Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Cabeceiras de Basto [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Cabeceiras de Basto

[ Igreja Paroquial ] [ do Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto ]

Igreja Matriz de Cabeceiras de Basto

Igreja Matriz de Cabeceiras de Basto

A Igreja do Mosteiro é toda de estilo Barroco. São de realçar: na fachada dos lados direito e esquerdo estão colocadas as estátuas em tamanho natural do fundador da Ordem de S. Bento – São Bento de Núrcia, e de Santa Escolástica. Ala exterior em forma de varandim, tem ao fundo, em nicho, a imagem de S. Miguel, e onde se celebrava missa campal no dia do padroeiro, S. Miguel, dia 29 de setembro; figuras demoníacas e carrancas colocadas dos dois lados interiores logo a seguir à entrada da Igreja; dois púlpitos em castanho pintados e dourados em 1786/1789; Capela do Santíssimo Sacramento em castanho pintado e dourado. Do esplendor da talha são de salientar alguns efeitos especiais, como a orla de “chamas” do pináculo da obra, as fitas de folhas cingindo as molduras convexas e o formoso festão de margaridas e rosas no remate da portada. A Capela do altar-mor é em castanho dourado (1764/1767).

Claustros com elegantes colunas de pedra e ao centro com uma taça também de granito. O zimbório em circunferência e rodeado por uma varanda interior e exterior e tendo ainda as esbeltas estátuas dos doze apóstolos, em tamanho natural e no remate, a do arcanjo São Miguel, rodeada por outra varanda. As cadeiras do coro são em castanho (1767/1770) do qual consta o cadeiral, as sanefas e as portas das portadas, assim como, três sanefas dos janelões. O grande cadeiral foi composto em dois andares com 45 assentos em forma de U com cadeira do D. Abade no centro, segundo a tradição beneditina.

Fonte: CMCB

> lado da Epístolaórgão histórico de Francisco António Solha, 1770.

> lado do Evangelho: órgão mudo

Órgão construído por Francisco António de Solha, em 1771, na nave da Igreja do Mosteiro, restaurado no século XIX por Manuel de Sá Couto, em 1993 por António Simões e no século XXI por Pedro Guimarães.

A 15 de fevereiro de 2007, a Agência LUSA noticiava que a então ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, anunciou nesse dia, em Cabeceiras de Basto, “o financiamento da recuperação dos órgãos antigos de tubos das Igrejas dos Mosteiros de S. Miguel de Refojos, e do de Amarante.” A recuperação dos órgãos estava integrada “numa candidatura do chamado Pacto do Baixo Tâmega, que envolvia acções materiais e imateriais, estas com a realização, de 2007 a 2009, de um Festival de Música Antiga na região.”

Órgãos e coro alto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão Francisco António Solha

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

consola

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Manúbrios dos registos do lado esquerdo

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Trombetas horizontais

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Tubos da fachada

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Pormenor da tribuna

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

putti e trombetas em chamada

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Cabeça de puttus

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

carranca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

carranca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Pormenor de talha

Pormenor de talha do órgão da igreja do mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Data

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Manúbrio de registo mudo

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

carranca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

carranca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Foles

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Foles

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão mudo ornamental

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Órgão da Igreja do Mosteiro de Refojos de Basto

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Órgãos de tubos do concelho de Braga

Braga é um concelho com uma longa e rica História e isso reflete-se na fixação de organeiros e nos numerosos órgãos de tubos, sendo um dos três concelhos com mais extenso portefólio de instrumentos em Portugal.

Sobre O órgão ibérico em Braga – instrumentos e características, José Alberto Rodrigues apresentou em 2017 a sua Dissertação de Mestrado apresentada à Universidade Católica Portuguesa – Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais – para obtenção do grau de mestre em Património Cultural e Religioso. “

“Apesar da individualidade de cada instrumento, o órgão em Portugal, que herda do seu congénere espanhol muitas dos elementos particulares da organaria ibérica, terá também um percurso próprio onde surgirão aspetos distintivos. Também ao nível da composição, os registos de palheta dispostos nas fachadas e o someiro dividido, influenciarão a criação das célebres Batalhas e de várias obras com contraste tímbrico entre a parte esquerda e a direita do teclado. Em Braga, o fervor religioso e a vetusta tradição ligada à Igreja, serão palco para a instalação, em torno da sua catedral, de vários conventos, mosteiros, igrejas e capelas. Nestas, a existência de um órgão que ajudasse a dar maior pompa às cerimónias permitiu  que, na atualidade, exista um significativo número de instrumentos históricos que, apesar das vicissitudes a que estiveram sujeitos, sobretudo no século XIX, resistiram e são testemunho único de uma época áurea da arte organística no Norte do país. Hoje assiste-se a um crescente despertar do interesse pelo “rei dos instrumentos”. Realizam-se concertos e festivais, recuperam-se órgãos que agora, além do propósito fundamental da solenização dos ritos litúrgicos, surgem como um bem cultural que desperta o interesse de muitos. O órgão ibérico, simultaneamente património material e, pela sua música, imaterial, é um tesouro que urge preservar e dinamizar, especialmente em Braga, cuja tradição na construção deste instrumento é evidente. A presença, ao longo de séculos, de mestres organeiros vindos de outras paragens, mas também bracarenses, faz indubitavelmente desta cidade pólo de difusão da organaria em Portugal.” (José Alberto Rodrigues)

De Braga é José António de Sousa (século XVIII) o organeiro que, “em 1774, aquando do contrato com a Irmandade da Senhora à Branca se indica “Joze Antonio de Sousa da rua dos Chãos de Baixo desta cidade”. Contudo, em 1782, residia na rua do Alcaide, segundo refere o contrato notarial  para a construção do órgão para a Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco (Terceiros). Valença refere que a rua dos Chãos de Baixo era o local da sua oficina e que, mais tarde, se dá uma mudança para a rua do Alcaide. (José Alberto Rodrigues)

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração). Dinamiza oficinas de música e atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
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De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos nos seguintes edifícios do Concelho:

Basílica do Bom Jesus do Monte

Santuário do Bom Jesus, Braga

Santuário do Bom Jesus, Braga

O Santuário do Bom Jesus do Monte possui um órgão histórico de tipo ibérico, construído por Manuel de Sá Couto, em 1798; teclado: C – g5 (56 notas); [ II; (20+20) ]. Foi reparado por António Simões em 1993.

Montra do órgão

Órgão da Igreja do Bom Jesus do Monte

Órgão da Igreja do Bom Jesus do Monte

Basílica dos Congregados

A Basílica dos Congregados, também conhecida por Igreja dos Congregados, possui um órgão histórico de tipo ibérico, de Francisco António Solha, séc. XVIII, órgão, remodelado por Augusto Joaquim Claro, em 1900; teclado C – f5 (54 notas); [ I; (7+7) ]. Foi reparado em 1995 por António Simões.

