Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Sabrosa [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de São Martinho de Anta

[ Igreja Paroquial ]

Igreja Matriz de São Martinho de Anta

Igreja Matriz de São Martinho de Anta

De planta poligonal, a Igreja Paroquial de São Martinho de Anta ostenta fachada principal delimitada por pilastras com cimalhas adinteladas, com linha da empena recortada, portal principal rasgado ao centro e encimado por janela que ilumina o coro e sobrepujada por nicho. Tem torre sineira à esquerda. No interior, tem cobertura da nave com tecto em caixotões retangulares; coro alto; arco triunfal em granito abre para a Capela-mor com retábulo. Na nave, tem retábulos colaterais, sendo o da esquerda (séc. XVII/XVIII) de tipo plano, de quatro colunas torcidas, decorado com parras, e de dois arcos a ligá-las; o da direita, da primeira metade do séc. XVIII, apresenta nicho central para abrigar a escultura de Cristo crucificado, com decoração de ornatos diversos e tarjas curvas com acantos. As paredes são revestidas com silhar de azulejos modernos.

Fonte: Monumentos

Órgão da Igreja Matriz de São Martinho de Anta

“Um sonho tornado realidade”. Foram estas as palavras que Tadeu Filipe, organista, proferiu para transmitir a importância e o valor que o novo órgão de tubos representa para a paróquia de São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa. – noticiava “A Voz de Trás-os-Montes”, a 04 de Julho de 2019.

Depois de vários anos a sonhar com a sua aquisição, foi agora finalmente possível trazer um órgão “real” para a igreja, de forma a ser um incentivo para toda a comunidade da vila. “É um órgão que terá como principal função sonorizar as eucaristias”, começou por dizer, adiantando que o mesmo trará uma nova dimensão não só religiosa, mas também cultural a todo o concelho.

Igreja Matriz de Provesende

[ Igreja Paroquial ] [ São João Batista ]

Igreja Matriz de Provesende

Igreja Matriz de Provesende

Construída em 1720, a Igreja Matriz de Provesende é um templo de estilo maneirista com rica decoração barroca em talha dourada. Possui um altar-mor e quatro altares laterais em talha dourada.  A igreja atual foi construída no local da anterior que era muito mais pequena. A construção (cantaria e coberturas) é maneirista (1721 a 1756), e a decoração interior é barroca (1757-1795), apresentando nas suas talhas e pintura do tecto, traços joaninos, josefinos e Rococó. No remate cimeiro do altar-mor, junto a decorações Rococó ostenta as insígnias dum arcebispo – infante (barrete e coroa), que remetem para D. Gaspar de Bragança (Lisboa, 8 outubro 1716 – Braga, 18 janeiro 1789), filho ilegítimo de D. João V (irmão natural de D. José I) que foi Arcebispo Primaz de Braga (1758 – 1789). Este mesmo arcebispo ordenou a construção da Casa do Pároco. A igreja pela sua monumentalidade e decoração está considerada como uma das joias do património religioso do Douro Vinhateiro.

No coro alto está localizado um órgão de tubos ibérico construído pelo Pe. Manuel Lourenço da Conceição (?), 1731(?), restaurado em 1800/30 por Manuel Sá Couto (?).

Fonte: CMS

Igreja Matriz de Sabrosa

[ Igreja Paroquial ]

Igreja Matriz de Sabrosa

Igreja Matriz de Sabrosa

Datada do século XVIII, em estilo Barroco, a Igreja Matriz de Sabrosa foi erigida no lugar onde terá existido a Capela pertencente à Casa de Fernão Magalhães, demolida no século XVII. Esta mesma Capela foi mencionada no testamento que o navegador fez antes da sua viagem de circum-navegação marítima. Destaca-se a torre sineira volumosa construída sobre o pano central da fachada frontal. A torre sineira mostra no terceiro registo as ventanas dos sinos e é terminada por um varandim com pináculos nos cantos e um coruchéu.

