Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Torres Vedras [6]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Centro de Apoio Social de Runa

Centro de Apoio Social de Runa, Torres Vedras

Centro de Apoio Social de Runa, Torres Vedras

Majestoso edifício setecentista, o Real Asilo de Runa foi construído a expensas da princesa do Brasil, D. Maria Francisca Benedita, irmã e nora de D. Maria I. Viúva em 1788, como homenagem ao seu falecido marido e aos militares que tinham servido a Pátria nas guerras, fundou um asilo para militares pobres e inválidos, tendo reservado uma parte do edifício para aposentos seus. O edifício foi inaugurado em 1827. Bem traçada no estilo Neoclássico da época, projetada pelo arquiteto José da Costa e Silva, a obra começou em 1792. No aspeto externo, o edifício reduz-se à figura dum longo quadrilátero. Ao centro do edifício, a notável entrada para a igreja, formando peristilo, é de uma arquitetura austera e nobre. O templo tem uma curta nave ou corpo e um grande transepto em que os topos são rematados em semicírculo. O conjunto é dominado por uma cúpula. Os nichos têm esculturas de mármore de Carrara, ao estilo Neoclássico. Pertence a esta igreja uma alta e valiosa custódia de prata dourada com peso de 14,725 kg e com 1,30 metros de altura, cravejada de pedras preciosas. A tribuna Real, hoje armada em sala, guarda pinturas de valor. Sobressaem as três tábuas portuguesas da primeira metade do século XVI, representando São Luís, Rei de França, São João Baptista e São Jerónimo, São Bento e Santo Ambrósio, e uma tela representando Santo António e o Menino, assinada por Vieira Lusitano. Numa outra ala do edifício os “Aposentos da Rainha” conservam nas paredes uma decoração neoclássica e, na sala principal, um retrato da rainha D. Maria I. O acesso ao edifício é feito por uma alameda de 170 metros de comprimento.

O antigo Asilo de Inválidos Militares de Runa, também designado Lar dos Veteranos Militares possui um órgão histórico.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja da Graça

Igreja e convento da Graça

Igreja e convento da Graça, Torres Vedras

Fundado no séc. XVI por eremitas calçados de Santo Agostinho, o convento está hoje ocupado em parte pelo Museu Municipal. A igreja mantém o seu antigo esplendor e é notável pela talha e imagens barrocas, particularmente da primeira metade do século XVII. O percurso para a igreja leva-nos depois a atravessar uma ala do claustro com abóbadas de aresta e largos silhares de azulejos, de 1725, ilustrando a vida de D. Frei Aleixo de Meneses. A igreja, de uma só nave, é coberta com abóbada de berço, apresentando-se algo monumental e bem iluminada. Na Capela-mor sobressai o grande retábulo do começo do séc. XVII. Notáveis as esculturas de madeira, particularmente as imagens de Santa Gertrudes Magna e Santa Francisca Romana, obras características do séc. XVII. À direita, um pequeno nicho na parede com o túmulo de S. Gonçalo (1422), curiosa arca com a figura do santo na tampa. No corpo da igreja distribuem-se quatro capelas de cada lado, com boa talha dourada, imagens e inscrições tumulares com belas peças heráldicas. A igreja possui ainda um silhar de azulejos de tapete e, na varanda do coro, um valioso crucifixo de marfim (séc. XVII), e dois púlpitos de talha do séc. XVIII, época dos principais melhoramentos.

Fonte: VisitPortugal

A Igreja do Convento da Graça possui um órgão histórico.

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia, Torres Vedras

Igreja da Misericórdia, Torres Vedras

A Igreja da Misericórdia de Torres Vedras é considerada a mais bela e valiosa das igrejas da cidade, em cujo centro histórico se encontra. Incorpora o conjunto de edifícios da Misericórdia, como o hospital e a sede da instituição. Foi construída para substituir a igreja do antigo hospital que na altura se chamava de Espírito Santo, que lhe era contígua e estava em muito mau estado. Edificada entre 1681 e 1710, em estilo Barroco, é constituída por uma nave coberta em abóbada de berço, onde figuram as armas reais portugueses de D. João V e da comenda da Ordem de Cristo. Possui coro alto sobre o portal principal, sustentado por duas colunas jónicas assentes em altos socos, cada uma delas com uma pia de água benta em mármore, em forma de concha. O coro está unido por uma mísula a outro espaço lateral onde se encontra o órgão de oito registos e um manual.

A Igreja da Santa Casa Misericórdia de Torres Vedras possui um órgão histórico da autoria de Bento Fontanes, construído em 1773, restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, em 2008.

Órgão Bento Fontanes

Órgão da Igreja da Misericórdia, Torres Vedras

Órgão da Igreja da Misericórdia, Torres Vedras

tribuna e órgão, em dia de concerto

Órgão da Igreja da Misericórdia, Torres Vedras

Órgão da Igreja da Misericórdia, Torres Vedras

Igreja Matriz de Torres Vedras

Igreja de São Pedro, Torres Vedras

Igreja de São Pedro, Torres Vedras

A Igreja de São Pedro foi edificada no segundo quartel do século XVI, substituindo o templo da mesma invocação construído no local na Idade Média. A igreja apresenta dois tipos de influências distintas na sua estrutura; se a planimetria é inspirada na arquitetura mendicante, apresentando planta retangular de três naves com cérceas diferenciadas, o modelo dos alçados é já quinhentista, de transição entre a arquitetura manuelina e o classicismo da década de trinta. No século XVII foi efetuada uma campanha de obras no interior da igreja, durante a qual foi executado o retábulo-mor, de talha dourada em Estilo Joanino, painéis de azulejo de tapete que decoram o espaço, e algumas telas. Na centúria seguinte foram efetuadas a porta de madeira inserida no portal principal, o coro-alto, painéis de azulejos historiados e os ornamentos pintados na abóbada de berço de madeira que cobre a nave central.

A fachada principal apresenta portal enquadrado em alfiz, de influência manuelina, decorado por elementos vegetalistas de gosto classicista e encimado por escudo com armas de D. João III e D. Catarina de Áustria. adossada à fachada foi erigida a torre sineira, coroada por coruchéu. Os alçados laterais possuem portais, um de moldura rebaixada, de gosto classicista, o outro manuelino, com moldura em arco polilobado decorado por rosetas, proveniente de uma Capela no Turcifal. No interior as naves são separadas por arcos formeiros assentes sobre colunas toscanas. As naves laterais são cobertas por abóbada de nervuras e as paredes são cobertas por azulejos enxaquetados e de tapete. Os retábulos das capelas laterais são de talha dourada em Estilo Nacional. Junto ao transepto, do lado da Epístola, foi colocado o túmulo de João Lopes Perestrelo, que acompanhou Vasco da Gama numa das viagens à Índia. A arca sepulcral foi inserida num arco de volta perfeita, decorado por motivos grotescos.

Fonte: Catarina Oliveira, GIF/ IPPAR/ 2004

A Igreja Paroquial de São Pedro de Torres Vedras possui um órgão histórico.

