Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho
Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa
Alentejo (Alto Alentejo)
Distrito: Portalegre
Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa
Fundado em 1964, nas vésperas das marchas de São João, por um forasteiro amante de Nisa, começou a ensaiar com um grupo de rapazes e raparigas. Formou o grupo e percorreu vários pontos do país, chegando mesmo a representar o Alentejo num Festival de Folclore Internacional, no pavilhão dos desportos.
Após uma paragem de cerca de 14 anos, o Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa retomou a atividade, continuando a exibir-se em público com as mesmas danças, cantares e trajando do mesmo modo de outrora.
Em princípios de 1988, surgiu a ideia de o Rancho Típico das Cantarinhas ser integrado na Federação de Folclore Português. Começou-se a trabalhar neste sentido e hoje o Rancho Típico das Cantarinhas, por onde passa, mostra como trajava, dançava e cantava o povo de Nisa há em finais do século XIX.
Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira:
962 942 759
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/09/nisa-rancho-tipico-das-cantarinhas-de-nisa.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-09-17 01:48:312024-12-19 19:31:07Nisa e o seu folclore
Largo Dr. António Alves da Costa, 27
6050 Alpalhão
Coreto de Alpalhão, Nisa
Nisa
Praça da República
Coreto, Praça da República, Nisa, créditos Diário de Bordo
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/08/nisa-alpalhao-coreto.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-08-18 22:04:162024-12-19 19:30:36Nisa e os seus coretos
Bandas de Música, História e Atividades no Concelho
Sociedade Filarmónica Alpalhoense
Sociedade Musical Nisense
Sociedade Filarmónica Alpalhoense
A Banda de Alpalhão foi fundada em 1860 e passou a Sociedade Filarmónica Alpalhoense em 1930. A banda terá sido fundada em 1847, mas não se conhece com rigor a data certa da sua fundação. Terá feito a sua primeira atuação numa segunda-feira de Páscoa, dia em que se festeja a romaria da Senhora da Redonda.
Sociedade Filarmónica Alpalhoense
Entre 1911 e 1916, a banda enfrentou o espectro da extinção. Foi reativada em 1922, no 3º domingo de Janeiro, dia da festa do Mártir São Sebastião, e não mais interrompeu a atividade.
Sociedade Filarmónica Alpalhoense
Ao longo da sua existência a Banda teve vários maestros, entre os quais Dom Segundo (maestro espanhol) que dirigiu a Banda de 1902 a 1910; senhor Galamba, de 1910 a 1916; Manuel Amaro, na década de 1930; José dos Anjos, de 1946 a 1965; senhor Portalete, até 1970; José Nabo, até 1979. Seguiram-se na orientação musical da Banda, Maria Manuela Bagulho, o maestro Edmundo Manaças, Humberto Damas, estando a regência entregue, desde 2012 a João Mergulhão.
Sociedade Musical Nisense
Precursora da Banda Municipal de Nisa e da Sociedade Musical Nisense, a Sociedade Phylarmonica Nizense nasceu em outubro de 1844. Atuou diversas vezes em Espanha, participou na inauguração da linha ferroviária da Beira Baixa e em 1909, saiu para a rua para recolher auxílio para as vítimas do violento terramoto que assolou o País. Em 1913, conquistou o 1º. Prémio num Concurso a nível regional.
Sociedade Musical Nisense
A 1ª Guerra Mundial (1914-1918), a depressão económica dos anos 20 e a 2ª Guerra Mundial (1939-194) refletiram-se na Banda. Nos finais dos anos 1960 deu-se a desintegração, com um período de inatividade até 1981, altura em que recomeçou pela mão do Maestro António Maria Charrinho, que, com cerca de 60 crianças e jovens, reconstruiu a Banda. Esta criou estruturas e autonomias próprias, recebendo variados convites para atuações. Hoje, para além da Banda, existe a Escola de Música, Orquestra Ligeira, Grupo de Música popular e Grupo de Dança Moderna.
