Filarmónicas de Penafiel
História, bandas de Música e atividades no Concelho.
- Banda Filarmónica de Sebolido
- Banda Musical de Lagares
- Banda Musical de Rio Mau
- Banda Musical e Cultural da Vila de Rio de Moinhos
- Banda Musical e Cultural de Paço de Sousa
Banda Filarmónica de Sebolido
A história da Associação Musical BFS Banda Filarmónica de Sebolido (Penafiel) começou a ser escrita a 01 de outubro de 2019, quando um conjunto de pessoas decidiu, em Sebolido, criar uma nova associação musical. Após a definição dos objetivos e linhas de orientação, iniciou-se o trabalho de estruturação da Associação. Após algum tempo, e graças ao empenho de muitos, a mesma passou a ter todos os documentos em dia e a estar devidamente legalizada, assumindo-se como independente de qualquer ideologia (política, económica ou outra).
BFS
Banda Filarmónica de Sebolido, Penafiel
O objetivo primordial da BFS é primar pela diferença, pelo trabalho, pela conquista de prestígio e pela alegria com que faz música. Para isso, conta, desde o início, com a direção artística do maestro Manuel Costa, que prima pelo profissionalismo e jovialidade, acompanhado de músicos, quer amadores, quer profissionais, maioritariamente naturais de Sebolido, mas também de outras freguesias do Concelho.
Nas diversas valências da coletividade, um reportório variado faz com que todas elas sejam requisitadas para animar romarias, missas, casamentos, festas particulares e outros eventos. Além da música, a coletividade promove eventos de convívio, figuração em teatro e jantares.
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Banda Musical de Lagares
A Associação Musical e Recreativa de Lagares é uma instituição de utilidade pública que inclui a Banda Musical de Lagares, fundada em 1900, e a sua Escola de Música. A AMRL, que desempenha uma útil atividade no âmbito da cultura rural, teve origem na Banda Musical de Lagares.
BML
Banda Musical de Lagares, Penafiel
Em 1900, a Banda Musical de Lagares teve a sua manifestação embrionária, sob a orientação do então pároco de Lagares, Padre Manuel Marques Capeleiro. Foi com a preparação da festa da Nossa Senhora da Lapa, em 8 de setembro de 1900, que tudo terá começado. O Padre Capeleiro reuniu à sua volta um grupo de cerca de 12 músicos, dando assim corpo ao que se considera a primeira atividade artística germinadora da Banda Musical de Lagares. Este grupo era constituído por 3 clarinetes, 1 baixo, 2 trombones, 1 cornetim, 1 trompa, 1 flauta, 1 bombardino, 1 bombo e pratos.
A Banda Musical de Lagares desenvolveu-se e reorganizou-se. Vários dirigentes e maestros desenvolveram esforços no sentido de tornar cada vez mais habilitada a corporação de músicos, de modo a não só participar de modo competente, tanto em festas religiosas, como em eventos profanos. A banda é composta por cerca de 63 elementos, na maioria lagarenses. Apesar da sua heterogeneidade etária, académica e profissional, todos partilham o gosto pela música, projetando a cultura e o nome da freguesia, Lagares, Penafiel.
Banda Musical e Cultural de Paço de Sousa
Já em 1880 existia uma Banda de Música, com sede em S. Lourenço, chamada Música do Romualdo. Com a emigração dos filhos para o Brasil, Romualdo Ferreira deixou a banda, tendo muitos músicos ingressado na Música do Machado em Casconha. Mais tarde surgiu o Grupo Musical de Diogo Leite Pereira de Melo, da Casa da Companhia, que segundo a tradição realizou concertos num coreto assente nos ramos de um carvalho secular, ainda hoje existente e situado junto ao muro da quinta defronte ao milenar Mosteiro de Paço de Sousa.
Banda Musical de Paço de Sousa, Penafiel
Após a morte de Diogo Leite em 1906 foi criada a Orquestra de Paço de Sousa, sendo maestro Alcino Barbosa, farmacêutico, natural do lugar do Assento, Paço de Sousa. Em 1930, foi constituído o Grupo Musical de S. José de Paço de Sousa, que se manteve unido até 1931, altura em que, por dissidência de alguns elementos, surgiu um novo Grupo Musical a que deram o nome de “Os Bons Amigos do Salvador de Paço de Sousa” sendo regente o Sr. José Moreira.
Em 1941, a convite do Dr. Joaquim Leite Pereira de Melo, da Casa da Companhia, reuniram-se os componentes do Grupo do Salvador e alguns elementos do Grupo de S. José com o fim de se unirem e criarem uma Banda de Música, comprometendo-se o Dr. Joaquim Leite a pagar ao Mestre e a dar os instrumentos que pudesse. Em face disso, e com o incentivo Padre Miguel Baptista Lopes, ficou tudo aceite e marcado o primeiro ensaio para o mês de Setembro, sob a regência do Sr. José Moreira.
Em 1951, nas festas do 13º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa, incorporou-se a Banda de Música no cortejo que se dirigiu à Ponte de Areias para receber festivamente a primeira automaca (ambulância) da corporação. Na sessão solene que se seguiu foram colocados os emblemas da Associação aos componentes da Banda, ficando a designar-se Banda de Música dos Bombeiros Voluntários de Paço de Sousa.
