Tag Archive for: música na Ribeira Grande

Festival Prolífica - Comunidade Compositoras Açores
Festivais de Música na Ribeira Grande

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música no Concelho

Festival Prolífica

Festival Prolífica – Comunidade Compositoras Açores tem a sua segunda edição em 2024. Tem como missão divulgar o trabalho realizado por compositoras e cantautoras ligadas à Região Autónoma dos Açores. O programa inclui vários momentos musicais nas quais as protagonistas são mulheres compositoras. Além dos concertos o festival propõe ainda momentos de oficinas, conversas e debates. A questão da violência sexual vai ser uma das temáticas em reflexão a partir da música.

Festival Prolífica - Comunidade Compositoras Açores

Festival Prolífica – Comunidade Compositoras Açores

MEO Monte Verde

O MEO Monte Verde é um festival de música multigéneros nas ilhas dos Açores com oito edições já realizadas. Com um cartaz repleto de artistas criativos de várias sonoridades e circuitos, o MEO Monte Verde oferece de tudo, desde rock a hip-hop a música eletrónica.

Situado numa das mais belas paisagens naturais da Europa, o festival tem lugar na praia, na Ilha de S. Miguel.

Meo Monte Verde, Ribeira Grande, São Miguel

Meo Monte Verde, Ribeira Grande, São Miguel

Bombomania - Associação de Bombos da Freguesia da Maia
Grupos de Bombos da Ribeira Grande

Bombos, Zés Pereira, grupos e eventos de percussão tradicional no Concelho

Os grupos de bombos, também conhecidos por Zés Pereiras, são agrupamentos de percussão tradicional com presença habitual nas romarias e festas de aldeia, em peditórios para a festa e em despiques de vários grupos, em eventos de de recriação histórica (feiras medievais) e outros.

Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos

  • Associação Âncora da Vila (Vila de Rabo de Peixe)
  • Bombomania – Associação de Bombos da Freguesia da Maia
  • Ritmos de Santa Bárbara da Ribeira Grande
Bombomania - Associação de Bombos da Freguesia da Maia

Bombomania – Associação de Bombos da Freguesia da Maia

Grupo Folclórico de Nossa Senhora da Graça de Porto Formoso
Folclore na Ribeira Grande

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região Autónoma dos Açores
  • Ilha: S. Miguel
  • Concelho: Ribeira Grande
Grupo Folclórico de Nossa Senhora da Graça de Porto Formoso

Fundado a 4 de março de 1998 atualmente, o Grupo Folclórico de Nossa Senhora da Graça de Porto Formoso é constituído por cerca de 45 elementos, com idades entre os 10 e os 63 anos.

É Confrade Honorário da Confraria do Chá Porto Formoso, desde 2010.

Tem participado em concertos musicais, nomeadamente: “Sons e Tradições” e “Festa do Emigrante”, organizado pelo Orfeão Edmundo Machado de Oliveira; “Concerto D’Aldeia” realizado pelo Coro da Universidade de Lisboa.

Para além das atuações, em eventos culturais, unidades hoteleiras, a bordo de cruzeiros, e um pouco por toda a ilha de São Miguel, tem efetuado algumas digressões pelo continente português, nomeadamente: em Coimbra, Castelo Branco e Lisboa.

Em 2014 participou no 30º Festival Internacional de Folclore dos Açores, realizado pelo COFIT (Comité Organizador de Festivais Internacionais da Ilha Terceira).

Participou em 2016 no Festival Mondial des Cultures de Drummondville, no Canada.

Lançou o seu 1º CD que reúne os principais temas do seu reportório.

Esteve presente no XXIII Encontro de Folclore, em Santa Cruz na ilha da Madeira.

Anualmente organiza o Festival Internacional de Folclore do Porto Formoso. Este evento é o ponto alto das atividades anuais do Grupo que pretende reunir em palco o melhor das nossas danças, cantares e tradições.

Grupo Folclórico de Nossa Senhora da Graça de Porto Formoso

Grupo Folclórico de Nossa Senhora da Graça de Porto Formoso

Filarmónica Aliança dos Prazeres do Pico da Pedra
Filarmónicas da Ribeira Grande

Ilha de São Miguel, Açores

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Associação Musical Lira do Espírito Santo da Maia

A AMLESM foi fundada em 1936 e foi declarada Instituição de Utilidade Pública em 2000. Mantem desde o início a sua Escola de Música, com uma média de frequência de 12 alunos.

