Torres Vedras e os seus músicos
Músicos naturais do Concelho de Torres Vedras
Lista em desenvolvimento
- Alexandra Neves Fortes (maestrina)
- Ana Cláudia Santos (flautista)
- Carlos Garcia (compositor, 1983)
- Hermínio do Nascimento (compositor, 1890-1972)
- João Carlos Perdigão (diretor de coro, professor)
- Mário Estanislau (fabricante, 1975)
- Nuno Rebelo (guitarrista, 1960)
- Paulo Ramos (trompete)
- Pedro Santos Ferreira (direção)
Alexandra Neves Fortes iniciou os estudos musicais aos seis anos, na Escola de Música da Filarmónica Cultural Ericeira. Em 1998 ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional (EAMCN), onde se veio a diplomar com o Curso Básico de Clarinete e o Curso Complementar de Formação Musical, em 2008. É licenciada em Música – Direcção Coral e Formação Musical, pela Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), onde estudou Direcção Coral com Paulo Lourenço, Clara Coelho e Vasco Pearce de Azevedo.
Leia AQUI a biografia completa.
Ana Cláudia Santos
Ana Cláudia Santos é natural de Torres Vedras, onde iniciou os estudos musicais aos sete anos e integrou a Banda dos Bombeiros Voluntários aos dez anos. Com a mesma idade entrou para a Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues (Torres Vedras), onde foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e concluiu o 8º grau de Flauta com 18 valores.
Em 1998 ingressou na Escola Profissional de Música e Artes de Almada, onde concluiu o curso de instrumento com média de 16 valores e com 20 valores na Prova de Aptidão Profissional. Participou em classes de aperfeiçoamento de Flauta com: William Benett, Emmanuel Paud, Rien de Reede, Jorge Caryevschi, Gary Woodwars e Carlos Brunell. Participou em diversos cursos de Pedagogia Musical, com Idalete Giga, Jos Wuytack e Pierre Van Hauwe.
Colaborou na Formação de uma Banda de Música dando aulas de Flauta.
De 2000/02 foi Flautista na Orquestra Sinfónica Juvenil, bem como chefe de naipe das flautas na referida Orquestra. Foi flautista da Orquestra Entre Opus, dando diversos concertos, dos quais se destacam os espetáculos da ópera “A Flauta Mágica” (versão portuguesa em parceria com o Conservatório Nacional).
Em 2005, concluiu o curso de Bacharelato em Flauta na Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Nuno Ivo Cruz.
Fez parte de vários grupos de música de câmara, como quintetos, octetos e quarteto de flautas, bem como de vários projetos musicais de diferentes estilos, como: Retrato Luso-Brasileiro (música brasileira, MPB, Chorinhos) e Arabbescus (música com influências do médio oriente e portuguesa).
Tem lecionado a disciplina de Música e Flauta em diversas Escolas, tendo feito parte do Projeto Musicalix (em Escolas do Distrito de Lisboa).
Desde 2018, colabora regularmente com o Teatro do Elétrico, tendo feito parte da Orquestra nos espectáculos da Alice no País das Maravilhas, Soberana e Noite de Reis.
Desde esse ano leciona flauta na Escola de Música do Colégio Pedro Arrupe.
Carlos Garcia
Carlos Garcia nasceu em Torres Vedras, em 1983. É licenciado em Formação Musical e em Jazz (Piano) pela Escola Superior de Música de Lisboa. Ao longo da sua formação aprendeu e trabalhou com Luís Gomes (clarinete), Rui Paiva (órgão), Eurico Carrapatoso (análise e técnicas de composição), Pedro Moreira (big band), Lars Arens (arranjos), João Paulo Esteves da Silva, Antoine Hérve (piano jazz), Vasco Pearce de Azevedo, Ernst Shelle, Jean-Marc Burfin e Yibin Seow (direção de orquestra).
