De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Misericórdia de Arganil
[ de Santa Isabel ]
Igreja da Misericórdia
Localizada no centro da vila, a Igreja da Misericórdia de Arganil é um edifício de planta irregular, implantado no ângulo das ruas da Misericórdia e Condessa das Canas. Fundado na segunda metade de Setecentos, o templo apresenta um programa híbrido, com estrutura exterior barroca e espaço interior já Rococó, resultante de uma extensa campanha construtiva que se arrastou pelo século XIX. Na fachada principal destaca-se o portalBarroco, concebido em conjunto com a janela do coro alto, numa composição una que se prolonga ainda pelo brasão de armas da Misericórdia, patente no tímpano do frontão contracurvado. Estes elementos são complementados por apontamentos decorativos oitocentistas, como os fogaréus, a grade da varanda, e o remate da torre sineira.
O interior, de nave única, apresenta também uma dicotomia na ornamentação. O retábulo-mor, de talha dourada, remonta ao último quartel do século XVIII, tal como os retábulos colaterais, pintados de branco e com concheados, que se encontram implantados na diagonal, junto ao arco triunfal, numa solução que confere dinâmica ao espaço. As restantes obras de talha, nomeadamente a balaustrada do coro alto, o púlpito e a varanda do órgão, são já do final do século XIX.
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
Órgão inglês [ I;2 (10+10) ], c. 1900, montado em 1902 por J. Linhares, de 1 teclado para as 2 secções (54 notas), restaurado pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, em 1998, opus 23.
Igreja do Convento de Santo António de Vila Cova de Alva
Igreja de Santo António
De fundação setecentista, o convento de Santo António de Vila Cova de Alva foi edificado entre 1713. Os primeiros religiosos chegaram em 1712, instalando-se em casas próximas para orientar os trabalhos do novo edifício. Estas, decorreram céleres, cabendo a concepção do projecto a João Coelho coluna, um frade ou leigo, natural de Alvite, que se encontra sepultado sob a galilé. O edifício, que já havia sofrido fortes danos com as Invasões Francesas, foi vendido em hasta pública no ano de 1841, tendo sido, a partir de então, objeto de remodelações constantes que o descaracterizaram profundamente. O claustro, com cinco vãos e muro a suportar a colunata de capitéis toscanos e arquitrave, conserva a sobriedade original, apesar da adulteração do segundo registo, fechado por janelas.
A igreja, de planta cruciforme, conserva, no interior, o esplendor da talha dourada que caracterizou os espaços barrocos no nosso país, contrastando vivamente com a austeridade própria da Ordem, bem visível da arquitetura depurada do conjunto conventual. A fachada, em empena de cunhais rusticados rematados por pináculos, é aberta por um arco abatido, também rusticado, sobrepujado pelo janelão do coro, e por um óculo. O portal, de verga reta, exibe, sobre a cornija, um nicho decorado por enrolamentos. No interior, a austeridade arquitetónica, com cornija na nave, arcos de volta perfeita a marcar o transeptoarco triunfal também de volta perfeita, e restantes vãos de verga reta é equilibrada pelos altares colaterais, de talha dourada de Estilo Nacional, pelas sanefas que rematam as imagens sobre o arco triunfal, pelas pinturas deste último, e pelo imponente retábulo-mor, da mesma época. No coro-alto destaca-se o cadeiral de duas ordens, em talha. Na cerca conventual conservam-se várias fontes e bicas de água, que convidavam à meditação e repouso.
Fonte: DGPC, Rosário Carvalho
Igreja Matriz de Arganil
[ Igreja Paroquial ] [ S. Gens ]
Igreja Matriz de Arganil
O edifício atual da Igreja Matriz de Arganil provém de finais do século XVII. A parte mais antiga é a Capela dos Fonsecas. A frontaria, de cunhais apilastrados e linha da empena de cantaria de granito, tem portal retangular dominado por um nicho e um óculo poligonal. O corpo é de cobertura apainelada que contém em cada painel uma pintura hagiográfica, de execução artificial, de autoria de Oliveira Trovão, mandada executar em 1762 por três irmãos padres da vila: Manuel Veloso de Paiva, José de Almeida Veloso e António da Silva Veloso. O retábulo principal é do fim do século XVII, com reformas posteriores. À esquerda encontra-se a Capela instituída pelo capitão-mor da Vila, Pêro da Fonseca, cujo terreno foi demarcado em 1658. Encontram-se nesta Capela duas esculturas de madeira do século XVII: a Senhora da Conceição e S. Pedro. A Capela do Sacramento (do mesmo lado) é da primeira metade do século XIX. Aí se encontram duas imagens setecentistas de S. Francisco e Santo António. A torre encontra-se separada da Igreja e num nível mais elevado sendo, por isso, um motivo urbanístico muito interessante.
Fonte: CMA
Igreja Matriz de Coja
[ Igreja Paroquial ] [ São Miguel ]
Igreja Matriz de Coja
A Igreja Matriz de Coja tem como orago S. Miguel. É um edifício de arquitetura religiosa de linhas setecentistas que deve ter sido reconstruída no século XIX. A linha da frontaria é funda e elegantemente recortada. O retábulo principal (1881) e os colaterais (1893), em linhas setecentistas, são do entalhador da Cerdeira, José Gonçalves de Abreu. As imagens de Santa Catarina e S. Sebastião são esculturas medievais em pedra. Outras imagens vieram de conventos ou colégios universitários de Coimbra. São imagens em madeira do século XVII.
Fonte: CMA
Pormenor da montra do órgão
Órgão da Igreja Matriz de Arganil
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/arganil-vila-cova-de-alva-convento.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:39:212024-12-05 17:05:47Arganil e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Capela do Sagrado Coração de Jesus
órgão Barroco
Capela do Sagrado Coração de Jesus
Classificada como Imóvel de Interesse Público, a Capela do Sagrado Coração de Jesus de Torre de Moncorvo é uma Capela barroca que pertenceu à casa da família Carneiro de Vasconcelos. A fachada possui ao centro o símbolo do Sagrado Coração de Jesus. A encimá-lo um óculo com moldura em forma de cruz grega. Interiormente, o imóvel possui espólio de grande valor artístico: dois retábulos em talha barroca; a abóboda composta de quatro painéis pintados de evocação ao orago da Capela; os lambrins possuindo frescos inscritos em molduras de concheados com cenas alusivas aos peregrinos de Santiago de Compostela, bem como figurações de gosto renascentista; o coro alto, onde se encontra um pequeno órgão em talha dourada de grande valor artístico.
