Tag Archive for: música em Mondim de Basto

Mondim de Basto, créditos Guia da Cidade
Festivais de Música em Mondim de Basto

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música no Concelho

Ciclo de Música ao Luar do Festival Inventa

Sítio: www.festivalinventa.pt

O Ciclo de Música Ao Luar, no âmbito do Festival Inventa, 2021/2022, é um ciclo em que projetos emergentes da música nacional se associam às paisagens naturais nos concelhos de Cabeceiras de Basto, Paredes, Cinfães, Felgueiras, Celorico de Basto, Paços de Ferreira, Resende, Marco de Canaveses, Mondim de Basto, Penafiel, Amarante, Castelo de Paiva, Baião, Lousada. Parques naturais, paisagens protegidas, espaços envolventes a áreas arqueológicas e outras edificações classificadas servem de cenário para concertos intimistas ao luar, para ver, ouvir e sentir.

Mondim de Basto, créditos Guia da Cidade

Mondim de Basto, créditos Guia da Cidade

Toque – Encontro de Tunas do Marão e do Alvão

Em 2019, Mondim de Basto foi palco da IV edição do Toque – Encontro de Tunas Rurais do Marão e Alvão. O encontro, promovido pela Associação Arquivo de Memória em parceria com vários concelhos da região, serve, acima de tudo, para manter a chama acesa da tradição das tunas rurais que, outrora, animavam a vida cultural e social das aldeias das serras do Marão e do Alvão. Das várias dezenas de tunas que, em meados do século passado, atuavam por toda a cordilheira Marão – Alvão, restam hoje seis.

Toque - Encontro de Tunas do Marão e do Alvão

Toque – Encontro de Tunas do Marão e do Alvão

Zés Pereiras da Associação Grupo Regional São Jorge (Paradança)
Grupos de Bombos de Mondim de Basto

Bombos, Zés Pereira, grupos e eventos de percussão tradicional no Concelho

Os grupos de bombos, também conhecidos por Zés Pereiras, são agrupamentos de percussão tradicional com presença habitual nas romarias e festas de aldeia, em peditórios para a festa e em despiques de vários grupos, em eventos de de recriação histórica (feiras medievais) e outros.

Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos

  • Grupo de Bombos de Atei
  • Zés Pereiras da Associação Grupo Regional São Jorge (Paradança)
Zés Pereiras da Associação Grupo Regional São Jorge (Paradança)

Zés Pereiras da Associação Grupo Regional São Jorge (Paradança)

Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho
Folclore em Mondim de Basto

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região: Minho (Baixo Minho)
  • Distrito: Vila Real
  • Concelho: Mondim de Basto
Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho

A aldeia de Vilarinho fica situada ao fundo da encosta do Monte Farinha, no Concelho de Mondim de Basto. Em tempos bastante remotos, as pessoas cantavam e dançavam nas desfolhadas, nas cegadas do centeio e nas arrancadas do linho.

Sobretudo aos fins-de-semana, os rapazes pegavam na concertina, tocando, cantando ao desafio e dedicando serenatas às raparigas pela noite dentro.

A fundação do grupo foi possível com a ajuda de duas professoras da região. Isto aconteceu em 1960, embora tivesse uma atividade bastante razoável, só em 1979 é que foi formalmente legalizado.

A maior parte dos nossos trajes são de trabalho, pois há 100 anos, a maioria das pessoas eram pobres e trabalhavam no campo. Havia meia dúzia de casais que viviam melhor e que por isso envergavam outro tipo de indumentária.

As danças mais típicas são: desgarrada, chula, vira e malhão. O grupo é bastante ativo, tendo-se apresentado pelo país de norte a sul do País e no estrangeiro.

Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho

Grupo Folclórico e Recreativo de Vilarinho

Filarmónicas de Mondim de Basto
Filarmónicas de Mondim de Basto

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Banda Filarmónica Mondinense

A Banda Filarmónica Mondinense está inativa desde 1985.

O autor mondinense José Teixeira da Silva apresentou, no dia 15 de março de 2021, na Biblioteca Municipal e perante uma numerosa plateia, a sua obra “Banda Filarmónica Mondinense”.