Fonte: CMS

Órgão no coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Provesende

Órgão da Igreja Matriz de Provesende

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

Órgãos de tubos do concelho de Ribeira de Pena [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

A Igreja Matriz de Ribeira de Pena é um interessante e grandioso exemplar da arquitetura barroca, já com sinais emergentes do Rocaille. A sua edificação aconteceu na segunda metade século XVIII, sendo consagrada a S. Salvador. Rodeada por um muro protetor e antecedida por um adro, a Igreja Matriz possui uma imponente e movimentada frontaria, demarcada em três corpos por pilastras longas e volumosas. O pano central é rasgado por um aparatoso portal de linhas Rocaille, ladeado por pilastras reentrantes, sobre as quais se desenvolve um dinâmico frontão recortado e interrompido. O centro do portal apresenta uma composição de linhas curvas e concheadas, de cariz geométrico e fitomórfico. O portal é sobrepujado por um nicho moldurado por linhas curvas sinuosas, abrigando sobre um pedestal uma grande imagem de Cristo Salvador. Flanqueiam-no duas janelas gradeadas compridas, terminadas por frontão triangular anguloso. A cimalha tem uma molduração ressaltada, encimada por empena de linhas ondeadas, marcadas ao centro por pilastras terminadas em urnas pinaculares, ladeando uma cruz latina. Os corpos laterais, de menores dimensões, correspondem às duas torres sineiras, que se elevam a grande altura. Acima da cimalha estão colocados dois relógios, sobre os quais se abrem as ventanas com sinos. Os ângulos das torres são marcados por pilastras em pedra, prolongando-se em pináculos terminais, e a cobertura destas é feita por uma achatada cúpula bolbosa. Concorrendo para desmaterializar a fachada está o revestimento de azulejos parietais azuis e brancos, contrastando vivamente com as poderosas cantarias estruturantes. O interior é amplo, sendo envolvido por um jogo de estruturas em talha dourada e revestimentos cerâmicos de estilo Barroco. De mencionar uma bonita escultura quinhentista de madeira representando a Virgem com o Menino.

Fonte: Infopédia

Órgão da igreja matriz de Ribeira de Pena

Órgão da Igreja Matriz de Ribeira de Pena

A Igreja Paroquial do Divino Salvador de Ribeira de Pena possui um órgão de autor desconhecido do século XX montado em 2010 por António Simões.

De acordo com comentário do organeiro António Simões, o órgão foi inaugurado no dia 10 de junho, por Edite Rocha.

Segundo o Diário Atual, de 14 junho 2012, as celebrações seriam presididas pelo Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, e teriam início pelas 11 horas com a bênção do equipamento musical seguida da Eucaristia. A partir das 16 horas, decorreria um concerto com a participação da organista Edite Rocha.

Este órgão adquirido em 2010, e proveniente da igreja Protestante de Aagtekerke (Holanda), foi adequado às condições arquitetónicas e acústicas do templo, cujos trabalhos de instalação duraram cerca de dois anos. O novo instrumento pesa cerca de 5.000 kg e tem 1184 tubos novos.

Com a entrada em funcionamento deste equipamento musical na Igreja de Salvador, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena, associa-se a este momento importante para a paróquia e comunidade em geral e felicita todos os intervenientes que possibilitaram a sua vinda para a Igreja do Salvador.

Igreja Matriz de Mesão Frio 

Órgãos de tubos do  concelho de Mesão Frio [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Mesão Frio

[ São Nicolau ]

Igreja Matriz de Mesão Frio 

Igreja Matriz de Mesão Frio

Embora a antiguidade da Igreja Matriz de Mesão Frio esteja patente na espessura das paredes, bem visível no recorte profundo das janelas, e se julgue que tenha raízes românicas, o templo é provavelmente datado apenas do século XIV. Sofreu profundas remodelações em meados do século XVIII, o que lhe conferiu o caráter Barroco e Rococó que hoje apresenta. No interior, de uma só nave, destaca-se a cobertura abaulada e apainelada, com 66 quadros de pintura, e o teto da Capela-mor que se divide em 18 quadros. O altar apresenta retábulo de talha dourada. A tradição conta que esta igreja foi mandada construir pela rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques.

Fonte: All about Portugal

Igreja Matriz de Chaves

Órgãos de tubos do concelho de Chaves [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Chaves

Igreja Matriz de Chaves

Igreja Matriz de Chaves

Durante o período romano, Chaves era um dos mais importantes núcleos urbanos da península, havendo notícia de que, à época das invasões suevas no noroeste transmontano, a cidade era sede de um bispado cristão. No entanto, o templo primitivo teria sido praticamente arrasado, e na época da ocupação árabe, a diocese foi extinta e o templo designado sede de paróquia. As primeiras referências documentais à Igreja de Santa Maria Maior surgem nas Inquirições Afonsinas de 1259. O templo românico terá sido construído possivelmente no século XII, sobre as fundações da época visigótica. Da estrutura medieval subsistem ainda a torre sineira e o seu portal.

