O Musorbis é um projeto inovador de mapeamento musical do País e tem condições de ser desenvolver quando há parcerias com os municípios.
Coreto do Jardim das Descobertas, Sines, créditos Mapio
Inaugurado em 1991, o Jardim das Descobertas localiza-se no limite ocidental da antiga linha de caminho-de-ferro, junto à Avenida General Humberto Delgado e ao Pavilhão dos Desportos. Com uma área de 7400 metros quadrados, o jardim situa-se numa zona de grande ocupação por serviços e comércio. Possui coreto e integra o pequeno edifício do Espaço Sénior do Jardim das Descobertas.
Fonte: MS
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2025/01/sines-coreto-jardim-das-descobertas-ft-mapio.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2025-01-16 12:19:092025-01-16 12:19:09Sines e os seus coretos
O Musorbis é um projeto inovador de mapeamento musical do País e tem condições de ser desenvolver quando há parcerias com os municípios.
Centro de Artes de Sines
Vencedor do prémio AICA/MC 2005 e finalista do Prémio Mies van der Rohe 2007, o Centro de Artes de Sines é um edifício marcante da arquitetura portuguesa contemporânea e o principal equipamento cultural e de suporte às artes e educação em Sines. É um projeto de Francisco e Manuel Mateus que tomou como ideia estruturante a criação de um edifício de exceção que agregasse várias funções, servisse todas as camadas da população e funcionasse ao mesmo tempo como parte da cidade e porta do centro histórico. A sua atividade divide-se em vários espaços e valências: Auditório, Arquivo Municipal de Sines, Biblioteca Municipal de Sines, Centro de Exposições, Serviço Educativo e Cultural, Apoios. Localiza-se à entrada do centro histórico da cidade de Sines, na confluência da Rua Cândido dos Reis com a Rua Marquês de Pombal. Se chegar de automóvel, recomenda-se como lugares de estacionamento as zonas do Mercado Municipal e do Jardim das Descobertas e junto ao Castelo. Todos estes locais implicam um percurso a pé inferior a três minutos até ao Centro de Artes.
A 27 de novembro de 2024, o CAS apresentou um concerto realizado exatamente no dia em que se comemora o 10.º aniversário da classificação, pela UNESCO, do Cante Alentejano como Património Cultural e Imaterial da Humanidade. Pedro Mestre evoca o mais genuíno toque da viola campaniça, que desde sempre acompanhou os cantes de improviso no Alentejo. No espectáculo, apresentou temas inéditos da sua autoria com arranjos de José David, bem como temas do cancioneiro tradicional alentejano. Além da viola campaniça, esteve presente o cante alentejano, com o Grupo Coral Os Cardadores da Sete.
GPS: -8º52´5.5 ; 37º57´24.23
Fonte: CMS
Centro de Artes de Sines
Centro Cultural Emmerico Nunes
O Centro Cultural Emmerico Nunes (CCEN) é uma cooperativa cultural com galeria de exposições não permanentes nas diversas áreas das artes plásticas. Está instalado num edifício emblemático de Sines, antigo hospital da Misericórdia, junto à Capela da Misericórdia e à Igreja Matriz.
Fundado em 1986, o CCEN adquiriu, em 1990, personalidade jurídica como Cooperativa do Ramo da Cultura e foi-lhe atribuído, em 1998, o estatuto de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública.
A política cultural do CCEN tem-se caracterizado por uma abertura às diferentes formas de expressão artística, locais e nacionais, que promovam o debate de ideias, o confronto com opções e estéticas diversificadas e o aprofundamento de conhecimentos e aprendizagens.
Na perspetiva de formação cultural do público, a instituição tem privilegiado, desde sempre, os mais jovens, proporcionando-lhes o gosto pela arte, pela cultura em geral e o enriquecimento pessoal em formação artística. A sua principal iniciativa anual é a grande exposição de arte contemporânea que organiza no verão.
Organizou Cursos de Direção Coral, seis deles organizados por Rosário Correia, professora de música e diretora coral.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2025/01/centro-de-artes-de-sines-2023.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2025-01-09 16:57:112025-02-01 23:36:13Sines e os seus auditórios
Músicos, património, história e atividade musical no Concelho
O Musorbis é um projeto inovador de mapeamento musical do País e tem condições de ser desenvolver quando há parcerias com os municípios.
