Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Músicos naturais do concelho de Alandroal

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

José Carvalho

José Carvalho, cantor, do Alandroal

José Carvalho, cantor, do Alandroal

José Carvalho nasceu em 1959, no Alandroal. Em 1972 iniciou os estudos musicais nos Salesianos, em Évora, e a partir daí a música tornou-se na sua vida. Continuou a formação na Academia de Música de Sacavém e mais tarde no Hot Club de Portugal, onde tem uma formação na área do jazz. Começou a sua carreira profissional em 1975, fazendo parte nesta década da banda Hobnob. Como cantor participou em vários programas televisivos e esteve por cinco vezes nos Festivais RTP, durante as décadas de 80 e 90. Como músico e produtor já trabalhou com grandes nomes nacionais como Paulo de Carvalho, Rui Veloso, Carlos Mendes, Carlos do Carmo, entre outros.

Em 2004 criou a produtora Artes e Produções, que foi responsável pelo programa musical das Festas de Lisboa, pelo Carnaval de Sesimbra e por muitos outros espetáculos pelo país. Colaborou com Vitorino em homenagens a Zeca Afonso e teve vários projetos no género jazzístico nomeadamente em colaboração com André Sarbib e Miguel Braga.

Editou vários trabalhos discográficos dos quais sobressaem Latino (1994), donde saiu o êxito Chá Chá em Lisboa, Coisas do Amor (1995), Está No Ar (1997) e mais recentemente Boleros (2005), onde colaborou com Filipa Pais, Vitorino e Janita Salomé. Com o Quinteto Jazz de Lisboa editou dois discos: Viragens, em 1999 e Coisas do Fado, em 2001. Atualmente vive no Alandroal, onde tem a sua produtora Todas As Artes.

Centro Cultural de Alandroal

Antigo Edifício da Escola Primária
Rua dos Combatentes da Grande Guerra
7250-135 Alandroal

FCTA

Forum Cultural transfronteiriço de Alandroal

Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Músicos naturais do concelho de Águeda

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

António Bernardino

António Bernardino, cantor, de Águeda

António Bernardino, cantor, de Águeda

Amílcar Morais

O capitão Amílcar Morais (n. 17 de março de 1931) é uma personalidade de prestígio, conhecido e reconhecido nos meios militar e filarmónico, tendo composto muitíssimas obras para diversas formações instrumentais e corais. É natural de Águeda (Valongo do Vouga), estando ligado à fundação do Conservatório de Música de Águeda e da União de Bandas de Águeda.

Amílcar Morais

Amílcar Morais, maestro e compositor, de Águeda

Amílcar Morais, maestro e compositor, de Águeda

Para além de um profícuo compositor, tendo estudado com Sousa Santos e Cândido Lima, é também maestro, tendo dirigido várias bandas. Em 1976, foi convidado para formar e dirigir a Orquestra Ligeira do Exército.
cancioneiro do Concelho de Águeda” é um livro da sua autoria, onde compilou cerca de 400 melodias de raiz popular, recolhidas em todo o concelho de Águeda. Foi condecorado com a Medalha de Instrução e Arte pela Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
962 942 759

Armando Duarte das Neves

Armando Duarte das Neves, regente de banda, é natural da freguesia de Fermentelos. Colaborou em diversos concertos com as Orquestras Sinfónicas da R.D.P. de Lisboa e Porto e Calouste Gulbenkian e integrou a Orquestra Lusitana, sediada em Lisboa e ainda as Orquestras de Câmara de Sintra e de Aveiro e a Camerata Amoreiras. Como professor, lecionou a classe de violoncelo na Academia Musical de Vila Nova de Mil Fontes, Conservatório de Música de Coimbra, Escola Profissional de Évora e Conservatório de Música da Figueira da Foz. Leciona a classe de Violoncelo na Academia de Música de Gulpilhares e no Conservatório de Música de Águeda, e é maestro da Banda de Vouzela desde 2005.

João Neves

Natural de Fermentelos, João Neves iniciou a preparação musical aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos. Aos 16 anos prosseguiu os  estudos no Conservatório de Música de Aveiro. Mais tarde, no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a direção de Isaura Paiva de Magalhães, frequentou o curso de Violoncelo que concluiu com a classificação final de 19 valores. Ingressou em 1970, como clarinetista, na Banda da Guarda Nacional Republicana, sob a regência do Cap. Silva Dionísio, seu reconhecido Mestre. Nesta Banda e já como violoncelista, foi chefe de naipe e solista até ao posto de Sargento-Chefe.

Dirigiu durante alguns anos e até à reforma militar no início de 2002, a Banda Marcial da GNR de Lisboa e a respetiva Orquestra Ligeira. Algumas vezes como músico, outras como maestro, integrou a Orquestra de Câmara da GNR, (com a qual tocou em concertos e jantares de gala para reis, presidentes, primeiros-ministros e outras personalidades importantes que passavam pelo País). Foi músico da Orquestra Sinfónica Juvenil no seu primeiro concerto e outros.

Em 1973 entrou para a Orquestra Filarmónica de Lisboa – Orquestra de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos, dali transitando em 1976 para a Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, onde por várias vezes foi 1º violoncelo. Ficou desde aí a pertencer à Régie Sinfonia, com a qual acompanhou, entre outros, Luciano Pavaroti, José Carreras, Monserrat Caballé, Teresa Berganza.

Em 1991 formou o Quarteto de Cordas de Almada, tendo fundado também o Ars Música, composto por solistas da GNR. Além do curso de Violoncelo do Conservatório Nacional, frequentou os cursos de violoncelo de Santiago de Compostela (Espanha), da Costa do Sol (Estoril), o de Música de Câmara no Conservatório Nacional e o de Maestro de Juventude Musical.

Em 1993 organizou o 1.º Festival de Banda Militares das Festas da Cidade de Lisboa que decorreu no Teatro Maria Matos, tendo sido também o responsável pelo programa de encerramento de Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura no que respeitou à participação de Bandas Civis.

Em 1993 na ilha de S. Jorge – Açores, deu um Curso de Férias para Regentes e Músicos de todas as Bandas Açoreanas. Em 2002, deu outro curso de igual teor em Loulé para todos os Maestros das Bandas do Algarve. Preparou com Amália Rodrigues o seu último espetáculo que decorreu no Coliseu de Recreios e no qual dirigiu a orquestra que acompanhou a grande fadista.

Em 1978/79 dirigiu o Coral da vizinha vila de Oiã. Já como maestro de Bandas Filarmónicas, João Neves iniciou a sua atividade em 1980 na Banda 12 de Abril e a sua Juvenil, de Travassô onde se manteve durante 5 anos. De 1982 até 1989 dirigiu também a Banda Perpétua Azeitonense e a Juvenil da mesma. Dirigiu a Banda Nova de Fermentelos e a Banda Matos Galamba – Alcácer do Sal, as suas orquestras juvenis e ligeiras, tendo sido também o responsável pelas Escolas de Música das mencionadas bandas.

João Neves

João Neves, maestro, de Águeda

João Neves, maestro, de Águeda

Para além das Orquestras de que fez parte, foi também convidado pela Orquestra de Graça Moura “Os Insólitos”, por Orquestras da T.V. e pela Orquestra Gulbenkian, com a qual fez uma digressão à Alemanha e Viana de Áustria. Foi também selecionado para fazer parte da Orquestra que representou Portugal na Europália – Bélgica. Ainda na Bélgica atuou com a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, bem como na Espanha, Suíça e Luxemburgo.

Como organizador promoveu o 1.º Festival Nacional de Bandas Civis, tendo para o efeito composto duas marchas e dirigido as 18 Bandas presentes dos 18 distritos portugueses. Ganhou em 1997 o prémio da melhor música no concurso de marchas realizado em Alcácer do Sal perante outros concorrentes que são conhecidos compositores nacionais. De 1978 a 1981 deu aulas de violoncelo na Fundação Amigos das Crianças. Dirigiu a Camerata Amoreiras no Centro Cultural de Belém, a Banda Matos Galamba em Espanha, França e nos grandes palcos portugueses do Continente e Açores.

