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Grupo Folclórico da Casa do Povo de Guadalupe
Folclore em Santa Cruz da Graciosa

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região: Região Autónoma dos Açores
  • Ilha: Graciosa

02 grupos

  • Grupo Folclórico da Casa do Povo de Praia da Graciosa
  • Grupo Folclórico da Casa do Povo de Guadalupe
Grupo Folclórico da Casa do Povo de Guadalupe

O Grupo Folclórico da Casa do Povo de Guadalupe, com sede na freguesia de Guadalupe da Ilha Graciosa, foi constituído em 6 de abril de 1978.

Na mente dos fundadores predominou a vontade de estudar e conhecer as canções do povo graciosense, desde as suas origens, sem esquecer as influências e naturais evoluções a que através dos tempos estiveram sujeitas.

Este grupo tem mantido o desejo de recordar e conservar toda a tradição das modas antigas, chamadas regionais e as modas novas com a sua coreografia.

Dele fazem parte 30 elementos que se desdobram em Reis de Natal, Reis de Matança, Violas e cantadores. No seu desfile etnográfico representam as mais variadas profissões da ilha.

Já atuou em todas as ilhas dos Açores, na Madeira e em Portugal continental, além algumas deslocações a outros países da Europa e da América.

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Guadalupe

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Guadalupe

Catarina Spínola, maestrina, de Santa Cruz da Graciosa
Músicos naturais de Santa Cruz da Graciosa

Figuras musicais relevantes no Concelho

  • Catarina Espínola (maestrina)
Catarina Espínola

Natural de Santa Cruz da Graciosa, Catarina Espínola nasceu a 10 de agosto de 1992, tendo iniciado os estudos musicais, com apenas 7 anos, na Filarmónica Recreio dos Artistas. Mais tarde, ingressou a Academia Musical da Ilha Graciosa, onde completou o Curso Suplementar de Música, na área de Canto Lírico. Em 2013 terminou a Licenciatura em Música na Universidade de Évora, sob a orientação de Liliana Bizineche. Em 2014 terminou a Pós-Graduação em Ensino da Música na mesma universidade.

No ano de 2015 deu início ao seu trabalho de docente nas áreas de Formação Musical e Educação Musical na Escola Básica e Secundária da Graciosa. No mesmo ano iniciou também as suas funções como Maestrina no Coro da Matriz de Santa Cruz da Graciosa. Catarina Espínola frequentou, no ano de 2014, o Curso de Direção de Orquestra, na cidade da Covilhã, com o maestro Luís Clemente, onde dirigiu a Orquestra Sinfónica da Covilhã. Mais tarde, em 2016, frequentou também o Curso de Direção de Banda, ministrada pelo Maestro da Banda Militar da Marinha, Délio Gonçalves.

Terminou o Mestrado em Ensino da Música na Universidade Católica do Porto, em 2017, ano que ficou marcado também pela estreia do Coro Juvenil da Matriz de Santa Cruz da Graciosa, onde é diretora artística e maestrina. É professora efetiva do quadro da Escola Básica e Secundária da Graciosa. É maestrina do Coro da Matriz de Santa Cruz da Graciosa, Coro Juvenil da Matriz de Santa Cruz da Graciosa e, agora, também maestrina da Sociedade Filarmónica União Praiense. Pela primeira vez na sua história, a Banda Filarmónica mais antiga da Graciosa, fundada a 12 de maio de 1889, vai ser dirigida por uma mulher. José Berto Magalhães, António Melo e Luís Aguiar dirigiram a SFUP. A partir de agora a Graciosa tem duas maestrinas nas suas filarmónicas.

Catarina Spínola, maestrina, de Santa Cruz da Graciosa

Catarina Spínola, maestrina, de Santa Cruz da Graciosa

Filarmónica União Praiense, de Santa Cruz da Graciosa
Filarmónicas de Santa Cruz da Graciosa

(Ilha Graciosa, Açores)

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Filarmónica Recreio dos Artistas da Vila de Santa Cruz da Graciosa

A Filarmónica Recreio dos Artistas da Vila de Santa Cruz da Graciosa foi fundada em 1913 e desde essa data até 1987 tocou em todas as festas da sua freguesia e nalgumas de outras freguesias da Ilha. Fez digressões por diversas Ilhas dos Açores (em Festas Sanjoaninas, dos Flamengos, das Lajes, dos Baleeiros, do Divino Espírito Santo).

