Tag Archive for: música na Covilhã

Uma viagem pela filarmonia: do século XIX ao século XXI
Museus da Covilhã

Música em espaços museológicos do Concelho

Museu da Covilhã

As bandas filarmónicas constituem-se como um capital valioso, com um impacto e uma influência substancial na vida da nossa comunidade, através da agregação de valores sociais e culturais de inclusão e também da construção de identidade e coesão territorial. Além do seu papel na preservação, divulgação e formação musical, as bandas filarmónicas compõem-se como centros de socialização locais e interrelacionais. Reconhecendo o trabalho que desenvolvem em prol da sociedade e da cultura e de destacar a cultura popular covilhanense, o Município da Covilhã, através do Museu da Covilhã, desenvolveu uma exposição conjunta com todas as Bandas Filarmónicas do Concelho.

Deste universo fazem parte a Banda Filarmónica Caseguense (Casegas); Banda Filarmónica Cortense (Cortes do Meio); Banda da Covilhã (Covilhã); Banda Filarmónica Eradense (Erada); Banda Filarmónica do Paul (Paul); Banda Filarmónica Sanjorgense (São Jorge da Beira); Banda Filarmónica Estrela (Unhais da Serra); Filarmónica Popular de Verdelhos (Verdelhos) e Banda Filarmónica Carvalhense (Vila do Carvalho).

A inauguração da exposição, intitulada “Uma viagem pela filarmonia: do século XIX ao século XXI”, decorreu no dia um de setembro, Dia Nacional das Bandas Filarmónicas, no Museu da Covilhã.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Couta’da Folk, Covilhã
Festivais de Música na Covilhã

Ciclos, encontros, jornadas, temporadas, cursos, concursos e festivais de música e dança no Concelho

Couta’da Folk

A freguesia da Coutada, no concelho da Covilhã, recebeu a 17 de junho de 2023, a primeira edição do “Couta’da Folk”. Para além da música, o festival “Couta’da Folk” propõe animação de rua, artesanato e tasquinhas. Pretende “reavivar memórias, misturando culturas e abrir as portas da aldeia para a restante comunidade”, avançou a organização.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
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Música na Galeria

Com Fernanda Canaud e convidados decorre na Galeria António Lopes, entre 27 de março e 26 de junho o ciclo “Música na Galeria.

O município da Covilhã, que organiza a iniciativa, refere que atendendo à personalidade do professor, a galeria António Lopes alberga uma sala de exposições destinada a novos artistas, artes e talentos, “pelo que esta é uma forma de permitir a entrada de mais uma forma de arte neste espaço, desta vez a música”.

Fernanda Canaud é pianista franco brasileira, doutora em música pela UNIRIO e mestre em música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Venceu oito concursos nacionais de piano, tem realizado vários espetáculos como solista em diversas cidades do Brasil, EUA, Europa e Líbano. Atualmente trabalha em Portugal na Escola Profissional de Artes da Beira do Interior, e nos projetos de Concertos da Câmara Municipal da Covilhã. Tem vários trabalhos discográficos editados.

Música na Galeria, Covilhã

Música na Galeria

II Concurso Internacional Jovens Talentos de Sopros e Percussão

O Concurso Internacional Jovens Talentos de Sopros e Percussão, segunda edição em 2022, é uma competição musical destinada a jovens (nas categorias de Infantil e Juvenil), organizada pela Banda da Covilhã.

II Concurso Internacional Jovens Talentos de Sopros e Percussão

II Concurso Internacional Jovens Talentos de Sopros e Percussão

CIMfonia

Sítio: cimfonia.org

O projeto CIMfonia resulta de uma simples aglutinação da sigla CIM – Comunidade InterMunicipal – e da palavra fonia que pode significar som ou voz, e pretende traduzir isso mesmo, a voz da região, o apelo do interior. O ciclo de concertos e eventos do programa CIMfonia pretende seduzir toda a comunidade a intervir de forma criativa e proativa, na candidatura de Guarda Capital Europeia da Cultura, em 2027. (Osvaldo Ferreira)

O projeto engloba os municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão Gouveia, Guarda, Manteigas, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia, Trancoso.

Covilhã, créditos RFM

Covilhã, créditos RFM

Conservatório Regional de Música da Covilhã
Escolas de Música na Covilhã

Estabelecimentos do ensino de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.

Conservatório Regional de Música da Covilhã

R. do Bairro dos Caldeirões
6200-554 Covilhã
Tel. (+00 351) 275 322 432

Conservatório Regional de Música da Covilhã

Conservatório Regional de Música da Covilhã

Escola Profissional de Artes da Beira Interior

Quinta dos Caldeirões
6200-554 Covilhã
Tel. (+00 351) 275 320 090
Sítio: www.epabi.pt

A Escola Profissional de Artes da Covilhã foi criada em 1992, com o nome de Escola Profissional de Artes da Beira Interior – EPABI.

Na EPABI é ministrado o curso Básico de Instrumento (nível II – equivalente ao 9º ano de escolaridade) e os cursos de Instrumentista de Cordas e Teclas e de Sopros e Percussão (nível IV – equivalente ao 12º ano de ano de escolaridade), nas especialidades de piano, violino, viola d’arco, violoncelo, contrabaixo, guitarra, flauta transversal, oboé, clarinete, fagote, saxofone, trompete, trombone, trompa, eufónio, tuba e percussão. Este ano, pretende a sua oferta formativa nos cursos profissionais de nível IV, com o Curso Profissional de Técnico/a de Organização de Eventos.

Ao longo de sua existência, para além das atividades de ensino – formação nas três áreas do plano de formação – [sociocultural, científica e artística], destacam-se prestigiantes atuações das Orquestras e grupos de Música de Câmara da EPABI, em palcos nacionais e no estrangeiro que confirmam a instituição como agente dinamizador cultural.

A EPABI já formou muitos alunos que hoje são profissionais de reconhecido mérito no panorama musical nacional e internacional. Assumindo-se como um agente de formação da Região da Cova da Beira, a EPABI também engloba um CENTRO QUALIFICA com um trajeto de vários anos de atividade no âmbito do Sistema Nacional de Educação/Formação/Qualificação e posiciona-se como uma ferramenta apostada no desenvolvimento educacional e das qualificações do país, em geral, e da CIM da Região de Beiras e Serra da Estrela, em particular.

Escola Profissional de Artes da Beira Interior

Escola Profissional de Artes da Beira Interior

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
962 942 759

Zabumbas da Casa do Povo do Paul
Grupos de bombos da Covilhã

Zés Pereiras e outos grupos de percussão tradicional no Concelho

Fontes: Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos

  • Grupo de Bombos de Aldeia do Souto Arrebimb O Malho (Aldeia do Souto)
  • Grupo de Bombos e Adufeiras da Casa do Povo de Paul (Paul)
  • Grupo de Bombos e Rancho Folclórico de Ourondo
  • Grupo de Bombos Eradense (Erada)
  • Grupo de Bombos Toca a Bombar – Cantar Galo
  • Grupo de Bombos Tok Avakalhar (Paul)
  • Zabumbas da Casa do Povo do Paul
Zabumbas da Casa do Povo do Paul

Zabumbas da Casa do Povo do Paul

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio
Folclore na Covilhã

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região: Beira Baixa
  • Distrito: Castelo Branco

05 grupos

  • Grupo  de Danças e Cantares do Paul
  • Rancho Folclórico da Boidobra
  • Rancho Folclórico de Unhais da Serra
  • Rancho Folclórico do Ourondo
  • Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio
Grupo  de Danças e Cantares do Paul

O Grupo de Danças e Cantares do Refúgio é membro efetivo da Federação do Folclore Português desde 2007, estando também inscrito na Fundação INATEL.

É originário do Paul, aldeia essencialmente agrícola do Concelho da Covilhã.

Participou no concurso da “Aldeia mais Portuguesa de Portugal” em 1938, tendo deixado uma marca muito vincada da sua identidade social, cultural e religiosa como aldeia rural beirã.

Desenvolveu um trabalho de pesquisa e preservação, nos domínios da cultura local privilegiando os cantares, as danças, os trajes, mantendo as tradições e a gastronomia, reproduzindo tanto quanto possível as vivências de sua terra nos princípios do século XX.

