, A Lenda das Três Arvores de Allen Pote/Tom Long, Nabucco e La Traviata de Verdi, Tosca de Puccini, O Barbeiro de Sevilha de Rossini, Don Giovanni e As Bodas de Fígaro de Mozart.
Foi assistente de encenação de Carlos Avilez na ópera Inês de Castro de Giuseppe Persiani, O Barbeiro de Sevilha de Rossini, Don Giovanni de Mozart, O Trovador de Verdi, Tosca de Puccini e La Traviata de Verdi.
Com Tim Coleman, foi assistente de encenação, na ópera La Traviata de Verdi, numa co-produção da Fundação Cupertino de Miranda da Cidade de Famalicão, Associação Norte Cultural/Orquestra do Norte e Associação Amigos do Coliseu do Porto.
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Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
962 942 759
Daniela Rego
Natural de Matosinhos, Daniela Rego iniciou os estudos de Canto no Conservatório de Música do Porto, com Emanuel Henriques. Em 2010, licenciou-se em Teatro – Interpretação e Encenação na Escola Superior Artística do Porto. Licenciou-se, em 2016, em Música- Variante Canto, na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, onde trabalhou com as professoras Dora Rodrigues e Elisabete Matos. Está a terminar o mestrado em Ensino da Música.
Em 2005, participou no Concerto “Da Primeira Liberdade”, de pré – inauguração da Casa da Música, sob a direção de Richard Frostick, um ano mais tarde, no coro infanto-juvenil da Casa da Música de “O lobo Diogo e o Mosquito Valentim” de Eurico Carrapatoso, também na Casa da Música. No conservatório, no âmbito de estúdio de ópera, apresentou-se como Condessa em “Bodas de Fígaro” de W.A. Mozart e Pepa em “A Vingança da Cigana” de António Leal Moreira.
Participou, como solista ,no concerto dos Alunos de Órgão dos Conservatórios de Música do Porto e Ourense, na Catedral De Santa Maria de Tui. Frequentou, em 2011, um curso intensivo de verão, em Londres, Abingdon Summer School for Solo Singers, onde teve contacto com vários professores de renome da escola inglesa. Participou como solista nos concertos na Sé de Castelo Branco com as obras de Troisième Leçon à deux voix – Couperin e Salve Regina em Lá menor” de Pergolesi.
Mais recentemente, integrou como coralista nos concertos Rossini Sacro, integrado no Festival de Música Internacional de Música Religiosa de Guimarães (Coro MIVS), Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban Filme – Concerto, Altice Arena e no Concerto À Nossa Terra da Banda Sinfónica Transmontana no de Teatro Vila Real. Participou em vários concursos de conservatório e classes de aperfeiçoamento com Isabel Alcobia, Susan McCulloch , Saioa Hernandez, Patrícia MacMahon, Francesco Pio Galaco, Elisabete Matos, Bárbara Barradas, Cátia Moreso, entre outros, realizando concertos na Ordem dos Médicos, Ateneu Comercial do Porto, Clube Literário do Porto, Palacete dos Viscondes de Balsemão.
Daniela Rego
Daniela Rego, cantora, da Matosinhos
Nuno Mimoso
Músico pedagogo, organista, barítono lírico, investigador e colaborador da Meloteca Associação Cultural Educativa, Nuno Mimoso iniciou Estudos Musicais na Academia de Música Óscar da Silva em Matosinhos.
Foi admitido como aluno precoce no Curso de Música Sacra da Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos, Diocese do Porto; ingressou no Curso de Órgão do Conservatório de Música do Porto, na classe do Prof. Paulo Alvim, concluindo com a Admissão ao Curso Superior de Música / Órgão, na Escola Superior de Música de Lisboa; a par estudou Canto Lírico, Técnica Vocal e Reportório Operístico com o barítono Prof. Nuno Vilallonga na Escola de Música do Conservatório Nacional, Lisboa.
