Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Igreja Matriz de Constância
Órgãos de tubos do concelho de Constância [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Constância

Igreja Matriz de Constância

Igreja Matriz de Constância

Edificada cerca de 1635, a Igreja de Nossa Senhora dos Mártires veio substituir a pequena Capela com o mesmo orago edificada em meados do século XVI por ordem do bispo da Guarda na zona mais alta de Constância, então designada pelo topónimo de Punhete.

O templo foi mandado erigir a expensas da Confraria de Nossa Senhora dos Mártires, apresentando uma ampla estrutura de gosto maneirista, que convive harmoniosamente com o programa decorativo Rococó, derivado da morosa campanha edificativa, que se arrastou até meados do século XVIII. Em 1755, ainda decorriam as obras de reedificação, a Capela quinhentista primitiva foi demolida, estando até então integrada na nova estrutura da igreja.

A fachada é marcada por três registos distintos de três panos, que dão a ilusão de espaço interior tripartido. No primeiro registo foram abertas três portas, a do meio mais elevada e de moldura mais elaborada, encimadas por três janelões com molduras de volutas. Em cada um dos panos laterais foram rasgados três janelos e do lado direito foi edificada uma sineira. O conjunto central do frontispício é rematado com frontão contracurvado.

O interior, de nave única, apresenta um opulento programa decorativo Rococó, repleto de estuques policromados e estátuas de mármore representando doutores da igreja, dispostas sobre os pilares que ladeiam as oito capelas laterais, abertas no registo inferior. O teto que cobre a nave foi pintado por José Malhoa entre 1897 e 1899, representando a Assunção de Nossa Senhora junto aos rios de Constância.

A Capela-mor, coberta com abóbada de aresta, possui retábulo de mármore policromo, e no programa pictórico destaca-se a tela de Nossa Senhora da Conceição, atribuída a Domingos Sequeira. A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires tornou-se matriz da vila de Constância a partir de 1822, depois de as tropas napoleónicas terem destruído a velha matriz de São Julião.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Mártires possui um órgão histórico construído por António Xavier Machado e Cerveira, opus 101, no ano de 1827. Foi restaurado em 2002 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria,

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja Matriz de Constância

Órgão da Igreja Matriz de Constância

Órgão da Igreja Matriz de Constância, organeiro, créditos Ana Elias

Órgão da Igreja Matriz de Constância, organeiro, créditos Ana Elias

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja Matriz do Cartaxo
Órgãos de tubos do concelho do Cartaxo [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Cartaxo

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz do Cartaxo

Igreja Matriz do Cartaxo

A Igreja Matriz do Cartaxo tem como orago São João Baptista e é uma reconstrução do século XVII. O edifício original foi edificado no século XIV e sagrado em 1329 por D. Ambrósio Pereira Brandão, bispo de Ressiona. A sua torre foi demolida pelo sismo de 23 de abril de 1909. No interior, existe uma ampla nave única. O teto, de madeira, desdobra-se em três planos. As paredes são revestidas a azulejos, representando cenas da vida de São João Baptista. O altar-mor é decorado à base de talha dourada. A Igreja Matriz situa-se no Largo de São João Baptista.

Fonte: CMC

Órgão em 2000

Órgão da Igreja Matriz do Cartaxo, 2000

Órgão da Igreja Matriz do Cartaxo, 2000

Igreja Matriz de Pontével

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Purificação ]

Igreja Matriz de Pontével

Igreja Matriz de Pontével

Dedicada a Nossa Senhora da Purificação, a Igreja Matriz de Pontével é anterior à fundação da nacionalidade, sendo imóvel classificado de Interesse Público desde 1984. Foi reconstruída inúmeras vezes, tendo a última ocorrido no século XVII. A sua torre sineira apresenta três sinos em bronze, decorados com uma cercadura minuciosamente trabalhada. São também notáveis os seus azulejos dos finais do século XVI, princípios do século XVII, os túmulos de personalidades que marcaram a história da freguesia e a pia batismal, classificada em 1933 como peça de Interesse Público. É um templo de uma só nave, em cujo teto se encontra o brasão da Ordem de Malta.

Fonte: CMC

Órgão positivo de armário em 2000

Órgão da Igreja Matriz de Pontével

Órgão da Igreja Matriz de Pontével

Reciclanda

Reciclanda

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos seniores.