A Banda Nova de Fermentelos em Espanha, Suíça, Liechenstein, Brasil, Açores, Madeira, nas grandes romarias e também em bons teatros portugueses tais como o Rivoli, S. Luís, Trindade, Fórum de Lisboa e em palcos como o Bojador (Expo´98), Praça Sony e na Praça do Comércio em Lisboa.

Foi visto na TV muitas vezes como músico (desde 1970) e também como Maestro. Com a Banda Nova gravou 11 CD e 2 cassetes Vídeo sob a sua direção e 1 LP com a sua participação como músico. Chegou ainda a gravar também com a Banda Matos Galamba.

A Banda Nova, Matos Galamba e a Camerata Amoreiras, fizeram ainda muitos concertos a acompanhar cantores e cantoras (com destaque para o tenor Carlos Guilherme), grupos corais e solistas, sempre com a direção de João Neves.

Jorge Ferreira

Jorge Pires Ferreira nasceu na Vila de Fermentelos, concelho de Águeda, em 1969. Iniciou os estudos musicais aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos, permanecendo como clarinetista solista até meados de 2000. De 1988 a 1991 integrou a Banda da Região Militar do Centro em Coimbra, onde frequentou o Conservatório de Música de Coimbra, tendo como professor de Clarinete Osvaldo Lemos.

No ano de 1989, obteve o primeiro lugar do “Prémio Jovens Músicos”, da região Centro. Com 21 anos, ingressou na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana em Lisboa, através de concurso público, tendo-se transferido, mais tarde, para a Banda Marcial da Guarda Nacional Republicana do Porto, onde permaneceu, como clarinetista, oito anos. Foi membro fundador do Quarteto de Clarinetes da referida Banda Marcial.

Foi novamente transferido, a seu pedido, para a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, onde permanece com a patente de Sargento-ajudante. Como músico na especialidade de clarinetista, tem atuado em todo o Continente, nas Ilhas dos Açores e da Madeira, e também no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Suíça, Luxemburgo, Itália e Brasil. Tem igualmente participado em diversos workgroups, nomeadamente cursos de Direção de Orquestra orientados por Robert Houlihan e António Saiote, cursos de Direção de Banda orientados por Robert Houlihan e Délio Gonçalves, cursos de Direção Coral orientados por Erwin Orther, Curso de Canto com João Lourenço, todos na qualidade de executante.

Participou também no Seminário de “Anatomia e Fisiologia da Respiração para cantores e instrumentistas de Sopro”, orientado por Diogo Pais. Tem o curso de “Clarinete e Formação Musical” concluído no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro. Em 1992, deslocou-se como formador à Ilha de S. Jorge para integrar o projeto “União de Músicos da Vila da Calheta de S. Jorge”, tendo dado formação à classe de Clarinetes. Dirigiu artisticamente o Grupo Coral Jovem da Igreja Matriz de Fermentelos desde 1994 até 2000 e o Orfeão da Murtosa.

Foi, desde 1997 a 2005, professor na Escola de Música da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Águeda. Dirigiu artisticamente o Orfeão da Associação Cultural de Recardães, concelho de Águeda, desde 1997 a 2009. Jorge Ferreira é, desde 2001, Maestro da Banda dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo “Música Nova” e professor responsável, com funções de direção pedagógica, da Escola de Música da mesma instituição. Em 2008, fundou o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob proposta do Provedor de então, Fernando Maria da Paz Duarte.

Recebeu o título de Sócio Benemérito da Sociedade Filarmónica União e Progresso Madalense, da Ilha do Pico, Açores. Estuda direção de Orquestra com o Maestro Jean-Sebastian Béreau (2.º ano). Pelo empenho, zelo e dedicação demonstrados no exercício das funções na direção artística da Banda dos BVI foi homenageado com o troféu “Leme de Prata 2004 para a Música” atribuído pela A.C.D. “Os Ílhavos”, o Diploma de Mérito Cultural pela Confraria Camoniana Associação de Ílhavo (2006), o honorário título de “Confrade de Honra” pela Confraria Gastronómica do Bacalhau (2007) e o título de “Confrade de Honra” pela Confraria Camoniana (2010), reconhecimento ao qual a Câmara Municipal de Ílhavo se associa nesta rubrica. (2017)

Luís Cardoso

Luís Cardoso nasceu a 4 de agosto de 1974 em Fermentelos e iniciou a aprendizagem musical aos 6 anos com professor particular. Aos 10 anos ingressou na Banda Marcial de Fermentelos como executante. Foi admitido no Conservatório de Música de Aveiro em 1988 onde, sob a orientação de Fernando Valente. Concluiu o Curso Básico de Saxofone com elevada classificação.

Em 1993 ingressou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa onde concluiu o Curso Superior de Ciências Musicais. Paralelamente, estudou jazz na Escola de Jazz do Hot Club Portugal. Concluiu no ano de 2002 a parte letiva do Mestrado em Ciências Musicais da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Participou em estágios da Orquestra Portuguesa da Juventude e Cursos de Jovens Músicos do INATEL. Fez classes de aperfeiçoamento de saxofone com o Amsterdam Sax Quartet da Holanda, Ràcher Saxphon Quartet da Alemanha, Daniel Defayet e Henk van Twillert. Trabalhou em worshop’s de Jazz com Jim Leff, José Eduardo e Pedro Moreira, quer no domínio da execução, quer no domínio da composição e instrumentação. Participou ainda, em diversos cursos de Direção de Orquestra e Banda com os maestros António Saiote, Robert Houliha e Sir David Withwell e Vasco Pearce de Azevedo. Frequentou seminários e colóquios no domínio da musicologia, história da música e etnomusicologia.

Foi admitido por concurso público, em 1992, na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, da qual se demitiu em 1999. Nesse ano foi convidado para professor do Conservatório de Música de Águeda, lecionando as disciplinas de História da Música, Análise e Técnicas de Composição, Acústica, Formação Musical e Classes de Conjunto, atividade que mantém.

Entre 1999 e 2001 lecionou a disciplina de Atelier de Canto e Música na Escola Superior de Educação do Instituto Piaget de Viseu. Paralelamente foi diretor artístico da Orquestra Ligeira Olbama em 1997 e Maestro e Diretor Artístico da Banda Marcial de Fermentelos em 2000.

Como executante de saxofone é membro do grupo 4Portango desde 1999 e do Quarteto de Saxofones de Aveiro desde 1988. É compositor e arranjador, tendo diversas obras publicadas, e bastante executadas como “Xutos Medley”, “Francisco Magalhães – Scorpians Medly”, “La Fiesta”.

Ganhou em 2002 o Grande Prémio Silva Dionísio de Composição para Banda, promovido pelo INATEL, por unanimidade do júri. Foi membro do Grupo de Instrumentos de Sopro de Coimbra com o qual se deslocou em várias atuações ao estrangeiro, o que, somando às suas atuações com a Banda Sinfónica da GNR e com a Banda Marcial de Fermentelos lhe permitiu apresentar-se em Espanha, França, Itália, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Holanda, Checoslováquia e Polónia.

Luís Cardoso, maestro, de Águeda

Luís Cardoso, maestro, de Águeda

Foi membro fundador da Orquestra Ligeira do Conservatório de Música de Aveiro, da Glup Swing Orchestra de Aveiro, do grupo New Dixie de Lisboa, da Big Villas Band do Hot Club de Lisboa, e da Havana Jazz Big Band de Lisboa.

