Músicos naturais do Concelho de Penalva do Castelo
[ Serviço público sem financiamento público, o Musorbis foi lançado em dezembro de 2020. O processo de inserção de dados pode ser acelerado com a cooperação dos músicos no que se refere a currículos e fotografias em falta. ]
- Augusto Joaquim Claro (organeiro, 1865-1917)
- Carlos da Silva (clarinete)
- Francisco Sales (guitarra)
- Nuno Barreiros (crítico, 1928-2001)
Carlos da Silva
Natural de Penalva do Castelo, o clarinetista Carlos da Silva iniciou os estudos de Música aos 11 anos na Banda Musical e Recreativa de Penalva do Castelo. Foi aluno do Conservatório Regional de Música de Viseu “Dr. Azeredo Perdigão”. É Pós-graduado em Música, variante clarinete pela Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco e Mestre em ensino de música na mesma instituição na classe de Carlos Alves. Participou em classes de aperfeiçoamento orientadas pelos professores: Phillippe Cuper, José Estelles, António Saiote, Luís Silva, Carlos Alves, Bruno Graça, António Rosa, Paulo Gaspar (improvisação), Luís Gomes (clarinete-baixo), Jesus Villa Rojo (Música Contemporânea).
Tendo atuado com a Orquestra Sinfónica da ESART e com a Orquestra Clássica do Centro, teve a oportunidade de trabalhar com os maestros: Omri Hadari, Cesário Costa, Osvaldo Ferreira, Rui Massena, Virgílio Caseiro, Jan Cober, Martin André, Christopher Bochmann, Marc Tardue e Pedro Carneiro. Em 2007 foi concertino da Orquestra de Sopros de Jovens da União Europeia.
É membro fundador do quarteto Indigo. Com este grupo obteve o terceiro prémio no concurso Prémio Jovens Músicos. Atuou em vários festivais de música como: Primavera Musical (Castelo Branco), Festival de Música da Primavera (Viseu), Concertos Promenade do Coliseu do Porto, Festival Síntese, Dias de Música Electroacústica, Música de Agora na Bahia. Lecionou no Conservatório Regional da Covilhã e Conservatório Regional de Castelo Branco. É professor na Escola Profissional da Serra da Estrela, Conservatório de Música de Seia e Conservatório Regional de Música de Viseu.
Carlos da Silva
Carlos da Silva, clarinetista, de Penalva do Castelo
Como membro do Ensemble DME, tem desenvolvido um trabalho muito contributivo para a divulgação do repertório recente para clarinete. Participou no trabalho discográfico “Musique Mixte” com obras do compositor Mario Mary e desenvolveu o trabalho discográfico “On Clarinet” dedicado às diferentes obras para clarinete do compositor João Pedro Oliveira.
Francisco Sales
Francisco Sales é de Penalva do Castelo e como diz nasceu “numa família rodeada de músicos”. “A minha primeira recordação é a de ter a certeza que ia querer ser músico. Tive a sorte de ter nascido com uma guitarra em casa”, refere. Francisco Sales destaca a importância do pai na escolha da música e chegou à conclusão que era o que queria fazer na vida.
Francisco Sales
Francisco Sales, guitarra, de Penalva do Castelo
O músico que se dedica à guitarra explica que sentiu que “para viver só da música teria de se dedicar muito mais” e foi quando decidiu sair de Penalva do Castelo e ir à procura de “novos horizontes”. O destino escolhido foi Londres, onde está há três anos. O penalvense justifica a escolha da capital britânica por ser um sítio onde “te sentes livre para fazeres o que quiseres, para descobrires a tua essência, ninguém te critica, ninguém te julga.”
“Na altura foi a minha vontade de ir à procura do desconhecido e tentar encontrar o caminho que sempre sonhei”, afirma o músico. O tempo “cinzento” da cidade inglesa aborrece Francisco Sales mas como diz “nada é perfeito”. O artista prefere focar-se “nas coisas positivas” que lhe permitiram chegar “onde tinha sempre sonhado”. O guitarrista tem viajado pelo mundo inteiro em digressão com a banda que integra, os Incognito. A solo lançou já o álbum Valediction que fala do momento de transição do músico, em que opta por sair de Portugal para se encontrar com a música. “A minha música fala das minhas vivências e foi um desafio para mim conseguir construir um concerto a solo”, sublinha. Chegar ao coração das pessoas é o objectivo do músico penalvense. “Não interessa que seja em Portugal, nos Estados Unidos ou Tóquio. A arte só faz sentido se for partilhada”, conclui.
Fonte: Jornal do Centro
Nuno Barreiros
Musicógrafo, crítico e profissional de Rádio, Sócio-Fundador n.º 4 das Jeunesse Musicales Portugal, António Nuno Barreiros nasceu em Castendo (atual Penalva do Castelo). Fez estudos de composição, instrumentação, estética e história da música com Luís de Freitas Branco, de quem se tornou incondicional seguidor. Em 1959, ingressou como assistente musical na antiga Emissora Nacional, ali havendo ocupado sucessivamente os cargos de realizador, chefe do setor de música erudita, chefe de programas nacionais e diretor do Programa 2.
Foi crítico musical permanente do Diário Ilustrado, do Diário de Lisboa e do Jornal do Comércio, além de colaborador assíduo noutros periódicos como a Gazeta Musical, Vértice, Boletim da Juventude Musical Portuguesa, Diário de Notícias, O Século e Comércio do Porto. Além de vasta produção escrita, de que se destacam ainda os artigos que escreveu para a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, proferiu inúmeras conferências e palestras sobre música e músicos portugueses.
Nuno Barreiros
Nuno Barreiros, crítico musical, de Penalva do Castelo
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, a capacitação de docentes e a qualidade de vida dos seniores.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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