Tag Archive for: música na Póvoa de Varzim

Luthier Luis Farinha Custom Guitars, Póvoa de Varzim
Lojas de música e instrumentos na Póvoa de Varzim

Pesquisa, edição e publicação no Musorbis a 17 de outubro de 2021

Luis Farinha Custom Guitars

Av. Nossa Senhora das Neves, 281, loja 4
4490-011 Póvoa de Varzim
Tlm. (+00 351) 914 838 332

Luthier Luis Farinha Custom Guitars, Póvoa de Varzim

Luthier Luis Farinha Custom Guitars, Póvoa de Varzim

Bazar Musical da Póvoa de Varzim

Praça João XXIII, 258
4490-440 Póvoa de Varzim
Tel. (+00 351) 252 684 137

Escolas de Música na Póvoa de Varzim

Estabelecimentos do ensino especializado de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.

Associação Pró-Música/Escola de Música da Póvoa de Varzim

Rua D. Maria I, 56
4490-538 Póvoa de Varzim
Tel. (+00 351) 252 614 145
Sítio: www.empv.pt
Correio eletrónico: dp.empv@gmail.com
Correio eletrónico: auditorio@cm-pvarzim.pt

A Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim, foi criada a 24 de janeiro de 2003, numa parceria da Câmara Municipal com a Banda Musical da Póvoa de Varzim, que passou a gerir, para além do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV) e da Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim / Quarteto Verazin (desde 2007), a Escola de Música da Póvoa de Varzim (EMPV), desde então assim designada.

Esta modulação permitiu consolidar a oferta de classes e estabilizar o número de matrículas, nomeadamente a partir de 2009 com a abertura mais alargada ao Regime Articulado e de acordo com o limite suportado pelas instalações. De destacar os resultados sociais, culturais e profissionais que esta aposta escolar conseguiu alcançar, intervencionada pelo poder político e pelas forças seculares que, momento a momento, se revelaram.

Hoje uma faixa populacional bastante alargada que engloba várias gerações, pode justificar a validade deste projeto com toda a sua influência formativa resultante do esmero organizacional e da competência pedagógica exercida.

Foram-se expressando todo o encadeamento de atividades letivas e artísticas, resultantes de uma orquestração sensível entre professores, alunos, funcionários e encarregados de educação, tornando-se audível e visível em diferenciados palcos (dentro e fora do concelho, aquém e além fronteiras) onde se apresentou cada instrumentista aprendiz (desde a mais tenra idade) ou as classes de conjunto instituídas, como o Coral “Ensaio” (desde janeiro de 1989), a Orquestra de Cordas (desde 1994) e a Orquestra de Sopros (a partir do início do ano letivo de 2001).

São notórios os efeitos pedagógicos da formação inicial ministrada na Escola de Música da Póvoa de Varzim refletindo-se no historial de um considerável número de executantes, em várias áreas instrumentais, ou de docentes, nos vários níveis e ensino, que têm vindo a compor o seu Quadro de Honra, (…), com o grau de excelência, de honra e de mérito.

Carriço, J. A. (2014). Os vinte e cinco anos da EMPV, uma “obra musical” em três andamentos. Associação Pró-Música – 25 anos da Escola de Música, 14-15.

Escola de Música da Póvoa de Varzim

Escola de Música da Póvoa de Varzim, créditos CMPV

Escola de Música Arnaldo Moreira

Largo Padre Arnaldo Moreira, 1
4570-412 Rates
Tel. (+00 351) 252 951 492

Coreto da Praça do Almada
Coretos da Póvoa de Varzim

Erigido no centro urbano da cidade da Póvoa de Varzim, o Coreto da Praça do Almada foi edificado em 1904, tendo sido oficialmente inaugurado no ano seguinte. De planta hexagonal, o coreto segue uma tipologia comum neste tipo de equipamentos, integrando no registo térreo instalações sanitárias, em alvenaria, e no piso superior o espaço de atuação artística e de convívio. Esta área superior é circunscrita por guarda de ferro fundido aberta na zona da escada de acesso, delimitada por guarda idêntica. A cobertura da estrutura, decorada com motivos de inspiração oriental, assenta sobre seis colunas em ferro dispostas em cada um dos ângulos do hexágono do piso superior. O conjunto é rematado por lanternim, sobrepujado por um pináculo.

