Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Vila Franca do Campo [2]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

[ Ilha de São Miguel ]

Igreja Matriz de São Pedro

Igreja Matriz de São Pedro

Igreja Matriz de São Pedro

Sabe-se que já existia uma Igreja Matriz de São Pedro em 1529 e que serviu de paróquia enquanto a igreja de São Miguel foi reconstruída após 1522. Décadas depois, numa carta régia de 3 de março de 1606, há notícia de que passou a incluir a paróquia de São Lázaro, transferida após uma visita pastoral que a encontrou quase em ruínas. Em 1746 beneficiou de importantes obras de reconstrução, que duraram até 1758, sendo a primeira missa celebrada a 2 de fevereiro desse ano. A atual Igreja Matriz de São Pedro foi fruto dessa reconstrução no séc. XVIII. Na fachada, tipicamente barroca, ostenta uma imagem do padroeiro em pedra, datada do séc. XVI.

A Igreja Matriz de São Pedro possui um órgão histórico da autoria de João Nicolau Ferreira, de data desconhecida, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 2006.

Órgão da Igreja Matriz de São Pedro

Órgão da Igreja Matriz de São Pedro

Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo de Vila Franca do Campo

Igreja Matriz de Vila Franca do Campo

Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo

A Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo localiza-se na Vila e concelho de Vila Franca do Campo, ilha de São Miguel, Região Autónoma dos Açores, Portugal. É um dos templos mais antigos do arquipélago. A primitiva Igreja Matriz de Vila Franca foi instituída pelo próprio Infante D. Henrique, que ordenou a sua construção, tendo sido Rui Gonçalves da Câmara terceiro capitão do donatário da ilha, e seu primeiro residente, quem a edificou. Foi parcialmente soterrada pelo terramoto de 1522 e, de acordo com a narrativa de Gaspar Frutuoso, foi logo reconstruída, para cujas obras foram reaproveitados materiais de construção da primitiva igreja, além de apoios do monarca. Os trabalhos mantiveram o mesmo tipo arquitetónico do templo, em estilo gótico. Em 1579, o cardeal-rei autorizou o lançamento de uma finta para o lajeamento da igreja e do adro e, em 1585, a Ordem de Cristo autorizou o douramento da sua Capela-mor. No contexto da Dinastia Filipina, tendo Vila Franca do Campo sido atacada por corsários, o templo conserva no alçado da sua torre sineira voltado para o mar a marca do impacto de um projétil de artilharia, tendo abaixo dele sido inscrita a data do ataque: 1624, mesmo ano em que a Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais conquistou a cidade do Salvador, então capital do Estado do Brasil.

Possui um órgão histórico da autoria de Manuel Serpa da Silva, executado em 1900.

Botelho de Gusmão, A Identidade, 22 novembro 2010

O Órgão de tubos da Matriz de São Miguel Arcanjo foi construído por Manuel de Serpa da Silva, organeiro da Ilha do Faial, que havia aprendido este ofício na América, e que veio a construir diversos Órgãos, nomeadamente o da Matriz de Santa Cruz das Flores, em 1903; e os da Fazenda e da Matriz do Nordeste.

Foi aí colocado e inaugurado na Festa de São Miguel, a 14 de Maio de 1900. Há, porém, no livro de tombo, diversas referências que levam a concluir que sempre houve Órgão nesta Matriz. Assim resulta das visitas de 1674 e de 1798 e das diversas nomeações de organistas.

O coro alto actual, onde se encontra o Órgão, é de 1886, tendo vindo substituir o antigo coreto que existia entre a Capela-mor e a Capela do Rosário.

No livro do tombo encontra-se transcrita a acta da sessão extraordinária desse dia de festa, a 14 de Maio de 1900. Às 11.00 reuniu-se a Junta de Paróquia, a qual era composta pelo Presidente, Prior Jorge Furtado da Ponte, e pelos vogais: Pe. Jacinto Furtado de Couto, Jacinto Soares Botelho de Gusmão, Mariano Borges Soares, António José Raposo, Pe. Manuel Jacinto de Andrade Dias, José Maria de Sousa, António José Pacheco, e pelo Mestre de Capela de então, Urbano José Dias. Participaram ainda o Regedor, João Pereira de Mendonça, e todos os cavalheiros que auxiliaram na angariação de esmolas para a aquisição do Órgão. Foi aprovado um voto de louvor e agradecimento a todos os que contribuíram para a sua aquisição, tendo os seus nomes ficado registados. O total das despesas foi de 1.782$510 reis, estando já pagos 1.392$510 reis, ficando-se assim a dever ao construtor 380$000 reis. A sessão encerrou ao meio-dia, hora em que foi iniciada a solene festividade em honra do nosso Protector, momento no qual o Órgão tocou pela primeira vez.

