Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Estremoz [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja do Convento de São Francisco de Estremoz

Igreja de São Francisco, Estremoz

Igreja de São Francisco, Estremoz

Edifício de arquitetura religiosa gótica, renascentista, barroca, neste convento franciscano se encontram a Capela de D. Fradique renascentista; altar-mor de talha barroca e frontaria setecentista. No braço S. do transepto, retábulo com árvore de Jessé em talha polícroma. A Capela tumular de D. Fradique de Portugal, aparatosa, ostenta um pórtico plateresco de nítida influência do protorenascimento castelhano – flamengo. Os pináculos, janelas maineladas e estrutura interior aparentam obra notável do ciclo quatrocentista da Batalha. A estrutura arquitetónica e os elementos de decoração interior parecem do séc. XV pleno ou inicial. O pórtico interior renascentista do ciclo flamengo – plateresco, é provavelmente execução tosca e mal interpretada de desenho enviado de Espanha por Dom Fradique, com trabalho de lavor medíocre nos pormenores escultóricos. Túmulo de Esteves da Gata é característico do ciclo tumular trecentista da Catedral de Évora, que tem por protótipo o do Bispo Dom Pedro IV, no claustro Catedral. É um dos mais antigos da Ordem em Portugal, fundador de um estilo chão do gótico português de inspiração monástica, que tanto influenciou a arquitetura religiosa em Portugal.

Fonte: Monumentos

Órgão de armário com portadas abertas

Órgão da Igreja do Convento de São Francisco

Órgão da Igreja do Convento de São Francisco

Órgão histórico [ I; 2(4+4) ] construído por Manoel Francisco Coelho Guimarães em 1790, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, com sede em Esmoriz, opus 26, restauro executado em 1999.

Igreja do Convento de Nossa Senhora da consolação

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Consolação

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Consolação

Quando em 1669 o príncipe regente D. Pedro autorizou a fundação de um convento da Ordem dos Agostinhos Descalços em Estremoz, teve início um processo moroso e algo difícil para a implantação da ordem. Sabe-se que Agostinhos chegaram a Estremoz em 1671 e que terão tido algumas dificuldades até encontrarem o local para se sediarem, em dependências da Irmandade do Espírito Santo. Apesar das obras de melhoramento levadas a cabo pela Irmandade, só nos inícios do século XVIII o edifício foi alvo de grandes trabalhos arquitetónicos, durante o final do reinado de D. Pedro II mas sobretudo, durante o reinado do Rei Magnânimo, D. João V. No exterior, destaca-se a sóbria fachada da igreja e do convento, de uma arquitetura barroca de inícios de Setecentos. Na fachada da igreja, são de assinalar os dois anjos a venerar a cruz, bem como o cronograma sobre o portal indicando a data de conclusão da igreja, 1719. O interior encerra um conjunto artístico fenomenal, constituindo um dos mais importantes edifícios barrocos existentes no concelho de Estremoz. Do ponto de vista artístico, a igreja destaca-se pela beleza dos retábulos dos altares, os painéis de azulejos atribuídos a António de Oliveira Bernardes (um dos pintores mais conhecidos do Barroco), do órgão joanino em talha dourada e amosaicada, os diversos conjuntos de azulejos de “figura avulsa” das diferentes salas do convento.

Órgãos de tubos do concelho de Borba [3]

De acordo com a informação disponível, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Borba
Igreja da Misericórdia de Borba

Igreja da Misericórdia de Borba

A Santa Casa da Misericórdia de Borba foi fundada como Irmandade do Espírito Santo em 26 de Junho de 1417. Só em 1516 se tornou numa Santa Casa da Misericórdia, seguindo o exemplo da instituída em Lisboa. A sua igreja terá sido a primitiva Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo.

Órgão histórico da autoria de Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), 1771.

