De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja de Santo Estêvão
[ da Colegiada de Santo Estêvão ]
Igreja de Santo Estêvão
A Igreja de Santo Estêvão é um edifício de arquitetura religiosa de reconstrução neoclássica, de fundação medieval, com planta retangular composta de três naves, cada uma de três tramos, separados por possantes pilares quadrangulares, e cabeceira tripla, interiormente de espaço individualizado, devido ao corte visual provocado pelos pilares que separam as naves. Apresenta fachada principal de nítida verticalidade, com as naves de grande altura, tendo a central remate em frontão triangular e as laterais em cornija reta, com o portal enquadrado por pilastras e coroado por frontão entrecortado.
No exterior possui inscrições com datas alusivas a diferentes momentos de construção, nomeadamente uma dos séc. XIII. No interior destacam-se retábulos em talha policroma neoclássicos e, na Capela-mor, cadeirais confrontantes encimados por painéis maneiristas, representando cenas da vida de Santo Estêvão, possivelmente pertencentes a um antigo retábulo; um painel do séc. XVI, representando Nossa Senhora do Leite, e um outro, do séc. XVIII, representando Santo Estêvão em oração, entre outros. O painel Coroação da Virgem (1571 – 1572) deve ser atribuída ao pintor Manuel Arnao e teria sido o primeiro painel pintado para o retábulo-mor, que não agradaria à Colegiada, levando-a a desistir da encomenda do retábulo. Dadas as dimensões idênticas às tábuas de Francisco Correia, o autor sugere que poderão ter feito conjunto no retábulo-mor. Possui ainda uma cadeira episcopal gótico-mudéjar, do séc. XV.
A igreja possui um órgão Augusto Joaquim Claro, construído em 1903.
Montra
Órgão da Igreja de Santo Estêvão
Tubaria da fachada
Órgão da Igreja de Santo Estêvão
Manúbrios, pedais e pedaleira
Órgão da Igreja de Santo Estêvão
consola
Órgão da Igreja de Santo Estêvão
Igreja Matriz de Fontoura
[ Igreja Paroquial ] [ de São Miguel ]
Igreja Matriz de Fontoura
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/valenca-santo-estevao-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:26:272024-11-20 10:24:14Valença e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Capela de Nossa Senhora da Guia
Capela de Nossa Senhora da Guia
A Capela de Nossa Senhora da Guia possui órgão histórico.
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima
A Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima, da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima, possui órgão histórico.
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Museu dos Terceiros, possui órgão histórico.
Igreja de Beiral do Lima
Igreja de Beiral do Lima
A Igreja de Santa Maria de Beiral do Lima possui órgão histórico.
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Igreja de Santa Eufémia de Calheiros
Órgão de Hendrik Jan Vierdag
Órgão Hendrik Jan Vierdag da igreja de Santa Eufémia de Calheiros, Ponte de Lima, créditos Gil Sá
Órgão Hendrik Jan Vierdag da igreja de Santa Eufémia de Calheiros, Ponte de Lima, créditos Gil Sá
Igreja de Santo António
Igreja de Santo António
A Igreja de Santo António da Torre Velha, também conhecida por Igreja dos Frades, possui órgão histórico.
Igreja de S. João Baptista da Queijada
Órgão do organeiro, Oberlinger.
Órgão Oberlinger da igreja de São João Baptista da Queijada, Ponte de Lima, créditos Gil Sá
Órgão Oberlinger da igreja de São João Baptista da Queijada, Ponte de Lima, créditos Gil Sá
Igreja de São João da Ribeira
Igreja de São João da Ribeira
A Igreja de São João da Ribeira possui órgão histórico.
Igreja Matriz de Ponte de Lima
Igreja Matriz de Ponte de Lima
A Igreja Matriz de Ponte de Lima possui órgão histórico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1790, restaurado em 1991 por António Simões.
Igreja Matriz de Refóios do Lima
Igreja Matriz de Refóios do Lima
A Igreja do Mosteiro de Refóios do Lima, Matriz de Refóios do Lima, possui órgão histórico.
Igreja Nova da Correlhã
Igreja Nova da Correlhã
A Igreja Nova da Correlhã possui um órgão Walcker, de 1959, refeito por António Simões em 2006.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/ponte-de-lima-santo-antonio-torre-velha-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:25:432024-11-08 20:00:53Ponte de Lima e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia
Igreja Matriz de Ponte da Barca
Igreja Matriz de Ponte da Barca
A Igreja Matriz de Ponte da Barca possui um órgão [ I+P ; 6 ] construído por E&F Walcker, em 1907, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2002, opus 38.
Igreja Matriz de Vila Nova de Muía
Igreja Matriz de Vila Nova de Muía
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Guia, do mosteiro de Vila Nova de Muía, possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1815, restaurado em 2000 por António Simões.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira:
962 942 759
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/ponte-da-barca-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:25:032024-12-05 18:09:52Ponte da Barca e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Paredes de Coura [1]
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:
Capela do Divino Espírito Santo
Capela do Divino Espírito Santo
Situada no centro histórico de Paredes de Coura, a assim chamada Capela do Divino Espírito Santo foi edificada em data desconhecida, tendo sido restaurada no período do Barroco setecentista. Apresenta-se com uma planta longitudinal formada por uma só nave retangular, com a torre sineiraadossada ao frontispício, ligeiramente recuada. O portal principal apresenta uma abertura de arco abatido, com uma moldura ondeante, encimadas lateralmente por volutas, sobrepujado por um frontão curvilíneo invertido. Sobre este trecho arquitetónico abre-se um janelão retangular de moldura simples. É rematado por um frontão curvo de linhas barrocas classicizantes, onde alberga um nicho com a imagem do Divino Espírito Santo, ladeados por pilastras. À esquerda está adossada a torre sineira.
