Mafra e os seus músicos

Beatriz Costa, atriz e cantora, de Mafra
Músicos naturais do Concelho de Mafra

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Alexandra Neves Fortes (maestrina)
  • Beatriz Costa (cantora, 1907-1996)
  • Catarina Passos (flautista)
  • Francisco José Alves Gato (carrilhanista, 1945)
  • Joana Dias (clarinetista)
  • Luís Esteves Pereira (organeiro, 1921-1991)
  • Samuel Quedas (cantor, 1952)

Alexandra Neves Fortes

Alexandra Neves Fortes iniciou os estudos musicais aos seis anos, na Escola de Música da Filarmónica Cultural Ericeira. Aos dez anos ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional (Lisboa), onde se veio a diplomar com o Curso Básico de Clarinete e o Curso Secundário de Formação Musical.

É mestranda em Direcção Coral, na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estuda com Paulo Vassalo Lourenço, e licenciada em Direcção Coral e Formação Musical, pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou direcção com Vasco Pearce de Azevedo.

Fez um semestre de estudos no Kodály Institute of the Liszt Ferenc Academy of Music (Hungria), no âmbito do programa Erasmus, onde estudou direcção coral com László Norbert Nemes, técnica vocal com Renáta Darázs e piano com Anikó Novák. Frequentou classes de aperfeiçoamento de direcção coral com os maestros Zoltán Pad (Hungria) e Werner Pfaff (Alemanha). No âmbito da técnica vocal estudou com Joana Nascimento e frequentou uma masterclass com Geert Berghs (Holanda).

Como coralista, foi membro efectivo do Coro Sinfónico Lisboa Cantat, com o qual gravou os três primeiros volumes do CD compositores Portugueses XX-XXI, e onde teve a oportunidade de se estrear como maestrina com esse mesmo programa. Fez parte do Coro dos Concertos Participativos da Fundação Calouste Gulbenkian (2014-2019), foi também soprano do Coro de Câmara Lisboa Cantat (2019-2020) e fez parte do Coro da JMJ e do Coro de Câmara da JMJ, na Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.

É fundadora e directora do Ensemble Corteto. Como maestrina convidada, tem dirigido regularmente o Coro Infantil e Juvenil Lisboa Cantat, o Coro de Câmara Lisboa Cantat e o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, desde 2022. É professora de Coro e de Formação Musical no Conservatório de Música de Mafra, desde 2015, e no Conservatório de Música da Física de Torres Vedras, desde 2023. Foi maestrina principal do Coro de Câmara Outros Cantos (2015-2018) e maestrina assistente dos Coros Infantil e Juvenil Lisboa Cantat (2018-2019).

Com o Coro Feminino do Conservatório de Música de Mafra e com o Ensemble Corteto venceu o 1.º lugar no Valencia Awards Music Competition – Winter Session 2021, nas categorias de Large Ensemble 15-17 e Large Ensemble +18, respectivamente.

Alexandra Neves Fortes, créditos KPhoto

Alexandra Neves Fortes, créditos KPhoto

Beatriz Costa

Beatriz Costa, atriz e cantora, de Mafra

Beatriz Costa, atriz e cantora, de Mafra

Catarina Passos

Natural de Mafra, Catarina Passos começou os estudos musicais na Banda da Escola de Música Juventude de Mafra. Prosseguiu a formação com professores de renome como Nuno Inácio e Vasco Gouveia e concluiu o mestrado em performance com distinção na Royal Academy of Music em Londres. Como flautista, colaborou em várias orquestras nacionais e internacionais, conquistando prémios, incluindo o primeiro lugar no Prémio Jovens Músicos RTP/Antena 2 na categoria de Música de Câmara. Com um percurso marcado pela excelência, já foi bolseira em diversas instituições e também especializou-se em Traverso, Pedagogia da Música e Direcção. Em 2025, lança o primeiro álbum como maestrina, com a Banda da Escola de Música Juventude de Mafra, onde é diretora artística e musical.

Joana Dias

Joana Dias, natural da Ericeira, é licenciada em clarinete pela ESMAE, no Porto, onde também concluiu o mestrado em Ensino da Música, especialização em Clarinete e Classe de Conjunto. A clarinetista participou em diversas classes de aperfeiçoamento e estágios de orquestra, colaborando com várias orquestras portuguesas, incluindo a Orquestra Sinfónica do Algarve e a Orquestra do Festival de Música de Mafra. Em 2023, atuou a solo com a Orquestra Algarve Camerata. Além da performance, dedica-se ao desenvolvimento de projetos musicais para bebés, crianças e séniores, almejando assim conectar a Música a diferentes públicos. Lecciona aulas de Yoga vocacionadas para músicos, promovendo o bem-estar e o equilíbrio corpo – mente.

Samuel Quedas

Apadrinhado por Zeca Afonso, Samuel entrou na onda subversiva (aos olhos do regime) em 1972 com a música “Cantigueiro”. Depois do 25 de Abril participou, à semelhança dos seus “camaradas de armas”, em várias sessões de Canto Livre e lançou-se na feitura de um EP onde se poderiam encontrar músicas como “O Povo Unido”, “Venceremos” ou “De Pé Pela Revolução”. De lá para cá, participou em vários festivais RTP da Canção, que quase venceu em 1984. Em 1997 gravou o disco Trovas do Vento que Passa, álbum integralmente composto com temas de Adriano Correia de Oliveira.

Em 2011, foi galardoado com o “Prémio Carlos Paredes” pelos 40 anos de música. Continuou a gravar e a compor para outros artistas apesar de nunca ter atingido o apogeu como no período pré e pós revolucionário. A 18 de outubro de 2018, na Associação José Afonso, em Lisboa, Samuel apresentou ao vivo novo CD, a solo, Sempre Um Fim, Sempre Um Começo, com 13 canções novas com produção e arranjos de José Mário Branco.

Samuel Quedas

Samuel, cantautor, de Mafra

Samuel, cantautor, de Mafra