Igreja Paroquial de São Bartolomeu

Igreja Paroquial de São Bartolomeu

Igreja Paroquial de São Bartolomeu

Situada na freguesia do mesmo nome, a Igreja de S. Bartolomeu é um edifício da segunda metade do séc. XVI, construído no local de uma pequena ermida quatrocentista. De estrutura simples, a sumptuosidade e elegância do mármore revelam-se nos altares, mesas, pórticos, fontes e lavabos do interior. No exterior, destaca-se o portal renascentista, em mármore, com baixos-relevos representando cenas do martírio de S. Bartolomeu nas bases das colunas laterais. Ao alto, num nicho, podemos ver uma imagem do santo, em mármore policromado, do séc. XVII. De notar também a curiosa torre sineira, com uma cúpula de bolbos animada por bandeiras aos cantos. Na fachada Este, existe um portal semelhante ao principal, sobreposto por um nicho com uma imagem da Imaculada Conceição, também em mármore. A nave única, de três tramos, é coberta por abóbada de nervuras, totalmente pintada com ricos motivos de brutesco. As paredes laterais, onde foram recortadas seis capelas, estão revestidas por painéis de azulejos com o curioso motivo da “maçaroca de milho”, datados do séc. XVII. A passagem para a Capela-mor é feita por um elegante arco triunfal em mármore branco e negro da região. No teto, vêem-se frescos com o tema da abóbada do corpo da igreja. O revestimento das paredes, também em mármore regional, foi colocado durante o reinado de D. João V, por volta de 1730, para substituir o anterior em azulejo.

Existe na igreja um órgão histórico da autoria do organeiro António Xavier Machado e Cerveira, opus 75, executado em 1808.

Igreja Matriz de Borba

[ Igreja de Nossa Senhora das Neves ] [ de Nossa Senhora do Sobral (ou Soveral) ]

Igreja Matriz de Borba

Igreja Matriz de Borba

Consagrada a Nossa Senhora das Neves, a Igreja Matriz de Borba está localizada junto aos Paços do Concelho, fora do perímetro das muralhas. Foi fundada em 1420, como confirma uma lápide no interior do templo, por Frei Fernandes Rodrigues de Sequeira, mestre da Ordem Militar de Avis. Foi reconstruída no séc. XVI, quando o Mestrado de Avis foi integrado na coroa portuguesa pelo rei D. João III. Na fachada, destaca-se o portal renascentista feito com mármore da região. A torre sineira foi construída posteriormente, na segunda metade do séc. XVIII, após a destruição causada pelo terramoto de 1755. O interior, de três naves, é enriquecido pelo mármore, presente nas colunas e na decoração dos altares laterais, e pelo revestimento azulejar das paredes datado de 1650. Do lado do Evangelho, está a Capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso, a Capela das Almas e a Capela do Anjo da Guarda (transformada em Batistério). Do lado direito, da Epístola, encontram-se a Capela de Nossa Senhora do Rosário, a Capela da Misericórdia e a Capela de Nossa Senhora da Conceição.

Existe na igreja um órgão histórico da autoria do célebre organeiro português António Xavier Machado e Cerveira, [ opus 89, 1819 ? ].

Igreja Matriz de Arraiolos
Órgãos de tubos do concelho de Arraiolos [1]

Igreja Matriz de Arraiolos

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora dos Mártires ]

Igreja Matriz de Arraiolos

Igreja Matriz de Arraiolos

A Igreja Matriz de Arraiolos é um edifício de arquitetura religiosa que tem a sua origem antes de 1302, num templo que antecedeu o templo atual. Inicialmente batizada com o nome de Santa Maria, foi vítima de danos muito graves durante a sua existência e acabou por ser abandonada durante o século XVII. No ano 1747, por ordem do Arcebispo D. Miguel de Távora, foi reconstruída na integra a igreja abandonada. Houve uma transição para o Barroco-Rococó, passaria a invocar Nossa Senhora dos Mártires. De planta retangular de uma só nave, apresenta a fachada em frontão triangular ladeada por pináculos piramidais. É constituída por três rasgos, o portal principal de moldura reta ladeado por duas colunas, sobrepujado de um entablamento e encimado por um bloco de mármore com inscrições e este está ladeado por duas aletas. É rematado por um frontão curvo interrompido por um nicho com uma imagem. Esta está ladeada por duas janelas de verga reta com gradeamento.

Fonte: Visitar Portugal

Igreja do Seminário das Missões, Cernache do Bonjardim

Órgãos do Concelho da Sertã

De acordo com a informação disponível, existem no Concelho dois órgãos históricos, nas seguintes igrejas.

