Tag Archive for: música na Marinha Grande

Spline GuitarWorks, Marinha Grande
Oficinas de instrumentos

Construção e reparação

SPLINE GUITARWORKS

Oficina de construção, restauro e reparação de instrumentos de cordas na Marinha Grande, distrito de Leiria

Rua da Charnequinha, 8

Moita

2445-588 Marinha Grande

Spline GuitarWorks, Marinha Grande

Spline GuitarWorks, Marinha Grande

Festival Jazz da Marinha Grande
Festivais de Música na Marinha Grande

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música no Concelho

Festival Jazz da Marinha Grande

Sítio: festivaljazzmg

O Festival Jazz da Marinha Grande tem como principal objetivo divulgar o Jazz nacional e internacional que se faz na atualidade. Reúne diversos estilos e músicos de todas as gerações, desde músicos consagrados, a novos músicos, a apresentação de discos novos e também a divulgação do Jazz feito na região.

Em 2022, regressa com quatro concertos em novembro.

Quatro concertos de formações portuguesas dão forma ao programa da 8.ª edição do Festival Jazz da Marinha Grande, no distrito de Leiria.

O festival mantém na direção artística César Cardoso, músico e maestro para quem “a programação diversificada” a apresentar no Teatro Stephens assume “papel fundamental” na “aproximação do público à música jazz de qualidade”.

A abrir o Festival Jazz da Marinha Grande estará o projeto Alma Nostra, formado por Salvador Sobral e Victor Zamora, para cruzar os sons da América Latina aos do jazz, revendo canções intemporais de Cuba, Argentina e de outras paragens sul-americanas.

A formação integra ainda dois nomes relevantes do jazz nacional, o contrabaixista Nelson Cascais e o baterista André Sousa Machado. O concerto está agendado para 04 de novembro.

A segunda data do festival é 05 de novembro, dia em que será apresentado “O que já importa”, o mais recente disco do guitarrista Afonso Pais, que na Marinha Grande estará acompanhado em palco pelos vocalistas João Neves, Nazaré da Silva e Maria Luísa, pelo baixista João Hasselberg e pelo baterista João Pereira.

A partir do trio de vozes e do trio da secção rítmica, Afonso Pais propõe simbioses e contrapontos, num “vaivém tímbrico e de espacialidade que é essencial à simplicidade com que a mensagem musical se propõe ser transmitida ao ouvinte”.

Pela Marinha Grande passa ainda o projeto do contrabaixista André Carvalho, que apresenta no dia 11 de novembro o disco “Lost in translation”, com José Soares (saxofone alto) e André Matos (guitarra).

Um concerto exclusivo da cantora portuguesa Maria Mendes, atualmente a residir na Holanda, encerra o festival. “Close to me”, disco vencedor de um prémio Edison e nomeado para os Grammy e Latin Grammy, é o mote para o espetáculo de dia 12 de novembro na Marinha Grande, onde Maria Mendes terá a acompanhá-la o piano de Carlos Azevedo, Jasper Somsen no contrabaixo e Mário Costa na bateria.

Festival Jazz da Marinha Grande

Festival Jazz da Marinha Grande

Academia de Artes Arioso
Escolas de Música na Marinha Grande

Estabelecimentos do ensino especializado de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.

Academia de Artes Arioso

Rua Central Garcia
2430-017 Marinha Grande
Sítio: www.arioso.pt

A Arioso – Conservatório de Artes da Marinha Grande é uma academia com escola de música. Além dos cursos livres de instrumento, tem os cursos da Academia do Rock, destinados a pessoas que pretendem aprender um instrumento no âmbito de um programa pop-rock.

Academia de Artes Arioso

Academia de Artes Arioso

Orquestra do Clube Recreativo Amieirinhense
Filarmónicas da Marinha Grande

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

  • Orquestra do Clube Recreativo Amieirinhense
  • Orquestra Ligeira da Marinha Grande
Orquestra do Clube Recreativo Amieirinhense

A Orquestra do Clube Recreativo Amieirinhense foi fundada em 1 de abril de 2001, bem como a Escola de Música de onde saíram grande parte dos músicos que a integram. A Escola de Música conta com 3 professores qualificados no ensino da Música e está preparada para receber alunos a partir dos 3 anos de idade. Por ela já passaram mais de 200 alunos, entre eles, crianças que querem ter os primeiros contactos com a musica e depois mais tarde com instrumentos.

Orquestra da Amieirinha

Orquestra da Amieirinha

A Orquestra da Amieirinha já levou o nome do lugar e da Marinha Grande a diversos locais do país, como Ribeira dos Carinhos, Guarda, Lapas, Mata, Torres Novas, Montalvo, Constância, Lares, Carvalhais, Figueira da Foz, Gaeiras, Leiria e todo o concelho da Marinha Grande.