Sociedade Musical Nisense
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/07/nisa-sociedade-musical-nisense-concerto.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-07-17 11:33:502021-08-01 19:01:55Nisa e as suas filarmónicas
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
João Augusto da Piedade Cebola
João Augusto da Piedade Cebola, falecido a 17 de Agosto de 1996, teve uma vida dedicada à música, como executante da banda, nos agrupamentos de Jazz-Band ou contribuindo, com o seu virtuosismo musical no acompanhamento do Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa, fundado em 1964, próximo do largo onde morava. Tocou clarinete, banjo, violino e acordeão. Feito o exame da 4ª classe, João Augusto passou a aprendiz de sapateiro na loja do pai, Dionísio da Piedade Cebola.
Ouvidos os acordes tangidos pela viola-banjo do pai (que até na oficina não se fazia rogado em tocar para amigos e fregueses), é natural que este ambiente de música tivesse despertado, no jovem João Augusto, uma vocação musical. Assim, ei-lo a solfejar por uma brochura editada em 1909 e a ingressar na Banda de Nisa, após a aprendizagem de clarinete.
João Cebola, músico, de Nisa
Simultaneamente, aprendeu a tocar banjo e comprou um violino que viria a ser o seu talismã. Em 1935, surgiu a oportunidade de fundar com o pai, o irmão José Dinis, o Carlos Pação, o Joaquim Bicho e o José Macedo, o primeiro troupe-jazz de Nisa com o nome “Os Fixes” e com hino próprio. Estavam encontrados dois amores – Banda e Jazz – que perduraram em toda a vida. A sua ligação ao Jazz foi mais arreigada pelo facto de ser seu coordenador. Correspondia-se com as casas musicais de Custódio Cardoso Pereira, Sassetti e Valentim de Carvalho, em Lisboa, e Casa Medina, em Coimbra, onde adquiria os textos musicais dos compositores da época.
O reportório do Jazz era o de música ligeira: corridinho, fox-trote, marcha, pasodoble, rumba, samba, swing e valsa. Raro era o dia, sobretudo à hora do almoço, que não dispusesse de algum tempo para ensaiar. A essa mesma hora, quem passasse à Rua Direita, igualmente ouvia o saxofone-soprano de Luís (Félix), o barítono de Abílio Porto, o saxofone-tenor de José Esteves, a viola-banjo de Dionísio Cebola, o contrabaixo de Manuel Filipe, o acordeão de Joaquim Bicho e a trompete de José Amaro. Tal o viveiro de músicos que residiam na Rua Direita. Nisa teve no Jazz “Os Fixes” um peculiar embaixador, num sem número de terras de que ouvia falar: aldeias do concelho de Vila Velha de Ródão (Alvaiade, Foz do Cobrão, Gavião, Perdigão e Vilas Ruivas), Castelo Branco (Assembleia, Cebolais de Cima e Maxiais), Póvoa e Meadas (Castelo de Vide), Atalaia (Gavião), Envendos e S. José das Matas (Mação), Portalegre (Banco de Portugal) e Cano (Sousel).
Em Nisa, são lembrados o abrilhantar de bailes no Benfica, Clube e Sociedade, nos salões da Senhora Viscondessa, na Quinta no Termo de Arez, o colaborar nas representações teatrais e récitas escolares no Cine-Teatro e na inauguração do Café Restauração (rés-do-chão da Casa Carmona, no Largo da Porta da Vila, n.º 23).
Nos anos quarenta, durante meses, o Jazz abrilhantou o Teatro Desmontável da Companhia Rafael de Oliveira, instalado junto à Fonte do Rossio, onde pontificavam as famílias de Eunice Munhoz e do Tony de Matos. Os jornais “Brados do Alentejo” de Estremoz e “Correio de Nisa” referenciavam notícias sobre “ Os Fixes”. Para João Cebola, a música era uma devoção e só uma doença o poderia afastar tanto da Banda como do Jazz. Na Banda Municipal, em Nisa, atuou em cerimónias públicas e religiosas, em arraiais e romarias, em concertos no Coreto e no Cine-Teatro, em homenagens, no descerramento da lápide a Nossa Senhora da Conceição, na frontaria dos Paços do Concelho e na inauguração do busto ao Dr. Francisco da Graça Miguéns, no Jardim. Fora de Nisa, atuou em Amieira do Tejo, Arez, Montalvão, Monte Claro, Pé da Serra, Alcobaça, Coimbra e Valência de Alcântara. Manhãzinha cedo, tocava-se a alvorada e depois da celebração da missa, seguia-se a procissão. De tarde, o arraial continuava até às tantas da noite. Madrugada alta, os músicos palmilhavam o regresso a Nisa onde, na Fonte Frade, dessedentados, respiravam o raiar da aurora e, ao bater das oito horas na Torre do Relógio, retomavam o serviço nas oficinas.
