Escola de Música da Paróquia de Vila Pouca de Aguiar
A Escola apresentou-se a 14 de abril de 2024 num concerto na Igreja Matriz, com Daniela Moreira no Órgão, Marisa Moreira na viola d’arco e a soprano Joana Ferreira.
Aulas individuais de instrumento para qualquer idade a partir dos 6 anos. Sob orientação de professoras com formação superior e vasta experiência em ensino, as aulas são adaptadas às necessidades, objetivos e gosto pessoal de cada aluno.
Escola de Música da Paróquia de Vila Pouca de Aguiar
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2024/11/escola-de-musica-de-vila-pouca-de-aguiar.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2024-11-25 23:28:152024-11-25 23:33:47Vila Pouca de Aguiar e as suas escolas de música
Construtores de instrumentos no Concelho de Vila Franca de Xira
Inocêncio Casquinha
Inocêncio Casquinha (n. Arcena, Alverca do Ribatejo, 1951) é um construtor de instrumentos musicais a partir de materiais reutilizados, conhecido na região e no país. Transforma resíduos e materiais em fim de vida em instrumentos e marionetas. Foi entrevistado em vários programas de Televisão, RTP e TVI. Apresentou as suas criações em Portugal (de Norte a Sul), em Espanha e Itália.
Foi membro da extinta Tuna de Arcena e gravou “Puleando – O artesão da música”, um disco com treze temas.
Tocou para Mário Soares quando era Presidente da República.
À volta da sua sala há dezenas de instrumentos. “Violas feitas de lata, um cavaquinho que antes foi um dispensador de guardanapos, gaitas de foles com luvas de limpeza e sacos de vinho incorporados e uma bateria onde os pratos são tampas de tachos”. (Mirante, 12/11/2020)
Inocêncio Casquinha, construtor de instrumentos feitos de materiais reutilizados, foto MPAGDP
Dominando as artes de carpintaria, marcenaria e olaria, faz aerofones (ocarina, gaita de fole e outros), cordofones (cavaquinho, viola, rabel, sarronca), idiofones diversos (cana rachada, reco-reco, matraca).
A ocarina foi, segundo Inocêncio Casquinha, um instrumento muito utilizado no século XIX no Concelho. Houve um grupo ocarinista em Vila Franca entre 1888-1890, com músicos oriundos da Banda Filarmónica. O grupo deu origem criou depois a fanfarra 1º de Dezembro.
Inocêncio Casquinha começou a fazer os seus instrumentos aos 5 anos de idade. No meio rural fazia-se os próprios instrumentos e brinquedos, e o gosto pelos instrumentos começou então. Profissionalmente foi eletricista, técnico de máquinas e, mais tarde, animador cultural do Município de Vila Franca de Xira.
Inocêncio Casquinha na Praça da Alegria, o segundo a contar da esquerda, com Sónia Araújo, Rão Kyao e Jorge Gabriel
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
962 942 759
José Inocêncio, bateria reutilizada, com José Gavino, concertina
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2024/11/inocencio-casquinha.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2024-11-19 22:26:362024-11-19 22:55:07Vila Franca de Xira e as suas oficinas de instrumentos
A Associação ‘Os Cavaquinhos da Raposeira’, com sede na Raposeira, é uma das coletividades do concelho de Cabeceiras de Basto que organiza as Festas de S. Pedro, no Largo da Raposeira, entre outras. Esta associação tem realizado vários eventos quer em Cabeceiras de Basto, quer noutras localidades do país e no estrangeiro, em representação do folclore concelhio. É ainda de referir que um dos principais objetivos desta associação é dar a conhecer, preservar e divulgar os usos, costumes e tradições desta terra localizada no Baixo Minho.
Os Cavaquinhos da Raposeira venceram em 2013 a 17ª edição do Concurso/Encontro das Janeiras de Cabeceiras de Basto.
