Vila Real e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Vila Real [2]
Numa cidade com dois órgãos, um histórico, outro moderno, o Conservatório Regional de Música de Vila Real possui a disciplina de Órgão, de que é professor Tadeu Filipe, que obteve a Licenciatura em Ensino de Música da Universidade de Aveiro (área específica Órgão) sob a orientação de Domingos Peixoto, bem como o Curso de especialização do Mestrado em Música na mesma Instituição sob a regência de Edite Rocha.
Capela do Palácio de Mateus
A construção da nova Capela foi iniciada por António José Botelho Mourão para “maior honra e glória de Deus”, substituindo a antiga datada de 1641. A par de um desejo de monumentalidade, seguindo a estética da Casa, de uma maior solenização do culto religioso, também a existência de uma vasta coleção de relíquias aqui deixada em honra de Nossa Senhora dos Prazeres, motivou a edificação do novo templo, conforme se depreende do requerimento dirigido por António José Botelho Mourão ao Arcebispo de Braga. A frente da Capela é paralela à fachada principal da Casa e recua para o plano da sua fachada posterior, criando espaço para o Terreiro, que com o seu cruzeiro separa a Casa da Adega. Ricamente ornamentada, com linhas de influência nasoniana e autoria de Mestre José Álvares do Rego, a altura da fachada retoma a altura da fachada principal da Casa.
Fonte: CdM
A Capela do Solar de Mateus, ou Casa de Mateus, possui um órgão positivo de armário de autor anónimo do século XVIII, restaurado em 1989 por António Simões.
Órgão de armário da Capela
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Sé de Vila Real
[ Igreja de São Domingos ]
Com a criação da diocese de Vila Real (1922), foi adaptada a Sé a antiga Igreja do Convento de S. Domingos, fundado em 1424, reinando D. João I. A obra foi realizada ao longo do séc. XV, o que se manifesta na traça gótica do portal principal, em arco quebrado com arquivoltas, encimado por óculo no corpo central. Edifício sóbrio, de três naves escalonadas, transepto e Capela-mor retangular, reformada no séc. XVIII. Sede de um convento dessa ordem fundado por monges vimaranenses em tempo de D. João I (1421) e erigido a partir de 1424, a igreja constitui o melhor exemplo transmontano da arquitectura gótica. O plano aqui adoptado, despojado e funcional, composto por três naves de três tramos, transepto saliente e cabeceira de Capela-mor única, testemunha a cronologia quatrocentista da obra, circunstância reforçada ainda por outros elementos decorativos, como as pilastras chanfradas, os capitéis de folhagem de tipo batalhino, ou a fachada com robustos contrafortes cingindo o portal, este de três arcos apontados, inscrito em gablete e sobrepujado por rosácea.
Fonte: DRCN
Concerto Inaugural
Grande órgão
Trombetas em chamada
consola
Um órgão Mascioni dito sinfónico foi instalado em 2016 na Sé de Vila Real. Ocupando uma das fachadas internas da Sé de Vila Real, o órgão possui quatro teclados e 33 registos para um total de 2.180 tubos.
O contrato de aquisição foi assinado em novembro de 2014, em Vila Real, entre a Fábrica da Igreja Paroquial da Sé — São Dinis e a empresa italiana “Famiglia Vincenzo Mascioni, SRL”.
Na altura, o bispo de Vila Real, Amândio Tomás, afirmou tratar-se de “uma peça única”. “Um órgão de tubos é o príncipe dos instrumentos litúrgicos, e, por isso, é uma mais-valia para a catedral, para a diocese e toda a região”, salientou o responsável local pela igreja católica.
O instrumento, no valor de 582 mil euros, foi pago com fundos da União Europeia (408 mil euros) e através de uma campanha de angariação de fundos promovida pela paróquia da Sé.
A aquisição do órgão esteve incluída no projeto da Rota das Catedrais do Norte de Portugal, lançado pela Direção Regional de Cultura do Norte, iniciativa que implica um investimento total de 3,8 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários. A Rota das Catedrais no Norte de Portugal, que abrange também as sés de Braga, Porto, Lamego, Viana do Castelo e a Concatedral de Miranda do Douro, centra-se na investigação e recuperação do edificado, a par da sua divulgação e valorização com vista ao «desenvolvimento económico e social dos territórios», referiu na altura a DGCN.