Sines é uma bela cidade portuguesa do distrito de Setúbal, região do Alentejo e sub-região do Alentejo Litoral, sede do concelho.
Destaca-se pelas suas belezas naturais, pelo mar, pela sua baía e o seu castelo. Há evidências de povoamento na área do Concelho desde a Pré-História. Púnicos, romanos, visigodos e mouros habitaram Sines que foi povoação da Ordem de Santiago no século XIII. As suas praias são muito procuradas por veraneantes. A sua personalidade mais emblemática é Vasco da Gama, grande navegador e descobridor.
Conheça o melhor da cultura musical de Sines:
músicos
personalidades ligadas à música (interpretação, instrumento, canto, composição, musicologia), artigo em desenvolvimento;
Ana Castanhito, harpista
bandas filarmónicas
bandas de música (Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense);
auditórios
centros de artes e espetáculos (Centro de Artes de Sines).
coretos
coreto do Jardim das Descobertas e outros do Concelho
festivais
eventos musicais de dimensão regional, nacional e internacional (FMM Sines – Festival Músicas do Mundo, Marés de Fado);
Festival Músicas do Mundo
Centro de Artes de Sines
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2025/01/sines-2021.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2025-01-09 16:46:152025-01-16 12:21:12Sines e a sua música
O FMM Sines – Festival Músicas do Mundo é um festival de música realizado no concelho de Sines, Costa Alentejana, Portugal, todos os meses de julho. Organizado pela Câmara Municipal de Sines, é um festival de serviço público cultural povoado por espectadores-descobridores. Adotando “Música com espírito de aventura” como assinatura, define-se por uma programação diversificada apresentada em cenários históricos e urbanos de grande beleza e autenticidade, próximos de uma costa com paisagem protegida.
Foi criado em 1999 com o objetivo de valorizar o Castelo de Sines, ligado à biografia do navegador Vasco da Gama, através de um acontecimento que mostrasse a diversidade das expressões musicais do mundo. Hoje, o festival ultrapassa fisicamente as fronteiras do Castelo e dar a descobrir é a sua filosofia.
FMM Sines – Festival Músicas do Mundo
Entre 1999 e 2019, o festival recebeu cerca de 1 milhão e 300 mil espectadores. Realizaram-se 640 concertos, em que atuaram mais de 3400 músicos, oriundos de mais de 100 países e regiões.
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira:
962 942 759
Maré de Fado
Com direção artística de Carlos Soares da Silva, a iniciativa “Maré de Fado” foi criada em 2017 e tem como objetivo recuperar o legado das noites e encontros de fado, onde amadores e profissionais se juntavam pelo prazer de cantar.
«Esta é uma iniciativa em que, neste momento especialmente complexo na área da cultura, procuramos dinamizar a programação através dos meios que temos ao nosso dispor para chegar ao público, valorizando os nossos artistas e as nossas tradições. É um programa que alia o nosso património imaterial ao património histórico e edificado, realizado com enorme profissionalismo e cujo resultado, estou convicto, vai ser uma positiva surpresa para o público», referiu Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines.
Maré de Fado
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/10/sines-fmm-sines.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-10-31 20:26:382024-10-26 23:40:45Sines e os seus festivais
Escolas do Ensino Especializado de Música e Dança no Concelho
Escola das Artes do Alentejo Litoral
A Escola das Artes do Alentejo Litoral é um projeto gerido pela Associação Pro Artes de Sines. Foi inaugurada em 2008 por iniciativa da Câmara Municipal de Sines. Desenvolve atividades de ensino de música e outras artes nos concelhos de Sines e noutros concelhos do Alentejo Litoral. Os serviços da escola estão sedeados no edifício da antiga estação de caminhos de ferro e no edifício da Câmara Velha, que a Câmara Municipal de Sines recuperou no âmbito do Programa de Regeneração Urbana de Sines. Além da candidatura para as novas instalações da Escola das Artes, a Câmara Municipal realizou outra candidatura para apoio às suas atividades, contemplando projetos de diferentes naturezas, desde as Oficinas de Sensibilização para as Artes a obras de beneficiação do edifício da antiga estação, aquisição de instrumentos musicais, mobiliário, equipamento técnico.
