Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Grupos de Concertinas em Óbidos

História e atividade de acordeões e concertinas no Concelho

Concertinas D’Óbidos

São 12 os elementos que compõem o grupo, que assinalou a 26 de janeiro o primeiro aniversário enquanto associação. O grupo começou em 2010 quando vários amigos quiseram aprender a tocar concertina e foram para a Barrenta, localidade perto de Fátima, ter aulas com um professor. Eram curiosos e autodidatas e movia-os o gosto pela sonoridade do instrumento e pela música tradicional portuguesa. O professor chegou, depois, a vir dar aulas na antiga escola primária da Gracieira a um grupo de músicos, de onde saíram os elementos que vieram a formar as Concertinas d’Óbidos, em finais de 2017. Eram cerca de meia dúzia e atualmente são 12 os elementos no ativo, que tocam em festas, eventos e iniciativas de caráter social.

Concertinas D'Óbidos

Concertinas D’Óbidos

Auditórios de Campo Maior

Salas de Espetáculo do Concelho

Centro Cultural de Campo Maior

Av. António Sérgio, SN, Campo Maior, Portugal
268 680 312

O Centro Cultural de Campo Maior é uma estrutura do Município de Campo Maior vocacionada para acolher todos os tipos de eventos culturais.

Centro Cultural de Campo Maior

Centro Cultural de Campo Maior

Auditórios de Beja

Salas de espetáculo do concelho de Beja

Pax Julia Teatro Municipal

O Pax Julia – Teatro Municipal é um equipamento cultural da cidade e do concelho de Beja com uma forte presença na memória dos cidadãos.

A ideia de construir um teatro em Beja remonta a meados do século XIX, quando um grupo de habitantes da cidade constituiu a Sociedade Teatral Bejense e adquiriu uns edifícios anexos ao Convento de Nossa Senhora da Conceição (Hospício e Igreja de Santo António). Após um longo processo de construção, o Teatro Pax Julia foi finalmente inaugurado 1928, com uma récita de três dias dada pela Companhia Dramática de Ilda Stichini. Nos anos seguintes funcionou sem problemas sendo o cinema o pilar da sua programação que, de tempos a tempos, era enriquecida pela vinda de Companhias Teatrais e Músicos de renome nacional.

Em finais dos anos 40, a estrutura inicial, tinha-se tornado obsoleta, a concessão à empresa Castelo Lopes, tinha expirado e houve necessidade de encerrar.

Em 1949 sofre obras profundas de atualização e reforça a atividade de exploração cinematográfica. Por essa altura, introduz-se um segundo balcão e procede-se à demolição das frisas e camarotes originais. Após um interregno de cerca de dois anos, reabre ao público a 2 janeiro de 1952 sob a designação de Cine-Teatro Pax Julia. Desta vez, a Companhia Rey Colaço/Robles Monteiro foi convidada para a reinauguração apresentando uma récita de três dias. Durante décadas, o Cine-Teatro Pax Julia continuou numa lógica de programação que, desde inicio, norteara a sua filosofia: sessões de cinema e, mais esporadicamente, a apresentação de espetáculos teatrais e musicais. Entretanto o Cine- Teatro Pax Julia foi vendido à empresa Lusomundo que programava essencialmente cinema. Por vezes, a sala era cedida para apresentação de outros espetáculos. Esta situação manteve-se até final da década de 80. Datam de 1990 as últimas referencias a apresentações de espetáculos e projeções cinematográficas.

Em 1994 a Câmara Municipal de Beja adquire o Cine – Teatro Pax Julia e um edifício vizinho, para reformulação da sala de espetáculos. Beneficiando de apoios do Ministério da Cultura, a Câmara procede então a um vasto programa de obras de restauro, conduzidas pela Arquiteta Maria Francisca Romão. E desde logo, no edifício contíguo, é instalada uma sala-estúdio, é também feito o aproveitamento da cafetaria para Café-Concerto, passando a existir três salas, o que reforçou e de certo modo diversificou a atividade de espetáculos.