Coreto da Praça do Almada

Coreto da Praça do Almada

O coreto apresenta um desenho de gosto vincadamente romântico, utilizando com mestria o ferro como base estrutural arquitetónica e destacando-se pela sua cobertura, em chapa metálica escura, com uma cercadura rendilhada de tons claros que se articula de forma harmoniosa com as colunas.

História

A Praça do Almada deve a sua designação à homenagem que os poveiros quiseram prestar ao corregedor D. Francisco de Almada e Mendonça que, no século XVIII, defendeu os interesses da cidade, tendo sido um dos principais impulsionadores da concretização da Provisão Régia de D. Maria I, com data de 1791, que previa a construção de uma série de equipamentos públicos de grande importância local: a abertura de uma praça para feiras e mercados, que viria a ser designada pelo seu nome, a construção de um aqueduto para conduzir a água desde Coelheiro até esta mesma praça, a edificação de um novo espaço para os Paços do Concelho e a construção de um paredão na enseada.

O primeiro coreto construído nesta praça data de 1896, sendo edificado como uma estrutura efémera, à semelhança do que então sucedia com equipamentos semelhantes em vários espaços públicos do país. Só em 1904 se procedeu à edificação definitiva de um coreto em ferro, que viria a ser inaugurado no ano seguinte com a atuação da Banda Povense.

Associado ao surgimento e florescimento das bandas filarmónicas, o Coreto da Praça do Almada foi, simultaneamente, um pólo dinamizador de reuniões, concertos e discussões, tendo sido classificado como de interesse municipal em 1997.

Fonte: Catarina Oliveira, DGPC, 2016 (com a colaboração de Rui Pimpão, CM Póvoa de Varzim)

Concurso de Piano da Póvoa de Varzim
Festivais de Música na Póvoa de Varzim

Festivais, ciclos, cursos, concursos de música e dança em destaque no Concelho

Concurso de Piano da Póvoa de Varzim

Em 2024, decorre o  XVI Concurso de Piano da Póvoa de Varzim, nos dias 18 e 19 de maio de 2024, no Auditório Municipal da Escola de Música da Póvoa de Varzim, organizado pela Escola de Música da Póvoa de Varzim.

Concurso de Piano da Póvoa de Varzim

Concurso de Piano da Póvoa de Varzim

Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim

O Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, 17ª edição em 2024, é organizado pelo Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim (FIMPV). O 17° CICPV tem como objetivo premiar obras de compositores nascidos depois de 1 de dezembro de 1984.
O júri é constituído por:

  • António Pinho Vargas (presidente)
  • Carlos Azevedo
  • Carlos Caires
  • Fátima Fonte

Veja AQUI o Regulamento.

Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim

Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim

Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim – Costa Verde – Portugal (FIMPV) foi criado em 1979 pela concessionária da zona de jogo local, a empresa SOPETE, S. A., sob proposta do pianista Sequeira Costa de 1978 e confirmada oficialmente pela Administração da empresa ainda nesse ano.

A fundação do FIMPV obedecia a quatro objetivos nucleares que viriam a manter-se ao longo do historial: apresentação de intérpretes de nível internacional e dos músicos portugueses mais relevantes; lançamento de jovens intérpretes portugueses, ainda desconhecidos do grande público; valorização dos monumentos arquitetónicos da região como espaços de concerto; e promoção da região em Portugal e no estrangeiro. Subjacente a esses objetivos tem estado a preocupação constante da divulgação das obras-primas da grande música europeia de todas as épocas e o apoio à criação contemporânea.

O Ministério da Cultura / Secretaria de Estado da Cultura presta o seu apoio estruturante desde 1997. Algumas empresas nacionais e regionais contribuem também com o seu apoio financeiro ao abrigo da Lei do Mecenato, embora de forma residual. A empresa sucessora da SOPETE – A Varzim Sol, S. A., concessionária da zona de jogo da Póvoa, abandonou a parceria no início de 2006.

O FIMPV beneficia da colaboração estabelecida com alguns dos mais belos templos religiosos da região, como espaços de concerto, nomeadamente as Igrejas Matriz, da Lapa, de S. José de Ribamar e da Misericórdia (Póvoa de Varzim) e a Igreja Românica de S. Pedro de Rates.