Órgão histórico
Foi anunciado que no dia 10 de Agosto de 2011, dia do concelho, haveria concerto pelo padre Dr. Jorge Barbosa, na inauguração do restauro do órgão de tubos da Capela do Divino Espírito Santo.
www.patriarcado-lisboa.pt, 23 setembro 2011
Montra do órgão
Órgão da Capela do Divino Espírito Santo
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/paredes-de-coura-divino-espirito-santo-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:24:312021-06-22 14:59:53Paredes de Coura e os seus órgãos de tubos
Monumento Nacional desde 1910, o Palácio da Brejoeira localiza-se na freguesia de Pinheiros, na vila e concelho de Monção, a seis quilómetros a sul de Monção. É um edifício de arquitetura civil de estilo Neoclássico do início do século XIX, devendo-se a iniciativa da sua edificação a Luís Pereira Velho de Moscoso. A planta quadrada com quatro torreões e um pátio central que inicialmente estava prevista deu lugar a uma planta em L com duas fachadas e três torreões, estes últimos coroadas por urnas. A fachada principal destaca-se pela monumentalidade dos seus torreões laterais com mais um andar, e pelo corpo central mais elevado. O alçado é aberto por janelas simétricas de linguagem barroca que ocupam toda a superfície. No interior ganha especial interesse a escadaria de acesso ao andar nobre, bem como a decoração neoclássica dos salões, conhecendo-se o nome de alguns artistas que aqui trabalharam, bem como o mestre que os dirigiu, Domingos Pereira. Insere-se numa vasta propriedade rural, dividida entre 18 hectares de vinha, oito de bosque e três de jardim.
Na sua Capela encontra-se um órgão histórico.
Órgão na tribuna
Órgão da Capela do Palácio da Brejoeira
Igreja da Misericórdia de Monção
Igreja da Misericórdia de Monção
A Igreja da Misericórdia de Monção é um edifício de arquitetura religiosa situada na vila e concelho de Monção.
Foi construída no séc. XVII e reformada no séc. XVIII, com linguagem decorativa de transição do maneirismo para o Barroco, com edifício do Consistório disposto à direita. Apresenta planta retangular composta por nave e Capela-mor, mais baixa e estreita, interiormente com coberturas de madeira e em abobada, respetivamente, e iluminação axial e bilateral. A fachada principal, em frontão triangular sobre entablamento metopado, com portal entre duplas pilastras jónicas e de frontão interrompido por edícula, tem traçado maneirista, mas já com alguns elementos barrocos, como é visível na linguagem do frontão do portal e nos enrolamentos decorativos, lembrando talha e que animam a fenestração. No interior, possui a cobertura da nave em caixotões, com decoração barroca, pintados com temas Marianos e anjos segurando atributos cristológicos. Tem coro alto sobre arco abatido, com cadeiral dos mesários, e púlpito, no lado do Evangelho, e retábulos laterais em talha policroma neoclássica. Na Capela-mor, com abóbada de caixotões, o central pintado com a virtude cardeal da Fé, possui lateralmente dois nichos em cantaria. O retábulo-mor é Barroco, de Estilo Nacional, de corpo reto e três eixos. O edifício do Consistório é também maneirista, com fachada de dois pisos e fenestração regular, com janelas de sacada ao nível do segundo piso, encimadas por frontões triangulares. O interior foi significativamente alterado, destacando-se apenas a escadaria de dois lanços perpendiculares, em granito, e com corrimão terminado em voluta. Refira-se ainda o portal renascentista colocado na casa mortuária enquadrado por medalhões e coroado pelas armas reais.
Fonte: Monumentos
Em tribuna, na nave, do lado da Epístola, a Igreja da Misericórdia de Monção possui um órgão histórico em ruinas.
caixa do órgão
Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção
consola
Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção
Reciclanda
Com municípios e entidades diversas, a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Igreja de Santo António dos Capuchos
O antigo convento de Santo António dos Capuchos foi fundado em meados do século XVI, no interior do recinto amuralhado de Monção, contrariando assim a tendência observada noutras edificações conventuais, erguidas no exterior da praça de armas desta localidade. De acordo com alguns autores, o convento foi instituído em 1563, com a construção das dependências e da igreja nos anos seguintes. A Igreja de Santo António dos Capuchos apresenta uma estrutura depurada conforme convém a um convento de frades menores franciscanos, tendo sido objeto de outras campanhas decorativas, facto bem documentado nos elementos do interior. A fachada, com pilastras almofadadas e coroadas por pináculos nos cunhais, termina em empena contracurvada. Ao centro, um arco abatido permite o acesso ao nártex e, sobre este, abre-se uma janela flanqueada por nichos, e um óculo de grandes dimensões. Um silhar de azulejos percorre o alçado, bem como o interior do nártex. À esquerda ergue-se a torre sineira. O interior, de nave única, exibe um silhar de azulejos seiscentista com o mesmo padrão do exterior, executado em Lisboa cerca de 1660. O coro alto assenta sobre um amplo arco em asa de cesto e, do lado da Epístola, observam-se uma série de confessionários embutidos na parede. Do lado oposto, o púlpito, assente sobre mísula, é fechado por cortina com sanefa de talha. No corpo da igreja abrem-se ainda dois altares, o do lado do Evangelho com arco de volta perfeita e retábulo de talha dourada e polícroma Rococó e o do lado oposto, a configurar uma gruta que procura imitar aquela onde apareceu Nossa Senhora de Lourdes, a quem a Capela é dedicada. Dois outros altares ladeiam o arco triunfal, em cuja parede se representação o calvário, com a imagem de Cristo Crucificado ao centro, ladeado por Nossa Senhora e Santa Maria Madalena, estas sobre peanhas e com sanefa superior. A Capela-mor denuncia uma campanha decorativa mais tardia, de transição para o Neoclássico. O retábulo inscreve-se já nesta gramática, tal como o cadeiral, sobre um supedâneo antecedido por um anjo de cada lado. Uma última referência para a sacristia, dominada pelo arcaz com pintura alusiva a santos franciscanos e um contador datado de 1779.
Fonte: DGPC, RC
Órgão na tribuna do lado da Epístola
Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos
tribuna na nave, à entrada
Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos
A Igreja de Santo António dos Capuchos de Monção possui um órgão histórico localizado na tribuna à entra, do lado da Epístola.
Igreja Matriz de Monção
[ Igreja Paroquial ] [ Santa Maria dos Anjos ]
Igreja Matriz de Monção
Imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Monção é um edifício de arquitetura religiosa dedicado a Santa Maria dos Anjos. Foi fundada no reinado de D. Dinis (séc. XIII). A sua arquitetura é marcada por diversas influências dos estilos gótico, manuelino, maneirista e Barroco, tendo no seu pórtico o estilo românico, digno de ser admirado. A fachada com o seu portal românico tem três arquivoltas decoradas por elegantes botões florais e motivos geometrizantes, assentes em seis colunelos com capitéis vegetalistas e dourados. Sobrepujando o portal rasga-se um óculo circular. No interior desenha-se uma planta cruciforme constituída por uma única nave e desproporcionada, um transepto saliente e uma Capela-mor. No lado esquerdo da nave abre-se a Capela de S. Sebastião, que possui o jazigo de Vasco Marinho, seu fundador, secretário e confessor do Papa Leão X, de estilo gótico tardio. É coberta por uma abóbada polinervurada e contém o jacente calcário do homenageado-datado de 1531, que apresenta sinais de acentuada deterioração.
A Igreja Matriz de Monção possui um órgão histórico em tribuna na nave, do lado da Epístola.
Órgão na tribuna
Órgão da Igreja Matriz de Monção
tribuna
Órgão da Igreja Matriz de Monção
coro alto e tribuna, na nave
Igreja Matriz de Monção
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/moncao-brejoeira-palacio.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:23:532024-11-13 23:11:32Monção e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Melgaço
[ Igreja das Carvalhiças ]
A Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Melgaço, também designada por Igreja das Carvalhiças, é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca e Rococó. Do convento franciscano capucho, subsiste a igreja, o núcleo conventual, implantado no lado direito da igreja, e a cerca que se desenvolve nos lados esquerdo e posterior. A igreja é de planta longitudinal composta por nave antecedida por galilé, Capela lateral saliente e Capela-mor mais estreita, possuindo coberturas internas diferenciadas em falsas abóbadas de berço de madeira, a da nave pintada em “trompe l’oeil”, intensamente iluminada pelos vãos da fachada principal e os laterais. Fachadas com cunhais apilastrados, os da fachada principal com silhares almofadados, rematados por pináculos.
fachada principal com remate em empena contracurva, datável do final do séc. XVIII. Ao centro, galilé em arco abatido, tendo no interior o portal axial, de perfil contracurvo e moldura recortada, e as portas da Portaria e Capela do Senhor dos Passos. Sobre o arco da galilé, janelão de perfil recortado e óculo circular. No lado direito, campanário de dois registos separados por friso e cornija, o inferior com janelas retilíneas e o superior com uma sineira em arco de volta perfeita e remate simples em friso, cornija e pináculos. Interior com pavimento de madeira. No mesmo lado, o púlpito quadrangular, assente em mísula e com guarda plena de talha policroma com marmoreados fingidos e acesso por porta em arco de volta perfeita. Ainda no mesmo lado, três confessionários formando vãos rectilíneos, com ligação ao corredor dos confessionários no claustro, com o mesmo tipo de vãos. A Capela lateral, algo profunda, possui acesso por arco de volta perfeita com cobertura em falsa abóbada de berço, tendo frontal a antiga porta de acesso à zona claustral.
arco triunfal de volta perfeita assente em pilastras toscanas, ladeado por retábulos de talha policroma, de estilo tardo-Barroco. Capela-mor com retábulo de talhamaneirista, transferido de outro imóvel, de planta reta e três eixos, possuindo grande sacrário em forma de templete. Dá acesso à Via Sacra, sacristia, com os armários dos cálices e amitos e pequeno arcaz, e casa do lavabo, possuindo lavabo com espaldar simples e taça polilobada.
O convento desenvolve-se em torno de claustro com três arcadas e acesso central, no primeiro piso, e com vãos arquitravados no segundo, todos assentes em colunas toscanas. Na ala da fachada principal, a portaria e a Casa do Capítulo, com cobertura de madeira em caixotões e vestígios do antigo oratório; na ala oposta à igreja, a zona de refeição, com cozinha e refeitório, ligados por uma ministra, despensa, adega e o De Profundis, onde se situa o lavabo e as escadas de acesso ao piso superior, marcadas por um oratório. Sobre estes, a enfermaria, de dois catres, com botica e casa do enfermeiro, e nas alas oposta e perpendicular as celas, divididas por taipa e tabique. Cerca ampla formada pro vários socalcos, onde surge o pomar, as vinhas em latada e o tanque de rega, quadrangular, onde termina o sistema hidráulico, de que subsistem vestígios de canos em pedra.
O coro alto em arco abatido, está assente em mísulas recortadas e com pingentes, possuindo guarda de madeira balaustrada, que se prolonga numa tribuna lateral, no lado da Epístola, assente em mísula, com órgão Barroco composto por três castelos e rematado por espaldar recortado.
Fonte: Monumentos
Igreja Matriz de Melgaço
[ Igreja Paroquial ] [ de Santa Maria da Porta ]
Igreja Matriz de Melgaço
Por entre as ruelas estreitas do centro histórico da Vila, a Igreja Matriz de Melgaço é um edifício de arquitetura religiosa, originalmente em estilo românico, alterada na época barroca. Primitivamente designado como Igreja de Santa Maria da Porta, por se situar junto a uma das antigas e principais portas da muralha do Castelo de Melgaço, remonta ao século XII, sendo apontada a data da sua construção ao ano de 1187. Do primitivo traçado pouco resta, tendo sido objeto de muitas remodelações ao longo dos tempos. Em 1546, a igreja pertencia novamente à comarca de Melgaço e encontrava-se sobre o encargo da Igreja de Santa Maria do Campo, também conhecida como Igreja da Misericórdia. A fachada e o portal principal ainda preservam o seu estilo românico, sendo a entrada formada por duas séries de colunas, adossadas nas reentrâncias, com capitéis decorados com motivos vegetalistas. Possui anexada do lado direito uma torre sineira. A porta lateral norte apresenta uma arquivolta apontada, suportada por duas consolas, que sustentam um tímpano com uma figura de leão em alto relevo. No interior, na Capela lateral esquerda possui um retábulo de finais do século XVI, da autoria de António Figueiroa.
Possui um órgão histórico
Igreja de São Francisco
órgão histórico
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, a capacitação de docentes e a qualidade de vida dos seniores.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/melgaco-carvalhicas-convento-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:23:202024-11-14 16:16:11Melgaço e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Misericórdia de Caminha
[ de Santa Rita ]
Igreja da Misericórdia de Caminha
A Igreja da Misericórdia de Caminha é um edifício de arquitetura religiosa renascentista, de planta retangular composta por nave e Capela-mor, mais estreita, com frontispício terminado em frontão, rasgado por portal ricamente esculpido em alfiz. Foi redecorada interiormente no séc. XVIII com talha dourada em estilo Barroco e Rococó, possuindo tetos de madeira em caixotões, coro-alto de planta em U, várias capelas confrontantes e púlpito no lado do Evangelho. Anexa ConsistórioBarroco de planta em L e de 2 pisos, com frontaria rasgada por portal de verga reta encimada por janela de sacada, de vão retangular e cornija reta, enquadrada por brasão real e insígnia da Misericórdia, e “loggia” desenvolvida na fachada lateral NO. Igreja da Misericórdia apresenta nave e Capela-mor volumetricamente pouco distintas em altura, com portal axial renascentista com os bustos de São Cosme e São Damião e edícula superior também ricamente lavrada albergando uma Mater Omnium.
No interior predomina o estilo Barroco, com retábulos colaterais e o mor de Estilo Nacional, tendo este último belíssimo frontal de altar esculpido, representando ao centro “Visitação”, e teto da Capela-mor com caixotões pintados, com decoração simbólica de Iconografia mariana, emoldurados a talha policroma. O coro alto apresenta-se como um conjunto de grande qualidade estética pelo trabalho de talha, demonstrando grande riqueza e detalhe, e ainda pelo cadeiral dos mesários e o órgão de 3 castelos sobre mísulas com carrancas. A “loggia” desenvolvida lateralmente, também renascentista, apresenta Arcada no 1º piso e varanda alpendrada no 2º, possuindo no pavimento tampas sepulcrais epigrafadas. Na sacristia, forrada a azulejos barrocos de padrão tipo tapete, encontram-se peças de arte sacra de alguma qualidade artística, particularmente as imagens de Santa Margarida de Antioquia e da Senhora da Agonia.
O salão do piso superior do Consistório apresenta teto em masseira, de madeira, com decoração central em motivo fitomórfico, pintado de branco, tal como os restantes travejamentos, entalhados, transversais e da orla. A fachada principal apresenta brasão real e pedras de armas da Misericórdia. A porta que estabelecia a ligação da sacristia com as instalações do antigo Hospital encontra-se entaipada. A Bandeira de 1583, com a representação da Mater Omnium, já desaparecida, foi feita seguindo o modelo estabelecido pela de Ponte de Lima.
Fonte: Monumentos
Possui órgão histórico de um teclado manual e 16 meios registos [ I; (8+8) ] construído por José António de Souza, em 1775, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2014, opus 64. O restauro foi co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte, o Novo Norte ON2, no âmbito do QREN 2007-2013.
O concerto inaugural do órgão restaurado ocorreu a 06 de dezembro de 2014, com a atuação de Filipe Veríssimo ao órgão, e Maria João Matos, soprano.
Órgão, lado do Evangelho
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Perspetiva lateral
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Montra
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Trombetas em chamada
Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha
Igreja do Convento de Santo António
Igreja de Santo António
A Igreja do Convento de Santo António é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista e Rococó. Do antigo convento franciscano capucho subsiste a igreja e uma pequena ala conventual, no lado direito, a primeira de planta maneirista, com nave única, para onde abrem três capelas, duas intercomunicantes, com Capela-mor mais estreita e sacristia desenvolvida no lado direito, possuindo coberturas internas diferenciadas em falsas abóbadas de berço, assentes em cornija de cantaria, iluminada unilateralmente, por quatro janelas retilíneas que se rasgam na fachada lateral esquerda e pelas janelas da fachada principal.
As fachadas têm cunhais apilastrados, os da principal com silhares almofadados. A fachada principal apresenta remate em empena contracurva, interrompida e com fragmentos de cornija; ao centro galilé em arco abatido, tendo no interior o portal axial e as portas da portaria e da Capela do Senhor dos Passos, encimada pelo janelão do coro-alto, ladeado por dois nichos com imaginária, ambos com molduras recortadas, encimados por óculo lobulado. No lado direito, está campanário de dois registos separados por friso e cornija, o inferior com janelas retilíneas e o superior com uma sineira em arco de volta perfeita e remate simples em friso, cornija e pináculos.