15 anos depois, mais precisamente no dia 17 de junho de 2005 a cidade de Beja assistiu à 3ª inauguração do Pax Julia, desta vez enquanto Teatro Municipal. No palco estiveram Sérgio Godinho, Rão Kyao, Vitorino, Janita Salomé e Filipa Pais que apresentaram o espetáculo Músicas de Sol e Lua. Este dia marcou a devolução definitiva do Pax Julia – Teatro Municipal à população de Beja.

Desde o primeiro dia desta nova fase tem sido um compromisso diário para todos, trabalhar para que o Pax Julia – Teatro Municipal seja um equipamento de referência no Alentejo, tenha uma dimensão nacional e continue o seu caminho para a internacionalização. A opção pela qualificação dos recursos humanos e a aquisição de equipamento, seja um a pratica efetiva, pois é essencial o fator humano e material, para um melhor desempenho e consequente qualidade do serviço e dos espetáculos. A continuação do trabalho desenvolvido ao longos dos últimos anos , tentando oferecer uma programação inclusiva, alicerçada numa oferta cultural diversificada, abrangente e de qualidade, tal como a aposta nos agentes e artistas locais, as parcerias, as coproduções, as residências artísticas, o envolvimento com a comunidade e uma cada vez maior aposta no serviço educativo e a formação de públicos são os instrumentos para conseguir atingir os nossos objetivos.

A integração na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses é um motivo de orgulho e responsabilidade. É um meio essencial para conseguirmos crescer e realizar de forma mais efetiva a nossa missão.

Fonte: RTCP

Pax Julia Teatro Municipal, Beja

Pax Julia Teatro Municipal, Beja

Oficinas de instrumentos musicais

Reparação, manutenção e construção de instrumentos no concelho de Beja

Luthier Cardoso

Atelier constituído por pai e filho, dedicado à arte de construção e reparação de instrumentos de corda.

R. José Mariano dos Reis 36
7800-761 Beja
Tlm. 965 093 009
Correio eletrónico: cardoso.ja@hotmail.com

O Manual de Construção de Cordofones  – Volume II – Guitarra Clássica, Acústica e Viola de Fado, da autoria de José António Cardoso foi apresentado em 2025 no Clube Unesco para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial – Beja e na Biblioteca Municipal de Serpa.

Luthier Cardoso, Beja

Luthier Cardoso, Beja

Coros de Gavião

Agrupamentos vocais, história e atividades corais no Concelho

Grupo de Cantares “Terras de Guidintesta”

Em 1991, na freguesia de Belver, concelho de Gavião, distrito de Portalegre, nascia o Grupo de Cantares “Terras de Guidintesta”, embora a actual formação esteja a trabalhar desde 1998. A origem do nome remonta ao séc. XII (reinado de D. Sancho I), época em que as denominadas “Terras de Guidintesta” integravam a actual vila de Belver, bem como uma vasta zona em seu redor. Com grande entusiasmo o grupo recolhe, trata e interpreta temas do cancioneiro tradicional, não só da região e de vários locais. Em 1999 editou o primeiro registo discográfico intitulado “Terras de Guidintesta”. O grupo realiza espectáculos de Norte a Sul do País, Açores (ilhas Terceira e Faial) e Madeira. Além-fronteiras, conta com quatro participações nos Festivais “Europeade da Arte e da Cultura Popular Europeia”, realizados na cidade de Horsens (Dinamarca), Nuoro (ilha da Sardenha – Itália), Martigny (Suiça) e Padova (Itália), nos de anos de 2000, 2003 e 2008 e 2012, respectivamente. Anualmente, organiza em Belver o Festival de Cantares e procura reviver algumas tradições como o ”Cantar as Janeiras”.