Representa com vivacidade danças de roda, avivadas pelo toque do adufe, nomeadamente a “Farrapeira” que, pela sua coreografia graciosa e complexa merece destaque, ou ainda a polifonia de seus cantares religiosos e de trabalho.

Representa etapas da vida comunitária e agrícola como a colheita da azeitona, do milho, as lavadeiras, bem como os monótonos serões da aldeia entre outros.

Além da dança, o Grupo conta com mais duas valências denominadas por: “As Adufeiras” e o “Grupo de Bombos”.

GDCP

Grupo  de Danças e Cantares do Paul

Grupo  de Danças e Cantares do Paul

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Rancho Folclórico de Unhais da Serra

O Rancho Folclórico de Unhais da Serra foi fundado em 1976. É composto por três grupos: adulto, grupo de bombos e adufeiras. Foi junto das pessoas mais antigas da vila que foram efetuadas todas as recolhas que o rancho representa: trajes, utensílios, danças e cantares da comunidade, em finais do século XIX e inícios do século XX.

Reconstruiu uma casa antiga, com mais de 100 anos, onde está a sede, sala de convívio e museu etnográfico, com todas as recolhas feitas pelo grupo ao longo dos anos.

O Rancho foi condecorado com a medalha de Prata – Mérito Cultural da Freguesia de Unhais da Serra. É membro efetivo da Federação de Folclore Português, filiado no INATEL e inscrito no registo Nacional de Associações Juvenis.

Ao longo dos anos, têm tido inúmeras digressões de norte a sul do país, participações em festivais de folclore nacionais e internacionais, feiras de agricultura, artesanato, gastronomia e comerciais em vários programas de rádio e televisão.

Organiza o tradicional cantar das Janeiras, Festival Nacional e Internacional de Folclore, jogos tradicionais, colóquios, debates, exposições, Semana Cultural da Vila de Unhais da Serra, Feira Rural e Tradicional.

Editou quatro cassetes oficiais e um CD.

Rancho Folclórico de Unhais da Serra

Rancho Folclórico de Unhais da Serra

Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio
  • Beira Baixa (Cova da Beira)
  • Distrito: Castelo Branco
  • Concelho: Covilhã

O Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio foi fundado em 1966, a fim de participar nas comemorações do 5º aniversário do Grupo Recreativo Refugiense.

Sem possuir uma qualidade que pudesse ser um fiel representante do passado das gentes locais, procedeu a uma reestruturação no ano de 1984/1985.

Tornou-se membro efetivo da Federação do Folclore Português em 1991. Possui um Museu Etnográfico, cujo acervo ultrapassa as duas mil peças de diversa índole.

Tem como primeiro objetivo defender as raízes culturais do povo em que se insere.

RFER

Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio

Rancho Folclórico e Etnográfico do Refúgio

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos de modo a facilitar a leitura.

Banda da Covilhã

Filarmónicas da Covilhã

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

(Informação cedida pelo Museu da Covilhã a 21 de novembro de 2024)

Banda da Covilhã (Covilhã)

Banda Filarmónica Caseguense (Casegas)

Banda Filarmónica Cortense (Cortes do Meio)

Banda Filarmónica do Paul (Paul)

Banda Filarmónica Eradense (Erada)

Banda Filarmónica Sanjorgense (São Jorge da Beira)

Filarmónica Carvalhense (Vila do Carvalho)

Filarmónica Popular de Verdelhos (Verdelhos)

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela (Unhais da Serra)

Banda da Covilhã

BANDA DA COVILHÃ
FUNDAÇÃO – 28 agosto 1944
MORADA – Avenida Frei Heitor Pinto, n.º3, 6200-113 Covilhã
PRESIDENTE / DIRETOR ARTÍSTICO – José Eduardo Brites Cavaco
MAESTRO – Carlos Almeida

Banda da Covilhã

Banda da Covilhã, logo

A história da Banda da Covilhã, Instituição de Utilidade Pública, perde-se no tempo, havendo registo da sua atividade em 1870, no dia 20 de outubro, dia em que a Covilhã foi elevada a cidade.

Com altos e baixos, ora tendo atividade ou não, sabemos que no dia 1 de dezembro de 1944 a banda saiu à rua ao som do hino da restauração e que até aos dias de hoje nunca mais parou a sua atividade. Apesar de a 5 de maio de 1992 ter sido vítima de um violento incêndio, renasceu e a vida atual da Banda da Covilhã é hoje um marco na grande cidade da Covilhã. A Academia de Música é a sua principal aposta com dezenas de alunos, e um corpo docente qualificado. É mentora de mais de 50 projetos culturais, recreativos e gastronómicos. Apresenta-se sob a orientação do maestro Carlos Almeida.

Banda da Covilhã

Banda da Covilhã

A História da Banda da Covilhã começa no ano da elevação da Covilhã a cidade em 1870. Nessa altura existiam duas “músicas” na cidade e durante três dias festejaram a efeméride. Com dados e factos a atual Banda da Covilhã é oriunda de uma dessas “musicas” que teve várias denominações como por exemplo: “Banda Independente”, a qual por motivos de ordem política, e em consequência de ordens superiores, foi encerrada em 1937, tendo na altura revertido todo o património da Associação para os poderes públicos.

Assim, um grupo de homens imbuídos pelo espírito associativo, quase ausente na época, fizeram ressurgir o Movimento Musical na Covilhã através da implementação de uma renovada “BANDA” decidida em Assembleia Geral de 28 de agosto de 1944, então, efetuada no salão da Associação dos Socorros Mútuos da Covilhã. Foi nessa reunião presidida pelo Senhor Francisco Rodrigues Pintassilgo, aclamado por unanimidade, e da qual saiu a Comissão Organizadora da que é hoje – a Banda da Covilhã.

Relembra-se os nomes que participaram na referida Comissão: Mário Quintela, António Rodrigues Pintassilgo, Francisco Rodrigues Pintassilgo, António Gomes, José Paiva, Manuel F. Duarte, Manuel Matias de Figueiredo, Francisco da Cruz Coelho, José Martinho, António Torrão, Francisco F. Nascimento, Mário Bicho Cardona, José Maria Maranhas Mousaco, José da Costa Farias e José Antunes dos Reis.

Foi nesta reunião, aprovada a Lei Estatutária que ficou a reger a Associação, tendo na altura dada a sua assinatura alguns músicos da extinta BANDA INDEPENDENTE. Estes elementos fizeram parte do corpo musical que atuou na primeira saída da Banda da Covilhã, no dia 1 de dezembro de 1944. Com este movimento, emergiu uma nova energia, que levou à constituição de corpos gerentes para a coletividade, tendo a 28 de dezembro de 1944 sido eleita a 1ª Direção da A.R.M.C.
O movimento musical de então tinha tal espírito que, anualmente na passagem de cada aniversário, em seu redor, envolvia um número significativo de associados, que com ele percorriam as ruas da cidade.

Não é difícil perceber que enraizada num espaço fundamentalmente fabril, acompanhada no afeto pelo operário do local, a Banda da Covilhã viveu até 1974 convulsões sociais de todo próprias para o seu engrandecimento.

Em 5 de Maio de 1992 esta Associação foi vítima de um violento incêndio que destruiu a sua sede (Travessa do Senhor da Paciência), deixando apenas as cinzas de todo o seu instrumental e de todo o património valoroso existente nesta Associação. Com o aparecimento do dia, um amigo desta Associação dizia: “A Banda ardeu, mas não morreu”. Então a atual direção liderada por António Moreira (hoje presidente da Assembleia Geral) em conjunto com os músicos e amigos da Associação e com as entidades oficiais, nomeadamente a Turiestrela, que de imediato dispensou duas salas do seu edifício para recomeço dos trabalhos, o Governo Civil de Castelo Branco, a Câmara Municipal da Covilhã, Juntas de Freguesia, o INATEL, Secretaria de Estado da Cultura, duas empresas fabris, população em geral e ainda muitas associações de Portugal Continental e Ilhas, tornou possível que em 20 de outubro de 1992 a Banda da Covilhã saísse para a rua entoando o seu novo repertório e agradecendo a toda a comunidade.

Em 1 de Dezembro de 1992, aquando da comemoração do seu aniversário, a Câmara da Covilhã inaugurou a nova sede, cujas instalações foram cedidas por esta entidade.