O interior tem pavimento em taburnos de madeira com réguas de cantaria e coro alto em arco abatido, assente em pilares toscanos, com guarda torneada, possuindo tribuna lateral, no lado da Epístola, assente em pequena mísula, com órgão Barroco, com castelo central e nichos laterais, rematado por espaldar recortado. No mesmo lado, o púlpito setecentista, quadrangular, com guarda vazada torneada e acesso por porta em arco de volta perfeita. As capelas laterais, bastante profundas, possuem arcos de volta perfeita, com coberturas em abóbadas de berço de cantaria, duas delas intercomunicantes, tendo, nos pilares, os confessionários, possuindo, retábulos de talha dourada rococós. O arco triunfal de volta perfeita, assenta em pilastras toscanas, ladeado por nichos de volta perfeita, de acesso à Capela-mor, com supedâneo de cantaria, com degraus centrais, onde surge retábulo-mor de cimento, revivalista, neo-Rococó. O claustro tinha cinco arcadas no piso inferior e seria arquitravado no superior, com celas nas três alas do piso superior.
Como acontecia em muitos conventos, a Igreja do Convento de Santo António tem o seu órgão histórico, tendo os tubos sido retirados.
Montra, sem tubos
Órgão da Igreja do Convento de Santo António
tribuna
Órgão da Igreja do Convento de Santo António
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, a capacitação de docentes e a qualidade de vida dos seniores.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/caminha-misericordia-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:22:572024-11-14 16:27:43Caminha e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Lapa
Igreja da Lapa, Arcos de Valdevez
A crer nesta atribuição da autoria ao arquiteto André Soares, a Igreja da Lapa inscreve-se na última década da actividade de André Soares (1760). A solução planimétrica adotada por André Soares não deixa de surpreender pelo dinamismo alcançado e pela volumetria exterior, onde se impõe o amplo corpo oval correspondente à nave (com cúpula), mais elevado que a galilé de paredes curvas que o precede, ou do que a Capela-mor retangular, do lado oposto, e a um nível próximo ao da torre sineira. Esta última situa-se junto à Capela-mor, no que é considerado uma tradição bracarense. No interior, os alçados são dinamizados pelas pilastras que definem os diferentes panos murários, alterando composições formadas por porta, janela de sacada e óculo, com os retábulos laterais, de talha dourada e polícroma, executados em 1771. Muito embora André Soares tenha também desenvolvido um importante trabalho ao nível da talha dourada, com o desenho de vários retábulos cujo gosto foi prolongado pela atividade do seu discípulo, Frei José de Santo António Vilaça, a talha que observamos na Igreja da Lapa tem vindo a ser atribuída, exatamente, ao beneditino, inscrevendo-se na segunda fase da sua longa carreira. De facto, entre 1768 e 1770 Frei António Vilaça manteve o dinamismo das suas composições, mas procurando uma maior simetria e linearidade, num conjunto que tendia a valorizar a policromia, nomeadamente, a imitação do mármore.
Fonte: DGPC, Rosário Carvalho
A Igreja da Lapa possui um órgão histórico
Igreja da Misericórdia da Arcos de Valdevez
Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez
A Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez que hoje conhecemos, com a casa do Consistório anexa e o cruzeiro implantado na zona posterior, é o resultado de múltiplas intervenções, que tomaram por base o templo primitivo, cuja construção teve início no mesmo ano da fundação da Irmandade da Misericórdia de Arcos de Valdevez, ou seja, 1595. No início do século XVIII, o estado de ruína da sacristia levou a mesa a encomendar o projeto de uma nova fachada para esta dependência e, também, para a igreja. Datados de 1710, estes desenhos foram concretizados, somente, e 1733, dotando o frontispício do templo da linguagem barroca, que se observa, também, na casa do Consistório, no mesmo alinhamento, mas ligeiramente recuada. Remonta a esta mesma intervenção a abertura do amplo nicho sobre o portal, que alberga o retábulo de talha dourada dedicado a Nossa Senhora da Porta. Não se conhece a origem desta invocação, mas é possível que radique na existência de uma imagem de Nossa Senhora da Misericórdia sobre o portal da antiga igreja. O volume do templo é delimitado por duplas pilastras, coroadas por pináculos, nos cunhais. Ao centro da fachada definem-se duas composições idênticas e sobrepostas, que correspondem ao portal e ao nicho de Nossa Senhora da Porta. Assim, ambos são flanqueado por duplas pilastras, a que se sobrepõe o entablamento, diferindo apenas na forma d vão – o portal é reto e o nicho em arco de volta perfeita. Sobrepõe-se-lhe um frontão de volutas, a enquadrar as armas reais, que acompanha o remate do alçado, em empena marcada por ampla cornija. Dois óculos quadrilobados no primeiro registo e duas janelas de frontão curvo no segundo, ladeiam o portal e o nicho. Na década de 1740 foram as talhas do interior da igreja a ser alvo de remodelação e douramento e, em 1791, o corpo do templo sofreu nova campanha de obras que recaiu, muito possivelmente, sobre os retábulos, então renovados de acordo com o gosto Neoclássico, bem presente na tonalidade dourada e branca e nos motivos adotados. A nave única, com tecto de madeira pintado (com representações, ao centro, da Visitação e Assunção da Virgem ), articula-se com a Capela-mor, retangular. No conjunto, impera a depuração, e a decoração circunscreve-se aos retábulos (dois laterais, dois colaterais em ângulo e o retábulo-mor), púlpitos, arco triunfal e coro alto, que incluí no seu interior o órgão. A Capela-mor, com tecto em estuque pintado, é iluminada por quatro amplas janelas de linhas retas, com sanefas de talha, e silhar de azulejos polícromos, de padrão. O retábulo exibe uma tela com a representação habitual de Nossa Senhora da Misericórdia. Por sua vez, também o cruzeiro, no exterior, foi objeto de diferentes intervenções, relacionadas com a substituição, em 1752, do original, executado em 1601, pelo que hoje conhecemos. Ergue-se sobre dois degraus e desenvolve-se através de base decorada por motivos vegetalistas, coluna de folhagens superiormente canelada, capitel com passos da vida de Cristo esculpidos (no horto, preso à coluna, com a coroa de espinhos e com a cruz aos ombros) e remate com Cristo crucificado. Em 1854 foi mudado para o adro da igreja, em 1941 para a zona Este do templo e por fim, em 1988, para o largo onde hoje se encontra, na fachada posterior da igreja e que corresponde ao antigo cemitério da Misericórdia.