Lecionou Iniciação Musical e Formação Musical na Escola de Música do Conservatório Nacional durante 8 anos, nela dirigindo várias orquestras infantis e juvenis. É professor assistente na Escola Superior de Música de Lisboa, lecionando nos cursos de Direção Coral-Formação Musical e Música na Comunidade.
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Carlos Garcia
João Carlos Perdigão
João Carlos Perdigão é natural do concelho de Torres Vedras. Foi aluno do Conservatório de Música Luís António Maldonado Rodrigues. Frequentou o curso básico de Canto Gregoriano e o curso secundário de Formação Musical. Concluiu a licenciatura em Música na Escola Superior de Música de Lisboa. É mestrando em Direção Coral na ESML.
Dedica-se pontualmente à escrita musical tendo já composto algumas obras para coro misto, coro masculino e coro com ensemble instrumental. É autor da coleção Sebenta de Formação Musical, que criou para dar resposta às necessidades sentidas no ensino da disciplina de Formação Musical. É docente das disciplinas de Formação Musical e Classe de Conjunto – Coro no Conservatório de Música Luís António Maldonado Rodrigues e na Academia de Música de Óbidos.
Como Diretor Coral tem colaborado com inúmeros agrupamentos em diversos projetos. Formou o Coro Masculino Luís António Maldonado Rodrigues em maio de 2016 e tem a seu cargo a sua direção artística. É maestro titular do Coro ESSA – Escola Salesiana do Estoril. Colabora regularmente com o coro Stella Matutina da Sé Catedral de Évora. É membro da Capela Vocalle Magnificat desde o início da sua formação.
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João Carlos Perdigão
Mário Estanislau
Mário Estanislau (n. 1975) nasceu em Torres Vedras, onde concluiu o 12º ano, no curso Profissional de Técnico de Manutenção Mecânica. Passou a infância e juventude na Maceira, local onde mantém residência. Começou a ouvir música de intervenção e música popular portuguesa por influência do irmão mais velho. Em 1996 começou a trabalhar como torneiro mecânico e posteriormente como serralheiro de moldes.
O primeiro instrumento que construiu, com cerca de 15 anos, foi uma guitarra clássica. Depois fez um cavaquinho e um bandolim, procurando desenvolver as técnicas de construção com Miguel Rodrigues, um construtor de cordofones da sua região.
Com cerca de 22 anos começou a aprender a tocar cavaquinho numa coletividade da zona, altura em construiu a primeira gaita-de-foles. Os primeiros planos da gaita-de-foles que obteve foram cedidos por Joaquim António Silva (Quitó).
Fundou e tocou no grupo de música popular portuguesa “Sons da Terra”, no período entre 1997 e 2000.
Em 1999 contactou Paulo Marinho e Victor Félix com o objetivo de aperfeiçoar a construção da gaita-de-foles. De aprendiz passou a colaborador, revelando-se a sua experiência profissional uma mais valia para a construção de instrumentos na oficina. Atualmente, dedica-se a tempo inteiro à construção de instrumentos musicais, em conjunto com Vítor Félix, nomeadamente gaita-de-foles, guitarras portuguesas, bandolins, cavaquinhos, sanfonas e outros aerofones de aresta ou palheta.
Em 2003 integrou o grupo Gaitafolia, já extinto. Tem composições suas, algumas das quais integram o repertório do grupo Gaitafolia.
Através da A.P.P.E.D.G.F. (Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita-de-foles), em conjunto com Vítor Félix, participa desde o início do século XXI no encontro internacional de construtores de instrumentos tradicionais em Saint Chartier e promove com alguma regularidade workshops de construção e aprendizagem de instrumentos populares portugueses, entre os quais diversos workshops pelo país sobre vários instrumentos.
Em 2005, com Victor Félix, André Ventura, João Ventura e Tiago Pereira, formou o grupo “Roncos do Diabo”.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
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Nuno Rebelo
Nuno Rebelo nasceu em Torres Vedras, em 1960. Formado em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, desde muito cedo se dedicou exclusivamente à música, sendo auto-didata nesta área.