Igreja Matriz do Turcifal

Igreja paroquial de Turcifal, Torres Vedras

Igreja Paroquial de Turcifal, Torres Vedras

As origens da Igreja Matriz do Turcifal remontam, muito possivelmente, à época medieval. Do templo primitivo, apenas se conservou o pavimento, com lápides sepulcrais quinhentistas, pois a remodelação de que foi alvo, entre a última década do século XVII e meados da centúria seguinte, alterou profundamente a arquitetura, conferindo-lhe a estrutura que hoje conhecemos, e cujo projeto é atribuído a João Antunes, arquiteto régio de D. Pedro II. O começo dos trabalhos deverá situar-se na década de 1690, e em 1708. As dificuldades financeiras fizeram-se sentir ao nível do retábulo proto-Barroco, que nunca foi dourado. As diferenças de tratamento, ao nível dos materiais utilizados, entre a Capela-mor, onde não há mármores, e o corpo da igreja, são significativas. A decoração do interior do templo reflete estas etapas. À talha, azulejos e pintura do início de Setecentos, opõem-se as telas das capelas laterais, de época joanina. A arquitetura da igreja apresenta soluções de grande depuração e sobriedade. A segunda torre, que certamente fazia parte do projeto original, nunca chegou a ser construída, mas o remate da existente deixa adivinhar a sua conclusão numa época já avançada do século XVIII, pois o contraste entre a fachada e o remate em coruchéu com pináculos, é significativo. As paredes da nave são revestidas por embutidos marmóreos, de grande dinamismo, numa solução que se encontrava em perfeita consonância com o que se fazia em muitas das igrejas da capital.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

A Igreja Paroquial de Santa Maria Madalena do Turcifal possui órgão de tubos.

Sobral de Monte Agraço [3]

Igreja de Nossa Senhora da Purificação

Situada na zona leste da povoação de Sapataria, na Rua da Igreja, está localizada a Igreja de Nossa Senhora da Purificação. É uma pequena igreja com fundação no tempo do manuelino, de que conserva o portal, tendo sido muito restaurada e modificada nos séculos seguintes. A fachada é ladeada pela torre sineira e rasgada pela porta principal manuelina encimada por uma rosácea para iluminação do coro. O tímpano triangular, interrompido para rodear a rosácea, é encimado pela cruz. O interior é composto por altar-mor e altares colaterais, com painéis de azulejos pombalinos na Capela-mor e azulejos hispano-árabes nos restantes altares. Duas colunas sustentam o coro alto tendo uma pia de água benta em cada. Das outras duas pias de água benta da igreja salienta-se uma com decoração renascentista.

Órgão moderno

Órgão da Igreja de Nossa Senhora da Purificação

Órgão da Igreja de Nossa Senhora da Purificação

No coro alto da igreja está localizado, desde 2009, um órgão moderno Hoffbauer, de um teclado manual. datado de 1973.

Igreja Matriz de Santo Quintino

[ Igreja Paroquial ]

A 40Km a noroeste de Lisboa, a igreja de São Quintino foi construída em estilo manuelino, em 1530, na freguesia do mesmo nome, concelho de Sobral de Monte Agraço. Terão sido os Francos que trouxeram a devoção do São Quintino. Supõe-se que a documentação relativa a São Quintino se terá perdido aquando do terramoto de Lisboa de 1755. A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1910.

Igreja de São Quintino, Sobral de Monte Agraço

Igreja de São Quintino, Sobral de Monte Agraço

No coro alto da igreja está localizado um pequeno órgão moderno Karl Lötzerich, de um manual e pedaleira.

Órgão positivo moderno

Órgão da igreja de São Quintino

Órgão da igreja de São Quintino

Reciclanda

Reciclanda

Com municípios e entidades diversas,  a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.

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Igreja Matriz de Sobral de Monte Agraço

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Vida ]

A Igreja de Nossa Senhora da Vida é de uma só nave e Capela-mor, separadas pelo arco triunfal. Além do altar-mor contém mais quatro altares e o coro alto. A construção desta igreja foi orientada por Reinaldo Manuel dos Santos, o arquiteto responsável pela reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1 de novembro de 1755. Sendo os Condes de Sobral proprietários da igreja, esta foi cedida à paróquia em meados do século XIX. Tal se deveu ao mau estado em que se encontrava a antiga igreja de S. Salvador do Mundo. Posteriormente a igreja foi assaltada e muito danificada já no início do século XX, em 1919, voltando então para a posse dos Condes de Sobral. Quinze anos depois do assalto e destruição que sofreu, e após obras de recuperação, foi reaberta. Na década de 1980 os Condes de Sobral novamente a doaram à paróquia, passando desde então a servir como Igreja Paroquial de Sobral de Monte Agraço.

Igreja de Nossa Senhora da Vida, Sobral de Monte Agraço

Igreja de Nossa Senhora da Vida, Sobral de Monte Agraço

Órgão moderno

Órgão da igreja matriz de Sobral de Monte Agraço

Órgão da matriz de Sobral de Monte Agraço

No coro alto da igreja está localizado um órgão Henning Jenses, datado de 1973. Tem um teclado manual e pedaleira, com acoplamento. É proveniente da Igreja de Tanderup – Dinamarca. Foi desmontado e embalado por Sven Hjort Andersen e instalado na Igreja pela Oficina e Escola de Organaria (Esmoriz), de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, em 2003.

Órgão da matriz de Sobral de Monte Agraço

Órgão da matriz de Sobral de Monte Agraço

Órgãos de tubos do concelho de Sintra [5]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Capela da Casa de Saúde do Telhal

Casa de Saúde do Telhal, Sintra

Casa de Saúde do Telhal, Sintra

A Casa de Saúde do Telhal, Centro Assistencial na área da Psiquiatria, Saúde Mental e Reabilitação Psicossocial, situada no Concelho de Sintra, foi fundada pelo P. Bento Menni em 1893.

Órgão de tubos moderno

Órgão de tubos da Casa de Saúde do Telhal

Órgão de tubos da Casa de Saúde do Telhal

Capela Real do Palácio Nacional de Queluz

Palácio Nacional de Queluz, Sintra

Palácio Nacional de Queluz, Sintra

A Capela Real do Palácio Nacional de Queluz foi um dos primeiros espaços construídos por Mateus Vicente de Oliveira, primeiro arquiteto de Queluz. Compreende uma só nave, tendo diferenciados os espaços da Capela-mor, de planta oitavada e o do coro. O acesso à Capela e à tribuna superior era feito por uma escada a partir da Sala do Lanternim. Aqui, por detrás de uma treliça, a Família Real podia assistir aos ofícios religiosos sem ser vista.
A obra de talha dourada de inspiração Rococó, foi executada sob a direção de Silvestre de Faria Lobo, e ficou concluída em 1752. O retábulo da Capela-mor representando Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Queluz, é da autoria de André Gonçalves (1687-1762).

Fonte: PNQ

A Capela Real do Palácio Nacional de Queluz possui um órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus s/n.º s/d., para reconstrução.

Órgão para reconstrução

Capela Real do Palácio Nacional de Queluz

Capela Real do Palácio Nacional de Queluz

Igreja Matriz de Belas

Igreja matriz de Belas, Sintra, tempo com órgão de tubos

Igreja Matriz de Belas, Sintra

A Igreja Matriz de Belas, de invocação de Nossa Senhora da Misericórdia, ergue-se no largo do mesmo nome, na povoação do concelho de Sintra. Não se conhecem elementos que permitam aferir com exatidão a data de fundação do templo, mas é provável que se trate de uma edificação do início de Quinhentos, coeva do seu pórtico manuelino, único elemento classificado. Sofreu seguramente várias campanhas de obras, bem patentes numa série de elementos arquitetónicos e decorativos da fachada e interiores, permanecendo de resto o portal como o principal vestígio de uma campanha original. Trata-se de um pórtico simples mas elegante, rematado na forma aproximada de um duplo arco conopial, assente em delicados capitéis lavrados, sobre esguios colunelos lisos, e bases oitavadas. Ao centro do conopial, e como remate do conjunto, um cogulho vegetalista eleva-se sob o janelão da fachada.

Fonte: SML, DGPC

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Misericórdia de Belas possui possui um órgão da autoria de Filipe da Cunha (Phelipe da Cunha), construído em 1744, restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2013.