Ao longo destes anos participou em vários festivais, conjuntamente com algumas bandas de grande prestígio musical, percorreu também várias cidades, vilas e aldeias de Portugal, fazendo muitas atuações e levando a conhecer a cidade da Covilhã.

Banda da Covilhã

Banda da Covilhã

A vida atual da Banda da Covilhã é hoje um marco na grande cidade da Covilhã. A Academia de Música representa a sua maior aposta, com mais de 100 alunos. Um corpo docente qualificado e um ensino gratuito (para alunos carenciados) despertam nos mais novos talentos no campo dos sopros e da percussão. Neste âmbito lançou vários projetos como as Férias Dó-Ré-Mi e Fá-Sol-Lá. Ao nível da Orquestra de Sopros da Covilhã lançou vários concertos temáticos onde se destacam por ordem cronológica no ano: Concerto de Primavera; Moda e Música; Concerto de Gala – Cidade da Covilhã e Concerto de Natal. É seu diretor Artístico Eduardo Cavaco e Maestro Carlos Almeida.

Em 2006 lançou um dos seus maiores projetos, a Banda Sinfónica da Covilhã, projeto que visa criar as condições para uma Orquestra semiprofissional. Funciona por estágios e até à presenta data já realizou a 1 ou 2 por ano, tendo efetuado concertos na Casa da Música (Porto), Zamora, Castelo Branco, Covilhã.

Paralelamente à atividade Musical, é responsável ou coorganizadora em vários eventos de índole cultural na cidade, como por exemplo: “Com a Banda da Covilhã, até os Santos Dançam”, Brincolândia, Festival da Cherovia.

Banda Filarmónica Caseguense

BANDA FILARMÓNICA CASEGUENSE
FUNDAÇÃO – 02 abril 2004
MORADA – Rua das Escolas, 6225-121 Casegas
PRESIDENTE – Carlos Serrão
MAESTRO – Renato Andrade

Banda Filarmónica Caseguense

Banda Filarmónica Caseguense

A “Banda Filarmónica Caseguense”, também conhecida como Banda Filarmónica de Casegas, teve a sua origem por volta de 1879. No entanto a formalização da sua fundação apenas foi efetuada em 2 de abril de 2004, data em que se desagregou da “Casa do Povo de Casegas”, abandonando a denominação de “Banda Musical, Cultural e Recreativa da Casa do Povo de Casegas”. Embora não haja registos precisos sobre o seu início, é sabido que a música desempenhou sempre um papel central na vida da freguesia de Casegas Desde cedo que a comunidade se envolveu em manifestações musicais e culturais que refletiam a riqueza das suas tradições locais.

Na década de 1950, a banda era composta principalmente por mineiros que trabalhavam nas Minas da Panasqueira. Estes músicos, dedicados e resilientes, só podiam ensaiar aos fins de semana devido às exigências do seu trabalho diário. Este período foi marcado por um forte espírito de camaradagem entre os membros da banda que continuaram a dedicar-se à música apesar das dificuldades.

Ao longo do século XX, a banda enfrentou vários desafios. Entre os mais significativos pode indicar-se a falta de instrumentistas, a escassez de recursos financeiros para a aquisição de instrumentos e uniformes e a ausência de um local adequado para os ensaios. Estes problemas resultaram em pelo menos duas interrupções nas atividades da banda, sendo a última entre 1959 e 1974, período durante o qual a banda esteve inativa.

Banda Filarmónica Caseguense

Banda Filarmónica Caseguense

Em 1974, Joaquim Vicente Antunes, então secretário da Junta de Freguesia, tomou a iniciativa de reativar a banda. Juntamente com os irmãos António Dias Neves e José Dias Neves, formou uma comissão para angariar os fundos necessários para a retoma das atividades. Em 1976, esta comissão foi substituída por uma direção formal, composta por vários membros da comunidade. A primeira apresentação da banda reativada ocorreu em 25 de junho de 1976, durante uma festa popular em Casegas, marcando o início de uma nova era para a banda, que continuou a desempenhar um papel vital nas celebrações e eventos comunitários.

Ao longo da sua história, a banda contou com a orientação de vários mestres notáveis, como Henrique Feio, Adelino da Silva, o “Senhor Nascimento” e o “Senhor Lourenço”. Em 1997, Sérgio Saraiva, um estudioso da história local, publicou uma lista detalhada dos mestres que contribuíram para a formação musical da banda, incluindo nomes como Alfredo Joaquim Silva Assis, António Bernardo, Carlos Alberto, José Dias, Adelino de Sousa, Aires Pantaleão, Alfredo Catarino, Prof. Rocha Domingos Ribeiro, António Dias, Manuel dos Santos Geraldes, Américo Quintela, Prof. Paulo Pereira, António Manuel Duarte André e Renato Miguel Cristóvão de Andrade.

Banda Filarmónica Caseguense

Banda Filarmónica Caseguense

Nos últimos anos, a banda enfrentou desafios significativos devido ao êxodo de músicos para cidades do litoral e para o estrangeiro. Esta situação levou à diminuição do número de executantes e à extinção temporária da escola de música. Em resposta, foi criado o projeto “BFC Street Band” no início de 2017, liderado pelo diretor artístico Renato Andrade. Esta brass band, composta por músicos formados na escola de música local e que conta com colaboração de músicos oriundos de todo o território nacional, tem contribuído para revitalizar a banda e garantir a sua continuidade.

A Banda Filarmónica Caseguense é um testemunho vivo da rica tradição musical e do espírito comunitário de Casegas. Ao longo de mais de um século de existência, a banda superou inúmeros desafios e continua a ser uma fonte de orgulho e identidade para a comunidade local. Hoje, com uma renovada energia e visão, a banda está bem posicionada para dar continuidade ao trabalho de intervenção musical e cultural em Casegas e em todo o território nacional.

Banda Filarmónica do Paul

BANDA FILARMÓNICA DO PAUL
FUNDAÇÃO – 30 abril 1815
MORADA – Rua Carlos Pinto, 6215-443 Paul
PRESIDENTE – Alcido Gilberto Nascimento Vasconcelos
MAESTRO – António Manuel Duarte André

Banda Filarmónica do Paul

Banda Filarmónica do Paul, logo

Fundada supostamente a 30 de abril de 1815, a Banda Filarmónica do Paul é uma secular instituição com um passado e historial rico. A sua designação social até 1977 era Sociedade Filarmónica Recreativa Paulense, mas após publicação em Diário da República em 12 de maio do mesmo ano, passou a designar-se Associação Cultural Desportiva Paulense. Não se conhece ao certo os seus fundadores, todavia, segundo rezam as crónicas escritas relativamente à época, terão sido Luiz Soares Gil e João da Fonseca que em 1874 deram o impulso decisivo à banda.

Acolheu no seu seio vários maestros como D. Filipe Perez, Ribeirinho, António José de Almeida, Sousa, Assis, João Valente, Alfredo Oliveira, António Geraldes, José Quintela, Renato Andrade, Rui Sousa e atualmente conta novamente com António Manuel Duarte André. A Banda Filarmónica do Paul tem, de algum modo, conseguido fazer a simbiose perfeita entre gerações tão distintas e faixas etárias diferenciadas, assentando nela uma vitalidade e o garante de uma entidade com um prestimoso trabalho desenvolvido em prol da comunidade paulense e da região, preservando acima de tudo a identidade cultural de um povo.

Banda Filarmónica do Paul

Banda Filarmónica do Paul

A Associação Cultural Desportiva Paulense assenta na preocupação de interpretar peças musicais de alta qualidade, para assim abranger um leque alargado de público e procurar a convivência de várias gerações que apreciam o gosto pela música. Tem sido solicitada para vários eventos em todo o país, deixando uma boa prestação por onde passa. Em 1997, deixou o seu espólio registado numa edição áudio intitulada Harmonias Mágicas.