Embora sediado na Póvoa de Varzim, ao irradiar nas primeiras edições a sua influência direta por todo o Norte do país (Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila do Conde, Ponte de Lima, Amares, Barcelos, Caminha, Valença, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Vila Real), o FIMPV contribuiu decisivamente para despertar a curiosidade e formar um público próprio e renovado de edição para edição, num admirável esforço de descentralização cultural pioneiro na época.

O FIMPV promoveu artistas de renome nacionais e estrangeiros, revelando jovens talentos portugueses através de parcerias com o Prémio Jovens Músicos da RDP e o Festival de Música do Estoril.

Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim

Ciclo de Música Sacra

O Ciclo de Música Sacra decorre na igreja românica de S. Pedro de Rates, XVI edição em 2022, no mês de maio. Inclui concertos, encontro de coros paroquiais e formação em música litúrgica.

Ciclo de Música Sacra

Ciclo de Música Sacra

Concurso de Trompete da Póvoa de Varzim

O Concurso de Trompete da Póvoa de Varzim é um evento anual organizado pela Escola de Música da Póvoa de Varzim (13ª edição em 2022). Destina-se este a todos os estudantes de trompete, residentes em Portugal ou no Estrangeiro, que preencham os requisitos apontados no regulamento. Saiba mais AQUI.

Concurso de Trompete da Póvoa de Varzim

Concurso de Trompete da Póvoa de Varzim

Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim

Facebook: encontromusicacoral.povoadevarzim

O Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim é um evento organizado pela Associação Cultural Capela Marta. Tem como objetivos principais a preservação da música coral, a promoção do decano coro poveiro Capela Marta e a divulgação da Póvoa de Varzim.

Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim

Encontro de Música Coral da Póvoa de Varzim

Grupo Folclórico de Cantares e Danças Os Camponeses de Navais
Folclore na Póvoa de Varzim

Grupos, tradições, bibliografia, discografia e atividades etnográficas no Concelho

  • Região: Douro Litoral (Douro Litoral Norte)
    Distrito: Porto
    Concelho: Póvoa de Varzim

08 grupos

  • Grupo de Danças e Cantares “Os Amigos” do Centro Social e Paroquial de Terroso
  • Grupo Folclórico de Cantares e Danças Os Camponeses de Navais
  • Rancho Folclórico das Lavradeiras de Santa Maria de Terroso
  • Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates
  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura
  • Rancho Folclórico de Aver-o-Mar
  • Rancho Folclórico Poveiro
  • Grupo Recreativo e Etnográfico “As Tricanas Poveiras”
Grupo de Danças e Cantares “Os Amigos” do Centro Social e Paroquial de Terroso

Na estrada Póvoa de Varzim – Barcelos, entre Amorim e Laundos, situa-se a freguesia de Terroso, espraiando-se airosamente desde a encosta do Monte da Cividade até às planuras de São Lourenço, a caminho de Navais. A Freguesia é conhecida pela sua Estação Arqueológica – Cividade – pela água em que em tempos abasteceu parte da Póvoa de Varzim e o mosteiro em Santa Clara de Vila do Conde, e pela tecelagem de mantas e tapetes de trapos.

O Grupo de Danças e Cantares “Os Amigos” foi fundado em 28 de março de 1993, com o fim de animar a Festa do Idoso, em Terroso. “Os Amigos” retrata o bom relacionamento entre os membros do Grupo. Foi com base nos valores da sua terra, aqui referidos, que elementos do Grupo se inspiraram para a elaboração de letras inéditas, que fazem parte de algumas das suas cantigas, tendo realizado em 2006 uma gravação comercial.

O Grupo apresenta uma variedade de trajes – domingueiro, trabalho, feira e até mesmo de noivos – tendo alguns sido usados pelos antepassados e outros reproduzidos. Nos primeiros cinco anos da sua existência foi autónomo, tendo sido incorporado no Centro Social e Paroquial de Terroso, a 26 de março de 1998, passando a a designação atual.

Grupo Folclórico de Cantares e Danças Os Camponeses de Navais

Associação etnográfica de raiz rural, o Grupo Folclórico “Os Camponeses de Navais” nasceu em 1983 e tem desenvolvido essa atividade cultural respeitando os usos e costumes do povo da Freguesia. Com a autenticidade das danças, cantares e trajes o Grupo foi integrado como membro efetivo da Federação do Folclore Português em 15 de dezembro de 1998. Organiza Festival de Folclore em agosto. A sua sede é um espaço cedido pela Autarquia. Além do folclore, promove e realiza outras atividades como jogos de salão (campeonatos) e recreação de tradições populares (Janeiras).