O serão abriu com uma pequena demonstração musical protagonizada pela Orquestra de Sopros da Academia de Artes de Chaves, seguindo-se a apresentação do livro com intervenção do Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira e da Vice-Presidente, Teresa Rabiço, que aproveitaram a ocasião para revelar que a autarquia já iniciou contactos para revitalizar a Banda Filarmónica Mondinense, desativada desde 1985.

Convidado a apresentar este livro, o poeta e escritor Luís Jales de Oliveira, enalteceu as qualidades de diversas personalidades mondinenses nas diferentes áreas artísticas, exaltando o orgulho de pertença à comunidade mondinense.

José Teixeira da Silva pretendeu perpetuar a história da Banda Filarmónica mais antiga do país, transpondo para o livro os pormenores da sua formação, as pessoas que a integravam e a importância que teve na vida social de Mondim de Basto.

O Grupo de Fados de Mondim encerrou a noite com um pequeno concerto que dedicou ao autor do livro, mas também a antigos elementos da Banda Filarmónica Mondinense que quiseram marcar presença.

Filarmónicas de Mondim de Basto

Filarmónicas de Mondim de Basto

Desativada desde 1985, foi noticiado em 2015 pela TSF que Autarquia pretendia revitalizá-la em breve.

Monsenhor Ângelo Minhava, compositor, de Mondim de Basto
Músicos naturais do Concelho de Mondim de Basto

Ângelo Minhava

Monsenhor Ângelo Minhava, compositor, de Mondim de Basto

Monsenhor Ângelo Minhava, compositor, de Mondim de Basto

A 02 de dezembro de 2016 a Rádio Renascença noticiava que falecera o Monsenhor Ângelo Minhava, aos 97 anos.

Monsenhor Ângelo Minhava destacou-se ao longo da vida como pároco, estudioso e musicólogo. Entre tantos outros motivos de destaque, é o autor da Marcha de Vila Real, que o eternizará no cancioneiro regional. Ângelo do Carmo Minhava nasceu na freguesia de Ermelo, concelho de Mondim de Basto, a 15 de janeiro de 1919. Ordenou-se sacerdote no Seminário de Vila Real, onde foi professor de música, latim, literatura e francês. Lecionou no Ciclo Preparatório e na Escola Técnica de Vila Real (Música e Educação Religiosa e Moral Católica). Organizou e dirigiu, a partir de 1946, o Orfeão do Seminário e também o Orfeão do Liceu Camilo Castelo Branco.

Organizou e dirigiu, igualmente, vários grupos corais e teatrais, em diversas terras do distrito de Vila Real. Dotado de uma cultura geral muito vasta, colaborou em muitos jornais e revistas, nomeadamente sobre temas linguísticos. É autor de obras em poesia, teatro e, sobretudo, música. Como musicólogo, dirigiu o Orfeão do Seminário, do Liceu Camilo Castelo Branco, da Escola Comercial e Industrial e do Instituto Politécnico, hoje Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Musicou letras de muitos poetas e poetisas de todo o país, incluindo Madeira e Açores. Autor de muitas músicas de várias marchas, de que se destacam a de Vila Real, Mondim de Basto, Arrabães, Sabrosa, Mesão Frio, Cerva e Santa Marta de Penaguião. Como escritor, escreveu em todas as áreas literárias destacando-se na poesia, com o poema herói-cómico-lírico a “Cabrilada”; no teatro com “A Bengala Milagreira”, “A Feira dos Pucarinhos” e “Recitativos” (alguns em francês e em castelhano); na Linguística: “Venha comigo à Lua” e “Aleo Aleo – quem adivinha?”; e na cultura religiosa e histórica, destaque para “Veja se Sabe” (Diálogos com um estudante, sobre Cristianismo e Materialismo).

Foi designado monsenhor em 20 de abril de 1997, aquando das bodas de diamante da diocese de Vila Real. Em 3 e 4 de abril de 1998 foi homenageado pela cidade de Vila Real. As exéquias fúnebres foram presididas pelo bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás.