Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Órgãos de tubos do concelho de Leiria [4]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

No lado Este da cidade de Leiria, dominando a paisagem a partir do Monte de São Gabriel, está o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação, com acesso por um grande escadaria.

Igreja da Encarnação, Leiria

Igreja da Encarnação, Leiria

Esta igreja de peregrinação foi edificada em 1588 no local da antiga ermida de São Gabriel por iniciativa de D. Pedro de Castilho. A escadaria foi mandada construir durante o séc. XVIII, pelo bispo D. Frei Miguel de Bolhões, cujo brasão encontramos num dos lanços. A galilé, galeria que antecede a entrada, é marcada por sete arcos sendo o central mais elevado e sobreposto por um frontão trabalhado, onde se pode ver uma estátua do arcanjo São Gabriel, em justa homenagem ao antigo culto. A imagem de Nossa Senhora da Encarnação, o atual orago, encontra-se no altar-mor. A igreja é revestida por painéis de azulejo policromos do séc. XVII, em muito bom estado de conservação, sobrepostos por pinturas alusivas à vida da Nossa Senhora. No coro alto e sobre a Capela-mor, algumas pinturas de sabor popular alusivas aos milagres de Nossa Senhora animam o espaço.

Fonte: Monumentos

A Igreja de Nossa Senhora da Encarnação possui um órgão da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1812, restaurado em 1994 por António Simões.

Órgão de armário

Órgão histórico da Igreja da Encarnação

Órgão histórico da Igreja da Encarnação

João Santos e o órgão da Igreja de Nossa Senhora da Encarnação

Orfeão de Leiria – Conservatório de Artes

O Orfeão de Leiria possui um órgão Hofmann/Röhn, 1960, de dois manuais e pedaleira com acoplamentos. Foi originalmente construído para a Igreja Católica de Neuses (Alemanha) e adquirido pelo Orfeão de Leiria. Foi instalado na igreja de São Pedro em 2008 pela firma Nuno Rigaud Orgelbau e transferido mais tarde para instalações do Orfeão de Leiria.

Rute Martins e o órgão do Orfeão de Leiria

de Leiria

A de Leiria foi construída em 1559. As obras ficaram concluídas em 1574. Apresentando uma arquitetura algo severa, de estilo maneirista e Barroco, este imponente templo filia-se nas igrejas-de-salão como as sés de Portalegre e Miranda do Douro.

Sé de Leiria, templo com órgãos

de Leiria, templo com órgão

A de Leiria possui na nave central um órgão de três teclados manuais e pedaleira, com acoplamentos, construído por Georges Heintz em 1997.

Órgão moderno

Órgão moderno da Sé de Leiria

Órgão Heintz da de Leiria, de 1997

João Santos e o órgão da de Leiria

Seminário de Leiria

De acordo com informação do organista João Santos, o Seminário de Leiria possui um órgão Ruffatti.

Órgão de palhetas livres

Igreja do Barracão

A Igreja de Barracão, terra do organista João Santos, na freguesia de Colmeias e concelho de Leiria, tem um “Pedalion” construído na década de 1930 em Amersfoort (Holanda) pela casa R. Van den Burg. Trata-se de um instrumento vivo, pois o som é produzido por palhetas (do tipo harmónio ou acordeão) e o ar é obtido por meio de um motor elétrico que ativa um fole por meio de sucção. O instrumento encontra-se em estado impecável, afinado e poderoso. Uma curiosidade interessante é a presença de persianas na parte de trás do órgão, aumentando a sua capacidade expressiva (crescendos e diminuendos), à semelhança do que acontece nos órgãos de tubos. (publicação de João Santos no seu perfil do Facebook, a 12 de outubro de 2021)

Órgão da igreja de Barracão, Colmeias, Leiria

Órgão da igreja de Barracão, Colmeias, Leiria

FOI NOTÍCIA

O órgão de tubos existente na igreja de Nossa Senhora da Encarnação, Leiria, é o antigo órgão que esteve ao serviço da e se encontrava instalado na tribuna da Capela-mor do lado da Epístola.

Em 1995, ao celebrar os 450 anos da criação da Diocese de Leiria, o Cabido resolveu adquirir um grande órgão adaptado à grandiosidade da Catedral que pudesse contribuir para a dignidade do culto. O velho órgão encontrava-se desativado devido ao seu estado de degradação, e há muito que não se ouvia.