Lugar da Raposeira
4860-406 Cabeceiras de Basto
Correio eletrónico: cavaquinhosdaraposeira@gmail.com
Associação Os Cavaquinhos da Raposeira
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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Associação Grupo de Concertinas SDF de Cabeceiras de Basto
Cumieira
4860-135 Cabeceiras de Basto
Associação Os Bravos das Concertinas de Refojos
Rua 25 de Abril, nº 15 R/C
4860-350 Cabeceiras de Basto
Tlm.: 964 475 429
Bravos das Concertinas
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A edição de 2024 do Festival Cercal Rock tem lugar no dia 16 de novembro, na sede da Banda do Cercal (União das Freguesias de Gesteira e Brunhós). O evento, organizado pelo grupo musical Balbúrdia, é dedicado ao rock e à música ao vivo, tendo-se afirmado como um dos principais encontros deste género na região, e constitui-se como uma verdadeira celebração da cultura e da música, repleto de talento local e nacional. O Festival tem como banda anfitriã os próprios Balbúrdia, com atuações de várias bandas com um repertório que promete agradar aos fãs de diversos subgêneros do rock. Destaque para a atuação de Johnny Dead Radio e os Vieira Power Trio, composto por Manuel João Vieira, Gimba e Luís Desirat.
Festival Cercal Rock
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, a capacitação de docentes e a qualidade de vida dos seniores.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2024/11/soure-festival-cercal-rock-16112024.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2024-11-16 19:28:452024-11-16 19:33:59Soure e os seus festivais
O Grupo Cultural Orquestra de Harmónicas de Ponte de Sor existe desde 1942, sob a designação inicial de Mindagos. A partir de 1980 passou a designar-se de Orquestra de Harmónicas de Ponte de Sor.
Tem como actividades preferenciais a recolha, adaptação instrumental e execução pública de melodias tradicionais, principalmente de Portugal e das suas regiões.
Executa as suas melodias na harmónica de boca, instrumento musical largamente enraizado na cultura popular. Pretendemos conservar e aumentar o gosto pelas melodias populares e pela utilização deste instrumento entre as gerações mais novas.
Orquestra de Harmónicas de Ponte de Sor
Reciclanda
Com municípios e entidades diversas, a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2024/11/orquestra-de-harmonicas-de-ponte-de-sor.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2024-11-16 19:07:572024-11-16 19:09:31Ponte de Sor e os seus agrupamentos
No dia 1 de novembro, o músico e compositor César Viana publica na sua rede social que no dia 9 tem “a suprema felicidade de inaugurar – devido ao extraordinário apoio da Junta de Freguesia e do seu presidente – a Instrumenteca de Castelo Branco”, onde de futuro passarão a estar praticamente todos os seus instrumentos musicais. “Esta é uma exposição inaugural temporária, enquanto não terminam as obras do espaço definitivo, mesmo ao lado.
O tema da primeira exposição são os instrumentos dos múltiplos espaços geográficos percorridos por Luís de Camões ao longo da sua vida, agora que se comemoram os 500 anos do seu nascimento.
Instrumenteca, Caminhos de Camões
Um pretexto para ver e conhecer instrumentos de música renascentista, tradicional portuguesa, de música árabe, indiana, chinesa, indonésia, moçambicana…” na Casa do Arco do Bispo, no centro histórico de Castelo Branco.
Reciclanda
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2024/11/castelo-branco-instrumenteca.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2024-11-01 17:13:492024-11-13 22:26:09Castelo Branco e os seus museus
Após obras de remodelação da fachada e do seu interior, o Teatro Virgínia foi reinaugurado em outubro de 2005, passando a dispor de um conjunto de meios técnicos e condições acústicas que lhe permitem receber com maior qualidade uma variedade de espetáculos.
O Teatro Virgínia é hoje uma referência no meio artístico apresentando uma programação muito variada e regular nas áreas do Teatro, da Dança, da Música e do Cinema. Tem-se afirmado como pólo dinamizador da vida cultural da cidade e da zona centro do país. A sua situação geográfica no centro do país coloca-o em local privilegiado para fomentar o contacto destas populações com uma programação que se pretende de qualidade artística.