Igreja Matriz de Torre de Moncorvo
[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Assunção ]
Igreja Matriz de Torre de Moncorvo
A construção da Igreja Matriz de Torre de Moncorvo (Monumento Nacional) iniciou-se na primeira metade do séc. XVI, prolongando-se até aos primeiros anos do século seguinte. Na fachada principal destaca-se a torre saliente que transmite um acentuado sentido de elegância ao edifício, e o belo pórtico de estilo renascença. Possui lateralmente, dois corpos salientes: a sacristia, a norte; e um alpendre junto ao pórtico sul. De realçar ainda um belo conjunto de esculturas, nomeadamente, os anjos que coroam o topo da igreja, sobre o altar-mor, bem como as gárgulas que se encontram ao nível da cornija.
O interior encontra-se organizado segundo o esquema das “igrejas-salão” com três naves, sendo os cinco tramos destas abobadados à mesma altura. A Capela-mor de forma retangular é destacada do corpo principal: possui um retábuloBarroco de talha dourada dos meados do séc. XVIII; nas paredes laterais da mesma encontram-se frescos representando a Anunciação e a Última Ceia.
A Capela-mor é ladeada por dois absidíolos em semicírculo: a Capela do Santíssimo Sacramento e a Capela das Chagas. A primeira apresenta um retábulo com vários painéis alusivos à vida e paixão de Cristo, bem como esculturas dos evangelistas e doutores da Igreja. É de realçar o tríptico flamengo alusivo à sagrada parentela de Santa Ana, bem como o gradeamento em ferro forjado. Na Capela das Chagas encontra-se uma composição de altares provenientes da igreja do antigo convento de S. Francisco. Nas paredes laterais encontram-se 4 altares do estilo Barroco tardio, alusivos a: Sagrada Família, Santo Cristo ou S. Pedro e S. Paulo, Nossa Senhora da Assunção e Almas do Purgatório. No batistério é de realçar o Santo Cristo, S. João Evangelista e Maria Madalena, de aspeto flamengo.
A sacristia é abobadada com nervuras de traça manuelina. O altar, proveniente do corpo da igreja, é atribuível ao séc. XVII. A Igreja possui ainda um valioso órgão, localizado no coro, bem como um numeroso património móvel, cujas peças mais relevantes se encontram em exposição no Museu de Arte Sacra de Torre de Moncorvo.
Fonte: CMTM
Órgão histórico da autoria do organeiro bracarense José António de Sousa, 1788, restaurado por João Sampaio (filhos) Lda, restaurado em 2016 pela firma Acitores Organería y Arte, S.L. / Atelier Samthiago.
Igreja Matriz de Torre de Moncorvo
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/torre-de-moncorvo-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:38:352024-12-14 19:38:10Torre de Moncorvo e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Miranda do Douro [1]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Sé de Miranda do Douro
Concatedral de Miranda do Douro
Elevada a antiga vila de Miranda à categoria de cidade e de sede de diocese em 1545, o projeto da Catedral apareceu em 1549, e as obras iniciaram-se em 1552 sob a direção de Gonçalo de Torralva e Miguel de Arruda. O projeto insere-se na tipologia de Sés mandadas construir por D. João III, com uma fachada harmónica – em que um corpo central é ladeado por duas poderosas torres -, e um interior em três naves abobadadas à maneira gótica, com cruzaria de ogivas de nervuras visíveis.
O retábulo-mor é já uma obra seiscentista, terminada em 1614, e deve-se ao trabalho de Gregório Fernández, mestre galego radicado em Valladolid e responsável por uma oficina bastante ativa durante o período maneirista. Igualmente digno de nota é o retábulo de Nosso Senhor da Piedade, em talha barroca de boa qualidade, e o órgão do século XVIII, de igual modo profusamente decorado com talha dourada.
A história da cidade foi bastante atribulada, pela sua condição de fronteira. Em 1710, por exemplo, caiu em poder espanhol e novamente em 1762. Terá sido esta ocupação estrangeira o motivo principal para a mudança do bispo para Bragança, cidade menos exposta a ameaças externas. Esta posição do titular da diocese e respetivo cabido deu início à decadência de Miranda enquanto sede episcopal. D. José dividiu o território entre Bragança e Miranda, mas a evidente pobreza deste espaço fez com que o bispado se instalasse definitivamente em Bragança, em 1780, intitulando-se Diocese de Bragança e Miranda.
À semelhança da cidade, também a antiga Sé de Miranda do Douro acompanhou a decadência da localidade, e não se vislumbraram obras significativas na igreja nos últimos séculos.
Fonte: IPPAR / IGESPAR
No coro alto encontra-se umórgão histórico de tipo ibérico da autoria de Geraldo Vieira Porto em 1696, restaurado por António Simões em 1995, a expensas do IPPAR.
Montra do órgão Barroco
Órgão da concatedral de Miranda do Douro
Manúbrios da direita
Órgão da concatedral de Miranda, de Geraldo Vieira Porto, 1696, créditos Paulo Meirinhos
Manúbrios da esquerda
Órgão da concatedral de Miranda, de Geraldo Vieira Porto, 1696, créditos Paulo Meirinhos
Tubos
Órgão da concatedral de Miranda, de Geraldo Vieira Porto, 1696, tubos, créditos Paulo Meirinhos
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/miranda-concatedral.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:38:042024-12-14 23:10:48Miranda do Douro e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Freixo de Espada à Cinta [1]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta
[ Igreja Paroquial ] [ São Miguel ]
Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta
A Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta é uma Igreja Paroquial do tipo igreja salão manuelina, com três naves à mesma altura cobertas por abóbada de nervuras, e cabeceira tripla escalonada. Apresenta contrafortes diagonais nos cunhais, do tipo da Igreja de Santa Maria de Belém (Lisboa) e da Igreja Matriz de Arronches. No interior, destacam-se os retábulos de talha dourada, sendo o mor de Estilo Nacional.