Durante todo esse ano continuaram-se a recolher donativos, sendo interessante referir a subscrição feita entre os nossos emigrantes residentes na cidade do Pará. Já desde 1898 que, quer o Clero, quer os Músicos, dispensaram todas as gratificações que eram usuais à época pelas festas em favor do pagamento do Órgão. Foi assim com grande satisfação que, passado um ano, a Junta de Paróquia voltou a reunir-se na festa de São Miguel Arcanjo, dando por finda esta sua missão, uma vez que àquela data, 12 de Maio de 1901, encontrava-se tudo pago.

Os nossos antepassados, com grande esforço, do qual ainda hoje beneficiamos, mas com muito entusiasmo, adquiriram assim o imponente instrumento que, do coro alto da Matriz de São Miguel Arcanjo, volvido um século, voltou a soltar os seus acordes festivos a 5 de Novembro de 2005, readquirindo o esplendor que só os vilafranquenses do início do século XX haviam conhecido.

Nas últimas décadas, por diversas circunstâncias, estava o Órgão de Tubos quase votado ao abandono, interrompido de forma simbólica na festa de São Miguel, associando-o, com muito esforço, em cada seu aniversário, na homenagem ao Patrono da Ilha, que desta Igreja Mãe é venerado e celebrado de forma solene.

A recuperação do Órgão foi promovida pelo Mestre de Capela do Coro da Prioral Matriz do Archanjo São Miguel, com a autorização e cooperação da Comissão Fabriqueira, o apoio logístico da Câmara Municipal e o incentivo da Direcção Regional da Cultura, tendo o custo do restauro sido suportado, na íntegra, por essas duas instituições, e adiantado, a título de empréstimo, pelo Prof. Gabriel Cravinho.

O restauro foi entregue à Oficina e Escola de Organaria, com sede em Esmoriz, pelo Mestre-organeiro Eng. Pedro Guimarães, com a colaboração do Mestre-organeiro Harm Kirschner, vindo da Alemanha.

A Inauguração foi tocada pela distinta organista Dr.ª Ana Paula Andrade Constância, abrindo com o marcial Hino do Patrono da Ilha, seguida do Quis Ut Deus e de Solene Te Deum de Bordese, cantados pelo Coro da Prioral. Em jeito de concerto, foram tocadas várias peças, algumas com o precioso canto de Eulália Mendes. No final, cantou o Coro Litúrgico da Matriz de Ponta Delgada, encerrando, em conjunto com o Coro da Prioral, num total de noventa vozes, com uma Homenagem a Nossa Senhora da Paz, composta para a ocasião, e o Aleluia de Haendel.
Aquele Ano Pastoral, dedicado à dignificação do Domingo, dia do Senhor, relembrando aos cristãos a sua importância no encontro com Deus, enquanto dia de festa e de vida, teve na comunidade esse sinal de alegria na beleza que devolveu à Matriz os majestosos acordes desse centenário Órgão de Tubos, implicando mais participação no Coro, o seu regresso ao recato do coro alto da Igreja e maior qualidade no Canto, qualidades que, oferecidas na Liturgia, incentivam o íntimo encontro com Deus.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira:
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Vila do Porto [1]

[ Ilha de Santa Maria ]

Igreja do Convento de São Francisco

[ de Nossa Senhora da Vitória ]

Igreja do convento de São Francisco

Igreja do Convento de São Francisco

O Convento de São Francisco de Vila do Porto é constituído, da esquerda para a direita da fachada principal, pela parte conventual (organizada em torno de um claustro de planta quadrangular), pela torre sineira (edificada sobre a portaria do convento), pela Igreja de Nossa Senhora da Vitória e pela Capela dos Terceiros. adossada à fachada lateral direita da igreja encontra-se, além da Capela dos Terceiros, uma sucessão de volumes construídos que inclui uma Capela lateral que abre para a nave da Igreja de Nossa Senhora da Vitória (Capela de Santo António) e a Capela do Santo Sepulcro que abria para a respetiva Capela-mor.

A parte conventual ergue-se em dois pavimentos. As galerias do piso inferior do claustro são recobertas com abóbadas de arestas e abrem-se para o pátio, em cada um dos lados, através de quatro arcos abatidos apoiados em pilares de secção quadrada, excecionalmente baixos e largos, com plintos, bases e capitéis salientes. No pavimento superior, fechado, há uma janela de peito a eixo de cada um dos arcos do piso térreo (todas aparentam ter sido de sacada). As galerias deste pavimento são recobertas por abóbadas de berço que se cruzam nos ângulos formando arestas. No pátio existem algumas espécies arbóreas e uma cisterna descentrada, com a data de 1680 num dos lados.

A torre sineira, de planta quadrangular, divide-se internamente em três pavimentos. No térreo, correspondente à portaria, apresenta um vão com arco de volta perfeita sobre impostas. No pavimento intermédio abre-se um vão com verga curva, encimada por cornija, cujas ombreiras se prolongam até às faixas separadoras dos pisos. O pavimento superior tem dois vãos, com sinos, rematados em arcos de volta perfeita sobre impostas. É encimado por faixa, cornija e balaustrada com pináculos.

Fonte: Wikipédia

Possui um órgão histórico da autoria de João Nicolau Ferreira n.º 6, construído em 1867

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Órgãos de tubos do concelho de Velas [3]

[ Ilha de São Jorge ]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz das Manadas

[ Santa Bárbara ]

Igreja Matriz das Manadas

Igreja Matriz das Manadas

Imóvel de Interesse Público, a atual igreja foi erguida em 1770, sobre os restos de um antigo templo no local, também sob a invocação de Santa Bárbara e que remontava a 1485. Dele existem vestígios que hoje se resumem à sacristia. A sua fachada é sóbria, embora harmoniosa e equilibrada, não deixando antever a arte religiosa que existe no seu interior. É dotada de uma única torre de forma quadrangular e rematada em cúpula, onde se encontram três sinos. A fachada principal encontra-se voltada a Oeste e está ornamentada com uma decoração de pedra basáltica de cor preta à volta da porta principal e da janela de coro sobre a qual foi colocado um nicho onde se encontra imagem da Padroeira: Santa Bárbara.

Possui um órgão histórico da autoria de Sebastião Gomes de Lemos, executado em 1851.

Igreja Paroquial de Urzelina

[ São Mateus ]

Igreja Matriz de Urzelina

Igreja Matriz de Urzelina

Em 1808, o denominado Vulcão da Urzelina destruiu grande parte da povoação e a antiga igreja, de que subsiste a torre. Em 1822, depois – teve início a construção da atual igreja, por iniciativa do padre José António de Barcelos, que já era vigário de Urzelina, ao tempo da erupção.

Possui um órgão histórico da autoria de (Marcelino de Lima), executado em 1855.

Igreja Matriz de são Jorge de Velas

Igreja Matriz de Velas

Igreja Matriz de São Jorge

A Igreja Matriz de São Jorge é um edifício de arquitetura religiosa situado em Velas, na ilha açoriana de São Jorge. Foi edificada no local onde dantes existia a primitiva igreja de São Jorge de que fala o testamento do Infante D. Henrique, e que datava de 1460. A licença para a sua construção foi requerida pelo padre Baltazar Dias Teixeira, e concedida por D. Afonso VI, por alvará de 1659. Só em 1664 a obra da edificação principiou, sendo arquiteto da mesma o pedreiro Francisco Rodrigues. A igreja foi sagrada em 1675, pelo então bispo de Angra do Heroísmo, D. Lourenço de Castro. A atual fachada já não é a mesma. No interior, composto por três naves, são dignos de nota o retábulo da Capela-mor. Destaca-se também o altar lateral com abóbada de caixotões, tendo no centro a figuração do Santíssimo Sacramento lavrada na cantaria basáltica e dois púlpitos em pedra, com escada. A construção da torre decorreu em 1825, nela se colocando três sinos que, em 1831, foram apeados para fazer moeda na Ilha Terceira. O sino grande que foi posto em 1871 pesava 468,700 quilos. A igreja tem vários vitrais contemporâneos, alusivos à lenda de São Jorge a matar o dragão.

Possui um órgão histórico da autoria de Tomé Gregório de Lacerda, nº 3, 1865, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 1990. Tomé Gregório de Lacerda era tio do famoso compositor Francisco de Lacerda.

Reciclanda

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho de São Roque do Pico [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

[ Ilha do Pico ]

Igreja Matriz de São Roque do Pico

[ de Santo António ]

Igreja Matriz de São Roque

Igreja Matriz de São Roque

A Igreja Matriz de São Roque do Pico é um edifício de arquitetura religiosa situado na freguesia e concelho de São Roque do Pico, na ilha açoriana do Pico. Esta é a segunda Igreja Matriz desta vila cuja criação remonta ao ano de 1542. A primitiva igreja data de tempo anterior a 1480. Em 1714, teve início a construção do novo templo. Diz-se que a Capela-mor, um primor de talha dourada, foi mandada construir pelo rei D. João V de Portugal, que para ela ofereceu uma lâmpada de prata. Em 1871, o padre Marcelino de Oliveira Serpa reparou todos os altares. Existe ainda neste templo um ambão com embutidos de marfim, obra de um frade do Convento de São Francisco da cidade da Horta, semelhante à que se encontra na Catedral de Angra do Heroísmo.

A igreja possui um órgão histórico de autor desconhecido, 1720, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 2002.