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Igreja Matriz de Valada

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Expectação ]

Igreja Matriz de Valada

Igreja Matriz de Valada

​Embora date provavelmente de 1211, a Igreja Matriz de Valada só foi sagrada em 1528, pelo bispo de Rossiona, D. Ambrósio Pereira Brandão. Situada junto ao rio Tejo, a Igreja foi sofrendo ao longo do tempo várias remodelações, que alteraram a sua estrutura original. A última remodelação ocorreu em 1901. A Igreja possui uma fachada de empena angular, com uma torre sineira, exibindo uma arquitetura religiosa maneirista. É um templo de uma só nave, com teto de madeira, que preserva ainda uma pia batismal quinhentista, sem base nem fuste. As paredes da nave estão decoradas com azulejos de padrão oitocentista. Tem como padroeira Nossa Senhora do Ó, também conhecida por Nossa Senhora da Expectação.

Fonte: CMC

Órgãos de tubos do concelho de Almeirim [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Almeirim

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz de Almeirim

Igreja Matriz de Almeirim

Foi D. João II que, em 1527, mandou construir as igrejas de Nossa Senhora da Conceição, de S. Roque e de S. Sebastião. D. Manuel I mandou edificar um convento em louvor de Nossa Senhora da Serra, merecedora de todas as honras. Porém, nada se sabe acerca da data da criação da paróquia. Do património artístico e cultural, há a realçar o que existe na Igreja Paroquial de Almeirim: a pia batismal quinhentista, o teto de estuque com pintura ao centro do mestre Carlos Reis, as imagens do padroeiro, São João Baptista, da Escola de Machado de Castro, e de Nossa Senhora da Conceição, de madeira policromada, ambas com um trabalho de estofo admirável, e a invulgar imagem da Santíssima Trindade.

Fonte: Diocese de Santarém

A Igreja Paroquial de São João Batista de Almeirim possui no coro alto sobre a entrada um órgão histórico (positivo de armário) da autoria de João da Cunha, construído em 1754. Encontra-se em mau estado de conservação.

Órgão e coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão de armário

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Manúbrios do lado esquerdo

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Ano de construção

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Reciclanda

Reciclanda

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Igreja de São João Baptista
Órgãos de tubos do concelho de Abrantes [4]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de Abrantes

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia de Abrantes

Erguida no século XVI, por iniciativa do Infante D. Fernando, a Igreja da Misericórdia em Abrantes é constituída por uma única nave, sem transepto, mas com alto-coro sustentado por colunas dóricas. Destacam-se as tábuas quinhentistas da autoria do Mestre de Abrantes, as quais representam as várias fases da vida de Cristo, e o exuberante altar-mor em talha dourada, colocado em 1729, após o restauro da igreja.

Órgão de armário

Órgão da Igreja da Misericórdia de Abrantes

Órgão da Igreja da Misericórdia de Abrantes

Igreja de São João Baptista

Igreja de São João Baptista

Igreja de São João Baptista

A primitiva Igreja de São João Baptista de Abrantes foi fundada pela Rainha Santa Isabel em 1300, em memória da celebração de paz entre D. Dinis e o infante D. Afonso, tornando-se sede de paróquia no ano de 1326. Em 1588 Filipe I mandou fazer o templo de raiz, uma vez que este se encontrava arruinado, começando as obras no ano seguinte, a expensas dos moradores e das Confrarias da igreja. A construção deste segundo templo arrastou-se até 1633, havendo uma nova campanha de obras entre 1660 e 1674, para a edificação dos retábulos das capelas das naves. Apesar de em 1680 o coro ter sido concluído, a igreja ficou inacabada, uma vez que as torres da fachada nunca foram terminadas. De planta composta, com corpo principal retangular e Capela-mor quadrangular articulada com absidíolos e sacristia, o espaço interior da Igreja de São João Baptista é dividido em três naves com quatro tramos, definidos por colunas jónicas, e cobertas por teto de madeira. O coro-alto, assente sobre abóbada rebaixada de cruzaria de ogivas, abre para a nave por uma janela de modelo serliano. A Capela-mor, atribuída à escola de Jerónimo de Ruão, é iluminada por diversas janelas rasgadas no registo superior, e coberta por abóbada de pedra em caixotões decorados por cartelas com florões, com ábside em meia-laranja no topo coberta por abóbada de canhão. O espaço é revestido por azulejos enxaquetados azuis e brancos, possuindo ao centro retábulo de talha dourada com imagens de São João Baptista e da Rainha Santa Isabel. É ainda decorada por cadeiral de madeira, e do lado da Epístola possui órgão. A fachada do templo, que denuncia influências da arquitetura de São Vicente de Fora, é dividida em três registos, de três panos, separados entre si por pilastras emparelhadas. No primeiro, ao centro, foi rasgado o pórtico, rematado por frontão triangular e delineado lateralmente por pilastras almofadadas. Os panos laterais possuem janelas retangulares. Um friso separa este registo do superior. No segundo registo foram abertas diversas fenestrações retangulares, as do pano murário central encimadas por frontão curvo, ladeando um nicho, a do pano murário direito com frontão triangular. À esquerda foi rasgado uma arco volta perfeita que serve de sineira. No último registo foi colocada uma sineira.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

Órgão da Igreja de São João

Órgão da Igreja de São João

Igreja de São Vicente

Igreja de São Vicente

Igreja de São Vicente

A Igreja de São Vicente de Abrantes é um edifício de arquitetura religiosa. O atual aspeto da Igreja resulta da reconstrução quase total, no século XVI, de um edifício religioso que já existia em 1224, mas do qual não se conhece a data original da edificação. A fachada principal é maneirista, sendo este também o estilo seguido no interior, constituído por três naves, tetos de abóbada de berço em caixotões, nove altares e revestimento a azulejo padrão azul e amarelo do século XVIII. São dignos de nota os painéis de azulejos com a nau de S. Vicente, a valiosa arte sacra, alguns retábulos seiscentistas e a varanda de balaústres simples.

No lado do Evangelho, a Igreja de São Vicente possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 25, construído em 1790, restaurado em 1989 por António Simões a expensas do IPPC (Instituto Português do Património Cultural)

Montra

Órgão da Igreja de São Vicente

Órgão da Igreja de São Vicente

tribuna

Órgão da Igreja de São Vicente

Órgão da Igreja de São Vicente

N coro alto a Igreja de São Vicente possui um positivo de armário da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído no século XVIII, restaurado em 1987 por António Simões a expensas do IPPC (Instituto Português do Património Cultural)

Órgão de armário

Órgão da Igreja de São Vicente

Órgão da Igreja de São Vicente

FOI NOTÍCIA

Sobre os órgãos de Abrantes, cito o Jornal de Alferrarede, em maio 2007, num texto de José Manuel d’Oliveira Vieira.

“Em tantos anos, foi a primeira pessoa a interessar-se por isto…” Carlos Barata Gil – 22/3/07

“Órgão de tubos” – Instrumento musical de teclado, sopro e foles, usado principalmente nas igrejas (com a pressão exercida no teclado os foles comprimem o ar, que, passando por tubos, produz sons).

O encontro inesperado com Carlos Barata Gil, na papelaria “Papirus” em Abrantes, levou a fazer a pergunta que andava para ser feita há muitos meses e que só ele me poderia responder: “Órgão de tubos”.

Pela forma como sorriu e espontaneamente me levou para sua casa, sem saber quem era, fiquei logo a saber que Carlos Barata Gil não me deixaria sair de lá sem saber tudo o que pretendia.

Para que tão importantes e valiosos instrumentos viessem a ser restaurados e postos ao serviço da comunidade e da cultura em Abrantes, Carlos Barata Gil, fez um levantamento dos órgãos de tubos existentes nas paróquias de S. Vicente e S. João Batista, posteriormente utilizado em 1983 pelo Padre Lúcio Alves Nunes, para responder a um Oficio do “Departamento de Musicologia do Instituto do Património Cultural”.

Muito falados na imprensa, mas depressa esquecidos, o dia 23 de Setembro de 1989 trouxe para Abrantes a esperança de um dia todos os órgãos de tubos existentes nesta cidade virem a ser restaurados, como foram os da Igreja de S. Vicente.

Dos apontamentos de Barata Gil, antigo “bibliotecário” da C.M.A. e “organista”, retirei o mais importante que se conhece deste património histórico, de valor incalculável que são os “órgãos de tubos” existentes em Abrantes.

A Igreja de S. Vicente possui dois órgãos de tubos: um fixo, “Grande Órgão” e um outro no coro do Igreja denominado de “Positivo” em forma de “armário amovível”.

Órgão positivo da Igreja de São Vicente, Abrantes

Do órgão fixo que se encontra instalado na Capela-mor (lado esquerdo), conhecem-se as características: teclado de 4 oitavas e meia, 18 registos (9 do lado direito e 9 do lado esquerdo). Na parte inferior destinada ao lugar do organista tem pintado a tinta preta os dizeres: “Feito em 26 de Maio de 1791” e “Reedificado em 19-5-1877”. Por cima do teclado tem escrito a lápis o seguinte: “O organista da de Lisboa Júlio Simões tocou cá no dia 3 de Março de 1919 e achou-o em bom estado”.

Este “Grande Órgão” é constituído por cerca de 1.200 tubos e foi o “25º órgão construído pelo mais notável português, fabricante de órgãos, António Xavier Machado e Cerveira”.