No reinado de D. João III foi feita uma grande reforma edificativa, que integrou na estrutura românica das fachadas dois magníficos portais renascentistas. Os dois apresentam uma estrutura semelhante, de linhas sóbrias inspiradas na tratadística italiana, em que um arco de volta perfeita se rasga ladeado por colunelos e inserido num frontão de remate triangular. O portal lateral, atribuído ao pedreiro-escultor João Noblé, destaca-se pela decoração repleta de motivos de grutesco, possuindo esculpidos no extradorso do arco os bustos de São Pedro e São Paulo. O espaço interior conserva a primitiva estrutura medieval, dividindo-se em três naves marcadas por robustos pilares, cobertas por teto de madeira edificado no século XIX, uma vez que originalmente a cobertura era feita por abóbadas de canhão.

Antecedendo a Capela-mor, dispõem-se duas capelas. À direita a Capela do Santíssimo, edificada no século XVI e reconstruída em meados de Setecentos, com teto abobadado rematado por lanternim. No espaço fronteiro, a Capela é dedicada a Santa Maria, atrás da qual se situa a sacristia. A Capela-mor terá sido reedificada já na segunda metade do século XVI, cerca de 1561. Abrindo com um arco triunfal ogival encimado por painel de azulejos, alusivo à Assunção de Maria, é coberta por abóbada polinervada, apoiada em mísulas.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

Em tribuna própria existe na igreja um órgão histórico da autoria de Luís Sousa, construído em 1763, reparado por António José dos Santos Júnior em 1873, restaurado novamente em 2005 por António Simões.

Órgão histórico Luís Sousa 1763

Órgão da Igreja Matriz de Chaves

Órgão da Igreja Matriz de Chaves, créditos Teodoro Sousa 2021

Trombetas e tribuna

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Chaves

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Chaves

tribuna

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Chaves

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Chaves

Placa do organeiro

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Chaves

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Chaves

Igreja da Misericórdia

Órgãos de tubos do concelho de Vouzela [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de Vouzela

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia de Vouzela

Datada do séc. XVII e reedificada no séc. XVIII, a Igreja da Misericórdia de Vouzela é um edifício de arquitetura religiosa de estilo Barroco. A frontaria é rasgada por três vãos de molduras retilíneas e frontões curvos interrompidos. Entre os segmentos do frontão do portal, escava-se um nicho que abriga uma imagem de calcário policromada de Nossa Senhora da Conceição.

Fonte: CMV

Órgãos de tubos do concelho de Viseu [6]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia

A Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Viseu possui em tribuna do lado da Epístola um órgão da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 53, de 1797, restaurado em 1990 por António Simões e reconstruído em 2012 pelo mesmo organeiro.

O Museu da Misericórdia de Viseu possui o órgão memorial de homenagem a Júlia d’Almendra, uma das primeiras pessoas privadas a ter órgão de tubos em Portugal.

Igreja de Santa Maria Madalena do Campo

Bênção e concerto inaugural a 20 de novembro de 2021, por André Ferreira e Ensemble São Tomás de Aquino e, no dia 21, concerto de órgão (Liliana Duarte) e flauta (Alexandre Andrade), na comemoração do Dia da Paróquia.

Órgão da Igreja de Santa Maria Madalena do Campo, Viseu

Órgão da Igreja de Santa Maria Madalena do Campo, Viseu

Órgão da Igreja de Santa Maria Madalena do Campo, inaugurado em 2021

Órgão da Igreja de Santa Maria Madalena do Campo, inaugurado em 2021

Igreja de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco possui órgão de tubos.

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo, Viseu

A Igreja de Nossa Senhora do Carmo possui órgão de tubos em mau estado de conservação.

Igreja do Seminário Maior

Igreja do Seminário Maior

Igreja do Seminário Maior

A Igreja do Seminário Maior de Viseu possui da autoria de Luís António dos Santos, 1808, nº 8, reparado por António Simões a expensas da Fundação Calouste Gulbenkian.

de Viseu

Sé de Viseu

de Viseu

A (Catedral) de Viseu possui no coro alto um órgão positivo histórico.