Órgão e tribuna

Órgão da Igreja dos Congregados, Braga

Órgão da Igreja dos Congregados, Braga

Capela da Casa de Vale de Flores

A Capela da Casa de Vale de Flores, localizada em Infias, possui um órgão falso decorativo, segundo informação de José Alberto Rodrigues.

Capela das Convertidas

A Capela das Convertidas, no Edifício do Recolhimento de Santa Maria Madalena ou das Convertidas, freguesia de São Victor, possui um órgão histórico de tipo ibérico, construído por Luís António de Carvalho, opus 43, 1814; teclado C – f5 (54 notas); [ I; (4+4) ].

Capela de Santa Teresa

A Capela de Santa Teresa, do Lar de São José, possui um órgão histórico de tipo ibérico, atribuído a Francisco António Solha, séc. XVIII; teclado C – d5 (47 notas, oitava curta); [ I; (6+7) ].

Capela de Santo António

Na Casa das Lages, Pousada, a Capela de Santo António possui um órgão histórico de tipo ibério de autor desconhecido, do séc. XVIII (?), teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), de 10 meios registos [ I; (5+5) ].

Capela de Santo Estêvão

A Capela da Santo Estêvão, Palmeira, possui um órgão moderno Richard Rensch (Alemanha), 1958, teclado: C – f5 (54 notas); pedaleira C – d3 (27 notas), 9 meios registos [I+P; 4+5) ].

Capela de São Miguel-o-Anjo

A Capela de São Miguel-o-Anjo (Maximinos) possui um órgão histórico de autor desconhecido, séc. XVIII (?), teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), 6 meios registos [ I; (3+3) ].

Igreja da Lapa

A Igreja da Lapa possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Manuel de Sá Couto (Lagonsinha), construído em inícios do séc. XIX; teclado C – f5 (54 notas); [ I; (5+5) ].

Montra do órgão

Órgão da Igreja da Lapa

Órgão da Igreja da Lapa, Braga

Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia de Braga, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Braga, possui um órgão histórico de tipo ibérico, construído por Luís de Sousa, em 1768; teclado: C – f5 (54 notas); [ I; (9+9) ]. Foi restaurado por António Simões em 2003.

Montra do órgão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Braga

Órgão da Igreja da Misericórdia de Braga

Igreja da Penha de França

A Igreja da Penha de França possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha, construído em 1774.

Igreja da Senhora-a-Branca

A Igreja da Senhora-a-Branca possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1819; teclado: C – f5 (54 notas); [ I; (6+6) ].

Igreja de Adaúfe

A Igreja Paroquial de Adaúfe (Santa Maria) possui um órgão histórico de tipo ibérico de um teclado e 14 meios registos [ I; (7+7) ] da autoria de José António de Sousa construído por volta de 1795?, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2001, opus 37.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Adaúfe

Órgão da Igreja de Adaúfe

Igreja de Cividade

A Igreja Paroquial de Cividade (São Tiago) possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António José dos Santos, construído em 1870, de um teclado: C – f5 (54 notas) e 8 meios registos [ I; (4+4) ].

Igreja de Crespos

A Igreja Paroquial de Crespos (Santa Eulélia) possui um órgão histórico de tipo ibérico de autor desconhecido, construído no séc. XVIII (?), teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), 12 meios registos [ I; (6 + 6) ].

Igreja de Dume

A Igreja Paroquial de São Martinho de Dume possui um órgão histórico da autoria de Augusto Joaquim Claro, construído em 1891, teclado C – f5 (54 notas), com 12 meios registos [ I; (6+6) ].

A Igreja Paroquial de Dume possui um órgão moderno Oberlinger (Alemanha), construído em 1977, teclado C – g5 (56 notas); pedaleira C – f3 (30 notas),  com 11 registos (II + P; 11), montado em 2011 por António Simões.

Montra do órgão

Órgão moderno da Igreja de Dume

Órgão moderno da Igreja de Dume

Igreja de Lamaçães

A Igreja de Santa Maria de Lamaçães possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria do organeiro vimaranense Luís António de Carvalho, opus 45, construído em 1815, teclado C – f5 (54 notas), com 8 meios registos [ I; (4+4) ].

Igreja de Nogueira

A Igreja Paroquial de Nogueira (São João Batista) possui um órgão histórico de tipo ibérico de autor desconhecido, construído no séc. XVIII (?), teclado C – d5 (51 notas), 16 meios registos [ I; (8+8) ]

Igreja de São Pedro de Maximinos

A Igreja de São Pedro de Maximinos possui um órgão histórico de tipo ibérico, atribuído a Manuel de Sá Couto (Lagonsinha), construído em inícios do séc. XIX, teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), com 10 meios registos [ I; (5+5) ].

Igreja de Nossa Senhora da Torre

Igreja de Padim da Graça

A Igreja Paroquial de Padim da Graça (Nossa Senhora) possui um órgão histórico de tipo ibérico, atribuído a Manuel de Sá Couto (Lagonsinha), construído em inícios do séc. XIX, teclado C – f5 (50 notas, oitava curta), 10 meios registos [ I; 5+5) ]

Igreja de Palmeira

A Igreja Paroquial de Palmeira (Santa Maria) possui um órgão histórico de tipo ibérico de autor desconhecido, do séc. XVIII (?), teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), 14 meios registos [ I; (7+7) ].

positivo de armário

Órgão da Igreja da Palmeira

Órgão da Igreja da Palmeira

Igreja de Real

A Igreja Paroquial de São Jerónimo de Real possui um órgão histórico de tipo ibérico de 1 teclado e 22 meios registos [ I; (11+11) ] da autoria de José António de Sousa, construído em 1783. Foi restaurado em 1997 por António Simões e recebeu manutenção pela Oficina e Escola de Organaria em 2004, opus 45.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Real

Órgão da Igreja de Real

No salão paroquial, a paróquia possui um órgão moderno Richard Rensch (Alemanha), 1960, teclado: C – f5 (54 notas); pedaleira C – d3 (27 notas), com 5 registos [ II+P; 5 ].

Órgão positivo moderno Claus Sebastian, 2001, teclado C – c6 (63 notas), [ I; (3+6) ]

Igreja de Santa Cruz

A Igreja de Santa Cruz possui um órgão histórico de tipo ibérico, de Miguel de Mosquera, 1742, teclado: C – f5 (54 notas); [ I; (11+11) ]. Foi restaurado por António Simões em 2001.

Órgão histórico da Igreja de Santa Cruz, Braga

Órgão histórico da Igreja de Santa Cruz, Braga

Igreja de São João da Ponte

A Igreja de São João da Ponte (Santo Adrião) possui um órgão histórico de tipo ibérico, atribuído a Manuel de Sá Couto, construído em inícios do séc. XIX; teclado C – f5 (54 notas);  [ I; (5+5 ) ].

Igreja de São João de Souto

A Igreja Paroquial de São João de Souto possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de José Joaquim da Fonseca, construído em 1863; teclado C – f5 (54 notas); [ I; (4 + 4) (+ Subbasso) ].