Santa Cruz das Flores [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

[ Ilha das Flores ]

Igreja Matriz de Santa Cruz das Flores

[ Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja Matriz de Santa Cruz das Flores

Igreja Matriz de Santa Cruz das Flores

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição situa-se na freguesia e concelho de Santa Cruz das Flores, na ilha das Flores, Açores. É uma das mais imponentes igrejas do Arquipélago, de onde se destaca, além da frontaria, rodeada por duas torres, o altar da Capela-mor. Foi iniciada em 1781, sendo seu vigário o ouvidor eclesiástico padre Manuel Lourenço Vieira, no local onde se erguera a primitiva igreja, coeva da fundação da vila. As obras desenvolveram-se muito lentamente, e a consagração do templo só se verificou em 1859. Essa demora reflete-se no aspeto da fachada, a qual oferece duas faces distintas, sendo a última muito pobre pois que as portadas e os janelões do meio não condizem. Apresenta grandes proporções, tanto no exterior como interior.

No altar-mor destaca-se a imagem de Nossa Senhora da Conceição, com 2,3 metros de altura. A festa de Nossa Senhora da Conceição decorre no dia 8 de dezembro, e atrai muitos forasteiros, sendo considerada das maiores da ilha. Os douramentos datam de meados do século XX, graças à dedicação do então vigário Maurício António de Freitas, a quem também se deve a aquisição de belas imagens.

Possui um órgão histórico da autoria do organeiro Manuel Serpa da Silva, executado em 1903.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho de Santa Cruz da Graciosa [3]

[ Ilha Graciosa ]

Igreja Matriz da Praia

[ São Mateus ]

Igreja Matriz da Praia

Igreja Matriz da Praia

A Igreja de São Mateus, que remonta ao séc. XV, localiza-se na freguesia de São Mateus, na vila da Praia, concelho de Santa Cruz da Graciosa, na ilha Graciosa, Açores. A sua imponência reflete a importância que a vila da Praia já teve.   Em 1546, com a elevação do lugar à condição de freguesia, a igreja foi elevada a paroquial e matriz.  Ao longo dos séculos foi objeto de importantes obras de manutenção e restauro até que, no século XIX, recebeu uma nova frontaria ao gosto tardo-Barroco, inaugurada em 1896. No interior podem apreciar-se belos altares em talha dourada, e exemplares de Arte flamenga de São Mateus e São Pedro que remontam ao século XVI. Destaca-se ainda a presença de um valioso órgão de tubos de armário, que data de 1793. Este órgão, que se encontra colocado no coro alto, teve como mestre construtor António Xavier Machado e Cerveira. Em 1989 foi sujeito a restauro e manutenção pelas oficinas de Manuel Dinarte Machado. A lado desta igreja, existe um império que ostenta a coroa do Divino Espírito Santo.

Possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 38, 1793, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, no ano de 1989.

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa

Imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Santa Cruz da Graciosa é um edifício de arquitetura religiosa, em estilo Barroco. Está situada no largo da Matriz, na vila, freguesia e concelho de Santa Cruz da Graciosa, na ilha Graciosa, Região Autónoma dos Açores, em Portugal. Remonta a um primitivo templo edificado no período henriquino (século XV), ao qual sucedeu outro, no período manuelino (início do século XVI). Foi reconstruído uma vez mais no século XVII, tendo as suas obras sido concluídas em 1701, de acordo com inscrição epigráfica em seu frontispício, quando adquiriu a atual conformação. Conserva detalhes do estilo manuelino no interior, nomeadamente na abóbada nervurada do batistério e no retábulo alusivo à Santa Cruz, existente na Capela-mor.

O templo é antecedido por uma escadaria a partir de um amplo terreiro. A fachada cria um jogo de contrastes entre as molduras e os cunhais de cantaria em basalto negro com os panos de fundo caiados a cal de cor branca. Nela centra-se um portal nobre, com uma empena ressaltada e a repousar sobre pilastras compósitas sobre alto embasamento. Sobre o portal foi aberto um grande janelão duplo que permite a entrada de luz abundante para o interior do templo e que se prolonga na empena triangular e recuada que repousa sobre uma arquitrave moldurada e reentrante no todo. A frontaria é dividida por várias pilastras em pedra de basalto negro, que se abrem em diversas janelas de sacada com molduras de linhas direitas. O flanco esquerdo do templo encontra-se fechado por uma torre sineira cujo cimo é coberto por um coruchéu piramidal.

O interior é dotado por um coro que foi repartido em três naves, sendo a central a mais elevada, divididas por arcadas de volta perfeita que vão assentam sobre pilares cilíndricos capitelizados. Nas paredes laterais deste templo foram abertas várias capelas laterais dotadas de altares e retábulos de talha dourada em estilo Barroco setecentista. Estes talhas é possível observar esculturas hagiográficas em madeira, onde é de especial destaque um expressivo Cristo atado à coluna. Dos dois lados do arco triunfal, em volta perfeita, encontram-se duas esculturas, uma de Cristo Crucificado, sendo a outra a uma imagem setecentista da Virgem Maria.

A Capela-mor é acedida por degraus e se encontra demarcada do restante corpo da igreja por uma grade de madeira com balaústres torneados. Merecem especial destaque, pelos seus painéis de azulejos figurativos, datados do século XVIII, as capelas de Nossa Senhora da Conceição e de Sant’Ana.

A igreja alberga um notável acervo de obras de arte sacra, com destaque para o Políptico que integra o retábulo do altar-mor datado do século XVI, bem como um valioso painel de azulejos setecentista e um conjunto de telas sino-portugueses de inspiração jesuítica. Na Capela-mor encontra-se exposto um magnífico retábulo setecentista elaborado em talha dourada e que integra as referidas pinturas sobre madeira do início da segunda metade do século XVI, tábuas estas alusivas à Cruz de Cristo.

Possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s. nº, executado em 1830, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria no ano de 1989.

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja de Santa Cruz da Graciosa

Órgão da Igreja de Santa Cruz da Graciosa

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Guadalupe

Igreja Matriz de Guadalupe

Igreja Matriz de Guadalupe

A primitiva igreja, de pequenas dimensões, foi fundada no século XVII. Mais tarde foi decidida a construção de um novo templo, mais amplo, e em local acessível. Em 1756 foi benzido o novo templo. A demora na sua edificação justifica-se pelas crises sísmicas ocorridas no período, com destaque para o grande terramoto de 1717. Foi restaurado em nossos dias por ação do Governo Regional dos Açores. A primeira tentativa foi promovida no ano de 1989, em pouco tempo interrompida devido à extensão dos danos anteriormente causados pelo terramoto de 1980 e uma vez que o a verba destinada ao restauro do órgão ter sido consumida nas obras de restauro do templo. O restauro só seria concluído em 2010. A fachada possui um relógio na torre, enquadrado na própria fachada. No altar-mor venera-se a Senhora do Guadalupe. No altar da direita encontra-se a imagem de Nossa Senhora de Fátima e, no da esquerda, Nossa Senhora do Carmo.

Possui um órgão histórico da autoria do organeiro português Leandro José da Cunha, 1775,  restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, 2010. É o segundo mais antigo do Arquipélago.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Mateus

Órgão da Igreja de São Mateus

consola

Órgão da Igreja de São Mateus

Órgão da Igreja de São Mateus

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Órgãos de tubos do concelho da Ribeira Grande [3]

[ Ilha de São Miguel ]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Paroquial da Maia

[ Divino Espírito Santo ]

A Igreja Paroquial da Maia, dedicada ao Espírito Santo, data de 1812. Teve a sua origem numa Capela do século XVI, ampliada nos séculos XVII e XVIII.

Possui um órgão histórico da autoria de Sebastião Gomes de Lemos, concluído em 1848.

Igreja da Misericórdia

[ Igreja do Espírito Santo ] [ Igreja dos Passos ]

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

Terá sido em 1522 que se levantou a Casa do Espírito Santo junto da qual se instalaria depois o Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande. Em 1591, Gaspar Frutuoso registava que a Casa do Espírito Santo estava junto à praça, no cume de um grande adro que descia quase até ao nível do mar. A Misericórdia foi fundada em 1592, com base nessa Capela junto à praça, por iniciativa da Câmara Municipal e do povo, instituição que seria confirmada pelo bispo de Angra e por Alvará Régio em 1593. O Hospital da Santa Casa ocuparia a casa anexa, onde atualmente se encontra a Repartição das Finanças, até ao ano de 1834, época em que o Convento de São Francisco daquela vila ficou vago com a extinção das ordens religiosas masculinas no país. Em meados do século XVII o primitivo templo foi objeto de reconstrução, de que resultou a atual Igreja da Misericórdia (ou Igreja dos Passos, como também é conhecida), a qual ainda hoje se encontra de pé como um belo exemplo da arquitetura regional dessa época, principalmente no que toca à sua fachada, muito valorizada por obra de cantaria executada por canteiros do próprio concelho.

A Igreja da Misericórdia possui um órgão da autoria de João Nicolau Ferreira n.º 4, construído em 1863.