Ambos os órgãos (móvel e fixo) da Igreja de S. Vicente foram alvo de reparação pelo “organeiro” de Condeixa-a-Nova, António Simões, nos anos 1987 e 1989 respectivamente. Depois de restaurado, Abrantes assistiu ao concerto inaugural do “Grande Órgão” no dia 23 do mês de Setembro de 1989. O órgão positivo, amovível, do Século XVIII tem como autor Frei Simão (Joaquim António Peres Fontanes).

Na Igreja de S. João, na Capela-mor (lado direito), existe um órgão de tubos, com as características: teclado de 4 oitavas, 13 registos (7 do lado esquerdo e 6 do lado direito). Construído por um padre desconhecido, este órgão nunca restaurado e actualmente em muito mau estado, poderá ser o que consta no “livro nº 1 de receita e despesa da fábrica da Capela-mor” e do qual se diz: “Despendi com os pedreiros que abriram a parede na Capela-mor para se acentar o órgão e cal e área e matereaes 15095 reis” (f. 94 – ano 1747). No entanto, no mesmo livro, ano 1681, aparece uma despesa de cento e setenta reis, referente a: “…e uma macha fêmea (dobradiça) da porta do órgão (f. 12v).

Teria existido um outro órgão na Igreja de S. João em 1681?

Como curiosidade refira-se que alguns tubos de madeira do órgão da Igreja de S. João estão forrados exteriormente com jornais de 1869.

Na Igreja da Misericórdia, encontra-se o quarto órgão de tubos, existente na Cidade de Abrantes. Em muito mau estado, este órgão positivo amovível, singelo, de autor desconhecido, só não foi restaurado em 1989/90 (+ -) pelo organeiro de Condeixa-a-Nova, António Simões, devido aos custos insuportáveis que o mesmo acarretava para a Santa Casa da Misericórdia de Abrantes.

Descritos que foram os órgãos de tubos existentes em Abrantes, sabendo-se a importância que os mesmos representam como património histórico e cultural do Concelho, porque não integrá-los nas actividades culturais da cidade?

(a) Referências fornecidas pelo senhor Barata Gil: Oficio 29 de Abril de 1983 ao Departamento de Musicologia do Instituto do Património Cultura do Arcipreste de Abrantes. Relatório estado órgãos Igrejas S. Vicente e S. João. Informações do livro nº 1 receita e despesa fábrica Capela-mor de 1681 a 1747. Elementos retirados do livro nº 1 de Actas da Junta da Paróquia desde 1873 a 1877.

Agradecimentos: Ao Sr. Cónego José da Graça e ao Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Abrantes, Sr. Capitão Horácio Mourão de Sousa por nos terem autorizado a ver e a fotografar os “órgãos de tubos” existentes em Abrantes.

NOTA

Pelo estado em que os órgãos da Igreja de S. João e da Misericórdia de Abrantes se encontram, restaurá-los torna-se dispendioso para as respectivas congregações. A recuperação destes órgãos só é possível através de uma candidatura como fez o Município de Cabeceiras de Basto. Neste Município, o Ministério da Cultura, apoiou a recuperação dos órgãos de tubos, “que envolve acções materiais e imateriais, estas com a realização de 2007 a 2009, de um Festival de Música Antiga na região”.

E Abrantes?!…

Igreja de São Domingos
Órgãos de tubos do concelho de Viana do Castelo [22]

Viana do Castelo é dos concelhos portugueses com mais vasto portefólio de órgãos de tubos, com mais de 20 instrumentos. De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Capela das Almas

Capela das Almas

A Capela das Almas, também designada Igreja das Almas, possui órgão histórico.

Igreja da Caridade

Igreja da Caridade

A Igreja da Caridade, propriamente designada Igreja da Congregação de Nossa Senhora da Caridade, de antigo mosteiro beneditino ou Convento de Sant’Ana, possui um órgão histórico.

Reciclanda

Reciclanda

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Igreja da Misericórdia de Viana do Castelo

Igreja da Misericórdia 

A Igreja da Misericórdia de Viana do Castelo possui um órgão histórico da autoria do Padre Lourenço da Conceição, construído em 1721, restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Órgão do lado da Epístola

Órgão da Igreja da Misericórdia

Órgão da Igreja da Misericórdia de Viana

Órgão do lado do Evangelho

Órgão da Igreja da Misericórdia

Órgão da Igreja da Misericórdia de Viana

Igreja de Vila de Punhe

Igreja Matriz de Vila de Punhe

Igreja Matriz de Vila de Punhe

A Igreja Paroquial de Santa Eulália de Vila de Punhe possui órgão de tubos.

Igreja de São Bento

Igreja de São Bento

A Igreja de São Bento possui órgão histórico.

Igreja de São Domingos

A Igreja de São Domingos possui 3 órgãos, um órgão Barroco na Capela mor, um positivo e um A.J. Claro no coro alto.

