Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Elvas [9]

Elvas está entre os 15 concelhos de Portugal com mais órgãos de tubos.

Clique AQUI para ver património de Elvas no Flickr Meloteca.

ROTA DOS ÓRGÃOS DE ELVAS 2025

Roteiro para a Visita guiada por igrejas de Elvas com órgão

Posto de Turismo, Praça da República.

Na Praça da República, pontos de interesse: Relógio da Praça da República, Pelourinho, Rua Baluarte del Príncipe, Casa da Cultura de Elvas

Igreja do Salvador

No coro alto da Igreja do Salvador encontra-se um órgão positivo de armário inoperacional e em más condições, assim como um harmónio fabricado em Paris também inoperacional.

Igreja de São Lourenço das Almas

[ de São Lourenço das Almas ]

A igreja de São Lourenço em Elvas é referida há cerca de 7 séculos (1332), pelo que se julga ter sido construída entre os séculos XIII e XIV. No entanto, a atual igreja de São Lourenço viria a ser edificada no séc. XVI. No exterior destaca-se um painel de azulejos do séc. XIX com a representação de São Lourenço.

No interior, observa-se o altar-mor de talha dourada do séc. XVII, dominando a parte superior um retábulo representando “São Lourenço implorando pelas almas”.

Fonte: CME

São Lourenço – também conhecido como Lourenço de Huesta ou Valência – nasceu em 225 (faz 800 anos em 2025) e morreu martirizado em 258, no dia 10 de agosto, em Roma. Está entre os diáconos do início da Igreja de Roma, considerados os guardiões dos bens da Igreja e dispensadores de ajuda aos pobres. O nome Lourenço é o mesmo que Laureamtenens, que significa Coroa feita de Louro, como os vencedores recebiam após as vitórias. Lourenço obteve a vitória na sua paixão. São Lourenço foi ajudante do Papa Sisto II e responsável por um centro dedicado aos pobres.

Igreja de Nossa Senhora das Almas

Igreja de Nossa Senhora das Almas

Igreja de São Domingos

[ do antigo Convento de São Domingos ]

Igreja de São Domingos

Igreja de São Domingos

Edifício modelo da arquitectura gótica mendicante portuguesa, o Convento de São Domingos foi fundado em 1267 e construído durante o último terço do séc. XIII no local da ermida de Nossa Senhora dos Mártires.

Sofreu várias modificações a partir do séc. XV, no séc. XVII recebeu uma nova fachada ao estilo Barroco e no século seguinte as capelas laterais em mármore.

Funcionava em São Domingos não só um convento mas também uma albergaria e um hospício, demolido durante as Guerras da Restauração (confrontos armados entre Portugal e Castela entre 1640 e 1668), porque esta parte do convento coincidia com a construção do novo lanço de muralhas.

A igreja, com uma fachada barroca, mas com um interior gótico é um extraordinário exemplo da arquitectura medieval. Destacam-se a Capela-mor e colaterais, do séc. XIII, as capelas laterais do séc. XVIII, a azulejaria setecentista que conta a vida de São Domingos, a Sala do Capítulo com o seu mobiliário.

Merece destaque o grande órgão construído pelo alemão J. H. Hulenkampf (?) no séc. XVIII. A Oficina e Escola de Organaria fez a desmontagem, inventariação e proposta de restauro em 1996.

Em 1834, após a extinção das ordens monásticas, o que restou do convento foi secularizado ao albergar um quartel militar, e hoje faz parte do Museu Militar de Elvas.

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

[ dos Terceiros ]

As Ordens Terceiras são associações de leigos católicos vinculadas às tradicionais ordens religiosas medievais, de franciscanos (São Francisco de Assis), carmelitas (do Monte Carmelo) e dominicanos (São Domingos).

A igreja é um edifício de arquitectura religiosa, barroca, Rocaille, popular.

A palavra portuguesa “Barroco” define uma pérola de forma irregular (pérola imperfeita). O estilo, da primeira metade do século XVIII, seguiu-se ao estilos renascentista e maneirista.

Igreja setecentista com Capela-mor e retábulos que a ladeiam todos forrados a ouro, decorados com putti (meninos gordinhos), os símbolos da Eucaristia, atlantes (figura antropomorfa titânica), contracurvados, querubins (anjos) no Estilo Nacional; silhar (revestimento parietal longitudinal que se desenvolve a partir do chão) de azulejos azuis e brancos com cenas da vida de São Francisco de Assis (1181/1182-1226) com legendas em cartelas (elementos decorativos ovais), e molduras com concheados; portais e janelas rematados por frontões curvilíneos e contracurvados, retábulos laterais em mármore.