Além destes agrupamentos foi ainda membro efetivo da Orquestra da Felicidade de Lisboa, do grupo pop-rock “Los Tomatos” de Lisboa, entre outros, tendo participado em várias gravações de CD e televisivas. As suas participações esporádicas como convidado e/ou solista passam por diversos agrupamentos de câmara, grupos de jazz, bandas filarmónicas, grupos rock, orquestras ligeiras, big band’s e orquestras sinfónicas. É convidado regularmente para ministrar cursos e workshops ou fazer apresentações em seminários e colóquios, quer no domínio do saxofone, quer no domínio da teoria musical. É diretor artístico da Orquestra Filarmónica 12 de Abril. (2021)

Mário Delgado

Mário Delgado nasceu em 1962. Iniciou os estudos musicais na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Mais tarde, dedicou-se ao estudo da guitarra clássica, estudando com José Peixoto e Piñero Nagy na Academia de Amadores de Música de Lisboa.

Paralelamente integrou vários projectos e grupos com Carlos Martins, Maria João, Naná Sousa Dias, e foi convidado regularmente para tocar com músicos estrangeiros que se deslocavam ao nosso país.

Participou em vários seminários e workshops nomeadamente com: Atila Zoller, Bill Frisel, John Abercrombie, Barney Kessel, Kenny Burrel, Gary Burton, David Liebman, Jimmy Giuffre, Steve Lacy, Hans Benink, Derek Bailey, José Eduardo, Paul Motian, Red Mitchel, Joe Lovano e Hal Galper.

Leia AQUI a biografia completa.

Mário Delgado

Mário Delgado, guitarra, de Águeda

Mário Delgado, guitarra, de Águeda

Pedro Neves

Pedro Neves é Maestro Titular da Orquestra Clássica de Espinho e assumiu recentemente o cargo de Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian. É doutorando na Universidade de Évora, tendo como objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos.

Foi maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da MúsicaOrquestra Sinfónica PortuguesaOrquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Orquestra da Cidade de Joensuu (Finlândia) e Orquestra Sinfónica de Porto Alegre (Brasil). Em 2012 colaborou pela primeira vez com a Companhia Nacional de Bailado, dirigindo A Bela Adormecida de Tchaikovski.

No âmbito da música contemporânea, tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble – com o qual estreou obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, realizando digressões na Coreia do Sul e no Japão –, com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e com o Remix Ensemble Casa da Música.

Leia AQUI a biografia completa.

Pedro Neves

Pedro Neves, maestro, de Águeda

Pedro Neves, maestro, de Águeda

Músicos naturais do Concelho de Abrantes

Músicos vivos e falecidos com impacto na música aos níveis do Concelho ou do País.

Henrique dos Santos Silva

Henrique dos Santos Silva, maestro de Abrantes

Henrique dos Santos Silva, maestro de Abrantes

Manuel da Silva Dionísio

Manuel da Silva Dionísio, maestro, de Abrantes

Manuel da Silva Dionísio, maestro, de Abrantes

António Leal Moreira

António Leal Moreira, compositor português, nasceu em Abrantes no dia 30 de junho de 1758. Morreu em Lisboa, a 26 de novembro de 1819. Em junho de 1766, ingressou no Seminário da Patriarcal de Lisboa, onde foi aluno de João de Sousa Carvalho. Em 1775, tornou-se assistente do seu professor e organista. A partir de 1787, foi mestre de Capela.

Em maio de 1777, realizara o seu primeiro trabalho sacro, a “Missa do Espírito Santo”, que foi cantada durante a aclamação da rainha D. Maria I de Portugal. Em agosto do mesmo ano, foi admitido como membro da união de músicos de Lisboa, a Irmandade de Santa Cecília. A maior parte da sua música sacra foi composta para a Capela Real e, desde 1782, começou a escrever serenatas, que foram tocadas nos palácios de Queluz e da Ajuda. Em 1790, foi nomeado diretor musical do Teatro da Rua dos Condes, onde estavam a ser representadas óperas italianas. Três anos mais tarde, no palácio do financiador Anselmo José da Cruz Sobral, em Lisboa, estreou o drama “Il natale augusto”. Entre os vários cantores que participaram, salienta-se a mezzo-soprano portuguesa Luísa Todi.

António Leal Moreira tornou-se, em 1793, o primeiro diretor musical do novo Teatro de São Carlos, onde foi representada – com texto em português – a sua obra “A vingança da cigana” (1794). Em 1799, deixou a direção do São Carlos a Marcos Portugal e Francesco Federici. No ano seguinte, a sua produção pasticcio “Il disertore francese” esteve em cena nos palcos do Teatro Carignano em Turim e do Teatro La Scala de Milão. A sua obra teatral e sacra foi fortemente influenciada pelo estilo de Giovanni Paisiello e de Domenico Cimarosa. Depois de António Teixeira, foi o primeiro a compor óperas utilizando o texto em português, embora a maioria das suas obras estejam em italiano.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Henrique Santos Silva

Destinado à profissão de relojoeiro, Maestro Henrique dos Santos Silva nasceu em Abrantes e cedo dedicou a sua mestria às artes, levando a que a “Cidade Florida” fosse conhecida dentro e fora das nossas fronteiras. Filho de Alfredo Alves da Silva, também ele ligado ao “Orfeon Abrantino” e de Delmira da Piedade dos Santos, Henrique dos Santos e Silva, nasceu no dia 18 de setembro de 1910, na freguesia de S. João Batista, Concelho de Abrantes, Portugal.

FOI NOTÍCIA

Depois de tanto ter dado à sua terra (06 janeiro de 1934 até á data da sua morte 30 de janeiro de 1981), passou a ser recordado numa “Sala Museu” que perpetua a sua memória. João Augusto, sabendo o interesse que tenho por velhos papéis, levou-me ao interior da casa que viu nascer o mestre Henrique. No chão, no meio de jornais sem interesse e em velhos baús apodrecidos pelo tempo, envoltos em muito pó, encontrei um pouco mais da história do “Velho Orfeon” e dos seus bastidores. Documentos e objetos pessoais do maestro, óculos, caneta e isqueiro personalizados a centenas de partituras e manuscritos sobre o “Orfeon Pinto Ribeiro”, alguns gracejos políticos da vida Abrantina (escritos e impressos) vividos na época, de tudo um pouco foram encontrados.

Das muitas peças recuperadas ao lixo, destacam-se as operetas: “A Herança do Capitão-mor” e o“Milhafre” que ficaram na memória de quem assistiu e actuou no antigo “Orfeon”. Um “Hino Marcha”, dedicado aos “Combatentes da Grande Guerra de Abrantes” e destinado a realizar fundos para o futuro Monumento aos Mortos da Grande Guerra é outra das peças encontradas. Várias são as partituras especialmente escritas e assinadas pelo Maestro Pinto Ribeiro, em exclusivo para o “Orfeão”.

Programas de espetáculos e recortes de Jornais da época (1929/1936) mostram quanto o Maestro Henrique Santos Silva deu em prol da cultura a esta terra. Num dos livros, onde constam os adereços e material destinado às peças de teatro que se realizavam com assiduidade em Abrantes (Cine Teatro da Misericórdia e Teatro Taborda), fica-se a saber ter existido um cenário com a Praça de Touros de Alferrarede (Quinta do Bom Sucesso), feito pelo pintor Abrantino José Paulo Fernandes Júnior, que provavelmente se encontrava no Teatro Taborda.

Não sendo este espólio de desprezar, muito menos será “uma salva de prata do Orfeão Pinto Ribeiro ao regente H.S.S. do Grupo Coral 6-XII-51”, “uma batuta inteiramente de prata dos “Antigos Orfeonistas do Maestro H.S.S. na reaparição do Orfeão Abrantino Pinto Ribeiro 6-XI-951”,“uma cigarreira de prata personalizada com o nome Henrique”, “uma cigarreira (porta tabaco) de prata personalizada com o monograma HS”, “um porta batuta e batuta de madeira”, “uma batuta de madeira com o punho de prata com a inscrição H.S.S. 25-XII-935”,“duas batutas normais”, outros instrumentos e um “valioso” violino, com etiqueta original do fabricante Italiano “Nicolaus Amatus – Fecit – In Cremona 1646” (ver caixa). Este, o mais eminente membro da família “Amati” (1596-1684), ao qual consta ter tido como aluno, Antonio Stradivarius (1644-1737), o mais célebre construtor de violinos de todos os tempos. Disperso em três locais diferentes, todo este espólio musical será reunido e doado pelos proprietários, assim haja vontade de disponibilizar um espaço para colocar as peças que foram do Maestro Henrique Santos e Silva.