Grupo de Cantares “Terras de Guidintesta”

Grupo de Cantares “Terras de Guidintesta”

Orfeão da Comenda “Estrela da Planície”

Fundado em 7 de Julho de 1993, por iniciativa do Sr. Jaime da Conceição Cordas Estorninho, Ex-Presidente da Câmara Municipal de Gavião, O Orfeão da Comenda “Estrelas da Planície” fez a sua apresentação pública no mesmo ano na Igreja Matriz da Freguesia de Gavião, integrada nas festividades de Natal. Em 1996 viu concretizada a sua oficialização com a Publicação na III Série do Diário da República da constituição desta Associação. Tem realizado concertos nas mais diversas Regiões do País, contando com uma presença em Espanha. Vem participando em efemérides culturais e musicais, de índole diversa, nomeadamente em festivais e encontros de coros. Promove e fomenta o intercâmbio com grupos congéneres, nacionais e estrangeiros, a bem da arte e da cultura, mais concretamente na divulgação da música coral, tendo acolhido na Comenda, dentro desse espírito, corais oriundos de vários pontos do País e da Espanha. Colabora nas mais variadas iniciativas de ordem social, cultural e artística, tendo lançado, em 2002, uma revista com o objectivo de promover a Freguesia da Comenda. Do seu repertório constam cerca de uma centena de peças nacionais e estrangeiras, que vão do popular ao clássico e do medieval ao contemporâneo.

Orfeão da Comenda “Estrela da Planície”

Orfeão da Comenda “Estrela da Planície”

Contactos

Rua D. Delfina Pequito Rebelo
6040-041 Comenda
Gavião
Tel.: 245 776 231
Correio eletrónico: orfeaodacomenda@sapo.pt

Escolas de Música em Arcos de Valdevez

Música e Dança no Concelho

CAV – Conservatório de Artes de Arcos de Valdeves

Escola de Ensino Artístico Especializado, leccionando os cursos oficiais de música , teatro e dança.
+351 926 554 468

Contactos

Sítio: cmdav.pt
Correio eletrónico: cmdav.dir@gmail.com

Morada:

Rua Dr. Teixeira de Queiroz, nº 210
4970 -119 Arcos de Valdevez

A missão do CMDAV prende-se ao ensino de excelência, promovendo o desenvolvimento humano através do ensino artístico. Desde a sua fundação tem sido pedagogicamente orientado no sentido de, através de uma interação ativa e criativa, possibilitar a formação dos cursos oficiais em vigor e dotar os seus alunos de competências para as exigências da sociedade e do mercado de trabalho atual. As preocupações dominantes são a qualidade do seu ensino e a manutenção de vários grupos instrumentais, corais, de dança e de teatro.

CAV - Conservatório de Artes de Arcos de Valdevez

CAV – Conservatório de Artes de Arcos de Valdevez

Dê Dê Música

Dê Dê Música

Escola de Música da SMAVV

Escola de Música da SMAVV

Correio eletrónico: smavv.escolademusica@gmail.com

Music Square

Music Square

Rua Dr. José Sebastião da Silva Dias 84 R/C
Arcos de Valdevez
Tel. 966 230 353
Correio eletrónico: musicsquare.avv@gmail.com

Auditórios da Moita

Centros de Artes e Espetáculos do Concelho

Fórum Municipal José Manuel Figueiredo

Inaugurado no dia 25 de Abril de 2005, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo resulta de uma intervenção de recuperação da Câmara Municipal da Moita no edifício do ex-Cine Parque da Baixa da Banheira, no âmbito da Operação de Revitalização Urbana da Vila da Baixa da Baixa da Banheira.

O ex-Cine-Parque da Baixa da Banheira que, por mais de trinta anos, foi um marco na vida cultural e social da Baixa da Banheira e de todo o concelho transformou-se no mais moderno equipamento cultural do Município da Moita, cuja missão é constituir um espaço de cultura, aprendizagem e de actualidade artística, com o intuito de prestar um serviço público ao promover o acesso generalizado da população a diferentes actividades culturais.

A programação do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo é pautada pela qualidade e diversidade dos diferentes tipos de espectáculos, centrados na música, teatro, dança e cinema.

Este é um equipamento multifacetado, composto por um auditório com capacidade para 307 pessoas, um bar/café-concerto, uma galeria de exposições e um núcleo da rede de bibliotecas municipais.