Paralelamente às atividades musicais da Banda, esta mantém em funcionamento uma Escola de Música, assim como a aposta em várias atividades culturais. Fruto desta aposta, realizou o I, II e III Tunesband (Festival de Tunas e Bandas Filarmónicas, (1999, 2000 e 2014), as edições do Futmusic (torneio de futsal – 1998; 2000; 2001; 2002, 2014 e 2016), uma ação de formação sobre Manutenção de Instrumentos Musicais (2004), edições de Pedais Musicais (Passeios / Convívios de BTT – 2004 a 2006, 2013, 2014 ; 2015 e 2022) ), uma Romaria em honra de Santa Cecília (2004), Concerto em honra de St.ª Cecília (2011 a 2018 e 2022) um baile e Desfile de Carnaval (2011 a 2019 e 2023), o I Masterclasse de Clarinete e Tuba (2005), Masterclasses de todos os Naipes (2012 e 2013), sete edições de Festivais de Bandas Filarmónicas (último no Jardim do Lago na Covilhã, com colaboração da Câmara Municipal da Covilhã – 2005), participação na Feira das Freguesias (2006), comemoração do Dia Mundial da Música (2006 e 2011), colaboração na realização das 9 edições da Pegada pela Saúde (caminhada pelos trilhos da vila com rastreio de saúde), realização das Festividades Filarmónicas (arraial popular – 2001 a 2015), promoção do Atelier Filarmónico – ocupação de tempos livres (2011 a 2016), realização de um Concerto Solidário, com o objetivo de angariar bens alimentares e vestuário para famílias carenciadas da vila (2012) e de um Concerto de primavera (2013), promoção dos Ensaios de rua (2012 a 2018), participação nas 4 edições do Covilhã Filarmónico (2007 a 2010), cooperação na formação da Federação Regional de Bandas Filarmónicas do Distrito de Castelo Branco, da qual é sócio fundadora, participação no Desfile de Bandas Filarmónicas pela Av. Da Liberdade em Lisboa pelas comemorações do dia 1 de dezembro (2015 e 2022) e atribuição de Medalha de Mérito pelos seus 200 anos de existência pela Câmara Municipal da Covilhã (2015).

Banda Filarmónica do Paul

Banda Filarmónica do Paul

No decorrer do ano de 2017 foi desenvolvido um projeto pioneiro e único, que consistiu na apresentação de uma obra original, da autoria e orientação de André Prata, dedicada ao centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, no qual existiu a colaboração da Banda Filarmónica com outras entidades procurando a promoção do associativismo e desenvolvimento cultural. A Banda Filarmónica do Paul, realizou no Auditório do Unidos do Tortosendo (2018) e na Igreja Matriz do Peso (2019) um concerto comemorativo da implementação do projeto “Música nas Freguesias”. Em 2018 e 2019, realizou um único e pioneiro, denominado “12h de Filarmonia”, contando com a presença de várias filarmónicas de vários pontos do país.

No seu historial conta também com a presença em países europeus, como França e Suíça, assim como a participação em programas televisivos. Para além de um leque alargado de eventos que organiza, participa ainda em festas, romarias e concertos, sendo estas atividades o principal sustento desta secular instituição.

Filarmónica Popular de Verdelhos

Inativa

FILARMÓNICA POPULAR DE VERDELHOS
FUNDAÇÃO – 15 julho 1925
FUNDADOR – Padre António Lucas de Oliveira
PRESIDENTE – António Sabugueiro (1952) / António Correia Vicente (1981)
O ÚLTIMO MAESTRO – Adelino Geraldes Alexandre

Filarmónica Popular de Verdelhos

Filarmónica Popular de Verdelhos

A Filarmónica Popular de Verdelhos foi fundada a 15 de julho de 1925, pelo Padre António Lucas de Oliveira, figura que ficará para sempre ligada à Filarmónica. Além de Fundador, foi Maestro durante 53 anos consecutivos.

Provavelmente em 1924, o Padre António Lucas de Oliveira terá começado a ensinar em instrumentos de corda. E, em conjunto com António Augusto, representante do registo Civil, Professor Vicente, José Borges, António Leitão, entre outros, formaram a Tuna, que chegou a fazer serviços em populações vizinhas.

Essa Tuna que acabou por comprar os instrumentos de sopro às bandas já extintas de Aldeia do Mato e Teixoso, evoluiu para Filarmónica com a designação de “Música de Verdelhos”. Assim se manteve até aos anos 60, quando passou a chamar-se Banda de Verdelhos. Só no início dos anos 80 lhe foi alterado o nome e registada oficialmente como Filarmónica Popular de Verdelhos.

Filarmónica Popular de Verdelhos

Filarmónica Popular de Verdelhos

No início de 1952, a Diocese proibiu a Banda de atuar em arraiais. Mas o amor e a dedicação que o Padre António Lucas de Oliveira tinha à sua música eram demasiados, pelo que promoveu a eleição de um Mestre de entre os músicos, embora fossem sempre acompanhados na sombra do Reverendo. À eleição compareceu apenas António Sabugueiro, que foi anunciado como Mestre e que viria a reger durante 24 anos. Fazia todo o trabalho de direção, consultando sempre Adelino Geraldes, Adelino Correia e Alfredo Geraldes, para tomar grandes decisões.

Algum tempo depois, o Ti Sabugueiro, assim conhecido pelo povo, fazia as suas próprias músicas para pôr ao serviço da Banda. Fala também da construção da Sede, que acabou por ser construída com o esforço e trabalho dos músicos e donativos do povo.

António Sabugueiro, liderou a Filarmónica durante 44 anos. Nunca frequentou a escola, aprendeu a ler com o seu pai Manuel Sabugueiro e mal sabia assinar o seu nome. Era uma pessoa séria, íntegra e surpreendente pelo seu vocabulário. Nasceu em 1917 e desde cedo começou a mostrar os seus dotes para a música, com apenas 9 anos. Quando guardava cabras, pediu ao seu pai que lhe comprasse um pífaro (flauta). O som fazia esquecer à família os maus bocados que passavam. Tinha 19 anos quando iniciou a arte musical, tendo aprendido o solfejo com o Tio Adelino Correia. A “Música de Verdelhos” tinha na época 22 elementos. Aperfeiçoou-se na Banda da Covilhã e na Banda do Exército em Leiria, onde prestou serviço militar.

Apesar de todas as dificuldades, a Filarmónica nunca esteve em perigo de cessar atividade. Só com a morte do Padre António começaram a surgir problemas mais graves, chegando mesmo a parar.

Em 1981, com a ajuda do Professor Valente da Erada, António Correia Vicente reativa a Filarmónica Popular de Verdelhos.

Filarmónica Popular de Verdelhos

Filarmónica Popular de Verdelhos

Deparou-se com o mesmo problema existente desde a sua fundação e que se prendia com a dificuldade de recrutamento de novos elementos para fazer parte ativa na Filarmónica. A população que vivia com grande sacrifício nos seus afazeres diários, à noite não estava disponível para os ensaios da banda. Com a chegada da guerra do Ultramar e a consequente emigração em massa para França, Alemanha, Suíça e outros países, a Filarmónica de Verdelhos viu-se confrontada com uma crise de elementos efetivos, imprescindível ao seu razoável funcionamento.

Nos anos 80 e 90 a situação melhorou um pouco, com a participação de músicos que não eram de Verdelhos, mas que deram uma ajuda em quantidade e qualidade. Os serviços para fora da freguesia nunca faltaram, mas voltou o problema da assiduidade dos músicos aos serviços e principalmente aos ensaios.

Em 2005 as festas de Verão foram cumpridas com grande sacrifício. Desde finais de outubro de 2006 até finais de março de 2007 não foi feito um único ensaio, pelo que o último Maestro, Adelino Geraldes Alexandre, ao fim de 44 anos e 8 meses de participação nos serviços da Filarmónica de Verdelhos, 22 como maestro, saiu da Filarmónica Popular de Verdelhos.

E, conforme as palavras de António Salgueiro, quando o Serafim (como era conhecido o Maestro Adelino Alexandre) sair, a Banda de Verdelhos acaba.

FONTES:
“Verdelhos – Fronteira das Beiras”, Adelino Pais Fernandes, Ed. Autor, 2019.
“Verdelhos, Belezas e Factos”, Adelino Pais Fernandes, Ed. Autor, 1996.

Filarmónica Recreativa Eradense

FILARMÓNICA RECREATIVA ERADENSE
FUNDAÇÃO – junho 1924
MORADA – Rua da Junta de Freguesia, 6215 Erada
PRESIDENTE – Sónia Fernandes
MAESTRO – André Martins Prata

Filarmónica Recreativa Eradense

Filarmónica Recreativa Eradense, logo

A Filarmónica Recreativa Eradense teve início numa Tuna com instrumentos de corda, formada pelo Sr. José Bernardino em 1922, com os músicos João Valente, Francisco Alves Fonseca, José Alves Fonseca e o Bonifácio.