Possui um órgão histórico.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/freixo-de-espada-a-cinta-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:37:182024-12-20 21:28:36Freixo de Espada à Cinta e os seus órgãos de tubos
Numa cidade com três órgãos, inclusive a Sé (inaugurado a 19 de dezembro de 2021), o Conservatório de Música e Dança de Bragança possui a disciplina de Órgão, de que é professor Tadeu Filipe, que obteve a Licenciatura em Ensino de Música da Universidade de Aveiro (área específica Órgão) sob a orientação de Domingos Peixoto, bem como o Curso de especialização do Mestrado em Música na mesma Instituição sob a regência de Edite Rocha.
Igreja e Convento de São Francisco
[ Arquivo Distrital e Biblioteca Pública de Bragança ]
Igreja e Convento de São Francisco, Bragança
A chegada dos franciscanos a Bragança ocorreu provavelmente em meados do século XIII.
Nas obras efetuadas em 1982 foi descoberta uma pequena cripta que continha um túmulo assente sobre leões, uma peça que, pela sua simplicidade e austeridade, foi datada da época de fundação do convento, apesar de ter sido reaproveitada para outra tumulação no século XVII. A existência do cenóbio já se encontra atestada em 1271, ano em que D. Afonso III deixou cinquenta libras aos frades menores brigantinos.
O conjunto é composto por igreja e núcleo conventual, implantado no lado esquerdo da mesma. A igreja de planta longitudinal, composta por nave antecedida por galilé, com duas capelas laterais salientes e Capela-mor mais estreita, possuindo coberturas internas diferenciadas de duas águas. As fachadas dispõem de cunhais apilastrados, sendo os da frontaria coroados por pináculos. A fachada principal é terminada em empena, datável do século XVII, rasgado ao centro por galilé em arco de volta perfeita (tendo no interior o portal axial, de perfil contracurvo) e por janelão retilíneo. No lado esquerdo, integra a torre sineira, de dois registos, o superior com sineira em arco de volta perfeita em cada uma das faces.
Aqui funciona desde 1985 o Arquivo Distrital de Bragança.
Possui um órgão histórico.
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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Sé de Bragança-Miranda
A Catedral da Diocese de Bragança-Miranda conta, desde 2021, com “um grande órgão sinfónico” composto por 3 117 tubos, 64 registos sonoros e 100 comandos distribuídos numa consola de quatro teclados e pedaleira.
“Construído em Itália, pela Casa Organaria Zanin Organi sas di Zanin Francesco e C., de Codroipo, o órgão sinfónico da Catedral de Bragança resulta de um projeto cofinanciado pela operação «NORTE-04-2114-FEDER-000061», denominada «Rota das Catedrais a Norte», numa articulação da Direção Regional da Cultura do Norte, do Município de Bragança e da Diocese de Bragança-Miranda”, realçou uma nota enviada à Agência ECCLESIA.
“Este desafio do órgão, integrado na Rota das Catedrais, constitui um valor acrescentado para o inestimável património da cidade e diocese de Bragança-Miranda”, afirmou o bispo D. José Cordeiro em declarações aos jornalistas. Destacou ainda que o órgão sinfónico vai servir “não só a liturgia mas também a cultura”, num “diálogo de culto, cultura, catequese e caridade” que a catedral aponta para o bem integral e da pessoa humana.
“Bragança tem vindo a afirmar-se como cidade cultural e este equipamento vem nessa senda, para nos afirmarmos cada vez mais. Faltava um equipamento na área da música. Este iniciou num projeto há três anos que pretende valorizar esta catedral”, disse presidente do município de Bragança, Hernâni Dias.
A Diretora Regional de Cultura Norte, Laura Castro, salientou a “última etapa da rota das Catedrais” com esta intervenção na Catedral da Diocese de Bragança-Miranda. “É fundamental pensar nos órgãos como recursos culturais, de dimensão litúrgica e sacra que se faz ouvir, mas recursos culturais. E o norte do país está a ficar com um conjunto extraordinário de órgãos restaurados e a motivar ciclos de música em várias cidades. O ideal é que se estruturem em rede para tirar partido dos investimentos neste locais”, referiu.
A construção do órgão teve início no primeiro semestre de 2018 e os trabalhos de montagem e de afinação, no coro alto da Catedral, começaram no início de setembro de 2021. No domingo, 19 de dezembro foi celebrada uma eucaristia solene presidida por D. José Cordeiro, na qual, através de rito litúrgico próprio, se benzeu o órgão. Às 19h00, teve lugar o concerto inaugural com o organista titular, o italiano Giampaolo Di Rosa.
Fonte: LFS/Ecclesia
Órgão Sinfónico Zanin da Sé de Bragança-Miranda, créditos Tadeu Filipe
A 17 de janeiro de 2022 foi divulgado nas redes sociais um acordo de colaboração entre a Fundação “Os Nossos Livros” e a Diocese de Bragança-Miranda, visando a utilização do órgão sinfónico da Catedral de Bragança pela classe de Órgão do Conservatório de Música e Dança de Bragança. Pela Classe de Órgão deste conservatório já passaram, desde a sua criação, 42 alunos, sendo frequentada no presente ano letivo por 18 alunos. A utilização do órgão sinfónico destinar-se-á a ensaios, audições de final de período letivo, concertos, classes de aperfeiçoamento, visitas de estudo, intercâmbio com outras escolas de ensino de música, ciclos de música sacra, entre outras atividades de cariz pedagógico.