Fonte: CMM

Fórum Municipal José Manuel Figueiredo

Fórum Municipal José Manuel Figueiredo

Coros de Elvas

Agrupamentos vocais, história e atividade

Coral Públia Hortensia Castro

O Coral Públia Hortênsia de Castro participa em concertos de Natal e de Reis e outras festividades. Em 2024 celebrou o 36º aniversário no Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires. Apresentou-se em concerto com a Banda 14 de Janeiro e com coros de Portugal e de Espanha.

Coral Públia Hortência de Castro, Elvas

Coral Públia Hortência de Castro, Elvas

Coro Beato Aleixo Delgado

O Coro Beato Aleixo Delgado é um coro com repertório vocacionado para a liturgia que celebrou a 17 de novembro de 2024, o seu 10º aniversário com um concerto solidário, na Igreja de São Domingos, em Elvas.

Coro Beato Aleixo Delgado

Coro Beato Aleixo Delgado

Auditórios de Elvas

Centros de artes e espetáculos

Auditório São Mateus

Localizado no Largo Luís de Camões, o auditório foi renovado pela Câmara Municipal de Elvas, o Auditório São Mateus em Elvas é um espaço cultural de grande qualidade que acolhe uma variedade de eventos, incluindo cinema, palestras, reuniões, concertos e outras atividades culturais.

Coliseu Comendador José Rondão Almeida

Propriedade do Município, o Coliseu de Elvas é um pavilhão multiusos projetado para eventos de todo o tipo. Inaugurado em 2006, foi a segunda praça de touros de Portugal a estar coberta depois da Praça de Touros do Campo Pequeno em Lisboa. Dispõe de uma cobertura movível que permite a realização de espetáculos em qualquer altura do ano.

Coliseu Comendador José Rondão Almeida

Coliseu Comendador José Rondão Almeida

Instrumentos de Elvas

Roncas e outros instrumentos tradicionais

Ronca

ronca é o instrumento musical que acompanha os cantos de Natal em Elvas. É um membranofone de fricção constituído por uma estrutura cilíndrica com uma pele esticada numa das aberturas. É friccionado por uma cana fixada no centro da membrana. O executante, com a mão molhada, fricciona a cana fazendo vibrar a pele e produzir um ronco. Existe, com muitas designações (ronca, zamburra, zambomba, na Europa, África e América do Sul.

Luís pedras é, atualmente, o único artesão em Elvas a manter o fabrico de Roncas, numa cidade que já teve uma comunidade de oleiros e ceramistas (ainda existe a rua dos Oleiros). Foi introduzido na profissão de oleiro através de formações em cerâmica.

ronca é o instrumento musical que acompanha os cantos de Natal em Elvas. Os homens juntam-se nos espaços públicos em grupos informais. Cada um com a sua, tocam em conjunto e cantam à vez, improvisando sobre uma base poética tradicional.

Em Elvas, as roncas guardam-se em casa e só são usadas perto do natal. “As roncas não se emprestam” é um provérbio de Elvas que avisa quem empresta a sua ronca de que corre o risco que a devolvam danificada e imprópria para os cantes de natal.

Ronca de Elvas, créditos Sete Maravilhas de Portugal

Ronca de Elvas, créditos Sete Maravilhas de Portugal

O grupo Roncas d’Elvas tem reavivado e divulgado as tradições alentejanas e da cidade fronteiriça no Dia de Reis em várias localidades incluindo Lisboa, onde no Terreiro do Paço e na Casa do Alentejo. Em Dia de Reis não pode faltar o cantar ao menino. Animou utentes da ABAT em Terrugem onde foi acompanhado pelos pequenos reis do infantário da mesma instituição. Comemorou em Campo Maior onde, entre cantigas, a tomada de posse da nova presidente da CURPI, Anselmina Caldeirão. Apresentou-se em Arronches aos utentes da UCC da Santa Casa da Misericórdia. Na Casa da Cultura de Elvas, integrada na programação de Natal da Câmara Municipal de Elvas, expôs dezenas de roncas, instrumento típico da época natalícia e essencial nos cantares do Natal de Elvas.

Roncas D’Elvas – ARKUS, Associação Juvenil
Avenida 14 de janeiro n.º 15
Elvas, Portugal
Tlm. 969 514 374
Correio eletrónico: roncasdelvasarkus@gmail.com