O edifício anexo do exterior sugere uma construção palaciana com o seu andar nobre com janelas de sacada coroadas por frontões curvilíneos.

O pavimento composto por lajes de mármore branco emolduradas por tiras de mármore negro-azulado, compondo tampas de sepultura numeradas para organização do espaço permite perceber como era a organização do espaço funerário e encontra paralelo na igreja de São Domingos, e nas igrejas da Conceição e dos Agostinhos em Vila Viçosa. Certos cargos da Ordem tinham local de enterramento especifico como demonstram as inscrições gravadas em algumas tampas de sepultura, demonstrando que o espaço funerário não era aleatório.

Fonte: Moumentos

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Antiga de Elvas

[ Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção ]

Antiga Sé Catedral de Elvas

Antiga Catedral de Elvas

A construção da então igreja de Nossa Senhora da Praça foi principiada em 1517 segundo o traço do arquitecto régio Francisco de Arruda que trabalhava ao mesmo tempo no Aqueduto da Amoreira. Possui um carácter fortificado, com uma torre como fachada.

Durante 3 séculos, Elvas foi diocese.

Em 1570 com a criação do bispado de Elvas pelo Papa Pio V, a igreja de Nossa Senhora da Praça transformou-se na de Elvas, título que viria a perder em 1881.

Em termos artísticos, a de Elvas é um templo originalmente manuelino, mas que perdeu esta traça durante os séculos após alterações mandadas fazer nele pelos bispos da diocese.

São de salientar no exterior o seu portal Neoclássico e os portais laterais manuelinos, enquanto no interior o visitante poderá ver uma decoração feita com motivos fito, zoo e antropomórficos, próximos do imaginário medieval.

Em redor de todo o corpo da igreja corre um silhar (revestimento longitudinal) de azulejo policromo de laçaria e rosas.

A Capela-mor, em mármore de várias cores, é de estilo Barroco.

Destaca-se ainda o magnífico órgão situado no coro-alto.

O órgão histórico [ II ; 8 (3+5) ] da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini) foi construído em 1763. Foi restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2016 (opus 68).

O órgão positivo histórico [ I; 4 (0+1) ] da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), construído em 1758 foi restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2015 (opus 66). Da oficina fazem parte os conceituados organeiros Pedro Guimarães e sua esposa Beate von Rohden.

D. Pascoal Caetano Oldovini (c. 1720 + 25.4.1785), filho de José Oldovini e Ana Maria, mestre organeiro genovês, que teve oficina em Évora, e foi responsável no séc. XVIII por diversos órgãos em Igrejas na região do Alentejo entre c. 1742 e 1785. A sua produção conhecida está centrada no eixo Évora-Elvas-Portalegre.

Além do património organístico, há a considerar o património sineiro que tem um lugar importante na paisagem sonora de Elvas e na própria arquitetura. Há igrejas que têm uma ou duas torres sineiras e outras que não têm.

Igreja de Nossa Senhora das Dores

A construção da atual igreja de Nossa Senhora das Dores começou em 1780 (faz 245 anos em 2025) e terminou em 1796, no local onde estava a Igreja de Santa Maria Madalena.

No interior do templo destacam-se a Capela-mor e os quatro altares laterais pintados a imitar mármore, assim como os variadíssimos trabalhos em alvenaria com temática profana a emblemas religiosos.

Ao lado da Igreja, num quintal anexo, situava-se o antigo cemitério da Santa Casa da Misericórdia desde o séc. XVI até 1845.

Fonte: CME

A devoção à “Mater Dolorosa”, muito difundida, sobretudo nos países do Mediterrâneo, desenvolveu-se a partir do final do século XI. Em 1814, o Papa Pio VII incluiu-a no calendário litúrgico romano, fixando-a em 15 de setembro, no dia seguinte à festa da Exaltação da Santa Cruz. O “Stabat Mater”, atribuído ao Frei Jacopone de Todi (1230-1306), está na origem de obras primas da música (sendo de Pergolesi a mais conhecida). No século XV, encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre Nossa Senhora das Dores, “em pé” junto à Cruz.

Igreja de Nossa Senhora das Dores

Igreja de Nossa Senhora das Dores

Igreja de Santa Maria de Alcáçova

A Igreja de Santa Maria de Alcáçova foi construída no séc. XIII no local onde se encontrava a principal mesquita de Elvas. Foi doada à Ordem de Avis por D. Dinis em 1303.

A sua adaptação de mesquita a igreja cristã foi feita ao longo dos tempos, o que faz que hoje do templo islâmico só possamos observar os vestígios de um mirhab (nicho em forma de ábside) no exterior e a grande cisterna.