Sé velha de Bragança
Sé velha de Bragança
Órgão histórico
Enquadramento
Órgão da Sé velha de Bragança
caixa do órgão
Órgão da Sé velha de Bragança
Cai do órgão
Órgão da Sé velha de Bragança
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/braganca-se-velha.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:36:382025-04-21 22:37:58Bragança e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Paroquial de Aboim da Nóbrega
Igreja Paroquial de Aboim da Nóbrega [ Nossa Senhora da Assunção ]
A Igreja Paroquial de Aboim da Nóbrega é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca e neoclássica. De planta longitudinal, é composta por alpendre nave única e Capela-mor em eixo e torre, Capela e sacristias adossadas lateralmente. Tem fachadas em empenas, portal de arco de volta inteira sobrepujado por janelão. Na decoração interior apresenta tetos barrocos, em caixotões com caixilhos de talha dourada envolvendo pinturas, e azulejos e retábulos de talha polícroma neoclássicos. É um bom exemplar de igreja maneirista com talha polícroma de boa qualidade. Os tetos da nave e Capela-mor são obra de excelência. A Capela lateral de São Miguel é uma obra maneirista com referências à tratadística assumindo-se como um exemplar notório. O púlpitomaneirista, o arcaz da sacristia, os anjos tocheiros e o órgão de tubos do coro-alto, são peças de grande qualidade estética devendo ter saído das mãos de artistas conceituados. Algumas das imagens, de entre as quais se salienta a padroeira Nossa Senhora da Assunção, são peças de grande valor e qualidade.
Fonte: Monumentos
Reciclanda
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Igreja Paroquial de Duas Igrejas
Igreja Paroquial de Duas Igrejas
Implantada no centro da povoação de Duas Igrejas, a Igreja Paroquial de Duas Igrejas, dedicada a Santa Eufémia, impõe-se na malha urbana pelas suas dimensões e pelo isolamento do largo em que se insere. Este, inclui, a Norte, o cruzeiro e a torre relógio e, do lado oposto, um terreiro cujos degraus acompanham o declive da rua. A fachada, em cantaria, com portal de volta perfeita, termina em empena escalonada onde se abrem duas sineiras. No alçado lateral observa-se outro portal de volta perfeita. A igreja desenvolve-se em planta longitudinal, com nave única, Capela-mor e sacristia do lado do Evangelho. Embora se acredite que a edificação do templo remonte ao século XVI, são poucos os dados que se conhecem sobre as suas campanhas arquitetónicas. É possível que tenha sido objeto de intervenções nos séculos seguintes, o que aconteceu pelo menos a nível decorativo. As Visitações do século XVIII permitem concluir que, de uma forma geral, a igreja respeitava as imposições dos visitadores que apenas ordenavam a realização de trabalhos pontuais. A única exceção diz respeito ao retábulo-mor, certamente encomendado antes de 1724 mas só concluído e aplicado depois desta data, conforme se depreende da Visitação ocorrida nesse mesmo ano. O seu traçado deveria ser parecido com o dos retábulos colaterais, inscrevendo-se no denominado Estilo Nacional. Apresenta fortes semelhanças com os retábulos de Nossa Senhora da Piedade da Sé de Miranda e com o retábulo-mor da igreja de Vimioso. O mais importante elemento desta igreja são as pinturas murais do seu interior (Capela-mor e nave junto à Capela do Senhor dos Passos), executadas na primeira metade do século XVI e que originaram o presente processo de classificação.
Fonte: DGPC, RC
Na Igreja Paroquial de Santa Eufémia de Duas Igrejas, no coro alto, do lado do Evangelho, existe um órgão de autor desconhecido do século XVIII, com um só teclado manual, palhetas horizontais e pisantes para ligar/desligar os cheios. Foi restaurado em 2000 por António Simões.
Igreja Matriz de Pico de Regalados
Igreja Matriz de Pico de Regalados
A Igreja Matriz de Pico de Regalados é um edifício de arquitetura religiosa barroca de planta longitudinal composto por nave, Capela-mor e sacristia, com decoração interior com azulejos e retábulos de talha polícroma.
A Igreja Paroquial de São Paio de Pico de Regalados possui um órgão positivo de armário.
positivo de armário
Órgão da Igreja de Pico de Regalados
Igreja Paroquial de Santa Maria de Prado
Igreja Paroquial de Santa Maria de Prado
A igreja nova de Prado possui um órgão em segunda mão, de 23 registos, dois manuais e pedaleira, 1458 tubos, 6,5 m de altura, mais de 3000 kg. Foi montado por António Simões que, segundo o próprio, em publicação no Facebook, teve “o prazer de colaborar com José Alberto Rodrigues, na sua montagem, harmonização e afinação.” Foi inaugurado a 22 de maio de 2021 pelo organista Daniel Ribeiro.
Novo órgão da Igreja Paroquial de Santa Maria de Prado, Vila Verde, créditos José Rodrigues
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/vila-verde-duas-igrejas-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:35:452024-10-30 16:49:45Vila Verde e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Vila Nova de Famalicão [7]
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:
Igreja Matriz de Vila Nova de Famalicão
Igreja de Santa Maria Madalena / Igreja de Santo Adrião / Igreja Velha
Localizada em Vila Nova de Famalicão, na União das freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário, a Igreja Matriz de Vila Nova de Famalicão foi provavelmente construída no séc. XVII/XVIII, com planta retangular composta por duas naves, separadas por colunas, a principal disposta no lado da Epístola, com Capela-mor e tendo duas capelas laterais profundas. A fachada principal, reformada já no séc. XIX/XX, possui remate em frontão triangular e é rasgada por dois eixos de vãos, formados por portais, entre pilastras almofadadas sustentando friso e cornija, e janelas retilíneas com frontões triangulares. A torre sineira, adossada à esquerda, foi construída em 1925.
Fonte: Monumentos
A Igreja Matriz de Vila Nova de Famalicão possui um órgão histórico restaurado em 2024 por Dinarte Machado.
Órgão histórico da Igreja Matriz de Vila Nova de Famalicão, restaurado em 2024 por Dinarte Machado
Igreja Paroquial de Gondifelos
A cerimónia que marcou a inauguração do restauro do órgão histórico da Igreja Paroquial de Gondifelos decorreu dia 11 de julho de 2021, com eucaristia presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, seguida de um concerto com órgão e canto pelo organista Daniel Oliveira e a cantora lírica Nathalie D’Ormano.
O restauro do órgão, construído pelo organeiro Augusto Joaquim Claro, por volta do ano de 1904/5, teve o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Gondifelos. Contou com um investimento de 75mil euros e foi efetuado pela empresa JMS Organaria, uma empresa com sede em Sequeirô, Santo Tirso especializada na construção de tubos de palheta para órgãos e no restauro de instrumentos históricos. A mesma empresa também foi responsável pelo restauro dos órgãos de Ribeirão e de Telhado.