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São João do Souto

Órgão da Igreja de São João do Souto

Igreja de São José de São Lázaro

A Igreja Paroquial de São José de São Lázaro possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1817; teclado C – f5 (54 notas); [ I; (5+5) ]. Terá sido restaurado em 2009 por António Simões.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Lázaro

Órgão da Igreja de São Lázaro

Igreja de São Marcos

A Igreja do Hospital de São Marcos possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em inícios do séc. XIX; teclado C – f5 (54 notas); [ I; (8+8) ]. Foi restaurado por António Simões em 2013.

Órgão e coro alto

Órgão da Igreja de São Marcos

Órgão da Igreja de São Marcos

Igreja de São Sebastião das Carvalheiras

A Igreja Paroquial de São Sebastião das Carvalheiras possui um órgão histórico de tipo ibérico, de autor desconhecido, do séc. XVIII (?), um teclado [C – d5 (47 notas, oitava curta)], três registos inteiros. [ I; 3 ].

Igreja de São Vicente

A Igreja Paroquial de São Vicente possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de de Francisco António Solha, construído em 1769; teclado: C – d5 (47 notas, oitava curta); [ I; (11+12), atualmente (9+10), segundo José Alberto Rodrigues ].

Igreja de São Vítor

A Igreja Paroquial de São Vítor possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1815; teclado: C – f5 (54 notas); [ I; (8+8) ]. Foi restaurado em 2016 por António Simões.

Montra

Órgão da Igreja de São Victor

Órgão da Igreja de São Victor

Igreja de Tibães

A Igreja do Mosteiro de São Martinho de Tibães possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha, construído em 1785, teclado C – f5 (54 notas), 49 meios registos [ II; (24+25) ].

Órgãos históricos

Órgãos da Igreja do Mosteiro de Tibães

Órgãos da Igreja do Mosteiro de Tibães

Órgão e tribuna

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tibães

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tibães

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tibães

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tibães

Igreja do Carmo

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de Joaquim Lourenço Ciais Ferraz da Cunha, construído em 1790; teclado: C – d5 (51 notas); [ II; (15+15) ]

Igreja de Montariol

A Igreja do Convento de Montariol, ou do Colégio de São Boaventura de Montarial, possui no coro alto  um órgão histórico de tipo inglês [ I + P; 7 ] da autoria de Joseph Walker – London, construído em 1868, restaurado em 2003 pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, opus 43.

Montra do órgão

Igreja do Convento de Montariol

Igreja do Convento de Montariol

A Igreja do Convento de Montariol possui no altar um órgão moderno Th. Forbenius & Co., 1954; Teclado: C – g5 (56 notas); [ I; 6 ]

Órgão moderno

Órgão moderno da Igreja do Convento de Montariol

Órgão moderno da Igreja do Convento de Montariol

Igreja de Santa Maria do Pópulo

A Igreja do Convento de Santa Maria do Pópulo possui um órgão histórico de tipo ibérico, de autor desconhecido, construído no séc. XVIII; teclado: C – d5 (47 notas); [ I; (13+13) ].

Montra do órgão

Órgão da Igreja do Pópulo

Órgão da Igreja do Pópulo

Igreja de São Salvador

Localizada no Lar Conde de Agrilongo, a Igreja do Convento de São Salvador possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria do Padre Lourenço da Conceição, construído em 1736, teclado: C – g5 (56 notas); 9 registos [ I; 9 ]. Foi restaurado em 2018 por António Simões.

Igreja dos Terceiros de São Francisco

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco possui um órgão histórico de tipo ibérico, da autoria de José António de Sousa, construído em 1782; teclado C – d5 (47 notas, oitava curta); [ I; (11+11) ].

de Braga

A Primaz de Braga (Santa Maria Maior), do lado do Evangelho, a Primaz de Braga apresenta um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Frei Simón Fontanes (Galiza, Espanha), construído em 1737; teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), dois manuais, [ II; (24 + 24) ]. Restaurado por António Simões em 1992 a expensas do IPPC.

Do lado da Epístola, a de Braga apresenta um órgão histórico Barroco de tipo ibérico, da autoria de Frei Simón Fontanes (Galiza, Espanha), construído em 1739; teclado: C – d5 (47 notas, oitava curta), registos 14 + 14. Restaurado por António Simões em 1989 a expensas do Cabido.

Conjunto dos órgãos

Órgãos da Sé de Braga

Órgãos da de Braga

No transepto, a de Braga possui um órgão positivo de coro de tipo ibérico, órgão de armário, da autoria de José Carlos de Sousa, construído em 1799; teclado: C – d5 (47 notas, oitava curta); [ I; (5+5) ]. Restaurado por António Simões em 1992 a expensas do Cabido.

positivo de armário

Positivo da armário da Sé de Braga

positivo da armário da de Braga

No Museu, a de Braga possui um órgão histórico de tipo ibérico, atribuído a João Antunes, construído em 1685; teclado: C – a4 (42 notas, oitava curta), quatro registos [ I; 4 ]. Foi restaurado em 2007 por António Simões.

Seminário de São Pedro e São Paulo

No Seminário Conciliar de Braga leciona o organista e professor André Bandeira, licenciado pela Universidade de Aveiro, onde estudou Órgão sob orientação de Domingos Peixoto e Edite Rocha,, mestrado em Performance em 2013.

Na Igreja de São Paulo, coro alto, existe um órgão histórico da autoria de Augusto Joaquim Claro, construído em 1899, de teclado [C – g5 (56 notas)] e pedaleira [C – d3 (27 notas)], com 29 registos (II+P; 29).

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Paulo

Órgão da Igreja de São Paulo

> > Altar: órgão Manuel de Sá Couto, 1832, um teclado [C – d5 (47 notas, oitava curta)], [ I; 5+5 ], 10 meios registos.

Na Capela da Árvore da Vida existe um órgão construído em 2011 pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, com sede em Esmoriz, teclado [ C – d5 (54 notas) ], registos: 1 + 1/2.

Órgão moderno

Órgão da Capela da Árvore da Vida

Órgão da Capela da Árvore da Vida, Seminário Conciliar

A Capela da Imaculada dispõe de um órgão positivo moderno construído em 2016 pela firma holandesa Henk Klop; teclado: C – g5 (56 notas), dividido entre Si e Dó3; [ I; (3+3) ].