Em tal situação, prevendo-se que, vindo o novo grande órgão jamais se pensasse no antigo e este acabasse por degradar-se completamente, um membro do Cabido que simultaneamente era membro da Mesa da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, propôs para o salvar, que fosse cedido gratuitamente à igreja de Nossa Senhora da Encarnação para seu uso, ficando a Confraria responsável pela sua total recuperação.

O cabido aceitou a proposta e com a anuência do Senhor Bispo sendo feitas as devidas diligências. Ficou o restauro, no valor de 5.000.000$00 (cinco mil contos, ou cerca de 25.000€ em moeda atual), confiado ao organeiro António Simões, com oficina em Condeixa.

Trata-se de um órgão tipo ibérico e embora de modestos recursos dispõe de uma boa sonoridade. Foi construído em 1813 na cidade de Lisboa por Joaquim Perez Fontanes, membro de uma família espanhola de afamados organeiros. Sendo as suas dimensões exíguas para a amplitude da Catedral, já na igreja de Nossa Senhora da Encarnação elas se revelaram bem proporcionadas.

Ao longo dos tempos, o órgão foi objeto de várias intervenções de conservação. Na da década de 40 do século XX, Manuel Reis realizou no Porto uma intervenção profunda que se por um lado lhe conferiu o benefício de ordem prática de o equipar com motor elétrico para substituir o sistema de foles e de renovar o velho teclado desgastado, por outro ao colocar-lhe uma caixa de expressão e eliminando um “cheio” criando um “jogo de dois pés” conseguiu adulterar as características do órgão.

Na última recuperação realizada pelo já referido organeiro António Simões, foi tido em mente por ele repor as características originais do instrumento musical, bem assim, no seu aspeto exterior ao serem recolocadas as portas de resguardo que tinham sido retiradas na anterior intervenção.

Foi beneficiada a pintura externa, considerando o novo ambiente onde iria ser inserido e foi construído um estrado próprio para o receber. Todo o conjunto colocado no transepto do lado direito adapta-se bem ao local e serve bem o grupo coral, o seu diretor e o organista.

Desde o início desta sua nova vida o órgão tem estado ao serviço nos atos de culto dos dias festivos. Igualmente se têm realizado concertos culturais cujo contexto se integra no local.

FONTE:

(Notas coligidas pelo secretário da Confraria na base de informação deixada pelo Padre Rosa)

portal da Confraria de Nossa Senhora da Encarnação, inserido nesta página a 29 de fevereiro de 2016.

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Órgãos de tubos do concelho de Figueiró dos Vinhos [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz de São João Baptista, Figueiró dos Vinhos

Igreja Matriz de São João Baptista

nave da igreja

Igreja Matriz de São João Baptista

Igreja Matriz de São João Baptista

Originária do século XIII sob a evocação de Santa Maria, a Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos surgiu no século XIV com a designação de S. João Batista. Foi reconstruída nos séculos XVI e XVII, possuindo características arquitetónicas semelhantes a outras igrejas da região. No interior destaca-se o altar-mor, de talha dourada estilo D. João V, a tela “O Batismo de Cristo”, do pintor José Malhoa, e os painéis de azulejos, de Teotónio dos Santos, datados de 1716, representando cenas da vida de S. João Batista. No corpo da Igreja é ainda possível admirar uma imagem da Santíssima Trindade de finais do século XV, a imagem do Senhor dos Aflitos de autoria do mestre Simões de Almeida (Tio), assim como pinturas dos séculos XVI a XVIII, e uma arca tumular onde repousam Rui Vasques Ribeiro e Dona Violante de Sousa, senhores de Figueiró e Pedrógão, entre muitas outras obras de arte. A igreja sofreu obras de remodelação entre 1898 e 1904, sob a direção do arquiteto Luiz Ernesto Reynaud, contratado pelo escultor Simões de Almeida (Tio) e a convite do pintor José Malhoa, tendo sido reformulada a fachada, com exceção do pórtico, da Renascença.