Pagavam uma quota mensal de 10 tostões para fazer face às despesas.

Filarmónica Recreativa Eradense

Filarmónica Recreativa Eradense

Com a continuação e o interesse musical destes Eradenses, foi em 1923 que J. Joaquim Henrique, José Pinto e João M. Valente resolveram comprar 14 instrumentos de sopro, custeados pelos próprios. Simultaneamente, surgiu a primeira Escola de Música.

Em 1924, resolveram fundar a Filarmónica Eradense, inaugurada em 1 de novembro do mesmo ano.

Ao longo de vários anos a Filarmónica sofreu instabilidades que levaram a épocas de inatividade.

Em 2004, a Filarmónica foi reerguida por João Ramos Almeida, que colocou a coletividade no seu lugar, criando novamente a Escola de Música, que alcançou sucesso com mais de 40 elementos.

A Filarmónica, presidida desde 2016 por Sónia Fernandes, tem cerca de 30 elementos, maioritariamente jovens, e é regida pelo Maestro André Martins Prata, desde 2017.

Filarmónica Recreativa Eradense

Filarmónica Recreativa Eradense

A celebrar o seu centenário no ano de 2024, a Filarmónica assinalou este marco com a inauguração de novo fardamento, a edição do 1º CD da Filarmónica e a celebração dos “100 anos de história e 50 de liberdade” no palco do Teatro Municipal da Covilhã com o cantor FF (Fernando Fernandes) e o Coro do Ensino Básico do Conservatório de Música de S. José da Guarda.

Filarmónica Recreativa Carvalhense

FILARMÓNICA RECREATIVA CARVALHENSE
FUNDAÇÃO – 01 janeiro 1908
MORADA – Rua Padre Parente, n.º1, 6200-232 Vila do Carvalho / Covilhã
PRESIDENTE / DIRETOR ARTÍSTICO – Diogo Filipe Alexandre Coimbra
MAESTRO – Luís Dâmaso

Filarmónica Recreativa Carvalhense

Filarmónica Recreativa Carvalhense, logo

A FRC (Filarmónica Recreativa Carvalhense) foi fundada a 1 de janeiro de 1908 por um grupo de homens vocacionados para a arte musical, tendo como lema “Ao serviço da cultura de um povo”. Este grupo foi encabeçado pelo Pároco da freguesia, da então Aldeia do Carvalho, hoje Vila do Carvalho, Padre Parente, tendo este sido também o seu primeiro maestro.

Ao longo dos anos esta formação musical começou a crescer numericamente e artisticamente, chegando aos nossos dias com cerca de 30 músicos, maioritariamente formados na sua Escola de Música.

Atualmente a direção Artística está a cargo do maestro Luís Dâmaso.

Filarmónica Recreativa Carvalhense

Filarmónica Recreativa Carvalhense

Ao longo da sua existência tem-se deslocado a diversas localidades do país, efetuando vários concertos, além de abrilhantar festas e romarias. Ao longo dos últimos anos, destacam-se algumas atuações:

  • 1982, 1983 e 1990, respetivamente deslocou-se a Faverges, Tourcoing e Draveil (França), onde participou no décimo Festival do Carnaval desta última cidade;
  • 1987: Isenta de qualquer objetivo político, foi convidada para a abertura das Festas do Avante, em Lisboa;
  • 1989: Ciudad Rodrigo (Espanha), onde atuou nas Festas de Sta. Cecília, padroeira dos músicos, (em representação do Concelho); Coimbra, I Encontro Nacional de Bandas Civis (em representação do distrito de Castelo Branco);
  • 1991: Lisboa, I Encontro Nacional de Bandas Filarmónicas (em representação do distrito de Castelo Branco);
  • 1992: Torres Novas, integrado nas Festas da Cidade (em representação do Concelho);
  • 1994: Esteve presente na Feira Popular de Lisboa, no dia dedicado às casas regionais, representando para esse efeito a Casa da Covilhã;
  • 1995: Realização de um curso de improvisação e composição coletivo em Jazz, dirigido por Patrick Brennan, destinado a músicos da região.
  • 2001: Presença na na Semaine Européenne Portugaise em St. Genis Laval (França).
  • 2002: I Curso Regional de Regência de Bandas Filarmónicas (Parceria c/ INATEL) Monitores: Tristão Nogueira, Carlos Marques e José Pedro Figueiredo.
  • 2005: II Participação nas Festas do Avante, Atalaia Seixal (Palco Arraial).
  • 2007: Participação nas Comemorações dos 50 anos da assinatura do Tratado de Roma, na ação “O que nos toca”
  • 2008: Organização Encontro de Bandas Filarmónicas, inserido nas Comemorações do Centenário da Filarmónica Recreativa Carvalhense, onde participaram 9 bandas convidadas.
  • 2010: Participação no II Festival de Bandas Filarmónicas – Manteigas ’10, organizado pela Filarmónica Popular Manteiguense – Música Nova
    Participação no “Weekend musical – Franco-Portugais” em Les Roches de Condrieu – França, a convite do Comite de Jumelage Europe des Roches de Condrieu.
    Receção ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, aquando das Comemorações do 140º Aniversário da elevação da Covilhã a cidade.
  • 2011: Participação no XIV Encontro de Bandas Filarmónicas de Ceira, organizado pela da A.R.M. de Ceira.
    Participação nas comemorações do 90º Aniversário da Filarmónica Retaxense.
  • 2013: Participação no 4º Encontro de Bandas Filarmónicas na Vila de São Romão, a convite da Banda Academia de Santa Cecília.
    Participação nas Comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, a convite da DORCB do PCP.
  • 2024: Concerto Comemorativo dos 50 Anos do 25 de Abril (Inserido nas Comemorações da União de Freguesias da Cantar Galo e Vila do Carvalho.
Filarmónica Recreativa Carvalhense

Filarmónica Recreativa Carvalhense

Além da Banda Filarmónica, a FRC tem uma Escola de Música gratuita e, com a cedência dos instrumentos, organiza também durante todo o ano diversas atividades recreativas e culturais, das quais destacamos as Comemorações do Aniversário, o Carnaval FRC, o Encomendar das Almas – Tradição Quaresma, a Festa de Verão e diversas conferências.
A Filarmónica Recreativa Carvalhense tem como missão a promoção cultural e recreativa dos seus associados e da comunidade onde se insere e tem desempenhado com dignidade um papel importante no desenvolvimento sociocultural da região, o que lhe tem dado prestígio, reconhecido com a atribuição do estatuto de pessoa coletiva de utilidade pública, aprovado em Conselho de Ministros e publicado em Diário da República 2ª série, n.º 243 de 22 de Outubro de 1991 e pela atribuição da Medalha de Mérito Municipal da Câmara Municipal da Covilhã em 20 de Outubro de 2000.

Filarmónica Recreativa Cortense

FILARMÓNICA RECREATIVA CORTENSE
FUNDAÇÃO – 11 novembro 1899
MORADA – Rua Padre Silva, n.º6, 6215-141 Cortes do Meio
PRESIDENTE – Alexandre Barata
MAESTRO – Fábio Daniel Esteves Pereira

Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense, logo

A Filarmónica Recreativa Cortense é uma Associação com mais de um século de existência, completando em 2024 os seus 125 anos.

A data de fundação “oficial” é 11-11-1899, mas recentemente surgiram documentos que apontam para a atividade bem antes desta data, nomeadamente a participação da “Banda das Cortes” na inauguração da Linha da Beira Baixa e receção à Família Real, D. Carlos e Dª Amélia, a 6 de setembro de 1891 na Cidade da Covilhã.

Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

É uma Associação, sediada em Cortes do Meio, uma pequena aldeia inserida no Parque Natural da Serra da Estrela e Capital das Piscinas Naturais.

Ao longo da sua História tem vivido, como muitas outras congéneres, momentos áureos e outros mais difíceis. Chegou a estar inativa, fruto do menor voluntarismo das suas gentes e de momentos em que a emigração também teve o seu impacto no número de músicos que a constituíam.

Em 1 de Agosto de 1977 foi reativada, e desde então a sua atividade tem sido permanente, estando neste momento a viver um dos períodos mais pujantes da sua História.