Órgão histórico de armário

Órgão Filipe da Cunha da Igreja matriz de Belas

Órgão Filipe da Cunha da Igreja Matriz de Belas

O órgão da igreja de Nossa Senhora da Misericórdia de Belas foi construído em 1744 por Filipe da Cunha que nasceu em Caminha por volta de 1680 e morreu em Lisboa a 26 de novembro de 1744. É pai de João da Cunha (Lisboa, 1712 – Lisboa, 1762) e avô de Leandro José da Cunha (Lisboa, 1743 – d.1805), ambos organeiros de profissão. O órgão foi uma oferta do Infante D. Manuel (D. Manuel Bartolomeu, irmão de D. João V), residente na vila de Sintra, “em festa solene de ação de graças pelas melhoras de saúde obtidas”.

Tem três registos inteiros (Flautado de 6 tapado, Quinzena, Dezanovena) e três meios-registos (Concertado de 5ªs de mão esquerda, Corneto de MD, Flautado de 12 tapado de MD). O teclado, de oitava curta, tem 47 notas.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja Paroquial de São Martinho

Igreja de São Martinho, Sintra

Igreja de São Martinho, Sintra

A Igreja de São Martinho dispõe de um órgão histórico de tipo ibérico da autoria atribuída a Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1776, restaurado e reinaugurado a 04 de dezembro de 2020. Conservava as características originais.

positivo de armário Fontanes

Órgão da Igreja de São Martinho

Órgão da Igreja de São Martinho

Tubos vistos da traseira

Órgão da Igreja de São Martinho

Órgão da Igreja de São Martinho

Inauguração a 4 de dezembro de 2020

Órgão da Igreja de São Martinho

Órgão da Igreja de São Martinho

Com a atuação do organista António Esteireiro, a Igreja de S. Martinho, em Sintra, inaugurou a 4 de dezembro de 2020 o seu órgão restaurado, um órgão da autoria de Joaquim António Peres Fontanes (?), de 1776, com 527 tubos, situado no coro alto sobre a entrada, após cerca de oito décadas de silêncio. A “Vos da Verdade” apresentou-o como

«único» órgão em Portugal classificado como bem de interesse pública enquanto peça isolada.

O pároco, padre Armindo Reis, destacou a mobilização dos paroquianos e das autoridades civis para a concretização do projeto de restauro e fala das “realidades diversas” desta Unidade Pastoral. Na reinauguração deste instrumento musical, o Cardeal-Patriarca de Lisboa destacou a importância daquele bem cultural para a transmissão da fé. “Tratando-se do culto cristão, é cultura. E sempre assim foi porque o culto cristão é prestar a Deus aquela retribuição que em Jesus Cristo nós aprendemos a dar a Deus Pai”, apontou. “Repercutir o que aprendemos de Jesus Cristo” é a “expressão mais bonita que podemos encontrar para que os sentimentos que nos vão na alma depois transbordem e sejam sentimentos de todos e para todos”, assegurou D. Manuel Clemente, no passado dia 5 de dezembro, na bênção do órgão histórico da Igreja de São Martinho, em Sintra.

Na intervenção inicial, o Cardeal-Patriarca referiu-se àquele tipo de instrumento musical como “o instrumento dos instrumentos”, pela variedade e gama de sons que consegue produzir e que encontrou no culto cristão “a sua esteira mais forte e que chega aos nossos dias”. “O culto cristão é criador de cultura. Cultura é o desenvolvimento máximo que podemos dar aos nossos sentimentos, onde se toca a verdade de Deus, a bondade e a beleza. Porque a beleza é o esplendor da verdade e a verdade é a caridade. Esse é o culto cristão em todas estas dimensões e que bom é verificar aqui, nesta terra de Sintra e nesta Igreja de São Martinho, o reencontro desta tradição, a sua oferta a todos e que assim prossiga por muitos anos e que nunca mais volte a ficar calado”, desejou D. Manuel Clemente.

Na homilia da Missa que se seguiu ao concerto pelo organista António Esteireiro, o Cardeal-Patriarca lembrou que “todas as comunidades cristãs existem para reproduzirem, em qualquer tempo e em qualquer espaço, tudo aquilo que foi e continua a ser, através de nós, a vida de Jesus”. “Ele, ao partir, dá-nos o seu Espírito para que nós reproduzamos, na nossa vida, o Evangelho que Ele trouxe ao mundo”, frisou, exemplificando com a transmissão secular da fé que, naquelas comunidades, se tem realizado de geração em geração. “Cristo continua vivo através dos cristãos que aqui viveram e dos cristãos que aqui vivem, hoje. Essa é a oferta que a comunidade cristã faz ao mundo”, concluiu.

Uma placa revela que foi fabricado pela família Fontanes e, pela caligrafia, especula-se que esta possa ser uma obra de Joaquim António Peres Fontanes – um dos mais conhecidos organeiros, responsável, entre outras obras, pela construção de três dos seis órgãos da Basílica de Mafra. A encomenda foi feita durante a reconstrução do templo em Sintra, que tinha ficado destruído pelo terramoto de 1755, mas, até hoje, o instrumento ficou “muitos anos em silêncio”, começa por partilhar, ao Jornal Voz da Verdade, o pároco, padre Armindo Reis. “Já ninguém tinha memória de o ouvir tocar. Pelo menos, desde os anos 30 do século passado e, provavelmente, também não tocou durante todo o século XX”, lamenta o sacerdote, que encontrou na comunidade paroquial os impulsos para o restauro deste instrumento secular. “Em 2004, por decisão do pároco de então, padre Carlos Jorge, foi feita uma avaliação e percebeu-se que era possível recuperar o órgão e que este não estava tão danificado quanto isso. Fez-se a primeira tentativa para a concretização do projeto e, apesar de não ter resultado na obtenção do financiamento previsto, acabou por despoletar a classificação do órgão como bem de interesse público”, conta. No entanto, o órgão de tubos continuou no coro alto da igreja, encostado a duas paredes.

Inauguração

Órgão da Igreja de São Martinho

António Esteireiro ao órgão

Igreja Paroquial de Casal de Cambra

[ Santa Marta ]

Igreja Paroquial de Casal de Cambra, Sintra

Igreja Paroquial de Casal de Cambra, Sintra

Órgão positivo

Órgão da igreja de Casal de Cambra

Órgão da Igreja Paroquial de Casal de Cambra

Órgãos de tubos do concelho de Oeiras [6]

Aos três órgãos históricos que existiam no Concelho, juntam-se três órgãos, dois em Linda-a-Velha e um na Igreja Paroquial de Paço de Arcos. De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo

Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha

Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo

Localizada em Linda-a-Velha, a Escola de Música Nossa Senhora do Cabo é uma escola de música e dança que promove o ensino das artes, educando cada pessoa na sua dignidade plena, promovendo-se a si mesma e aos outros, através do ensino artístico, valorizando todas as dimensões da pessoa humana: espiritual, intelectual, emocional e física.

A Escola de Música Nossa Senhora do Cabo possui um órgão positivo construído em 1997 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Órgão Dinarte Machado

Órgão da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo

Órgão da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo

Igreja Matriz de Carnaxide

Igreja de São Romão, Carnaxide

Igreja de São Romão, Carnaxide

A igreja teve a sua origem num pequeno templo edificado no reinado de D. Fernando, em 1384 e é dedicada a S. Romão, padroeiro dos lavradores. A pequena ermida foi reconstruída e convertida em Igreja Paroquial no 3º quartel do séc. XVIII, tendo passado por várias fases de construção. Há provas dessas fases através dos vários elementos que cada época nos deixou; de 1528 data a cruz prioral, de 1588 o relógio de Sol, de 1688 a torre do lado poente e a campa da sepultura colocada à entrada e de 1694 a sacristia. De planta retangular, o interior da igreja apresenta nave única totalmente revestida a azulejo monocromo de tapete e cobertura em abóbada de berço. Sob o coro-alto, observam-se painéis azulejares monocromos, com as representações de São Pedro e São Paulo. Antecede a Capela-mor um arco triunfal ladeado por dois altares em talha dourada. A Capela-mor, de planta quadrada e cobertura em abóbada de aresta ornada com pintura decorativa, ostenta panos de muro animados por portas encimadas por janelas de peito retangular, e altar-mor precedido na cabeceira por camarim com trono. O edifício sofreu grandes danos com o terramoto de 1755. Para sua reconstrução contribuiu o Rei D. José e o povo de Carnaxide. Nesta altura foi refeita a parte superior da frontaria e no interior foi construído um novo coro alto de pedraria, possivelmente do arquiteto Mateus Vicente de Oliveira. No entanto, só no ano de 1970 esta igreja foi definitivamente acabada.

Na Igreja Paroquial de  São Romão de Carnaxide existe um órgão histórico da família Cunha, que tem a inscrição “O fez em Lisboa no anno de 1755”. No ano do terramoto que devastou Lisboa, João da Cunha, organeiro, filho de Philipe da Cunha, construiu o último dos seus instrumentos, um ano antes de morrer, constrói.

Este órgão foi  ainda idealizado num formato (composição) onde se privilegiam os registos inteiros, sendo meios registos e neste caso em particular, uma registo composto à mão esquerda e a Cornetilha à mão direita. Os restantes registos são inteiros:

  • Flautado de 12 tapado
  • Flautado de 6 tapado
  • Quinzena
  • Dezanovena
  • Vigéssima segunda
  • vigéssima sexta, (com duas repetições ao longo da tessitura).

O restauro está a cargo de Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, em cooperação com a Empresa de Conservação e restauro Monumenta, a qual desenvolve e tem à sua responsabilidade, outros trabalhos de conservação e restauro de recuperação da mesma Igreja. Apesar de muito danificado, conserva todos os aspetos da construção original, o qual proporciona um acrescento a tudo o que já se sabe sobre a construção de órgãos em Portugal nesta época, acima de tudo por esta família de organeiros (Philipe da Cunha, João da Cunha e José Leandro da Cunha).

João da Cunha o fez

Órgão João da Cunha, da Igreja Matriz de Carnaxide, Oeiras

Órgão João da Cunha, da Igreja Matriz de Carnaxide, Oeiras, créditos Dinarte Machado

Fonte: Dinarte Machado

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração). Dinamiza oficinas de música e atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Cabo

Igreja de Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha

Igreja de Nossa Senhora do Cabo, Linda-a-Velha

Igreja moderna localizada na Rua dos Lusíadas, Linda-a-Velha

A igreja de Nossa Senhora do Cabo possui um órgão Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria, construído em 2006, órgão de três teclados manuais e pedaleira, com acoplamentos.

Grande órgão Dinarte Machado

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Cabo

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Cabo

Órgão Dinarte Machado

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Cabo

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Cabo

Igreja Matriz de Oeiras

Igreja matriz de Oeiras

Igreja Matriz de Oeiras

Dedicada a Nossa Senhora da Purificação, a Igreja Matriz de Oeiras começou a ser construída em 1702 e foi inaugurada em 1744. A construção da atual Capela-mor, com o fecho da abóboda, foi terminada em 1704. O responsável pelo projeto arquitetónico foi o célebre arquiteto régio João Antunes, nesta fase já no final da sua carreira. O superintendente que finalizou as obras foi D. António Rebelo de Andrade que personifica o mecenas da época barroca. No entanto e à data da sagração desta obra, embora a igreja estivesse totalmente edificada, faltava a colocação das pinturas. O interior da Igreja possui alguns elementos que se destacam pela sua grande beleza. É o caso da pia batismal, obra do mestre Matias Duarte, com o pé de pedra bastarda e o corpo de pedra lioz. O lavatório da sacristia é outro dos elementos a destacar. Obra do mestre anterior, apresenta uma conjugação muito feliz de pedra lioz (branca) e de pedra vermelha (mármore avermelhado), tratando-se de um conjunto de rara perfeição e beleza, salientando-se também os púlpitos, de perfeição e rendilhados impressionantes. No altar-mor existem quatro grandes pinturas realizadas por Miguel António do Amaral. Uma delas representa a última ceia; outra, uma cena da Vida de Jesus e outra representa Madalena. Por cima dos altares da igreja salientam-se dez pinturas com momentos marcantes da vida da Virgem. São temas escolhidos por António Rebelo de Andrade, assim como os oito painéis que também decoram estes altares. No alto, por cima do arco cruzeiro, salienta-se a pintura central alusiva à padroeira da igreja, pertencente à oficina de Jerónimo da Silva de Lisboa.

Fonte: CMO

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Purificação de Oeiras possui um Órgão Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1829, restaurado em 2001 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria. É seu organista Daniel Oliveira.

Órgão no coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Oeiras

Órgão da Igreja Matriz de Oeiras

Órgão histórico da Igreja Matriz de Oeiras

Órgão histórico da Igreja Matriz de Oeiras

Órgão histórico da Igreja Matriz de Oeiras

Órgão histórico da Igreja Matriz de Oeiras

Igreja Paroquial de Paço de Arcos

Igreja moderna, construída em 1970.

Em tribuna própria encontra-se na Igreja Paroquial do Senhor dos Navegantes de Paço de Arcos um órgão holandês Flentrop montado pela Oficina e Escola de Organaria, de Pedro Guimarães e Beate von Rohden (de Esmoriz), inaugurado em 2020.

Órgão de Tubos da Igreja Paroquial de Paço de Arcos
Órgão da igreja paroquial de Paço de arcos

Órgão da Igreja Paroquial de Paço de arcos

No dia 30 de agosto de 2020, ocorreu a cerimónia de Bênção do novo Órgão de Tubos da Igreja Paroquial de Paço de Arcos, órgão holandês Flentrop montado pela Oficina e Escola de Organaria.

Inserida nas Festividades em honra do Senhor Jesus dos Navegantes, a cerimónia foi presidida pelo Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente, e contou com a presença do presidente da Câmara, Isaltino Morais. Foram interpretados temas de Scheidemann, Böhm, Walther, Bach e Mendelssohn pelo organista António Duarte.

Este órgão de tubos, instrumento todo mecânico de tradição neo-barroca, da Igreja Paroquial de Paço de Arcos servirá para o acompanhamento litúrgico das celebrações religiosas, enriquecendo a oferta de música erudita no concelho de Oeiras.

Em 2019, o Município de Oeiras atribuiu uma comparticipação financeira, no valor de 100 mil euros, à Fábrica da Igreja do Senhor Jesus dos Navegantes de modo a se proceder à aquisição de um órgão de tubos de grandes dimensões. Esta comparticipação serve, igualmente, para a formação de novos músicos e compositores, dando continuidade à presença da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo nas instalações da Paróquia de Paço de Arcos.

FONTE:

Câmara Municipal de Oeiras

Órgãos de tubos do concelho de Odivelas [2]

Há no Cocnelho de Odivelas dois órgãos de tubos e o Conservatório D. Dinis tem a disciplina de Órgão, de que é professor o organista Daniel Oliveira.