Órgão da Igreja Paroquial de Gondifelos, créditos Joaquim Silva, 2021
Igreja Paroquial de Joane
[ Divino Salvador ]
Igreja Paroquial de Joane
A Igreja Paroquial de Joane, na vila do mesmo nome, possui um órgão de dois manuais e pedaleira com acoplamentos construído por Paul Ott em 1965.
Enquadramento
Órgão da Igreja Paroquial de JoaneMontra do órgão
Órgão da Igreja Paroquial de Joane
Pedaleira
Órgão da Igreja Paroquial de Joane
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Igreja Paroquial de Vermoim
[ Santa Maria ]
Igreja Matriz de Ribeirão
[ Igreja Paroquial ] [ de São Mamede ]
Igreja Matriz de Ribeirão
Construída no início do século XX, a Igreja Paroquial de Ribeirão foi ampliada e restaurada em 1998.
Possui um órgão histórico da autoria de António José dos Santos, construído em 1874, restaurado em 2016 pela JMS Organaria. com a colaboração das empresas Bom Organum e JF Organpipes. Segundo a JMS Organaria, “esta intervenção recuperou a conceção organeira original, através do restabelecimento do diapasão, plano fónico e mecânica de notas e registos original daquele que foi o mais prestigiado mestre organeiro ativo no Norte de Portugal na segunda metade do século XIX, devolvendo, igualmente, ao instrumento o esplendor ornamental da sua caixa.”
Montra do órgão
Órgão da Igreja Paroquial de Ribeirão
Manuais
Órgão da Igreja Paroquial de Ribeirão
Igreja Paroquial de Telhado
Igreja Paroquial de Telhado
A Igreja Paroquial de Telhado possui um realejo histórico atribuído a Manuel de Sá Couto (1836) restaurado pela JMS Organaria em 2019.
positivo de armário com as portadas abertas
Órgão da Igreja Paroquial de Telhado
Igreja Matriz de Landim
[ Igreja Paroquial ] [ do antigo Mosteiro de Landim ]
Igreja Matriz de Landim
A Igreja Matriz de Landim faz parte de antigo mosteiro agostinho masculino. Tem vasta cerca e edifício de planta composta, construído nas épocas românica, maneirista, barroca e Rococó, formado por igreja de planta poligonal, com endonártex, nave principal e lateral de dois tramos, Capela-mor bastante profunda, também de dois tramos, e torre sineira quadrangular adossada lateralmente, à fachada principal, e antigas dependências monacais, transformadas em residência no séc. XVVIII, desenvolvidas lateralmente, com claustro retangular, adossado à fachada lateral da igreja e corpos justapostos formando grande pátio, aberto para o exterior.
Do período românico conserva-se a estrutura base da igreja, nomeadamente a nave central, metade da Capela-mor e a estrutura do primeiro piso do claustro. Ainda se conservam alguns arcos e capitéis medievais aplicados nas arcadas cegas da Capela-mor e restos que pertenceriam às arcadas do claustro, um deles decorado com entrançados. Conserva-se ainda, a cruz pátea da empena da nave, frisos axadrezados, encaixados nas paredes da Capela-mor, os contrafortes, a parte superior do portal lateral que comunicada com o claustro, e a cobertura da Capela-mor. No jardim junto à fachada lateral existem três arquivoltas que pertenceriam possivelmente aos portais principal e lateral N.
Do período maneirista conserva-se a fachada principal da igreja, a torre sineira, a nave lateral, acrescentada à nave única que existia, e o claustro. A fachada principal apresenta Arcada plena e tripla, de acesso ao endonártex, encimada por nichos com imagens alusivas à Ordem e junto ao remate outro nicho com imagem da padroeira.
A torre sineira, austera, apresenta no coroamento gárgulas de canhão e guarda vazada, simulando balaustrada.
No portal do Cidadão, Sítio Oficial do Município de Vila Nova de Famalicão, era notícia, a 22 de Março de 2005:
“A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai suportar parte dos custos da intervenção do restauro do órgão da Igreja do Mosteiro de Landim. A garantia foi deixada pelo presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, durante uma visita de trabalho à Igreja do Mosteiro de Landim, realizada na última quinta-feira, onde o autarca se inteirou do andamento das obras de conservação e valorização que estão a decorrer neste importante monumento histórico.
O órgão de tubos, datado do início do séc. XVIII, é de grande valor histórico e patrimonial, sendo que é também muito raro (só existe mais um na Península Ibérica). O seu estado de degradação tinha já motivado a decisão do Conselho Económico e Pastoral de Landim avançar com a realização de um referendo para avaliar a disponibilidade dos paroquianos em suportar as despesas inerentes à recuperação do órgão. No entanto, face ao anúncio do presidente da Câmara, deixa de ser necessário recorrer ao referendo, o que agradou bastante ao pároco de Landim, padre Armindo Freitas. “Depois das garantias dadas pela Câmara Municipal não faz mais sentido realizar o referendo, o que é muito bom”, assinalou.
A intervenção que deverá custar cerca de 225 mil euros, será alvo de uma candidatura a fundos do Estado, como aconselhou Armindo Costa.
De acordo com o autarca, “a Câmara não podia ficar indiferente à necessidade de restaurar e conservar um instrumento tão importante para a valorização do património histórico famalicense”.
No que respeita às obras de conservação e valorização do Mosteiro, Armindo Costa realçou “o bom andamento da empreitada”, salientando que, “das cinco fases encetadas, falta apenas concluir a que se refere ao restauro da talha, dos altares e imagens e a relacionada com os arranjos na envolvente à Igreja do Mosteiro”.
Acompanhado pelo pároco da freguesia, o autarca destacou “a importância da cooperação entre o Ministério da Cultura, a Câmara Municipal e a paróquia de Landim, na conclusão da empreitada”.
Enaltecendo a importância da recuperação da igreja para a valorização da freguesia de Landim, Armindo Costa não escondeu o interesse do município em ver revalorizado aquele monumento.
