Órgãos de tubos do concelho de Castelo de Vide [1]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Castelo de Vide
[ Igreja Paroquial ] [ de Santa Maria da Devesa ]
Igreja Matriz de Castelo de Vide
A Igreja de Santa Maria da Devesa, Igreja Matriz de Castelo de Vide, é considerada a maior do Alto Alentejo. Foi concluída em 1873, no local de uma pequena Capela fundada em 1311 por Lourenço Pires e sua mulher. A igreja é constituída por uma nave, Capela-mor, transepto, duas torres sineiras e duas sacristias. O interior é formado por uma nave retangular, em que o espaço está dividido em quatro tramos separados por pilastras pintadas. O teto é em abóbada de berço. A Capela-mor também é retangular em abóbada de berço. A fachada principal é ladeada pelos corpos de planta quadrada de duas torres sineiras, contendo cada uma quatro janelões de torre de volta perfeita, com sinos, separadas por pilastras formadas por blocos retangulares de granito.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/castelo-de-vide-matriz-santa-maria-da-devesa-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:37:132024-12-20 21:24:26Castelo de Vide e os seus órgãos de tubos
Possuindo um órgão do notável organeiro genovês D. Pascoal Caetano Oldovino, Arronches usufrui do seu instrumento histórico organizando concertos, tendo realizado o Festival de Música Sacra de Arronches (3ª edição em 2014).
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes.
Igreja Matriz de Arronches
Igreja Matriz de Arronches
De planta longitudinal composta, a Igreja Matriz de Arronches possui fachada principal antecedida de escadaria, com portal renascentista ladeado por contrafortes. O portal de volta perfeita possui um programa decorativo de grande sobriedade, onde se destacam os dois tondi e os querubins que preenchem a arquivolta. O conjunto assenta sobre pilastras coríntias assentes em plintos decorados por duas caveiras, sendo rematado por frontão triangular com escudo e cruz de Cristo. No friso do portal, uma curiosa legenda – paraíso para sempre. Inferno para sempre. Do lado direito do portal foi edificada a torre sineira, coberta por coruchéu piramidal, com seis aberturas no registo superior. As fachadas laterais possuem contrafortes rematados por gárgulas, e portais manuelinos, com arco de volta perfeita decorado por motivos vegetalistas integrado em alfiz com decoração idêntica.
Interiormente a igreja está dividida em três naves, sem separação entre a central e as laterais, cobertas pela mesma abóbada de ogivas, formando um espaço único. Os fechos da abóbada têm gravados a cruz de Cristo, o escudo de Portugal, a esfera armilar e florões. Ao fundo da igreja foi edificado o coro-alto, com abóbada de nervuras rebaixada, sob o qual foi colocado o batistério, com pia batismal barroca e armário de mármore maneirista. Na nave lateral do lado do Evangelho situam-se a Capela de São Miguel, ou de São João Baptista, com abertura em arco de volta perfeita e decorada com azulejos padrão, e o altar, de talha, do Senhor dos Passos. Na nave lateral fronteira foram edificadas as capelas do Santíssimo e de Nossa Senhora do Rosário, com túmulo renascentista de mármore.
O altar-mor possui dois altares colaterais, que abrem em arco de volta perfeita; o do lado do Evangelho, forrado com azulejos padrão, possui ao centro do retábulo de talha pintura da Última Ceia, o do lado da Epístola, semelhante, possui calvário e sacrário. O retábulo-mor, em talha dourada, alberga ao centro imagem de Nossa Senhora da Assunção.
Fonte: Cf. Catarina Oliveira, Património Cultural
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Arronches possui um órgão positivo histórico [ I; 5 (0+2) ] existente na Igreja Matriz foi construído por D. Pascoal Caetano Oldovino em 1772, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden em 2004, opus 44.
Em 2014, na sequência dos anteriores realizou-se 3.º Festival de Música Sacra de Arronches.
Órgão positivo de armário
Rosa Resende e Meglena de Carvalho a 14/05/2011
Data
Inscrição no fundo da caixa de vento
Pascoal Caetano Oldovino
Inscrição típica na tampa da caixa de vento
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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FOI NOTÍCIA
O blogue Arronches em Notícias noticiava a 10 abril 2010:
Arronches – Concerto de órgão de tubos do século XVIII
Teve lugar este sábado dia 10 de abril pelas 21h00 na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção o Concerto de Órgão de Tubos que assinalou o 6º aniversário do restauro deste velho órgão do século XVIII. Os organistas Eva e Marco Brandazza acompanhados pelo Coro Paroquial de Arronches deliciaram a assistência com um excelente concerto.