A Capela-mor é funda e do séc. XVIII. Destaca-se também a talha dourada de uma Capela colateral do séc. XVII e de uma Capela lateral do séc. XVIII.

Igreja de Santa Maria de Alcáçova, Elvas

Igreja de Santa Maria de Alcáçova, Elvas

Igreja do Senhor Jesus da Piedade

[ Santuário do Senhor Jesus da Piedade ]

Igreja do Senhor Jesus da Piedade

Igreja do Senhor Jesus da Piedade

Excelente exemplar da arquitetura religiosa setecentista, de estilo Barroco, a Igreja do Senhor Jesus da Piedade situa-se extramuros da cidade de Elvas, junto ao atual Parque da Piedade, onde anualmente, a 20 de setembro, se faz a Feira de São Mateus.

Com características barrocas que mesclam a tradição nacional com influências da Europa Central e do Brasil, a Igreja foi construída entre 1753 e 1779. Tem como antecedente uma Capela construída em 1737, por iniciativa do Padre Manuel Antunes. A cura do próprio pároco e de muitos que se deslocaram ao local criaram um mito acerca do local que rapidamente se alastrou a toda a cidade e às redondezas.

No seu interior destacam-se a Capela-mor e as capelas laterais onde estão telas pintadas por Cyrillo Volkmar Machado representando “Nossa Senhora da Graça” e o “Arrependimento de São Pedro”. Na sacristia, existe um visitável núcleo museológico onde está patente uma coleção de milhares de ex-votos desde 1737 até à atualidade, dedicados ao Senhor Jesus da Piedade.

O ex-voto (do latim: ex-voto suscepto) é uma oferta do fiel ao santo da devoção em agradecimento de um voto realizado.

Fonte: CME

Órgãos de tubos do concelho do Crato [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Crato

[ Igreja Paroquial ] [ de Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja Matriz do Crato

Igreja Matriz do CratoA Igreja Matriz do Crato terá sido edificada em meados do século XIII, como indica uma lápide colocada na nave do templo com a data de 1287. O atual edifício é resultado de sucessivas transformações estruturais realizadas entre os séculos XV e XVII. A primeira grande reforma data de meados do século XV, quando o Prior do Crato D. Frei Vasco de Ataíde mandou reedificar o templo. Foi a partir de então que o templo adquiriu a “(…) estrutura tardo-gótica que ainda enforma as 3 naves do corpo do edifício (…)”. No segundo quartel do século XVI o Infante D. Luís mandou executar a segunda camoanha de obras no edifício, que visou a remodelação da cabeceira, nomeadamente a reforma decorativa da Capela-mor, tanto no interior como no exterior.

A fachada principal, de gosto renascentista, é marcada pela disposição da torre tardo-gótica, que domina grande parte do frontispício. O portal principal de moldura retangular é encimado por frontão triangular. Sobre a porta existe um janelão retangular com friso, e do lado esquerdo da fachada foi rasgado um óculo. Lateralmente, foi também edificado um portal com moldura retangular, rematado por frontão com volutas enquadrando também as armas de D. Vasco de Ataíde e a Cruz de Malta.

O espaço interior, que mesmo com a reforma quinhentista manteve a estrutura tardo-gótica de três naves, apresenta cinco tramos divididos por arcos quebrados, sendo a cobertura das naves feita por abobadamento. Estas abóbadas não integravam o edifício quatrocentista, tendo sido edificadas durante o restauro executado no ano de 1891. A cabeceira conserva também a sua planimetria original, comportando dois absidíolos correspondentes às naves laterais, que estão completamente cobertos por talha dourada seiscentista.

A Capela-mor foi totalmente refeita, estando dividida em duas áreas distintas. A primeira de gosto renascentista é definida pelo arco triunfal e coberta por abóbada de caixotões, pintados com ornamentos alusivos aos Hospitalários. A segunda, também abobadada, foi acrescentada no século XVII . No século XVIII, todo o espaço da Capela-mor foi revestido de painéis de azulejos azuis e brancos, com representações de Passos da Vida da Virgem, e nas paredes laterais foi edificado o cadeiral.

Fonte: IPPAR/2005, Catarina Oliveira

No coro alto está situado um órgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), construído em 1769.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho de Castelo de Vide [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Castelo de Vide

[ Igreja Paroquial ] [ de Santa Maria da Devesa ]

Igreja Matriz de Castelo de Vide

Igreja Matriz de Castelo de Vide

A Igreja de Santa Maria da Devesa, Igreja Matriz de Castelo de Vide, é considerada a maior do Alto Alentejo. Foi concluída em 1873, no local de uma pequena Capela fundada em 1311 por Lourenço Pires e sua mulher. A igreja é constituída por uma nave, Capela-mor, transepto, duas torres sineiras e duas sacristias. O interior é formado por uma nave retangular, em que o espaço está dividido em quatro tramos separados por pilastras pintadas. O teto é em abóbada de berço. A Capela-mor também é retangular em abóbada de berço. A fachada principal é ladeada pelos corpos de planta quadrada de duas torres sineiras, contendo cada uma quatro janelões de torre de volta perfeita, com sinos, separadas por pilastras formadas por blocos retangulares de granito.