Mosteiro de Odivelas

Antigo mosteiro de São Dinis e São Bernardo, Odivelas

Antigo mosteiro de São Dinis e São Bernardo

O Instituto de Odivelas (Infante D. Afonso) foi uma escola portuguesa pública de ensino não superior, tutelada pelo Exército e destinada a jovens do sexo feminino. Fundado a 14 de Janeiro de 1900 pelo irmão do rei D. Carlos, o Infante D. Afonso, estava sediado no Mosteiro de São Dinis (monumento nacional), em Odivelas.

No museu, antiga Casa do Capítulo do Mosteiro de São Dinis: existe um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s/nº, construído em 1798.

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja da Póvoa de Santo Adrião

Igreja matriz da Póvoa de Santo Adrião

Igreja Matriz da Póvoa de Santo Adrião

Data dos primeiros anos da centúria de Quinhentos a edificação da sua Igreja Matriz, como atesta o portal principal, em estilo manuelino. Ao longo do século XVI a igreja foi objeto de algumas campanhas de obras. A igreja possui estrutura de planta retangular desenvolvida longitudinalmente, havendo um marcado contraste entre o despojamento e austeridade do exterior e a riqueza decorativa interior. A fachada principal apresenta ao centro portal manuelino, em arco conopial, decorado com florões e encimado por janelão. À esquerda foi adossada torre sineira, de secção quadrangular. No portal lateral foi inscrita a data de 1560. O interior, de nave única, é coberto por teto de caixotões de madeira pintados com motivos vegetalistas, putti e símbolos alusivos à Eucaristia e ao Santíssimo Sacramento. As paredes da nave são revestidas por azulejos enxaquetados, verdes e brancos, e o coro-alto assenta sobre duas colunas de mármore vermelho. Do lado do Evangelho foi aberta a Capela batismal, executada em 1546, e a Capela seiscentista de Santo António, revestida com azulejos de tapete policromos e decorada por retábulo de talha dourada maneirista integrando quatro tábuas pintadas. Do lado da Epístola situa-se a Capela de N.S. das Dores, com pintura do calvário sobre tábua, sobreposta por crucifixo. A Capela-mor, reconstruída nos finais do século XVIII, é coberta por abóbada de berço com caixotões e possui retábulo pintado em trompe l’oeil, de frontão interrompido, integrando uma tela da Última Ceia, executada em 1802 por Pedro Alexandrino, um dos maiores mestres da pintura portuguesa de finais do século XVIII, que morava numa quinta nos arredores da Póvoa de Santo Adrião. Nas paredes laterais da Capela-mor foram colocadas quatro telas representando Doutores da Igreja, também atribuídas ao mestre lisboeta.

Fonte: Catarina Oliveira, GIF/IPPAR/2005

FOI NOTÍCIA

A aquisição de um órgão de tubos para a igreja da Póvoa de Santo Adrião, foi o culminar de um percurso que se iniciou com o uso do harmónio e, posteriormente, com os órgãos eletrónicos, na liturgia.

Com problemas relacionados com o seu sistema elétrico, o órgão existente tornou-se obsoleto e sujeito a falhas de impossível reparação. A solução foi mandar construir um órgão de tubos com capacidade e qualidades de sonorização capazes de servir para a nova igreja, tendo em conta espaços com acústicas diferentes.

O órgão mandado construir foi concebido para a Liturgia, podendo ter também uma dimensão cultural, desde que promova e dê a conhecer o riquíssimo património musical da igreja, através da realização de concertos (que normalmente acontecem na nossa paróquia, no Natal ou na Páscoa).

É um instrumento de seis registos que, em termos técnicos, se designa por “positivo”. O seu construtor é húngaro, é um mestre organeiro de prestígio, com trabalhos de restauro e de construção de novos órgãos em países como a França, Alemanha e Holanda. Sendo construído na Hungria, foram introduzidos alguns elementos que o tornarão num instrumento de características ibéricas, como a divisão do teclado. Uma outra particularidade encontra-se nos puxadores com os nomes dos registos em português gravados na porcelana. (…)

Cf. João Galvão psaob.no.sapo.pt, notícia recolhida e inserida na Meloteca a 27 de julho de 2007

Órgãos de tubos do concelho de Mafra [13]

Mafra é um dos concelhos portugueses com 10 ou mais órgãos de tubos, destacando-se de modo único pelo conjunto dos seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra (com três órgãos de Joaquim António Peres Fontanes e outros três de António Xavier Machado e Cerveira.) Em 2011 foram tocadas em Mafra as obras laureadas com o 1º Prémio Machado e Cerveira, Música de 2011 para seis órgãos de 1807. Aqui decorreu também o Curso de Internacional de Música Antiga (12th International Early Music Course ESMAE/ESML) em 2015.

No dia 7 de dezembro, pelas 21 horas, o Município de Mafra promove o concerto de apresentação do triplo CD “Dois Séculos de Música – Órgãos do Concelho de Mafra”, na Basílica do Palácio Nacional de Mafra.

A coleção de três CD resulta do registo sonoro efetuado aos 11 órgãos do Concelho de Mafra, dos quais: o conjunto dos seis instrumentos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra, classificados como Património Mundial pela UNESCO; os quatro órgãos históricos das igrejas de Encarnação, Livramento, Gradil e Ericeira; e ainda o instrumento recentemente construído para a Igreja de Santo André, em Mafra.

A coletânea integra, também, duas brochuras, uma para o público em geral e outra para o público infantil, assim fomentando o acesso ao conhecimento.

No concerto de apresentação, os organistas João Vaz, Sérgio Silva, André Ferreira, João Santos, Margarida Oliveira, Diogo Rato Pombo e Daniela Moreira apresentam obras de Haendel, C. Seixas, Bach, Boccherini, A. Silva Leite, Beethoven, Bédard e Elgar.

Reciclanda

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Basílica de Mafra

Basílica do Palácio Nacional de Mafra

Basílica do Palácio Nacional de Mafra

A Basílica ocupa a parte central do edifício, ladeada pelas torres sineiras. Foi feita segundo o desenho de João Frederico Ludovici ourives de origem alemã que, após a sua longa permanência em Itália, a concebeu ao estilo Barroco italiano. Tem a forma de cruz latina com o comprimento total 58,5 m e 43 m de largura máxima no cruzeiro, sendo toda em pedra da região de Sintra, Pêro Pinheiro e Mafra. O zimbório, com 65 m de altura e 13 m de diâmetro, foi a primeira cúpula construída em Portugal. Na Capela-mor encontra-se uma tela de Francesco Trevisani representando a Virgem, o Menino e S. António, a quem a Basílica é dedicada. Os retábulos das duas capelas no cruzeiro, Sagrada Família (lado sul) e Santíssimo Sacramento (lado norte), bem como da Capela lateral sul, Nossa Senhora da Conceição, e das seis capelas colaterais são da autoria de Alessandro Giusti da Escola de Escultura de Mafra e seus discípulos. De destacar ainda a escultura italiana de encomenda real, a mais significativa coleção de escultura barroca existente fora de Itália e o conjunto único de seis órgãos históricos encomendados por D. João VI aos organeiros Machado Cerveira e Peres Fontanes, em substituição dos primitivos que estavam degradados.

Fonte: PNF

A Basílica do Palácio Nacional de Mafra possui 6 órgãos de tubos

Do lado do Evangelho, o órgão histórico é da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, construído em 1807. Foi restaurado em 1999 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em.

Do lado da Epístola, o órgão histórico foi construído em 1807 por Joaquim António Peres Fontanes, e restaurado por António Simões em 1990 a expensas da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi restaurado em 2000 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

O órgão histórico do Sacramento foi construído por António Xavier Machado e Cerveira em 1806. Foi restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2004.

O órgão histórico de São Pedro de Alcântara foi construído por Joaquim António Peres Fontanes, em 1807. Foi restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2004.