Igreja de São Domingos

Igreja de São Domingos

A Igreja Paroquial  de São Domingos, Igreja do Convento de São Domingos, Igreja de Santa Cruz, possui no coro alto um órgão da autoria de Augusto Joaquim Claro, de data desconhecida.

Órgão e tribuna

Órgão da Igreja de São Domingos

Órgão da Igreja de São Domingos

A Igreja Paroquial  de São Domingos possui também um órgão no transepto.

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo possui um órgão histórico de tipo ibérico.

Montra do órgão

Órgão da Igreja do Carmo de Viana

Órgão da Igreja do Carmo de Viana

Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Carvoeiro

Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Carvoeiro

A Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Carvoeiro possui um órgão histórico.

Igreja de Afife

Igreja Matriz de Afife

A Igreja Paroquial de de Santa Cristina de Afife possui um órgão de tubos.

Igreja de Areosa

A Igreja Paroquial de de Nossa Senhora da Vinha, de Areosa, possui um órgão da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1806, segundo António Simões, que o reparou em 2018.

Igreja de Barroselas

Igreja Matriz de Barroselas

A Igreja Paroquial de Barroselas possui um órgão de tubos.

Igreja de Darque

Igreja Matriz de Darque

Igreja Matriz de Darque

A Igreja Paroquial de Darque (São Sebastião) possui órgão de tubos.

Igreja de Outeiro

Igreja Matriz de Outeiro

A Igreja Paroquial de São Martinho de Outeiro possui órgão de tubos.

Igreja de Portuzelo

Igreja Paroquial de Santa Marta de Portuzelo

A Igreja Paroquial de Santa Marta de Portuzelo possui órgão órgão histórico da autoria de Augusto Joaquim Claro, data desconhecida.

Igreja de São Romão de Neiva

A Igreja de São Romão de Neiva possui um órgão alemão (Nidderau), do século XX, montado em 2005 por António Simões.

Igreja de Serreleis

Igreja de Serreleis

No coro alto sobre a entrada, a Igreja Paroquial de São Pedro de Serreleis possui órgão moderno construído por H. J. Vierdag em 1973 para a Igreja de Veenendal, Holanda, e instalado na Igreja Paroquial de Serreleis, em 2020, por JMS Organaria.

Órgão e coro alto sobre a entrada

Órgão da Igreja de Serreleis

Órgão da Igreja de Serreleis

Concerto

Órgão da Igreja de Serreleis

Órgão da Igreja de Serreleis

Santuário de Nossa Senhora da Agonia

No Santuário (Igreja, ou Capela) de Nossa Senhora da Agonia, existe um órgão órgão histórico Manuel António de Sousa (1776-1777).

Montra do órgão e tribuna

Órgão da Senhora da Agonia

Órgão da Senhora da Agonia

de Viana do Castelo

Sé Catedral de Viana do Castelo

A (Catedral) que também é Igreja Matriz possui um órgão histórico de tipo ibérico na Capela do Senhor dos Passos, da autoria de Lourenço da Conceição.

Órgão e tribuna

Órgão da Sé de Viana, Passos

Órgão da de Viana, Passos

A possui outro órgão histórico de tipo ibérico na Capela do Senhor dos Mareantes, de Luís António de Carvalho.

Órgão e tribuna

Órgão da Sé de Viana

Órgão da de Viana

A possui um terceiro órgão histórico de tipo ibérico no coro alto, de J.A. Peres Fontanes.

FOI NOTÍCIA

Órgão de tubos da Igreja da Misericórdia de Viana

Início do restauro em 2002

olharvianadocastelo.blogspot.pt, 05 setembro 2013

Com perto de três séculos, é mais uma “joia” que pudemos contemplar nesta bela igreja de Viana do Castelo.

Este importante instrumento do século XVIII esteve inativo durante mais de 30 anos, tendo voltado a tocar no dia 24 de julho de 2010, após ter sido submetido a um profundo restauro, que teve início no ano de 2002 prolongando-se até 2010.

Igreja de Santo Estêvão
Órgãos de tubos do concelho de Valença [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja de Santo Estêvão

[ da Colegiada de Santo Estêvão ]

Igreja de Santo Estêvão

Igreja de Santo Estêvão

A Igreja de Santo Estêvão é um edifício de arquitetura religiosa de reconstrução neoclássica, de fundação medieval, com planta retangular composta de três naves, cada uma de três tramos, separados por possantes pilares quadrangulares, e cabeceira tripla, interiormente de espaço individualizado, devido ao corte visual provocado pelos pilares que separam as naves. Apresenta fachada principal de nítida verticalidade, com as naves de grande altura, tendo a central remate em frontão triangular e as laterais em cornija reta, com o portal enquadrado por pilastras e coroado por frontão entrecortado.