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Órgãos de tubos do concelho de Arronches [1]

Possuindo um órgão do notável organeiro genovês D. Pascoal Caetano Oldovino, Arronches usufrui do seu instrumento histórico organizando concertos, tendo realizado o Festival de Música Sacra de Arronches (3ª edição em 2014).

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes.

Igreja Matriz de Arronches

Carlos Marques da Silva

Igreja Matriz de Arronches

De planta longitudinal composta, a Igreja Matriz de Arronches possui fachada principal antecedida de escadaria, com portal renascentista ladeado por contrafortes. O portal de volta perfeita possui um programa decorativo de grande sobriedade, onde se destacam os dois tondi e os querubins que preenchem a arquivolta. O conjunto assenta sobre pilastras coríntias assentes em plintos decorados por duas caveiras, sendo rematado por frontão triangular com escudo e cruz de Cristo. No friso do portal, uma curiosa legenda – paraíso para sempre. Inferno para sempre. Do lado direito do portal foi edificada a torre sineira, coberta por coruchéu piramidal, com seis aberturas no registo superior. As fachadas laterais possuem contrafortes rematados por gárgulas, e portais manuelinos, com arco de volta perfeita decorado por motivos vegetalistas integrado em alfiz com decoração idêntica.

Interiormente a igreja está dividida em três naves, sem separação entre a central e as laterais, cobertas pela mesma abóbada de ogivas, formando um espaço único. Os fechos da abóbada têm gravados a cruz de Cristo, o escudo de Portugal, a esfera armilar e florões. Ao fundo da igreja foi edificado o coro-alto, com abóbada de nervuras rebaixada, sob o qual foi colocado o batistério, com pia batismal barroca e armário de mármore maneirista. Na nave lateral do lado do Evangelho situam-se a Capela de São Miguel, ou de São João Baptista, com abertura em arco de volta perfeita e decorada com azulejos padrão, e o altar, de talha, do Senhor dos Passos. Na nave lateral fronteira foram edificadas as capelas do Santíssimo e de Nossa Senhora do Rosário, com túmulo renascentista de mármore.

O altar-mor possui dois altares colaterais, que abrem em arco de volta perfeita; o do lado do Evangelho, forrado com azulejos padrão, possui ao centro do retábulo de talha pintura da Última Ceia, o do lado da Epístola, semelhante, possui calvário e sacrário. O retábulo-mor, em talha dourada, alberga ao centro imagem de Nossa Senhora da Assunção.

Fonte: Cf. Catarina Oliveira, Património Cultural

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Arronches possui um órgão positivo histórico [ I; 5 (0+2) ] existente na Igreja Matriz foi construído por D. Pascoal Caetano Oldovino em 1772, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden em 2004, opus 44.

Em 2014, na sequência dos anteriores realizou-se 3.º Festival de Música Sacra de Arronches.

Órgão positivo de armário

Rosa Resende e Meglena de carvalho

Rosa Resende e Meglena de Carvalho a 14/05/2011

Data

Inscrição no fundo da caixa de vento

Inscrição no fundo da caixa de vento

Pascoal Caetano Oldovino

Inscrição típica na tampa da caixa de vento do órgão da Igreja Matriz de Arronches

Inscrição típica na tampa da caixa de vento

Reciclanda

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FOI NOTÍCIA

O blogue Arronches em Notícias noticiava a 10 abril 2010:

Arronches – Concerto de órgão de tubos do século XVIII

Teve lugar este sábado dia 10 de abril pelas 21h00 na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção o Concerto de Órgão de Tubos que assinalou o 6º aniversário do restauro deste velho órgão do século XVIII. Os organistas Eva e Marco Brandazza acompanhados pelo Coro Paroquial de Arronches deliciaram a assistência com um excelente concerto.

No decorrer do mesmo foram executadas obras de Pedro Araújo (séc. XVII), Girolamo Cavazzoni (1506-1577), Alessandro Scarlatti (1660-1725), Luigi Malerbi (1776-1843), entre outras.