No seu currículo, predominam os concertos realizados na ilha de São Miguel e o acompanhamento de procissões, por altura das festas das paróquias ou dos Impérios do Espírito Santo, num total de cerca de 30 a 35 atuações anuais.

Realizou concertos na Ilha de Santa Maria, em Montemor-o-Velho, este ao abrigo de um intercâmbio, e nas Grandes Festas do Espírito Santo, em Fall River – Estados Unidos da América. Alguns elementos da agremiação musical distinguiram-se como músicos da Banda da Zona Militar dos Açores, da Banda Juvenil dos Açores e de Bandas das comunidades emigrantes nos Estados Unidos da América e Canadá. Assim, a partir dos anos de 2014 e 2015, começou a planear e a organizar o seu plano cultural de atividades, que incluem “Concerto/Cortejo de Carnaval”, “Festival de Sopas”, Marcha Popular Infanto-Juvenil, Celebração do 25 de Abril, Semana Cultural da Maia – Noite do Pão Quente, Doação de Sangue, Comemoração do aniversário da Filarmónica, Homenagem a Santa Cecília, Concerto de Natal. Em prol de uma cultura mais abrangente, a Associação incorporou, em 2015, um grupo de “Banda Rock” na sua sede, apoiando, deste modo, os jovens na promoção e prosseguimento dos seus objetivos e gostos artísticos.

Filarmónica Aliança dos Prazeres

A Filarmónica Aliança dos Prazeres, como o seu nome indica, foi fruto dos esforços para a fusão de duas bandas existentes na freguesia do Pico da Pedra, a Lira dos Prazeres, fundada em 1913 e a União dos Prazeres Micaelense, criada em 1921, e ambas inativas nos anos cinquenta. Desde meados da década de 1950, no Pico da Pedra começou a pensar-se na criação de uma nova Banda de Música, o que veio a acontecer alguns anos depois, após esfriarem as quezílias entre os partidários das extintas filarmónicas. A nova geração que pôs ombros à tarefa era constituída por: José da Silva Calisto, Álvaro Labão, Cristóvão de Aguiar e José Almeida Alves, sendo este último o primeiro maestro da filarmónica Aliança dos Prazeres, fundada em 16 de Agosto de 1958.

A Filarmónica faz hoje parte da Associação Cultural Recreativa e Desportiva do Pico da Pedra, criada em 1976, para coordenar as atividades culturais e outras na freguesia. Esta filarmónica, participou já em concursos de Bandas, tendo obtido boa classificação. Também gravou um LP, em 1980, e um CD, que foi lançado, durante a sua festa de aniversário, a 16 de Agosto de 2009.

Ao longo de mais cinquenta e nove anos ao serviço da cultura, a Aliança dos Prazeres presta serviço em quase todas as localidades da Ilha de S. Miguel, participando em honra das festividades das freguesias e executando alguns concertos. Marca também presença na Procissão em Honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres, onde proporciona alguns concertos durante estas festividades.

  • Deslocou-se também às ilhas de Santa Maria (1980 – festas de Santo Espírito e em 1998 – festas do feriado do 15 de agosto);
  • Pico (1981 – festas do Bom Jesus em S. Mateus e em 2011 – festas da Vila da Madalena);
  • Terceira (2008 e 2014 para participar nas festa da cidade da Praia da Vitória;

Um intercâmbio com a Banda Corvalense, onde participou nas festas da localidade alentejana de São Pedro Corval. Em 2017 deslocou-se novamente ao continente, num intercâmbio com a Filarmónica Simão da Veiga na localidade de Lavre, concelho de Montemor o Novo.

Fora da Europa, no ano de 2009 esteve nos Estados Unidos da América, onde participou nas grandes festas em honra do Divino Espírito Santo, em Fall River.

À data de 7 de Julho de 2022 era composta por 45 elementos, tendo como presidente Diana Alves e como maestro Tiago Ferreira.

FAPPP

Filarmónica Aliança dos Prazeres do Pico da Pedra

Filarmónica Aliança dos Prazeres

Filarmónica Lira do Divino Espírito Santo da Maia

A Filarmónica Lira do Divino Espírito Santo da Maia foi fundada em 1936  e teve a primeira aparição pública a 3 de abril de 1937. Desde o início teve sempre escolas de música com participação media de 12 alunos em cada triénio. Anualmente tem cerca de 35 atuações, procissões de paróquias ou em Impérios do Espírito Santo.