O Teatro Virgínia, ao serviço do público, pretende através de uma programação regular e diversificada, centrada na qualidade e na contemporaneidade das propostas, dinamizar o seu espaço, de modo a que este se torne palco de conhecimento e de atualidade artística,
impulsionando o encontro entre as artes do espetáculo e as comunidades. A sua programação procura ir ao encontro dos interesses dos munícipes e do público da região, e tem como objetivos maiores:
Promover a relação entre Comunidade/Teatro, Teatro/Comunidade: o Teatro ao (re) encontro de gerações e de públicos heterogéneos;
Aproximar a cidade e a região a outras cidades e culturas;
Desenvolver ações pedagógicas de sensibilização e formação;
Fomentar a criação artística;
Envolver agentes locais, culturais ou outros;
Integrar Torres Novas nas redes nacionais e internacionais de circulação de espetáculos, através de colaboração, intercâmbio e coprodução;
Fomentar o desenvolvimento e funcionamento articulado das Redes Nacionais;
Programar, com regularidade, espetáculos de diferentes áreas artísticas de reconhecido valor profissional, técnico e artístico;
Firmar Públicos;
Promover espaços de descoberta e discussão sobre a atualidade artística.
O Teatro Virgínia é um equipamento da Câmara Municipal de Torres Novas.
História
Torres Novas tem uma longa tradição teatral e cinematográfica. Apresentamos uma síntese dos factos históricos mais relevantes que contribuem para uma melhor contextualização do Teatro Virgínia e o seu respetivo papel ao longo dos tempos.
As origens do Teatro em Torres Novas
Em 1840, é criada a Sociedade União Dramática, presidida por António César de Vasconcelos Correia, Visconde do Carril (1855) e, mais tarde (1862), Conde de Torres Novas, que inicia a promoção de espetáculos de fantoches, uma herança das invasões napoleónicas de 1810 (fruto do tédio sentido pelos militares de Napoleão). Entre 1843 e 1845 esta sociedade levou ao palco: “Os Templários”, “O Cigano”, “O Judeu”, “A Duquesa de La Vauballiere ” e “Estela”, cujos respetivos autores se ignoram. Em 1848, é aberto ao público o Teatro União com a peça: “O Crime ou Vinte Anos de Remorsos”. Por meados de 1866, a Sociedade União Dramática é dissolvida e dá origem, pelas mãos do Montepio dos Artífices, ao Teatro Torrejano inaugurado a 29 de abril de 1877. Em 1895, passa a ser denominado Teatro Virgínia em homenagem à gloriosa atriz conterrânea Virgínia Dias da Silva (1850-1922).
Datam do início do século XX as primeiras sessões do Animatógrafo instalado na Barraca da Praça e depois no Royal Salão Cinematographo. Em 1913, é inaugurado o Animatógrafo do Teatro Virgínia que passa a designar-se Cine-Teatro Virgínia . Com o advento do cinema sonoro o Virgínia adapta-se ao avanço tecnológico, eletrifica-se a sala e procede-se à montagem de projetores sonoros.
O Teatro Virgínia
Localizado ao lado do mercado do peixe, o antigo Virgínia deixaria de reunir todas as condições necessárias dado o seu mau estado de conservação e consequente parecer da Inspeção-Geral dos Espetáculos. O Montepio procederia, então, à construção de um outro edifício correspondente ao do atual Teatro. Em 27 de outubro de 1956, é inaugurado o novo Virgínia, projeto do arquiteto Fernando Schiapa de Campos, com a peça “As Meninas da Fonte da Bica”, original de Ramada Curto, pela Companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro. De entre os muitos atores e artistas que pisaram o palco do Virgínia podemos destacar: Amélia Rey Colaço, Alves da Cunha, Palmira Bastos, Maria Matos, Raul Solnado, José Viana, Eunice Muñoz, Artur Semedo e Camilo de Oliveira.
Por aqui passaram também muitas das obras-primas do cinema mundial com grande adesão por parte do público proveniente de toda a região. Em épocas de grande sucesso chegaram a realizar-se duas sessões por dia no Virgínia, uma das salas de maior lotação do país. Com o fim da atividade cinematográfica e de outros espetáculos, o Virgínia entra numa fase de inação.