As obras de valorização do Mosteiro, que implicam um investimento global de 500 mil euros, deverão estar concluídas no final do ano, permitindo a salvaguarda de um dos exemplares mais ricos e emblemáticos do estilo românico de Entre-Douro e Minho, classificado como imóvel de interesse público desde 1996.”
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/famalicao-landim-mosteiro.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:35:172024-12-15 22:16:05Vila Nova de Famalicão e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho da Póvoa de Lanhoso [2]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja de Águas Santas
Igreja Paroquial de Águas Santas
A Igreja Paroquial de São Martinho de Águas Santas é um edifício de arquitetura religiosa, barroca e neoclássica. de planta longitudinal, com uma só nave e Capela-mor mais estreita. fachada principal é rematada por frontão triangular com brasão no tímpano. O portal principal, de verga reta, é enquadrado por pilastras e rematado por frontão interrompido, encimado por edícula albergando a imagem do padroeiro e ladeado por duas cartelas molduradas por motivos vegetalistas, encimadas por dois janelões retangulares. No interior tem coro alto de madeira, batistério no subcoro, púlpitos com balaustrada torneada de madeira, retábulo-mor e retábulos laterais de Barroco nacional à exceção do retábulo do Sagrado Coração de Jesus, em estilo Neoclássico. A igreja tem paredes são decoradas com azulejos estampilhados, pavimento em taburnos de madeira e cobertura em abóbada de berço com caixotões de madeira.
Fonte: Monumentos
A Igreja Paroquial de São Martinho de Águas Santas possui órgão de tubos.
Santuário de Nossa Senhora de Porto de Ave
O Santuário de Nossa senhora do Porto de Ave (ou de Porto d’Ave) é um complexo religioso situado no lugar de Porto de Ave, freguesia de Taíde, Póvoa de Lanhoso. Inclui, além da igreja, que engloba um museu de arte sacra popular, uma Via-sacra com capelas dedicadas a episódios da vida da Virgem Maria e vários edifícios, originalmente de apoio aos peregrinos. Foi construído no séc. XVIII (1740) um oratório, mais tarde D. José de Bragança viria a construir o Santuário provido de uma Escadaria. Por carta Régia de 14 de abril de 1874 foi elevado à categoria de Santuário Real. O interior da nave apresenta um notável revestimento de azulejos joaninos do século XVIII, azuis e brancos, descrevendo cenas da vida da Virgem e do nascimento de Jesus. A talha dourada reveste os altares de Arte Barroca, transformando esta terra na “Aldeia do Barroco”.
Fonte: CMPL
A Igreja do Santuário de Nossa Senhora de Porto de Ave possui um órgão histórico de D. Miguel Mosquera, construído em 1740, restaurado em 1990 por António Simões.
Enquadramento
Órgão do Santuário de Porto de Ave
tribuna e órgão
Órgão do Santuário de Porto de Ave
Montra
Órgão do Santuário de Porto de Ave
Perspetiva frontal
Órgão do Santuário de Porto de Ave
varandim
Órgão do Santuário de Porto de Ave
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/povoa-de-lanhoso-aguas-santas-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:34:372021-06-22 14:46:35Póvoa de Lanhoso e os seus órgãos de tubos
O concelho de Guimarães possui 12 órgãos históricos; destes apenas 2 estão restaurados. Entre eles figura como mais relevante o órgão da Colegiada, 2º maior órgão histórico do Norte de Portugal a seguir ao conjunto monumental dos órgãos da Sé Primacial de Braga. O órgão foi restaurado em 2011-2013 pela Oficina e Escola de Organaria (Esmoriz) dos organeiros Pedro Guimarães e sua esposa Beate von Rohden. (Nuno Mimoso)
De Guimarães é o organeiro Luís António de Carvalho (século XIX), que “trabalhou com Francisco António Solha, com quem terá aprendido a arte. Fixou a sua oficina também em Guimarães, na rua de Mata Diabos. É nesta cidade que terá a sua obra mais significativa, o órgão da colegiada da Senhora da Oliveira, executado em 1838, segundo a inscrição no interior do secreto. Realizará trabalhos de reparação dos órgãos da catedral de Lamego, em 1830, e constrói novos os órgãos da Capela da Ordem Terceira de S. Francisco (Guimarães) e da igreja de São Pedro de Rates (Póvoa de Varzim). Na cidade de Braga, tem-se a confirmação apenas de dois órgãos, na Igreja Paroquial de Lamaçães, construído em 1815, como consta numa inscrição no interior do secreto: “Professor Luís António de Carvalho / Guimarães / 1815 / N.º 45” e na Capela de Santa Maria Madalena (Convertidas), de 1814 (opus 43).” (José Alberto Rodrigues)
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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Basílica de São Pedro
Órgão positivo de armário
Órgão da Basílica de São Pedro
Capela da Ordem Terceira de São Francisco
A Capela da Venerável Ordem Terceira de São Francisco possui um órgão da autoria do organeiro vimaranense Luís António de Carvalho (século XIX).
Montra do órgão
Órgão da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
Capela de Nossa Senhora da Conceição
A Capela de Nossa Senhora da Conceição possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha, construído em 1774.
Igreja da Misericórdia de Guimarães
A Igreja da Misericórdia de Guimarães possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha, executado em 1780.
Montra do órgão
Órgão da Igreja da Misericórdia de Guimarães
Igreja de São Domingos
A Igreja de São Domingos alberga um órgão histórico da autoria de Francisco António Solha, construído em 1758.
Igreja de São Francisco
Igreja de São Sebastião
Igreja de São Sebastião
A Igreja de São Sebastião, do antigo Convento de Santa Rosa de Lima das Freiras Domínicas, possui um órgão histórico no coro alto e outro em tribuna própria.
Montra
Órgão do coro alto da Igreja das Domínicas
consola
Órgão do coro alto da Igreja das Domínicas
tribuna
Montra do órgão
Órgão da Igreja das Domínicas
Igreja de Santo António dos Capuchos
A Igreja do Convento de Santo António dos Capuchos, também designada por Igreja do Hospital, possui órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha, 1777.
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos
Igreja do Carmo
A Igreja do Carmo, do antigo Convento das Carmelitas Calçadas, possui um órgão histórico de tipo ibérico.
Montra do órgão
Órgão da Igreja do Carmo
Igreja dos Santos Passos
A Igreja de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos possui um órgão de tubos.
Igreja de Santa Marinha da Costa
A Igreja Paroquial de Santa Marinha, do antigo Mosteiro de Santa Marinha da Costa, possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha, construído em 1778-1782.
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Santa Marinha
Igreja de São Martinho de Sande
A Igreja Paroquial de São Martinho de Sande (da Confraria do Santíssimo Sacramento) possui órgão de tubos.
Igreja de Oliveira do Castelo
Igreja de Oliveira do Castelo
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Oliveira, ou Igreja da Real e Insigne Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira, classificada Munumento Nacional, possui um órgão histórico de tipo ibérico [ II; (24+27) ] da autoria do organeiro vimaranense Luís António de Carvalho (1766-1839), construído em 1840, restaurado em 2013 pela Oficina e Escola de Organaria, de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, opus 62.
O órgão foi encomendado pela Colegiada em 1831, sendo concluído somente 10 anos depois, em 1841. A extinção das Ordens Religiosas decretada pelo Governo Liberal em 1833-1834 ditou o desaparecimento da arte de construir e tocar órgãos em Portugal. Nos princípios do século XX, os quase 800 órgãos portugueses já não funcionavam. (Nuno Mimoso)
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira
FOI NOTÍCIA
“O órgão da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira é um instrumento da primeira metade do século XIX (1831-1841), executado pelo organeiro vimaranense Luís António de Carvalho Guimarães, e concluído pelo seu oficial José António da Cruz. Luís António foi discípulo de D. Francisco António Solha, reputado mestre galego radicado em Guimarães.
O referido órgão tem como base um flautado de 24 palmos na fachada, apresenta 51 meios registos distribuídos por dois teclados e dispõe de 2229 tubos, 270 dos quais de palheta. A caixa é belamente entalhada ao gosto Neoclássico, com elementos dourados sobre um fundo branco pérola. Tanto visualmente como do ponto de vista musical, o conjunto exprime uma certa grandiosidade.
O órgão da Colegiada é, talvez, a derradeira expressão da corrente galaico-portuguesa da organaria ibérica, já adaptada, contudo, às novas tendências musicais da época. Foi encomendado pelos cónegos num momento de renovação arquitectónica e decorativa do interior do templo, integrando um projecto Neoclássico global de grande qualidade, de que subsistem apenas elementos isolados.
Na Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira houve sempre uma cultura musical muito forte, intimamente ligada à liturgia, e em que podemos considerar três vectores: o ensino da música; a prática coral, com a existência de um coro permanente; e a prática instrumental, com organista próprio desde o século XV e com uma Capela de música até finais do século XIX.
A tradição organística local é, assim, muito antiga. O órgão servia inicialmente de apoio ao grupo coral, quer acompanhando-o, quer dialogando com ele, passando mais tarde a executar independentemente repertório próprio. Chegou a haver na Colegiada dois órgãos em simultâneo, um maior no coro de cima, outro menor junto à Capela-mor.
No século XVI o grande organeiro português Heitor Lobo terá feito um órgão para a Colegiada de Guimarães. Em 1786 o também organeiro José António de Sousa realizou uma intervenção muito profunda no instrumento então existente, que já tinha um flautado de 24 na fachada e registos de palheta. Luís António de Carvalho reutilizou certamente algum material anterior.
A acção do tempo e sucessivos consertos no decorrer dos séculos XIX e XX contribuíram para que o órgão chegasse até nós em muito mau estado.
Compreendendo o valor simbólico e patrimonial, histórico e artístico, daquele instrumento, a Colegiada e o seu Prior não se pouparam a esforços para inverter a situação. Em 2010 foi aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte uma candidatura ao programa ON2, o que veio a possibilitar um restauro cuidadoso e profundo, atribuído por concurso público internacional à Oficina e Escola de Organaria Lda., de Esmoriz, dirigida por Beate von Rhoden. O reforço das estruturas do coro alto e o restauro da caixa do órgão foram adjudicados à firma Regra de Ouro, Sociedade de Restauradores, de Tomar, de Luís Ferreira. Os professores Paulo Lourenço e Nuno Mendes, da Universidade do Minho, colaboraram graciosamente com um estudo de avaliação da estabilidade da estrutura do coro. A Direcção Regional da Cultura do Norte acompanhou de forma muito empenhada todo o processo, através da arquitecta Ângela Melo.
Para alegria de todos os amigos dos órgãos e em especial dos vimaranenses, o exemplar oitocentista da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira volta agora a fazer ouvir as suas vozes e a encher de música as naves da igreja.
Manuela de Alcântara Santos, O Conquistador, 19 dezembro 2013, consulta a 18 de março de 2017
O mesmo jornal noticiava, a 20 dezembro 2013:
“Mais de quatrocentas pessoas, que encheram a igreja da Colegiada, assistiram, no passado dia 6, ao concerto de apresentação do órgão de tubos restaurado.
Monika Henking, a organista convidada, encantou com a execução de doze números, em dois dos quais intervieram o Coro Vilancico, e o grupo Coral da Oliveira, sob a direção artística respetivamente de Domingos Salvador e Joaquim Ferreira: o primeiro com a interpretação do Salmo 127(126), uma obra dos arquivos da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e o segundo com estrofes do hino Ave Maria Stella (II vésperas do ofício comum de Nossa Senhora) acompanhado a órgão intercalado por uma composição de Manuel Rodrigues Coelho (1555-1633).
O dom prior da Colegiada, Monsenhor José Maria Lima de Carvalho, fez o discurso de abertura. Para memória futura aqui ficam as suas palavras Te Deum Laudamus.
Sob a responsabilidade da Direção Geral dos Monumentos Nacionais ocorreu, durante um período de seis anos (1967-1973) o restauro da igreja da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira que, na parte mais relevante, consistiu em apagar o revestimento Neoclássico operado no séc. XlX, à exceção da Capela-mor e ábsides colaterais. Parte do recheio não foi devidamente contemplado, designadamente os túmulos dos Pinheiros, no piso térreo da torre sineira e, quanto ao órgão monumental, indícios apenas de atenção à máquina que reclamava intervenção profunda, até se chegar ao ponto de abandono total da obra no final da década de oitenta.
A partir de novembro de 1992, não conformados com a situação, iniciámos uma nova etapa junto do Instituto Português do Património Arquitetónico e Arqueológico. Conscientes de que não poderíamos ignorar a realidade, cada vez mais premente aliás, apesar da posição reticente, sobretudo no que respeitava a encargos financeiros, chegámos a 2009 em que nos foi dada a possibilidade de candidatura ao Programa Operacional Regional do Norte o NOVO NORTE (O.N. 2) para o restauro do retábulo-mor e máquina do órgão de tubos da igreja de Nossa Senhora da Oliveira.
Em 15 de Julho de 2010, foi assinado, em Serralves, o contrato de Financiamento pela Comissão Diretiva do O. N. 2 e Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Oliveira. Em 16 de Julho de 2011, após estudos , consultas e concurso internacional, foi adjudicada a obra ao Mestre organeiro Pedro Daniel Oliveira Guimarães von Rohden (Pedro Guimarães), da Oficina e Escola de Organaria, L.da, Esmoriz. Entretanto, foi necessário abrir concurso internacional para a recuperação/reforço de estruturas e conservação/restauro de elementos artísticos do coro alto, o qual foi ganho pela firma Regra de Ouro-Sociedade de Restauradores, L.da; outorgou o contrato o sócio gerente Luís Rodrigues Ferreira, em 17 de agosto de 2012. Preponderante, neste processo de restauro, foi o contributo gracioso da Universidade do Minho com o trabalho dos seus ilustres docentes Paulo B. Lourenço e Nuno Mendes: avaliação da estabilidade da estrutura do coro alto: aqui deixamos o nosso público agradecimento.
Foi muito interessante, por vezes complicado, o caminho percorrido. É ocasião, agora, de sublinhar e agradecer a solidariedade efetiva de pessoas e instituições, que tornaram possível a concretização desta compensadora realidade. No arranque, a responsável técnica do Programa Operacional Regional do Norte, Nídia Menezes Alves e o empenho da Direção Regional de Cultura do Norte com destaque para o trabalho verdadeiramente notável da arquiteta Ângela Melo. Antes de tudo isto, porém, é de salientar a colaboração determinante do corpo técnico do museu de Alberto Sampaio, especialmente da, então, diretora, Isabel Maria Fernandes e da estagiária Alexandra Pedro na elaboração da candidatura.
Figura incontornável foi a historiadora, Manuela de Alcântara Santos, conhecedora ao pormenor da vida e património da Colegiada, nomeadamente do órgão de tubos e que tem acompanhado todo o processo de restauro com o seu contributo de estudos feitos e com o seu conselho.
Uma menção especial é devida também à nossa contabilista Adelina Alves: soube, em cada passo do processo, desde a candidatura até ao termo da obra, conformar-se com todas as exigências que um contrato de financiamento, como este, implicava.
O encargo financeiro resultante desta operação foi de 406.303.44 euros (IVA incluído): 364.572,00€ da máquina do órgão e 41.731,44€ da recuperação/reforço de estruturas e conservação/restauro de elementos artísticos do coro alto, financiado em 70% pelo FEDER e os restantes (30%) por fontes nacionais, neste caso a Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Oliveira, através da gestão das esmolas e alguns donativos dos fiéis. A todos é devido o nosso muito obrigado e a súplica das bênçãos do Senhor.
No final, num coro de aplausos, foram homenageados os três responsáveis do concerto, atrás referidos, bem como os restauradores do órgão: Pedro Guimarães e Beate Guimarães (máquina do órgão) e Luís Ferreira, da firma Regra de Ouro, (caixa e estruturas do coro) e ainda Isabel Maria Fernandes e Alexandra Pedro pela sua ação preponderante na elaboração da candidatura. Também à arquiteta Ângela Melo, da Direção Regional de Cultura do Norte foi prestado reconhecimento público pelo trabalho incessante e empenhado em todo o processo de restauro.
O senhor arcebispo primaz encerrou o concerto com palavras de reconhecimento e de regozijo pela recuperação do bem patrimonial e cultural em causa. Salientou o papel da música, designadamente a música litúrgica, na criação da harmonia do homem consigo mesmo e com a comunidade. E terminou com a citação da Constituição do Concílio Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia (SC n 120): Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus.
Lima de Carvalho, O conquistador, 20 dezembro 2013
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/guimaraes-oliveira-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:34:092024-10-28 10:58:13Guimarães e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Apúlia
[ Igreja Paroquial ] [ São Miguel ]
A atual Igreja Paroquial de Apúlia, de invocação a S. Miguel, data de 1945. Substituía uma anterior que havia sido reformulada entre 1696 e 1700. A atual construção reflete o gosto da época pelo revivalismo por certos pormenores de anteriores estilos, misturando-se num neo-ecletismo, sóbrio, por vezes elegante.
Fonte: Caminho Português da Costa
Igreja Matriz de Esposende
[ Igreja Paroquial ] [ Santa Maria dos Anjos ]
Igreja Matriz de Esposende
Remonta a 1566 a primitiva ermida, dedicada a Nossa Senhora da Graça. Em 1758 a ermida terá dado lugar à nova igreja, remodelada para matriz da Vila de Esposende, dotada de altar-mor e nave principal abobadada, com sacristia, altares laterais, dois púlpitos e duas torres sineiras, tomando a invocação a Santa Maria dos Anjos, padroeira de Esposende. Entre 1885 e 1896 foi ampliada a igreja e melhorada a fachada, sendo erguida ao gosto Neoclássico de três corpos. Desta obra resulta a instalação do órgão de tubos. Em 1968 a torre sineira foi dotada de um relógio. No interior destaque para os vitrais, os painéis azulejares, o coro e a pia batismal.
Fonte: Caminho Português da Costa
Órgão da Matriz de Esposende
Órgão da Igreja Matriz de Esposende
Localização
Órgão da Igreja Matriz de Esposende
Perspetiva frontal
Órgão da Igreja Matriz de Esposende
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/esposende-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:33:372024-11-08 20:15:23Esposende e os seus órgãos de tubos
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