No decorrer do mesmo foram executadas obras de Pedro Araújo (séc. XVII), Girolamo Cavazzoni (1506-1577), Alessandro Scarlatti (1660-1725), Luigi Malerbi (1776-1843), entre outras.
O casal de organistas Marco Brandazza e Eva Brandazza tem actividades como músicos sacros desde há 19 anos na Suíça Central. Eva é organista titular na Igreja Evangélica de Emmenbrucke desde 1998 e Marco Brandazza organista e músico sacro na Stadtkirche St. Michael em Zug. Além das actividades como músicos de Igreja e de leccionação entre outros na Faculdade II da Escola Superior de Música de Lucerna, apresentam-se em concertos, frequentemente em duo, na Suíça e no estrangeiro.
No final do concerto o pároco, Fernando Farinha, fez a entrega de algumas lembranças aos visitantes estrangeiros, agradecendo também a presença de todos os que não quiseram perder este concerto de grande qualidade, executado no órgão de tubos da Matriz de Arronches e datado de 1772 e construído por D. Pascoal Caetano Oldovini, que depois de restaurado em 2004, vem sendo valorizado com diferentes concertos executados por grandes organistas.
Registamos com agrado neste concerto a numerosa assistência de público, assim como a presença dos dois anteriores párocos de Arronches, Cónego Tarcísio Alves, pároco de Castelo de Vide e Padre Marcelino Marques, pároco da Sé de Portalegre.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/arronches-matriz_ft-carlos-marques-da-silva.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:36:462024-12-20 22:45:22Arronches e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Misericórdia de Alter do Chão
Igreja da Misericórdia de Alter do Chão
Localizada junto à EN 245, a Igreja de Misericórdia de Alter do Chão é um edifício religioso de arquitetura barroca e Rococó com nave, Capela-mor e camarim, e Hospital adossado. Tem retábulo-mor de planta convexa em mármore.
Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão
Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão
Localizado no coro alto encontra-se um órgão de armário, órgão histórico com um teclado manual de oitava curta construído por D. Pascoal Caetano Oldovino, no ano de 1780.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/alter-do-chao-misericordia-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:36:242024-12-20 21:26:48Alter do Chão e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Vila Nova da Barquinha
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho de vila Nova da Barquinha são os seguintes:
Igreja Matriz da Praia do Ribatejo
[ Igreja Paroquial ] [ de Nossa Senhora da Conceição ]
Igreja Matriz da Praia do Ribatejo
A atual Igreja Matriz da Praia do Ribatejo, que tem por orago Nossa Senhora da Conceição e foi construída no princípio do século XX, substituiu a velha paroquial, esta também dedicada à Conceição da Mãe de Deus desde o século XVII, mas que terá tido uma primeira invocação de Santa Maria do Zêzere. Quanto a património artístico-religioso, existem no âmbito da paróquia várias imagens e alfaias litúrgicas de valor, destacando-se, todavia, neste contexto, um valioso S. Sebastião, de pedra, e um cálice de prata do século XVIII.
Fonte: Diocese de Santarém
Segundo a Rádio Hertz, o concerto inaugural do órgão de tubos terá sido a 27 de junho de 2015, com a presença do Bispo de Santarém, Manuel Pelino Domingues e a atuação do Canto Firme, de Tomar.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, a capacitação de docentes e a qualidade de vida dos seniores.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/vila-nova-da-barquinha-praia-do-ribatejo-conceicao-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:35:472024-11-14 12:52:47Vila Nova da Barquinha e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Santiago
[ Igreja Paroquial ]
Igreja Matriz de Santiago
Como atesta a assinatura por cima do teclado, é obra de Joaquim Peres Fontanes, estando datado de 1798. “Fontanes o fez em Lisboa. Ano de 1798”. Foi restaurado em 2010 por Nuno Rigaud estando desde então ao serviço da liturgia. (Emanuel Lucas)
Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, coro alto, créditos Emanuel Lucas 2022
Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, fachada, créditos Emanuel Lucas 2022
Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, lateral, créditos Emanuel Lucas 2022
Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, teclado, créditos Emanuel Lucas 2022
“Salvador não tem órgão de tubos. Sempre lhe conheci um harmónio. A última vez que lá toquei, o harmónio já apresentava problemas. Existem outros harmónios na cidade e no concelho.” – informou Emanuel Lucas a 05 de julho de 2022.