Como atuações fora da Ilha, destacam-se as ocorridas em Montemor-o-Velho, Ilha de Santa Maria e nas grandes Festas do Espírito Santo em Fall River. Têm sido regentes desta Associação Musical grande nomes do panorama musical açoriano, como Benjamim Rodrigues ou Mário Coelho da Ilha da Terceira. A Banda foi classificada como Instituição de Utilidade Pública no ano 2000.

Filarmónica Lira do Norte

A Sociedade Filarmónica Lira do Norte, mais conhecida por Música Velha, foi fundada em 1867. A 11 de outubro de 1868 a Banda Velha estreou o seu hino executado aquando da procissão de Nossa Senhora do Rosário, que ainda hoje se realiza, sendo a respetiva partitura de Jacinto Inácio Cabral, que foi mestre da Capela da cidade de Ponta Delgada, autor do popular hino do espírito Santo. A sua direção em 13 de março de 1879 deliberou abrir uma aula de Instrução Primária, não só para os filarmónicos como também para os seus sócios. No mesmo ano, aproveitando ela a homenagem ao Sr. José Maria Raposo de Amaral, chefe do partido progressista que subira ao poder nessa ocasião, abrilhantou a banda tal festa, que lhe rendeu a oferta dum novo instrumental.

Em 1884 o Conde da Praia e de Monforte, dotou a Lira do Norte com novo instrumental e fardamento, arcando ainda com as despesas da renda da sede e do respetivo regente. Em 1898 um misterioso e violento incêndio destruiu tudo quanto na sua sede se encontrava. Das mãos do comendador João Lourenço da Silva, seu conterrâneo, recebeu ela, em 1902, a valiosa oferta de um estandarte conseguindo também adquirir sede própria.

A Banda participa anualmente no Império da Bandeira do Espírito Santo de Pentecostes, assim como nos cortejos e concertos por toda a ilha de São Miguel. Mantém como tradição o cantar às estrelas e a festa em honra de Santa Cecília, padroeira da música e dos músicos. Efetuou digressões ao Canadá, Estados Unidos da América, Santa Maria, Faial, Pico e Ilha da Madeira. Tem como presidente Mariano Gouveia e é dirigida pelo Maestro António Arruda.

Filarmónica Progresso do Norte

Fundada em 1888, a Filarmónica Progresso do Norte parece ter sido, conforme narram os mais antigos, e de acordo com Joaquim Maria Cabral, autor do livro «Filarmónicas da Ilha de São Miguel, a sucessora da ‘Marcial Bom Jesus’, fundada em 1882. A banda mais antiga de Rabo de Peixe, a Lira do Norte, foi fundada em 1865, por «Progressistas», mas os «Regeneradores» acabaram por tomar conta dela, pelo que, naturalmente os fundadores da Marcial não eram regeneradores.

Também, obviamente, que a Progresso do Norte, foi fundada e mantida por progressistas, até mesmo pelo nome que possui. Ainda hoje, mesmo sob uma forma muito mais desvanecida, a Progresso do Norte alberga, no universo rabopeixense, muitas das famílias mais carenciadas da vila. Instalada na atual sede (acabada de ser ampliada, com significativa ajuda dos emigrantes) desde 1917, devido à II Grande Guerra, teve que encerrar temporariamente, mas reorganizou-se em 1950, tendo recebido grandes ajudas dos emigrantes dos Estados Unidos e das Bermudas (mais tarde do Canadá). O edifício da sede é um ‘imóvel de interesse concelhio’, desde 1998.

A Banda foi a primeira a tocar, em 1894, o Hino da Autonomia dos Açores, música do seu regente nessa altura, Joaquim Lima, e que ainda hoje é a mesma, enquanto que a letra desse hino, nessa altura, era da autoria do rabopeixense, António Tavares Torres. A Banda tem participado em festivais, cortejos religiosos e manifestações culturais, como a ‘Noite das Estrelas’, arraiais, inaugurações oficiais, Bandeira da Caridade e outros festejos do Espírito Santo, festas em honra da sua padroeira, Senhora da Conceição. Visitou outras comunidades açorianas, nomeadamente as ilhas de São Jorge, Santa Maria, Flores, Graciosa e Pico. Contando com cerca de 50 executantes, com muitos jovens, a Progresso do Norte presta há mais de cem anos relevantes serviços a Rabo de Peixe.

Filarmónica Santíssimo Salvador do Mundo da Ribeirinha

A Banda do Santíssimo Salvador do Mundo, da Ribeirinha foi fundada em 1877, pelo Padre José Lucindo da Graça. Este padre, músico e compositor, estudou em Roma, onde se ordenou e celebrou a primeira missa. Recebeu como oferta a famosa missa de Pucinelli. Daí o seu gosto pela música e o facto de ter fundado um Banda de Música na Ribeirinha.