O casal de organistas Marco Brandazza e Eva  Brandazza tem actividades como músicos sacros desde há 19 anos na Suíça Central. Eva é organista titular na Igreja Evangélica de Emmenbrucke desde 1998 e Marco Brandazza organista e músico sacro na Stadtkirche St. Michael em Zug. Além das actividades como músicos de Igreja e de leccionação entre outros na Faculdade II da Escola Superior de Música de Lucerna, apresentam-se em concertos, frequentemente em duo, na Suíça e no estrangeiro.

No final do concerto o pároco, Fernando Farinha, fez a entrega de algumas lembranças aos visitantes estrangeiros, agradecendo também a presença de todos os que não quiseram perder este concerto de grande qualidade, executado no órgão de tubos da Matriz de Arronches e datado de 1772 e construído por D. Pascoal Caetano Oldovini, que depois de restaurado em 2004, vem sendo valorizado com diferentes concertos executados por grandes organistas.

Registamos com agrado neste concerto a numerosa assistência de público, assim como a presença dos dois anteriores párocos de Arronches, Cónego Tarcísio Alves, pároco de Castelo de Vide e Padre Marcelino Marques, pároco da de Portalegre.

Órgãos de tubos do concelho de Alter do Chão [ 1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Localizada junto à EN 245, a Igreja de Misericórdia de Alter do Chão é um edifício religioso de arquitetura barroca e Rococó com nave, Capela-mor e camarim, e Hospital adossado.  Tem retábulo-mor de planta convexa em mármore.

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Localizado no coro alto encontra-se um órgão de armário, órgão histórico com um teclado manual de oitava curta construído por D. Pascoal Caetano Oldovino, no ano de 1780.

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Órgãos de tubos do concelho de Vila Nova da Barquinha

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho de vila Nova da Barquinha são os seguintes:

Igreja Matriz da Praia do Ribatejo

[ Igreja Paroquial ] [ de Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja Matriz da Praia do Ribatejo

Igreja Matriz da Praia do Ribatejo

A atual Igreja Matriz da Praia do Ribatejo, que tem por orago Nossa Senhora da Conceição e foi construída no princípio do século XX, substituiu a velha paroquial, esta também dedicada à Conceição da Mãe de Deus desde o século XVII, mas que terá tido uma primeira invocação de Santa Maria do Zêzere. Quanto a património artístico-religioso, existem no âmbito da paróquia várias imagens e alfaias litúrgicas de valor, destacando-se, todavia, neste contexto, um valioso S. Sebastião, de pedra, e um cálice de prata do século XVIII.

Fonte: Diocese de Santarém

Segundo a Rádio Hertz, o concerto inaugural do órgão de tubos terá sido a 27 de junho de 2015, com a presença do Bispo de Santarém, Manuel Pelino Domingues e a atuação do Canto Firme, de Tomar.

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Órgãos de tubos do concelho de Torres Novas [1 ]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Santiago

[ Igreja  Paroquial ]

Igreja Matriz de Santiago

Igreja Matriz de Santiago

Como atesta a assinatura por cima do teclado, é obra de Joaquim Peres Fontanes, estando datado de 1798. “Fontanes o fez em Lisboa. Ano de 1798”. Foi restaurado em 2010 por Nuno Rigaud estando desde então ao serviço da liturgia. (Emanuel Lucas)

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, coro alto, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, coro alto, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, fachada, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, fachada, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, lateral, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, lateral, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, teclado, créditos Emanuel Lucas 2022

Órgão da Igreja Matriz de Santiago de Torres Novas, teclado, créditos Emanuel Lucas 2022

“Salvador não tem órgão de tubos. Sempre lhe conheci um harmónio. A última vez que lá toquei, o harmónio já apresentava problemas. Existem outros harmónios na cidade e no concelho.” – informou Emanuel Lucas a 05 de julho de 2022.

Reciclanda

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Órgãos de tubos do concelho de Tomar [3]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Convento de Cristo