O órgão histórico da Conceição foi construído por António Xavier Machado e Cerveira. Foi restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2010.

Órgão da Capela de Nossa Senhora da Conceição

Órgão da capela da Conceição, Basílica de Mafra

Órgão da Capela da Conceição

Órgão da Capela de Santa Bárbara

Órgão da capela de Santa Bárbara, Basílica de Mafra

Órgão da Capela de Santa Bárbara

O órgão histórico de Santa Bárbara foi construído por Joaquim António Peres Fontanes, em 1807. Foi restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2010.

Igreja de Azueira

Igreja de São Pedro dos Grilhões, Azueira

Igreja de São Pedro dos Grilhões, Azueira

A data exata da construção da Igreja de S. Pedro de Grilhões é desconhecida, mas a sua existência é já referenciada em 1566 nos registos paroquiais. Tal como aconteceu com muitos outros imóveis, o templo foi destruído pelo terramoto de 1755, sendo a sua reconstrução efetuada nos finais desse século. A fachada mostra o portal encimado por frontão contracurvado, onde se incluem as insígnias de S. Pedro, sobrepujado por vão com bom trabalho de cantaria. A frontaria possui, ainda, torre sineira, setecentista, provavelmente erguida nas obras de reconstrução da igreja. O interior, de uma só nave, apresenta colunas com capitéis compósitos dourados, ladeando o altar-mor; encimando o conjunto, o frontão curvo interrompido, entre dois anjos, é coroado ao centro pelo cordeiro do Apocalipse. A igreja possuía cinco altares dedicados, respetivamente, a S. Pedro e Nossa Senhora da Conceição (altar-mor), Senhor Jesus, Nossa Senhora do Rosário, S. Sebastião e Santa Catarina. Tem sido alvo de diversos furtos, tendo em data recente desaparecido a imagem de madeira do padroeiro; curiosamente esta imagem tinha substituído uma outra, feita de pedra, do séc. XV, que aqui existia até 1944, altura em que foi vendida. Atualmente o templo encontra-se devoluto, tendo o culto sido transferido para a igreja do Livramento.

Fonte: ECultura

A Igreja de Azueira (São Pedro dos Grilhões) possui órgão de tubos da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, construído em 1787, opus 16.

Igreja de Enxara do Bispo

[ Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção da Serra ]

“A Enxara do Bispo tem um órgão histórico que enriquece o património musical do Concelho de Mafra. No 2.º concerto do Festival Internacional de Órgão de Mafra, foi escutado, pela primeira vez, o órgão Gray & Davison (séc. XIX), proveniente do Convento dos Inglesinhos, em Lisboa, doado por Alex Bernand, restaurado por Dinarte Machado e recentemente instalado na Igreja de Nossa Senhora da Assunção.” (CMM)

Órgão da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção da Serra, créditos Dinarte Machado

Órgão da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção da Serra, créditos Dinarte Machado

Igreja do Livramento

Igreja de Nossa Senhora do Livramento

Igreja de Nossa Senhora do Livramento

O nome da igreja está ligado a uma imagem de Nossa Senhora que se guardava na Quinta das Lapas e que, segundo a tradição terá sido a causa do desaparecimento da peste que grassava na região, passando, então, a ser alvo de grande devoção. Começou a ser efetuada uma procissão que levava a imagem para a Igreja Paroquial da Azueira. Nasceu assim, a ideia de construir uma ermida que albergasse e honrasse a imagem. Foi diligenciado um peditório, tendo em 1655, com a colaboração da população local e do padre Mateus Ribeiro, sido iniciada a sua construção. O terramoto de 1755 destruiu a Igreja de Nossa Senhora do Livramento, sendo a sua reedificação iniciada em 1786. A fachada, de traça barroca, encontra-se flanqueada por duas torres sineiras que podem ainda ser da época seiscentista. No interior, destacam-se as pinturas a fresco, o retábulo com colunas compósitas, de fuste canelado a azul e ouro, e azulejaria policroma com motivos vegetalistas, que se encontram na Capela-mor. Outro motivo de interesse é a imagem da padroeira, localizada no trono e ladeada pelas imagens de Santo António e S. João Baptista, setecentistas. A igreja possui bons altares laterais, também com imaginária e, ainda, algumas tábuas dos finais de quinhentos.

A Igreja de Nossa Senhora do Livramento possui um órgão histórico de tipo ibérico António Xavier Machado e Cerveira, opus 16, construído em 1787.

Órgão da Igreja do Livramento, Mafra

Órgão da Igreja do Livramento, Mafra

Igreja de Encarnação

Igreja Matriz da Encarnação

Igreja Matriz de Encarnação

Erguida onde outrora existiu uma ermida dedicada a Santa Catarina, a igreja de Nossa Senhora da Encarnação começou a ser construída no início do século XVII. Se boa parte da arquitetura é seiscentista, quase todo o interior data já do século XVIII, incluindo-se, nesta última fase, a edificação das duas torres sineiras sobre a fachada. Dominando o largo em que se insere, do alto da escadaria que a precede, a igreja apresenta uma configuração monumental, com soluções pouco comuns no contexto arquitetónico nacional. O templo é precedido por uma galilé, rasgada ao centro por um arco e por uma janela de sacada com grade de ferro. Os corpos laterais, aos quais correspondem as torres, são delimitados por duas pilastras. Sobre a cimalha, as torres sineiras, já da última década do século XVIII, são rematadas por cúpulas vasadas por um óculo e, ao centro um frontão recuado é antecedido por um relógio. Contudo, a singularidade do conjunto encontra-se nos alpendres laterais, apoiados em colunas, que prolongam a fachada da galilé e se estendem sobre os alçados da nave. No interior, de nave única, a primeira campanha decorativa é denunciada pelos azulejos de padrão seiscentista, em tons de azul e amarelo, que revestem a zona inferior das paredes do templo. Estuques vegetalistas ornamentam a zona superior dos alçados da nave. Observam-se duas capelas laterais, uma das quais dedicadas a São Pedro, datada de 1753 e com retábulo de mármore, cujo modelo poderá ter tido origem nos retábulos da Basílica de Mafra. Ainda na nave, encontramos um púlpito de talha dourada, também do século XVIII, e no coro-alto um órgão atribuído a António Xavier Machado e Cerveira, para além de azulejos seiscentistas e outros de figura avulsa, já da centúria seguinte.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

A Igreja Paroquial de Encarnação (Nossa Senhora da Encarnação e São Domingos) possui órgão histórico de tipo ibérico (positivo de armário), da autoria de Bento Fontanes, restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Este é o mais antigo dos órgãos do Concelho.

Portadas abertas

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra, créditos Emílio Rodrigues

consola

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra, créditos Emílio Rodrigues

Tubria

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra, créditos Emílio Rodrigues

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra, créditos Emílio Rodrigues

Portadas fechadas

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra

Órgão da Igreja Paroquial de Encarnação, Mafra, créditos Emílio Rodrigues

Igreja Matriz da Ericeira

Igreja Matriz da Ericeira

Igreja Matriz da Ericeira

A Igreja de São Pedro da Ericeira, no largo da vila com o mesmo nome, ascendeu a templo principal em 1530, época a que pertence a imagem renascentista de S. Pedro, visível na porta lateral sul. Porém, a edificação está documentada desde 1446, época em que se ergue como uma pequena Capela então localizada fora da vila. A transformação da Capela em igreja começou na primeira metade do século XVII e terminou em meados de 1745. Toda a edificação está preenchida por elementos de arquitetura Rococó e de figuras alusivas ao ciclo da pesca milagrosa do Apóstolo Pedro. No século XIX foi construído o coro do lado norte e o interior foi enriquecido de numerosas pinturas provenientes de extintos conventos. Na Capela batismal adjacente à edificação conserva-se a cantaria manuelina, o elemento mais antigo do monumento, declarado Imóvel de Interesse Público em 1984.