Contactos
Largo Poeta Bocage
Sines
Tel. 269 036 778
Correio eletrónico: geral.eaal@gmail.com
Escola das Artes do Alentejo Litoral
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2024/10/sines-eaal-ft-l-vdv.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2024-10-03 14:44:062024-10-26 23:45:01Sines e as suas escolas de música
A 30 de dezembro 2006 a Lusa apresentava o Coral Atlântico como o mais jovem coral polifónico português. Formado por 30 elementos, na sua maioria funcionários do município de Sines, apresentaria o seu sétimo espetáculo a 06 de janeiro, Dia de Reis.
O Coral Atlântico, criado pela associação dos serviços sociais, culturais e desportivos da autarquia, era apresentado como o primeiro do género em Sines. “Em Sines, este é o primeiro coral polifónico, pelo menos nos últimos 15 anos. Os que já existiram foram coros alentejanos ou da paróquia”, garantiu o maestro, a trabalhar há 16 anos no Coral Harmonia, criado em 1936, no concelho vizinho de Santiago do Cacém.
Sines e os seus coros
A formação do Coral Atlântico, concretizada em 2005 em Sines, nasceu de um sonho antigo de um grupo de pessoas, liderado por um técnico da autarquia, entretanto eleito vereador, nas autárquicas de 2005. “O coral teve origem nos serviços sociais da Câmara de Sines, no entanto o seu percursor foi Albino Roque, presidente dos serviços e vice-presidente da câmara, que tinha este desejo desde longa data”, relatou Fernando Malão.
Das ideias de um maestro experiente e de um “espectador assíduo dos concertos do Coral Harmonia”, Albino Roque, nasceu o coral, que somava 30 cantores, com idades entre os 30 e 40 anos. O grupo é constituído maioritariamente por trabalhadores das autarquias locais de Sines e seus familiares e até hoje já participou em meia dúzia de concertos e encontros de coros.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/05/sines-coral-atlantico.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-05-24 20:00:342025-01-09 16:51:02Sines e os seus coros
Bandas de música, história e atividades no Concelho
Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense
A Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense tem as suas raízes na Sociedade Phylarmónica Sineense com estatutos desde 20 de janeiro de 1898. Após um período de inatividade, foi reorganizada em 1926 e adquiriu existência legal em 19 de junho de 1927. Em 1929, a sua direção decide proceder à fusão desta associação com a Sport Clube Sineense (Vulgo Marítimo), tendo esta fusão sido oficializada no mesmo ano, com a designação atual da coletividade.
SMURSS
Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense
Em, 1942, por decreto governamental, foi forçada a interrupção das suas atividades como associação. Mas em 1945, no dia da vitória dos Aliados, 8 de maio, a Banda saiu orgulhosamente para a rua, oficialmente autorizada a exprimir durante duas horas o contentamento popular pelo final de 2ª grande guerra, ainda que no espírito de muitos fosse esse a única maneira de expressar o entusiasmo pela derrota Nazi e a esperança que o Governo fascista em Portugal pudesse ter igual destino.
Só em 1974 se reuniram as condições para o seu reaparecimento. Foi reorganizada a 1 de maio de 1975. Em 26 de janeiro de 1977 foi determinada a formação de uma associação com a denominação de “Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense”, tendo como objetivo por meio da música e do seu núcleo vital a Banda Filarmónica, desenvolver animação cultural, nas suas variadas formas, e dar formação.
SMURSS
Banda Filarmónica da Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense
Desde a sua reorganização teve como diretores artísticos: Mestre Libânio Romão, Joaquim Flosa António Gomes, Fernando Matos, Claudino Belo Nunes e Manuel Pancão Cola. É o seu atual Mestre Rui Fernando Fonseca e Costa, que dirige a Banda desde 2004. O quadro ativo da Banda é atualmente de 33 elementos, com idades entre 12 e 60 anos.
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/03/sines-smurss-concerto.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-03-14 15:58:542024-10-26 23:42:14Sines e as suas filarmónicas
O Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.