Com os bailes da Carnaval, João Cebola ganhava para comprar um porco que, em janeiro seguinte, era o fumeiro da casa, após festiva matança ao som da viola do seu pai. Ainda nos anos quarenta, para dinamizar o Jazz, meu pai compra e aprende a tocar acordeão de teclas. Nesta modalidade, esperava-o a participação nos casamentos e nas sortes. Nos casamentos, servido um frugal copo d’água, o noivo deixava a noiva na casa da festa e saía ladeado dos padrinhos e seguido dos acompanhantes. Então o acordeonista abrilhantava o grupo que percorria as ruas de Nisa visitando os lugares de bebidas, sobretudo aqueles cujos donos tivessem dado “serviço” e seguia-se até ao quintal da festa. Só que o contrato com o tocador ainda não terminara. Havia o baile do segundo dia do casamento.
Quanto às sortes, formava-se um cortejo na Praça do Município. Os mancebos, alguns com pandeiretas, ostentavam uma fita no chapéu ou na lapela do casaco, indicativa do resultado da inspeção militar – encarnada (apurado) e branca (livre). Com o acordeonista a atacar a primeira marcha, o grupo percorria as principais ruas de Nisa, cantando e bebendo nos lugares do costume. Em data posterior, realizava-se o baile das sortes ao som do acordeão.
Com a idade, o gosto pela música jamais se desvaneceu em João Cebola. A comprová-lo está a chamada ao Rancho Típico das Cantarinhas de Nisa. Por gentileza de ex-elementos do Rancho, foi-me dito que meu pai foi um dos fundadores do Rancho e a casa de meu avô na rua Direita n.º 12 (uma divisão do rés-do-chão, outrora a sede do Jazz) foi o primeiro palco de encenação do Rancho, sob a direcção do ensaiador Rodrigues Correia, com os músicos António Charrinho (acordeão), Florindo Bugalho (saxofone), João Augusto (violino) e José Macedo (clarinete). Com o Rancho, atuou vezes sem conta em Nisa e teve digressões, entre outras, por Lisboa, à Casa do Alentejo e ao Pavilhão dos Desportos, por Évora, ao II Cortejo “O Trajo no Mundo e no Tempo”, por Alvega (Abrantes), Arronches, Cabeção (Mora), Castanheira de Pera, Instituto de Vila Fernando e Santa Eulália (Elvas), Vale do Arco (Ponte de Sor) e Alegrete e Besteiros de Cima (Portalegre). O espólio musical foi oferecido por Dionísio Cebola à Sociedade Musical Nisense.
Fonte: Dionísio Cebola in “Jornal de Nisa”
João Cebola, de Nisa, militar em Oeiras
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/01/nisa-joao-augusto-cebola-na-vida-militar.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-01-16 22:45:472024-12-19 19:30:06Nisa e os seus músicos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Nisa
[ Igreja Paroquial ] [ de Nossa Senhora da Graça ]
Igreja Matriz de Nisa
Dedicada a Nossa Senhora da Graça, a Igreja Matriz de Nisa foi construída no século XVIII no local de uma primeira igreja do século XVI que estava muito degrada e acabou por ruir pelo terramoto de 1755.
Possui um órgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), organeiro genovês que fixou residência em Évora, e que o construiu em data desconhecida.
Órgão positivo de armário e coro alto
Órgão da Igreja Matriz de Nisa
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/nisa-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:38:362024-12-19 19:31:39Nisa e os seus órgãos de tubos
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