GFCDCN

Grupo Folclórico de Cantares e Danças Os Camponeses de Navais

Grupo Folclórico de Cantares e Danças Os Camponeses de Navais

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura

O Rancho Recreativo e Cultural de Aguçadoura nasceu em 1976. Durante seis anos exibiu danças e cantares de diversas regiões do país. Para garantir o seu futuro foi oficializado, em 29 de outubro de 1982, como “Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura”. As danças e cantares não representam apenas a região do Douro Litoral, mas também tem uma grande influência minhota. Os trajes são essencialmente de romaria, de noivos, de domingueiros, de feira e de trabalho.

RFCPA

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura

As cantigas falam das maravilhas dos campos de Masseira (únicos na Europa), as suas praias e os seus típicos lugares. A tocata é composta por acordeões, violas, cavaquinhos, bombo, ferrinhos e reco-reco. Desde a sua fundação em atuado em todas as regiões do país (incluindo o arquipélago dos Açores), em Espanha e em França (Córsega), além de representações na televisão.

Organiza todos os anos dois festivais internacionais: Festival Internacional do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Aguçadoura; Festival integrado nas Festas da Nossa Senhora da Boa Viagem. Tem participado na organização da semana Cultural a exposição de utensílios e desfiles de usos e costumes tradicionais da região e nas Janeiras. Usa uma salão cedido pela Casa do Povo de Aguçadoura.

Rancho Folclórico das Lavradeira de Santa Maria de Terroso

O Rancho Folclórico das Lavradeira de Santa Maria de Terroso surgiu quando, na freguesia, se realizaram uns cortejos com o objetivo angariar fundos para a construção do Centro Social e Paroquial de Terroso. Um grupo de pessoas juntou-se para dançar e cantar e, encabeçados por Manuel Fernando Azevedo Moreira, presidente do Rancho, formalizou-se o agrupamento três anos depois, a dia 29 de setembro de 1996.

RFLSMT

Rancho Folclórico das Lavradeira de Santa Maria de Terroso

Rancho Folclórico das Lavradeira de Santa Maria de Terroso

Sendo Terroso uma freguesia essencialmente rural, apesar da proximidade com a Póvoa de Varzim, toda a sua atividade está centrada na agricultura, especialmente no que se refere ao cultivo de cereais como milho, trigo, aveia, cevada, centeio e linho.

Procurou-se saber, junto das pessoas mais idosas da freguesia, os usos e costumes da altura. Seguindo a tradição, o Rancho apresenta-se com os seguintes trajes: jornaleiros, ceifeiros, carreteiros, de romaria, domingueiros, noivos, ricos e de trabalho. Houve também a preocupação de fazer a recolha de instrumentos de trabalho, sendo eles: roca, fuso, dobadoura, carrela, foucinhas, malho, empadeladouro, vassoura de gesta, joga, sarilho, vara, encinho e sedeiro.

Rancho Folclórico de Aver-o-Mar

O Rancho Folclórico de Aver-o-Mar, associação etnográfica de raiz piscatória/rural, pertence à freguesia poveira criada em 1922, situada 2 Km a norte da cidade da Póvoa de Varzim. Fundado a 13 de novembro de 1988 e constituído por escritura pública em 20 de julho de 1989, o grupo é constituído por cerca de 40 elementos.

RFA

Rancho Folclórico de Aver-o-Mar

Rancho Folclórico de Aver-o-Mar

Do seu reportório destacam-se as seguintes danças: vira do Pescador, Marcha da Sargaceira, malhão de Santo André, Morena e Marcha da Nossa Terra. Através dos seus trajes e das danças, simboliza a azáfama da pitoresca freguesia, assim como os usos e costumes dos antepassados. Aver-o-Mar é o uma freguesia de Sargaceiros e Seareiros, assim, os trajes que o grupo apresenta são essencialmente representativos do trabalho do campo e da apanha do sargaço.

O Rancho organiza o seu Festival de Folclore em agosto/setembro. Usa espaços cedidos pela Direcção Escolar do Norte.

Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates

O Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates é uma associação de natureza etnográfica do Concelho da Póvoa de Varzim.

Linho

Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates

Rancho Folclórico de S. Pedro de Rates

Rancho Folclórico Poveiro

O Rancho Folclórico Poveiro foi fundado em 24 de junho de 1936, pelo etnógrafo poveiro António dos Santos Graça, com a finalidade de manter vivos os trajes, danças e cantares dos pescadores. Os trajes são os usados pelos pescadores da Póvoa nos finais do século XIX. Neles predomina a “branqueta” (fazenda de lã branca) nas saias e nas calças e ainda a tão famosa camisola de lã branca, bordada a ponto de cruz com motivos marítimos.

As chulas, os viras e as danças de roda são as mais tradicionais. A tocata é formada por acordeões, violas, cavaquinhos, bombo e ferrinhos.

RP

Rancho Folclórico Poveiro

Rancho Folclórico Poveiro

Bibliografia

Rancho Poveiro. Cinquenta Anos de História. 1936-1986 Póvoa de Varzim. 1987. 24×16,5 cm. 79 págs. Brochado.
Ilustrado. Com os textos seguintes: O Grupo Folclórico Poveiro pelo Pe. Manuel Amorim; O Traje do Grupo Folclórico Poveiro pela Dra. Maria da Glória Azevedo Martins da Costa; De 1936 a 1986 por Portugal e Pelo Mundo por Armando R. Marques.

Grupo Recreativo e Etnográfico “As Tricanas Poveiras”

A 4 de Julho de 1993 nasceu na Póvoa de Varzim o Grupo Recreativo e Etnográfico “As Tricanas Poveiras”. A ideia para a formação do grupo surgiu no culminar de um encontro festivo por altura das festas de S. Pedro em 1993.  A Póvoa de Varzim, nas últimas décadas, sofreu um veloz crescimento urbano que não desfigurou o espírito poveiro, altivo e orgulhoso de suas tradições milenares e da sua terra que, enamorando-se da pesca, soube crescer e diversificar as atividades económicas.

A região da Póvoa de Varzim, vivenciando de forma intensa a pesca e a agricultura, compreende três formas distintas de subsistência, que são o ancoramento ribeirinho, tendo como atividade exclusiva a pesca, a fixação na orla marítima, onde se granjeia entre o mar e a terra e, finalmente, a sedentarização interior. Os condicionalismos geográficos e as atividades económicas moldaram diferentes realidades humanas, evidenciando-se o pescador poveiro, que vive em estreita ligação com o atlântico, desconhecendo quase tudo sobre os segredos da terra e da sua produção; o seareiro, comprometido na duplicidade entre a terra e o mar e, finalmente, o lavrador do interior que tem para com o oceano um respeito reservado.

Estas realidades acabam por moldar o espírito da terra, estabelecendo a cultura e as tradições que se refletem nas danças e cantares que o Grupo Recreativo e Etnográfico “AS Tricanas Poveiras” se esforça por divulgar. O reviver, através da graciosidade das melodias dos autores poveiros e do cancioneiro popular, é exibido com encanto nos salões de festas, nos festivais de folclore, nas romarias e até mesmo no teatro de revista.

Existem duas versões das Tricanas, a versão recreativa, que realça a mulher da Póvoa, “Tricana Poveira”, apresentando-se de avental multicolor, blusa vistosa de seda ou renda com gola, saia preta travada, meia de vidro com risca e chinelo de tacão fino, e a versão etnográfica, bem mais sóbria, mas igualmente rica de beleza e de diversidade ímpar em mostra cultural de etnografia, podem ser apreciados os trajes de trabalho, festa, romaria, noivos, luxo, luto e representações oficiais. Alguns trajes são originais, outros são cópias recolhidas através do Museu Etnográfico da Póvoa de Varzim.

Entre as suas atividades, contam-se atuações recreativas e etnográficas; festas temáticas; Arraial Poveiras (Póvoa Ao Ar Livre); Dias do Parque; Cantares das Janeiras; Fado e Poesia; Festas Populares; Jogos tradicionais; marchas Populares; Saraus de Variedades; Tômbolas dançantes; Usos, costumes e tradições Poveiros; Teatro de Revista; Ténis de Mesa; Atletismo; Futebol “Ovos de Páscoa” (Infantil e Juvenil). Usa espaços cedidos pela Autarquia.