Diplomado em Pedagogia Instrumental / Órgão B-Diplom na Hochschule für katholische Kirchenmusik und Musikpädagogik von Regensburg (Escola Superior de Música Sacra e Pedagogia Musical de Ratisbona), como bolseiro da Diocese de Ratisbona. Sendo discípulo do organista da Catedral Prof. Franz Joseph Stoiber, sob a sua tutela concluiu o Estágio pedagógico no Musikgymnasium der Regensburger Domspatzen (Escola de Música dos Domspatzen, Coro da Catedral de Ratisbona), fez recitais de música antiga para órgão, no âmbito da sua Tese: “Die Battaglia in der portugiesischen Orgelmusik des 17. Jahrhunderts” (A Batalha na Música portuguesa de Órgão do séc. XVII) e tocou na Liturgia na Catedral de Ratisbona.
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Nuno Mimoso
Nuno Mimoso, organista, de Matosinhos
HISTÓRIA
Álvaro Martins
Álvaro Martins nasceu em 1918, no Padrão da Légua, Matosinhos, filho de Joaquim Martins dos Santos, barbeiro, e de Alzira Rosa Martins, e faleceu a 8 de novembro de 2003 com 85 anos na terra natal. Foi na barbearia do seu pai e localizada no centro do Padrão da Légua, que Álvaro Martins começou a tocar aos 5 anos de idade. Nessa época, nas barbearias era frequente haver uma guitarra portuguesa e uma viola para os clientes e/ou os barbeiros tocarem.
Entretanto, Álvaro Martins começou a tocar em outros estabelecimentos e acompanhar João Gago, tio de 2º grau de Ângelo Jorge, um dos violas que o mais acompanhou.
Aos 12 anos de idade, Álvaro Martins tocou pela primeira na vez na antiga Emissora Nacional.
Nos anos 50 do século passado, José Maria Nóbrega, um dos grandes violas de fado, estabeleceu-se no Padrão da Légua como alfaiate. Nesta zona, José Maria Nóbrega conheceu Álvaro Martins, que o lançou no Fado. Durante cerca de dez anos, ambos tocaram no Tamariz, casa de fados no Fado.
No Tamariz, passaram todos os grandes nomes do Fado da época, havendo um forte intercâmbio entre fadistas de Lisboa e Porto. Quando Moniz Trindade ouviu os dois no Tamariz, convidou a dupla para atuar em Lisboa, durante um mês, no Café Pam-Pam, uma casa de fados que ia abrir perto da Praça do Chile.
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Álvaro Martins
Álvaro Martins, guitarrista, de Matosinhos
Armando Leça
Armando Leça, pseudónimo do compositor, folclorista e etnomusicólogo Armando Lopes nasceu em Leça da Palmeira a 9 de agosto de 1893 e morreu em Vila Nova de Gaia a 20 de janeiro de 1977.
Estudou no Conservatório Nacional, onde veio a ensinar as disciplinas de Piano e Composição. Com 18 anos publicou valsas para piano e com 19 anos 14 canções líricas, contidas no cântico das Flores, 1912.
Foi Professor de Canto Coral no Liceu de Rodrigues de Freitas (no Porto), compositor e folclorista. Compôs operetas, música coral, canções e música de piano e de acompanhamento para diversos filmes.
Foi este musicólogo encarregado em 1939, pela Comissão dos Centenários, de efetuar gravações da música que o povo português tocava e cantava na altura, gravações que se destinavam a publicação posterior.
Armando Leça realizou registos sonoros em todas as províncias do território continental, sendo o primeiro levantamento músico-popular no nosso país. Leça ajudou a construir uma verdadeira escola de folclorismo, tornando claro que o efetivo significado da música popular portuguesa estava escondido nas aldeias mais remotas, longe de qualquer influência urbana ou estrangeira, acreditando que cabia aos músicos de formação expurgar de qualquer influência externa os exemplos musicais que encontravam no terreno.
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Armando Leça
Armando Leça, musicólogo, de Matosinhos