No exterior possui inscrições com datas alusivas a diferentes momentos de construção, nomeadamente uma dos séc. XIII. No interior destacam-se retábulos em talha policroma neoclássicos e, na Capela-mor, cadeirais confrontantes encimados por painéis maneiristas, representando cenas da vida de Santo Estêvão, possivelmente pertencentes a um antigo retábulo; um painel do séc. XVI, representando Nossa Senhora do Leite, e um outro, do séc. XVIII, representando Santo Estêvão em oração, entre outros. O painel Coroação da Virgem (1571 – 1572) deve ser atribuída ao pintor Manuel Arnao e teria sido o primeiro painel pintado para o retábulo-mor, que não agradaria à Colegiada, levando-a a desistir da encomenda do retábulo. Dadas as dimensões idênticas às tábuas de Francisco Correia, o autor sugere que poderão ter feito conjunto no retábulo-mor. Possui ainda uma cadeira episcopal gótico-mudéjar, do séc. XV.

A igreja possui um órgão Augusto Joaquim Claro, construído em 1903.

Montra

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Tubaria da fachada

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Manúbrios, pedais e pedaleira

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

consola

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Órgão da Igreja de Santo Estêvão

Igreja Matriz de Fontoura

[ Igreja Paroquial ] [ de São Miguel ]

Igreja Matriz de Fontoura

Igreja Matriz de Fontoura

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Igreja de Santo António
Órgãos de tubos do concelho de Ponte de Lima [11]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Capela de Nossa Senhora da Guia

Capela de Nossa Senhora da Guia

Capela de Nossa Senhora da Guia

A Capela de Nossa Senhora da Guia possui órgão histórico.

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima

Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima

A Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima, da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, possui órgão histórico.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Museu dos Terceiros, possui órgão histórico.

Igreja de Beiral do Lima

Igreja de Beiral do Lima

Igreja de Beiral do Lima

A Igreja de Santa Maria de Beiral do Lima possui órgão histórico.

Reciclanda

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Igreja de Santa Eufémia de Calheiros

Órgão de Hendrik Jan Vierdag

Órgão Hendrik Jan Vierdag da igreja de Santa Eufémia de Calheiros, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Órgão Hendrik Jan Vierdag da igreja de Santa Eufémia de Calheiros, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Órgão Hendrik Jan Vierdag da igreja de Santa Eufémia de Calheiros, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Órgão Hendrik Jan Vierdag da igreja de Santa Eufémia de Calheiros, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Igreja de Santo António

Igreja de Santo António

Igreja de Santo António

A Igreja de Santo António da Torre Velha, também conhecida por Igreja dos Frades, possui órgão histórico.

Igreja de S. João Baptista da Queijada

Órgão do organeiro, Oberlinger.

Órgão Oberlinger da igreja de São João Baptista da Queijada, Ponte de Lima

Órgão Oberlinger da igreja de São João Baptista da Queijada, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Órgão Oberlinger da igreja de São João Baptista da Queijada, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Órgão Oberlinger da igreja de São João Baptista da Queijada, Ponte de Lima, créditos Gil Sá

Igreja de São João da Ribeira

Igreja de São João da Ribeira

Igreja de São João da Ribeira

A Igreja de São João da Ribeira possui órgão histórico.

Igreja Matriz de Ponte de Lima

Igreja Matriz de Ponte de Lima

Igreja Matriz de Ponte de Lima

A Igreja Matriz de Ponte de Lima possui órgão histórico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1790, restaurado em 1991 por António Simões.

Igreja Matriz de Refóios do Lima

Igreja Matriz de Refóios do Lima

Igreja Matriz de Refóios do Lima

A Igreja do Mosteiro de Refóios do Lima, Matriz de Refóios do Lima, possui órgão histórico.

Igreja Nova da Correlhã

Igreja Nova da Correlhã

Igreja Nova da Correlhã

A Igreja Nova da Correlhã possui um órgão Walcker, de 1959, refeito por António Simões em 2006.

Igreja Matriz de Ponte da Barca
Órgãos de tubos do concelho de Ponte da Barca [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

Igreja Matriz de Ponte da Barca

Igreja Matriz de Ponte da Barca

Igreja Matriz de Ponte da Barca

A Igreja Matriz de Ponte da Barca possui um órgão [ I+P ; 6 ] construído por E&F Walcker, em 1907, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2002, opus 38.