Montra do órgão

Órgão de tubos da igreja matriz de Figueiró dos Vinhos

Órgão da Igreja Matriz de Figueiró dos Vinhos

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Órgãos de tubos das Caldas da Rainha [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, Caldas da Rainha

Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, Caldas da Rainha

Igreja de Nossa Senhora do Pópulo

Classificada como Monumento Nacional desde 1911, a Igreja Nossa Senhora do Pópulo é uma das mais emblemáticas atrações de Caldas da Rainha. Construída inicialmente como Capela privada do Hospital Termal, foi elevada a Igreja Matriz devido ao rápido crescimento da localidade. Da autoria do Mestre Mateus Fernandes, um dos responsáveis pelas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha, a igreja data do inicio do século XVI e tem a particularidade da Capela-mor ter sido erguida sobre uma das nascentes termais. De pequenas dimensões, a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo revela-se enorme pela conjugação de estilos que abarca, sendo referenciada como um dos primeiros edifícios onde se pode encontrar indícios do estilo manuelino. Para melhor se perceber o legado da cidade das artes e da cultura, em 1504 a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo foi palco de uma das mais emblemáticas obras de um dos grandes nomes da literatura portuguesa, o Auto de São Martinho de Gil Vicente, de quem a Rainha Dona Leonor, grande impulsionadora das artes e da cultura, era mecenas.

Órgão de tubos da igreja de Nossa Senhora do Pópulo

Em 2020, Dinarte Machado publicava no Facebook:

“Este é o estudo prévio, de um órgão histórico, em estado de degradação acentuado, cujo estudo é o que vem publicado num caderno para concurso público.

Órgão

No coro-alto encontra-se o órgão com caixa em madeira de estrutura simples e sem grandes ornamentos. Este não é o órgão original da igreja. O órgão inicial deveria ser um órgão “realejo”, ou seja, um órgão mecânico com um ou mais foles e teclado, o qual terá sofrido vários consertos no final do séc. XVI, inícios do séc. XVII. Em 1825 sabe-se da doação de um novo órgão pelo Rei D. João VI e em 1880 do restauro e afinação do órgão por Paul Lê Gros. Este será o órgão atual uma vez que ainda se pode ler na caixa do órgão junto ao teclado “António Joaquim Fontanes o fez no anno de 1826”.

O órgão é uma peça simples apresentando caixa ao nível inferior onde se encontra teclado e pedaleira e caixa ao nível superior tripartida onde se encontram os tubos do órgão com decoração ao nível do remate superior em talha dourada. O órgão encontra-se em mau estado de conservação com tubos ausentes e grande parte deles tombados e fora do sítio original.

O órgão apresenta-se em mau estado de conservação, não estando funcional. Ao nível da caixa de madeira verificam-se pequenas fissuras e desligamento entre elementos estruturais, com presença de lacunas de pequena dimensão. É admissível a presença de elementos em falta e/ou soltos armazenados no interior da caixa, carecendo toda a estrutura de revisão. São visíveis elementos metálicos oxidados. A superfície apresenta lacunas com deposição de sujidade generalizada em todo o conjunto.

No que diz respeito ao mecanismo é visível a presença de tubos em mau estado de conservação, alguns dos quais armazenados no interior da caixa, não se sabendo se o conjunto se encontra completo. A este nível também se salienta o mau estado de conservação do teclado e pedaleira, necessitando todo o mecanismo de uma intervenção de fundo.

Dinarte Machado, 2020

Órgão António Joaquim Fontanes, Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, restauro por António Simões em 2023, créditos Daniel Oliveira

Órgão António Joaquim Fontanes, Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, restauro por António Simões em 2023, créditos Daniel Oliveira

Órgão António Joaquim Fontanes, Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, restauro por António Simões em 2023, créditos Daniel Oliveira

Órgão António Joaquim Fontanes, Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, restauro por António Simões em 2023, créditos Daniel Oliveira

Reciclanda

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Órgãos de tubos do concelho da Batalha [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Reguengo do Fetal

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora dos Remédios ]

Igreja Matriz de Reguengo do Fetal

Igreja Matriz de Reguengo do Fetal

Terá sido na sequência da construção da atual Igreja Paroquial que o orago da freguesia foi definitivamente estabelecido e dedicado a Nossa Senhora dos Remédios. Assim, o templo principal é uma edificação quinhentista, muito remodelada nos séculos posteriores, mas que conserva ainda alguns vestígios da arquitetura original, nomeadamente as molduras de arcos de cantaria nas paredes da igreja.