Igreja do Seminário das Missões

Cernache do Bonjardim [ de São João Baptista ]

Igreja do Seminário das Missões, Cernache do Bonjardim

Seminário das Missões, Cernache do Bonjardim

O Real Colégio das Missões Ultramarinas (nome original) foi mandado construir por D. João VI com a finalidade de preparar sacerdotes para o Grão Priorado do Crato. Por aqui passaram figuras de relevo, da vida eclesiástica e de outras atividades, sendo por muitos considerado como “o mais notável foco missionário em Portugal nos tempos modernos”. Construído em 1794, foi dotado em 1801, pela rainha D. Mariana de Áustria, com uma renda para formar padres para a China. Em 1834, D. Joaquim António de Aguiar extinguiu as ordens religiosas e o colégio foi encerrado. Reabriu em 1855, sob a dependência do então Ministério das Colónias, com a função de preparar pessoal missionário para os territórios ultramarinos do Padroado. O Colégio das Missões foi convertido em Liceu Colonial. Durante a implantação da República, a torre da igreja do seminário foi destruída, assim como algumas imagens religiosas. Em 1930, o seminário passou a integrar a Sociedade Missionária da Boa Nova. Além de possuir um vasto património artístico e cultural, de onde se destacam os azulejos que retratam cenas de evangelização colonial, o seminário dispõe de uma biblioteca com cerca de 7.300 obras. Na igreja do seminário, merece especial atenção o altar-mor de estilo hispano-árabe e o órgão do séc. XVIII, além de vários quadros do pintor Bento Coelho da Silveira. Veneram-se neste templo as imagens de Nossa Senhora da Conceição e de São João Batista.

Órgão de tubos

O órgão foi construído em 1804 pelo grande organeiro António Xavier Machado e Cerveira, seu opus ou trabalho nº 68. O órgão tem apenas um teclado manual e 16 meios registos (8+8). Foi restaurado em 1992, pela Oficina e Escola de Organaria, de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, com sede em Esmoriz, sendo o seu opus 1.

Tubaria da montra

Órgão da Igreja do Seminário das Missões

Órgão da Igreja do Seminário das Missões

Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim

[ Igreja Paroquial ] [ São Sebastião ]

Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim

Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim

Imóvel de Interesse Público (1960), a Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim começou a ser construída em 1555. É uma igreja renascentista com teto tripartido, três altares de talha dourada e Capela-mor com panos murários revestidos de azulejos figurativos. Num estilo similar ao gótico, interiormente, o templo é dividido em três naves, sendo a nave central mais alta, separadas por cinco arcos torais de volta perfeita assentes em colunas toscanas. Ao fundo, vê-se o coro alto em madeira. Ladeando o arco triunfal, dois altares com retábulos de talha dourada, dedicados à Virgem Maria e ao Sagrado Coração de Jesus. Abrindo para a Capela-mor, há um arco triunfal de volta perfeita com pedra de armas em talha no fecho, encimado por nicho integrando a imagem de Cristo Crucificado e ladeado por colunas pseudo-salomónicas. As paredes são revestidas por painéis de azulejos figurativos azuis e brancos, setecentistas, com cenas da vida de São Sebastião e ao centro possui um retábulo em talha dourada. É coberta por abóbada de berço com caixotões delimitados por frisos de cantaria. Atualmente, a igreja é composta pelo altar-mor e seis altares laterais e contempla azulejos setecentistas que revestem as paredes da Capela-mor, sendo os tetos das naves forrados a madeira.

Fonte: CMS

O órgão, que tem um só teclado manual, está localizado na nave, do lado do Evangelho.

Órgão da igreja matriz de Cernache do Bonjardim

Órgão da matriz de Cernache do Bonjardim

Montra do órgão

Órgão da Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim

Órgão da Matriz de Cernache do Bonjardim

 

 

Órgãos de tubos do concelho do Fundão [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja de Alpedrinha

Igreja matriz de Alpedrinha

Igreja Matriz de Alpedrinha, Fundão

A Igreja Matriz de Alpedrinha é um templo de raiz românica (séc. XII – XIII), remodelado na segunda metade do séc. XVI. Tem uma fachada sóbria, com portal clássico, enquadrada por duas torres sineiras. Possui um qualificado espaço interior, onde se evidenciam os altares com decoração clássica, da época quinhentista, e os objetos litúrgicos ligados ao culto, que deram origem a um pequeno conjunto museográfico onde se integram paramentos do séc. XVI, objetos de arte sacra e pinturas em tábua e tela do séc. XVIII.