Igreja Matriz de Vila Nova de Muía

Igreja Matriz de Vila Nova de Muía

Igreja Matriz de Vila Nova de Muía

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Guia, do mosteiro de Vila Nova de Muía, possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1815, restaurado em 2000 por António Simões.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Capela do Divino Espírito Santo
Órgãos de tubos do concelho de Paredes de Coura [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Capela do Divino Espírito Santo

Capela do Divino Espírito Santo

Capela do Divino Espírito Santo

Situada no centro histórico de Paredes de Coura, a assim chamada Capela do Divino Espírito Santo foi edificada em data desconhecida, tendo sido restaurada no período do Barroco setecentista. Apresenta-se com uma planta longitudinal formada por uma só nave retangular, com a torre sineira adossada ao frontispício, ligeiramente recuada. O portal principal apresenta uma abertura de arco abatido, com uma moldura ondeante, encimadas lateralmente por volutas, sobrepujado por um frontão curvilíneo invertido. Sobre este trecho arquitetónico abre-se um janelão retangular de moldura simples. É rematado por um frontão curvo de linhas barrocas classicizantes, onde alberga um nicho com a imagem do Divino Espírito Santo, ladeados por pilastras. À esquerda está adossada a torre sineira.

Órgão histórico

Foi anunciado que no dia 10 de Agosto de 2011, dia do concelho, haveria concerto pelo padre Dr. Jorge Barbosa, na inauguração do restauro do órgão de tubos da Capela do Divino Espírito Santo.

www.patriarcado-lisboa.pt, 23 setembro 2011

Montra do órgão

Órgão da Capela do Divino Espírito Santo

Órgão da Capela do Divino Espírito Santo

Capela do Palácio da Brejoeira
Órgãos de tubos do concelho de Monção [4]

Capela do Palácio da Brejoeira

Capela do Palácio da Brejoeira

Capela do Palácio da Brejoeira

Monumento Nacional desde 1910, o Palácio da Brejoeira localiza-se na freguesia de Pinheiros, na vila e concelho de Monção, a seis quilómetros a sul de Monção. É um edifício de arquitetura civil de estilo Neoclássico do início do século XIX, devendo-se a iniciativa da sua edificação a Luís Pereira Velho de Moscoso. A planta quadrada com quatro torreões e um pátio central que inicialmente estava prevista deu lugar a uma planta em L com duas fachadas e três torreões, estes últimos coroadas por urnas. A fachada principal destaca-se pela monumentalidade dos seus torreões laterais com mais um andar, e pelo corpo central mais elevado. O alçado é aberto por janelas simétricas de linguagem barroca que ocupam toda a superfície. No interior ganha especial interesse a escadaria de acesso ao andar nobre, bem como a decoração neoclássica dos salões, conhecendo-se o nome de alguns artistas que aqui trabalharam, bem como o mestre que os dirigiu, Domingos Pereira. Insere-se numa vasta propriedade rural, dividida entre 18 hectares de vinha, oito de bosque e três de jardim.

Na sua Capela encontra-se um órgão histórico.

Órgão na tribuna

Órgão da Capela do Palácio da Brejoeira

Órgão da Capela do Palácio da Brejoeira

Igreja da Misericórdia de Monção

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia de Monção

A Igreja da Misericórdia de Monção é um edifício de arquitetura religiosa situada na vila e concelho de Monção.
Foi construída no séc. XVII e reformada no séc. XVIII, com linguagem decorativa de transição do maneirismo para o Barroco, com edifício do Consistório disposto à direita. Apresenta planta retangular composta por nave e Capela-mor, mais baixa e estreita, interiormente com coberturas de madeira e em abobada, respetivamente, e iluminação axial e bilateral. A fachada principal, em frontão triangular sobre entablamento metopado, com portal entre duplas pilastras jónicas e de frontão interrompido por edícula, tem traçado maneirista, mas já com alguns elementos barrocos, como é visível na linguagem do frontão do portal e nos enrolamentos decorativos, lembrando talha e que animam a fenestração. No interior, possui a cobertura da nave em caixotões, com decoração barroca, pintados com temas Marianos e anjos segurando atributos cristológicos. Tem coro alto sobre arco abatido, com cadeiral dos mesários, e púlpito, no lado do Evangelho, e retábulos laterais em talha policroma neoclássica. Na Capela-mor, com abóbada de caixotões, o central pintado com a virtude cardeal da Fé, possui lateralmente dois nichos em cantaria. O retábulo-mor é Barroco, de Estilo Nacional, de corpo reto e três eixos. O edifício do Consistório é também maneirista, com fachada de dois pisos e fenestração regular, com janelas de sacada ao nível do segundo piso, encimadas por frontões triangulares. O interior foi significativamente alterado, destacando-se apenas a escadaria de dois lanços perpendiculares, em granito, e com corrimão terminado em voluta. Refira-se ainda o portal renascentista colocado na casa mortuária enquadrado por medalhões e coroado pelas armas reais.