A Capela de São Pedro e São Paulo dispõe de um órgão positivo moderno construído em 2016 pela firma Giovanni Pradella (Itália), de teclado [C – g5 (56 notas)] e  pedaleira [C – f3 (30 notas)], com 5 registos [ II+P; 5 ].

positivo de armário moderno

Órgão Pradella do Seminário Conciliar

Órgão Pradella da Capela de São Pedro e São Paulo

positivo de portadas fechadas

Órgão Pradella do Seminário Conciliar

Órgão Pradella do Seminário Conciliar

A Capela do Ano Propedêutico do Seminário Conciliar de Braga dispõe de um órgão positivo moderno construído em 2016 pela firma alemã Johannes Rohlf, opus 180, teclado: C – f5 (54 notas); 1 registo [ I; 1 ]

Pequeno positivo Orgelbau Rohlf

Órgão da Capela do Ano Propedêutico do Seminário Conciliar

Órgão da Capela do Ano Propedêutico do Seminário Conciliar

positivo de armário

Positivo do Seminário Conciliar de Braga, sacristia

positivo do Seminário Conciliar de Braga, sacristia

Universidade Católica Portuguesa

Na Capela da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Braga, dispõe de um órgão positivo de armário moderno da firma Troels Krhon (Dinamarca); 1979; teclado: C – g5 (56 notas); pedaleira C – d3 (27 notas); [ I+P; 5+5 (+16’) ].

positivo de armário

Órgão da Capela da UCP

Órgão da Capela da UCP

Universidade do Minho

No Salão Nobre do Departamento de Música da Universidade do Minho existe um órgão histórico de tipo ibérico, de autor desconhecido, construído no séc. XVIII (?); teclado C – f5 (54 notas); [ I; (5+7) ]. Terá sido restaurado por António Simões em 1999.

Instituto de Estudos da Criança

Na Capela do Instituto Monsenhor Airosa existe um órgão histórico de tipo ibérico, de autoria atribuída a Filipe da Cunha, construído em 1737, teclado C – d5 (47 notas, oitava curta), 18 meios registos [ I; (9+9) ]. Foi restaurado por António Simões em 1998.

Órgão em dia de concerto

Órgão da Igreja da Conceição, Braga

Órgão da Igreja da Conceição, Braga

Novos órgãos no Seminário Conciliar de Braga

Há novos órgãos de tubos em Braga, que vêm enriquecer o património existente, na qualidade do que de melhor se construiu e usufruiu ao longo de séculos. De facto, os órgãos de tubos voltam a encher de música a Pólis, não apenas igrejas e capelas. A promoção da cultura, também a este nível, abre janelas de esperança e de superação nos dramas da existência, na redescoberta duma sensibilidade plural e orgânica, sobretudo no combate à cegueira dos ouvidos.

O Seminário Conciliar de Braga move-se no contexto deste esfoço partilhado, tendo em atenção a formação musical (da cultura da música em geral, mas também da música sacra e da litúrgica em particular) dos candidatos ao ministério ordenado das dioceses de Braga e Viana do Castelo.

Não só por esta missão específica, investiu na aquisição de novos órgãos: um órgão de 5 registos com 2 teclados e pedaleira, na Capela dos Padroeiros, S. Pedro e S. Paulo, e um órgão de arca de 1 registo (bordão 8’), na Capela do Tempo Propedêutico. Foram ambos contruídos segundo os princípios tradicionais e artesanais da organaria, o primeiro por Giovanni Pradella, o segundo por Johannes Rohlf, organeiros da Itália e da Alemanha, respetivamente.

A qualidade de um trabalho ancestral, construído com competência, como é desenvolvido na Organaria Giovanni Pradella; o concurso internacional e a Comissão Técnica; os detalhes da madeira e dos tubos (com chapas feitas sobre areia); a colaboração do Arq. António Jorge e seu atelier Cerejeira Fontes Arquitetos; e sempre, em todo o processo, a alegria dos trabalhadores: Giovanni Pradella, Roberto Tognolatti, Matteo Pradella, etc.; um concerto excepcional por Sietze de Vries… Este é um elenco que poderia continuar, mas ficaria sempre inacabado.

Joaquim Félix, Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, publicação e consulta em 22 de março de 2017

Órgão da Igreja de Santa Cruz

A 15 de setembro de 2001, o JN noticiava:

O velho órgão de tubos da Igreja de Santa Cruz, em Braga, voltou, ontem, a ouvir-se, após 100 anos de silêncio. Foi durante a missa solene que assinalou a inauguração do seu restauro. O organista Isolino Dias até improvisou, depois de ter presenteado os irmãos de Santa Cruz com peças de Bach.

«Continuemos a restaurar estes órgãos», desejou o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, ao mostrar-se surpreendido com a pujança melodiosa do «novo» órgão, que, ontem, acompanhou o Grupo Coral de Santa Cruz.

Na homilia, D. Jorge considerou o restauro uma interpelação do mundo à «construção de uma vida diferente. Assim como a música, com os seus sons diferentes, nos conduz à harmonia, também a humanidade deve seguir os caminhos da paz», disse, aludindo ao atentado terrorista ocorrido em Nova Iorque.

Concertos agendados

Um ano foi o tempo que demorou a trazer à vida o órgão setecentista de Santa Cruz. Os trabalhos custaram cerca de 12 mil contos, pagos pela Irmandade. A responsabilidade do restauro coube ao organeiro António Simões.

O provedor da Irmandade de Santa Cruz, Alberto Quintas, promete, agora, proporcionar «grandes concertos» à cidade. O próximo está já marcado para 27 de Outubro, às 21.15 horas, com o organista Rui Paiva. Segue-se outro, agendado para 22 de novembro.

Com o instrumento recuperado, as missas dominicais em Santa Cruz passam a contar com os sons do velho órgão de tubos para acompanhar o seu Grupo Coral, dirigido por Maria Teresa Couto.

Alberto Martins confessa não saber a razão pela qual o órgão esteve parado tanto tempo. «Foi coisa que a Irmandade deixou escapar», disse.

Fala-se em 100 anos de silêncio, mas o provedor de Santa Cruz admite que tenha sido mais de um século, já que o órgão terá deixado de tocar já em finais do século XIX: «Em todo o caso, posso garantir que nunca funcionou durante o século XX, nem podia funcionar, porque tinha já os seus tubos em completa ruína», acrescentou.

O restauro permitiu colocá-lo, pela primeira vez, na parte central do coro alto da igreja, em vez de encostado à parede lateral daquele espaço do templo, posição que lhe foi atribuída aquando da sua construção, no idos do século XVIII.

Tal facto obrigou a trabalhos de talha suplementares para tapar a parte do móvel que esteve até agora descoberta, o que fez onerar o orçamento da obra, inicialmente prevista para custar dez mil contos.

Considerado um dos mais importantes de Braga, o certo é que a sua história ainda não está, de todo, esclarecida. Não há, por exemplo, certezas sobre o seu construtor.

O investigador australiano W. Jordan atribui a autoria da sua construção a D. Francisco António Solha, um galego que veio para Braga na década de 30 do século XVIII, a convite de Frei Simão Fontanes, organeiro famoso na época, e autor do Órgão da de Ourense.

Autorias incógnitas

Outros investigadores atribuem a construção do órgão de Santa Cruz a Miguel Mosquera, com base num contrato que este organeiro, também galego, terá feito com a Irmandade. Indicam, ainda, o instrumento de tubos foi alterado, em 1760, por Simão Fernandes Coutinho.