Acordeão Fadista
Ana Castanhito (harpa)
Bento José
Pedro Sequeira (percussão, guitarra)
Sátira (banda rock)
Skalabá Tuka (grupo de percussão)
Tanto Mar (grupo)
Ana Castanhito
Ana Castanhito (harpista, n. 1985), nasceu em Santiago do Cacém mas considera-se de Sines, onde viveu desde a infância. Iniciou os estudos musicais na Escola de Música do Conservatório Nacional aos 13 anos, na classe de harpa de Clotilde Rosa. Sete anos depois, terminou o oitavo grau com nota máxima, na classe de Andreia Marques.
Foi depois estudar no Royal College of Music, em Londres, com o harpista Ieuan Jones, onde esteve entre 2005 e 2009. Participou em classes de aperfeiçoamento com importantes harpistas como Marisa Robles, Jana Buskova, Daphne Boden, Imogen Barford, Lisetta Rossi, entre outras.
Como harpista da orquestra sinfónica e da sinfonietta do Royal College of Music, a Ana teve oportunidade de trabalhar com maestros como Vladimir Ashkenazi, Esa-Pekka Salonen, Leif Segerstam, Peter Stark e John Wilson.
Ana Castanhito concluiu em 2012 o seu Mestrado em Ensino da Música (vertente Instrumental – Harpa) na Escola Superior de Música de Lisboa, onde a sua tese no âmbito de estética musical obteve 19 valores.
Profissionalmente a Ana tem colaborado frequentemente com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Sinfonietta de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, OrchestrUtopica, Toy Ensemble, entre outros. Da sua atividade performativa a solo destacam-se as apresentações com o Coro Infantil da Universidade de Lisboa da obra Ceremony of Carols, de Benjamin Britten, os Concertos para Bebés, e os Recitais a Solo.
É membro efetivo do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa desde 2010, tendo colaborado na estreia e difusão de música de compositores portugueses, tanto nacional, como internacionalmente (Itália, Inglaterra, Dinamarca, Croácia, Eslovénia, Espanha).
Formado por músicos de Sines e Santiago do Cacém, Acordeão Fadista é um projeto musical instrumental em que a guitarra portuguesa e o acordeão conjugam a dialética do imaginário português urbano e do imaginário português rural. Acompanhados pela viola e pela viola baixo, ao longo de fados e variações, estes dois instrumentos dialogam, improvisam e alternam entre si a função de solista, dando uma nova roupagem ao fado, através dos seus recursos tímbricos e estilísticos.
Bento José
Natural de Sines, Bento José nasceu a 12-01-1922 e faleceu em 2002. Era filho de Virgínia da Conceição e Carlos José, mais conhecido por “Carlos Burrana” (músico e figura muito popular e querida da região). Influenciado pelo pai, desde muito novo, Bento José mostrou gosto pelo mundo do espectáculo. E, pelo seu jeito e boa voz, era sempre escolhido para participar nas récitas organizadas e ensaiadas pela professora.
Em 1934, concluiu o 2º Grau do Ensino Primário elementar e foi aprender a arte de Carpinteiro com o irmão António José. Mas, apesar do gosto que sentia em aprender a profissão que abraçara para toda a sua vida, sentia uma grande paixão pela música e, em 1936, inicia os estudos musicais com o Mestre Joel Carraça.
Aos 14 anos, fez a sua estreia na Banda de Sines, aos 15 integrou a 1ª Orquestra para bailes da Associação, “Os Samitias os Mariolas” e aos 18 anos já era músico a tempo inteiro na orquestra “Oriental”, que animou os mais conceituados salões de dança da região.
Mais tarde, integrou a Orquestra do Circo Vianense e, posteriormente, em colaboração com Israel Delicado, organizou a Orquestra “Beira Mar”; em 1959 ,“A Banda dos Esquecidos”- grupo musical oficial do Carnaval Selvagem, no qual também participou como chefe de equipa na construção dos carros carnavalescos.
Durante o período em que a Banda de Sines esteve interdita por imposição dos governantes, integrou outras filarmónicas, como as bandas de Santiago do Cacém e Cercal do Alentejo.
No dia da Vitória dos Aliados, a 8 de Maio de 1945, Bento José saía à rua com o seu clarinete, dando largas à sua emoção, a mesma com que viveu a tão desejada Revolução dos Cravos. Em 1971, integrado na Banda de Santiago do Cacém, participou no “Encontro de Bandas Civis”, a nível nacional, realizado no Pavilhão dos Desportos em Lisboa.