Devolver à comunidade o espólio do Maestro é tudo quanto se deseja. O discurso preferido pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, no dia da Cidade (14 de junho de 2007), estimulou essa velha aspiração. Vinte e seis anos após nos deixar e depois de muitas homenagens, terá a comunidade alguma vez pensado criar uma “Sala Museu” no Convento de S. Domingos, dedicada ao“Orfeão Abrantino”, e nesta colocar uma “VITRINA” com o espólio do Maestro Henrique Santos e Silva? Não tocava um violino Stradivarius, no entanto, a forma como o Maestro fazia eclodir o peculiar som ao seu violino “Nicolaus Amatus – Fecit – In Cremona 1646” é descrito assim por quem com ele conviveu e dele escreveu:

“Henrique Santos e Silva, como violinista era um executante que pedia meças a qualquer bom profissional. Por isso, foi convidado para primeiro violino da então grande Orquestra da Emissora Nacional. Mas quê, sair de Abrantes? Nem pensar. E assim se perdeu um elemento de grande valor.

Alves Coelho (filho), inspirado e famoso compositor, era um pianista espetacular (despia e vestia o casaco a tocar piano), mas não era um pianista clássico para poder acompanhar corretamente o violinista sério que era Henrique Silva e este dizia-me que nunca se sentira tão envergonhado por causa do acompanhamento que tivera” (A. Santos – Jornal de Abrantes, nº 4884, pág. 7 de 28-3-97)

Em Fevereiro de 2008, o “Jornal de Alferrarede” nº 268 de Fevereiro noticiava:

“No dia 24 de janeiro de 2008, a Biblioteca António Botto, na pessoa do seu Director, Francisco Lopes, tomou posse de um importante espólio musical e pessoal, que foi do Maestro do Orfeão Abrantino Pinto Ribeiro, Henrique Santos Silva. De real importância, o espólio agora entregue no Arquivo Histórico de Abrantes e do qual o “Jornal de Alferrarede” fez eco no mês de Agosto de 2007, é composto por documentos e peças únicas. Documentos, peças e objectos, que fizeram parte da vida do distinto maestro Henrique Santos Silva, depois inventariados e catalogados por pessoal especializado do A.H.C.A. serão apresentados em sessão pública.

Além do espólio que o “Jornal de Alferrarede” aludiu no mês de Agosto de 2007, foi ainda oferecido à Biblioteca de Abrantes, uma colecção de bengalas e dois álbuns “orientais”, com fotos e postais raríssimos, com vistas de Macau, que foram pertença do pai do maestro Henrique Santos Silva, senhor Alfredo Alves da Silva, também ele ligado ao “Orfeon Abrantino” como dirigente e coralista durante muitos anos. Álbuns, fotos e postais, referem-se aos anos 1900/1901 e 1905/1907, quando Alfredo Alves da Silva esteve em Macau.”

No dia 24 de Janeiro de 2008, a Biblioteca António Botto, na pessoa do seu Director, Francisco Lopes, tomou posse do espólio musical e pessoal, que foi do Maestro do Orfeão Abrantino Pinto Ribeiro, Henrique Santos Silva. A juntar ao vasto espólio musical , a Biblioteca Municipal António Botto fica ainda com uma das mais importantes bibliotecas de musica clássica conhecidas no Concelho de Abrantes (e quem sabe até do distrito de Santarém), com centenas de discos de vinil+armário e gira discos que foram do Maestro H.S.S., doado pela Srª D. Maria Manuela de Jesus Campos, cunhada do Maestro.

Para inserir um currículo em falta, envie para Meloteca@meloteca.com: será inserido gratuitamente. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para ter foto destacada, contactos atualizados e estar no topo durante um ano opte pelo DESTAQUE Musorbis (10€). As receitas ajudarão a criar o mapa interativo da música em Portugal.

MÚSICA À VISTA

Iconografia Musical no Mosteiro de Tibães

Flauta de Pan

Mercúrio adormecendo Argos

Mercúrio adormecendo Argos

Tela a óleo de José Teixeira Barreto Pintura Portuguesa (séculos XVIII-XIX) 110×91,5 cm Inventario nº402, Museu Soares dos Reis

Mercúrio, deus romano (Hermes, intérprete ou mensageiro –deus grego) toca Flauta de Pan para adormecer Argos Passoptes, gigante da mitologia grega.

José Teixeira Barreto, filho de Domingos Teixeira Barreto, pintor, dourador e riscador de talha, nasceu no Porto a 19 de março de 1763, iniciando a sua aprendizagem na oficina de seu pai, frequentando depois a Escola da Porta do Olival. Tomou o hábito beneditino no Mosteiro de S. Martinho de Tibães em 1782, adotando o nome de Fr. José da Apresentação. Durante esta fase inicial da sua vida fez várias pinturas para os mosteiros de Tibães e de Santo Tirso. Quando foi para Lisboa estudar Desenho na aula do professor Joaquim Manuel da Rocha passou a residir no Mosteiro de S. Bento da Saúde. Em 1790 viajou para Roma, para aperfeiçoar a sua arte, frequentando os museus de arte italianos e estudar com os mestres pintores italianos. Através do embaixador D. Alexandre de Sousa de Calhariz e Holstein, obteve a secularização. De regresso a Portugal, trouxe uma coleção de pintura que veio a constituir um museu no Mosteiro de Tibães, designado A Casa das Pinturas, que viria a ser o primeiro museu de pintura em Portugal. No final da vida o pintor pediu o seu reingresso na Ordem Beneditina. Porém, veio a falecer no dia 6 de novembro de 1810. Foi sepultado no cruzeiro da Igreja do Mosteiro de S. Bento da Vitória, no Porto. A coleção de Teixeira Barreto encontra-se atualmente no Mosteiro de Tibães. Integra o espólio do Museu Nacional de Soares dos Reis, fundado no Porto em tempos conturbados do liberalismo português, que recebeu os bens pertencentes aos conventos e mosteiros como Santa Cruz de Coimbra e S. Martinho de Tibães.

Charamela

Mercúrio e Argos

Mercúrio e Argos

Mercúrio e Argos, tela a óleo de autor desconhecido. (Séc. XVIII). Pintura Flamenga (?) 35,9×46,5 cm Inventario nº 760 Museu Soares dos Reis

Charamela é um aerofone de madeira, de tubo cónico e terminando com um alargamento semelhante a uma campânula de trombeta. É tocado por intermédio de uma palheta dupla que tem a singularidade de ser rodeada por uma pirueta, a pequena peça de madeira em que o instrumentista apoia os lábios quando toca.

Gaita de fole

O tocador da gaita de fole

O tocador da gaita de fole

A pintura com o presépio atribuído a Giovanni Battista Pachini, pintor nascido em Roma que viveu e trabalhou no Porto, onde faleceu em 1740, apresenta um jovem tocador de gaita de fole.

Os pastores visitando o Menino Deus surgem muitas vezes representados tocando a gaita de fole, um instrumento de festa e alegria. Este instrumento, associado à vida pastoril, era presença comum nas celebrações religiosas e populares. Na Missa do Galo, celebrada na noite de 24 para 25 de Dezembro, a gaita de fole era invocada mesmo quando não era tocada, sendo substituída pelo órgão que durante a missa intervinha imitando os sons pastoris da gaita de fole.

As gaitas-de-fole possuem um fole, que se insufla de ar e que tem ligado a si vários tubos: tubo insuflador (soprete) e um ou mais tubos sonoros: tubo melódico (ponteiro ou ponteira) e um ou mais bordões (“ronco” ou roncão). A conicidade do ponteiro, característica das gaitas-de-fole ibéricas atribui a este instrumento uma potência sonora relevante, devido à sua palheta dupla.