A influência de Roma também se fez surgir no primeiro fardamento desta banda: o Padre Lucindo da Graça procurou «fardar os músicos» com o traje de gala da Guarda Suíça do Vaticano, incluindo botas de cano, calções brancos, dólmanes azuis e capacetes emplumados. O uso de tais fardas não demorou muito tempo, por ter caído no ridículo popular, pelo que foi necessário substituí-las, criteriosamente, por outras mais simples. O Padre José Lucindo da Graça, deu o nome do Padroeiro da Ribeirinha, à sua Banda (Santíssimo Salvador do Mundo), que se apresentou pela 1ª vez, a 02 de fevereiro de 1877, tendo como madrinha a Nossa Senhora da Estrela. Também se deve ao fundador o hino do padroeiro da Ribeirinha e ao seu irmão a letra.

Aquando da visita régia de D. Carlos I a São Miguel, a Banda realizou um concerto com a presença de D. Carlos I, sob a direção de Carlos Serpa, Nos anos 60 e 70, esta Banda enfrentou uma crise muito forte, devido á emigração. Nos anos 90, participou em festivais de bandas realizados nos Fenais da Luz, e em 1997 nos seus 130 anos, foi pela primeira vez à Ilha Terceira, a São Sebastião, onde realizou as festas desta freguesia em julho. A Banda é composta com cerca de 35 elementos, e após uma crise de elementos, e com a direção e os seu maestro Artur Cardoso, tem tentado imprimir e incentivar o gosto da arte musical na freguesia, com a escola de música em atividade.

Sociedade Filarmónica Triunfo

A Sociedade Filarmónica Triunfo da cidade da Ribeira Grande foi fundada em 1846. Possui cerca de 36 elementos com idades entre os 8 e os 64 anos e, durante o ano, realiza mais de duas dezenas de atuações em eventos culturais da freguesia e do Concelho, procissões, coroações do Espírito Santo, em festivais de bandas.

Em 1995, deslocou-se ao Canadá e 2015 realizou um intercâmbio com a Filarmónica da freguesia da Ribeirinha, do Concelho de Angra do Heroísmo. Integra no seu corpo de músicos casais e, muitas vezes, os próprios filhos, facto que contribui para a coesão dos elementos e é uma garantia da sua continuidade no futuro.

Sociedade Recreativa Filarmónica Nossa Senhora das Vitórias

A Sociedade Recreativa Filarmónica Nossa Senhora das Vitórias, da freguesia de Santa Bárbara concelho da Ribeira Grande, foi fundada em 1986, por Leonardo Medeiros Cybrom, músico amador natural da freguesia de Santa Cruz da Lagoa. Na sua infância foi elemento da Banda do Rosário da Lagoa e como seu regente tinha o tão conhecido músico, e compositor o Sr. António Moniz Barreto, mais conhecido pelo “Caiador”. Com o seu amor pela arte musical, decidiu fundar uma Banda de Música na freguesia de Santa Bárbara, onde reside. Abriu uma escola de música formada por jovens da freguesia. Em 1986, no dia de Nossa Senhora das Victória, a filarmónica apresentou-se ao público, tomando como sua padroeira Nossa Senhora das Vitórias.

Depois de uns anos a atuar só na ilha de São Miguel, deslocou-se em 1990 às Festas de 15 de Agosto na Ilha de Santa Maria. Em 1991 deslocou-se à Semana do Mar na Ilha do Faial. Em 1992 foi às Festas do Topo em São Jorge, e em 1993 tornou a participar nas Festas de 15 de Agosto em Santa Maria. No ano de 1996 concretizou um velho sonho dos seus filarmónicos bem como dos seus diretores em se deslocar ao Canadá, à zona de Ontário. Participou por três vezes no Festival de Bandas dos Fenais da Ajuda (1991, 1993, e 1997). Em 1997, participou no Festival de Bandas que se realizou no Concelho de Nordeste. Em 1998, deslocou-se à freguesia das Fontinhas na Ilha Terceira. Em 1998, participou no “I Concurso Filarmónica 98”, realizado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada no Teatro Micaelense na categoria B, ficando em 1º lugar. Em 1999 voltou a participar nas Grandiosas Festas do Espírito Santo em Fall River. Em 2001, realizou um intercâmbio com a Banda do Arrabal de Leiria.