Reciclanda
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/torres-novas-santiago-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:35:092024-10-27 19:26:29Torres Novas e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:
Convento de Cristo
Convento de Cristo
Convento de Cristo é o nome pelo qual é mais conhecido o conjunto monumental constituído pelo Castelo Templário de Tomar, o convento da Ordem de Cristo da época do Renascimento, a cerca conventual, hoje conhecida por Mata dos Sete Montes, a ermida da Imaculada Conceição e o aqueduto conventual, também conhecido por Aqueduto dos Pegões. O castelo teve a sua fundação em 1160 e compreendia a vila murada, o terreiro e a casa militar situada entre a casa do Mestre, a Alcáçova, e o oratório dos cavaleiros, em rotunda, a charola, esta concluída em 1190. Em 1420, com o castelo então sede da Ordem de Cristo, o Infante D. Henrique, o Navegador, transforma a casa militar num convento, para o ramo de religiosos contemplativos que ele introduz na Ordem de Cristo, e adapta a Alcáçova para sua casa senhorial. No início do século XVI, D. Manuel I, Rei e Governador da Ordem de Cristo amplia a Rotunda templária para ocidente, com uma nova construção extramuros, a qual inicia um discurso decorativo que celebra as descobertas marítimas portuguesa, a mística da Ordem de Cristo e da Coroa numa grandiosa manifestação de poder e de fé. A partir de 1531, com a reforma da Ordem de Cristo, por D. João III, vai ser construído o grandioso convento do renascimento, contra o flanco poente do castelo, e rodeando a nave Manuelina. O convento verá a sua conclusão com o aqueduto com cerca de 6 km de extensão, com Filipe II de Espanha, e com os edifícios da Enfermaria e da Botica, no tempo que sucedeu à guerra da Restauração. O conjunto destes espaços, construídos ao longo de séculos, faz do Convento de Cristo um grandioso complexo monumental que mereceu a classificação de Património da Humanidade, pela UNESCO.
Fonte: Convento de Cristo
charola, tubo de órgão
Tubo da charola
Tubo da charola do Convento de Cristo
Pormenor do tubo de madeira
Tubo da charola do Convento de Cristo
Tubo da charola e cruz de Cristo
Tubo da charola do Convento de Cristo
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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Tubo da charola
Algumas pessoas que visitam o Convento de Cristo ficam curiosas ao verem o grande tubo que se encontra dentro da charola. Tem o formato de um tubo metálico de órgão mas a sua construção é de madeira. Tem uma altura total de 11,42 m e um diâmetro exterior de 75 cm. O tubo difere dos tubos convencionais de madeira que têm a secção quadrangular que normalmente não se vêem.
Estaria anexo a um órgão do sec. XVI que se encontrava na parede em frente da entrada da Igreja. Esse órgão foi tocado por António Rombo nos anos de 1534 a 1536 As invasões francesas vandalizaram o instrumento retirando-lhe os tubos metálicos e o órgão foi mais tarde desmantelado tendo o vão da parede onde se encontrava sido fechado a alvenaria já no sec. XX. O grande tubo cujo construtor se desconhece ao certo, nunca foi mexido. É que sendo de madeira e de grande porte certamente que não interessou à soldadesca dos invasores. Ficou assim no local onde hoje se encontra.
O formato em secção circular semelhante à dos tubos metálicos dos órgãos dever-se-ia talvez a uma questão de estética uma vez que está bem à vista encostado a uma coluna lateral semicircular.
O tubo teria sido alimentado por um fole e um reservatório de ar próprios que deviam situar-se numa dependência contígua à charola que se chamava a “casa dos órgãos” que foi demolida por volta de 1940.
Produzia um som único a uma frequência muito baixa que servia de fundo à música do órgão e ao cantochão. O seu funcionamento seria accionado pelo organista através de um manúbrio ou pisante na consola do instrumento.
Pouco mais se sabe em pormenor acerca do tubo e do órgão a que estava anexo, pois tiveram lugar os vandalismos causados pelos franceses e houve depois sucessivas obras e alterações ao edifício do Convento em diversas épocas, perdendo-se ao longo do tempo muita informação que hoje se desconhece.
Sabe-se porém que não existe em Portugal nenhum tubo semelhante. Possivelmente até nem existirá em qualquer outra parte do mundo. Se realmente for assim, está-se neste país perante mais um caso único, em termos de organaria ao âmbito mundial comparável aos dos seis órgãos na Basílica de Mafra.”