Convento de Cristo

Convento de Cristo

Convento de Cristo é o nome pelo qual é mais conhecido o conjunto monumental constituído pelo Castelo Templário de Tomar, o convento da Ordem de Cristo da época do Renascimento, a cerca conventual, hoje conhecida por Mata dos Sete Montes, a ermida da Imaculada Conceição e o aqueduto conventual, também conhecido por Aqueduto dos Pegões. O castelo teve a sua fundação em 1160 e compreendia a vila murada, o terreiro e a casa militar situada entre a casa do Mestre, a Alcáçova, e o oratório dos cavaleiros, em rotunda, a charola, esta concluída em 1190. Em 1420, com o castelo então sede da Ordem de Cristo, o Infante D. Henrique, o Navegador, transforma a casa militar num convento, para o ramo de religiosos contemplativos que ele introduz na Ordem de Cristo, e adapta a Alcáçova para sua casa senhorial. No início do século XVI, D. Manuel I, Rei e Governador da Ordem de Cristo amplia a Rotunda templária para ocidente, com uma nova construção extramuros, a qual inicia um discurso decorativo que celebra as descobertas marítimas portuguesa, a mística da Ordem de Cristo e da Coroa numa grandiosa manifestação de poder e de fé. A partir de 1531, com a reforma da Ordem de Cristo, por D. João III, vai ser construído o grandioso convento do renascimento, contra o flanco poente do castelo, e rodeando a nave Manuelina. O convento verá a sua conclusão com o aqueduto com cerca de 6 km de extensão, com Filipe II de Espanha, e com os edifícios da Enfermaria e da Botica, no tempo que sucedeu à guerra da Restauração. O conjunto destes espaços, construídos ao longo de séculos, faz do Convento de Cristo um grandioso complexo monumental que mereceu a classificação de Património da Humanidade, pela UNESCO.

Fonte: Convento de Cristo

charola, tubo de órgão

Tubo da charola

Tubo da charola do Convento de Cristo

Tubo da charola do Convento de Cristo

Pormenor do tubo de madeira

Tubo da charola do Convento de Cristo

Tubo da charola do Convento de Cristo

Tubo da charola e cruz de Cristo

Tubo da charola do Convento de Cristo

Tubo da charola do Convento de Cristo

Reciclanda

Reciclanda

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Tubo da charola

Algumas pessoas que visitam o Convento de Cristo ficam curiosas ao verem o grande tubo que se encontra dentro da charola. Tem o formato de um tubo metálico de órgão mas a sua construção é de madeira. Tem uma altura total de 11,42 m e um diâmetro exterior de 75 cm. O tubo difere dos tubos convencionais de madeira que têm a secção quadrangular que normalmente não se vêem.

Estaria anexo a um órgão do sec. XVI que se encontrava na parede em frente da entrada da Igreja. Esse órgão foi tocado por António Rombo nos anos de 1534 a 1536 As invasões francesas vandalizaram o instrumento retirando-lhe os tubos metálicos e o órgão foi mais tarde desmantelado tendo o vão da parede onde se encontrava sido fechado a alvenaria já no sec. XX. O grande tubo cujo construtor se desconhece ao certo, nunca foi mexido. É que sendo de madeira e de grande porte certamente que não interessou à soldadesca dos invasores. Ficou assim no local onde hoje se encontra.

O formato em secção circular semelhante à dos tubos metálicos dos órgãos dever-se-ia talvez a uma questão de estética uma vez que está bem à vista encostado a uma coluna lateral semicircular.

O tubo teria sido alimentado por um fole e um reservatório de ar próprios que deviam situar-se numa dependência contígua à charola que se chamava a “casa dos órgãos” que foi demolida por volta de 1940.

Produzia um som único a uma frequência muito baixa que servia de fundo à música do órgão e ao cantochão. O seu funcionamento seria accionado pelo organista através de um manúbrio ou pisante na consola do instrumento.

Pouco mais se sabe em pormenor acerca do tubo e do órgão a que estava anexo, pois tiveram lugar os vandalismos causados pelos franceses e houve depois sucessivas obras e alterações ao edifício do Convento em diversas épocas, perdendo-se ao longo do tempo muita informação que hoje se desconhece.

Sabe-se porém que não existe em Portugal nenhum tubo semelhante. Possivelmente até nem existirá em qualquer outra parte do mundo. Se realmente for assim, está-se neste país perante mais um caso único, em termos de organaria ao âmbito mundial comparável aos dos seis órgãos na Basílica de Mafra.”

O Templário, Edição nº 885, 07 Dezembro 2005

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia de Tomar

A Igreja de Nossa Senhora da Graça, da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, possui no coro alto um órgão histórico (positivo de armário) de Thomas Neapolitanus, construído em 1756, restaurado em 2011.