O Virgínia nos dias de hoje
A 19 de junho de 2001 foi assinada a escritura pela qual é feita a aquisição do Virgínia pelo Município. Iniciaram-se, mais tarde, obras de remodelação na fachada e no seu interior segundo projeto do arquiteto Gonçalo Louro. O Teatro Virgínia passou a dispor de um conjunto de meios técnicos e condições acústicas que lhe permitem receber com maior qualidade uma variedade de espetáculos. A capacidade do Teatro foi reduzida para 599 lugares, distribuídos pela plateia, plateia alta, camarotes e balcão, dispondo ainda de 4 lugares próprios e facilidades de acesso para espectadores com mobilidade reduzida. Dia 13 de outubro de 2005, o Teatro Virgínia inaugurou com o espetáculo de teatro/ópera “Os Encantos de Medeia”, uma coprodução do Teatro de Marionetas do Porto e do Teatro Nacional S. João, iniciando-se uma programação artística regular de Teatro, Música, Dança e Cinema.
Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Fonte: RTCP
Teatro Virgínia, Torres Novas
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2025/09/torres-novas-teatro-virginia.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2025-09-15 17:29:122025-09-15 17:29:35Torres Novas e os seus auditórios
O livro “Música no Museu” de Luzia Rocha dá a conhecer todo o acervo musical existente no museu Carlos Reis em Torres Novas.
Luzia Aurora Rocha, com licenciatura, mestrado e doutoramento em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, lançou na tarde de 29 de setembro de 2024, no Museu Municipal Carlos Reis em Torres Novas, o livro “Música no Museu”.
O evento teve início no exterior do Museu, com a participação da Banda Operária Torrejana que executou vários temas, entre os quais o Hino da Cidade de Torres Novas.
A obra que foi dada a conhecer, resultou de uma parceria entre o município torrejano e a autora, e é um verdadeiro guia de todo o acervo musical existente no Museu Carlos Reis.
João Carlos Lopes que escreveu o prefácio da obra, elogiou o trabalho da autora que perante o que existia no Museu Municipal relacionado com música, “mapeou, rastreou, descreveu, caracterizou e classificou, arrumando em diversas categorias todo o acervo musical que existia no museu”, tornando “a obra agora lançada um guia onde qualquer pessoa pode ver o que tem o museu”.
Um outro mérito do trabalho desenvolvido pela autora “é mostrar na prática às pessoas o que é um museu vivo e dinâmico, dando agora a conhecer muitos dos objetos que permaneciam obscuros na reserva do museu, e que agora cada um deles, tem uma história para contar. Uma obra que enriquece o museu.”
Foi com agrado e comoção que Luís Correia de Sousa, doutorado em História da Arte Medieval pela Universidade Nova de Lisboa e licenciado em Ciências Musicais, efetuou a apresentação do livro de Luzia Rocha, dado que trabalham juntos há 25 anos em alguns projetos, alimentando a mesma paixão pela Iconografia musical desde os tempos da faculdade onde se conheceram, apesar de serem naturais do mesmo concelho de Torres Novas (Luzia Rocha, natural do Outeiro Grande e Luís Correia de Sousa natural do Carvalhal da Aroeira).
Foram encaminhados para esta área na Universidade Nova onde trabalharam num projeto que marcou a Iconografia musical a nível mundial, e que na atualidade ainda existem ecos desse projeto, onde ambos participaram.
Ambos têm publicado dezenas de trabalhos em livros e artigos, mas este livro agora publicado por Luzia Rocha é especial por ser em Torres Novas, no concelho onde ambos criaram raízes e amor pela música: a Luzia na Banda Filarmónica do Outeiro Grande e o Luís na Escola de Música do Choral Phydellius, em Torres Novas.
Uma apresentação carregada de emoção que tomou conta de Luís Correia de Sousa por várias vezes.