Segundo Manuel Valença e Wesley Jordan teve um órgão da autoria de Manuel Benito Gomes, 1721-22, que desapareceu.

Igreja do Mosteiro de Tarouca

Órgãos de tubos do concelho de Tarouca [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho

  • Igreja do Mosteiro de Salzedas
  • Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

Igreja do Mosteiro de Salzedas

[ de Santa Maria ]

Igreja do Mosteiro de Salzedas

Igreja do Mosteiro de Salzedas

A construção do Mosteiro masculino da Ordem de Cister de Salzedas começou em 1168. Com a sua fundação intimamente ligada à figura de Teresa Afonso, esposa de Egas Moniz, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII, destacando-se um novo e monumental claustro no século XVIII, com traço do arquiteto maltês Carlos Gimach.

Contando no seu espólio com trabalhos de alguns dos maiores nomes da pintura em Portugal, como Vasco Fernandes (Grão Vasco), Bento Coelho da Silveira ou Pascoal Parente, com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal em 1834, a igreja foi convertida em Igreja Paroquial e parte das dependências monásticas vendidas a privados.

Classificado Monumento Nacional em 1997, em 2002, ao abrigo de protocolo com a Diocese de Lamego, o Estado Português iniciou o progressivo restauro dos edifícios e espólio. A integração, em 2009, no Projeto Vale do Varosa, juntamente com mais dois monumentos (Mosteiro de São João de Tarouca e Convento de Santo António de Ferreirim), possibilitou a abertura do espaço ao público em outubro de 2011, espaço onde é ainda possível visitar o núcleo museológico e a exposição “Fragmentos. Expressões da Arte Religiosa do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas”. O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, à semelhança do congénere de São João de Tarouca, é dos mais visitados da região do Douro e Varosa.

Fonte: Cultura Norte

Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

Igreja do Mosteiro de Tarouca

Igreja do Mosteiro de Tarouca

A construção do Mosteiro de São João de Tarouca iniciou-se em 1154, sendo o primeiro mosteiro masculino cisterciense edificado em território português. Com a sua fundação intimamente ligada à fundação da nacionalidade e à figura de D. Afonso Henriques, o complexo monástico foi largamente ampliado no século XVII e XVIII com a construção de novos edifícios, de entre os quais se destaca um novo e colossal dormitório, de dois pisos, único em Portugal.

O ano de 1834 viria a ditar a sucessiva decadência do edificado, consequência direta do decreto da extinção das Ordens Religiosas. A igreja foi convertida em Igreja Paroquial e as dependências monásticas foram vendidas em hasta pública e os seus edifícios explorados como pedreira até aos inícios do século XX.

Classificado de Monumento Nacional, o complexo monástico integra desde 2009, com mais dois monumentos (Mosteiro de Santa Maria de Salzedas e Convento de Santo António de Ferreirim) o Projeto Vale do Varosa, que já permitiu a requalificação da Igreja do Mosteiro e, desde 2013, a musealização das ruínas, resultado de uma exaustiva escavação arqueológica que decorreu entre 1998 e 2007. Na Casa da Tulha, antigo celeiro monástico, o visitante pode ver a reconstituição tridimensional do Mosteiro, sendo este o espaço que acolhe o centro interpretativo do sítio. O Mosteiro de São João de Tarouca é um dos lugares mais procurados por quem visita a região do Douro e do Varosa.

Fonte: Cultura Norte

Enquadramento

Órgão da Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tarouca

Órgão e tribuna, do lado da Epístola

Órgão da igreja do mosteiro de São João de Tarouca

Órgão da Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

Montra

Órgão da Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tarouca

Pormenores da tribuna e da fachada

Órgão da Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

Órgão da Igreja do Mosteiro de Tarouca

Pormenor da fachada

Órgão da igreja do mosteiro de São João de Tarouca

Órgão da Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca

FOI NOTÍCIA

Fonte: MadreMedia / Lusa/SAPO, 31 mar 2021 19:11

O único órgão na Península Ibérica com ‘maestro articulado’ fica na Igreja do Mosteiro de São João de Tarouca e vai ser recuperado, num investimento a rondar os 350 mil euros, disse o pároco de São João de Tarouca, José Ramos, à agência Lusa.

“É o único órgão que existe com o ‘maestro articulado’ na parte frontal para reger as pessoas no sentido de subirem ou descerem o tom, conforme os cânticos. Foi mandado construir pelo abade na altura, em 1767, e o construtor foi António Solha”, contou.