Em 2002, recebeu a Banda de Sotocico de Leiria, em projeto de intercâmbio. Em 2003, deslocou-se a Soutocico a convite daquela filarmónica de Leiria. Neste ano recebeu em Santa Bárbara, outra banda, desta vez, de Rio Maior. Em 2004, deslocou-se à Terceira a convite da Filarmónica da Terra Chã e 2005 realizou o intercâmbio já proposto pela Banda de Rio Maior. Em 2006 recebeu em intercâmbio a Banda Lira Madalense. A FNSV é constituída por 50 elementos, com idades entre os 10 e 30 anos. Mantém uma Escola de Música, sendo ainda o seu regente ainda o fundador Leonardo Medeiros Cybrom.

Orquestra Ligeira da Ribeira Grande

A Orquestra Ligeira da Ribeira Grande foi formada em 2007 por vários músicos da ilha de São Miguel, com o objetivo de embelezar as festas de Santa Cecília, da Vila de Rabo de Peixe. Em 2008, apresentou-se como orquestra do concelho da Ribeira Grande, num concerto que teve lugar no Teatro Ribeiragrandense.

Tem como diretor musical o maestro António Arruda e é constituída por 21 músicos com idades entre os 15 e os 40 anos, sendo a maioria natural do concelho da Ribeira Grande. Além da música instrumental, a orquestra conta ainda com uma dupla de vozes, Verónica Arruda e Pedro Costa.

Igreja da Misericórdia
Órgãos de tubos do concelho da Ribeira Grande [3]

[ Ilha de São Miguel ]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Paroquial da Maia

[ Divino Espírito Santo ]

A Igreja Paroquial da Maia, dedicada ao Espírito Santo, data de 1812. Teve a sua origem numa Capela do século XVI, ampliada nos séculos XVII e XVIII.

Possui um órgão histórico da autoria de Sebastião Gomes de Lemos, concluído em 1848.

Igreja da Misericórdia

[ Igreja do Espírito Santo ] [ Igreja dos Passos ]

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

Terá sido em 1522 que se levantou a Casa do Espírito Santo junto da qual se instalaria depois o Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande. Em 1591, Gaspar Frutuoso registava que a Casa do Espírito Santo estava junto à praça, no cume de um grande adro que descia quase até ao nível do mar. A Misericórdia foi fundada em 1592, com base nessa Capela junto à praça, por iniciativa da Câmara Municipal e do povo, instituição que seria confirmada pelo bispo de Angra e por Alvará Régio em 1593. O Hospital da Santa Casa ocuparia a casa anexa, onde atualmente se encontra a Repartição das Finanças, até ao ano de 1834, época em que o Convento de São Francisco daquela vila ficou vago com a extinção das ordens religiosas masculinas no país. Em meados do século XVII o primitivo templo foi objeto de reconstrução, de que resultou a atual Igreja da Misericórdia (ou Igreja dos Passos, como também é conhecida), a qual ainda hoje se encontra de pé como um belo exemplo da arquitetura regional dessa época, principalmente no que toca à sua fachada, muito valorizada por obra de cantaria executada por canteiros do próprio concelho.

A Igreja da Misericórdia possui um órgão da autoria de João Nicolau Ferreira n.º 4, construído em 1863.

Igreja Matriz da Ribeira Grande

[ Nossa Senhora da Estrela ]

Igreja Matriz da Ribeira Grande

Igreja Matriz da Ribeira Grande

Situada no cimo de uma enorme escadaria, a qual os locais chamam de cascata, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela é um imóvel de interesse público. A sua construção iniciou-se na era de quinhentos, tendo sido muito alterada ao longo dos tempos. A sua atual feição data do século XVIII, apresentando uma altaneira fachada barroca e um interessante interior de três naves. Nele se destacam o altar dos Reis Magos, a talha da Capela do Santíssimo, o cadeiral do altar-mor, os frescos do teto dedicados à Virgem e a porta em ferro forjado do batistério. No coro alto encontra-se um conjunto de grande valor artístico, conhecido pelo nome de Arcano. Trata-se de uma vitrina onde se podem admirar centenas de pequenas figuras, moldadas em farinha de arroz, goma-arábica e alúmen, dispostas em vários planos, representando cenas do Antigo e Novo Testamento, tudo esculpido pela freira clarissa Margarida do Apocalipse, no século XIX. A sacristia alberga um pequeno museu sacro, com alfaias em prata, imagens e um tríptico flamengo dedicado a Santo André (século XVI).

Fonte: CMRG

Possui um órgão histórico da autoria de Sebastião Gomes de Lemos, construído em 1855, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 1987.