Sabe-se que D. Francisco António Solha acabou por se radicar em Braga, onde ter-se-á dedicado a outros trabalhos em igrejas da região. De Miguel Mosquera pode dizer-se que também foi construtor de outros órgãos na diocese de Braga. É-lhe atribuída a autoria do do Santuário de Nossa Senhora de Porto de Ave, Póvoa de Lanhoso.

Órgãos de tubos do Barcelos [9]

Barcelos é um concelho repleto de História, de tradições musicais e religiosas o que se refletiu na presença de um bom número de órgãos históricos. De Barcelos é natural Manuel dos Santos Fonseca, organeiro autodidata natural de Chorente, que terá restaurado cerca de uma vintena de órgãos, incluindo o da Igreja Matriz de São Pedro de Avintes, e construiu o da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, Porto. Acabaria por deixar de exercer a atividade.

Igreja da Misericórdia de Barcelos

A Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos possui órgão de tubos.

Igreja de Vilar de Frades

Igreja do Mosteiro de Vilar de Frades

Igreja do Mosteiro de Vilar de Frades

A Igreja do antigo mosteiro dos Lóios, também designada Igreja do Convento de São Salvador, possui um órgão histórico [ I; (14+16) ] de autor desconhecido, c. 1760, restauro da fachada pela Oficina e Escola de Organaria, de Esmoriz, em 2008, opus 52.

Igreja do Bom Jesus da Cruz

Igreja do Bom Jesus da Cruz

Igreja do Bom Jesus da Cruz

A Igreja do Senhor Bom Jesus da Cruz possui um órgão histórico de Calisto de Barros Pereira, construído em 1730.

Igreja de Barcelinhos

A Igreja Paroquial de Santo André Apóstolo de Barcelinhos possui órgão de tubos.

Igreja de Creixomil

A Igreja Paroquial de São Tiago de Creixomil possui órgão de tubos.

Igreja de Góios

A Igreja Paroquial de Santa Maria de Góios possui um órgão histórico de autor desconhecido, construído em 1790, restaurado por António Simões em 1992.

Igreja de Vila Cova

A Igreja Paroquial de Santa Maria de Vila Cova possui órgão de tubos.

Igreja Matriz de Barcelos

Igreja Matriz de Barcelos

Igreja Matriz de Barcelos

A Igreja Paroquial de Santa Maria Maior, Igreja Matriz de Barcelos, possui órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Frei Manuel de São Bento, construído em 1727.

Órgãos de tubos do concelho de Amares [3]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Santo André de Rendufe

[ Igreja Paroquial ] [ do antigo Mosteiro de Santo André de Rendufe ]

Igreja Matriz de Rendufe

Igreja Matriz de Rendufe

Não se conhece a data precisa de edificação deste antigo mosteiro da Ordem de São Bento. Sabe-se que em 1090 o Abade do Mosteiro chamava-se D. Sesnado (ou Senaudo) e que a sua primitiva igreja já existia em 1151. Considerado uma das principais casas dos monges beneditinos no país, foi seu fundador Egas Gomes Pais de Penegate, membro da nobreza e tenente das terras de Regalados, Penela, Bouro e Rendufe de 1071 até 1112 entre os rios Neiva e Cávado. De 1401 até 1414, o Abade do Mosteiro foi Mestre André Dias, Mestre em Teologia, Canonista, professor universitário e depois Bispo de Ciudad Rodrigo, de Ajácio e de Mégara na Grécia. Ao longo dos séculos o mosteiro foi ampliado, mas as principais obras datam do século XVIII, como a construção da nova igreja (1716-1719) e dependências conventuais, com destaque para a Capela do Santíssimo Sacramento. Houve, nessa época no mosteiro de Rendufe, um prestigiado Colégio de Filosofia que formou, entre outros, o Cardeal Saraiva. Com a extinção das ordens religiosas masculinas (1834) a igreja passou a paroquial. A cerca e demais instalações foram vendidas e posteriormente perdidas em 1877, num incêndio que consumiu grande parte do antigo mosteiro. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1943. Em 1960, a derrocada da abóbada e telhado da igreja, provocou grandes danos na decoração interior. Sofreu intervenção de conservação e restauro pelo IPPAR, no sentido de preservar as ruínas do claustro e de um chafariz do antigo convento. Não foi possível uma intervenção global no conjunto, uma vez que os edifícios estão na posse de diversos proprietários.

Fonte: Wikipédia

A Igreja possui um órgão de tubos histórico da autoria de Frei Manuel de São Bento (1683 – 1757), organeiro natural de Fermelo, Arouca. “Atribuídos a este religioso beneditino são também os órgãos do Mosteiro de Santo André de Rendufe (Amares), dourados em 1755, que substituíram um anterior ao qual o Abade Geral, na visita que fez ao mosteiro, afirma ser o melhor de toda a Ordem.” (José Alberto Rodrigues)

positivo de armário

Órgão positivo da Igreja Matriz de Rendufe

Órgão positivo da Igreja Matriz de Rendufe

No coro alto existe um órgão positivo de armário da autoria de Frei Manuel de São Bento, executado em 1755.

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Santa Maria de Bouro

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA

Situado na encosta de uma montanha, em Santa Maria de Bouro, concelho de Amares, na freguesia de Santa Maria de Bouro. Está a cerca de 4 km do antigo mosteiro de Santa Maria de Bouro, atualmente uma Pousada de Portugal.

Santuário de Nossa Senhora da Abadia é um Santuário mariano do séc. XVIII que impressiona pela imponente fachada, assim como pelo seu estado de conservação. O interior do templo setecentista, tem três naves, separadas por arcadas de volta inteira assentes em colunas toscanas. Nas naves laterais podem-se admirar vários altares, todos muito bem decorados e preservados. O altar principal deslumbra pela sua grandiosidade, assim como pela beleza da sua talha dourada e imagens. Perto deste altar localiza-se um órgão dos finais do século XVIII. Considerado por muitos o mais antigo Santuário mariano, que teria sido construído entre os séculos VII e VIII. Apesar do primitivo Santuário, recolhimento religioso chamado  Mosteiro das Montanhas, que existia naqueles arredores por volta do ano 883, não existir qualquer vestígio. A fama, segunda a lenda, ressurge quando a imagem Virgem Maria que lá estava e desaparecida há muito, escondida pelos ermitas na altura da invasão árabe, teria sido encontrada num penedo por Frei Lourenço e seu companheiro Paio Amado após o aparecimento de uma luz misteriosa a indicar a sua localização. Após esta descoberta, foi fundado o  mosteiro de Santa Maria do Bouro, onde habitavam os monges que zelavam e tornaram ainda mais grandioso o Santuário. O templo é mantido pela paróquia de Santa Maria do Bouro.