Anjo músico a tocar viola

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjo Músico no Mosteiro de Tibães, Braga

Lado esquerdo da Capela de Santa Gertrudes. Anjo de rosto juvenil, despido com asas em tons de vermelho e azul a tocar viola, um instrumento da família dos cordofones compostos, com caixa de ressonância, em que o som é produzido pela vibração de cordas beliscadas.

O declínio do alaúde e do cravo é associado à ascensão deste instrumento, um dos mais populares dos séculos XVI e XVII, muito representado na pintura retabular tardo-medieval, de Iconografia mariana. A mãe esquerda assenta no braço do instrumento, pressionando as cordas nos respetivos trastes; os dedos da mão direita dedilham as cordas perto da boca da guitarra. A representação do instrumento é simples sem pormenores. O braço do instrumento não é proporcional ao tamanho do braço. Não é possível identificar o número de cordas do instrumento. A forma de execução está representada de forma correcta.

Anjo músico a tocar violino

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Lado direito da Capela de Santa Gertrudes. “Anjo de rosto juvenil, semidespido com faixa à volta da cintura e asas em tons de vermelho e azul a tocar violino, um Instrumento da família dos cordofones compostos com caixa de ressonância, em que o som é produzido pela vibração de cordas friccionados com arco.

De grande popularidade nos séculos XVII e XVIII, era designado em Portugal, até meados do século XX, como rabeca. A representação do instrumento não é fiel. A forma de execução representada também não é real, uma vez que o violino é tocado no lado oposto ao representado.”

Anjo músico a tocar trombeta reta

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjo Músico no Mosteiro de Tibães, Braga

Os anjos músicos executam música celeste e são representados a partir do final da Idade Média evocando, de algum modo, o Paraíso. Além do Juízo Final, estão representados nos episódios de glorificação de figuras sagradas, na Natividade, na Sagrada Família e na morte e visões dos santos.

Os instrumentos que os anjos tocam são, na generalidade, os de sopro, associados ao poder de Deus, os de cordas relacionados com a noção de harmonia do cosmos e os de percussão mais ligados à música profana, que surgem frequentemente integrados em motivos ornamentais.

Anjos tocando trombeta reta

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjos Músicos da Capela de São Bento

A Capela de S. Bento encontra-se na zona dos jardins do mosteiro desenvolvidos em socalco, com alguns bancos revestidos com azulejos seiscentistas e uma fonte ao longo do escadório Barroco. A Capela apresenta um alpendre decorado com azulejos com padrão do séc. XVII, provavelmente provenientes das capelas da igreja, após renovação do programa decorativo da mesma, e cobertura de madeira pintada também datada do século XVII.

O interior da Capela mantém da decoração primitiva dois painéis de azulejo joanino, representando cenas da vida do orago e outros dois painéis de decoração. Um nicho rasgado na parede constituía o primitivo altar.

Os painéis estão decorados com 8 putti – anjos músicos, simétricos tocando trombetas retas. A presença da trombeta no contexto sacro é inerente à ideia escatológica de final dos tempos, na medida em que é tangida pelos anjos músicos transportadores da mensagem de Deus. O seu elevado volume sonoro obtido pela vibração de uma coluna de ar, acorda os mortos e convoca todos para o dia do Juízo Final

A trombeta reta (sem pistões ou válvulas) é um aerofone de metal, de formato cilíndrico terminando em pavilhão.

Anjos tocando trombeta reta

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjos Músicos da Capela de São Bento

Anjos tocando trombeta reta

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjos Músicos da Capela de São Bento

Anjos tocando trombeta reta

Anjos Músicos no Mosteiro de Tibães, Braga

Anjos Músicos da Capela de São Bento

Órgão portativo

Gilberto de Hastings

Gilberto de Hastings

Gilberto de Hastings (séc. XII), primeiro bispo de Lisboa após a conquista da cidade aos Mouros em 1147. Segura na sua mão esquerda um órgão portativo, aerofone com teclado cujo som flautado era produzido por meio de foles propulsionados por duas alavancas. Na mão esquerda o Bispo Gilberto segura um relógio de sol.

Os órgãos portativos, fabricados entre o século XII e a segunda metade do século XVII, tinham pequenas dimensões e eram facilmente transportáveis em procissões, festas populares e pequenos conjuntos de câmara. Estes instrumentos funcionavam como um órgão de tubos ainda que muito simplificado. Na maioria dos casos, penduravam-se por meio de uma alça ao ombro do intérprete colocava em funcionamento os foles com a mão esquerda enquanto a mão direita accionava o teclado.

Fonte: Património Musical da Freguesia de Mire de Tibães, coord. Professora Elisa Lessa

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração). Dinamiza oficinas de música e atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

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MÚSICA À VISTA

Iconografia Musical no concelho de Lamego

Anjo Músico

Anjo Músico do Mosteiro das Chagas, Museu de Lamego

Anjo Músico do Mosteiro das Chagas

Anjo Músico do Mosteiro das Chagas, pintura a óleo sobre madeira do século XVII, Museu de Lamego

“Os anjos músicos executam música celeste e são representados a partir do final da Idade Média evocando, de algum modo, o Paraíso. Além do Juízo Final, estão representados nos episódios de glorificação de figuras sagradas, na Natividade, na Sagrada Família e na morte e visões dos santos. Os instrumentos que os anjos tocam são, na generalidade, os de sopro, associados ao poder de Deus, os de cordas relacionados com a noção de harmonia do cosmos e os de percussão mais ligados à música profana, que surgem frequentemente integrados em motivos ornamentais.”

Anjo Músico

Anjo Músico do Mosteiro das Chagas, Museu de Lamego

Anjo Músico do Mosteiro das Chagas

Anjo Músico do Mosteiro das Chagas, pintura a óleo sobre madeira do século XVII, Museu de Lamego

Reciclanda

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MÚSICA À VISTA

Iconografia Musical do Concelho da Batalha

MOSTEIRO DA BATALHA

A música teve grande relevo no Mosteiro da Batalha, onde existiram órgãos de tubos e uma prática musical rica. O portal principal do Mosteiro da Batalha é amplamente estudado e destaca-se “no panorama da arte peninsular e europeia”. Na 5.ª arquivolta, surgem os anjos-músicos, como que envolvendo o crente com “música celestial” no “seu trânsito para a glória eterna”, explica Joaquim Ruivo. Figuras tocando “pandeiro com soalhas, viola de arco, viola de mão, charamela e flautas, o saltério, a cítola e amandora ou o órgão portativo”. Há anjos músicos no portal principal do Mosteiro da Batalha, mas também noutras zonas interiores e exteriores do monumento.

As figuras de doze anjos músicos presentes no portal principal e na nave central da Igreja do Mosteiro da Batalha foram o ponto de partida para a primeira edição de um colóquio dedicado à música antiga peninsular no dia 21 de setembro de 2019. Indo ao encontro das raízes e tradições musicais, proporcionou-se o contacto com instrumentos e sonoridades desse tempo, “dando a conhecer igualmente o trabalho de investigadores, músicos e artesãos que, baseados em fontes documentais diversas – como é o caso das representações escultóricas patentes no portal da Igreja do Mosteiro da Batalha – tentam reconstituir esses instrumentos”.

A partir desses anjos músicos surgiu a ideia de realizar no Mosteiro da Batalha um encontro que pretende “aprofundar o conhecimento da música antiga peninsular, dos séculos XV e XVI”, ou seja, “o tempo áureo da construção do mosteiro e da sua vivência conventual”. O programa incluiu ainda uma intervenção de Hugo Sanches sobre a música do século XVI no contexto das relações peninsulares, Jorge Lira falou das tradições musicais num périplo de quase mil anos pela evolução da gaita-de-foles e Orlando Trindade mostrou e tocou réplicas de instrumentos medievais. O colóquio acompanhou o “papel de grande relevo” que a música teve na história do Mosteiro da Batalha.