Em 1968 participou num concurso organizado pela FNAT em Angra do Heroísmo e obteve o 1.º lugar. Em 2003 foi à Ilha da Madeira e lá fez três concertos e tocou numa procissão. Em 2005 deslocou-se aos EUA e lá tocou nas Grandes Festas de Fall River, na Festa da Senhora do Loreto na cidade de Lowell, nas Festas da Cidade de Pataca e ainda tocou nas cidades de Peabody e Cambdrig. Em 1990, obteve o Estatuto de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública. Está inscrita sob o n.º 3.831 no Centro de Cultura e Desporto do INATEL. É sócia fundadora da Federação de Bandas Filarmónicas dos Açores. Tem Quarteto de Saxofones, uma Orquestra Ligeira e um Conjunto Musical com o intuito de abrilhantar os seus bailes na época carnavalesca. A banda é constituída por 50 executantes. A Maestrina é professora de Educação Musical de Nomeação Definitiva do Quadro de Escola da Escola Básica Integrada/Secundária de Santa Cruz da Graciosa. A Filarmónica tem Escola de Música com 15 alunos, sendo coordenada pela Maestrina da Banda, que conta com a colaboração de alguns executantes em prática de instrumento.

SFUP

Filarmónica União Praiense, de Santa Cruz da Graciosa

Filarmónica União Praiense, de Santa Cruz da Graciosa

Filarmónica União Progresso

A FUP da freguesia de Guadalupe, foi fundada em 1963. A sua génese está ligada ao Clube Central e Recreativo de Guadalupe, que hoje tem o nome de Sporting Clube de Guadalupe. A Banda mantém-se em atividade ininterrupta, desde a sua criação. Aquando da sua fundação, a Filarmónica União Progresso de Guadalupe, teve como maestro Manuel Pires.

Em 1991, a Filarmónica separou-se do Clube que a fundou e foi instalar-se no edifício da Casa do Povo de Guadalupe, onde permanece.  2000, desvincula-se definitivamente do Sporting Club de Guadalupe e constitui-se como Associação, por escritura lavrada no Cartório Notarial do Concelho de Santa Cruz da Graciosa. Atua em festas de carater religioso e profano. Em 2001, gravou em CD parte do seu reportório. Exibiu-se, para além da ilha Graciosa, nas ilhas de S. Jorge (Velas e Calheta), Flores (Santa Cruz), Corvo, Santa Maria, São Miguel (Povoação e Nordeste), Pico (São Roque) e Terceira (Fonte do Bastardo). Deslocou-se, também, à ilha da Madeira e a Lisboa. Em 2015, participou numa arruada, num bodo de leite organizado pela Casa dos Açores do Algarve e atuou num Festival de Bandas organizado pelo INATEL, em Faro.

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa
Órgãos de tubos do concelho de Santa Cruz da Graciosa [3]

[ Ilha Graciosa ]

Igreja Matriz da Praia

[ São Mateus ]

Igreja Matriz da Praia

Igreja Matriz da Praia

A Igreja de São Mateus, que remonta ao séc. XV, localiza-se na freguesia de São Mateus, na vila da Praia, concelho de Santa Cruz da Graciosa, na ilha Graciosa, Açores. A sua imponência reflete a importância que a vila da Praia já teve.   Em 1546, com a elevação do lugar à condição de freguesia, a igreja foi elevada a paroquial e matriz.  Ao longo dos séculos foi objeto de importantes obras de manutenção e restauro até que, no século XIX, recebeu uma nova frontaria ao gosto tardo-Barroco, inaugurada em 1896. No interior podem apreciar-se belos altares em talha dourada, e exemplares de Arte flamenga de São Mateus e São Pedro que remontam ao século XVI. Destaca-se ainda a presença de um valioso órgão de tubos de armário, que data de 1793. Este órgão, que se encontra colocado no coro alto, teve como mestre construtor António Xavier Machado e Cerveira. Em 1989 foi sujeito a restauro e manutenção pelas oficinas de Manuel Dinarte Machado. A lado desta igreja, existe um império que ostenta a coroa do Divino Espírito Santo.

Possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 38, 1793, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, no ano de 1989.