Fonte: DGPC, Rosário Carvalho)
A Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez possui um órgão histórico, em tribuna própria, na nave, do lado da Epístola.
Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez
Igreja de São Bento
Igreja de São Bento, Arcos de Valdevez
Localizada numa elevação proeminente a Oeste da vila de Arcos de Valdevez, a Igreja de S. Bento, cuja obra foi concluída em 1674, integrou um antigo mosteiro de monges franciscanos. Apresenta uma tipologia sólida ao nível construtivo e uma quantidade significativa de painéis de azulejo e estatuária diversa no interior, num conjunto típico do século XVII.
Fonte: Porto e Norte
Igreja de S. Bento possui um órgão histórico.
Igreja do Espírito Santo
Igreja do Espírito Santo
A Igreja do Espírito Santo é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca, Rococó e oitocentista. Apresenta planta longitudinal composta por nave e Capela-mor, interiormente com cobertura em falsa abóbada de berço e tectos de caixotões em talha, respectivamente, e iluminada pelos amplos vãos laterais e axial, tendo adossadatorre sineira e sacristia. As fachadas com cunhais apilastrados, coroados por pináculos com bola, terminam em friso e cornija. A fachada principal é terminada em frontão de lanços, e de três panos, rasgada por eixo de vãos sobrepostos, composto por portal de verga recta e janelão, ambos de moldura decorada. As fachadas laterais são rasgadas por três janelões na nave e na Capela-mor, tendo na lateral direita porta travessa de verga recta. No interior, coro-alto de talha, dois púlpitos laterais confrontantes em talha dourada, profusamente decorados, e arco triunfal ladeado por dois retábulos colaterais de planta côncava e um eixo maneiristas. Capela-mor com retábulo de talha dourada maneirista, de planta recta e um eixo. Igreja de antiga Confraria do Espírito Santo, destacando-se pelo notável conjunto de talha que reúne, assumindo-se como caso singular e exemplificativo do gosto e da qualidade dos artesãos da região minhota, sobretudo, no que diz respeito, aos dois púlpitos. Estes têm caixas quadrangulares, linhas delgadas e formas elegantes; introduzem baldaquino de formato piramidal decorado, essencialmente, com figuras de anjos músicos, as quais são dispostas de modo a acentuar o formato dos remetes, opção que se generalizou na região e que terá neste exemplo a sua máxima expressão. De notar que a excelência dessa composição verifica-se, não só a nível decorativo, como também a nível de escala, pois o baldaquino possui quase a mesma altura que o próprio púlpito. Os retábulos colaterais e os laterais, dispostos nas quatro capelas rasgadas em arcos de volta perfeita da Capela-mor, têm a mesma estrutura e decoração. No entanto, os colaterais sofreram uma reforma já no séc. XIII, tendo perdido a tela central, que foi substituída por nichos retilíneos, rematados superiormente por lambrequim. Os painéis têm pintadas cenas alusivas à acção do Espírito Santo, e o seu remate, subsistente ainda nos colaterais, com pomba, constitui a representação material do mesmo. O retábulo-mor, exibindo uma linguagem maneirista tardia, distingue-se, quer pela concepção, quer a nível decorativo, visto conjugar uma estrutura invulgar, semelhante a um arco de triunfo, com uma decoração profusa reunindo folhagem, pássaros, carrancas, querubins e meninos segurando cestos na cabeça. Esta gramática decorativa caracterizou o período compreendido entre 1650 e 1680. De grande destaque são também os cadeirais da Confraria do Espírito Santo, executados por volta de 1716, com espaldar profusamente decorado no estilo Barroco nacional, e o amplo lavabo, com duas bicas carrancas e bacias individualizadas. O silhar de azulejos da sacristia, tipo tapete, data do final do séc. XVII.
A igreja possui um órgão histórico
Igreja Matriz de Arcos de Valdevez
[ Igreja Paroquial ] [ São Salvador ]
Igreja Matriz de Arcos de Valdevez
Dedicada a São Salvador, que é também o orago da freguesia da margem direita do rio Vez, a Igreja Matriz que hoje conhecemos testemunha as diferentes campanhas de obras de que foi objecto, entre 1690 e 1770. Este longo tempo, conferiu-lhe múltiplos aspetos que podem ser integrados num gosto Barroco austero, como é o caso da própria arquitetura, numa linguagem definida por Barroco pleno ou Estilo Nacional, bem presente nas talhas douradas do interior, ou ainda numa opção Rococó, esta última visível na Capela do calvário, cujo traçado tem vindo a ser atribuído a André Soares. A edificação da igreja teve início na última década do século XVII, sobre as ruínas de um templo anterior, estando concluída dez anos mais tarde, em 1700. A planta, de cruz latina, com nave única, duas capelas laterais, Capela-mor retangular e uma série de edifícios anexos, reflete-se na volumetria exterior, à qual se reúne, ainda, a torre sineira, ligeiramente recuada em relação à fachada principal. Esta, talvez mais tardia do que a estrutura arquitetónica do templo, é flanqueada por pilastras com fogaréus no remate, constituindo o frontão contracurvado, com escudo central, o elemento de maior dinamismo do conjunto. Ao centro, abre-se o portal, de moldura reta, com ligação ao janelão retilíneo que se lhe sobrepõe, coroado por frontão triangular curvo.
No interior, a nave é coberta por abobada de berço pintada, no que poderá ser uma reminiscência dos antigos caixotões. O arco triunfal é revestido por talha dourada, que se liga aos altares colaterais, colocados de forma a cortar os ângulos da nave. As capelas laterais são abertas por arcos de volta perfeita com impostas salientes, cobertas por abóbadas de caixotões de talha dourada, e os seus retábulos inscrevem-se, tal como a restante obra de talha, nos modelos do denominado Estilo Nacional. O do lado da Epístola, dedicado ao Santíssimo Sacramento, é formado por colunas torças que enquadram o sacrário, e no frontal de altar encontra-se esculpida a Última Ceia de Cristo, possivelmente executada entre o final do século XVIII ou o início da centúria seguinte. Do lado oposto, o retábulo da Capela de Nossa Senhora da Dores exibe, também, colunas torças, mas intercaladas por mísulas com imagens, e a tribuna é fechada por vitrais que protegem a imagem de Nossa Senhora. Na Capela-mor, o retábulo da mesma época, exibe uma tela com a Ascensão de Cristo. Nas paredes laterais abrem-se duas portas sobre as quais foram pintados, sobre estuque, representações de um cordeiro e um pelicano a alimentar os filhos. Ainda neste espaço, destacam-se os anjos tocheiros, de época joanina (GONÇALVES, 1973, p. 1). O silhar de azulejos de padrão setecentista que reveste este espaço é original, testemunhando uma situação que deveria ter abrangido toda o templo, mas que foi anulada em data incerta, pois os azulejos da nave são recentes. A Capela do calvário, adossada ao exterior, do lado da Epístola, no espaço correspondente ao transepto, é atribuída ao arquiteto bracarense André Soares, na sua última década de actividade (1760), devendo ter sido edificada a par da igreja da Lapa, obra que justificou a presença de Soares em Arcos de Valdevez.
Fonte: DGPC, Rosário Carvalho
A Igreja Matriz de Arcos de Valdevez possui órgão histórico.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/arcos-de-valdevez-lapa-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 15:22:182021-06-22 15:00:56Arcos de Valdevez e os seus órgãos de tubos
Numa cidade com dois órgãos, um histórico, outro moderno, o Conservatório Regional de Música de Vila Real possui a disciplina de Órgão, de que é professor Tadeu Filipe, que obteve a Licenciatura em Ensino de Música da Universidade de Aveiro (área específica Órgão) sob a orientação de Domingos Peixoto, bem como o Curso de especialização do Mestrado em Música na mesma Instituição sob a regência de Edite Rocha.
Capela do Palácio de Mateus
Palácio ou solar de Mateus
A construção da nova Capela foi iniciada por António José Botelho Mourão para “maior honra e glória de Deus”, substituindo a antiga datada de 1641. A par de um desejo de monumentalidade, seguindo a estética da Casa, de uma maior solenização do culto religioso, também a existência de uma vasta coleção de relíquias aqui deixada em honra de Nossa Senhora dos Prazeres, motivou a edificação do novo templo, conforme se depreende do requerimento dirigido por António José Botelho Mourão ao Arcebispo de Braga. A frente da Capela é paralela à fachada principal da Casa e recua para o plano da sua fachada posterior, criando espaço para o Terreiro, que com o seu cruzeiro separa a Casa da Adega. Ricamente ornamentada, com linhas de influência nasoniana e autoria de Mestre José Álvares do Rego, a altura da fachada retoma a altura da fachada principal da Casa.
Fonte: CdM
A Capela do Solar de Mateus, ou Casa de Mateus, possui um órgão positivo de armário de autor anónimo do século XVIII, restaurado em 1989 por António Simões.
Órgão de armário da Capela
Igreja da Capela do Solar de Mateus
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração). Dinamiza oficinas de música e atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Sé de Vila Real
[ Igreja de São Domingos ]
Sé de Vila Real
Com a criação da diocese de Vila Real (1922), foi adaptada a Sé a antiga Igreja do Convento de S. Domingos, fundado em 1424, reinando D. João I. A obra foi realizada ao longo do séc. XV, o que se manifesta na traça gótica do portal principal, em arco quebrado com arquivoltas, encimado por óculo no corpo central. Edifício sóbrio, de três naves escalonadas, transepto e Capela-mor retangular, reformada no séc. XVIII. Sede de um convento dessa ordem fundado por monges vimaranenses em tempo de D. João I (1421) e erigido a partir de 1424, a igreja constitui o melhor exemplo transmontano da arquitectura gótica. O plano aqui adoptado, despojado e funcional, composto por três naves de três tramos, transepto saliente e cabeceira de Capela-mor única, testemunha a cronologia quatrocentista da obra, circunstância reforçada ainda por outros elementos decorativos, como as pilastras chanfradas, os capitéis de folhagem de tipo batalhino, ou a fachada com robustos contrafortes cingindo o portal, este de três arcos apontados, inscrito em gablete e sobrepujado por rosácea.
Fonte: DRCN
Concerto Inaugural
Grande órgão
Grande órgão da Sé de Vila Real
Trombetas em chamada
Grande Órgão da Sé de Vila Real
consola
Grande Órgão da Sé de Vila Real
Um órgão Mascioni dito sinfónico foi instalado em 2016 na Sé de Vila Real. Ocupando uma das fachadas internas da Sé de Vila Real, o órgão possui quatro teclados e 33 registos para um total de 2.180 tubos.
