Músicos naturais do Concelho de Valongo
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
Anabela Freire
Anabela Freire iniciou os estudos musicais em 1987, com Rita Nunes, em acordeão e piano. Ingressou posteriormente no Conservatório de Música do Porto, na Classe de Piano de Teresa Xavier. Mais tarde, foi admitida na Classe de Flauta Transversal de Luís Meireles, com quem concluiu o 8º grau.
É Mestre em Ensino da Música, pela Universidade de Aveiro e Licenciada em Flauta Transversal, pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE – Porto). Estudou com os professores Paulo Barros, Ana Raquel Lima, Eduardo Lucena e Jorge Salgado Correia.
Anabela Freire participou, como executante, em classes de aperfeiçoamento dos flautistas: Patrick Gallois, Vicens Prats, Maxence Larrieu, Jean Ferrandis, Michael Cox, Herbert Weissberg, Marcos Fregnani-Martins, Vasco Gouveia, Averil Williams, István Matuz, Félix Rengli, Michael Hasel, Massimo Merceli, Marc Hantäi, Alexander Auer, Stephanie Wagner e Katharine Rawdon.
Participou também, como ouvinte, em masterclasses de Aurèle Nicolet, Michel Debost, Trevor Wye, Sophie Cherrier, Mário Ancilioti, Júlia Gállego, Vincent Cortvrint, Pamela Stahel, Wéndela van Swol, Gareth Mclearnon, Jorge Caryevschi, Nuno Inácio, Celso Woltzenlogel, Rogério Wolf, Alena Lugovkina, Sarah Rumer, Sarah Louvion, Michel Bellavance e Julien Beaudiment.
Colaborou com a Orquestra do Norte (flauta e piccolo) entre 2004 e 2006. Participou na Orquestra Clássica Juvenil “Bracara Augusta.97” e em estágios da Orquestra Sinfonieta-ESMAE. Trabalhou, entre outros, com os maestros: Jan Cober, Rodolfo Saglimbeni, Yuri Nasushkin, Cesário Costa, António Saiote, José Ferreira Lobo, Félix Carrasco, Tadeusz Serafin; José Luís Borges Coelho, Bárbara Francke, Rafael Montes Goméz, Kamen Goleminov.
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HISTÓRIA
Alberto Ribeiro
Tenor, fadista e ator de cinema, Alberto Dias Ribeiro nasceu em Ermesinde, concelho de Valongo, a 29 de fevereiro de 1920 e faleceu a 27 de junho de 2000.
Foi um dos mais célebres artistas portugueses entre as décadas de 40 e 60, detentor de uma significativa carreira internacional e de um vasto repertório de que resultaram mais de 200 fonogramas.
Começou a interpretar Canção de Coimbra aos sete anos no Café Portugal (Porto) por influência do irmão (Cristiano Ribeiro). Aos 14 anos, e na sequência da morte do pais, mudou-se para Lisboa, onde teve a oportunidade de interpretar o Fado Hilário no Café Luso, prestação que lhe garantiu a contratação para atuar regularmente nesse espaço, o que viabilizou a sua profissionalização.
Estudou Canto com Maria Antónia Palhares e, posteriormente, com Elena Pellegrini (Canto Lírico).
Em 1937, iniciou-se no Teatro de Revista, atuando no Porto durante um ano. Já em Lisboa, continuou a trabalhar neste género teatral, e em operetas (Sinos de Corneville, Viúva Alegre, Alvorada do Amor e O Conde de Luxemburgo).
Em 1944, foi contratado por Célia Gamez (que tinha vindo a acompanhar a sua carreira em Lisboa) para integrar uma digressão em Espanha, como figura destacada na sua Companhia de Zarzuela e Opereta em peças como Yola, Ciniziena del Palace, Si Fausto fuera Faustina, Rumba a Pique e Fin de Semana.
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Alberto Ribeiro, fadista, de Valongo
“Coimbra”
Alberto Ribeiro, fadista, de Valongo
“O Porto é assim”
Alberto Ribeiro, fadista, de Valongo
“Orquídea”
Alberto Ribeiro, fadista, de Valongo