A Igreja Matriz de Alpedrinha, de São Martinho, possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1798, restaurado por António Simões em 1985.

Igreja Matriz de Alpedrinha Fundão

Órgão ibérico da Igreja Matriz de Alpedrinha

Igreja Matriz da Covilhã

Órgãos de tubos do concelho da Covilhã [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja de Santa Maria Maior

Igreja Matriz da Covilhã

Igreja Paroquial de Santa Maria Maior

A Igreja Paroquial de Santa Maria Maior foi construída no séc. XIX no local da antiga Capela de Santa Maria do Castelo, do séc. XVI. O revestimento azulejar que cobre a fachada com cenas da vida da Virgem foi aplicado em 1940. No interior há imagens de valor, nomeadamente as de São Francisco de Sales e de Santa Teresa de Jesus, assim como a Relíquia do Santo Lenho oferecida por D. Luís à Capela de Santa Cruz.

No coro alto, encontra-se um órgão de tubos, da autoria de Augusto Joaquim Claro, construído em 1900 e restaurado por António Simões em 1985.

coro alto e enquadramento do órgão

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Montra

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

consola

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Órgão da Igreja Matriz da Covilhã

Antiga sé e concatedral de Castelo Branco
Órgãos de tubos do concelho de Castelo Branco

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Antiga e concatedral de Castelo Branco

Antiga sé e concatedral de Castelo Branco

Antiga e concatedral de Castelo Branco

A Igreja de São Miguel está erigida num local onde, desde 1213, existem notícias da existência de um templo, cuja propriedade é atribuída aos templários. Elevada a Concatedral em 1956, foi reedificada no século XVII, em estilo renascentista. São visíveis os elementos das diferentes fases de construção: arco cruzeiro do século XVI, retábulos e painéis do século XVII e Capela-mor e sacristia dos séculos XVIII-XIX. Devido à escassez de meios para fazer uma obra monumental, foi D. Martim Afonso de Melo, Bispo da Guarda, que a reedificou no último quartel do século XVII. Tem apenas uma nave que é separada da Capela-mor por um belo arco renascentista, no fecho do qual está o brasão de armas do Bispo D. Martim Afonso de Melo. Ao segundo bispo da diocese de Castelo Branco, Frei Vicente Ferrer da Rocha (1782-1814), deve-se a construção (em estilo Barroco), dos dois corpos laterais, com os quais foi aumentado o templo: a Sacristia Grande e a Capela do Santíssimo Sacramento.

Fonte: CMCB

Localizado na Capela-mor, lado da Epístola, foi construído por Joaquim António Peres Fontanes no século XVIII. Foi restaurado por António Simões em 1987, e restaurado novamente em 2018 pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, sediada em Esmoriz. A  obra foi promovida pela Câmara Municipal.

tribuna e montra do órgão

Órgão da Concatedral de Castelo Branco

Órgão da Concatedral de Castelo Branco

Igreja de S. José Operário
Igreja de São José Operário

Igreja de São José Operário

Órgão da Igreja de São José Operário, Castelo Branco, do organeiro Oliver Schulte, créditos André Bandeira

Órgão da Igreja de São José Operário, Castelo Branco, restauro por Oliver Schulte, créditos André Bandeira

Órgão da Igreja de São José Operário, Castelo Branco, restauro por Oliver Schulte, créditos André Bandeira

Órgão da Igreja de São José Operário, Castelo Branco, restauro por Oliver Schulte, créditos André Bandeira

FOI NOTÍCIA

Segundo Diário Digital de Castelo Branco, de 01 maio 2013, o órgão instalado na igreja de São José Operário encontrava-se numa igreja de Liverpool e foi restaurado na firma Oliver Schulte, na Alemanha.

Foi no primeiro dia do mês de maio que o órgão de tubos instalado recentemente na Igreja de S. José Operário, Cansado, se ouviu pela primeira vez. A missa da bênção do órgão foi celebrada durante a amanhã, com a participação do coro paroquial, com a direção de Ana Paula Oliveira e José Carlos Oliveira ao órgão.

Para o maestro o órgão é uma mais valia para a igreja, mas acima de tudo para a cidade, “este órgão vai permitir termos outro tipo de eventos culturais diferentes dos que tínhamos até aqui, alargando o conhecimento deste instrumento”.