O Templário, Edição nº 885, 07 Dezembro 2005
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia de Tomar
A Igreja de Nossa Senhora da Graça, da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, possui no coro alto um órgão histórico (positivo de armário) de Thomas Neapolitanus, construído em 1756, restaurado em 2011.
coro alto
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
coro alto e órgão de armário
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
Órgão com as portadas abertas
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
Perspetiva lateral
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
Montra
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
Data e organeiro
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
Pormenor
Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar
Igreja Matriz de Tomar
Igreja Matriz de Tomar
A primitiva Igreja Paroquial de São João Baptista de Tomar remonta ao tempo do Infante D. Henrique. No início do século XVI, foi reconstruída e ampliada. Em 1510 documenta-se o final das obras e no ano seguinte concluía-se a estrutura da torre sineira. O templomanuelino desenvolve-se em planta retangular. Dividindo-se em três naves, perfeitamente demarcadas no exterior, possui uma torre sineira de grandes dimensões edificada do lado esquerdo da fachada. O portal principal, de gosto manuelino, apresenta um arco contracurvado enquadrado num alfiz totalmente decorado com relevos de motivos vegetalistas, zoomórficos e símbolos heráldicos. O interior, coberto por tetos de madeira, apresenta as naves divididas por arcos quebrados. A cabeceira tripla é ladeada por capelas comunicantes com cobertura de abóbada de nervuras cujas mísulas de apoio são decoradas com heráldica manuelina. Do programa decorativo destaca-se o púlpito de secção poligonal repleto de relevos vegetalistas lavrado em 1513. Os altares laterais, em cantaria, foram edificados no século XVII, na mesma época em que a cabeceira foi revestida de painéis de azulejos. Estes acabariam por ser retirados no primeiro quartel do século XVIII, quando foi colocado no seu lugar o retábulo-mor de talha dourada. A Igreja de São João Baptista foi restaurada pela primeira vez em 1875, embora oito anos depois desta data se reclamassem novas obras no templo, nomeadamente o restauro do portal e do púlpito.
Fonte: IPPAR/2006, Catarina Oliveira
A Igreja Paroquial de São João Batista de Tomar possui um órgão inglês do século XIX, restaurado em 1984 a expensas da Câmara Municipal de Tomar. Quando visitei Tomar em 2017, estava novamente em restauro. (AJF)
Órgão
Órgão da Igreja de São João Batista
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/tomar-convento-de-cristo.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:34:442024-11-08 20:23:55Tomar e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz do Sardoal
[ Igreja Paroquial ] [ São Tiago e São Mateus ]
Igreja Matriz do Sardoal
Dedicada a São Tiago e São Mateus, a Igreja Matriz do Sardoal foi fundada nos últimos anos do século XIV, sendo objeto de intervenções nas centúrias seguintes. Da campanha quatrocentista subsiste a estrutura exterior, de que se destacam o portal em arco apontado, ladeado por colunelos cujos capitéis mostram a representação de dois rostos, um masculino coroado e um feminino em postura de oração, ostentando uma rosácea de gosto flamejante rasgada sobre este conjunto.
A imponente torre sineira com coruchéu, adossada do lado esquerdo da fachada, foi já edificada no século XVI. O interior do templo divide-se em três naves de cinco tramos, marcados por arcos de volta perfeita, sendo o espaço coberto por teto de caixotões de madeira. As naves laterais albergam retábulos em pedra de estrutura maneirista, decorados com motivos grutescos, florões e formas geométricas. Do lado do Evangelho são dedicados a São João Baptista e ao Salvador do Mundo, e do lado oposto, a Nossa Senhora das Dores, São Pedro, à Senhora da Piedade e ao Senhor dos Passos.
Ladeando o arco triunfal foram construídas duas capelas, das quais se destaca a Capela do Sagrado Coração de Jesus, onde se encontra colocado o retábulo primitivo da matriz, da autoria da oficina de Vicente Gil e Manuel Vicente, executado no primeiro quartel do século XVI. Do conjunto das sete tábuas que compõem o retábulo avulta “o notável Cristo Abençoado, um dos melhores quadros da Escola de Vicente Gil – Manuel Vicente, pela qualidade do desenho, densidade do olhar sofrido e sentido vigoroso do pathos espiritual” (Idem, ibidem). Na Capela-mor sobressai o imponente retábulo joanino, de talha dourada, decorado por parras e uvas, putti, fénix, cujo trono é rodeado pelas imagens de anjos músicos. No conjunto integram-se as imagens de São Tiago e São Mateus, patronos do templo, em mísulas laterais, e a Imaculada Conceição ao centro. O espaço é revestido por painéis azulejares atribuídos a Gabriel del Barco. Estas composições, apresentando a Aparição da Virgem do pilar a São Tiago e São Tiago Mata-Mouros, são consideradas a última obra do azulejador espanhol.