“A música não é só o som, mas contempla um todo holístico em que ocorre: quem a toca, quem a ouve ou quem com ela interage de alguma maneira ainda que imóvel ou em silêncio como num concerto. É também contexto cultural, histórico-social e ainda comunicação mesmo que no limite seja do intérprete com ele próprio”. “Quanto à Iconografia musical ela não nos devolve o som, mas o estudo das imagens dão muitas outras dimensões da comunicação musical proveniente de diferentes épocas, culturas, contextos histórico-antropológicos, sociológicos e artísticos”.
O livro, em versão bilingue (português e inglês), contém o inventário exaustivo de todos os objetos do Museu Municipal Carlos Reis relacionados com música, incluindo postais e documentação diversa e um conjunto assinalável de instrumentos musicais das mais diversas origens. Um livro que consoante os temas analisados ao longo das páginas, até possui diversas propostas de audições de temas musicais, o que enriquece a obra.
Música no Museu (Carlos Reis, Torres Noves), obra de Luzia Rocha
As fontes impressas que Luzia Rocha encontrou no espólio do museu municipal foram de primordial importância para muitos dos temas analisados.
O livro é um contributo para a história da música em geral, mas poderá ser a ponta para a história da música no concelho torrejano, tendo Luís Correia de Sousa desafiado João Carlos Lopes a escrever a História da Música em Torres Novas.
Torrejanos pioneiros na Iconografia musical
Os torrejanos Luzia Rocha e Luís Correia de Sousa foram os pioneiros da Iconografia musical em Portugal, com vários estudos sistemáticos em Iconografia. Amigos há um quarto de século, já viveram diversas aventuras de trabalho em conjunto.
Luzia Rocha, investigadora
Luzia Rocha e Luís Correia de Sousa são duas pessoas muito respeitadas por todos os colegas no estrangeiro, dado que foram os pioneiros que colocaram a Iconografia musical no mapa da ciência em Portugal. Ambos são referenciados pelos colegas no estrangeiro como exemplo a nível científico e académico.
Luzia Rocha agradeceu a presença de todos os presentes e referiu que o catálogo agora publicado é um cartão de visita muito forte e apelativo que revela a música que está escondida em muitas das obras do museu municipal.
O Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas possui um importante tesouro internacional pertencente ao espólio do grande pintor torrejano Carlos Reis (1863-1940). O tesouro é um pianoforte de 1777, uma peça única em Portugal e uma das poucas que existem no mundo. Este piano foi construído por Mathias Bostem, um construtor alemão que se radicou em Portugal no século XVIII. Esta raridade construída em 1777 com madeira de pinho, de nogueira e mogno, está em Torres Novas e tem interesse internacional. É um dos 4 instrumentos que existem no mundo e que levará o Município de Torres Novas a avançar para o seu restauro, para que possa tocar. E será um orgulho quando pessoas de diversas partes do mundo vierem a Torres Novas para ouvir um piano que é raríssimo.
Para a autora, “o livro está escrito de uma maneira muito simples, e cientificamente muito correto, com muitos factos e diversas curiosidades sobre o acervo do museu municipal com sugestões de leitura e de audição com códigos QR para que os leitores possam ouvir temas musicais sobre factos analisados nesta obra”.
Pela investigação efetuada pela autora para este livro, o que mais a fascinou, foi perceber que existiu uma escola de toureio em Torres Novas e que Mário Leão privava com artistas de variedades.
A terminar a apresentação da obra, Luzia Rocha desafiou a amiga Liliana Redol, natural da Golegã, uma acordeonista e excelente cantora a interpretar diversos temas que estão relacionados com o livro.
A sessão terminou com o presidente da Assembleia Municipal de Torres Novas, José Trincão Marques a referir que, apesar de não dar lucro, é necessário todo o investimento que é efetuado na Cultura, porque esta é essencial para o desenvolvimento das sociedades.
A terminar, um porto de honra no piso superior do museu, no encerramento da exposição “Das filarmónicas aos conjuntos”.
Fonte: João Filipe, Facebook, 5 de outubro de 2024
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
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Moretto Luthier
Ronald Moretto
Moretto Violins
Fabrico, Venda e Reparação de Instrumentos de Corda
Av. Dr. Juiz José Celestino Ataz, 41
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Moretto Luthier, Palmela
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