Orquestra do Clube Recreativo Amieirinhense

Orquestra do Clube Recreativo Amieirinhense

Atualmente a Orquestra conta com 15 músicos que são dirigidos pelo Maestro Élio Fróis, sendo o mesmo diretor pedagógico da Escola de Música que tem cerca de 35 alunos.

Orquestra Juvenil da Marinha Grande

Na década de 19950, Francisco Duarte, presidente da Junta de Freguesia da Marinha Grande promoveu a criação, em parceria com o Maestro Ricardo Santos e João Alberto, da Orquestra Juvenil da Marinha Grande e da sua Escola de Formação Musical, projeto abraçado, desde logo, pela Câmara Municipal da Marinha Grande.

Durante os primeiros meses de 1996 entrava em funcionamento a Escola de Música e iniciavam-se os primeiros ensaios da Orquestra Juvenil, nas instalações da Sociedade Beneficência e Recreio 1º de Janeiro, local onde o agrupamento se apresentou pela primeira vez ao público, a 27 de novembro de 1997.

Vinte e um anos passados desde a sua primeira atuação, a Orquestra Juvenil da Marinha Grande chega aos dias de hoje, graças à dedicação e empenho dos seus maestros e professores, jovens músicos, pais, mães, avós e às entidades parceiras – JFMG e CMMG. Marco no panorama cultural e artístico marinhense e referência no ensino da música no nosso concelho, a Orquestra Juvenil soube, ao longo dos anos, ampliar a sua oferta formativa e desenvolver novos projetos artísticos.

Parte integrante do panorama artístico marinhense, a Orquestra Juvenil da Marinha Grande assume-se um instrumento privilegiado para a produção e fruição cultural das crianças e jovens do concelho. Atualmente, 38 elementos compõem a Orquestra Juvenil, 22 integram a Big Band, 20 constituem a Orquestra de Guitarras e 15 formam a recém-criada Marching Band. Projetos que ganham corpo sob orientação técnica e artística dos maestros Ricardo Santos e Rui Fragata e dos professores Márcio Pereira e Luís Freitas. Paralelamente, decorrem as aulas de iniciação e formação musical ministradas pela professora Tânia Santos e que hoje garantem a cerca de 80 crianças, de forma gratuita, o acesso à formação musical.

Orquestra Juvenil da Marinha Grande

Orquestra Juvenil da Marinha Grande

Parte integrante do panorama artístico marinhense, a Orquestra Juvenil da Marinha Grande assume-se um instrumento privilegiado para a produção e fruição cultural das crianças e jovens do concelho.

Rancho Folclórico de Picassinos
Folclore na Marinha Grande

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região: Estremadura (Alta Estremadura)
  • Distrito: Leiria
  • Concelho: Marinha Grande
Rancho Folclórico de Picassinos

Fundado em 1981, o Rancho Folclórico de Picassinos, é oriundo do lugar com o mesmo nome que pertence à cidade da Marinha Grande, secular centro vidreiro português. À sombra do maciço florestal conhecido como pinhal do Rei ou de Leiria e ao sol das suas praias atlânticas a cidade está implantada numa extrema planície de chão arenoso e saibroso. É composto por 38 elementos, empenhados na pesquisa e divulgação dos costumes, danças e cantares da sua região.

Do reportório popular destaca-se a “Valsa”; “O nosso bailarico”; “A moda do Vidreiro”, “Canção do Lavrador” e alguns viras. Os pares de dança envergam trajes alusivos às profissões, que representam o passado e o presente da região, como o vidreiro, cavador, padeiro, moleiro, maquinista do comboio de lata, entre outros.

O grupo tem percorrido Portugal com atuações em importantes eventos, locais, várias festas e romarias, e também além-fronteiras, com o intuito de divulgar a cultura da região da Marinha Grande. O grupo é membro da Associação Folclórica da Região de Leiria (Alta Estremadura).

Rancho Folclórico de Picassinos

Rancho Folclórico de Picassinos

Deolinda Bernardo, fadista, da Marinha Grande
Músicos naturais do Concelho da Marinha Grande

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Deolinda Bernardo (fadista)
Deolinda Bernardo

A fadista Deolinda Bernardo nasceu na Marinha Grande. Iniciou-se no fado em 1992. Em 1996 ficou em 3.º lugar na Grande Noite do Fado, em Lisboa. No ano seguinte venceu a edição do Porto do mesmo certame. Em 1998 lançou o seu disco de estreia chamado “Desafios”. Foi convidada por Rão Kyao a participar na gravação do álbum “Fado Virado A Nascente”, editado em 2001, e na digressão que se seguiu. O seu marido, José Pires, foi o autor da letra da canção “Fado Nascente”. Colaborou com o grupo Quinteto de Coimbra no DVD “a cappella” de 2004. Em 2005 formou com José Pires o grupo Alma Lusa.