Segundo José Rodrigues dos Santos, o órgão de 1737, da Catedral de Braga também possui este sistema.

O pároco não escondia “a felicidade de finalmente o órgão ser recuperado, uma ambição de muitos anos” que carrega desde que assumiu as funções de pároco, há 27 anos, “porque há muita gente que infelizmente já morreu e que dizia muita vez que não queria partir se o ouvir tocar”.

Esta recuperação vai ser possível agora, porque, “depois de anos e anos a tentar, nomeadamente junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, [as candidaturas] vinham sempre reprovadas”.

Então virou-se para o mecenato e, “depois de receber a primeira resposta positiva, a esperança cresceu”.

“Com o apoio de três fundações, a Câmara Municipal de Tarouca, em 44 mil euros, e a Direção Regional de Cultura do Norte, em cerca de 46 mil, penso ter o necessário para a recuperação do órgão”, regozijou-se o pároco, que contou que “a maior parte do investimento é dos privados”.

Para José Ramos, o seu “desejo é ainda ouvir o órgão” e, agora, espera “poder inaugurar em 20 de agosto do próximo ano, Dia de São Bernardo, padroeiro da Ordem de Cister”, sob a qual foi construído o Mosteiro de São João de Tarouca. “É o primeiro mosteiro masculino cisterciense edificado em território português”, disse à Lusa.

“Ninguém sabe ao certo quando é que [o órgão] tocou pela última vez, mas pensamos que, com a expulsão das ordens religiosas, em 1834 ou 1836, o órgão [tenha sido] saqueado. E daí a [necessidade de] intervenção muito profunda”, contou à Lusa.

O pároco adiantou que “faltam muitos instrumentos, palhetas e tubos de som, ou seja, [o órgão] tem a caixa exterior, mas a máquina não existe”. Assim, “vai ser feita uma caixa idêntica à primitiva, mas totalmente nova, e a caixa exterior será restaurada, tanto os dourados como os mármores”.

O órgão de tubos da igreja do antigo convento de São João de Tarouca é proveniente da oficina de Francisco António Solha, datado de 1767, altura em que foi construído por ordem do frei Félix de Castelo Branco.

Como elemento distintivo, possui uma escultura em talha policromada, na qual a tradição identifica uma representação de Cristo, de acordo com o Salmo 29 (“o Senhor sentou-se sobre as águas do dilúvio, como rei eterno”).

Esta figura de vulto, montada na balaustrada do órgão, virada para a assembleia de culto, é articulada, mexendo a boca e os braços, passível de acompanhar a interpretação musical, o que sustenta a designação de “maestro”.

O arranque desta recuperação acontece depois da assinatura, feita hoje, de um protocolo com a autarquia, mas também com a Direção Regional de Cultura do Norte, que também assinou outros dois, esta quarta-feira: com a Associação do Vale do Varosa, para a manutenção do horto monástico, ao redor do Mosteiro, e um outro em Ferreirim, na região de Lamego.

“Termino um ciclo de mais de sete anos hoje com esta curiosidade de conseguir congregar três protocolos destinados a três formas de valorização do património. Um sobre a intervenção direta num objeto, numa peça de arte, o órgão, outro para a intervenção na paisagem natural do Mosteiro e, um terceiro, para um agente cultural que vai dinamizar o património” da região, disse o diretor-geral de Cultura do Norte, António Ponte, no seu último dia de funções, uma vez que, na quinta-feira, assume a direção do Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto.

Este responsável destacou os monumentos do Vale do Varosa que se situam numa zona de confluência entre o Norte, junto ao Rio Douro, e a zona Centro, “que acabam por ser um ponto de atração”, destas duas regiões.

O horto monástico terá “plantas medicinais e ervas aromáticas” e, no futuro, “vinhas de castas que os mosteiros cultivavam e sabugueiros”, explicou o presidente da Associação do Vale do Varosa, José Damião Melo. “A ideia é manter as culturas originais e todas elas biológicas e envolver toda a comunidade nisso” nos mais de quatro hectares de área”.

A envolvência da comunidade foi destacada por António Ponte que defendeu ter “um valor acrescido, porque responsabiliza a comunidade pelo valor do seu património e isso é muito importante” até porque, disse, “a preservação não é só uma responsabilidade das entidades públicas”.