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa é um edifício de arquitetura religiosa, em estilo Barroco. Está situada no largo da Matriz, na vila, freguesia e concelho de Santa Cruz da Graciosa, na ilha Graciosa, Região Autónoma dos Açores, em Portugal. Remonta a um primitivo templo edificado no período henriquino (século XV), ao qual sucedeu outro, no período manuelino (início do século XVI). Foi reconstruído uma vez mais no século XVII, tendo as suas obras sido concluídas em 1701, de acordo com inscrição epigráfica em seu frontispício, quando adquiriu a atual conformação. Conserva detalhes do estilo manuelino no interior, nomeadamente na abóbada nervurada do batistério e no retábulo alusivo à Santa Cruz, existente na Capela-mor. O templo é antecedido por uma escadaria a partir de um amplo terreiro. A fachada cria um jogo de contrastes entre as molduras e os cunhais de cantaria em basalto negro com os panos de fundo caiados a cal de cor branca. Nela centra-se um portal nobre, com uma empena ressaltada e a repousar sobre pilastras compósitas sobre alto embasamento. Sobre o portal foi aberto um grande janelão duplo que permite a entrada de luz abundante para o interior do templo e que se prolonga na empena triangular e recuada que repousa sobre uma arquitrave moldurada e reentrante no todo. A frontaria é dividida por várias pilastras em pedra de basalto negro, que se abrem em diversas janelas de sacada com molduras de linhas direitas. O flanco esquerdo do templo encontra-se fechado por uma torre sineira cujo cimo é coberto por um coruchéu piramidal. O interior é dotado por um coro que foi repartido em três naves, sendo a central a mais elevada, divididas por arcadas de volta perfeita que vão assentam sobre pilares cilíndricos capitelizados. Nas paredes laterais deste templo foram abertas várias capelas laterais dotadas de altares e retábulos de talha dourada em estilo Barroco setecentista. Estes talhas é possível observar esculturas hagiográficas em madeira, onde é de especial destaque um expressivo Cristo atado à coluna. Dos dois lados do arco triunfal, em volta perfeita, encontram-se duas esculturas, uma de Cristo Crucificado, sendo a outra a uma imagem setecentista da Virgem Maria. A Capela-mor é acedida por degraus e se encontra demarcada do restante corpo da igreja por uma grade de madeira com balaústres torneados. Merecem especial destaque, pelos seus painéis de azulejos figurativos, datados do século XVIII, as capelas de Nossa Senhora da Conceição e de Sant’Ana. A igreja alberga um notável acervo de obras de arte sacra, com destaque para o Políptico que integra o retábulo do altar-mor datado do século XVI, bem como um valioso painel de azulejos setecentista e um conjunto de telas sino-portugueses de inspiração jesuítica. Na Capela-mor encontra-se exposto um magnífico retábulo setecentista elaborado em talha dourada e que integra as referidas pinturas sobre madeira do início da segunda metade do século XVI, tábuas estas alusivas à Cruz de Cristo.

Possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s. nº, executado em 1830, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria no ano de 1989.

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja de Santa Cruz da Graciosa

Órgão da Igreja de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Guadalupe

Igreja Matriz de Guadalupe

Igreja Matriz de Guadalupe

A primitiva igreja, de pequenas dimensões, foi fundada no século XVII. Mais tarde foi decidida a construção de um novo templo, mais amplo, e em local acessível. Em 1756 foi benzido o novo templo. A demora na sua edificação justifica-se pelas crises sísmicas ocorridas no período, com destaque para o grande terramoto de 1717. Foi restaurado em nossos dias por ação do Governo Regional dos Açores. A primeira tentativa foi promovida no ano de 1989, em pouco tempo interrompida devido à extensão dos danos anteriormente causados pelo terramoto de 1980 e uma vez que o a verba destinada ao restauro do órgão ter sido consumida nas obras de restauro do templo. O restauro só seria concluído em 2010. A fachada possui um relógio na torre, enquadrado na própria fachada. No altar-mor venera-se a Senhora do Guadalupe. No altar da direita encontra-se a imagem de Nossa Senhora de Fátima e, no da esquerda, Nossa Senhora do Carmo.

Possui um órgão histórico da autoria do organeiro português Leandro José da Cunha, 1775,  restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, 2010. É o segundo mais antigo do Arquipélago.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Mateus

Órgão da Igreja de São Mateus

consola

Órgão da Igreja de São Mateus

Órgão da Igreja de São Mateus