Tag Archive for: música na Calheta (São Jorge)

Grupo de Tocadores de Viola da Terra de São Jorge
Folclore na Calheta (São Jorge)

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Grupo de tocadores de Viola da Terra de São Jorge
  • grupo etnográfico da Calheta Ilha São Jorge

Grupo de tocadores de Viola da Terra de São Jorge

Grupo de Tocadores de Viola da Terra de São Jorge

Grupo de tocadores de Viola da Terra de São Jorge

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca resulta de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. No Musorbis, em desenvolvimento, foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Sociedade Estímulo, Calheta, São Jorge

Filarmónicas da Calheta (São Jorge)

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Sociedade Estímulo

A Sociedade Estímulo é uma Associação Cultural, sem fins lucrativos, com sede da Rua José Faustino Ribeiro, na Vila da Calheta. Foi fundada em 1895, dando continuidade ao Clube da Calheta, cuja escritura de constituição, data de 1889. Efetuou atuações em várias parcelas do arquipélago, nas ilhas do Faial, Pico, Terceira, Graciosa e Santa Maria e realizou duas deslocações ao Continente – a Loures em 2001 e em 2011, e para participar nas Festas de Vermoil (Pombal).

Participa no no apoio e acolhimento a todo o tipo de eventos culturais, recreativos e lúdicos, quer locais, quer com intervenientes fora da ilha. A Sociedade Estímulo tem a sua escola de música. Gravou o primeiro CD, em 2001, tendo também participado na gravação dum CD, com todas as filarmónicas sediadas no Concelho da Calheta. Em 2005, foi declarada Instituição de Utilidade Pública.

Sociedade Estímulo, Calheta, São Jorge

Sociedade Estímulo, Calheta, São Jorge

Sociedade Filarmónica União Popular da Ribeira Seca

A SFUPRS foi fundada em 1854 pelos irmãos Drs. António Pereira da Cunha e José Pereira da Cunha Pacheco, recém-chegados de Coimbra. Tem cerca de meia centena de elementos com idades entre os 9 e os 65 anos e mantém a sua escola de música. Participa, durante o ano, em procissões, coroações e efetua concertos integrados em eventos culturais da ilha de S. Jorge. Gravou, em 1984, o seu primeiro trabalho discográfico, um LP e audiocassete, aquando da sua digressão à Califórnia – EUA, para participar na inauguração da Nova União Popular de San Jose. Em 1997, atuou no Festival de Bandas de Fenais da Luz, na ilha de S. Miguel, e gravou o seu segundo trabalho discográfico, uma audiocassete. Em 1998, participou, em Fall River – EUA, nas Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra e efetuou atuações nas cidades de Lowell e Boston.

No ano de 2000, participou na promoção das Festas do Espírito Santo, no Algarve; em 2003, atuou no programa televisivo “Praça da Alegria” da RTP, aquando do intercâmbio com a Banda de Souto de Santa Maria da Feira. Em 2011, deslocou-se à Califórnia – EUA, tendo atuado nas comunidades de emigrantes radicadas nas cidades de San Jose, Hilmar, Tracy, Oakley e Gustine. Em 1946, a banda teve como palco de ensaios a “Casa dos Bolos” da Irmandade do Divino Espírito Santo, ano em que lhe foi doada a casa e o quintal (atual Sede) pertença da professora D. Maria dos Santos Machado.

Participou em diversas festividades realizadas em todas as ilhas do Arquipélago, exceto a do Corvo. Sendo uma das bandas mais antigas dos Açores em contínua atividade, foi condecorada pelo Governo dos Açores, por altura das comemorações da Autonomia, com a medalha de mérito. Destaca-se a passagem por esta filarmónica da família dos Lacerdas, da qual sobressaiu o compositor Francisco de Lacerda.

Museu Francisco de Lacerda na Calheta (São Jorge)
MÚSICA À VISTA

Sugestões para rotas musicoturísticas no Concelho da Calheta (Ilha de São Jorge, Açores)

Museu Francisco de Lacerda

Edificado nas ruínas da antiga Fábrica de Conservas de Marie d’Anjou, na encosta íngreme e sobranceira ao Cais da Vila da Calheta, o Museu Francisco de Lacerda tem como missão o estudo, preservação, valorização e divulgação do património jorgense e da sua comunidade.

O Museu assimila as suas origens – a Casa Etnográfica e o Museu de São Jorge, que lhe antecede – e a cultura local através das coleções assentes nas temáticas da Ilha de São Jorge, da Música (erudita, popular, de Francisco de Lacerda e das bandas filarmónicas) e ainda da Indústria Conserveira, entre outras.

Tem centro de documentação, auditório reservado a eventos, sala de exposições temporárias e zonas de lazer no interior e exterior. As visitas às reservas do museu (espólio) estarão também disponíveis em períodos previamente determinados. Assumindo o lema “O Museu de Todos” e conscientes da missão de promover o património material e imaterial jorgense, trabalharemos com as pessoas com a responsabilidade de fazer mais e melhor.

Museu Francisco de Lacerda na Calheta (São Jorge)

Museu Francisco de Lacerda na Calheta (São Jorge)

Morada: Rua das Alcaçarias 9850-011 – Calheta (São Jorge)
Telefone: (+351) 295 416 323
Email: museu.flacerda.info@azores.gov.pt

Francisco de Lacerda

Monumento a Francisco de Lacerda, compositor, na Calheta (São Jorge)

Monumento a Francisco de Lacerda, compositor, na Calheta (São Jorge)

Jardim Francisco de Lacerda

O compositor e maestro tem na Calheta um Jardim com o seu nome e um monumento.