Enquanto foi convento dominicano, vocacionado para o ensino teológico, e “universidade por decisão papal a partir de meados do século XVI”, calcula-se que só na Capela do Fundador se realizassem anualmente “cerca de três mil atos litúrgicos relacionados com os reis e infantes aí sepultados”. “A música e, sobretudo, o canto teriam grande predomínio”, recordou Joaquim Ruivo.

Curiosamente, em contraste com “a solenidade da liturgia dominicana”, que valorizava “a música vocal gregoriana e monódica”, há por todo o interior e exterior do monumento “profusa representação escultórica de anjos músicos”, notou Joaquim Ruivo, “a maioria deles associados a instrumentos ‘não canónicos’ e à música ‘profana’, de tradição judaico-cristã”.

O órgão na Igreja do Mosteiro estaria muito deteriorado em meados do século XIX e acabou por ser desmantelado após 1840. Há também notícia da existência de órgãos portáteis no monumento, nada restando de qualquer deles.

Fonte: Região de Leiria / ML

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha

Viola de mão

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, viola de mão, esquerda, 1º a contar de baixo

Viola d’arco

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, viola d’arco, esquerda, 4º a contar de baixo

Viola d’arco

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, viola d’arco, direita, 5º a contar de baixo

Saltério

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, saltério, esquerda, 5º a contar de baixo

Pandeiro de soalhas

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal do Mosteiro da Batalha, pandeiro de soalhas, direita, 6º a contar de baixo

Cítara

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, cítara, esquerda, 2º a contar de baixo

Alaúde

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, alaúde, direita, 4º a contar de baixo

Cítola

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, cítola, direita, 2º a contar de baixo

Charamela

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha

Órgão portátil

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, órgão portátil, esquerda, 3º a contar de baixo

Órgão portátil

Anjos Músicos do Portal Principal do Mosteiro da Batalha

Anjos Músicos do portal Principal do Mosteiro da Batalha, órgão portátil, direita, 3º a contar de baixo

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

Com municípios e entidades diversas,  a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Auditórios de Leiria

Salas de espetáculo do Concelho

Teatro José Lúcio da Silva

Situado em Leiria entre o antigo Convento de Sant’Ana e o jardim público Luís de Camões, o Teatro José Lúcio da Silva foi inaugurado em 1966. O lançamento da primeira pedra para a construção de um verdadeiro Teatro em Leiria tem lugar em 1878, no Campo D. Luís I (atual Largo de Goa, Damão e Diu), o Teatro Dª. Maria Pia. A difícil situação financeira do teatro e as carências físicas do próprio edifício, puseram em causa a sua continuidade cultural. Em janeiro de 1958, teve lugar o último espetáculo no velho D.ª Maria Pia.

Em 1963, José Lúcio da Silva manifestou o desejo de construir um teatro para a cidade. A obra arrancou numa antiga propriedade de vinha da família Marques da Cruz, segundo projeto dos arquitetos Carlos M. Ramos e José Bruschy tornando-se numa marca dos tempos modernistas em Portugal. O lançamento da primeira pedra tem lugar no dia 29 de julho de 1964. A obra ficou concluída em cerca de 18 meses, sendo o teatro inaugurado na noite de 15 de janeiro de 1966, com a presença do almirante Américo Thomaz. No dia da inauguração duas peças subiram ao palco do Teatro José Lúcio da Silva.

A sala sofreu, ao longo dos anos, várias remodelações, tais como a implementação do sistema de som digital, as novas cadeiras, a nova alcatifa, a remodelação do palco e por último, a aquisição de uma máquina nova para a projeção, permitindo um melhor recorte de imagem. O Teatro José Lúcio da Silva tornou-se ao longo dos anos numa sala de espetáculos «monumental» com capacidade para 763 lugares apresentando excelentes características cénicas que proporcionam um conforto visual atualmente raro nas salas de projeção justificando assim a sua posição de relevo na cultura da Cidade.

José Lúcio da Silva nasceu em Leiria, em 1902, e morreu em Lisboa em 1972. Dotado de grande espírito de iniciativa, criou nesta cidade uma pequena indústria de alpercatas a que se seguiu a de baquelites e mais tarde a de borracha, já em Lisboa, tornando-se assim um grande industrial, fundando a Sociedade Industrial de Borracha.

O Teatro José Lúcio da Silva integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

O Teatro Miguel Franco encontra-se integrado no Mercado de Sant’Ana – Centro Cultural, Anteriormente um Mercado Municipal. Este espaço foi alvo de intervenções arqueológicas em 1999/2000, inseridas nas obras de reestruturação e reabilitação do edifício, tendo sido inaugurado, em 2003, um Centro Cultural que engloba, nas suas mais variadas valências, uma Galeria Municipal, um Teatro, um espaço dedicado a serviços educativos, bem como espaços dedicados ao comércio e escritórios.

Contactos

  • Sítio: www.teatrojlsilva.pt
  • Endereço: Praça da República 39, 7300-109 Portalegre
  • Telefone: 245 307 498
Teatro Miguel Franco

O Teatro Miguel Franco é um auditório acolhedor com uma plateia com capacidade para 210 lugares sentados, mais três lugares destinados a cadeiras de rodas.

Apresentação / história

Durante o Séc. XV, Catarina de Bragança, Condessa de Loulé, adquiriu os terrenos para a fundação do futuro convento de Sant’Ana, sendo a inauguração deste último no ano de 1498, acolhendo uma comunidade de religiosas dominicanas. Depois de sofrer um incêndio, em 1810, provocado pelas tropas napoleónicas, este espaço passa a ser utilizado como escola do ensino elementar, até ser adquirido pela Câmara Municipal de Leiria, que inicia obras de demolição do convento. O projecto de concepção e realização de um mercado municipal fechado é adjudicado a Ernesto Korrodi, sendo que as obras para esta construção são iniciadas em 1926. Assim, em 1931, o Mercado Municipal é inaugurado. Em 1999 / 2000, são levadas a cabo escavações arqueológicas, inseridas nas obras de reestruturação e reabilitação do edifício, que daria lugar, em 2003, a um Centro Cultural: Mercado de Sant’Ana – Centro Cultural.

Este Centro Cultural engloba, nas suas muitas valências, uma Galeria Municipal, um Teatro, um espaço dedicado às novas tecnologias – Espaço Internet, assim como espaços dedicados ao comércio e escritórios. O novo Centro Cultural começou a funcionar em Setembro de 2003, sendo que a sua primeira iniciativa oficial foi a realização do Festival de Jazz da Alta Estremadura, no Teatro Miguel Franco. A gestão e programação cultural deste espaço estão a cargo da Câmara Municipal de Leiria – Divisão de Cultura e Gestão de Espaços Culturais.

Teatro Miguel Franco

Teatro Miguel Franco

Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Fonte: RTCP

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Auditórios de Portalegre

Salas de espetáculo do Concelho

Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre

Inaugurado a 19 de maio de 2006, o  Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre é a mais emblemática casa de espetáculos do Concelho e Distrito. Tem uma localização privilegiada pela proximidade com outros equipamentos culturais (Espaço Robinson, Casa Museu José Régio e Convento de S. Francisco), criando um eixo e uma nova centralidade, reforçando a complementaridade e a dinâmica entre todos eles.

Conta com uma programação cultural diversificada, nas áreas da Música, Dança, Teatro, e Multidisciplinar. Tem boa qualidade arquitetónica, tanto nas áreas publicas como nas áreas de serviço/técnicas, proporcionando a sua utilização tanto pelos espectadores como pelo corpo técnico de forma simples e eficaz.

O CAE possui um Grande Auditório com cerca de 500 lugares, um pequeno auditório de cerca de 170 lugares, uma ampla sala polivalente. Espaços de gestão, produção e administração, garantem uma enorme flexibilidade na adaptação das atividades agendadas (espetáculos, seminários, debates, serviço educativo) aos espaços mais indicados para a sua realização, maximizando desta forma recursos humanos e energéticos.