O contrato de aquisição foi assinado em novembro de 2014, em Vila Real, entre a Fábrica da Igreja Paroquial da Sé — São Dinis e a empresa italiana “Famiglia Vincenzo Mascioni, SRL”.
Na altura, o bispo de Vila Real, Amândio Tomás, afirmou tratar-se de “uma peça única”. “Um órgão de tubos é o príncipe dos instrumentos litúrgicos, e, por isso, é uma mais-valia para a catedral, para a diocese e toda a região”, salientou o responsável local pela igreja católica.
O instrumento, no valor de 582 mil euros, foi pago com fundos da União Europeia (408 mil euros) e através de uma campanha de angariação de fundos promovida pela paróquia da Sé.
A aquisição do órgão esteve incluída no projeto da Rota das Catedrais do Norte de Portugal, lançado pela Direção Regional de Cultura do Norte, iniciativa que implica um investimento total de 3,8 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários. A Rota das Catedrais no Norte de Portugal, que abrange também as sés de Braga, Porto, Lamego, Viana do Castelo e a Concatedral de Miranda do Douro, centra-se na investigação e recuperação do edificado, a par da sua divulgação e valorização com vista ao «desenvolvimento económico e social dos territórios», referiu na altura a DGCN.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/vila-real-solar-de-mateus-capela.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 13:46:222024-10-27 20:48:37Vila Real e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de São João de Lobrigos
[ São João Baptista ]
São João de Lobrigos
A Igreja Matriz de S. João de Lobrigos é o marco físico de maior importância na Freguesia. A sua construção concretizou-se em duas fases ou campanhas: uma no século XVII, a outra no século seguinte. Trata-se de sólida construção em que sobressai a alvenaria dos fortes pilares (e cornijas), e a cal branca que a reveste. A torre é um pouco retraída, ou desproporcionada em relação ao corpo da igreja. Apresenta três corpos distintos, e à entrada do pórtico sobressai a galilé de arco. Mas a igreja vale pela decoração interior dos altares, do teto (e paredes) em boa talha dourada do Barroco nacional, incluindo a rica imaginária e os paramentos de grande valor. O retábulo do altar-mor apresenta-se artisticamente elaborado. Nele salienta-se o tabernáculo sumptuoso e o segundo tabernáculo a rematar o torno, e a servir de baldaquino de que irradiam resplendores solares, para exposição do Santíssimo Sacramento. Revestem o teto da Capela-mor trinta caixotões que se desdobram até à altura dos dois janelões (um de cada lado), forrando as paredes (de cada lado) onze caixotões parietais. O arco do cruzeiro é também revestido a talha, e adossados a ele (voltados para a nave) dois altares (um de cada lado) do mesmo estilo.
Do espólio iconográfico fazem parte as valiosas imagens de Nossa Senhora do Rosário, a de Cristo Crucificado, a de Nossa Senhora das Dores (de roca) vestida de túnica (de roxo) e manto azul, e a do Menino Jesus (vestido), e com os pés sobre o globo terrestre. O teto da nave apresenta-se forrado por quarenta e cinco caixotões pintados com figuras ou passagens da vida de Cristo. As paredes (até meia altura do piso) revestem-nas as mesmas talhas que partem dos altares, e vão morrer no coro, também decorado a talha. O púlpito é uma peça de bom nível artístico com aplicações metálicas (latão) muito ao gosto da primeira metade do século XVII.
O Órgão que estava na Capela-mor (do lado do Evangelho) e encostado ao arco do cruzeiro, encontra-se atualmente no centro da nave, do lado esquerdo. Trata-se de um órgão setecentista, com aplicações em talha dourada, e que exibe painéis decorativos com pintura vegetalista barroca. É um órgão de um teclado manual e dez meios registos [ I ; (5+5) ] construído em data desconhecida, rec. por Esteves Pereira em 1981, reparado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2005, opus 48.
Montra
Órgão da Igreja de São João de Lobrigos
Caixa e consola
Órgão da Igreja de São João de Lobrigos
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/santa-marta-de-penaguiao-sao-joao-de-lobrigos-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 13:45:422024-12-14 23:14:21Santa Marta de Penaguião e os seus órgãos de tubos
Ao continuar a navegar, utilizaremos cookies, pixels, tags e outras tecnologias semelhantes para garantir que o website funciona corretamente. Para mais informações sobre cookies e a forma como os utilizamos clique em Saiba Mais
We may request cookies to be set on your device. We use cookies to let us know when you visit our websites, how you interact with us, to enrich your user experience, and to customize your relationship with our website.
Click on the different category headings to find out more. You can also change some of your preferences. Note that blocking some types of cookies may impact your experience on our websites and the services we are able to offer.
Essential Website Cookies
These cookies are strictly necessary to provide you with services available through our website and to use some of its features.
Because these cookies are strictly necessary to deliver the website, refusing them will have impact how our site functions. You always can block or delete cookies by changing your browser settings and force blocking all cookies on this website. But this will always prompt you to accept/refuse cookies when revisiting our site.
We fully respect if you want to refuse cookies but to avoid asking you again and again kindly allow us to store a cookie for that. You are free to opt out any time or opt in for other cookies to get a better experience. If you refuse cookies we will remove all set cookies in our domain.
We provide you with a list of stored cookies on your computer in our domain so you can check what we stored. Due to security reasons we are not able to show or modify cookies from other domains. You can check these in your browser security settings.
Other external services
We also use different external services like Google Webfonts, Google Maps, and external Video providers. Since these providers may collect personal data like your IP address we allow you to block them here. Please be aware that this might heavily reduce the functionality and appearance of our site. Changes will take effect once you reload the page.
Google Webfont Settings:
Google Map Settings:
Google reCaptcha Settings:
Vimeo and Youtube video embeds:
Privacy Policy
You can read about our cookies and privacy settings in detail on our Privacy Policy Page.