EVENTOS

Em 2016, o Rancho Folclórico Poveiro comemorou 80 anos com festa entre 15 de junho e 3 de julho. A primeira iniciativa teria lugar no Posto de Turismo, com a inauguração da exposição “Rancho Poveiro, 80 Anos de História”. A mostra estará patente de 15 de junho a 3 de julho, dando a conhecer ou reviver alguns dos momentos mais marcantes da vida do grupo.

No sábado, 25 de junho, decorreria o Festipóvoa – Festival Nacional de Folclore, com desfile dos grupos convidados e atuação dos Ranchos: Rancho Folclórico da Glória do Ribatejo (Salvaterra de Magos); Rancho das Cantarinhas de Buarcos (Figueira da Foz); Rancho Típico de Pombal; Rancho Folclórico da Trofa; Ronda Típica da Meadela (Viana do Castelo) e Rancho Poveiro. No domingo, 26 de junho, haveria uma Missa Comemorativa dos 80 Anos do Rancho Poveiro, na Igreja Matriz.

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim
Filarmónicas da Póvoa de Varzim

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

Foi a 12 de junho de 1864 que, pela primeira vez, se apresentou na Póvoa de Varzim uma Banda local. Segundo Viriato Barbosa, saiu bem cedo dos Paços do Concelho a caminho da Matriz, por entre a multidão delirante. Em finais de 1924 a Banda sofreu uma cisão: dum lado a Sociedade Musical da Banda Povoense Concelhia conhecida como “Banda dos Passarinhos”; do outro, a Banda Musical a Poveira, vulgarmente designada “Banda dos Malhados”.

Em 10 de abril de 1947 verificou-se a fusão constituindo-se a atual Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim, que por ocasião do seu 50° Aniversário foi agraciada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim com a Medalha de Ouro de Reconhecimento Poveiro, pelo trabalho desenvolvido e por ser um dos mais prestigiados embaixadores itinerante da Póvoa de Varzim.

Conta com cerca de 60 executantes com uma média de idades a rondar os 22 anos, formados ou em formação na Escola de Música da Banda e na Escola de Música da Póvoa de Varzim, garantindo assim uma qualidade que lhe permite ombrear com as mais qualificadas Bandas do País. Tendo já passado por alguns maestros desde o início da sua história, atualmente este papel é desempenhado por João Vaz. Uma das preocupações mais importantes desta Banda é ser constituída unicamente por músicos da terra.

ABMPV

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

ABMPV

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

ABMPV

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

Associação da Banda Musical da Póvoa de Varzim

Raúl da Costa, pianista, da Póvoa de Varzim
Músicos naturais da Póvoa de Varzim

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

António Marta

António José Gomes Júnior, o popular Antoninho Marta, nasceu em 12 de maio de 1904 e  faleceu a 22 de setembro de 1981, aos 77 anos.

Começou a sua aprendizagem musical aos 4 anos. Aos 10 já tocava na Banda de seu pai e aos 14 anos tocava piano nos Cafés da Póvoa, em tempo de banhos, acompanhado artistas de variedades. Tinha 25 quando entrou para a orquestra de Fernando Carriedo, na qual permaneceu 4 anos, tendo, mais tarde, estado 7 anos na Orquestra de Almeida Cruz e 8 anos na Orquestra de Vieira Pinto.

Na cidade do Porto teve actuações no Jardim Passos Manuel (actual Coliseu), nos Cafés Monumental, Guarany e Avenida, assim como nos Teatros de Sá Bandeira e Carlos Alberto.

Clique AQUI para ler a biografia completa.

João Silva

João Oliveira da Silva foi um violinista e professor nascido na Póvoa de Varzim a 29 de agosto de 1933. Começou a interessar-se pela música com cerca de sete anos, influenciado por seu primo e padrinho, Manuel Gavina.

Foi aluno de António José Gomes (Marta), do qual recebeu aulas de Solfejo e Flautim. Aos dez anos entrou para a Banda de Música Poveira (Os Malhados), sob a Regência de Ângelo Maio, como instrumentista de flautim.

Em 1947 foi membro fundador da Banda Musical da Póvoa de Varzim sendo então maestro Mário de Jesus, do qual recebeu aulas de Teoria Musical e noções de Composição e Organologia.