Como filarmónica, tem em permanente funcionamento uma Escola de Música, com ensino gratuito, que tem vindo a ser o garante da sua continuidade.

Filarmónica Recreativa Cortense

Filarmónica Recreativa Cortense

A Filarmónica Recreativa Cortense é também promotora de outras atividades culturais e recreativas, onde se destaca um dos maiores eventos do Concelho da Covilhã, “Pastores – História e Tradição de um Povo” – uma manifestação de Homenagem que decorre anualmente no fim de semana do 1º sábado de outubro na zona antiga da aldeia.

Sociedade Filarmónica Sanjorgense

BANDA FILARMÓNICA SANJORGENSE
FUNDAÇÃO – 1942
MORADA – Rua Direita, 6225-267 São Jorge da Beira
PRESIDENTE – Augusto Saraiva Albino
MAESTRO – José Simões

Sociedade Filarmónica Sanjorgense

Sociedade Filarmónica Sanjorgense, logo

A Sociedade Filarmónica Sanjorgense, de São Jorge da Beira, foi fundada em 1942. O primeiro regente da banda foi o Senhor Serafim, natural da Aldeia das Dez.

Uma particularidade da banda, nos tempos iniciais é que os músicos compravam os seus próprios instrumentos. Tinham direito de uso dos instrumentos enquanto estivessem na banda. Quando saiam, perdiam todos os direitos sobre os instrumentos.

Uma das muitas atividades da Banda Filarmónica era uma arruada todos os 1º de Dezembro, dia comemorativo da Restauração da Independência em 1640. No ano de 1945 coube ao regente da banda, Sr. João António Valente, explicar o significado da data. No primeiro dia de janeiro de 1946, a banda percorreu as ruas tocando o “Ano Novo”. No mesmo ano foi reformulado o repertório musical da banda. No dia 13 de janeiro de 1946, quando andavam a percorrer as ruas a “angariar donativos para o seu sustento” a Banda tocou, pela primeira vez, marchas de guerra. Semelhante música parece que foi de muito agrado do povo. Neste peditório foram angariados alguns milhares de escudos. A Banda, continuou, ao longo dos anos a sua atividade e, segundo as palavras de “O Mineiro” de janeiro de1951, era uma Boa Filarmónica e trabalho não lhe faltava, “(…) no tempo das festas percorre uma grande parte das povoações circunvizinhas”.

Em 1968, devido ao grande surto migratório, que desde 1961 se tinha vindo a verificar, resultante, em grande parte dos despedimentos havidos na Mina, a Filarmónica cessou a atividade.

Sociedade Filarmónica Sanjorgense

Sociedade Filarmónica Sanjorgense

Em 1977, fruto de boa vontade e do gosto que um conjunto de antigos músicos tinham pela Filarmónica, o povo e os nossos emigrantes, espalhados pelas sete partidas do mundo, todos contribuíram para pôr de pé a Filarmónica. Fruto deste espírito solidário e da ação concertada de todos foi possível já no ano seguinte, em 1978, a Filarmónica São Jorgense contar com 33 elementos e, pela primeira vez na história da banda, dois dos seus elementos eram mulheres. Era mestre da Banda Bernardino Pereira dos Santos, homem incansável no arribar e no manter da Filarmónica. Como incansável foi na formação de novos músicos, no sentido de precaver o futuro e não mais acontecer o que aconteceu em 1968.

Sociedade Filarmónica Sanjorgense

Sociedade Filarmónica Sanjorgense

Em 1978 (maio/junho) existiam 105 sócios a pagarem uma quota mensal de 20$00 e uma Comissão/Direção de 70 elementos a pagarem uma quota mensal de 40$00. Neste tempo os Diretores eram os senhores Alfredo Pereira, Pedro Ramos Covita e Francisco Narciso Camba.

Fonte: cebola.net

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra

SOCIEDADE FILARMÓNICA RECREATIVA ESTRELA DE UNHAIS DA SERRA
FUNDAÇÃO – 08 dezembro 1904
MORADA – Avenida 1º de Maio, n.º45, 6215-680 Unhais da Serra
PRESIDENTE – António Vicente
MAESTRO – João Fonseca

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra, logo

A Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra é uma instituição cultural e recreativa fundada a 8 de dezembro de 1904 em Unhais da Serra, concelho da Covilhã.

A criação da filarmónica surgiu do desejo dos habitantes da região, que contrastavam a dureza do trabalho nas encostas da serra com a melodia de flautas e pífaros.

A fundação foi impulsionada por três homens de boa vontade: Joaquim José das Neves, Francisco Barata de Almeida e Felisberto Gouveia. Eles contaram com o apoio de António Joaquim dos Santos, Manuel Alves Cardoso e João Nunes Serra, que assumiram a responsabilidade pela organização e aquisição de instrumentos.

O primeiro regente da banda foi Francisco Joaquim Cordeiro, também músico-fundador. A banda recebeu apoio da população local e ensaiava numa casa da família de Almeida Garrett.

A primeira apresentação pública da Filarmónica Estrela ocorreu em 8 de dezembro de 1904, tendo como sua padroeira a Nossa Senhora da Conceição.

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra

A primeira farda foi doada por Alexandrino Calheiros, filho do primeiro Conde da Covilhã, cumprindo uma promessa feita pelo seu pai.

Ao longo dos anos, a Filarmónica Estrela contou com diversos regentes e formou várias gerações de músicos, tornando-se a mais antiga representação cultural e recreativa de Unhais da Serra, perfazendo 120 anos de existência em 2024.

A banda participou em vários festivais nacionais e internacionais, destacando-se ao vencer o primeiro prémio no concurso dedicado ao “Hino da Serra da Estrela”, realizado em Manteigas a 7 de agosto de 1977, com letra de Silvestre Gaudêncio e música de Alfredo Valente.

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra

Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra

Durante grande parte de sua história, a Filarmónica Estrela ensaiou em locais cedidos generosamente por amigos da instituição.

Desde 1995, a banda tem a sua própria sede.

A Sociedade Filarmónica Recreativa Estrela de Unhais da Serra é composta por 25 músicos, sob a regência do Maestro João Fonseca.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Inês Trindade, violinista e investigadora
Músicos naturais do Concelho da Covilhã

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Ana Cristina Campos Costa (professora)
  • Ana Raquel Pinheiro (violoncelo)
  • Campos Costa (maestro, 1929-2022)
  • Carolina Campos Costa (violinista)
  • Eugénia Melo e Castro (cantora, 1958)
  • Inês Trindade (violinista, investigadora)
  • Jaime Pinto Pereira (coletor, 1916-1987)
  • Jorge Campos Costa (professor)
  • Júlio Cardona (violinista, 1879-1950)
  • Luís Campos Costa (pedagogo, divulgador)
  • Luís Gaspar Dâmaso (direção)
  • Margarida Gravito (professora, 1995)
  • Tatiana Leonor (violoncelo, 1987)
  • Tiago Campos Costa Barata (violinista)
Ana Cristina Campos Costa

Filha do maestro Campos Costa, Ana Cristina Campos Costa é professora de Educação musical na Escola Básica de Alfornelos, no concelho da Amadora. Iniciou os estudos musicais no Conservatório Regional de Música da Covilhã, fundado pelo seu pai. Frequentou o Instituto Gregoriano de Lisboa, o curso de direção Coral da ACAAL. Concluiu a licenciatura em Direção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa. Exerceu, e ainda exerce a função de maestrina em vários grupos corais no concelho da Amadora e Lisboa. Com o apoio da junta de Freguesia de Alfornelos e/ou Academia Intergeracional de Alfornelos organizou inúmeros concertos dos mais variados géneros musicais.

Ana Cristina Campos Costa

Ana Cristina Campos Costa

Carolina Campos Costa

Carolina Campos Costa, filha de Luís Campos Costa e neta do maestro Campos Costa, é violinista. Terminou o mestrado em Ensino de Música na Escola Superior de Música de Lisboa e frequenta o Mestrado em Música na especialidade de Violino com Augusto Trindade na Escola Superior de Artes Aplicadas, em Castelo Branco. Colabora regularmente com várias orquestras como: a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Lisbon Film Orchestra e Orquestra Académica Filarmónica Portuguesa. É membro da Neue Philarmonie München, Alemanha desde 2019. Leciona em várias escolas de Música.