Durante a década de 80 destacou-se na música Pop, integrando os “Streetkids” (1980-82) e dirigindo os “Mler ife Dada” (1983-89). De 1990 a 92 dirigiu o grupo instrumental “Plopoplot Pot” e, entre 93 e 95, a “Poliploc Orkeshtra”, um ensemble de não-músicos constituído por alunos do Chapitô, que acompanhava com música ao vivo os filmes mudos “Nosferatu”, de Murnau, e Douro, Faina Fluvial, de Manoel de Oliveira.
No cinema, criou música para filmes de José Nascimento, Edgar Pêra, Ricardo Rezende, Jorge António, Jorge Paixão da Costa, etc.
No teatro, criou música para encenações de José Wallenstein, João Garcia Miguel, Paulo Filipe Monteiro, António Feio e Águeda Sena.
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Nuno Rebelo
Pedro Santos Ferreira
Pedro Santos Ferreira nasceu em Torres Vedras em 1987. O seu interesse pela música surgiu cedo, incentivado desde os 9 anos, quando iniciou os seus estudos de trompete. Aos 15 anos entrou para a Escola de Jazz de Torres Vedras, onde adquiriu e desenvolveu conhecimentos musicais no domínio da harmonia, formação musical e trompete com José Menezes e Johannes Krieger, entre outros.
Licenciou-se em Formação Musical e Direção Coral na Escola Superior de Música de Lisboa 2009, onde estudou direção coral com os maestros Vasco Pearce de Azevedo e Paulo Lourenço. Frequenta o mestrado em Direção Coral, na Escola Superior de Música de Lisboa.
Como coralista integrou, entre outros, o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, o Coro de Câmara de Lisboa e o Coro de Câmara da Escola Superior de Música de Lisboa. Dirigiu o “Coro dos Pais e Amigos do Conservatório Nacional” (2010/2013), o “Grupo Coral dos Pequenos Cantores da Pontinha” (2010/2015) e o coro “Vozes Crescendo” (2012/2016). Pertence ao Coro Gregoriano de Lisboa, com quem gravou o CD “Os Apóstolos” (2011) e ao Ímpeto Ensemble.
Tem procurado enriquecer os seus conhecimentos, participando com frequência em classes de aperfeiçoamento, festivais corais e cursos de direção coral, nomeadamente o curso internacional de Direção e Pedagogia Coral “Vocalizze” (Almada), o curso “Zoltán Kodaly Music Pedagogical” (Institute of the Ferenc Liszt Academy of Music, Hungria), o “Curso Internacional de Música Vocal” (Aveiro) na especialidade de direção coral, o “Vocal Pop and Jazz Days” (Soesterberg, Holanda), o “Europa Cantat”, e o “World Symposium on Choral Music”.
É professor de coro no Conservatório de Música D. Dinis (desde 2009) ,dirige o coro Vozes em Si (desde 2013), o coro alto (desde 2019) e os três coros da Associação Coral de Odivelas, comPASSOS (desde 2018), entreOITAVAS (desde 2016) e emCANTUS (desde 2015), tendo conquistado com este último, no Festival Coros de Verão, em Belém, os diplomas de ouro I (2017) e ouro IV (2018).
Em maio de 2018 dirigiu a cantata Carmina Burana (versão para coro, dois pianos e percussão) em Odivelas, com os coros da Associação Coral de Odivelas e o coro D. Dinis do Conservatório de Música. É sócio fundador e membro da Direcção da Coros Portugal – Associação Portuguesa de Música Coral.
NBC
Timóteo de Deus ou NBC, como é conhecido no mundo artístico, é um músico “torriense”, como ele próprio se considera (embora o início da sua vida não esteja ligado ao concelho). É um dos primeiros “rappers” no país, que completou recentemente 20 anos de carreira.
HISTÓRIA
Hermínio do Nascimento
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