“Em Ferreirim assinámos um protocolo com os municípios de Tarouca e de Lamego, para criar um agente de intermediação cultural, com uma participação de 15 mil euros, porque não chega restaurar, é preciso dinamizar pelo lado da utilização de diversas manifestações e diferentes públicos”, defendeu António Ponte.

Santuário de Nossa Senhora da Esperança

Órgãos de tubos do concelho de Sátão [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Santuário de Nossa Senhora da Esperança

[ Capela ] [ Igreja ]

Santuário de Nossa Senhora da Esperança

Capela de Nossa Senhora da Esperança

Implantado num local ligeiramente elevado, ao qual se acede através de uma pequena escadaria, o Santuário de Nossa Senhora da Esperança remonta à primeira metade do século XVIII, e é fruto da vontade de um dos irmãos da Irmandade, que encarregou o seu sobrinho, o cónego Luís Bandeira Galvão, de edificar esta Capela, de dimensões superiores à primitiva, em terrenos de que era proprietário. É a sepultura armoreada deste cónego, falecido em 1776, que se encontra na Capela-mor. A fachada é aberta por um arco em asa de cesto de acesso á galilé, a que se sobrepõe uma janela de sacada com frontão triangular que interrompe a base do tímpano de remate do alçado. Na empena encontra-se a cruz, flanqueada por dois pináculos, no prolongamento das pilastras dos cunhais. Num plano mais recuado, a torre divide-se em três registos, o primeiro dos quais prolonga o entablamento do alçado. Ainda na galilé, conserva-se o revestimento de azulejos de padrão de fabrico de Coimbra, com figurações diversas – pessoas, barcos, flores, casas, aves, querubins, etc. As paredes da nave são revestidas por um silhar de azulejo, assinado por Teotónio dos Santos, e que representam cenas de cariz não religioso, como caçadas, concertos, uma batalha naval, lavadeiras, etc. A justificação para a presença deste género de figurações no interior de espaços sagrados permanece, ainda hoje, por esclarecer, embora alguns autores tenham já adiantado leituras relacionadas com a efemeridade da vida e a vanitas. Pintor activo na primeira metade do século XVIII, Teotónio dos Santos foi discípulo de António de Oliveira Bernardes e estabeleceu uma espécie de “ponte” entre a época dos Grandes Mestres e a da Grande Produção Joanina. Este conjunto, do qual fazem parte ainda os painéis da Capela-mor (de temática idêntica), devem ser enquadrados na segunda fase da sua carreira (1720-30), época em que desenvolveu trabalhos de superior qualidade. O teto da nave, em abóbada de berço de madeira, apresenta pinturas de motivos sagrados, e o da Capela-mor, em caixotões policromados com motivos vegetalistas; ambos pintados por Pascoal Parente, em 1763. Também o arco triunfal exibe pintura mural, e é ladeado por altares de talha dourada, de Estilo Nacional, tal como o púlpito e o retábulo-mor. Por fim, a sacristia apresenta um arcaz, sobre o qual se encontram pinturas representando episódios da vida da Virgem, e os azulejos ilustram a Última Ceia e a Entrada de Cristo em Jerusalém.

No interior, o coro alto separa-se da nave através de uma balaustrada, situada sobre a porta de entrada. Aqui, ganha especial relevância o órgão, datado de 1768 e executado por Francisco António Solha.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

Órgão Francisco António Solha

Órgão de tubos do Santuário de Nossa Senhora da Esperança

Órgão de tubos do Santuário de Nossa Senhora da Esperança

Montra

Órgão de tubos do Santuário de Nossa Senhora da Esperança

Órgão de tubos do Santuário de Nossa Senhora da Esperança

Igreja do convento de São José

Órgãos de tubos do concelho de São Pedro do Sul [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja do Convento de São José