coro alto

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

coro alto e órgão de armário

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão com as portadas abertas

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Perspetiva lateral

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Montra

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Data e organeiro

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Pormenor

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tomar

Igreja Matriz de Tomar

Igreja Matriz de Tomar

Igreja Matriz de Tomar

A primitiva Igreja Paroquial de São João Baptista de Tomar remonta ao tempo do Infante D. Henrique. No início do século XVI, foi reconstruída e ampliada. Em 1510 documenta-se o final das obras e no ano seguinte concluía-se a estrutura da torre sineira. O templo manuelino desenvolve-se em planta retangular. Dividindo-se em três naves, perfeitamente demarcadas no exterior, possui uma torre sineira de grandes dimensões edificada do lado esquerdo da fachada. O portal principal, de gosto manuelino, apresenta um arco contracurvado enquadrado num alfiz totalmente decorado com relevos de motivos vegetalistas, zoomórficos e símbolos heráldicos. O interior, coberto por tetos de madeira, apresenta as naves divididas por arcos quebrados. A cabeceira tripla é ladeada por capelas comunicantes com cobertura de abóbada de nervuras cujas mísulas de apoio são decoradas com heráldica manuelina. Do programa decorativo destaca-se o púlpito de secção poligonal repleto de relevos vegetalistas lavrado em 1513. Os altares laterais, em cantaria, foram edificados no século XVII, na mesma época em que a cabeceira foi revestida de painéis de azulejos. Estes acabariam por ser retirados no primeiro quartel do século XVIII, quando foi colocado no seu lugar o retábulo-mor de talha dourada. A Igreja de São João Baptista foi restaurada pela primeira vez em 1875, embora oito anos depois desta data se reclamassem novas obras no templo, nomeadamente o restauro do portal e do púlpito.

Fonte: IPPAR/2006, Catarina Oliveira

A Igreja Paroquial de São João Batista de Tomar possui um órgão inglês do século XIX, restaurado em 1984 a expensas da Câmara Municipal de Tomar. Quando visitei Tomar em 2017, estava novamente em restauro. (AJF)

Órgão

Órgão da Igreja de São João Batista

Órgão da Igreja de São João Batista

Órgãos de tubos do concelho do Sardoal [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Sardoal

[ Igreja Paroquial ] [ São Tiago e São Mateus ]

Igreja Matriz do Sardoal

Igreja Matriz do Sardoal

Dedicada a São Tiago e São Mateus, a Igreja Matriz do Sardoal foi fundada nos últimos anos do século XIV, sendo objeto de intervenções nas centúrias seguintes. Da campanha quatrocentista subsiste a estrutura exterior, de que se destacam o portal em arco apontado, ladeado por colunelos cujos capitéis mostram a representação de dois rostos, um masculino coroado e um feminino em postura de oração, ostentando uma rosácea de gosto flamejante rasgada sobre este conjunto.

A imponente torre sineira com coruchéu, adossada do lado esquerdo da fachada, foi já edificada no século XVI. O interior do templo divide-se em três naves de cinco tramos, marcados por arcos de volta perfeita, sendo o espaço coberto por teto de caixotões de madeira. As naves laterais albergam retábulos em pedra de estrutura maneirista, decorados com motivos grutescos, florões e formas geométricas. Do lado do Evangelho são dedicados a São João Baptista e ao Salvador do Mundo, e do lado oposto, a Nossa Senhora das Dores, São Pedro, à Senhora da Piedade e ao Senhor dos Passos.

Ladeando o arco triunfal foram construídas duas capelas, das quais se destaca a Capela do Sagrado Coração de Jesus, onde se encontra colocado o retábulo primitivo da matriz, da autoria da oficina de Vicente Gil e Manuel Vicente, executado no primeiro quartel do século XVI. Do conjunto das sete tábuas que compõem o retábulo avulta “o notável Cristo Abençoado, um dos melhores quadros da Escola de Vicente Gil – Manuel Vicente, pela qualidade do desenho, densidade do olhar sofrido e sentido vigoroso do pathos espiritual” (Idem, ibidem). Na Capela-mor sobressai o imponente retábulo joanino, de talha dourada, decorado por parras e uvas, putti, fénix, cujo trono é rodeado pelas imagens de anjos músicos. No conjunto integram-se as imagens de São Tiago e São Mateus, patronos do templo, em mísulas laterais, e a Imaculada Conceição ao centro. O espaço é revestido por painéis azulejares atribuídos a Gabriel del Barco. Estas composições, apresentando a Aparição da Virgem do pilar a São Tiago e São Tiago Mata-Mouros, são consideradas a última obra do azulejador espanhol.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Órgãos de tubos do concelho de Santarém [8]

Santarém, cidade rica em história, cultura e arquitetura, é uma das cidades mais relevantes em termos de património organístico português, com a particularidade de todos os seus órgãos estarem em boas condições de funcionamento. De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja da Misericórdia de Santarém

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia de Santarém possui no coro alto um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 87, executado em 1818. Foi restaurado em 2008 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Montra do órgão

Órgão da Misericórdia de Santarém

Órgão da Misericórdia de Santarém

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
962 942 759

Igreja da Piedade

Igreja de Nossa Senhora da Piedade

Igreja de Nossa Senhora da Piedade

A Igreja de Nossa Senhora da Piedade possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1795, restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja da Piedade

Órgão da Igreja da Piedade

Igreja da Alcáçova

Igreja de Santa Maria da Alcáçova

Igreja de Santa Maria da Alcáçova

A Igreja de Santa Maria da Alcáçova possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s/n.º, s./d. Foi restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2015.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Alcáçova

Órgão da Igreja de Alcáçova

Igreja do Hospital

Igreja do Hospital

Igreja do Hospital

A Igreja do Hospital ou Igreja de Jesus Cristo possui o órgão positivo de armário que se encontrava na Igreja de Nossa Senhora do Monte.