O órgão que agora está na Igreja de S. José Operário, é segundo o maestro, “um órgão de tubos já com características de grande órgão, em direção a um órgão romântico inglês” apesar de não ser um órgão sinfónico José Carlos Oliveira explica que já tem muitas características de um órgão desse tipo, “com vários timbres e variados e que permitem fazer muito reportório”.

A missa da bênção do órgão foi celebrada pelo padre Agostinho Dias, que destacou o facto de o órgão, “vir contribuir para que a divina liturgia seja mais bela e solene”.

A aquisição do órgão foi possível graças a um protocolo celebrado entre a Paróquia de S. José Operário e a Câmara de Castelo Branco, através do qual a autarquia contribuiu com 118 mil euros, para a aquisição do órgão datado do século XIX.

Igreja matriz de Castelões, Vale de Cambra
Órgãos de tubos de Vale de Cambra [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Paroquial de São Pedro de Castelões 

[ São Pedro Apóstolo ]

Igreja matriz de Castelões, Vale de Cambra

Igreja Paroquial de Castelões, Vale de Cambra

A Igreja Paroquial de São Pedro de Castelões é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista. É um templo de planta longitudinal com três naves, Capela-mor ladeada por sacristias e duas torres sineiras, aos lados da fachada principal, a que se adossa Capela lateral no flanco da nave do lado do Evangelho. Tem pilastras e pináculos sobre os cunhais e cimalhas de cornija, e gárgulas cilíndricas sobre os ângulos das cimalhas das torres. Na separação das naves tem arcadas de quatro vãos de volta plena, com as faces riscadas a simular almofadas. O arco triunfal e o da Capela lateral estão sobre pilastras, este último com as faces riscadas a simular almofadas. A igreja tem talha dourada no altar lateral do lado do Evangelho e na envolvência do arco triunfal no tipo da fase de D. Pedro II. retábulo principal e lateral do lado da Epístola, tem madeira pintada a ouro e marmoreados no tipo final setecentista. O plano de três naves não é comum nas igrejas paroquiais da região. As talhas douradas na envolvência do arco triunfal fundindo-se com os altares colaterais formam conjunto original. Os dois púlpitos, com bacias de pedra e guardas de madeira torneada. assentam sobre os pilares médios das arcadas da separação das naves, os quais são de maior secção e tem cavadas na espessura as respetivas escadas de acesso.

Fonte: Monumentos

 

Igreja Matriz de Vagos
Órgãos de tubos do concelho de Vagos

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja Paroquial de São Pedro de Calvão

Igreja Paroquial de São Pedro de Calvão

Igreja Paroquial de São Pedro de Calvão

Igreja Matriz de Vagos

Igreja Matriz de Vagos

Igreja Matriz de Vagos

A Igreja Paroquial de São Tiago de Calão possui, no coro alto, um órgão moderno Georges Heintz, datado de 2005, de dois teclados manuais e pedaleira, com acoplamentos. Em 2007, esteve inserido, juntamente com o órgão histórico da Misericórdia de Aveiro, na audição da obra integral de Dietrich Buxtehude.

FOI NOTÍCIA

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Vagos

Inauguração do novo órgão de tubos

A 17 de fevereiro de 2005, o portal d’Aveiro noticiava:

Vai decorrer, no próximo dia 20 de Fevereiro [ 2005 ], a inauguração do órgão de tubos da Igreja Matriz de Vagos. Este evento terá lugar neste templo, às 15 horas, com a celebração da Missa solene e bênção do novo instrumento litúrgico e, cerca de uma hora depois, o concerto inaugural, a cargo do organista alemão Franz Josef Stoiber.

Trata-se de um órgão novo, construído em carvalho maciço. Inclui 2 manuais e pedaleira, e 19+1 registos, o que eleva o número de tubos a um total de 1086. O registo de palheta, o trompete 8’, pode ser tocado tanto no grande órgão como na pedaleira. Outra particularidade é o registo Voix Céleste, com o seu timbre muito angelical.

Este órgão, cujo preço ultrapassa os 180 mil euros, resulta do esforço perseverante e do empenho de um grupo de jovens – o Coral Litúrgico de S. Tiago de Vagos -, que teve, para este propósito, que se constituir associação, sem fins lucrativos.