Igreja Matriz da Ribeira Grande

[ Nossa Senhora da Estrela ]

Igreja Matriz da Ribeira Grande

Igreja Matriz da Ribeira Grande

Situada no cimo de uma enorme escadaria, a qual os locais chamam de cascata, a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Estrela é um imóvel de interesse público. A sua construção iniciou-se na era de quinhentos, tendo sido muito alterada ao longo dos tempos. A sua atual feição data do século XVIII, apresentando uma altaneira fachada barroca e um interessante interior de três naves. Nele se destacam o altar dos Reis Magos, a talha da Capela do Santíssimo, o cadeiral do altar-mor, os frescos do teto dedicados à Virgem e a porta em ferro forjado do batistério. No coro alto encontra-se um conjunto de grande valor artístico, conhecido pelo nome de Arcano. Trata-se de uma vitrina onde se podem admirar centenas de pequenas figuras, moldadas em farinha de arroz, goma-arábica e alúmen, dispostas em vários planos, representando cenas do Antigo e Novo Testamento, tudo esculpido pela freira clarissa Margarida do Apocalipse, no século XIX. A sacristia alberga um pequeno museu sacro, com alfaias em prata, imagens e um tríptico flamengo dedicado a Santo André (século XVI).

Fonte: CMRG

Possui um órgão histórico da autoria de Sebastião Gomes de Lemos, construído em 1855, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 1987.

Órgãos de tubos do concelho da Praia da Vitória [1]

[ Ilha Terceira ]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz da Praia da Vitória

[ Santa Cruz ]

Igreja Matriz da Praia da Vitória

Igreja Matriz da Praia da Vitória

A Igreja Matriz da Praia da Vitória foi fundada em 1456, por Jácome de Bruges, o primeiro Capitão do Donatário da então Vila da Praia. É considerada um dos maiores e mais belos monumentos religiosos da ilha Terceira e classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1980. Do complexo que compõe a igreja destaca-se o pórtico da fachada principal e os dois portais laterais quinhentistas, ao estilo manuelino, a esplendorosa rosácea gótica e no seu interior a talha barroca do século XVIII da Capela do Santíssimo Sacramento e a Capela-mor com talha dourada barroca do século XIX.

Possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 40, 1793, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 1991.

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja Matriz da Praia da Vitória

Órgão da Igreja Matriz da Praia da Vitória

Placa do organeiro

Órgão da Igreja Matriz da Praia da Vitória

Órgão da Igreja Matriz da Praia da Vitória

Povoação [1]

[ Ilha de São Miguel ]

Igreja Matriz da Povoação

[ Nossa Senhora Mãe de Deus ]

Igreja Matriz de Povoação

Igreja Matriz da Povoação

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Mãe de Deus situa-se na vila e concelho da Povoação, Ilha de São Miguel, Açores. Começou a ser construída em 24 de Julho de 1848. Em 1856 a igreja era aberta ao público, prosseguindo no entanto as obras das várias dependências. A torre só seria construída no século XX. Com o andar dos tempos e com os sismos que abalaram a Vila da Povoação, a Igreja foi-se arruinando. Pedido ao Estado um subsidio para a sua reparação, este veio em Fevereiro de 1946. No ano seguinte, a obra foi comparticipada pelo Estado e pela junta geral e as obras que estão foram levadas a efeito atingiram toda a igreja ficando esta valorizada com novos retábulos e imagens, pinturas dos tetos e dois lindos painéis de azulejos, da autoria de Domingos Rebelo.

Possui um órgão histórico da autoria de Manuel Serpa da Silva, 1902, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, 2012.

Tubos da fachada

Igreja Matriz da Povoação

Órgão da Igreja Matriz da Povoação

O portal do município da Povoação noticiava:

Após mais de uma década em processo de restauro, eis que o órgão da matriz da Povoação foi finalmente apresentado aos fiéis, na passada quarta-feira.

O órgão de 1902, de Manuel Serpa da Silva, foi completamente restaurado, tendo sobrado, do instrumento original, pouco mais do que a caixa, que também sofreu obras de restauro, e alguns dos elementos da sua mecânica. Foram substituídos todos os tubos, teclados manuais, pedal, entre outros elementos integrantes, que fazem do instrumento, agora inaugurado, o órgão com mais recursos sonoros de São Miguel, constituindo-se uma mais-valia para o ensino artístico, além de ser um atrativo para o turístico religioso.

Relembre-se que a Região Autónoma dos Açores, através do departamento governamental competente, atribuiu desde 1986 apoios para a intervenção em 37 órgãos históricos do arquipélago, num valor total que ascende a 800 mil euros.

No ano passado, a região editou o Inventário dos Órgãos dos Açores, que constitui um contributo inestimável para a divulgação deste património organístico, resultado do trabalho de investigação realizado nos últimos 25 anos pelo mestre organeiro Dinarte Machado, em conjunto com Gerhard Doderer.

A obra descreve em particular e contextualiza historicamente 55 órgãos de tubos repartidos pelas várias ilhas do arquipélago, com exceção do Corvo.

