Coimbra e os seus auditórios
Auditórios de Coimbra
Salas de espetáculo do Concelho
Convento São Francisco
O Convento São Francisco é um equipamento da Câmara Municipal de Coimbra cuja missão e objetivos concorrem para a concretização da estratégia definida pelo Município em três áreas estruturantes: a cultura, o turismo e o desenvolvimento económico do território.
Adquirido em 1986 pela Câmara Municipal de Coimbra e objeto de requalificação da autoria do arquiteto João Luís Carrilho da Graça, o projeto concretizado pela Câmara Municipal de Coimbra, com financiamento comunitário do POVT-QREN, reabilitou o edifício do antigo convento franciscano, conferindo-lhe uma dinâmica contemporânea, ainda que mantendo a traça da arquitetura setecentista. Adicionalmente, o projeto contemplou uma construção de raiz equipada com um auditório com capacidade para 1100 lugares, uma black box, camarins, serviços técnicos e administrativos. O edifício foi ainda dotado de um parque de estacionamento de acesso público com capacidade para 550 viaturas.
Dotado de inúmeras valências, é um equipamento de excelência para a receção de congressos, colóquios e simpósios, nacionais e internacionais, participando ativamente no setor do turismo de negócios. O Convento São Francisco acolhe eventos temáticos relacionados com as áreas científicas, de inovação e de negócio. Constitui uma plataforma dinamizadora de novas oportunidades económicas e de sinergias, envolvendo parceiros nacionais e internacionais, nomeadamente através da participação em redes culturais, de negócio, de conhecimento e de turismo.

Convento São Francisco
No âmbito da missão cultural municipal, o Convento São Francisco dinamiza uma programação artística criativa, que se destaca pela elevada e reconhecida qualidade dos conteúdos apresentados, bem como por um conjunto de propostas culturalmente inovadoras. O sentido plural e democratizador da sua identidade de projeto concretiza-se numa programação que cruza diversas linguagens estéticas, disciplinas artísticas e abordagens criativas. Trata-se de um equipamento municipal capaz de atrair diversas comunidades de públicos e de as envolver numa experiência gratificante e enriquecedora de aproximação ao universo das artes e da cultura contemporânea.
Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Oficina Municipal do Teatro
A Oficina Municipal do Teatro (OMT) é um equipamento cultural do Município de Coimbra, criado no âmbito de Coimbra – Capital Nacional da Cultura 2003, administrado e gerido, desde 2008, pelo Teatrão através de um protocolo celebrado com a edilidade.
A OMT é constituída por duas salas de espetáculos — a Sala Grande e a Tabacaria – com várias possibilidades de configuração —, uma sala polivalente (a Antecâmara), uma sala de ensaios, uma carpintaria, uma sala de adereços e figurinos e duas salas de serviços de administração.
O Teatrão concretizou o projeto de tornar a OMT num espaço de apresentação regular não só de produções próprias, mas também de espetáculos de outros artistas e de outras linguagens que não só a do teatro, além de atividades de formação artística. No que toca à acessibilidade, as duas salas de espetáculo do Teatrão, a Sala Grande e a Tabacaria, estão localizadas no piso térreo da Oficina Municipal do Teatro, facilitando o acesso ao edifício a pessoas com mobilidade reduzida ou limitada. Este piso possui, ainda, instalações sanitárias adaptadas, bem como a bilheteira do teatro.
Desde 2018 que o Teatrão mantém uma parceria com o curso de Língua Gestual Portuguesa da Escola Superior de Educação de Coimbra, disponibilizando sessões com interpretação em LGP. Atualmente o espaço tem disponível um equipamento de audiodescrição e respetivo serviço, direcionado ao público com deficiência visual.
Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Fonte: RTCP
Teatro Académico Gil Vicente
O Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), ao longo dos anos, desenvolveu um conjunto de projetos com diferentes parceiros, ocupando um lugar central na democratização do acesso à cultura, oferecendo ao público uma programação regular no domínio das artes do espetáculo e no apoio à criação e promoção artística.
Na prossecução deste objetivo, tornou-se premente o desenvolvimento de uma orientação programática acompanhada por uma estratégia de afirmação de novas dinâmicas artísticas. Não é ainda menos importante o desenvolvimento de uma nova identidade: espaço de ressonância dos criadores e das companhias nacionais e internacionais; local privilegiado de formação técnica e artística, para a apresentação de jovens artistas, e como área de confluência da Academia e das estruturas culturais regionais e nacionais.
O TAGV é, desde a sua inauguração em 1961 com a designação Teatro Gil Vicente, uma das estruturas culturais da Universidade de Coimbra. A sua missão cultural, artística e formativa tem-se desenvolvido como espaço de conhecimento, saber e contemporaneidade artística. Com o progressivo desaparecimento de outras salas de espetáculos, acompanhado pela atividade complementar de duas companhias profissionais em espaços municipais, o TAGV afirmou-se ao longo dos anos como o teatro da cidade e para a cidade. Enquanto espaço destinado à prestação de um serviço público, oferece uma programação regular e diversificada, integrando Coimbra nas redes nacionais e internacionais no domínio das artes performativas e do cinema. O TAGV, ao longo dos anos, desenvolveu um conjunto de projetos com diferentes parceiros, ocupando um lugar central na democratização do acesso à cultura, oferecendo ao público uma programação regular no domínio das artes do espetáculo e no apoio à criação e promoção artística.