Carolina Campos Costa, violinista

Carolina Campos Costa, violinista

Eugénia Melo e Castro

Filha de E. M. de Melo e Castro e de Maria Alberta Menéres, escritores, Eugénia Melo e Castro é uma cantora e multiartista. Estudou Artes Gráficas e, em Londres, frequentou a London Film School, estudando cinema e fotografia. Entre 1977 e 1978 teve experiências como atriz de teatro, com o grupo Ânima (que fundou e onde desenvolveu trabalhos de poesia experimental encenada) e n’A Barraca. A ainda aspirante a cantora, entrou no meio musical português em 1978, cantando nos discos de José Afonso, Vitorino, Sérgio Godinho e Júlio Pereira.

Em 1979 entrou em contacto em Lisboa com os músicos brasileiros Yório Gonçalves e Kleiton Ramil, com quem escreve em parceria os temas que seriam gravados para aquele que seria o seu primeiro disco. Em 1980 deslocou-se ao Brasil, pela primeira vez, para convidar o pianista e arranjador Wagner Tiso.

Em 1982 foi editado o álbum “Terra De Mel”. O álbum “Águas De Todo O Ano” foi lançado em 1983. Do disco é retirado o single da canção “Dança da Lua”, um tema de Túlio Mourão e Ronaldo Bastos, cantada em parceria com Ney Matogrosso. Estes seus dois primeiros discos deram-me os prémios de melhor cantora e melhor disco em 1982 e 1983, em Portugal. Ambos os discos forma discos de platina.

Desempenhou o papel de atriz principal na telenovela “António Maria”, assumindo também a produção da sua banda-sonora. No mesmo ano, gravou “Emissário de Um Rei Desconhecido”, um tema de Milton Nascimento para um poema de Fernando Pessoa, incluído no álbum “Música Em Pessoa”, dedicado ao poeta. Em 1986, surgiu “Eugénia Melo E Castro III”, produzido por Guto Graça Mello, e com direção musical de Toninho Horta, Túlio Mourão, Wagner Tiso e Gilson Peranzetta.

Em 1988 lançou “Coração Imprevisto”, um álbum para piano e voz, com acompanhamento de Wagner Tiso. O disco foi considerado um dos 10 melhores discos do ano, nacional e internacional, no Brasil. O disco contou com a participação de Caetano Veloso no tema título do disco.

Em 1989 foi editada a coletânea “Canções E Momentos”. Em 1990 foi editado o álbum “O Amor É Cego E Vê” baseado em temas portugueses da primeira metade do século XX. Participam Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gal Costa, Ney Matogrosso e Simone. Este disco ganha disco de ouro em Portugal. No mesmo ano realizou o seu primeiro grande concerto em terras lusas, no Teatro São Luís, com direção de Mário Laginha.

Em 1991 gravou o 3º tema para a série de animação infantil televisiva Boa noite, Vitinho!, transmitida pela RTP, o qual foi editado em single discográfico pela editora Ovação.

Em 1993 gravou, em Lisboa, “Lisboa, Dentro de Mim (O sentimento de um Ocidental)”, que conta com produção da cantora. O álbum conta com a participação de músicos como Mário Laginha, Carlos Zíngaro, António Pinho Vargas, Pedro Caldeira Cabral, Márcio Montarroyos, Wagner Tiso e Nico Assumpção. No mesmo ano, foi editada a compilação “O Melhor De Eugénia Melo E Castro”. Em 1994 apresentou-se ao Vivo no CCB colocando no palco 3 pianos de cauda para os convidados Wagner Tiso, António Pinho Vargas e Mário Laginha.

Em 1995 regressou ao Brasil onde gravou “Eugénia Melo e Castro canta Vinícius de Moraes” que inclui a última gravação de Tom Jobim, piano e voz, em “Canta Mais”. Inclui outros grandes músicos e instrumentistas, como Egberto Gismonti. Deste disco resultou a primeira grande digressão no Brasil com mais de 50 espetáculos, e do qual resultou a primeira gravação ao vivo em CD, gravado no SESC Pompéia, intitulada “Ao Vivo Em São Paulo”.

Idealizou e criou o programa de televisão “Atlântico”, realizado e produzido em Lisboa em 1998, com Nelson Motta. Estreia em março de 1999, em Portugal pela RTP e no Brasil através da TV Cultura, e reúne duplas de cantores e compositores dos dois países ao longo de 14 semanas.

Gravou “Tanto Mar” para o song-book de Chico Buarque. Gravou ao vivo o CD “Motor Da Luz” com a participação especial da Camerata Tiso.

Em 2001 foi lançada uma compilação especial de 16 Duetos gravados ao longo de 20 Anos. “Eugénia Melo e Castro.COM” inclui alguns duetos inéditos, sendo 3 com Ney Matogrosso, 2 com Caetano Veloso e outros com Gal Costa, Simone, Carlos Lyra, Chico Buarque, Gonzaguinha, Tom Jobim, Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Wagner Tiso, Toninho Horta e Paulo Jobim.

A maquete/demo gravada em 1979, com viola e voz, acompanhada por Júlio Pereira e Jaime Queimado, foi lançada em CD pela Som Livre em 2002.

Em 2002 foi editado o CD “Paz” escrito com o produtor brasileiro Eduardo Queiróz. Em 2004 gravou os discos “Dança da Luz”. Em 2006 gravou o cd duplo “DESCONSTRUÇÃO”, dedicado à obra autoral de Chico Buarque, tendo a participação de Chico Buarque em 3 temas, e de Adriana Calcanhotto em outro tema.

Em 2006 gravou em São Paulo um DVD comemorativo de 25 anos do lançamento do seu primeiro disco. O DVD foi lançado em 6 de Janeiro de 2007, comemorando 25 anos de carreira discográfica.

Em 2007 foi distinguida com o prémio Qualidade Brasil pelo conjunto da sua obra musical, que foi e está integralmente lançada no Brasil.

Em 2009 foi feita Dama da Ordem do Infante D. Henrique.

Em 2015 lança o seu primeiro disco infantil, “Conversas com Versos”, 14 poemas de sua mãe, retirados do livro do mesmo nome. Ney Matogrosso é o seu convidado neste disco, na faixa “O meu chapéu”.

Em 2018 lançou “Mar Virtual”, piano e voz, com Emilio Mendonça, dedicado à obra do seu pai, musicando poemas experimentais, e de poesia concreta.

Eugénia Melo e Castro, cantora, da Covilhã

Eugénia Melo e Castro, cantora, da Covilhã

Inês Trindade

Natural da Covilhã, Inês Nunes Trindade terminou, em 2019, o 12º ano na Escola Profissional de Música da Covilhã (EPABI), na classe de violino de João Mendes.

No mesmo ano, ingressou na Licenciatura de Ciências Musicais na NOVA-FCSH, a qual terminou como estudante do programa Erasmus+ estudos na Università Degli Studi di Padova, em Itália, em 2022.

Inês Trindade, violinista e investigadora

Inês Trindade, violinista e investigadora

Durante o seu percurso académico, realizou voluntariado no Museu Nacional da Música, sob orientação de Rui Pedro Nunes; foi voluntária no Panteão Nacional sob a direção de Santiago Macias; realizou um estágio curricular no Laboratório de Informática Musical no CESEM, NOVA-FCSH, sob orientação da Professora Doutora Isabel Pires, e foi Bolseira de Iniciação à Investigação, financiada pela FCT, no Projeto CONCHA, no CHAM – Centro de Humanidades, sob orientação da Doutora Patrícia Sanches Carvalho, no que concerne o património musical de portos marítimos do período moderno.

Como violinista tem-se apresentado com a Orquestra Académica Portuguesa, a Orquestra do Círculo de Música de Câmara e o Ensemble Os Músicos do Tejo.

Frequenta o Mestrado de Ciências Musicais, com especialização em Musicologia Histórica.