O concerto que assinalou a inauguração do órgão da Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe de Deus, realizado no dia em que se assinalou o 174.º aniversário do concelho da Povoação, esteve a cargo de João Vaz, diplomado em órgão e doutorado em Música e Musicologia pela Universidade de Évora.

Por outro lado, Dinarte Machado, autor do restauro do órgão da Matriz da Povoação, ostenta um vasto currículo ligado à arte da restauração de Órgãos de Tubos nos Açores, na Madeira, no Continente e na Espanha, executando, até à data, 77 restauros em Órgãos históricos, na sua maioria da escola de organaria portuguesa, da segunda metade do século XVIII, em cuja área é especialista.

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Órgãos de tubos do concelho de Ponta Delgada [14]

[ Ilha de São Miguel ]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Conservatório de Música de Ponta Delgada

Conservatório de Música de Ponta Delgada

Conservatório de Música de Ponta Delgada

Montra do órgão

Órgão do Conservatório de Ponta Delgada

Órgão do Conservatório de Ponta Delgada, 1992

O Conservatório de Ponta Delgada dispõe de um órgão moderno da autoria de Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, 1992.

Montra do órgão

Órgão do Conservatório de Ponta Delgada

Órgão do Conservatório de Ponta Delgada, 2011

O Conservatório de Ponta Delgada dispõe de um órgão de estudo da autoria de Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, 2011.

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo

A Igreja do Carmo dispõe de um órgão histórico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, 1794, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, 1989.

Montra do órgão

Órgão da Igreja do Carmo

Órgão da Igreja do Carmo

Igreja de Santo André

A Igreja do antigo Convento de Santo André, atualmente Museu Carlos Machado, possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 104, executado em 1828.

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Esperança

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Esperança

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Esperança

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Esperança possui um órgão histórico de autor desconhecido, restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, em 1989.

Igreja do Senhor Santo Cristo dos Milagres

Igreja de Ajuda da Bretanha

Igreja Matriz de Ajuda da Bretanha

Igreja Matriz de Ajuda da Bretanha

A Igreja Matriz de Ajuda da Bretanha, de Nossa Senhora da Ajuda, possui um órgão histórico da autoria de João Nicolau Ferreira n.º 9, 1877, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, 1997.

Igreja das Capelas

Igreja Matriz das Capelas

Igreja Matriz das Capelas

A Igreja Paroquial das Capelas, de Nossa Senhora da Apresentação, possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 94, construído em 1821.

Igreja das Feteiras do Sul

Igreja Matriz das Feteiras do Sul

Igreja Matriz das Feteiras do Sul

A Igreja Matriz das Feteiras do Sul (de Santa Luzia) possui um órgão histórico da autoria de João Nicolau Ferreira n.º 3, construído em 1860.

Igreja de Fenais da Luz

Igreja Matriz de Fenais da LuzIgreja Matriz de Fenais da Luz

Igreja Matriz de Fenais da Luz

A Igreja Matriz de Fenais da Luz (Nossa Senhora da Luz) possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 100, construído em 1826.

Igreja de Santo António das Capelas

Igreja Matriz de Santo António das Capelas

Igreja Matriz de Santo António das Capelas

A Igreja Matriz de Santo António das Capelas possui um órgão histórico da autoria de João Nicolau Ferreira n.º8, construído em 1875.

Igreja Matriz de Ponta Delgada

Igreja Matriz de Ponta Delgada

Igreja Matriz de Ponta Delgada

A Igreja de São Sebastião, Igreja Matriz de Ponta Delgada, possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 102, 1828, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 1991.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Sebastião

Órgão da Igreja de São Sebastião

Igreja Matriz de São José

Igreja Matriz de São José

Igreja Matriz de São José

A Igreja Matriz de São José dispõe de um órgão histórico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, 1797, restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, 1995.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São José

Órgão da Igreja de São José

Igreja Matriz de São Pedro

Igreja Matriz de São Pedro

Igreja Matriz de São Pedro

A Igreja Matriz de São Pedro dispõe de um órgão histórico da autoria de João Nicolau Ferreira nº 2 (e Padre Silvestre Serrão), 1858, restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, 1990.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Pedro

Órgão da Igreja de São Pedro

Igreja Matriz de São Vicente de Ferreira

Igreja Matriz de São Vicente de Ferreira

Igreja Matriz de São Vicente de Ferreira

A Igreja Matriz de São Vicente de Ferreira possui um órgão histórico da autoria de Manuel Serpa da Silva, construído em 1903.

Igreja dos Mosteiros

Igreja Matriz dos Mosteiros

Igreja Matriz dos Mosteiros

A Igreja Matriz dos Mosteiros, Nossa Senhora da Conceição, possui um órgão histórico da autoria de Francisco Botelho de Medeiros, 1890.