Cf. Bouro Santa Maria, acesso a 05 de agosto de 2017

Órgãos de tubos do concelho de Serpa [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Serpa

[ de Santa Maria ]

Igreja Matriz de Serpa

Igreja Matriz de Serpa

A Igreja de Santa Maria, matriz de Serpa, terá sido edificada sobre uma antiga mesquita árabe, em obras que decorreram a par da reconstrução dionisina do castelo, a partir de finais do século XIII e no início de Quatrocentos. Ergue-se diante de um largo, em local elevado e junto da alcáçova, igualmente reedificada a partir das construções islâmicas originais. O conjunto destes edifícios ficava defendido por uma forte muralha, que envolvia ainda a torre de menagem e a atual torre do relógio, dentro do seu perímetro ovalado típico das fortificações medievais. Datam desta época as três naves do templo, em cujas paredes divisórias se rasgam arcos ogivais assentes em pilares com grossas colunas adossadas, encimadas por capitéis decorados com um repertório de motivos fantásticos, vegetalistas e zoomórficos típico do gótico. Estes pilares são cruciformes entre o segundo e o terceiro tramo da nave, possuindo colunas lançadas para as naves central e laterais, pelo que os planos originais da igreja devem ter incluído uma abóbada de cruzaria de ogivas, nunca lançada, e em vez da qual se cobriu o espaço com simples abóbadas de berço. Os ábacos dos capitéis destas colunas foram aproveitados para bases das estátuas dos quatro Evangelistas, sendo talvez este aproveitamento a razão pela qual se conservaram, uma vez que foram removidos dos restantes pilares. A Capela-mor data já de meados do século XVI, resultando da reconstrução da Capela original pelo mestre pedreiro Sebastião Cordeiro, para se adequar a Capela tumular da família Mello, alcaides de Serpa, cujo palácio se situa nas proximidades da igreja, apoiado num troço da muralha. As capelas laterais, cobertas de talha barroca, são seiscentistas, pertencendo a campanhas de obras que resultaram igualmente na construção do coro-alto e na reformulação da fachada, elementos de traços maneiristas; também por esta altura se terá forrado de azulejos a Capela-mor. A fachada maneirista, rematada por um frontão curvo interrompido, de traçado singelo, que encima três janelas de verga reta e um portal com o clássico frontão triangular, conserva ainda elementos do primitivo alçado gótico, como os contrafortes truncados que enquadram o portal, e a torre sineira adossada. A sineira é um corpo quadrangular construído em torno de uma outra torre, esta de planta circular e em tijolo, talvez um singular vestígio do minarete árabe. Os contrafortes foram, tal como as colunas dos pilares no interior da igreja, aproveitados para sustentação de duas grandes imagens de São Pedro e São Paulo.

Fonte: DGPC, SML

Órgão da Matriz de Serpa, enquadramento

Órgão da Igreja Matriz de Serpa

Órgão da Igreja Matriz de Serpa

Órgãos de tubos do concelho de Moura [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Moura

[ de São João Baptista de Moura [ Paroquial ]

Igreja matriz de Moura

Igreja Matriz de Moura

A primitiva matriz de Moura era a Igreja de Santa Maria do Castelo, situada dentro do perímetro das muralhas, sendo até meados do século XV a única sede paroquial da povoação. No entanto, devido ao crescimento populacional da vila alentejana na centúria de Quatrocentos, a matriz foi transferida em 1455, por ordem de D. Afonso V, para a Capela de São João Baptista, situada fora das muralhas. Embora se situasse numa área mais ampla do que a igreja de Santa Maria, a original Capela de São João Baptista, existente já no início do século XIV, não apresentava um espaço interior muito maior do que a primitiva matriz. Como tal foi necessário transformar a Capela das Almas, edificada contiguamente a São João Baptista, na sacristia da nova matriz, alargando assim o corpo da Capela. A questão do espaço exíguo da nova matriz só viria a solucionar-se no início do século XVI, quando cerca de 1502 D. Manuel mandou edificar de raiz um novo templo, de feição manuelina, cuja planimetria obedece ao modelo utilizado na época em todo o país. A autoria do projeto permanece em aberto, sabendo-se que a direção da fábrica de obras foi entregue ao mestre Cristóvão de Almeida.

O templo, de planta retangular disposta longitudinalmente, apresenta um espaço interior dividido em três naves abobadadas, separadas entre si por pilares oitavados, que serão o “primeiro exemplo de pilares desse tipo a ser usado no tardo-gótico português”. A Capela-mor, também de planta quadrada, é coberta por abóbada de nervuras e as paredes laterais são decoradas com azulejos polícromos de manufatura seiscentista. Junto à Capela-mor foram edificadas duas capelas colaterais cobertas por abóbada de berço. A do lado do Evangelho, dedicada a Santa Catarina, ocupa o espaço da primitiva Capela de São João Baptista e foi instituída por Calvo Pacheco do Pino, tendo sido sepultados neste espaço D. Filipa de Moura e Frei Diogo Vaz Pascoal. A Capela do lado da Epístola, que corresponde ao espaço da antiga Capela das Almas, foi fundada em 1650 e doada por alvará régio a Rui Lourenço da Silva, fidalgo da casa de D. João IV que patrocinou a execução do revestimento azulejar da Capela-mor e de ambas as capelas colaterais.

Na fachada foi rasgado ao centro o portal principal, que “apresenta uma feição do tardo-gótico internacional, embora com tratamento português”. O conjunto apresenta um rico programa decorativo, formado por relevos de folhagens, boleados, colunas torsas e espiraladas, enquadrando ao centro o escudo de Portugal ladeado por duas esferas armilares, emblemas de D. Manuel. Do lado direito da fachada foi construída a torre sineira, que apresenta no segundo registo um balcão alpendrado com altar de gosto maneirista e inspiração serliana, mandado edificar no terceiro quartel do século XVI por Frei Luís Lopes, um dos curas da igreja. Embora tenha sido planeado no terceiro quartel do século XVI, este varandim foi construído apenas em 1610, tendo como finalidade servir de espaço à realização de celebrações eucarísticas destinadas aos presos da cadeia local, situada em frente à matriz. O seu modelo apresenta evidentes semelhanças com as torres das matrizes de Azurara e Vila do Conde, embora estas não possuam mesa de altar.

Fonte: Catarina Oliveira, IPPAR/2005

Existe na Igreja Matriz de Moura um órgão histórico da autoria de Pascoal Caetano Oldovino, executado em 1755.