Órgão da Igreja do Hospital

Órgão da Igreja do Hospital

Igreja de Marvila

A Igreja Paroquial de Santa Maria de Marvila possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico da autoria de órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus 84, executado em 1817. Foi restaurado por António Simões em 1990. Foi novamente restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Marvila

Órgão da Igreja de Marvila

Igreja da Ribeira de Santarém

A Igreja de Santa Iria da Ribeira de Santarém possuía um órgão de tubos histórico de tipo ibérico. O órgão da igreja, sem uso, foi vandalizado e roubadas peças, segundo informação colhida na diocese de Santarém em 2017.

Igreja de São Nicolau

Igreja Matriz de São Nicolau

Igreja Matriz de São Nicolau

A Igreja Paroquial de São Nicolau possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus 85, executado em 1818. Foi restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Nicolau

Órgão da Igreja de São Nicolau

de Santarém

A de Santarém, também conhecida por Igreja do Seminário, possui um órgão de  tubos histórico no coro alto sobre a entrada.

Montra do órgão

Órgão da Sé de Santarém

Órgão da de Santarém

Na nave, do lado do Evangelho, a de Santarém, também conhecida por Igreja do Seminário, possui um órgão órgão portativo.

Órgão positivo na nave

Órgão da nave da Sé de Santarém

Órgão da nave da de Santarém

FOI NOTÍCIA

Órgãos de Santarém. Catálogo. Coord. Nuno Domingos e Luís Nazaré Ferreira. Câmara Municipal, 2009, ISBN 978-972-8491-35-2

Obra profusamente ilustrada, com fotos de Luís Moutinho e Dinarte Machado, e textos de Luís Nazaré Ferreira e Dinarte Machado, dá a conhecer os seis órgãos de tubos do centro histórico de Santarém, na sequência do seu restauro. Destinada ao público em geral, esta publicação apresenta, no entanto, um enquadramento histórico e musicológico rigoroso, a que se juntam as características técnicas de cada um dos instrumentos.

«O restauro de seis órgãos históricos na cidade de Santarém é, por diversos motivos, um processo notável ao nível nacional. Em primeiro lugar porque resulta da feliz conjugação de esforços de três entidades distintas: a Câmara Municipal (financiada neste projecto pelo POC), a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia.

Em segundo lugar porque foi orientado desde a primeira hora por uma comissão técnica que acompanhou o desenrolar dos trabalhos, fazendo sugestões, dialogando com os organeiros responsáveis, tomando decisões acerca de aspectos específicos da realização de determinadas tarefas, servindo de interlocutora entre os organeiros e as entidades envolvidas no processo.

Finalmente, porque conduz a um enriquecimento da cidade de Santarém, valorizando o seu património sacro e musical e, em última análise, trazendo uma mais-valia artística ao País.

Até há bem pouco tempo, Santarém dispunha apenas de dois órgãos a funcionar em muito más condições (Igreja de Marvila e Episcopal). Agora passou a dispor de seis instrumentos aptos a trazer-nos de volta a beleza da música através dos seus timbres particulares.

Dos seis instrumentos restaurados, cinco pertencem à categoria geralmente designada por «órgão ibérico» e foram construídos em finais do séc. XVIII ou princípios do séc. XIX: três órgãos de António Xavier Machado Cerveira (dois datados de 1818 e um de 1817), um órgão de Joaquim António Peres Fontanes de 1795 e um órgão de autor desconhecido da mesma época. O órgão da Episcopal é um instrumento inglês construído em 1835 por James Chapman Bishop. […]

Santarém possui agora um conjunto de órgãos que passa a fazer parte da imagem musical da cidade. A melhor forma de manter estes instrumentos é dar-lhes vida, tocando-os e ouvindo-os. A sua participação no culto e na vida musical, o estímulo que possam trazer à formação séria de organistas é a nova etapa que deve unir as entidades que tão bem souberam levar este projecto por diante.» (do texto introdutório da Comissão de Acompanhamento do Restauro de seis Órgãos de Tubos de Santarém)

Igreja da Senhora do Monte

O órgão que se encontrava na igreja de Nossa Senhora do Monte foi mudado para a igreja do Hospital, onde foi restaurado.