FOI NOTÍCIA

Órgãos dos Açores

Os Açores, que dispõem de 54 órgãos de tubos históricos em oito das nove ilhas, constituem um “oásis mundial” na conservação dos instrumentos musicais no seu estado original, defendeu o único organeiro do arquipélago, Dinarte Machado, um dos três fabricantes de órgãos no activo existentes em Portugal, adiantou que, além dos Açores, que conservam instrumentos da escola da organaria portuguesa, só a América do Sul e o sul de Itália têm órgãos de tubos num estado original em todo o mundo.

Apesar desta riqueza cultural, o organeiro, de 47 anos, que já restaurou 30 dos 54 órgãos açorianos durante as décadas de 80 e 90, lamentou que as autoridades regionais não promovam uma verdadeira política de conservação e divulgação de um instrumento musical “muito sensível”.

“Não creio que seja o custo um impedimento para o restauro dos órgãos”, afirmou Dinarte Machado, ao lembrar que um piano de cauda, que custa à volta de 50 mil euros, tem um período de vida de 30 a 40 anos, e um órgão, apesar de mais caro, dura entre um a dois séculos.

Instalados em igrejas, os órgãos de tubos existentes no arquipélago datam, na sua maioria, do século XVIII, são feitos de madeira de carvalho inexistente no país e compostos apenas por um teclado manual dividido a meio a nível das sonoridades/timbre.

Segundo disse, são cada vez mais os turistas que visitam os Açores para “ver e ouvir os órgãos históricos”, mas, “infelizmente, a grande maioria deles continuam mudos, mesmo depois de terem sido restaurados”.

Se o órgão de tubos mais antigo dos Açores, de origem italiana, está instalado na igreja de Santo António, na ilha do Pico, o maior instrumento de todos encontra-se na igreja de São José, ilha de São Miguel, tendo sido restaurado em 1992.

Dinarte Machado, consciente de que não se pode esperar muito mais para explorar esta vertente turística, considerou que os Açores estão a viver “uma espécie de castração cultural”, o que impede uma utilização eficaz de todo o património cultural existente nas ilhas.

No país estima-se que existam cerca de um milhar de órgãos de tubo, adiantou Dinarte Machado, que coordena, há vários anos, uma equipa encarregue de restaurar os instrumentos existentes no Convento de Mafra.

Para o mestre organeiro, que conta com uma carreira de mais de vinte anos, apesar de votados a um “estado de abandono”, ainda é possível recuperar os 30 instrumentos que faltam nas ilhas e preservar “uma mais valia” para o plano turístico-cultural açoriano.

Num atelier com cerca de 200 metros quadrados, em Ponta Delgada, e outro de 400 metros quadrados, em Mafra, Dinarte Machado tem realizado, com ajuda de uma equipa de onze elementos, vários restauros de órgãos de todo o país e até do estrangeiro.

“Vou começar, dentro de poucos meses, um trabalho muito importante num órgão em Espanha”, revelou o organeiro, que reconheceu que tem muita dificuldade em atrair jovens para este ofício, por ser uma actividade que exige dedicação e um estudo permanente fora de horas.

Dinarte Machado, que começou na profissão como autodidacta, realizou várias especializações fora do país, tendo mesmo trabalhado no restauro do órgão de tubos do Palácio Real de Madrid, em Espanha.

Assegurando ser o único organeiro activo no país que constrói instrumentos de raiz, Dinarte Machado referiu que o seu atelier está a preparar a construção do grande órgão de tubos para a Igreja do Colégio, no Funchal, e outro para a Igreja de São Francisco de Assis, em Lisboa.

“Dos 32 órgãos de tubos existentes na Madeira, restaurei cinco”, afirmou o organeiro, que construiu nove instrumentos distribuídos pelo país.

À espera de melhores dias

Foi reprovado o projecto de Dinarte Machado, apresentado ao Governo Regional, para construir um grande órgão de tubos para a Igreja do Colégio, o templo que acolhe, em Ponta Delgada, o núcleo de arte sacra do Museu Carlos Machado.

“A existência de um instrumento no mínimo com dois teclados manuais e uma pedaleira permitiria outras possibilidades de execução musical e seria um complemento ao actual conjunto de órgãos históricos existentes no arquipélago”, referiu.

O director regional da Cultura disse, porém, ao DI que a prioridade da Região não vai para a construção de órgãos novos enquanto não ficar concluído o restauro dos instrumentos antigos que estão registados nas ilhas.

A Juventude Musical Portuguesa e Dinarte Machado promovem sábado um recital, em Ponta Delgada, de homenagem ao decano dos organeiros nos Açores, Joaquim Serrão.

Diário Insular Online, Açores, 30 Dezembro 2006