Fonte: Monumentos

Em tribuna, na nave, do lado da Epístola, a Igreja da Misericórdia de Monção possui um órgão histórico em ruinas.

caixa do órgão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

consola

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

Reciclanda

Reciclanda

Com municípios e entidades diversas,  a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.

Contacte-nos:

António José Ferreira
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Igreja de Santo António dos Capuchos

O antigo convento de Santo António dos Capuchos foi fundado em meados do século XVI, no interior do recinto amuralhado de Monção, contrariando assim a tendência observada noutras edificações conventuais, erguidas no exterior da praça de armas desta localidade. De acordo com alguns autores, o convento foi instituído em 1563, com a construção das dependências e da igreja nos anos seguintes. A Igreja de Santo António dos Capuchos apresenta uma estrutura depurada conforme convém a um convento de frades menores franciscanos, tendo sido objeto de outras campanhas decorativas, facto bem documentado nos elementos do interior. A fachada, com pilastras almofadadas e coroadas por pináculos nos cunhais, termina em empena contracurvada. Ao centro, um arco abatido permite o acesso ao nártex e, sobre este, abre-se uma janela flanqueada por nichos, e um óculo de grandes dimensões. Um silhar de azulejos percorre o alçado, bem como o interior do nártex. À esquerda ergue-se a torre sineira. O interior, de nave única, exibe um silhar de azulejos seiscentista com o mesmo padrão do exterior, executado em Lisboa cerca de 1660. O coro alto assenta sobre um amplo arco em asa de cesto e, do lado da Epístola, observam-se uma série de confessionários embutidos na parede. Do lado oposto, o púlpito, assente sobre mísula, é fechado por cortina com sanefa de talha. No corpo da igreja abrem-se ainda dois altares, o do lado do Evangelho com arco de volta perfeita e retábulo de talha dourada e polícroma Rococó e o do lado oposto, a configurar uma gruta que procura imitar aquela onde apareceu Nossa Senhora de Lourdes, a quem a Capela é dedicada. Dois outros altares ladeiam o arco triunfal, em cuja parede se representação o calvário, com a imagem de Cristo Crucificado ao centro, ladeado por Nossa Senhora e Santa Maria Madalena, estas sobre peanhas e com sanefa superior. A Capela-mor denuncia uma campanha decorativa mais tardia, de transição para o Neoclássico. O retábulo inscreve-se já nesta gramática, tal como o cadeiral, sobre um supedâneo antecedido por um anjo de cada lado. Uma última referência para a sacristia, dominada pelo arcaz com pintura alusiva a santos franciscanos e um contador datado de 1779.

Fonte: DGPC, RC

Órgão na tribuna do lado da Epístola

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos, Monção

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos

tribuna na nave, à entrada

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos, Monção

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos

A Igreja de Santo António dos Capuchos de Monção possui um órgão histórico localizado na tribuna à entra, do lado da Epístola.

Igreja Matriz de Monção

[ Igreja Paroquial ] [ Santa Maria dos Anjos ]

Igreja Matriz de Monção

Igreja Matriz de Monção

Imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Monção é um edifício de arquitetura religiosa dedicado a Santa Maria dos Anjos. Foi fundada no reinado de D. Dinis (séc. XIII). A sua arquitetura é marcada por diversas influências dos estilos gótico, manuelino, maneirista e Barroco, tendo no seu pórtico o estilo românico, digno de ser admirado. A fachada com o seu portal românico tem três arquivoltas decoradas por elegantes botões florais e motivos geometrizantes, assentes em seis colunelos com capitéis vegetalistas e dourados. Sobrepujando o portal rasga-se um óculo circular. No interior desenha-se uma planta cruciforme constituída por uma única nave e desproporcionada, um transepto saliente e uma Capela-mor. No lado esquerdo da nave abre-se a Capela de S. Sebastião, que possui o jazigo de Vasco Marinho, seu fundador, secretário e confessor do Papa Leão X, de estilo gótico tardio. É coberta por uma abóbada polinervurada e contém o jacente calcário do homenageado-datado de 1531, que apresenta sinais de acentuada deterioração.

A Igreja Matriz de Monção possui um órgão histórico em tribuna na nave, do lado da Epístola.

Órgão na tribuna

Órgão da Igreja de Santa Maria dos Anjos

Órgão da Igreja Matriz de Monção

tribuna

Órgão da Igreja de Santa Maria dos Anjos

Órgão da Igreja Matriz de Monção

coro alto e tribuna, na nave

Igreja Matriz de Monção

Igreja Matriz de Monção