Igreja do convento de São José

Igreja do Convento de São José

No antigo convento de São José encontram-se, atualmente, os Paços do Concelho de São Pedro do Sul, que para aqui se mudaram em 1842, na sequência do Decreto de Extinção das Ordens Religiosas, que pôs fim à curta vida conventual deste edifício. Na realidade, a licença para a construção do Convento de São José foi emitida em 1725, mas as obras apenas tiveram início em 1751 e prolongarem-se pela segunda metade da centúria, em terrenos doados por D. Maria Josefa de Almeida, situados na Quinta no Lugar de Fermil. Contudo, os religiosos habitavam as instalações desde 1755. As motivações que levaram à fundação desta casa conventual divergem do habitual, uma vez que em São José se pretendeu criar uma espécie de hospício, onde os religiosos da Ordem Terceira de São Francisco pudessem frequentar as Termas de São Pedro do Sul e, através dos banhos medicinais, recuperar a sua saúde. De facto, a tradição termal desta localidade remonta à época romana, e mantém-se viva até aos nossos dias. Depois da extinção dos conventos, a Câmara ocupou as suas instalações, cuja posse confirmou em 1886. Todavia, um violento incêndio, ocorrido em 1967, destruiu parte do imóvel, conservando-se, do edifício original, apenas a igreja e o claustro. As antigas dependências foram recuperadas, mantendo a sua função de Câmara Municipal. A igreja destaca-se pela escadaria que a antecede, delimitada por balaustrada na zona do patamar. Um cruzeiro marca o início da mesma, ainda no nível térreo. A fachada é rematada por um tímpano recortado, apresentando um arco abatido de acesso à galilé, a que se sobrepõe duas janelas de moldura recortada – uma rectangular e a outra oval -, sendo a primeira ladeada por nichos com as imagens de São Francisco e São Pedro de Alcântara. Na generalidade, esta composição recorda a frontaria de um outro convento franciscano, situado na cidade de Viseu – o convento de São Francisco do Monte. Ambas denotam a influência da arquitetura barroca, de cariz franciscano.
Já no interior, com altares e capelas formados por arcos de volta perfeita, salientam-se os retábulos de talha dourada, principalmnete o da Capela-mor, com colunas pseudo-salomónicas. Na sacristia, importa referir o arcaz com espaldar de talha dourada e azul, onde figuram pinturas representativas de passos da vida de São Francisco.
Por fim, o claustro, de dois andares, é formado por arcadas de capitéis da ordem toscada no piso térreo, e no segundo nível por colunas semelhantes mas assentes em suportes quadrangulares com os cantos chanfrados.
As restantes fachadas do edifício conventual denunciam um gosto de cariz Neoclássico, dominadas pelo frontão triangular e corpo central com janelas de sacada única.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

A Igreja do Convento de São José possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 17, construído em 1788.

Órgão e respetiva tribuna

Órgão da Igreja do Convento de São José

Órgão da Igreja do Convento de São José

Pormenor da fachada

Órgão da Igreja do Convento de São José

Órgão da Igreja do Convento de São José

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Órgãos do concelho de São João da Pesqueira [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Órgão histórico

O órgão Sá Couto restaurado por Pedro Guimarães teve concerto de inauguração do restauro no dia 08 de janeiro de 2023, por Samuel Monteiro, organista, e Simone Toito, soprano.

Enquadramento

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel Monteiro

Perspetiva lateral

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel Monteiro

consola

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel Monteiro

Manúbrios da direita

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel Monteiro

Manúbrios da esquerda

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel Monteiro

Tubaria da fachada

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel MonteiroMontra com portadas abertas

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira

Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira, créditos Samuel Monteiro

A Igreja da Misericórdia de São João da Pesqueira ou Capela da Misericórdia fica situada no centro histórico de de S. João da Pesqueira. Apresenta fachada barroca e painéis de azulejaria setecentista. No interior guarda duas interessantes imagens da Rainha Santa Isabel e da Senhora dos Remédios. A Capela que foi privativa dos Távoras, enquadra-se no prolongamento da modesta residência daquela ilustre família (D. Luís Álvares de Távora, senhor da vila) que a ofereceu à Misericórdia local. Ergue-se ao lado a fachada do Solar dos Távoras, família a quem o rei doou a vila de S. João da Pesqueira, no século XIV. É uma casa senhorial de dois pisos, que se desenvolve adossado ao lado esquerdo da igreja. Com planta retangular, simples e regular, apresenta uma disposição horizontalista das massas. A cobertura é de telhado homogéneo de três águas. No rés-do-chão apresenta 3 portas de cornija saliente com concheados no fecho do arco e ombreiras decoradas por pequenas volutas. Ainda, nesta praça pode admirar-se o arco, encimado pela Torre do Relógio e a arcada ou arcaria (séc. XVIII) que serviu de mercado.

Fonte: Porto e Norte