Igreja Paroquial de São Salvador do Covão do Lobo
Igreja Paroquial de Covão do Lobo

Igreja Paroquial de Covão do Lobo

A 16 de setembro de 2009, o Correio do Vouga noticiava:

O órgão de tubos da Igreja de Covão do Lobo foi restaurado e já está ao serviço da liturgia e da cultura. O P.e Paulo Cruz liderou o restauro. Não foi tarefa fácil içar para o coro da igreja de Covão do Lobo o órgão de tubos restaurado. Ocupou toda uma manhã de agosto, implicou a montagem de andaimes e de uma grua no interior da Igreja Paroquial, exigiu a força de mais de uma dezena de pessoas, sob orientação do P.e Paulo Cruz, que é natural de Covão do Lobo, e com o acompanhamento do P.e Carlos Shimura, pároco.

“O órgão da igreja de Covão do Lobo – diz o P.e Paulo Cruz – não tem grande valor artístico. O material de que era feito era muito fraco”. Mas tem valor histórico e terá valor cultural e litúrgico para Covão do Lobo.

Segundo o P.e Paulo Cruz, pároco da Barra e da Costa Nova, que tem dedicado parte da sua actividade à música litúrgica, nomeadamente através da Edmusa (Escola Diocesana de Música Sacra) e da promoção do restauro de órgãos antigos, o órgão será do séc. XVIII, no entanto, “não há qualquer referência ao instrumento musical nos registos de contabilidade da paróquia dessa época, que existem”.

O órgão funcionou até meados do século passado. Refere o P.e Paulo Cruz que diversos habitantes de Covão do Lobo se lembram de terem dado ao fole quando eram novos. É o caso do seu pai. Nessa altura, a música saía graças ao esforço manual. Agora os foles são enchidos por motor elétrico.

A reparação deste instrumento, que durante restauro da Igreja Paroquial foi removido e guardado na residência paroquial de Covão do Lobo, onde durante anos acumulou pó, esteve a cargo da Oficina e Escola de Organaria de Esmoriz, do casal Pedro e Beathe Guimarães. Mas é justo dizer que o P.e Paulo Cruz a ele dedicou as folgas semanais dos últimos anos, trabalhando nas oficinas de Esmoriz. Já pela pintura, depois de colocado o órgão no local definitivo, foi responsável Luís Ferreira, artista de Tomar que recentemente restaurou a azulejaria da antiga igreja das Carmelitas de Aveiro.

Para quando o restauro do órgão da ?

O P.e Paulo Cruz dotou as suas paróquias da Barra e da Costa Nova, no arciprestado de Ílhavo, de órgãos de tubos e serviu de intermediário para que outras paróquias, como Calvão e Albergaria conseguissem igualmente equipar as igrejas paroquiais com este instrumento que dá outra dignidade à música litúrgica.

Os instrumentos provêm do centro da Europa (Holanda, Alemanha…), geralmente de paróquias protestantes, onde há igrejas a serem vendidas por já não terem fiéis há muitos anos. De vez em quando, há bons órgãos de tubos a preços acessíveis, na ordem dos poucos milhares de euros.

O grande sonho do P.e Paulo Cruz passa, no entanto, pela recuperação do órgão da de Aveiro, desejo que Domingos Peixoto, outro colaborador da Edmusa, também já expressou publicamente. “Talvez consigamos em 2013”, afirma P.e Paulo. “É o ano do jubileu da restauração da Diocese”.

Jorge Pires Ferreira

Igreja Matriz de São João da Madeira
Órgãos de tubos do concelho de São João da Madeira [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de São João da Madeira

Igreja Matriz de São João da Madeira

Igreja Matriz de São João da Madeira

Da autoria do grande Mestre de Engenharia, professor António Araújo e Silva, da Escola do Porto, a Igreja Matriz de São João da Madeira foi construída em 1884 e impõe-se pela sobriedade das suas linhas arquitetónicas e pela grandeza e solidez do edifício. A Igreja é de invocação de S. João Baptista. No interior existe uma enorme riqueza e variedade, tanto em talha dourada como em motivos iconográficos e esculturais.

A Igreja Paroquial de São João Baptista de São João da Madeira possui um órgão histórico (Arp Schnitger?), construído por volta de 1700, restaurado em 1998 por António Simões.