É dotado do equipamento técnico fundamental para exibição de cinema, a produção artística (áreas de teatro, dança e música) e para acolhimento, com um palco de 12×12 metros no Grande auditório, suficiente para acolher qualquer tipo de espetáculo, nas diversas vertentes das artes do espetáculo. Tem equipamento de som e luz auto-suficiente para acolher qualquer tipo de espetáculo.

Desde a sua abertura dispõe de bilheteira eletrónica, permitindo desta forma uma gestão, controlo e acompanhamento de dados de afluência ao recinto. Em suma, uma infraestrutura capaz de responder em qualidade quer ao significativo aumento dos públicos consumidores de cultura da cidade, quer num âmbito geográfico mais vasto à região e ao país.

Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

CONTACTOS

ANTIGO TEATRO PORTALEGRENSE

O edifício do antigo Teatro Portalegrense foi inaugurado no início da segunda metade do século XIX. Encontra-se em contexto urbano, integrando-se na malha antiga da cidade, numa área de transição entre a zona alta e a zona baixa, local onde se consolidou o designado Rossio. A área apresenta quarteirões irregulares onde o eixo central corresponde ao Largo do Visconde de Cidrais local onde se situa também a Igreja de São Lourenço. O edifício do Teatro implanta-se num terreno de configuração retangular, correspondendo ao gaveto de um quarteirão que se situa junto da referida igreja.

O edifício do Teatro, de volumetria quadrangular, apresenta três pisos onde sobressai uma fachada rematada por frontão triangular e janelas de sacada com verga de arco perfeito no andar nobre. O interior, para além da sala de espetáculos, inclui um bar, um restaurante, uma cozinha e alguns compartimentos destinados a jogos. A sala tem três registos de camarotes corridos no terceiro piso, teto pintado e estuques dourados.

Em 1850 foi constituída uma sociedade por ações com o objetivo de construir e gerir um teatro em Portalegre, o primeiro da cidade, iniciando-se a sua obra em junho de 1854. A direção do projeto, que ficou a cargo do arquiteto José de Sousa Larcher, integrou espaços cénicos, técnicos e públicos. A construção, que terminou em 1858, segue o espírito da época muito influenciado pela política de Almeida Garrett que pretendia dotar todas as cidades importantes do país com uma sala de espetáculos condigna. Foi com o drama histórico de Garrett “O Alfageme de Santarém”, que a sala foi inaugurada a 20 de junho de 1858.

Em 1886 o teatro foi alvo de obras de beneficiação, demonstrando o interesse da população por este espaço. O investimento foi feito sobretudo ao nível dos interiores, nomeadamente no auditório, tendo sido acrescentadas três frisas, substituída parcialmente a pintura ornamental do teto, o revestimento de papel dos camarotes e o estofo da guarda dos camarotes de 1.ª ordem. Durante os anos 40 do século XX o Teatro Portalegrense encontrava-se em muito mau estado de conservação levando a que Inspeção-Geral dos Espetáculos autorizasse o seu funcionamento mas com grandes limitações.

Hoje o Teatro Portalegrense, um dos edifícios mais representativos do que foi a atividade cultural da cidade, encontra-se fechado e sem uso.

Maria Ramalho/DGPC/2016

Reciclanda

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AUDITÓRIOS DO PORTO

Salas de concerto e espetáculo da cidade

Auditório D. Pedro IV

Rua Joaquim de Vasconcelos, 79
4050 311 Porto
Tel. (+351) 223 207 902
Sítio: www.scmp.pt

Auditório Francisco de Assis
Auditório Francisco de Assis

Auditório Francisco de Assis

Em funcionamento desde 2021, o Auditório Francisco de Assis dispõe de 399 lugares (6 para mobilidade reduzida) e de equipamentos e infraestruturas que lhe permitem acolher todo o tipo de eventos empresariais, socioculturais, artísticos e académicos.

Rua do Amial, 478
4200-055 Porto
Tlm. (+ 00 351) 927 337 967
Tlm. (+ 00 351) 228 347 150
Ext. 314 (gab.) | Ext. 170 (régie)
Sítio: https://www.lusofrances.pt/auditorio/
Gestor de Auditório: Nuno Santos

Auditório Francisco de Assis

Auditório Francisco de Assis

Casa da Música

Ícone da Cidade, a Casa da Música é a principal sala de concertos do Porto, localizada na Avenida da Boavista. Foi projetada pelo arquiteto Rem Koolhaas (Países Baixos), como parte do evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001 (Porto 2001), embora a construção só tenha ficado concluída em 2005. Foi inaugurada no dia 15 de abril de 2005, com um concerto dado pela Orquestra Nacional do Porto.

Casa da Música, Porto

Casa da Música, Porto

Av. da Boavista, 604-610
4149-071 Porto
Tel. (+00 351) 220 120 220
Sítio: www.casadamusica.com

Reciclanda

Reciclanda

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Casa das Artes do Porto

A Casa das Artes do Porto , da Direção Regional de Cultura das Artes, é um espaço cultural que inclui música, dança, arte, cinema, arquitetura. Tem serviço educativo e realiza cine-concertos, festivais de jazz, apresentação de livros, exposições e oficinas. Projetada em 1981 pelo Arquitecto Souto Moura, a Casa das Artes foi construída entre 1988 e 1991 nos jardins da casa de Allen e distinguida com o Prémio Secil. É constituída por sala para cinema com capacidade para 195 pessoas, auditório para concertos e conferências com capacidade para 195 pessoas, duas salas de exposições e conferências e seminários através de parcerias públicas e privadas.

Casa das Artes, Porto, foto DRCN

Casa das Artes, Porto, foto DRCN

Coliseu do Porto

Inaugurado a 19 de dezembro de 1941, o Coliseu do Porto é uma das mais emblemáticas salas de espetáculos do Porto.  Ícone do modernismo local e internacional, o edifício do Coliseu foi projetado a várias mãos. Cassiano Branco, José Porto, Júlio de Brito, Charles Siclis e Mário Abreu são alguns dos arquitetos que colaboraram ativamente na sua construção, como que antecipando uma das principais características do Coliseu: a pluralidade de expressões.

Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Coliseu do Porto, créditos Meloteca

Coliseu do Porto, créditos Meloteca

Rua Passos Manuel 137
4000-385 Porto
Tel. (00 351) 223 394 940
Sítio: www.coliseu.pt
Correio eletrónico: coliseu@coliseu.pt

Edifício Porto Inova

Rua Eng. Ferreira Dias, nº 728
Zona Empresarial do Porto (ex-Zona Industrial)
4100-246 Porto
Tel. (+351) 226 167 985
Sítio: www.portoinovacentroempresarial.com

O Edifício Porto Inova é uma moderna infraestrutura localizada na zona empresarial do Porto, a poucos minutos do centro da cidade e dos seus principais acessos. O espaço de reuniões está localizado no 1º piso e dispõe de um auditório com capacidade para 278 pessoas, um amplo foyer e seis salas de reunião com capacidades e formatos polivalentes. Existem também várias áreas no edifício que poderão ser utilizadas para serviços de restauração e catering:
Restaurante panorâmico – Piso 5
Foyer do auditório – Piso 1
Salas do espaço de reuniões – Piso 1
Museu da farmácia – Piso 0 (utilização limitada ao serviço de cocktails)

O edifício dispõe ainda de um parque de estacionamento com capacidade para 500 lugares, segurança permanente, piquetes de limpeza e assistência técnica.

Palácio da Bolsa

Salão Árabe

R. de Ferreira Borges
4050-253 Porto
Tel. (+00 351) 223 399 000

Teatro Campo Alegre

O Teatro Municipal do Campo Alegre, pertença da Câmara Municipal do Porto, é, como o Rivoli um dos dois polos do chamado Teatro Municipal do Porto. Foi projetado pelo arquiteto Rogério Cavaca. Após a sua construção, finalizada em 2000, foi gerido pela Fundação Ciência e Desenvolvimento.

Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Teatro Campo Alegre

Teatro Campo Alegre

Rua das Estrelas
4150-762 Porto
Tel. (+ 00 351 226 063 000
Correio eletrónico: geral.tmp@agoraporto.pt

Teatro Carlos Alberto

No interregno de doze anos entre o incêndio do Real Teatro de São João (1908) e a entrada em funcionamento do novo Teatro de São João (1920) o Teatro Carlos Alberto realizou obras de melhoramento de modo a destacar-se na cidade. O seu nome evoca o rei da Sardenha que morreu exilado no Porto, em 1849, e que tinha sido acolhido no Palacete do Barão do Valado, em cujo jardim o teatro foi edificado por iniciativa de Manuel da Silva Neves.

Teatro Carlos Alberto, créditos Manuel de Sousa

Teatro Carlos Alberto, créditos Manuel de Sousa

R. das Oliveiras, 43
4050-449 Porto
Tel. (+00 351) 223 401 900

Teatro Helena Sá e Costa

O Teatro Helena Sá e Costa (THSC) é uma estrutura integrada na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), construída de raiz no seu pátio interior. O THSC tem como missão divulgar e fomentar as Artes, enquanto ferramentas do processo do conhecimento e do crescimento integral do indivíduo, nas vertentes da dança, música e teatro, potenciando a revelação de novas tendências e suportando movimentos de projetos artísticos embrionários dentro e fora da instituição. Os seus objetivos passam por promover projetos artísticos capazes de captar e fidelizar novos segmentos de público(s) e por participar na dinamização cultural da cidade do Porto. O THSC tem como estratégia a apresentação de novas criações e criadores, o acolhimento de produções exteriores, particularmente inseridas nas novas linguagens das artes performativas e multimédia e o acolhimento das produções da ESMAE nas áreas da música e teatro. O projeto é da autoria de Filipe Oliveira Dias (Porto, 16 de outubro de 1963 – Porto, 15 de outubro de 2014), autor dos teatros de Bragança, Vila Real e Helena Sá e Costa, no Porto, entre outras obras.

Teatro Helena Sá e Costa

Teatro Helena Sá e Costa

Rua da Escola Normal, 39 | Rua da Alegria, 503
Tel: 225 193 765 | 225 193 760
Tlm: 961 631 382
Correio eletrónico: thsc@esmae.ipp.pt

Teatro Nacional de São João

O Teatro Nacional de São João é um teatro de arquitetura neoclássica da autoria de José Marques da Silva, inaugurado em 1920. Localiza-se na Praça da Batalha, no centro histórico da cidade do Porto. Para além do edifício-base, integram esta estrutura o Teatro Carlos Alberto e o Mosteiro de São Bento da Vitória.

Teatro Nacional de São João, créditos Vítor Oliveira

Teatro Nacional de São João, créditos Vítor Oliveira

Praça da Batalha
4000-102 Porto
Tel. (+00 351) 223 401 900

Teatro Rivoli

Inaugurado em 1913 como Teatro Nacional, remodelado em 1923 com projeto de Júlio de Brito e novamente remodelado em 1992 pelo arquiteto Pedro Ramalho, o Teatro Rivoli é uma das mais emblemáticas salas de espetáculo do Porto. Está aberto a múltiplas artes, com destaque para a dança, mas com espaço para a performance, o teatro, o cinema, o pensamento, a música, a literatura, as exposições, workshops, marionetas, residências artísticas e novo circo. É propriedade da Câmara Municipal do Porto.

Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Teatro Rivoli, Porto

Teatro Rivoli, Porto

Praça D. João I
4000-295 Porto
Tel. (+00 351) 223 392 200
Correio eletrónico: geral.tmp@agoraporto.pt

Auditórios de Vila Real

Salas de espetáculo do Concelho

Fundação da Casa de Mateus

A Fundação da Casa de Mateus foi instituída em 1970 por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque, com a doação para fins de serviço público do conjunto arquitetónico composto pela Casa, Capela e Casas da Adega, de um perímetro composto por jardins históricos, pomares, vinhas e zona de bosque e de um extenso espólio constituído por arquivo, biblioteca e coleções museológicas.

Fundação da Casa de Mateus, créditos Fernando Pendão, 2020

Fundação da Casa de Mateus, créditos Fernando Pendão, 2020

A Fundação é uma instituição privada com missões de serviço público nas áreas patrimonial, cultural, artística, educativa e de divulgação científica que se apresenta como um polo de intensa atividade Cultural, num território de baixa densidade. Desenvolve, desde a sua instituição, em 1970, uma programação cultural e artística persistente, que la torna num pólo cultural estruturante na cidade, na região e no país.

Os seus estatutos definem como missão a conservação, restauro e melhoramento da Casa de Mateus, o estudo, catalogação e divulgação do seu arquivo e ainda a promoção de atividades artísticas, culturais e pedagógicas coerentes com a herança patrimonial que nela se inscreve. Em 1971, foi reconhecida, por despacho do Ministério da Educação, como Instituição de Utilidade Pública.

A Fundação da Casa de Mateus subscreve o Código de Ética das Fundações, elaborado pelo Centro Português das Fundações, reforçando o seu compromisso com os mais elevados padrões de conduta, transparência e responsabilidade no desempenho das suas atividades

É no centro da sua ação que encontramos o cruzamento entre património histórico, património natural, artes e inovação, reforçando a perceção do valor dos instrumentos culturais e da ação local para a superação das grandes questões globais; ou a confluência entre ação cultural, paisagem e território, numa perspetiva de sustentabilidade, envolvendo as pessoas e as comunidades no raciocínio emergente sobre novas formas de relação com os recursos naturais.

Teatro de Vila Real

O Teatro de Vila Real é o mais emblemático do Concelho e do Distrito. É um teatro municipal localizado na Alameda de Grasse, em Vila Real, Trás-os-Montes, Portugal.

O edifício foi inaugurado em 2004 pelo então Primeiro-ministro português Dr. Durão Barroso.

O complexo, com uma arquitetura moderna e uma agradável localização à margem do Parque do Corgo, é constituído pelo Grande Auditório (com capacidade para 500 lugares), o Pequeno Auditório (145 lugares), o Auditório Exterior (700 lugares), o Café-Concerto (com esplanada), a Sala de Exposições, a Galeria-Bar e duas salas de ensaios, para além das áreas técnicas.

No mesmo edifício está ainda instalado o Museu do Som e da Imagem.

O projeto é da autoria de Filipe Oliveira Dias (Porto, 16 de outubro de 1963 – Porto, 15 de outubro de 2014), autor dos teatros de Bragança, Vila Real e Helena Sá e Costa, no Porto, entre outras obras. Licenciado em 1989 pela Escola Superior Artística do Porto e doutorado pela Universidade de Sevilha, Filipe Oliveira Dias foi também autor do projeto de reabilitação do cinema de São João da Madeira.

As múltiplas valências do Teatro Municipal de Vila Real permitem-lhe apresentar ao público espetáculos de grande envergadura, qualidade e diversidade, assegurando para toda a região uma oferta cultural intensa e de reconhecido mérito. As atividades do TVR assentam numa estratégia de diálogo com os restantes teatros do país e com os principais agentes e produtores nacionais.

Além de uma vasta programação nos domínios do teatro, da música, da dança, das novas artes circenses, do cinema e das exposições, aposta também em co-produções pontuais de espetáculos com outras entidades regionais, nacionais e estrangeiras. Das exposições ao teatro, da música à dança, das atividades do Serviço Educativo ao Café-Concerto e ao Cinema, há diariamente motivos para usufruir deste excelente ponto de encontro que marca o quotidiano de transmontanos e durienses.

CONTACTOS

O Teatro de Vila Real integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração). Dinamiza oficinas de música e atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759