Clique AQUI para ler a biografia completa.

Luiz Filipe Marques

Luiz Filipe Marques nasceu na Póvoa de Varzim e iniciou aos 5 anos a sua aprendizagem musical no seio de família melómana.

Frequentou o Curso de Direito na Universidade de Coimbra.

Regressou ao Porto e terminou o Curso de História (Artes) na Faculdade de Letras do Porto. Aí cantou como Solista no Coral de Letras sob a direção artística de José Luís Borges Coelho.

Frequentou as classes da Professora Fernanda Correia, como aluno do Curso Superior de Canto da Escola de Música do Porto e continuou trabalhando com a mesma professora no Conservatório Superior de Música de Gaia, onde terminou o Curso Superior de Canto Teatral com a classificação máxima (20 Valores).

Clique AQUI para ler a biografia completa.

Raúl da Costa

Raúl da Costa nasceu na Póvoa de Varzim em 1993, onde iniciou os estudos musicais aos 7 anos com Luís Amaro de Oliveira e Emília Coelho, ingressando, posteriormente, na Academia de Música S. Pio X em Vila do Conde onde estudou com Álvaro Teixeira Lopes.

Desde muito novo é presença recorrente em palcos de renome nacional, com destaque para os recitais a solo as salas mais emblemáticas do país, como no Theatro Circo de Braga, Coliseu do Porto, Teatro Municipal Rivoli, Casa da Música, Palácio da Bolsa no Porto, Palácio Nacional da Ajuda em Lisboa, Centro Cultural de Belém, Jardins de Inverno do Teatro São Luiz, entre muitos outros.

Clique AQUI para ler a biografia completa.

Raúl da Costa, pianista, da Póvoa de Varzim

Raúl da Costa, pianista, da Póvoa de Varzim

Tiago Carriço

Natural da Póvoa de Varzim, Tiago Carriço iniciou os estudos musicais aos cinco anos, na Escola de Música desta cidade. Concluiu o 3.º ano da Licenciatura em Música (Pedagogia – Violino) na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, na classe de A. Gaio Lima.

Prosseguiu os estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, onde acabou a Licenciatura e frequentou o Mestrado em Interpretação Artística, na classe de Radu Ungureanu.

Em Música de Câmara, Orquestra e Direção Coral tem vindo a trabalhar com: José Abel Carriço, Eugénio Amorim, Owen Rees, Peter Philips, António Mário Costa, Emanuel Pacheco, Cesário Costa, Osvaldo Ferreira, Ana Mafalda Castro, Constantin Sandu e António Saiote. Participou em classes de aperfeiçoamento de violino orientadas pelos professores: Yzumi Okubo, Alberto Gaio Lima, Daniel Rowland, Sergey Kravchenko e Jossif Grinman.

É professor de Violino e Classe de Conjunto (coro e orquestra de cordas), na Escola de Música da Póvoa de Varzim e na Escola de Música de Rates, onde também dirige o Ensemble Vocal e Instrumental Arnaldo Moreira.

Dirige o Coro Infanto-Juvenil da Paróquia de Beiriz – Póvoa de Varzim desde a sua formação e, no ano letivo 2021/2022, assumiu a direção musical e artística do Coral «Ensaio» da Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim.

Monumento a Fernando Gonçalves, Póvoa de Varzim, créditos Carlos Damas

MÚSICA À VISTA

Sugestões de património edificado

para uma rota musicoturística no Concelho da Póvoa de Varzim

Monumento a Fernando Gonçalves

Em 2020, o Município da Póvoa de Varzim homenageou o artista poveiro Fernando Gonçalves com a inauguração de uma instalação, na Avenida dos Banhos, junto à entrada do Porto de Pesca.

Pelo aniversário do seu nascimento – 2 de fevereiro – o Município decidiu evocar o artista multifacetado, numa sessão que contou com familiares e amigos do Nando, como era conhecido por todos.

Monumento a Fernando Gonçalves, Póvoa de Varzim, créditos Carlos Damas

Monumento a Fernando Gonçalves, Póvoa de Varzim, créditos Carlos Damas

Em representação da família, os filhos Hélder e Fernando, juntamente com o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, descerraram o monumento da autoria de Hélder de Carvalho.