Colabora no Projeto “Os Manuscritos Musicais do Mosteiro de Belém”, coordenado pela Doutora Océane Boudeau e é professora de violino na Sociedade Musical Odivelense.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Jorge Campos Costa

Jorge Campos Costa, filho do maestro Campos Costa, iniciou os estudos musicais no Conservatório da Covilhã e terminou o Curso Geral de Piano no Conservatório de Música do Porto com Hélia Soveral. Participou no Concurso de Piano “Júlio Cardona”, tendo obtido o 1º prémio, na sua classe, assim como o Prémio de Interpretação. Lecionou Educação Musical do Ensino Básico, tendo-se aposentado em 2021 na Escola de Canelas em Vila Nova de Gaia. Lecionou ainda nas Escolas de Música de Campo Alegre, Silva Monteiro e no Conservatório de Gaia, sendo um dos professores fundadores desta última instituição. Para além da música dedicou-se a outras atividades, tais como o estudo dos minerais, fósseis, astronomia e educação ambiental que inclui a construção dum Arboreto da escola, assim como outras atividades ligadas à natureza, tendo-lhe sido atribuído o Diploma de Mérito pela Junta de Freguesia da Vila de Canelas. É autor de três trilhos: “Trilha do Rei Ramiro”, “Roteiro dos moinhos de Sandim” e “O Porto de D. Hugo até ao Séc. XV”. Os dois primeiros foram publicados pela Câmara de Vila Nova de Gaia – Parque Biológico.

Jorge Campos Costa

Jorge Campos Costa

Luís Campos Costa

Luís Campos Costa, 2º filho do maestro Campos Costa, tal como todos os irmãos iniciou os estudos musicais no Conservatório da Covilhã e completou-os no Conservatório Regional de Música de Castelo Branco. Estudou Guitarra Clássica na Escola Profissional de Guitarra “Duarte Costa” em Lisboa e teve aulas de aperfeiçoamento de Flauta Barroca com o músico e Engº Duarte Pimentel. Em conjunto com as autarquias criou várias Escolas de Música no Concelho do Fundão, nomeadamente em Vale Prazeres, Alcaide, Lavacolhos, Silvares e Valverde. Possui no Fundão uma Escola de Música particular. Participou na Rádio Covilhã com um programa semanal sobre música, na década de 1980. Formou o Grupo de Cavaquinhos na Academia Sénior da Covilhã. Leciona Educação Musical no Agrupamento de Escolas do Fundão.

Luís Campos Costa

Luís Campos Costa

Luís Gaspar Dâmaso

Natural da Covilhã, Luís Gaspar Dâmaso ingressou na EPABI – Escola Profissional de Música da Covilhã em 1992, na classe de Trompete de Fernando Jorge Ribeiro, tendo concluído o Curso de Instrumento em 1999.

Participou em diversos cursos de aperfeiçoamento, destacando-se os realizados no Cartaxo (1998) e em Oliveira do Bairro (1996) com José Augusto Carneiro e com Bruno Nouvion, no Seixal (1998).

Participou ainda em estágios de orquestra com Christopher Bochmann, integrando a Orquestra Sinfónica Juvenil (1996, 1997 e 1998) e com Luís Cipriano e Richard Ortien, integrando a Orquestra Sinfónica da EPABI (1997 e 1998).

Mariana Morais

Natural da Covilhã, a violetista Mariana Morais iniciou os estudos musicais na Escola Profissional de Artes da Covilhã, na classe de Gonçalo Ruivo.

Participou em classes de aperfeiçoamento orientadas por Ana Bela Chaves, Susanne Van Els, John Throne, Máté Szücs. Integrou diversas orquestras, das quais se destacam The World Orchestra (Alicante), Orquestra Sinfónica da ESMAE, Orquestra Sinfónica da Casa da Música, Remix Ensemble, onde pôde trabalhar sob a direção dos maestros António Saiote, Peter Rundel, Michael Sanderling, entre outros.

Em 2020, concluiu o Mestrado em Ensino da Música na ESMAE, instituição onde, em 2018, concluiu a licenciatura em viola d’arco, na classe dos professores Jorge Alves e Rute Azevedo. Lecionou Instrumento na Academia Fusa (Ovar), na Academia de Música de Viatodos, na Pallco (Porto) e Formação Musical no projeto “Músicos D’Ouro” (Gondomar).

Mariana Morais

Mariana Morais, violetista, da Covilhã

Mariana Morais, violetista, da Covilhã

Paulo José Proença Serra

Paulo José Proença Serra nasceu em 1970 em Verdelhos, Concelho da Covilhã. Entre 1980 e 1993 frequentou os Seminários do Fundão e da Guarda onde aprendeu a formação musical básica, harmonia, análise musical, composição e canto gregoriano. Entre 1987 e 1993 foi organista da da Guarda. Frequentou, de 1991 a 1994, o 1.º Curso Nacional de Música Sacra em Fátima onde estudou Direção Coral, Técnica e Literatura de Órgão, Harmonia e Composição, Música Litúrgica, História da Música e Improvisação com os Mestres Hubert Velten e Joseph Stoiber da Universidade alemã de Wurzburg e com os portugueses Azevedo de Oliveira, António Cartageno, Eugénio Amorim, Paulo Antunes, Paulo Alvim, António Mário e com a supervisão do Cónego Ferreira dos Santos.

É professor de música no Seminário do Fundão desde 1996. Exerce ainda funções docentes na Vila do Teixoso – Covilhã. É, desde 2004, membro da Comissão Diocesana de Música Sacra da Guarda. É um dos fundadores da recém-criada «Escola de Música Sacra da Diocese da Guarda», tendo a seu cargo a lecionação da cadeira de Órgão. Assumiu a direção artística do Grupo Coral de Manteigas a 15 de outubro de 2001.

Tiago Campos Costa Barata

Tiago Campos Costa Barata, filho de Ana Cristina Campos Costa e neto do maestro Campos Costa, Engº Biológico, terminou o Conservatório Nacional de Lisboa na classe de violino com Luís Pacheco Cunha. Como aluno externo terminou o 8º grau de piano com Elisa Lamas. Participa regularmente em orquestras como violinista.

Tiago Campos Costa Barata

Tiago Campos Costa Barata

MÚSICOS NA HISTÓRIA

Jaime Pinto Pereira

Jaime Pinto Pereira publicou em Coimbra, em 1952, o volume I de Alegrias Populares (cancioneiro folclórico de Alvocp da Serra). Diz Rebelo Bonito nas “Breves Palavras” que acompanham o 2º volume: “Percorrendo com o seu gravador o concelho de Seia, registou o Rev. Padre Jaime Pinto Pereira abundante material músico-poético para o segundo volume do cancioneiro a que pôs o título Alegrias Populares.”

O segundo volume foi publicado 15 anos depois do primeiro. Em Sobral de São Miguel a Rua Padre Jaime Pinto Pereira homenageia o coletor de canções populares: 6225-331 Sobral de São Miguel, freguesia de Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco (GPS: 40.213998, -7.743651).

Júlio Cardona

José Júlio Cardona da Silva (Covilhã, 29 de Março de 1879 – Lisboa, 2 de Abril de 1950) foi um músico e maçon português.

Júlio Cardona, violinista, da Covilhã

Júlio Cardona, violinista, da Covilhã

Foram distintas as suas provas como aluno do Conservatório Real de Lisboa, onde estudou e pelo qual era diplomado, dedicando-se, principalmente, ao estudo do violino, em que se tornou notável.

Fez parte do sexteto do Ginásio Lisboa, com outros músicos de nome.

Tendo, antes, percorrido várias terras e cidades do Norte de Portugal, dando concertos, entrou como componente da Orquestra do Real Teatro de São João do Porto, onde se conservou durante três anos, realizando várias audições no Palácio de Cristal.

Em 1897, passou a fazer parte da Orquestra do Real Teatro de São Carlos de Lisboa.

Igreja Matriz da Covilhã

Órgãos de tubos do concelho da Covilhã [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja de Santa Maria Maior

Igreja Matriz da Covilhã

Igreja Paroquial de Santa Maria Maior

A Igreja Paroquial de Santa Maria Maior foi construída no séc. XIX no local da antiga Capela de Santa Maria do Castelo, do séc. XVI. O revestimento azulejar que cobre a fachada com cenas da vida da Virgem foi aplicado em 1940. No interior há imagens de valor, nomeadamente as de São Francisco de Sales e de Santa Teresa de Jesus, assim como a Relíquia do Santo Lenho oferecida por D. Luís à Capela de Santa Cruz.

No coro alto, encontra-se um órgão de tubos, da autoria de Augusto Joaquim Claro, construído em 1900 e restaurado por António Simões em 1985.

coro alto e enquadramento do órgão

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Montra

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

consola

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759