Lagoa (Faro) e os seus auditórios
Auditórios de Lagoa
Salas de espetáculo do Concelho
Auditório Carlos do Carmo
O Auditório Municipal de Lagoa foi inaugurado em 2005 e em 2018, foi renomeado Auditório Carlos do Carmo – em homenagem ao conceituado fadista português.
Um espaço aberto à programação cultural do Município – desde a música, dança, teatro, audiovisuais, artes performativas – o equipamento acolhe também conferências, formações e exposições temporárias. É ainda palco para atos públicos solenes sob égide do Município de Lagoa.
Localizado numa zona central da cidade, dispõe uma de plateia com 298 lugares (incluindo 6 lugares adaptados a pessoas com mobilidade reduzida), de camarins coletivos e individuais (acessíveis), uma sala polivalente preparada para acolher exposições, conferências, formações e sala de ensaios, a estrutura tem diversas áreas funcionais (sistemas versáteis de áudio, luz e vídeo), dispõe ainda de um espaço de bar.
No exterior, existe um parque de estacionamento, assim como a praça pública envolvente compreendendo mais de 3500m² de área, frequentemente também aproveitada para a realização de eventos culturais e desportivos ao ar livre.

Auditório Carlos do Carmo
Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Centro Cultural Convento de São José
O antigo convento ou recolhimento de São José, hoje Centro Cultural – Convento de S. José, é um monumento ex-líbris do concelho de Lagoa.
A sua origem remontará ao século XVII. A fixação de religiosas no local do atual convento será ainda desse século, porém uma datação exata é ainda desconhecida. O lintel da porta da igreja – à época ermida de S. José – no qual está inscrito o ano de 1738, muito provavelmente assinala uma campanha de obras, relacionando-se indiretamente com a fundação do Convento. Em meados do século XVIII as casas junto à ermida, onde se reuniam algumas “donzelas devotas”, dão lugar ao edifício conventual que chegou aos nossos dias. A Irmandade, designada do Santíssimo Coração de Jesus (carmelita), é reconhecida por Sua Santidade o Papa. O Recolhimento do Senhor S. Jozé manteve, assim, a vocação de acolher meninas órfãs, e a sobrevivente Roda do Expostos é disso testemunho.
Aos danos estruturais provocados pelo terramoto de 1755, seguiram-se as consequências político-sociais da extinção das Ordens Religiosas, em 1834. No último quartel do século XIX, o Convento viria a ser adaptado a colégio sob a regência da Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, cuja fundadora foi Madre Teresa de Saldanha. Assim funcionou até à Implantação da República, em 1910, passando após a saída das Irmãs para a posse da Câmara Municipal, que o adquiriu em 1924. Até à década de 70 nele funcionou uma escola primária, além de diversos serviços públicos. Em meados do século XX, a Diocese do Algarve ainda procurou reaver o imóvel, mas o acordo com a edilidade lagoense não surtiu efeito. No final dos anos 1980, grandes intervenções de reabilitação, concluídas em 1993, conferiram ao antigo convento o seu aspeto atual e a nova funcionalidade que mantém há quase três décadas, a de Centro Cultural.
Fonte: CML

Centro Cultural Convento de São José, Lagoa, Algarve