Sobre a escolha do local de implantação do monumento disse que “tem não só a ver com a presença de um painel de azulejos muito significativo e que nos mostra o que o Nando mais gostava de fazer, falar sobre os poveiros e a história da Póvoa, mas também porque era uma pessoa que nunca gostava de estar sozinha e neste local, nunca vai estar sozinho. Trata-se de um sítio muito simbólico e fazia sentido que o Nando ficasse aqui”.

O edil esclareceu que “quando nos sentarmos no banco colocado junto ao monumento, a música (trechos de violino tocados pelo Nando) tocará e as pessoas poderão deliciar-se”.

De seguida, Aires Pereira convidou os presentes a visitarem uma exposição da autoria de Helder de Carvalho em que o artista explica o processo de criação do monumento de homenagem a Fernando Gonçalves, patente na Loja Interativa de Turismo.

Painel de azulejo

Alberto Gomes

No paredão que divide o areal da praia da zona pesqueira existe na Póvoa um painel de azulejos que retratam a Póvoa do Varzim de outrora, com momentos do povo poveiro, heróis da Póvoa e figuras históricas da Cidade, da autoria do poveiro Fernando Gonçalves (Nando).

Alberto Gomes, músico da Póvoa de Varzim, em azulejo

Alberto Gomes, músico da Póvoa de Varzim, em azulejo

Alberto Gomes, músico da Póvoa de Varzim nascido em 1898 e falecido em 1970, azulejo da marginal

Painel de azulejos de Fernando Gonçalves, Póvoa de Varzim, ft Porto e Norte

Painel de azulejos de Fernando Gonçalves, Póvoa de Varzim, ft Porto e Norte

Rua de Trás os Quintais

Coreto

Coreto da Rua Rua de Trás os Quintais, Póvoa de Varzim

Coreto, Póvoa de Varzim, lira

Coreto da Rua de Trás os Quintais, Póvoa de Varzim

Igreja Matriz de Rates
Órgãos de tubos da Póvoa de Varzim [5]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Lapa

A Igreja da Lapa, Póvoa de Varzim, possui um órgão de tubos W. Sweetland proveniente de St Andrews Holcombe, Reino Unido.

Órgão de tubos W. Sweetland da igreja da Lapa, Póvoa de Varzim, créditos William Smith

Órgão de tubos W. Sweetland da igreja da Lapa, Póvoa de Varzim, créditos William Smith

Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim 

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim

A Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1820.

Igreja de Beiriz

Igreja Matriz de Beiriz

Igreja Matriz de Beiriz

A Igreja Paroquial de Santa Eulália de Beiriz possui um órgão da autoria de Augusto Joaquim Claro, organeiro de Braga, órgão de um teclado manual e 14 meios registos [ I ; (7+7) ], construído em 1894, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2001, opus 33.

Tubos da fachada

Órgão da Igreja Paroquial de Beiriz

Órgão da Igreja Paroquial de Beiriz

Igreja de Navais

Igreja Matriz de Navais

Igreja Matriz de Navais

A Igreja Paroquial do Divino Salvador de Navais possui um órgão positivo de armário em más condições.

Órgão positivo de portadas fechadas

Órgão da Igreja Paroquial de Navais

Órgão da Igreja Paroquial de Navais

Órgão positivo de portadas abertas

Órgão da Igreja Paroquial de Navais

Órgão da Igreja Paroquial de Navais

Igreja de Rates

Igreja Matriz de Rates

Igreja Matriz de Rates

A Igreja Paroquial de São Pedro de Rates possui um órgão histórico construído por Luís de Carvalho Guimarães no séc. XIX. Foi restaurado em 1989 por António Simões.

Órgão positivo de armário

Órgão da igreja de Rates, foto António Simões

Órgão da igreja de Rates, foto António Simões

Manúbrios e registos

Órgão da igreja de Rates, manúbrios da direita

Órgão da igreja de Rates, manúbrios da direita, foto António Simões

Registos e manúbrios

Órgão da igreja de Rates, manúbrios da esquerda

Órgão da igreja de Rates, manúbrios da esquerda, foto António Simões

Pisantes

Órgão da igreja de Rates, pisantes dos cheios

Órgão da igreja de Rates, pisantes dos cheios, foto António Simões

Igreja dos Terceiros Franciscanos

A Igreja dos Terceiros Franciscanos possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1825-1826.