A Igreja Paroquial de São Pedro da Ericeira possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de José Carlos Sousa Machado, construído em 1822, restaurado em 1986 por António Simões.

Igreja do Gradil

Igreja de São Silvestre, Gradil

Igreja de São Silvestre, Gradil

Desconhece-se a data da primitiva fundação da Igreja Matriz de Gradil, nas proximidades de Mafra. O atual templo data dos finais do século XVII, embora se conservem no interior elementos decorativos quinhentistas, que nos indicam a existência de uma igreja naquele local no início do século XVI. O templo, dedicado a São Silvestre, desenvolve-se em planimetria retangular, apresentando uma fachada de gosto Barroco, cujo pano central é ladeado por duas torres sineiras. O portal principal é encimado pela janela do coro alto e por um óculo, que rasga o frontão de coroamento da fachada. O espaço interior, de nave única, é coberto por teto de madeira, sendo as paredes laterais decoradas com painéis de azulejos setecentistas. A Capela-mor possui ao centro um retábulo seiscentista, de talha dourada barroca. No espaço da sacristia foi edificada uma fonte batismal em pedra lavrada com relevos de mascarões e uma cabeça alada, de gosto maneirista muito erudito.

Fonte: Catarina Oliveira, GIF/IPPAR/2005

No coro alto, a Igreja Paroquial Paroquial de São Silvestre do Gradil possui um órgão histórico de tipo ibérico (positivo de armário), da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, irmão do escultor Machado de Castro, datado de 1801, opus 61 do célebre organeiro português, restaurado em 1990 por António Simões.

Órgão da Igreja de São Silvestre, Gradil

Órgão da Igreja de São Silvestre, Gradil

Antiga Igreja Paroquial de Santo André

A Igreja de Santo André localiza-se na Vila Velha (freguesia de Mafra), a 1 km do Convento de Mafra, pela antiga Rua Serpa Pinto. De estilo gótico, é o templo mais antigo da freguesia de Mafra e um dos mais significativos exemplos das igrejas paroquiais que proliferaram em Portugal entre os séculos XIII e XIV. Terminada por volta de 1344, passou por diversas obras durante os séculos XVII-XVIII. Em avançado estado de degradação no início do século XX, foi restaurada pela última vez nas primeiras décadas do século XX. Em 1935, foi classificada como Monumento Nacional. Afirma a tradição que Pedro Hispano (séc. XIII) foi pároco desta igreja antes de ser Papa João XXI.

Fonte: Wikipédia

A igreja tem um órgão moderno Dinarte Machado, executado em 2018.

A parceria estabelecida entre a Autarquia e a CCAM Mafra visou dotar deste instrumento a antiga Igreja Paroquial de Santo André, em Mafra, datada do século XIII/XIV, de um órgão de tubos que permite acompanhar as celebrações religiosas e servir para a formação dos alunos do Conservatório de Mafra.

Órgão da Igreja Matriz de Moita dos Ferreiros

De acordo com as informações de que dispomos, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Moita dos Ferreiros

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja de Moita dos Ferreiros, Lourinhã, templo com órgão de tubos

Igreja de Moita dos Ferreiros, Lourinhã

A data de constituição da paróquia de Nossa Senhora da Conceição deve ter ocorrido em 1689, data que se encontra gravada no jazigo e sepultura, existente junto ao altar-mor da Igreja Matriz. Esta contém a inscrição: “Jazigo e sepultura de Simão do Reguo e de sua mulher Maria Mendes e de seus herdeiros dada pelo Arcebispo de Lisboa e Capelão mor del-Rei e do seu conselho de Estado. Ano de 1689. Veritas.”

Ao longo dos anos, a igreja sofreu várias alterações, tendo sido concluída no século XX, com a colocação da última torre sineira. Simão Reguo, personagem a quem talvez se deva a construção da primeira Igreja, descendia de uma família da Vila de Óbidos, cujos membros, em finais do século XIV, exerciam altos cargos nessa vila e eram dos mais ricos proprietários.

À família Rego se deve a construção da atual Igreja, no local da primeira, mas de muito maior dimensão. Existia, também, na localidade o Palácio “Veiga Rego”, sendo ainda possível observarmos uma das paredes ornamentada com belos azulejos.

Fonte: CML

Órgãos de tubos do concelho de Loures [5]

De acordo com as informações de que dispomos, existem órgãos de tubos nos seguintes edifícios do Concelho:

Capela do Seminário dos Olivais

Seminário de Cristo Rei, Olivais

Seminário de Cristo Rei, Olivais

O Seminário Maior de Cristo Rei dos Olivais, conhecido simplesmente como Seminário dos Olivais, é o Seminário maior diocesano do Patriarcado de Lisboa. Foi fundado em 1931, sendo Patriarca de Lisboa o Cardeal Dom Manuel Gonçalves Cerejeira.

Órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 103, 1828.

Reciclanda

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Igreja Paroquial de Cristo Rei da Portela

Igreja da Portela de Sacavém

Igreja da Portela de Sacavém

Da autoria do arquiteto Luiz Cunha, este templo, de linhas modernas, foi inaugurado em 1992. A cúpula lembra uma coroa régia e a torre sineira possui um carrilhão com 14 sinos. O interior é composto por um corpo central, com mais dois corpos com quatro pisos cada. Aqui deve observar com especial atenção a Capela do Santíssimo, com um sacrário inspirado num templo grego; os 16 painéis que retratam a história da salvação; os quatro painéis centrais inspirados no livro do Apocalipse; a pia batismal, onde se lê Fons Savatoris – Fonte salvadora; e as imagens de São João Batista, Jesus Crucificado, Cristo Rei, São Lucas, São Marcos, Santo António, São José e Rainha Santa Isabel.

Fonte: CML

Órgão de armário

Órgão da Igreja Paroquial da Portela

Órgão da Igreja Paroquial da Portela

Igreja Paroquial de Santo António dos Cavaleiros

[ Igreja Paroquial ]

Igreja Matriz de Unhos

[ Igreja Paroquial ] [ São Silvestre ]

Igreja de São Silvestre, Unhos

Igreja de São Silvestre, Unhos

A Igreja de São Silvestre foi fundada na época medieval e reedificado por volta de 1668. Com o terramoto de 1755, a estrutura sofreu alguns danos e a fachada foi refeita, embora se mantivessem os portais maneiristas, bem como a abóbada da nave, reedificada sobre os arcos seiscentistas. O imóvel possui uma planta retangular composta pelos volumes justapostos da nave e da Capela-mor. A fachada divide-se em três registos, nos quais se destaca o conjunto maneirista do portal principal e dos dois portais laterais, cegos, e das janelas que iluminam o espaço, rasgadas a toda a volta do edifício. O espaço interior, de nave única, possui seis capelas laterais de diferentes profundidades e elementos decorativos distintos, executados em campanhas dos séculos XVI, XVII e XVIII. Está classificada como monumento de interesse público.