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/sardoal-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:34:102024-12-19 22:24:40Sardoal e os seus órgãos de tubos
Santarém, cidade rica em história, cultura e arquitetura, é uma das cidades mais relevantes em termos de património organístico português, com a particularidade de todos os seus órgãos estarem em boas condições de funcionamento. De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:
Igreja da Misericórdia de Santarém
Igreja da Misericórdia
A Igreja da Misericórdia de Santarém possui no coro alto um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 87, executado em 1818. Foi restaurado em 2008 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.
Montra do órgão
Órgão da Misericórdia de Santarém
Reciclanda
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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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Igreja da Piedade
Igreja de Nossa Senhora da Piedade
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1795, restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.
Órgão positivo de armário
Órgão da Igreja da Piedade
Igreja da Alcáçova
Igreja de Santa Maria da Alcáçova
A Igreja de Santa Maria da Alcáçova possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s/n.º, s./d. Foi restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2015.
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Alcáçova
Igreja do Hospital
Igreja do Hospital
A Igreja do Hospital ou Igreja de Jesus Cristo possui o órgão positivo de armário que se encontrava na Igreja de Nossa Senhora do Monte.
Órgão da Igreja do Hospital
Igreja de Marvila
A Igreja Paroquial de Santa Maria de Marvila possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico da autoria de órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus 84, executado em 1817. Foi restaurado por António Simões em 1990. Foi novamente restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Marvila
Igreja da Ribeira de Santarém
A Igreja de Santa Iria da Ribeira de Santarém possuía um órgão de tubos histórico de tipo ibérico. O órgão da igreja, sem uso, foi vandalizado e roubadas peças, segundo informação colhida na diocese de Santarém em 2017.
Igreja de São Nicolau
Igreja Matriz de São Nicolau
A Igreja Paroquial de São Nicolau possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus 85, executado em 1818. Foi restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.
Montra do órgão
Órgão da Igreja de São Nicolau
Sé de Santarém
A Sé de Santarém, também conhecida por Igreja do Seminário, possui um órgão de tubos histórico no coro alto sobre a entrada.
Montra do órgão
Órgão da Sé de Santarém
Na nave, do lado do Evangelho, a Sé de Santarém, também conhecida por Igreja do Seminário, possui um órgão órgão portativo.
Órgão positivo na nave
Órgão da nave da Sé de Santarém
FOI NOTÍCIA
Órgãos de Santarém. Catálogo. Coord. Nuno Domingos e Luís Nazaré Ferreira. Câmara Municipal, 2009, ISBN 978-972-8491-35-2
Obra profusamente ilustrada, com fotos de Luís Moutinho e Dinarte Machado, e textos de Luís Nazaré Ferreira e Dinarte Machado, dá a conhecer os seis órgãos de tubos do centro histórico de Santarém, na sequência do seu restauro. Destinada ao público em geral, esta publicação apresenta, no entanto, um enquadramento histórico e musicológico rigoroso, a que se juntam as características técnicas de cada um dos instrumentos.
«O restauro de seis órgãos históricos na cidade de Santarém é, por diversos motivos, um processo notável ao nível nacional. Em primeiro lugar porque resulta da feliz conjugação de esforços de três entidades distintas: a Câmara Municipal (financiada neste projecto pelo POC), a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia.
Em segundo lugar porque foi orientado desde a primeira hora por uma comissão técnica que acompanhou o desenrolar dos trabalhos, fazendo sugestões, dialogando com os organeiros responsáveis, tomando decisões acerca de aspectos específicos da realização de determinadas tarefas, servindo de interlocutora entre os organeiros e as entidades envolvidas no processo.
Finalmente, porque conduz a um enriquecimento da cidade de Santarém, valorizando o seu património sacro e musical e, em última análise, trazendo uma mais-valia artística ao País.
Até há bem pouco tempo, Santarém dispunha apenas de dois órgãos a funcionar em muito más condições (Igreja de Marvila e Sé Episcopal). Agora passou a dispor de seis instrumentos aptos a trazer-nos de volta a beleza da música através dos seus timbres particulares.
Dos seis instrumentos restaurados, cinco pertencem à categoria geralmente designada por «órgão ibérico» e foram construídos em finais do séc. XVIII ou princípios do séc. XIX: três órgãos de António Xavier Machado Cerveira (dois datados de 1818 e um de 1817), um órgão de Joaquim António Peres Fontanes de 1795 e um órgão de autor desconhecido da mesma época. O órgão da Sé Episcopal é um instrumento inglês construído em 1835 por James Chapman Bishop. […]
Santarém possui agora um conjunto de órgãos que passa a fazer parte da imagem musical da cidade. A melhor forma de manter estes instrumentos é dar-lhes vida, tocando-os e ouvindo-os. A sua participação no culto e na vida musical, o estímulo que possam trazer à formação séria de organistas é a nova etapa que deve unir as entidades que tão bem souberam levar este projecto por diante.» (do texto introdutório da Comissão de Acompanhamento do Restauro de seis Órgãos de Tubos de Santarém)
Igreja da Senhora do Monte
O órgão que se encontrava na igreja de Nossa Senhora do Monte foi mudado para a igreja do Hospital, onde foi restaurado.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/santarem-piedade-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:33:422024-10-28 19:32:48Santarém e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Salvaterra de Magos [2]
Por Salvaterra de Magos passaram figuras importantes da História e aqui foram tomadas muitas decisões políticas, pois a monarquia apreciava o clima e a caça da região. Entre 1753 e 1792 foram executadas 64 produções musicais no Teatro da Ópera. A existência de órgãos na Igreja Matriz e na Capela do antigo Paço real insere-se neste contexto em que a música tinha lugar de destaque.
Igreja Matriz de Salvaterra de Magos
Igreja Matriz de Salvaterra de MagosDedicada a S. Paulo Apóstolo, a Igreja Paroquial de São Paulo Apóstolo de Salvaterra de Magos foi construída por volta de 1296. É constituída por uma Capela-mor em talha dourada e as impressionantes pinturas ao longo do teto. Tem também um painel de azulejos em azul e branco e uma tela do século XVI. A igreja quase ficou destruída pelos terramotos, nomeadamente os de 1755 e 1909. Numa dessas catástrofes, a torre da igreja ficou totalmente danificada, como tal as horas começaram a ser dadas por um soldado que tocava o sino no edifício da Câmara Municipal.
No coro alto possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico, da autoria do organeiro António Xavier Machado e Cerveira, opus 97, em 1825, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2000, opus 31. Trata-se de um positivo de armário [ I ; (6+6) ] com 4,13 metros de altura, 1,74 m de largura e 1,28 m de profundidade. O teclado manual único tem 53 notas, de Dó 1 a Mi5. Tem 12 meios-registos, sendo o Dó# a divisória. Dos 594 tubos, 19 são de madeira e os outros de metal. Tem ainda pedais de ferro, em forma de estribo, para ligar e desligar os cheios e as trombetas.
Órgão no coro alto
Órgão da Igreja de Salvaterra de Magos
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Salvaterra de Magos
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O órgão do grande Machado e Cerveira completava 175 anos em 2000, que era também ano jubilar. O P.e António José Ferreira, que fazia parte da comunidade vicentina, achou que era uma ótima ocasião para se restaurar o órgão, trabalho que ficou a cargo de Pedro Guimarães. O Pe. Agostinho Teixeira de Sousa, que faleceria precocemente, apoiou a ideia desde o primeiro momento. Com as qualidades que lhe eram reconhecidas motivou a comunidade para obter a parte do dinheiro que era necessário. António José Ferreira fotografou na altura todos os órgãos da Diocese de Santarém e foi feita uma exposição na antiga Capela do Paço Real no dia do concerto inaugural. Na temporada de Concertos participaram músicos notáveis com Antoine Sibertin-Blanc, Christopher Bochman, Teresita Marques.
Contribuíram financeiramente para o restauro o IPPAR, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a Casa de Cadaval, a Fundação Calouste Gulbenkian, Cafés Delta, José Maria Silva, Juntas de Freguesia do Concelho de Salvaterra de Magos, Governo Civil de Santarém, Eagle Star Seguros, Eporipal e Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Com membros do coro litúrgico, foram cantadas as Janeiras para angariação de fundos.
O restauro da caixa do órgão esteve a cargo do Departamento de Restauro do Centro de Estudos de Arte e Arqueologia do Instituto Politécnico de Tomar, procurando respeitar as características originais. No trabalho participaram Taís Lourenço, de Salvaterra de Magos, e Luís Campos, formados no IPT, dirigidos pelo Dr. José Manuel Silva e o Dr. Fernando Antunes.
Capela do antigo Paço Real
A Capela do antigo Paço Real, dedicada a Bom Jesus, foi edificada como uma estrutura de planta retangular constituída por dois quadrados iguais que no meio comportam um pequeno espaço quadrangular mais pequeno, formando assim um templo “(…) de nave única quadrada com cobertura poligonal, dotada de uma Capela-mor muito funda, em forma de igreja de três naves, onde havia um coro situado aquém do altar.” O seu modelo apresenta inequívocas semelhanças com a Capela de Bom Jesus de Valverde, projetada por Miguel de Arruda cerca de dez anos antes. Em meados do século XX a estrutura interna da Capela foi alterada, sendo derrubadas as duas paredes que demarcavam o retângulo edificado no espaço intermédio entre os dois corpos quadrados que correspondem à nave e à Capela-mor, cada um numa extremidade do conjunto. Esta alteração pretenderia criar um espaço de circulação contínua na Capela, mas subverteu a intenção do projeto inicial de evitar a “circulação livre de pessoas e olhares” dentro da Capela através da ruptura com o modelo de unificação espacial renascentista. Em 1657 o programa decorativo da Capela foi renovado, com a execução de um retábulo de talha dourada em Estilo Nacional e de uma erudita campanha de pinturas a fresco, cobrindo as abóbadas com uma sequência de anjos, enrolamentos, grinaldas e motivos concheados rodeando medalhões onde foram pintados os símbolos da Paixão de Cristo.
Fonte: DGPC
Em 2000, o órgão estava em ruinas, restando poucas peças. Creio ter ouvido testemunhos de que em tempos longínquos crianças teriam brincado com tubos para brincar como se fossem sticks de hóquei.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/salvaterra-matriz-sao-paulo-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:33:132021-06-22 14:56:34Salvaterra de Magos e os seus órgãos de tubos
O Concelho de Ourém é um dos concelhos portugueses com 10 ou mais órgãos de tubos, em grande parte graças ao Santuário de Fátima. Além disso, o Conservatório de Ourém e Fátima dispõe de dois órgãos construídos por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2014, e proporciona aos seus alunos de órgão excelentes condições para o estudo e prática do instrumento. Natural de Fátima, é a organista Inês Machado, que iniciou os estudos musicais aos oito anos, na classe de órgão de Margarida Oliveira, no Conservatório de Música de Ourém. Na Escola Superior de Música de Lisboa obteve os diplomas de Licenciatura e Mestre em Ensino da Música, ramo órgão. É professora de Órgão no Conservatório de Música e Artes do Centro, e organista titular na Igreja Paroquial de Fátima.
Conservatório de Ourém e Fátima
O Conservatório Música de Ourém e Fátima dispõe de dois órgãos positivos de estudo construído por Dinarte Machado em 2014.
Órgão positivo de armário
Órgão do Conservatório de Ourém e Fátima
O Conservatório Música de Ourém e Fátima dispõe de dois órgãos positivos de estudo construído por Dinarte Machado em 2014.
Órgão positivo de armário
Órgão de Estudo do Conservatório de Ourém e Fátima 2014
Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Santuário de Fátima
Basílica
No coro alto a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima possuía um Ruffatti, 1952, cinco manuais e pedaleira, com acoplamentos, que foi reciclado no atual grande órgão ]
Antigo órgão
Órgão antigo da Basílica de Fátima
Grande órgão e coro alto
Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Montra
Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
No transepto existiu um Gehrard Grenzing 2003, de dois teclados manuais e pedaleira acoplada, que foi mudado de local.
Órgão mudado de local
Órgão positivo da Basílica de Fátima
Capela das Aparições
Órgão Gehrard Grenzing, 2001, de dois teclados manuais e pedaleira com acoplamentos
Montra
Órgão da Capelinha das Aparições
Casa de Nossa Senhora das Dores
positivo de coro
Órgão da Casa de Nossa Senhora das Dores
Sala do coro da colunata
Órgão de coro
Órgão da colunata Norte
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Igreja do Seminário do Verbo Divino
Igreja do Seminário do Verbo Divino
A Capela do Seminário do Verbo Divino possui um órgão de tubos alemão do século XX, reparado por António Simões em 1984.
Igreja Matriz de Fátima
Igreja Matriz de Fátima, créditos Vítor Oliveira
A Igreja Paroquial de Fátima (Nossa Senhora dos Prazeres) possui órgão de tubos. É sua organista Inês Machado.
FOI NOTÍCIA
A página oficial do Santuário de Fátima, anunciava a 02 março 2016, a inauguração do novo órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
O Santuário de Fátima vai inaugurar o órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário com a estreia mundial da peça Hû yeshûphekâ rô’sh, da autoria do compositor português João Pedro Oliveira, num concerto interpretado por Olivier Latry, organista titular da Catedral de Notre-Dame de Paris, no dia 20 de março, às 15h30.
A inauguração começa com a bênção do órgão pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, seguindo-se um improviso do organista Olivier Latry, que demonstrará as potencialidades do instrumento.
O concerto inaugural do órgão estreará a obra de João Pedro Oliveira, baseada na primeira profecia sobre Maria, no Livro do Génesis, encomendada pelo Santuário de Fátima para assinalar esta ocasião, bem como uma improvisação final que será executada tendo como base o Ave-Maria de Fátima.
O órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, instalado no coro alto, é um instrumento com uma grande presença física no espaço e na memória de muitos peregrinos. Construído em 1951, pela empresa italiana Fratelli Ruffatti, é o maior instrumento do género em Portugal, com 90 registos e cerca de 6.500 tubos.
A reestruturação foi levada a cabo pela empresa italiana Mascioni Organi, que conservou uma parte considerável da tubaria original mas acrescentou alguns registos com o intuito de conferir ao instrumento uma sonoridade homogénea e moderna.
A nova conceção foi idealizada tendo em vista a filosofia de um órgão sinfónico, caracterizando-se pelos detalhes de cada registo em separado, mas também, pela poderosa massa sonora, tornando-o apto para a interpretação de todo o repertório organístico.
A consola de cinco teclados e pedaleira foi restaurada e modernizada. O tubo maior, de madeira, tem cerca de 12 metros de altura e 50 centímetros de largura e os tubos de metal, da fachada, têm cerca de oito metros de altura.
A parte frontal deste instrumento foi redesenhada pela arquiteta Joana Delgado, autora do projeto de reformulação do presbitério da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, e conta com uma intervenção artística do escultor português Bruno Marques, autor do crucifixo, bem como das obras de arte que materializam os lugares litúrgicos do presbitério da Basílica. Para a restante caixa foi proposto um revestimento em madeira cuidadosamente desenhado em total articulação com os organeiros da Mascioni Organi. Os eco-órgãos, instalados nas galerias, foram também objeto de um trabalho conjunto na definição estética da solução.
“O concerto de dia 20 de março é o primeiro de um ciclo de seis concertos para órgão que se realizam até outubro, no âmbito das comemorações que assinalam o Centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, com um repertório criado em diversas épocas, regiões geográficas, estilos e atitudes composicionais variadas. Música alemã, música francesa, música sacra, música contemporânea e hinos marianos aludem a um período de tempo centenário e permitem uma perspetiva abrangente das capacidades expressivas do novo órgão.” – referia a página oficial do Santuário.
O primeiro realiza-se a 8 de maio e terá como intérprete António Esteireiro que percorrerá a Música alemã dos séculos XIX e XX, incluindo alguns dos grandes clássicos do órgão deste período, e as Ave-Maria de Max Reger e Karg-Elert.
A 5 de junho António Mota apresentará um programa de cem anos de música contemporânea, incluindo a Suite Mariale de Maleingreau.
A 10 de julho, Felipe Veríssimo interpretará um repertório retratando cem anos de música sacra, incluindo a Sinfonia da Paixão de Marcel Dupré, obra emblemática do início do século XX.
A 14 de agosto, Giampaolo Di Rosa fará Improvisações sobre melodias e hinos ligados à tradição de Fátima, que se tornaram parte da tradição litúrgica e popular e são conhecidas pelo público e fiéis, compostos e cantados durante os últimos cem anos. E, a 9 de outubro, João Santos (organista titular do Santuário de Fátima) interpretará cem anos de música francesa, de César Franck a Messiaen, incluindo vários excertos dos 15 Versets sur les Vêpres du commun des fêtes de la Sainte Vierge.
Recorde-se que quer o concerto inaugural quer o ciclo de órgão foram pensados no âmbito das comemorações do Centenário das Aparições, que terminará com outro grande concerto em que serão interpretadas 13 peças do compositor escocês James McMillan, recentemente nomeado compositor do ano pela Pittsbourg Symphony Orchestra, e uma composição de Eurico Carrapatoso, interpretada pelo Coro e Orquestra Gulbenkian, sob a direção da maestrina Joana Carneiro, a 13 de outubro de 2017.
[ Reitoria do Santuário de Fátima, 29 janeiro 2015 ]
O antigo Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi construído pela firma Fratelli Ruffatti e inaugurado em 1952,
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/ourem-fatima-santuario-basilica-29082019.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-28 15:25:272024-10-30 17:02:06Ourém e os seus órgãos de tubos
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