Teatro Académico Gil Vicente, créditos Ivo Tavares
A programação assenta nos seguintes princípios fundamentais:
- promover uma programação transdisciplinar de referência, em articulação regional, nacional e internacional;
- desenvolver programação cultural em redes nacionais e internacionais, envolvendo parcerias com entidades e organismos da cidade de Coimbra;
- acolher e coproduzir criações centradas na pesquisa artística e na relação com o real contemporâneo;
- desenvolver projetos de formação avançada;
- afirmar a dramaturgia contemporânea em língua portuguesa;
- estreitar o vínculo entre o TAGV e o ensino artístico, nomeadamente no universo da academia;
- promover o Teatro Universitário da cidade e do país, estabelecendo pontes com outros grupos de teatro universitário da Europa.
A atividade assenta num espaço de programação transdisciplinar e de pesquisa artística, mantendo a transversalidade de géneros e formas artísticas que caracteriza o percurso do teatro, promovendo um diálogo crescente entre redes formais e informais, ancorados do tempo presente e na pesquisa artística.
O TAGV integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Teatro da Cerca de São Bernardo
O Teatro da Cerca de São Bernardo (TCSB) foi inaugurado em 2008. É propriedade da Câmara Municipal de Coimbra e tem A Escola da Noite como companhia residente e entidade responsável pela sua programação externa.
Dispõe de uma plateia em anfiteatro com 176 lugares e de uma ampla área cénica, coberta por um tecto técnico e equipada com quarteladas. As dimensões do palco e a existência de módulos complementares de bancada tornam-no particularmente versátil e adaptável a diferentes tipos de implantação dos espectáculos.

Teatro da Cerca de São Bernardo, Coimbra
A relação palco-plateia(s), que favorece a proximidade entre espectáculo e espectadores, e a qualidade da acústica da sala têm contribuído para que seja reconhecido como um espaço acolhedor e tecnicamente apetrechado para espectáculos de teatro, música e dança contemporânea. Para além das estreias da companhia residente, tem sido palco de estreias de diversos/as outros grupos e artistas, de Coimbra e de outras cidades do país. Na sua identidade programática, assumem particular destaque as propostas de artistas de Portugal (incluindo companhias de cidades de média dimensão com as quais A Escola da Noite mantém relações de intercâmbio), dos restantes países de língua portuguesa, da Galiza e do espaço ibero-americano.
Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Fonte: RTCP