José Moreira, José Ferreira Lourenço, José do Nascimento Martins, António Augusto Pinto Loureiro, Arménio Ribeiro Lourenço, Adriano de Carvalho Soares, foram maestros da Banda. Ricardo Edgar dos Reis Soares, clarinetista da BMCPS desde 1989, assumiu a Direção Artística da Banda em 2005.
Após terem decorrido ensaios em várias instalações, em 1969 foi construída a primeira sede própria da Banda no lugar do Assento, juntamente com a sede da Junta de Freguesia. Em 2004, a Banda inaugurou a nova sede, no lugar de Vale Formoso, em Paço de Sousa. Um edifício construído de raiz para a coletividade e equipado com espaços condignos para a execução e ensino de música e desenvolvimento interpessoal dos jovens de Paço de Sousa (e terras vizinhas).
Em 1978, foi lavrada a escritura notarial e adotada a ainda atual denominação de Banda Musical e Cultural de Paço de Sousa.
A Banda é hoje formada por 70 elementos, na sua maioria jovens que iniciaram a formação musical na Escola de Música da Banda. Alguns deles seguem paralelamente a sua formação musical em escolas superiores de música, academias ou escolas profissionais. A Escola de Música da Banda tem registado nos últimos anos uma média de 40 alunos/ano, sendo a principal fonte de músicos para a Banda. A Escola apresenta-se anualmente em diversas atuações com a sua Banda Infantil. Em 2013, foi formada a Orquestra Juvenil da Banda de Paço de Sousa, constituída por alguns dos jovens músicos da Banda e da Escola de Música e dirigida por Joaquim Dias.
Banda Musical de Rio Mau
A Banda Musical de Rio Mau (concelho de Penafiel) foi criada em 1920. Na sua origem está a determinação do Padre Padre Manuel Tavares de Sousa que, no ano de 1906, impulsionou a criação do primeiro grupo de Canto Coral, constituído por raparigas riomauenses.
Em 1920 criou uma pequena orquestra constituída por rapazes. o primeiro passo na criação da Banda Musical de Rio Mau.
BMRM
Banda Musical de Rio Mau
Em 1928, já com 26 executantes, e sentindo dificuldades em conciliar a sua vida com tão variadas ocupações, escolheu um dos seus alunos para o substituir na direção da Orquestra. A partir de 1935, foram feitos vários recrutamentos de executantes o que permitiu criar um corpo homogéneo. Em 1945, tomou posse o primeiro maestro que, ao proceder à admissão de novos elementos, deu origem ao grupo de características idênticas às atuais. Estava criada a Banda Musical de Rio Mau.
Em 1946, nas festividades de Nossa Senhora de Fátima, em Rio Mau, foi feita a primeira apresentação pública. Em 1992, a Banda deslocou-se à residência oficial do Primeiro Ministro de Portugal, onde atuou e, em 1993, fez a receção ao Presidente da República de Portugal, em Penafiel. A Associação possui uma Escola de Música, um Grupo Coral, um Grupo de Janeiras, um Grupo de Teatro e uma Orquestra de Jovens.
Banda Musical e Cultural da Vila de Rio de Moinhos
A Banda Musical e Cultural da Vila de Rio de Moinhos foi fundada em 1907. Seu fundador foi Manuel Ferreira Cancela. Em 1928, o seu sobrinho Armando Ferreira Cancela, assumiu a regência e a presidência da Banda, funções que manteve durante 48 anos. Durante o período de transição de 1974 a 1976, tomou posse como maestro Júlio Cunha, contribuindo assim para o desenvolvimento musical da instituição.
Em 1977, a Banda foi reformulada e instituída como Associação, facto que impulsionou o seu desenvolvimento. Altino Augusto Moreira Soares, tornou-se em 1979 maestro e reformulador da escola de música, conduzindo esse ciclo de êxito musical até ao ano 2000. Tendo em vista a melhoria da qualidade artística e estética, a Banda adquiriu em 1987 um novo instrumental (diapasão normal) que tem atualizado.
Em 1996, a instituição recebeu da Câmara Municipal de Penafiel a Medalha de Mérito Municipal Dourada pelos relevantes serviços prestados em prol da Cultura. Em 1998 a Banda atuou pela primeira vez além fronteiras, participando num Festival de Bandas na Galiza – Espanha. Nesse ano, foi condecorada pela Federação das Coletividades do Distrito do Porto com a medalha de Mérito Cultural pelos serviços prestados em prol do Associativismo, da Formação Musical e da Cultura. A Banda participou em Julho de 1999, no Congresso das Coletividades de Cultura e Recreio da região norte sobre o tema “O Associativismo tem futuro “, promovido pela Federação das Coletividades do Distrito do Porto. É Instituição de Utilidade Pública desde 1999. Em 2000, esteve representada no primeiro Fórum da Música da Região Norte, organização da Federação das Coletividades do Distrito do Porto, subordinada ao tema “O Associativismo Musical – que desafios que futuro”.
BMRM
Banda Musical e Cultural da Vila de Rio de Moinhos, Penafiel
Em 2000, a Banda foi condecorada pela Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio, pelo excelente trabalho desenvolvido na promoção cultural e recreativa, com a medalha e diploma de valor e exemplo. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos e com o intento de assegurar o futuro, em 2001 tomou posse como maestro Moisés Augusto Soares de Araújo. No ano de 2005, foi galardoada com o mais alto Galardão pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto.