Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Igreja Matriz de Vila Boa de Quires
Órgãos de tubos do concelho do Marco de Canaveses [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas igrejas matriz de Vila Boa de Quires, São Martinho de Soalhães e Igreja do Mosteiro de Alpendurada (Igreja Paroquial).

Igreja de Soalhães

[ Igreja de São Martinho ]

Igreja de São Martinho de Soalhães, créditos Rota do Românico

Igreja de São Martinho de Soalhães, créditos Rota do Românico

Olivier Latry ao órgão de São Martinho de Soalhães, Inventa, 2021

Olivier Latry ao órgão de São Martinho de Soalhães, Inventa, 2021

Igreja de Vila Boa de Quires

[ Igreja Paroquial ] [ Igreja Matriz ] [ do antigo mosteiro ] [ de Santo André ]

Igreja Matriz de Vila Boa de Quires

Igreja Matriz de Vila Boa de Quires

A igreja fez parte de um antigo mosteiro masculino da Ordem Beneditina, desativado no séc. XIV. Sobreviveu a igreja, que funciona como Igreja Paroquial. Do templo românico tardio, sobrevive a estrutura, o portal axial e janelão, bem como a porta travessa e a Capela-mor, com a sua fresta e a abóbada, sustentada por arco toral interno e por dois contrafortes, de que subsiste visível o do lado norte.

O portal principal de quatro arquivoltas, em arco quebrado, está assente em impostas com cabeças de bovídeos e capitéis muito decorados, com inspiração no de Paço de Sousa. A fresta mainelada sobre o portal principal e as siglas das paredes, algumas alfabéticas, são de modelo tardio, denotando a transição que se vivia durante a reconstrução do templo. Os capitéis da porta lateral sul, talvez anteriores, são idênticos aos de Boelhe. Sofreu obras de remodelação no séc. XVI, de que subsistem alguns azulejos hispano-mouriscos, bem como no séc. XVII, altura em que foram executados o campanário e as estruturas retabulares da nave, o primeiro desaparecido e estas muito alteradas pelas obras do séc. XIX, mas onde se mantêm as colunas e algumas tábuas pintadas. De destacar as obras barrocas, com a pintura da envolvente do arco triunfal, com um calvário centrado por quadraturas, bem como os falsos caixotões pintados da Capela-mor, compondo episódios da Paixão de Cristo, envolvidos por falsas molduras de acantos. O retábulo-mor é de talha mais tardia, tardo-Barroco, de que subsiste a cornija e as colunas, adaptadas à nova estrutura. As obras do séc. XIX, ampliaram a igreja, fizeram o coro-alto e introduziram a torre sineira.

Fonte: Monumentos

Igreja do Mosteiro de Alpendurada

Declarado de interesse público em 2023, incluindo a igreja e sacristia, o monumento é um mosteiro beneditino do século XI totalmente reconstruído nos séculos XVII e XVIII.

Possui um órgão de tubos histórico em elevado estado de degradação.

Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, créditos António Meireles

Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, teclado, créditos António Meireles

Igreja do Mosteiro de Alpendurada, órgão de tubos, teclado, créditos António Meireles

Igreja de Nossa Senhora da Maia

Órgãos de tubos do concelho da Maia [6]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja de Águas Santas

Igreja matriz de Águas Santas

Igreja Matriz de Águas Santas

Na Igreja Matriz de Águas Santas, ou Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Ó existe um órgão de tubos histórico de tipo ibérico, de autor desconhecido, do século XVIII, restaurado em 1999 por António Simões.

Igreja de Gueifães

Igreja matriz de Gueifães

Igreja Matriz de Gueifães, Maia

A Igreja Matriz de Gueifães, ou Igreja Paroquial, de São Faustino, possui um órgão histórico de tipo ibérico, de um teclado manual e doze meios registos [ I;(6+6) ] construído por Manuel Sá Couto, c. 1810, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 1999, opus  27.

Órgão histórico da Igreja Matriz de Gueifães, créditos André Gonçalves

Órgão histórico da Igreja Matriz de Gueifães, créditos André Gonçalves

Igreja de Milheirós

Igreja de Milheirós, Maia

Igreja Matriz de Milheirós, Maia

A Igreja Paroquial de São Tiago de Milheirós possui um órgão histórico de tipo ibérico de Manuel de Sá Couto, construído por volta de 1800, restaurado em 1992 por António Simões.

Igreja de Moreira da Maia

Igreja do mosteiro de Moreira da Maia

Igreja do Mosteiro de Moreira da Maia

A Igreja Matriz ou Paroquial do Divino Salvador, do antigo mosteiro de Moreira (de crúzios) dispõe de um órgão histórico alemão Arp Schnitger, construído em 1701.

Enquadramento

Órgão Arp Schnitger da Igreja do Mosteiro de São Salvador de Moreira da Maia

Órgão Arp Schnitger da Igreja do Mosteiro de São Salvador de Moreira da Maia, créditos João Santos

Órgão e tribuna própria

Órgão Arp Schnitger da Igreja do Mosteiro de São Salvador de Moreira da Maia

Órgão Arp Schnitger da Igreja do Mosteiro de São Salvador de Moreira da Maia, créditos João Santos

Manuais

Órgão Arp Schnitger da Igreja do Mosteiro de São Salvador de Moreira da Maia

Órgão Arp Schnitger da Igreja do Mosteiro de São Salvador de Moreira da Maia, créditos João Santos

Igreja de Silva Escura

A Igreja Paroquial de Santa Maria de Silva Escura possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído no séc. XIX.

Igreja de Nossa Senhora da Maia

Igreja de Nossa Senhora da Maia

Igreja de Nossa Senhora da Maia

A Igreja de Nossa Senhora da Maia, da paróquia de São Miguel da Maia, possui um grande órgão Siegfried Schmid, inaugurado em 2019.

Grande órgão Siegfried Schmid, 2019

Grande órgão da Igreja de Nossa Senhora da Maia

Grande órgão da Igreja de Nossa Senhora da Maia

FOI NOTÍCIA

A paróquia da São Miguel da Maia celebrou, na sua moderna igreja de Nossa Senhora da Maia, situada no centro da cidade, de 10 a 13 de outubro de 2019 um acontecimento que reúne três nobres dimensões da pessoa e da sociedade humana: a dimensão da arte, a dimensão da liturgia e a dimensão da cultura.

“O acontecimento ocorre por ocasião da celebração este ano das festas de Nossa Senhora da Maia, que se comemora em 11 de outubro, com a inauguração do novo Órgão de Tubos, cuja instalação se encontra em fase de acabamento, a afirmar-se na data do 27.º aniversário da dedicação da igreja por D. Júlio Tavares Rebimbas (11 de outubro de 1992 – ver Voz Portucalense de 15-10-1992).

A instalação deste grandioso órgão é uma iniciativa da paróquia, com a colaboração da Câmara Municipal e de diversas entidades e pessoas do concelho de Maia.

O órgão foi construído pelo organeiro alemão Siegfried Schmid, da empresa alemã Orgelbauwerkstätte, e conta com um investimento da ordem dos 600 mil euros. O órgão é composto por 2152 tubos, com tamanhos que vão de alguns centímetros a vários metros, comandados por 36 registos e três teclados manuais e um teclado de pedaleira de duas oitavas e meia.

O órgão possui três valências complementares: um conjunto dito “positivo”, indicado para música antiga, que integra o grande órgão, construído ao estilo Barroco, e uma caixa de ressonância expressiva designada “Schwellenwert” adaptada ao estilo romântico. Os tubos receberão uma afinação que procura responder às características acústicas da igreja.

A montagem do instrumento, inteiramente original mas inspirado no órgão da igreja da Lapa, no Porto, foi feita ao longo de mais de um mês. A riqueza do som do órgão de tubos aproxima-se do de uma orquestra, com sonoridades diferentes como os diferentes instrumentos. O P. Domingos Jorge, pároco da Maia, salienta que a orientação para a construção foi conduzida pelo Cónego António Ferreira dos Santos.

O programa da inauguração, entre 10 e 13 de outubro, teve vários momentos: na noite de quinta-feira 10, a partir das 21h, faz-se um “Brinde ao órgão”, em que os participantes são convidados a adquirir um cálice de vinho do Porto, cujo produto reverte para a ajuda à sua construção. Os participantes puderam assim sentir-se implicados e colaboradores na sua presença naquele espaço.

Na sexta-feira, dia 11 de outubro, às 21h, o Bispo do Porto, D. Manuel Linda, procedeu à bênção do órgão, seguida pelo concerto inaugural, pelo organista Filipe Veríssimo.

No domingo 13 de outubro, previu a Eucaristia da Festa, presidida pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, com o coro da paróquia, dirigido por Tiago Ferreira, maestro do Coro da , seguida de procissão da Senhora da Maia. Nesse mesmo dia 13 de outubro pelas 21.30h haveria um concerto pelo organista Rui Soares. Dia 20 de outubro seria a vez do organista Daniel Ribeiro e a 27 o concerto de Tiago Ferreira.

Sobre sentido e dimensão desta iniciativa, afirma o Cónego António Ferreira dos Santos:

O Órgão de Tubos vai buscar os sons da natureza para os oferecer, os lançar sobre os elementos da Assembleia, potenciando-lhes, desse modo, os sentimentos interiores de alegria ou de tristeza, de júbilo ou de meditação, de súplica e ação de graças, perante Deus, o Senhor. A multiplicidade e diversidade das suas “cores” musicais (do suave ao gritante, do pianíssimo ao fortíssimo) provocam vibrações impressionantes, variadas e inesperadas, no interior do ser humano. Isto é, as possibilidades sonoras do Órgão de tubos conseguem lançar os homens, reunidos na celebração da sua fé, para a grandeza e glória de Deus.

D. Manuel Linda, Bispo do Porto, afirma:

Seja, então, este novo órgão da Maia expressão de uma assembleia crente que atinge níveis muito altos de celebração litúrgica e «motor» que reforça e dinamiza essa capacidade orante. Mas que seja sempre e só um “instrumento”. Isto é, um meio, e nunca um fim, para o suporte do coro e da assembleia e um potenciador dos sentimentos daqueles que se reúnem para louvar, agradecer e pedir os favores divinos. Muitos parabéns a quem o sonhou, o desejou, o adquiriu e nele investiu valores e expectativas precisamente a pensar nestas funções.

Por sua vez, o Presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago, afirmou:

Doravante, o concelho da Maia, mais propriamente a comunidade humana que somos, vai poder assistir e desfrutar de experiências artístico-musicais invulgares, quer pelas extraordinárias caraterísticas acústicas da Igreja de Nossa Senhora da Maia, como pela acrescida singularidade do seu Órgão de Tubos, cuja sonoridade promete tocar a nossa sensibilidade, espiritual ou intelectual, ao belo musical.

FONTE:

Igreja Matriz da Foz do Sousa
Órgãos de tubos de Gondomar [5]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Capela de Compostela, Foz do Sousa

A Capela de Compostela é um edifício de arquitetura religiosa destinada ao culto católico numa das comunidades da paróquia de Foz do Sousa, concelho de Gondomar.

Possui um órgão positivo de um teclado manual e pedaleira, construído na Alemanha por Emil Hammer Orgelbau, em 1979, instalação e revisão de JMS Organaria, em 2019, inaugurado a 10 de outubro de 2020.

Montra

Órgão da Capela de Compostela

Órgão da Capela de Compostela

consola

Órgão da Capela de Compostela

Órgão da Capela de Compostela

Igreja Matriz da Foz do Sousa

Igreja Matriz da Foz do Sousa

Igreja Matriz da Foz do Sousa

A Igreja Paroquial de São João da Foz do Sousa possui um órgão de um teclado manual e 12 meios  registos [ I ; (6+6) ], construído por José Joaquim Fonseca, em 1863, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, sediada em Esmoriz, trabalho executado em 1993, opus 7.

Igreja Matriz de Jovim

Igreja Matriz de Jovim

Igreja Matriz de Jovim

A Igreja Paroquial de Santa Cruz de Jovim possui órgão histórico.

Igreja Matriz de Rio Tinto

Igreja Matriz de Rio Tinto

Igreja Matriz de Rio Tinto

A Igreja Paroquial de São Cristóvão de Rio Tinto possui um órgão da autoria de António José dos Santos Júnior, filho do também organeiro António José dos Santos, construído em 1884, restaurado pela JMS Organaria.

Órgão e coro alto

Órgão da Igreja de São Cristóvão

Órgão da Igreja de São Cristóvão

Montra

Órgão da Igreja de São Cristóvão

Órgão da Igreja de São Cristóvão

consola

Órgão da Igreja de São Cristóvão

Órgão da Igreja de São Cristóvão

coro alto e consola

Órgão da Igreja de São Cristóvão

Órgão da Igreja de São Cristóvão

Igreja Matriz de São Pedro da Cova

Igreja Matriz de São Pedro da Cova

Igreja Matriz de São Pedro da Cova

A Igreja Paroquial de São Pedro da Cova possui órgão moderno com três teclados manuais e pedaleira.

Montra

Órgão da Igreja de São Pedro da Cova

Órgão da Igreja de São Pedro da Cova

consola

Órgão da Igreja de São Pedro da Cova

Órgão da Igreja de São Pedro da Cova

FOI NOTÍCIA

A Paróquia de São Pedro da Cova apresentou no dia 29 de abril de 2018 o novo órgão de tubos.

Segundo informação do portal da Junta das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, a apresentação constou de um concerto, pelas vozes de Alexandra Lopes e Inês Silva, no violino, Mariana Lopes e no órgão de tubos, Rui Silva e Francisco Gomes. A escolha do repertório, como Laudate Dominum, de Mozart, Ave Maria de Caccini, Magnificat du Premier Ton de Clérambault, Fuga em Sol Maior BWV 576, de Johann Sebastian Bach, entre outras peças tocadas, fizeram as delícias de todos os presentes, que encheram a bonita Igreja de São Pedro da Cova.

Igreja Matriz de Pombeiro de Ribavizela
Órgãos de tubos do concelho de Felgueiras [4]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Caramos

[ Igreja Paroquial ] [ São Martinho ] [ Igreja do antigo mosteiro de São Martinho ]

Igreja Matriz de Caramos

Igreja Matriz de Caramos

A Igreja Matriz de Caramos foi igreja de mosteiro de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, de fundação anterior à nacionalidade, sofrendo intervenções sucessivas ao longo dos séculos. Foi profundamente alterado nos séc. XVII e XVIII, sendo exemplo disso as diferenças de vãos da fachada lateral direita. No interior, destaca-se a qualidade dos retábulos de talha dourada, do Barroco nacional e joanino, o púlpito, o coro-alto o o órgão construído no início da centúria de setecentos. Tem planta retangular composta por nave, Capela-mor, torre sineira e edifício conventual desenvolvido transversalmente, com coberturas diferenciadas, em falsa abóbada de berço com caixotões, iluminada uniformemente por janelas retilíneas, rasgadas nas fachadas laterais e principal. A fachada principal da igreja é enquadrada por pilastras e rematada por frontão triangular encimado por urnas e cruz sobre acrotério, rasgada por portal de verga reta encimada por frontão triangular, seguida de janela de iluminação do coro-alto, e nicho em arco de volta perfeita, enquadrado por aletas com enrolamentos e duplas pilastras de imposta saliente, apresentando as interiores decoração entrelaçada.

Fonte: Monumentos

Pormenor da fachada

Órgão da Igreja Paroquial de Caramos

Órgão da Igreja Paroquial de Caramos

consola

Órgão da Igreja Paroquial de Caramos, Tiago Ferreira, créditos CMF, CICO 2021

Órgão da Igreja Paroquial de Caramos, Tiago Ferreira, créditos CMF, CICO 2021

Igreja Matriz de Pombeiro de Ribavizela

[ Igreja Paroquial ] [ de Santa Maria Maior ] [ do antigo mosteiro de Santa Maria (de beneditinos) ]

Igreja Matriz de Pombeiro de Ribavizela

Igreja Matriz de Pombeiro de Ribavizela

Santa Maria de Pombeiro foi um dos mais importantes mosteiros beneditinos do Entre-Douro-e-Minho, tendo sido fundado por D. Gomes Echiegues e sua mulher Gontroda, em 1102. A Igreja [séculos XII-XIII] é composta por três naves, divididas por arcos-diafragma e com cobertura em madeira pintada, nas naves laterais. A planta original da Capela-mor, reconstruída no século XVIII, era semicircular à boa maneira românica, assim como os absidíolos [capelas secundárias] ainda existentes. Os capitéis do portal principal são um notável exemplo de escultura românica. Os dois túmulos com escultura faziam parte do núcleo funerário abrigado na desaparecida galilé, ligada à nobreza deste território, como os Sousas [ou Sousões] e os Ribavizela. Nos absidíolos existem dois temas de pintura mural: um alusivo, provavelmente, a São Brás e outro apresentando Santo Amaro e São Plácido. A imagem da Padroeira, inserida no retábulo-mor [altar principal], possivelmente é uma obra de estilo gótico [séculos XIV-XV]. Bastante alterada nos séculos XVI a XIX, a Igreja do Mosteiro de Pombeiro recebeu um conjunto de talha de estilo Rococó, no qual trabalhou o reputado Frei José de Santo António Ferreira Vilaça.

Fonte: Rota do Românico

Órgãos, mudo o da direita

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão reconstruído

Órgão da Igreja Matriz de Pombeiro de Ribavizela

Órgão da Igreja Matriz de Pombeiro

Montra

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

consola e trombetas horizontais

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

consola e trombetas horizontais

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Teclados manuais e estante

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Puttus e trombetas em chamada

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão mudo

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Pormenor de talha

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Banco do organista

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

Órgão da Igreja do Mosteiro de Pombeiro

lado do Evangelho: órgão de dois teclados manuais [ II ; (21+25) ] construído por António Solha, em 1766, desmontado e inventariado e proposta de restauro pela Oficina e Escola de Organaria, em 1994, opus 9, restauro pela firma, restaurado por Acitores Organería y Arte, S. L., de Torquemada, Palencia (Espanha) / Atelier Samthiago

lado da Epístola: órgão falso [mudo] [ ornamental ].

Igreja Matriz de Sendim

[ Igreja Paroquial ] [São Tiago]

Igreja Matriz de Sendim

Igreja Matriz de Sendim

Órgão Karl Göckel

Órgão da Igreja Matriz de Sendim

Órgão da Igreja Matriz de Sendim

A 14 de maio de 2007 foi noticiado:

A Paróquia de Sendim (Felgueiras) comemorou em maio de 2007 o primeiro aniversário do restauro da sua igreja que teve como ponto alto a bênção e inauguração do órgão de tubos (II-10-P).

No decorrer das obras de restauro surgiu a possibilidade da implementação de um órgão de tubos no renovado espaço, para o qual se assinou contrato de construção em 13 de Maio de 2006, dia da inauguração do restauro da igreja, com a conceituada firma de organaria alemã Karl Göckel Orgelbau.

A inauguração ocorreu no dia 12 de maio, numa celebração solene presidida pelo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, que fez a bênção do novo instrumento, tendo sido executado o Te Deum Op. 57 para vozes e órgão de Flor Peeters.

No dia 13 de Maio, houve o concerto inaugural, inserido no Ciclo de Órgão e Música Sacra do Porto – Vox et Organum, onde foram interpretadas obras para órgão e coro, órgão e solistas e órgão solo pelo Coro de Câmara de Sendim, o tenor Adriano Brito e o mezzo-soprano Diana Terra, com Paulo Alvim no órgão.

Para além da elevação que trará às celebrações da comunidade e do enriquecimento cultural para esta região, o instrumento, devido às suas características únicas na vigararia, permitirá que se avance com iniciativas de formação na área da música litúrgica, nomeadamente com a criação de uma escola vicarial para a formação de organistas.

Manúbrios da esquerda

Órgão da Igreja Matriz de Sendim, Winfried Boenig, CICO 2021, créditos CMF

Órgão da Igreja Matriz de Sendim, Winfried Boenig, CICO 2021, créditos CMF

Manuais

Órgão da Igreja Matriz de Sendim, Winfried Boenig, CICO 2021, créditos CMF

Órgão da Igreja Matriz de Sendim, Winfried Boenig, CICO 2021, créditos CMF

Manúbios e teclados manuais

Órgão da Igreja Matriz de Sendim, Winfried Boenig, CICO 2021, créditos CMF

Órgão da Igreja Matriz de Sendim, Winfried Boenig, CICO 2021, créditos CMF

Ciclo de Concertos de Órgão de Tubos

Em 2019, a ACLEM – Artes, Cultura e Lazer, Empresa Municipal, em parceria com o Conservatório de Música de Felgueiras promoveu o 1º Ciclo de Concertos de Órgãos de Tubos no concelho de Felgueiras.

O Ciclo de Concertos de Órgão de Tubos, de 12 de outubro a 10 de novembro, esteve inserido na programação da agenda cultural de outono. Visava promover a arte musical e o património arquitetónico e eclesiástico existente no concelho de Felgueiras, os três órgãos de tubos existentes, nas igrejas de Caramos, Sendim e no Mosteiro de Pombeiro.

A primeira atuação realizar-se-ia no dia 12 de outubro, na Igreja de Sendim e será protagonizada pelo organista Tiago Ferreira e pelos trompetistas Rúben Castro e Fernando Ribeiro. O segundo concerto tinha data marcada para 26 de outubro, no Mosteiro de Pombeiro, contando com a atuação do organista Pedro Monteiro e da soprano Eva Braga Simões. O encerramento deste ciclo de concertos, aconteceria no dia 10 de novembro, pelas 17h00, na Igreja de Caramos, e contará com o organista Ricardo Toste e o violinista Tiago Abreu.

A vereadora da Cultura, Ana Medeiros, referiu:

“Depois do sucesso do concerto que aconteceu em abril no Mosteiro de Pombeiro, protagonizado pelo organista Rui Fernando Soares, aquando da cerimónia de encerramento da X edição do festival de pão de ló e doces tradicionais, é chegada a hora de retomar estes maravilhosos concertos de música clássica, descentralizando a agenda cultural de outono às freguesias, e, tirando partido do riquíssimo património eclesiástico, colocamo-lo nas mãos de artistas conceituados, que nos transportam numa recomendável viagem, acessível a todos, a momentos de exaltação de arte e cultura. Esperamos ainda que estes concertos despertem a todos a vontade e a curiosidade de visitar as igrejas da Rota do Românico.”

Felgueiras é também um extraordinário reduto de arte românica. A Igreja de Airães, a Igreja Matriz de Unhão, a Igreja de Sousa, a Igreja de S. Mamede de Vila Verde, e a Igreja do Mosteiro de Pombeiro fazem parte do ambicioso projeto da Rota do Românico do Vale do Sousa do qual no Município de Felgueiras faz parte integrante.

FONTE: Vale do Sousa TV

O Festival realizou-se de novo em 2021.

Órgãos de tubos do concelho de Amarante [5]

Num concelho com cinco órgãos de tubos, 4 na cidade, a Escola de Música Sacra de Amarante tem a cadeira de Órgão de que é professor desde 2013 o organista Bruno Teixeira, licenciado em Música – Execução de Órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa na classe de Órgão de António Esteireiro.

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja de São Domingos

[ de Nosso Senhor dos Aflitos ]

Igreja de São Domingos, Amarante

Igreja de São Domingos, Amarante

A Igreja do Senhor dos Aflitos, vulgarmente designada de São Domingos, é sobranceira à Igreja de São Gonçalo. “Construída pela Ordem Terceira de São Domingos e concluída em 1725, exibe uma fachada, de estilo Barroco, rematada, no tímpano, com as armas dominicanas. O interior ilumina-se com a decoração em talha dourada (século XVIII). No altar-mor o conjunto do calvário (século XVIII) estabelece o enquadramento, com a imagem, ao centro, de Cristo Crucificado – Nosso Senhor dos Aflitos – em pasta de papel policromada, ladeada por Nossa Senhora, São João Evangelista e Santa Maria Madalena, em madeira estofada a ouro e policromada. A imagem de Nosso Senhor dos Aflitos, outrora na Capela do Pópulo, na igreja de São Gonçalo, por pertencer à ordem Terceira, foi trasladada em grande solenidade para a nova igreja que a irmandade construiu para o efeito. A ladear o arco que delimita a Capela-mor podem ver-se dois serafins-tocheiro, datadas do século XVIII. Num espaço contíguo à igreja, a riqueza do legado patrimonial religioso ganha visibilidade no Museu de Arte Sacra, dividido em dois pisos: no primeiro, com os espaços das artes decorativas, pintura, paramentaria e alfaias litúrgicas e, no segundo, com as salas de imaginária dos séculos XVI-XVIII e de imaginária do século XIX.”

Fonte: CMA

Órgão de tubos

Órgão da Igreja de São Domingos

Órgão da Igreja de São Domingos

Igreja Matriz de Amarante

[ Igreja Paroquial ] [ São Gonçalo ] [ do antigo mosteiro de São Gonçalo ]

Igreja Matriz de Amarante

Igreja Matriz de Amarante

“A implantação da Igreja do Convento de São Gonçalo, no local da ermida onde se julga estar sepultado São Gonçalo, impõe o carácter religioso à cidade, fundido na riqueza e diversidade de elementos arquitetónicos que testemunham as diversas etapas da sua construção, iniciada em 1540, por ordem de D. João III, atravessando vários reinados e colhido influências renascentistas, maneiristas, barrocas e oitocentistas. A forma de cruz latina resume o traçado da igreja, partindo do nártex, encimado pelo coro, seguido do corpo da igreja e do transepto com o zimbório, culminando na Capela-mor, de estilo Barroco joanino. A Capela-mor é ladeada, ao nível do rés-do-chão, por duas capelas: do lado do Evangelho encontramos a estátua jacente de São Gonçalo e do lado da Epístola, a Capela onde se encontra uma imagem em tamanho natural de São Gonçalo do séc. XX, da autoria de José Thedim, vestido com o hábito dominicano. A base das colunas, que ladeiam o arco triunfal da Capela-mor, resume a história do edifício, mantendo as inscrições da data de construção do convento e a proibição, ditada por Filipe I de Portugal, em 1595, de mais alguém ser sepultado na Capela-mor por aqui se encontrar São Gonçalo. A austera fachada exterior principal, de gosto filipino, contrasta com a imponência da lateral, voltada a sul sobre o Largo – com um portal/retábulo, constituído por um arranjo artístico distribuído por três andares, de estilos diferentes – valorizada, ainda, com a Varanda dos Reis (fundadores e beneméritos do convento).”

Fonte: CMA

positivo de armário

Órgão positivo da Igreja Matriz de São Gonçalo

Órgão positivo da Igreja Matriz de São Gonçalo

> naveórgão positivo de procissão construído por Luís António de Carvalho em 1???, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2016.

coro alto: órgão de dois teclados manuais [ II ; (21+22) ] construído por D. Francisco António Solha/Sá Couto c. 1765, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria,  em 2010, opus 55.

Montra

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Órgão da Igreja de São Gonçalo

tribuna

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Atlante

Órgão da Igreja de São Gonçalo, Atlante, créditos Nuno Vidal

Órgão da Igreja de São Gonçalo, créditos Nuno Vidal

consola

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Pormenor da tribuna

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Pormenor da tribuna

Órgão da Igreja de São Gonçalo

Órgão da Igreja de São Gonçalo

O órgão de tubos da Igreja do Mosteiro de São Gonçalo

“O órgão de tubos da Igreja de S. Gonçalo em Amarante é um instrumento típico ibérico da época barroca. Pelas características técnicas podemos concluir que muito possivelmente foi construído na 2ª metade do séc. XVIII pelo conhecido organeiro galego D. Francisco António Solha com oficina em Guimarães.

Não tendo sido encontrada nenhuma data, inscrição ou arquivos referentes a este instrumento, apoiados nas observações técnicas, podemos apenas supor que este instrumento sofreu logo após a sua construção uma profunda revisão, e possivelmente após a as Invasões francesas uma reformulação pelo famoso organeiro de Santo Tirso, Manuel de Sá Couto. Este adaptou-o ao gosto da época, refazendo grande parte da tubaria, mas aproveitou quase toda a mecânica.

Outras intervenções posteriores como a colocação de um fole paralelo novo e um trémolo, anulação de várias filas nos cheios desvirtuaram um pouco o instrumento. Numa das obras de reparação dos telhados, feita pela Dir. Geral de Edifcios e Monumentos Nacionais nos finais da 1ª metade do Séc. XX, terá sido desmontada toda a tubaria assim como o fole, e desmantelada a casa dos foles. Parte dessa tubaria foi arrumada parecendo desde aí então o órgão “esventrado”.

Este instrumento encontra-se a grande altura do lado norte em tribuna própria, de planta côncava, formando um semi-círculo ao centro, suportada por uma enorme mísula com atlantes e protegida por balaustrada. Na fachada ricamente decorada possui os tubos do Flautado de 12 e da Oitava Real ME; ainda na fachada possui também 5 meios registos de palhetas horizontais; tem 2 teclados que accionam 2 secções com 45 teclas (de Dó1 a Dó5, com oitava curta); possui 43 meio-registos e um total de 1884 tubos dos quais 44 de madeira e 204 de Palheta, além dos pisantes para os tambores, passarinhos e carranca. Durante os anos de 2008-2010 foi recuperado pela Oficina e Escola de Organaria.

O restauro da pintura e douramento, assim como a estabilização da tribuna foi feito pela empresa Regra de Ouro. Durante estes trabalhos procurou-se recuperar o instrumento para a sua entidade original, tendo como finalidade devolver-lhe a sua integridade histórica, técnica, estética e musical.

O órgão foi completamente desmontado e limpo; os someiros foram metódicamente restaurados, assim como a mecânica das notas e registos. Os foles foram refeitos segundo modelo existente no órgão de S. João de Tarouca e montado um ventilador electrico. Os tubos foram cuidadosamente limpos, restaurados e alongados com material da mesma liga; foram reconstruidos cerca de 1000 tubos segundo as medidas encontradas e dos organeiros intervenientes.

De referir que identificámos 4 tipos de tubaria o que prova diferentes intervenções ou seja o grande interesse em manter o instrumento activo e ao serviço. Assim se conseguiu redescobrir a sonoridade que cremos ser próxima da original, muito própria, com bom fundamento e bastantes harmónicos.

O temperamento usado é um temperamento desigual, próprio para um instrumento com oitava curta desta época que realça as tonalidades com menos “acidentes” mas não proíbe nenhuma.

Bem-hajam todos os que se empenharam na recuperação deste instrumento, esperando assim que este órgão continue a servir a Igreja e a Cultura, como o fez quase ao longo de 250 anos, ainda por muitas gerações e a sua música seja louvor de Deus e encha os corações.”

Pedro Guimarães von Rohden Mestre-organeiro, Paróquia de São Gonçalo, 29 outubro 2010

Igreja de São Pedro

Igreja de São Pedro, Amarante

Igreja de São Pedro, Amarante

“Com fachada e torre de estilo Barroco, a Igreja de São Pedro foi construída no local da antiga Capela de São Martinho e concluída em 1727. Da frontaria irrompe, ao centro, uma torre, acompanhada de dois patamares balaustrados, encimados com as imagens de São Pedro e de São Paulo. No topo da torre sobressai a mitra papal com a cruz de três braços transversais, de tamanhos decrescentes. No interior de nave única – coberta por abóbada de berço em estuque e revestida, na base, com azulejos – destaca-se o altar-mor, em talha dourada, onde figuram as imagens (século XVIII) dos quatro evangelistas São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João e nas capelas laterais, São Martinho e Nossa Senhora da Conceição. No entanto, do ponto de vista artístico, ganha protagonismo o teto da sacristia, revestido em talha de madeira, em cor natural, constituindo, no género, um dos melhores do país.”

Fonte: CMA

Numa tribuna se encontra o órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, de um teclado manual e doze meios registos [ I; 6+6] construído no século XIX, reparado pela Oficina e Escola de Organaria (Esmoriz), de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, em 2015, opus 67.

Montra do órgão

Órgão de tubos da Igreja de São Pedro

Órgão de tubos da Igreja de São Pedro

Igreja Paroquial Santa Maria de Fregim

No coro alto sobre a entrada, a Igreja Paroquial de Fregim dispõe de um órgão alemão moderno adquirido em segunda mão.

Órgão e coro alto

Órgão da Igreja Paroquial de Fregim

Órgão da Igreja Paroquial de Fregim

Montra

Órgão da Igreja Paroquial de Fregim

Órgão da Igreja Paroquial de Fregim