O primeiro disco, com temas originais, foi editado em 2006. Deolinda Bernardo participou em “Adriano Sempre”, disco de tributo a Adriano Correia de Oliveira. Em 2008 lançou, com o nome artístico de Deo, o álbum “Voando sobre o Fado” composto de versões de temas do grupo Madredeus. Em 2010 foi editado o CD “Rota dos Sentidos” com vários clássicos da música portuguesa. No ano de 2011 participou no Festival Crizantema de Aur em Targoviste – Roménia. Em 2012 foi cartaz da exposição “Fado – Longas Noites” do fotógrafo francês Tristan Jeanne-Valés, realizado em Cannes.

Deolinda Bernardo, fadista, da Marinha Grande

Deolinda Bernardo, fadista, da Marinha Grande

Bruno Julião

No 20 de setembro, Dia do Baterista, o jornal Região de Leiria deu destaque a Bruno Julião, baterista que, por passatempo, fabrica baterias “como quem cria peças de arte.” Bruno Julião fabrica as baterias Brutt Custom Drums desde 2015 numa garagem na Marinha Grande. Bruno começou em 2015 quando encontrou no Youtube alguém dos Estados Unidos da América e da Suíça a explicar como fazê-las. Desenhador de moldes e com gosto pelos trabalhos manuais, lançou mãos à obra. Preparou ferramentas, aventurou-se nuns esboços e cortou ripas de madeira. Digeriu frustações e saboreou entusiasmos.

O músico, que tem no currículo 8 Rockin Shoes, Monomonkey, Us The Bear, entre diversas outras bandas, diz ser indescritível a sensação de tocar uma bateria construída por si próprio.  Com o primeiro bombo pronto, havia que o “batizar”. Bruno lembrou-se que lhe chamavam “Brutal” no secundário, pelo estilo alternativo: calças justas, cabelo comprido, t-shirt dos Nirvana. “Alguém me chamou ‘Brutal’ e pegou”. Daí, e da vontade de fazer baterias com “um nome potente e grave, como eu gosto de tocar”, surgiu Brutt Custom Drums, projeto que desenvolve nos tempos livres numa garagem da Marinha Grande.

Bruno Julião cria baterias a partir da técnica stave shell, que consiste em colar ripas e dar-lhes forma, como as aduelas dos barris de vinho. As baterias convencionais são habitualmente de laminado de madeira. A ideia inicial era apenas fazer baterias para uso próprio. Mas Bruno Julião não resistiu aos apelos dos amigos músicos. Já fez meia dúzia de tarolas e bombos e prepara-se para construir dois timbalões, outro dos elementos de uma bateria.

Tempos houve em que a Marinha Grande era “o sítio onde havia mais bandas por metro quadrado”. “De duas em duas casas havia uma banda a ensaiar, algumas à mesma hora”, recordou Bruno Julião com uma réstia de saudade. Ele começou a tocar bateria aos 13 anos e viveu por dentro essa época frenética. “Cheguei a tocar em quatro bandas ao mesmo tempo, porque não havia bateristas suficientes”. Hoje o panorama mudou. “Ainda há alguns e acho que não estamos em extinção, mas somos uma espécie rara” e preciosa, até pelo papel vital que desempenham: “Se o baterista for mau, a banda até pode ser muito boa, mas vai soar sempre mal.”

Apesar de haver diversas escolas de música na região onde muitos jovens aprendem bateria, a maioria fica pelo caminho, seja por falta de motivação ou de sítios para tocar. “Já não é como antes. Não há o ‘movimento’ que havia”, reforçou Bruno, assumindo, contudo, que se antes havia mais bateristas, “também havia pseudo-bateristas”.

Hoje, além de poucos bateristas, também existem menos bandas e músicos. A Marinha Grande, reconhece Bruno Julião, “perdeu um bocadinho”. “Há mais atividade musical em Leiria, com a Omnichord [Records]”, admite, destacando os First Breath After Coma: “Adoro, neste momento é a melhor banda da zona e, no estilo deles, não há melhor em Portugal”.

Bruno viu-os tocar há vários anos, ainda enquanto Kafka Dog, no Beat Club. “Eram putos a tocar bué de bem! Fiquei de boca aberta”. Elogia ainda “a Surma e o Nuno Rancho”, muitas vezes ignorado: “Não percebo como é que ele não é muito mais reconhecido”. Pela Marinha Grande, alguns músicos alguns da “velha guarda” ainda ensaiam, mas mais para “consumo interno”. “Com Monomonkey, antigamente, íamos ensaiar duas ou três por semana”. Mas, como tantas outras bandas, uns foram para Lisboa trabalhar, outros tiveram filhos… “ A oportunidade para ensaiar já não é tanta, porque se trabalha até tarde, à noite estamos cansados…. A banda acaba por ficar em suspenso”.

Bruno Julião

Bruno Julião, baterista, da Marinha Grande

Bruno Julião, baterista, da Marinha Grande

Fonte: Região de Leiria, Manuel Leiria, 20 de setembro de 2019