Museu Municipal de Arte Sacra de Moura

[ antiga Igreja-Colegiada de São Pedro ]

Museu Municipal de Arte Sacra de Moura

Museu Municipal de Arte Sacra de Moura

A Igreja de São Pedro foi fundada cerca de 1600 pela Colegiada dos Padres de São Pedro, que algumas décadas antes se haviam instalado na vila de Moura. Depois de obtidas as autorizações real e papal, deu-se início à edificação da igreja. A fábrica de obras arrastou-se pela segunda metade do século XVII, sendo concluída em 1674, segundo atesta a data inscrita no portal. O templo apresenta um modelo de gosto maneirista erudito, de linhas sóbrias e clássicas, atribuído ao arquiteto João de Morais. De planta retangular disposta longitudinalmente, é composto pelos volumes da nave e da Capela-mor, justapostos, e da sacristia, adossada do lado do Evangelho. A fachada principal, de pano único dividido em dois registos, apresenta ao centro portal de moldura retangular, encimado por frontão interrompido com nicho, que alberga a imagem de São Pedro. Sobre este foi rasgada uma janela de moldura retangular. O conjunto da fachada é rematado em empena. As fachadas laterais denunciam a disposição dos tramos da igreja, que correspondem à disposição dos contrafortes.

O espaço interior do templo é de nave única, marcada por três tramos que assentam sobre pilastras toscanas e coberta por abóbada de arestas. As paredes laterais são revestidas com painéis de azulejo policromos de padrão seiscentistas, sendo este conjunto considerado “um dos mais notáveis exemplares do Alentejo”. O coro-alto assenta sobre uma abóbada rebaixada, ocupando o espaço do primeiro tramo da nave. O espaço do sub-coro é decorado com pintura policroma de motivos de brutesco , com anjos, cartelas, e folhas de acanto que integram ao centro um medalhão com a representação da Pesca Miraculosa . Este programa decorativo é da autoria de Pedro Figueira, pintor local considerado na época “um verdadeiro especialista de decorações brutescas”, que o terá executado nos últimos anos de Seiscentos. Em 2004 a Igreja de São Pedro, que durante a década de 90 do século XX funcionou exclusivamente como Capela mortuária, passou a albergar o Museu de Arte Sacra de Moura.

Fonte: Catarina Oliveira, IPPAR/2005

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Órgãos de tubos do concelho de Ferreira do Alentejo [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Ferreira do Alentejo

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Assunção ]

Ferreira do Alentejo

O primitivo edifício da Igreja Matriz de Ferreira do Alentejo terá sido pertença da antiga comenda de Santiago de Espada, e já existiria em 1320. O templo, nomeadamente a Capela-mor e parte do transepto, encontrava-se sem cobertura em 1571, data na qual terá sido remodelado. Teve uma grande intervenção no início do século XVIII, da qual resultou a construção dos portais principal e lateral, e da torre sineira da fachada. Sofreu muitos danos durante o ciclone de 1941, que obrigaram a novas obras, e resultaram no desaparecimento do adro da frontaria, com guarda de ferro, da torre do Relógio da vila, e do batistério quinhentista. Na igreja atual destaca-se em primeiro lugar o belo portal Barroco, com vão em arco rebaixado sobre pilastras, encimado por duas volutas em enrolamento que emolduram uma elegante pedra de armas da Ordem de Santiago, em moldura oval. No interior conservam-se várias pinturas, e imaginária, incluindo duas tábuas representando São Francisco recebendo os estigmas e São Luís, bispo de Tolosa, provenientes da Igreja Paroquial de Vilas Boas, e uma imagem de Nossa Senhora da Conceição proveniente da igreja da mesma invocação, que se diz ter acompanhado Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia.

Fonte: Sílvia Leite, DIDA – IGESPAR, I.P.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho de Beja [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Museu Regional de Beja

[ Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição ]

Museu Regional de Beja

Museu Regional de Beja

A Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja é um edifício de arquitetura religiosa, gótica, manuelina e revivalista neo-manuelina. É uma igreja conventual com divisão espacial típica de cenóbio feminino, originalmente com duplo coro profundo (posteriormente substituído por coro alto), espaço unificado da nave (inicialmente com cobertura de madeira), Capela-mor mais baixa com abóbada de 2 tramos, polinervada estrelada, evidenciando um carácter experimental com nervuras de diferentes perfis. Apresenta estrutura e modinatura do portal principal e platibanda características do período final do gótico, mostrando influência do Mosteiro da Batalha. O portal da Sala do Capítulo é gótico. Ajimezes de arcos em ferradura revelam influências mudejáres. O portal manuelino transferido para a fachada NO é decorado com as armas reais. Tem retábulos de talha dourada barroca nas Capelas de São João Baptista, de São Francisco e de Nossa Senhora do Desterro, no claustro. Destacam-se os azulejos seiscentistas ( 1ª, 2ª e 4ª quadras) e setecentistas (3ª quadra) no claustro, bem como apainelados em talha dourada Rococó na Igreja. O convento na sua maioria é reconstrução oitocentista evidenciando o espírito revivalista da mesma, reintegrando elementos vindos de outros locais. O desequilíbrio de proporções do interior da igreja é originado pelo restauro que retirou os 2 coros sobrepostos que ocupavam parte da atual nave. Os azulejos recortados azuis e brancos são atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes. A janela gradeada exposta no 2º piso do Museu é um ex-Libris do Alentejo que evoca a paixão de Mariana Alcoforado pelo Mestre de Campo Noel Bouton expressa nas suas “Lettres Portugaises”.

Fonte: Monumentos

Reciclanda

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[ Catedral ] de Beja

[ Igreja de Santiago Maior ]

Sé de Beja

de Beja

A Igreja de São Tiago é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca, revivalista. Igreja Paroquial de fundação tardo quinhentista, intervencionada no séc. XVII e após o terramoto de 1755 e profundamente reformulada no 2.º quartel do séc. XX para adaptação a catedral. A estrutura primitiva do templo (que essencialmente se mantém), de três naves e 5 tramos com capelas laterais confrontantes, pouco profundas, Capela-mor quadrangular ladeada por dois corpos, e fachadas laterais contrafortadas, sendo os panos rasgados superiormente por óculos, corresponde ao modelo das igrejas-salão muito divulgado na arquitetura maneirista do Baixo Alentejo a partir dos meados do séc. XVVI. A fachada primitiva, maneirista, apresentava, antes das obras do séc. XX, pano único, delimitado por pilastras de cantaria rematadas de pináculos piramidais, com remate em empena com cruz no vértice e rasgada por pórtico central (idêntico ao atual) ladeado por duas portas laterais de verga reta, alteada; axial ao pórtico, óculo de iluminação; a gramática maneirista foi mantida aquando da profunda modificação que sofreu no séc. XX, com a aplicação de frontões triangulares sobre as portas laterais e no janelão central, então aberto a substituir o óculo, frontão triangular denticulado a rematar o corpo central, então criado, colocação de nichos munidos de frontões curvos, colocação de aletas no remate dos corpos laterais e recurso à ordem jónica nos capitéis das pilastras, conferindo-lhe assim maior monumentalidade mas conservando o classicismo do prospeto. O interior mantém a espacialidade quinhentista, ampla e unitária, obedecendo claramente ao modelo característico da arquitetura “chã” alentejana, com naves amplas, cobertas por abóbadas, à mesma altura, de aresta nervurada, descarregando em colunas toscanas, arcadas de volta perfeita nas capelas laterais e arco triunfal idêntico. A decoração interior, fruto da reutilização, durante as obras do séc. XX, de altares, azulejos e outros elementos provenientes de várias igrejas e palácios, sobretudo de Lisboa, é fundamentalmente maneirista e barroca: o retábulo-mor, de planta reta e corpo único, manteve a talha dourada do primitivo, cuja feitura remonta aos finais de Seiscentos, apresentando elementos do Barroco nacional, com dupla arquivolta sobre colunas decoradas de pâmpanos; o sotobanco e mesa de altar, de mármores embrechados, oriundos do Convento das Mónicas em Lisboa, são setecentistas; nas capelas laterais, retábulos de talha dourada atípicos, com corpo fundamentalmente maneirista mas banco, sotobanco e mesas de altares barrocos; a Capela do Santíssimo apresenta retábulo de mármore da 2.ª metade de setecentos; os painéis de azulejos figurativos, azuis e brancos, são característicos da 1.ª metade do sec. 18, pertencendo ao denominado Ciclo dos Mestres; os silhares de azulejo de padrão, polícromos (brancos, azuis e amarelos) são seiscentistas.