Igreja Paroquial de São Pedro de Lousa

Igreja Paroquial de Lousa, Loures

Implantada num local mais elevado relativamente ao casario que a circunda, a igreja de São Pedro de Lousa ganha ainda maior destaque pelo adro murado que a envolve e ao qual se acede através de uma escadaria no eixo do portal principal, testemunho do urbanismo Barroco. O conjunto, formado pelos volumes da nave, da Capela-mor, esta última mais estreita, da sacristia que lhe é adossada, e da torre sineira (de remate bolboso) ligeiramente recuada em relação ao alçado principal, caracteriza-se pela depuração e por uma linguagem chã. O frontispício, que termina em empena, é delimitado por pilastras com pináculos nos cunhais, ganhando especial importância o eixo central que acentua a verticalidade do alçado. Este, é formado pelo portal, de verga reta encimada por cornija que serve de base à janela do coro, em arco de volta perfeita e que, por sua vez, é sobrepujada pela edícula rematada por frontão triangular, que exibe os atributos de São Pedro (a chave e a teara papal). Não se sabe ao certo em que época foi edificado o primeiro templo, que pode remontar ao século XIV ou XV. Todavia, o elemento mais antigo que encontramos na igreja atual data de 1546, ano que figura no portal lateral, de características manuelinas. Os testemunhos das intervenções subsequentes encontram-se no interior do templo, onde a nave única, retangular, apresenta os cantos chanfrados junto ao arco triunfal, e a Capela-mor é bastante profunda. É possível que tenha ocorrido uma remodelação da igreja no decorrer do século XVII, centúria em que se regista, pelo menos, uma campanha decorativa, da qual subsistem os azulejos seiscentistas do sub-coro, com representações de São Pedro e São Miguel Arcanjo. Na década de 1740 foi a vez da Capela-mor ser intervencionada, revestindo-se as paredes com painéis de azulejo alusivos ao Lava Pés e ao batismo de Cristo no Jordão, devidamente identificados pelas legendas das cartelas. As telas de temática mariana do registo superior são do mesmo período, tal como a abóbada com trabalhos em estuque pintados. O retábulo é já Rococó, bem como a talha dos altares colaterais, dourada e branca. A grande carga decorativa concentra-se, assim, na Capela-mor, ficando a dinamização dos panos murários da nave entregue às pinturas decorativas, muito possivelmente oitocentistas, mas que não deixam de recordar o denominado embuto largo, em mármore, tão aplicado no decorrer do século XVII nas igrejas lisboetas. Uma campanha de obras final ocorreu em 1858, data que figura na edícula da fachada principal, correspondendo, muito possivelmente, à integração desta no frontispício e às pinturas da nave.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

Órgão de armário em mau estado

Órgão da Igreja Paroquial de Lousa

Órgão da Igreja Paroquial de Lousa

Órgãos de tubos do concelho de Cascais [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nos seguintes edifícios do Concelho:

Igreja de São Domingos de Rana

Igreja de São Domingos de Rana

Igreja de São Domingos de Rana, Cascais

Como templo paroquial, a Igreja de S. Domingos de Rana era já tida por Frei Luís de Sousa como bastante antiga, sendo descrita como “sagrada de tempo imemorial”. Danificada pelo terramoto de 1755, foi reconstruída, provavelmente só em 1810, numa arquitetura simples no interior, em flagrante contraste com a sua fachada que apresenta uma certa grandeza. Nas obras efetuadas em 1964, o teto da nave caiu, desaparecendo assim a célebre pintura de Pedro Alexandrino. Restam, porém, e ainda da primitiva construção, a lindíssima tábua da Anunciação (talvez do séc. XVI) e as tábuas da sacristia, como a Última Ceia (fins do séc. XVI), representando o Pentecostes, cantarias e mármores preciosos. As telas “Assunção da Virgem” e “Cristo com a Cruz às Costas” completam o inventário artístico deste templo. Ostentando uma majestosa fachada, cuja porta principal é emoldurada por ricos ornatos, o imponente edifício possui duas torres sineiras, uma delas com um relógio de sol. Lá do alto pode-se avistar um magnífico panorama que abarca terra e mar por muitas milhas de distância, justificando que a igreja tenha sido um importante marco na navegação marítima. Entrando no edifício, o visitante tem a oportunidade de apreciar a diversidade da riqueza do seu interior, que passa pelos belos altares erigidos a N.ª Sra. das Almas, S. Sebastião, N.ª Sra. do Monte Carmo, Santa Rita e Jesus Cristo, bem como da sua Capela-mor, onde se pode observar, no centro, a “Ceia do Senhor”, obra de Pedro Alexandrino. No adro da atual igreja há um cruzeiro, símbolo de terreno sagrado, defendido do exterior por um muro e um portão de ferro.

Fonte: JFSDR

A Igreja Paroquial de São Domingos de Gusmão possui órgão de tubos histórico (órgão de armário), de autor desconhecido, restaurado em 2000 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Palácio dos Condes de Castro Guimarães

Palácio dos Condes Castro Guimarães

Palácio dos Condes Castro Guimarães

Este palacete, que Jorge O’Neill mandou construir no início do século XX, constitui um exemplo de ecletismo, unificador de várias linguagens arquitetónicas, que lhe conferem um enorme sentido de monumentalidade. Tendo por base desenhos de Luigi Manini viria a ser efetivamente projetado, c. de 1900, pelo pintor Francisco Vilaça, imprimindo-lhe um carácter cenográfico que se enquadra na paisagem e concentra nas fachadas-cenário todo o esforço decorativo. A propriedade viria, depois, a ser adquirida pelo Conde de Castro Guimarães que, por testamento, a doou ao Município de Cascais para a instalação de um Museu-Biblioteca, inaugurado em 1932. Apresenta planta irregular em que se destaca o claustro e a torre, de poderoso embasamento, pontuada por elementos manuelinos e terminando em cobertura cónica, sobre o último piso, dotado de pequenas varandas panorâmicas. Merecem, ainda, especial destaque o jardim de cariz romântico, dotado de lago, caminhos sinuosos e fontes decoradas com painéis de azulejo, cuja temática aponta para a proveniência de um extinto convento. O conjunto é completado pela Capela de S. Sebastião, que remonta ao século XVI, na qual se destaca o invulgar frontal do altar-mor, de azulejo figurado polícromo, azul e amarelo, representando S. Sebastião. Entre as coleções deste Museu – que mantém a ambiência do início do século XX – destacam-se as de mobiliário, pintura, ourivesaria e porcelana oriental, para além de uma preciosa biblioteca, que exibe a Crónica de D. Afonso Henriques, de Duarte Galvão, manuscrito iluminado do século XVI que contém uma das mais antigas representações da cidade de Lisboa.

Fonte: CMC

Na Sala de Música do Palácio dos Condes Castro Guimarães encontra-se um órgão de tubos.

Salesianos do Estoril

Nos Salesianos do Estoril, escola católica fundada em 1933, existe um órgão Ruffati, reparado em 2008 por António Simões.

Órgãos de tubos do concelho da Azambuja [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz da Azambuja

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Assunção ]

Igreja matriz da Azambuja

Igreja Matriz da Azambuja

Edifício de arquitetura religiosa, a Matriz de Santa Maria de Azambuja foi edificada na primeira metade do séc. XVI, dentro do Maneirismo Português, estilo chão e posteriormente enriquecida com talha dourada de Estilo Nacional de finais do mesmo século e início do seguinte. Especial atenção para a nobreza decorativa do portal sul voltado para a Praça, cuja composição contem todos os elementos essenciais da cultura artística clássica. Na mesma linha, encontra-se a azulejaria parietal de estilo tapete de padronagem a dois tipos diferenciados. Destacam-se a pintura retabular sobre madeira da “Árvore de Jessé” do altar de Nossa Senhora do Rosário, executado em 1595 por Simão Rodrigues, e a pintura a óleo sobre tela do “Calvário” no altar do Senhor Jesus das Chagas com estudo da perspetiva atribuída a André Reinoso ou à sua escola no inicio do séc. XVII.

Fonte: ECultura

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos seniores.

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