Francisco de Lacerda, compositor, da Calheta (São Jorge)
Músicos naturais do Concelho da Calheta (Açores)

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Francisco de Lacerda

Francisco de Lacerda, compositor, da Calheta (São Jorge)

Francisco de Lacerda, compositor, da Calheta (São Jorge)

Francisco de Lacerda em selo

Francisco de Lacerda em selo

O Jardim Francisco de Lacerda, com o seu monumento a Francisco de Lacerda, homenageiam o compositor e maestro na vila da Calheta, ilha de São Jorge, Açores.

Igreja Matriz do Topo
Calheta [4]

[ Ilha de São Jorge ]

Igreja Matriz da Calheta

[ Santa Catarina de Alexandria ]

Igreja Matriz da Calheta

Igreja Matriz da Calheta

A atual Igreja de Santa Catarina é um edifício de construção posterior a 1639, pois nesse ano, um grande incêndio destruiu a primeira que remontava ao século XVI. Após o incêndio, a igreja construída em substituição foi levantada em sitio menos exposto ao mar e onde anteriormente tinha havido uma capelinha de Santa Catarina destruída por erupção vulcânica. Tal construção deve ter-se iniciado ainda em meados do século XVII, porque as obras levadas a efeito foram de retificação, devendo então o frontispício do templo ter avançado alguns metros. Nessas, obras, houve a preocupação de tornar o adro com dimensões bastantes para procissões em volta do templo. As obras só ficaram completas em 1763. A torre apresenta um relógio de quatro mostradores. No interior destaca-se a Capela-mor em talha dourada, as imagens da sua padroeira; uma de escultura primitiva do século XVI e outra do século XVII e um valioso condelabro. São ainda de dignos de nota os seus portões em cantaria, decorados ao gosto do Barroco açoriano. O terramoto de 1980 danificou seriamente a igreja pelo que novamente foram necessárias obras de restauro e o templo só voltou a abrir ao culto em 1991. Num patamar dos degraus que existem nas traseiras do templo foi construído o Império do Espírito Santo da Calheta.

Possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 29, executado em 1790, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, no ano de 1991.

Órgão da Igreja Matriz da Calheta (Açores)

Órgão da Igreja Matriz da Calheta (Açores)

Igreja Matriz da Ribeira Seca

[ São Tiago Maior ]

Igreja Matriz da Ribeira Seca

Igreja Matriz da Ribeira Seca

A Igreja de São Tiago Maior é um edifício de arquitetura religiosa de características barrocas dotado com uma torre sineira e belos trabalhos em cantaria de basalto negro. A igreja primitiva aqui existente, que datava do século XVI, foi destruída em 1757 por um tremor de terra e reedificada em 1761. Em 1980, voltou a ser danificada pelo terramoto tendo sido restaurada entre 1990 e 1993. A igreja apresenta-se com três naves, uma Capela-mor com retábulo pintado a ouro e a azul. Tem dois nichos laterais, dois altares também laterais e uma Capela que serve como lugar de abrigo para o Sacrário. O altar-mor foi construído em 1774 e restaurado em 1940.

Possui um órgão histórico da autoria de Manuel Serpa da Silva, construído em 1892.

Igreja Matriz de Santo Antão

Calheta de São Jorge

Igreja Matriz de Santo Antão

Igreja Matriz de Santo Antão

A atual Igreja de Santo Antão foi inaugurada a 19 de julho de 1992 e foi edificada em alvenaria pintada a cor branca. Possui duas torres sineiras laterais à fachada dotada de janela e óculo encimadas por pináculo piramidal. Este templo de grandes dimensões encontra-se ao cimo de uma grande escadaria. No local onde se encontra este templo, existia outra igreja sob a mesma evocação e que foi destruída em 1757 pelo grande terramoto que devastou a ilha de São Jorge. O terramoto ocorrido em 1 de janeiro de 1980 voltou a destruir este templo de tal forma que teve de se proceder à construção da igreja existente.

O órgão de tubos desta igreja é um dos mais importantes órgãos históricos dos Açores, da autoria do notável organeiro português Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1790.

Igreja Matriz do Topo

[ Nossa Senhora do Rosário ]

Igreja Matriz do Topo

Igreja Matriz do Topo

A Igreja Matriz do Topo é um edifício de arquitetura religiosa do século XVI que foi sujeito a obras de reconstrução e ampliação durante o século XVIII, pois ficou bastante danificado pelo terramoto de 1757. A fachada principal é dotada de um maciço portal, três janelões e dois óculos. A completar o conjunto, um medalhão que representa Nossa Senhora. A sua característica e baixa torre sineira é única na arquitetura religiosa da ilha de São Jorge. No interior, possui valiosos elementos de arte religiosa e uma igualmente valiosa talha dourada. Destacam-se ainda as telas que representam o Lava-pés, a última Ceia, a Ressurreição, a Ascensão de Cristo, os Quatro Evangelistas. O púlpito é marcadamente Barroco.

Possui um órgão histórico da autoria de Manuel Serpa da Silva, construído em 1893.