Após o 25 de Abril de 1974, e em colaboração com urval Prata Ferreira, reorganizou a actual Banda de Sines, da qual foi Director Musical até 1991. Realizando um velho sonho, dedicou toda a sua força na construção da actual sede da Banda e na aquisição dos instrumentos.
Em 1986, iniciou a sua actividade como Professor da Escola de Música, tendo formado inúmeros alunos, 35 dos quais, fizeram parte integrante da banda com o seu velho amigo Manuel Ablúm, forma o grupo da “Velha Guarda”. Em 1992, a Sociedade Musical União Recreio e Sport Sineense, prestou-lhe em “Noite de Gala” uma meritória homenagem.
Alguns dos seus alunos frequentaram o Conservatório. Por todo o seu empenho e dedicação à colectividade de Sines, designadamente na Banda da Música, a Câmara Municipal de Sines e a Assembleia Municipal deliberaram em 1999, por unanimidade, atribuir a Bento José a Medalha de Mérito Municipal.
Fonte: Câmara municipal de Sines/Quem Foi Quem na Toponímia do Município de Sines
Pedro Sequeira
Pedro Sequeira é natural de Sines. Cedo começou a aprender guitarra com os amigos, a dar os primeiros concertos em bandas de garagem com participação em vários eventos na região. Aos 16 anos, encontrou na bateria a sua verdadeira paixão. Fez parte de vários projetos desde o rock à música tradicional portuguesa, com especial destaque para os 4ever e Alexandre Pintassilgo. Mais tarde integrou a escola de jazz (EAAL) em Sines, onde aprofundou os conhecimentos na percussão e guitarra clássica. No seu percurso na EAAL contou com professores como David Murray, Bruno Pedroso e Acácio Salero. Além de percussão, nos Tanto Mar, Pedro Sequeira é guitarrista na banda de rock Sátira de Sines e integra o grupo de percussão Scalabá Tuka.
Pedro Sequeira, guitarra, percussão, músico de Sines
Tanto Mar
Criado em 2019, Tanto Mar surge da vontade de sete músicos com largos anos de experiência em reinventar a música tradicional portuguesa, originários do litoral alentejano. O grupo propõe-se a viajar à descoberta de novas sonoridades onde assistimos ao cruzamento entre o popular, o fado, as sonoridades contemporâneas e a worldmusic. Com um repertório variado podemos ouvir de Zeca Afonso a Mário Pacheco, com passagem pelo corridinho farense, Armando Torrão e Chico Buarque, entre outros.
Composto por guitarra portuguesa, acordeão, cordofones tradicionais portugueses, guitarra clássica, baixo, percussão e vozes, desenham paisagens musicais, de hoje e de sempre, numa viagem apaixonante às nossas raízes. Tanto Mar representa a descoberta, a inconformidade, a verdade e a necessidade de inovar sobre um património que é de todos. Com direção artística de Carlos Soares da Silva, a pesquisa identitárias do grupo leva-os a um Portugal profundo, esquecido, mas que faz parte da génese do povo lusitano.
Em constante evolução e investigação sobre a relação entre o antigo e o contemporâneo, todos os temas têm arranjos originais e são criados para suscitar no público uma viagem sensorial e arrebatadora. Bruno Mira, Carla Nunes, Carlos Soares da Silva, Catarina Claro, Gonçalo Cercas, Joana Luz e Pedro Sequeira são os músicos que integram o projeto.
Tanto Mar
Vicente Alves do Ó
Filme de intervenção Portugueses, do siniense Vicente Alves do Ó revisita canções e histórias da revolução dos cravos. Cinquenta atores e atrizes interpretam uma longa-metragem musical, com cem minutos, com estreia prevista para abril de 2025. Lúcia Moniz é a diretora musical do filme, onde são cantadas “em direto” pelos personagens 13 canções de Abril, de Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco, Fausto, Sérgio Godinho, Fernando Tordo, Fausto, Ary dos Santos, Sophia de Mello Breyner e outros.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/01/tanto-mar.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-01-11 22:51:482025-03-21 22:47:30Sines e os seus músicos
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