Fonte: Monumentos

Possui um órgão de três teclados manuais e pedaleira com acoplamentos, construído por Egbert Pfaff em 1996.

Montra do órgão

Órgão da Sé de Beja

Órgão da de BejaSeminário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima

Seminário Diocesano de Beja

Seminário Diocesano de Beja

O Seminário Diocesano de Beja possui um órgão positivo moderno.

Órgão positivo

Órgão do Seminário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima

Órgão do Seminário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima

Órgãos de tubos do concelho de Alvito

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Alvito

Igreja Matriz de Alvito

Igreja Matriz de Alvito

NOTA HISTÓRICO-ARTÍSTICA

A Igreja Matriz do Alvito, que viria a ser dedicada a Nossa Senhora da Assunção, foi edificada de raiz em finais do séc. XIII. Em 1279, o padroado da igreja foi doado ao Convento da Santíssima Trindade de Santarém, ficando na posse dos mesmos durante os séculos seguintes.

A feição atual do templo resulta principalmente das ampliação que aí decorreram entre 1480 e 1554, sendo a mais importante alteração, em termos estruturais, aquela que implicou a justaposição de uma nova nave perpendicular ao corpo da igreja duocentista, de tal forma que esta passa a funcionar como transepto. Desta forma, será sempre necessário tomar em conta esta obra para contextualizar os elementos arquitetónicos e decorativos mais antigos, nesta zona do monumento. Das campanhas de finais do século XV e inícios do XVI, provavelmente decorrendo a par das obras de construção do castelo da vila, sob a égide dos Barões do Alvito, resultaram elementos arquitetónicos como o sistema de contrafortagem e o coroamento das fachadas. Destacam-se assim os grossos contrafortes cilíndricos, coroados por coruchéus cónicos, e as fileiras de merlões chanfrados no coroamento do edifício, típicos do tardo-gótico alentejano na sua declinação manuelino-mudéjar. Tal como o grande modelo destas igrejinhas, a ermida de São Brás de Évora, também aqui se assume a feição de templo fortificado tipicamente alentejano, que está presente no Alvito de forma particularmente inspirada na ermida de São Sebastião, mas igualmente em pequenas capelas espalhadas pelo conselho (como é o caso da ermida de São Bartolomeu, entre outras). O cotejo deste edifício com a matriz de Viana do Alentejo é também muito interessante. A finais de Quatrocentos pertencem por fim as capelas tumulares do transepto, e a instituição da Capela tumulária de Maria de Sousa Lobo e seu marido, João Fernandes da Silveira, 1º Barão do Alvito, esta no ano de 1481. De finais da centúria e inícios da seguinte datarão as pinturas murais do interior, das quais restam vestígios (transepto), apesar de uma parte destas ter sido picada já em finais do século XX. O portal renascentista datará de uma intervenção mais tardia, dentre as várias que aqui se podem identificar. Entre 1534 e 1547 foi demolida e reconstruída uma parte do edifício, possivelmente com a participação do mestre pedreiro João Mateus, e entre 1553 e 1559, por ordem do cardeal D. Henrique, surge uma nova Capela-mor e sacristia. A torre sineira é seiscentista. No interior, com as três naves resultantes da ampliação, são ainda dignos de realce os silhares de azulejos do séc. XVII, bem como algumas pinturas retabulares, e os altares barrocos de talha dourada.

Fonte: SML, DGPC

A Igreja Matriz do Alvito, de Nossa Senhora da Assunção, possui órgão positivo histórico de um teclado manual construído por Pascoal Caetano Oldovino, em 1772, restaurado por António Simões em 1994.

Montra

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Manual

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Manúbrio do lado esquerdo

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Órgão da Igreja Matriz do Alvito

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Órgãos de tubos do concelho de Almodôvar

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

[ da Ordem Terceira de São Francisco ]

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Situado a este da vila, o Convento de Nossa Senhora da Conceição pertencia à Ordem Terceira de S. Francisco e foi fundado em 1680 por Frei Evangelista, lançando-se a primeira pedra a 2 de setembro daquele ano. Todos os seus altares são de talha dourada de finais do século XVII e princípio do século XVIII. O teto da Capela-mor está pintado com imagens alusivas à Imaculada Conceção de Maria e sua Assunção aos céus, sendo que esta Capela contém ainda três quadros: um com o presépio e dois relacionados com o Casamento da Santíssima Virgem com S. José. Por baixo dos quadros existem dois extensos painéis de azulejos policromados com temáticas marianas. A igreja tem apenas uma pequena torre sineira, no frontispício.

Fonte: CMA

À entrada do templo está colocado um órgão de tubos, de estilo oriental com decoração de chinoiserie em alusão à evangelização franciscana por terras orientais.

Capela-mor

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Em tribuna, lado da Epístola: órgão de um teclado manual [ I ; (8+9) ] de autor desconhecido, do século XVIII, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, (Pedro Guimarães e Beate von Rohden), em 2017, opus 71.

A Oficina e Escola de Organaria encontrou uma data de 1748 no interior mas o instrumento tem algumas particularidades como:
fachada com tubos de madeira
fachada típica “hamburguesa” com torre central octogonal e laterias
triangulares.
– puxadores típicos da organaria norte-alemã.
– meio-registo interior da ME Fagote 8′ com bainhas e soquetes de madeira (reconstruído segundo as medidas do órgão Uhlenkampf da Igreja do Lóios de Évora)
– todos os registos divididos
– trombeta horizontal da MD

O órgão foi reinaugurado em concerto por Fernando Miguel Jalôto a 21 de julho de 2017.

tribuna e órgão

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Montra do Órgão

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Manual

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Manúbrios dos registos

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Tubos

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Anjo músico

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Anjo músico

Órgão da Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da Igreja do Convento de N. S. da Conceição

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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