A grande reforma terá ocorrido na centúria de Setecentos, mas o revivalismo de determinadas soluções arquitetónicas deixa adivinhar uma intervenção posterior, de cariz romântico, ocorrida, com certeza, no século XIX. Esta incidiu mais fortemente no interior da igreja, onde se pode observar a linguagem neogótica que presidiu à reforma do teto, cujos ornatos em estuque desenham uma cruzaria de ogivas, e os remates das capelas laterais, todas elas separadas da nave por arcos flamejantes. O retábulo-mor, de linguagem Rocaille polícroma, é ladeado por duas colunas com capitéis coríntios que rematam em frontão contracurvado. Ao centro, a tribuna, de arco de volta perfeita, exibe uma tela com a representação de Nossa Senhora dos Remédios.

A fachada principal, ladeada por duas torres sineiras, revela uma composição de inspiração barroca, sendo o portal principal encimado por uma janela de sacada com balaustrada e frontão. Em consequência do terramoto de 1969, a igreja sofreu fortes danos pelo que data dessa época a reorganização do terreiro fronteiro e da entrada a Sul.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

Igreja do Mosteiro da Batalha

Órgão desaparecido

Manuel Benito Gomes, séc. XVIII (Tratado 2 de Geometria Practica, de Antonio Pedro de Mello)

Reciclanda

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Órgãos de tubos do concelho de Tavira

De acordo com as informações disponíveis, existem no Concelho os seguintes órgãos de tubos.

Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia de Tavira fica situada na freguesia de Santa Maria (Tavira). Mandada construir pela Misericórdia de Tavira, a sua construção (1541-1551), é da autoria de André Pilarte (que participou na construção do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa). A igreja, de estilo renascentista, é constituída por três naves, sem Capela-mor. O teto é sustentado por oito colunas rematadas por capitéis renascentistas. A decoração apresenta um conjunto de painéis de azulejos azuis e brancos, do século XVIII, que mostram as 18 Obras de Misericórdia (Obras Espirituais, Obras Corporais e vida de Cristo).

A fachada principal é considerada um dos melhores testemunhos da Renascença portuguesa no Algarve. O pórtico principal, um arco de volta perfeita com ampla decoração all’antico procedente de gravados italianos, sendo encimado pela imagem de Nossa Senhora da Misericórdia. Esta imagem, recolhida sob um dossel e ladeada por dois anjos esvoaçantes, encontra-se no meio das figuras de São Pedro e São Paulo, sendo visível ainda o brasão da cidade de Tavira.

A Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Tavira possui um órgão positivo de armário da autoria de Leandro José da Cunha, construído em 1785, restaurado em 2004 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Órgão de armário com portadas abertas

Igreja da Misericórdia de Tavira

Igreja da Misericórdia de Tavira

Recital de canto e órgão

Órgão de tubos da Igreja da Misericórdia de Tavira

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tavira

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tavira

Órgão da Igreja da Misericórdia de Tavira

Igreja de Nossa Senhora das Ondas

A igreja tem por orago S. Pedro Gonçalves, mas é vulgarmente denominada por Igreja das Ondas por pertencer aos mareantes e nela se venerar a imagem de Nossa Senhora das Ondas. As origens do edifício remontam provavelmente ao reinado de D. Manuel.

A sua planta é de forma trapezoidal e a cobertura em madeira, ornada de pinturas decorativas setecentistas, figurando ao centro as armas de D. João V. É provável que no séc. XVIII o templo tenha sofrido grandes obras, devendo datar dessa época o retábulo da Capela-mor, peça que se destaca pela sua tribuna, onde se enquadra um nicho com a imagem do padroeiro. Uma escultura do séc. XVII representando a Senhora das Ondas está colocada sobre o altar que lhe é dedicado. Na Casa dos Pescadores, contígua à igreja, conserva-se o estandarte da Associação dos Mareantes, sumptuosa peça de lhama de ouro vermelha, bordada a fios de ouro e prata e lantejoulas.

Fonte: ECultura

Igreja de Nossa Senhora das Ondas, Tavira

Igreja de Nossa Senhora das Ondas, Tavira

A Igreja de Nossa Senhora das Ondas, também designada dos Mareantes, ou de São Pedro Gonçalves Telmo, possui órgão de tubos.

Reciclanda

Reciclanda

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Igreja de Santa Maria do Castelo

Igreja de Santa Maria, Tavira

Igreja de Santa Maria, Tavira

Construída na segunda metade do século XIII, no local onde anteriormente se situara a mesquita de Tavira, a Igreja de Santa Maria do Castelo foi construída segundo o estilo gótico, como comprova o seu portal ogival. Sofreu estragos consideráveis aquando do terramoto de 1755, pelo que foi necessário proceder à sua reconstrução. O projeto ficou a cargo do arquiteto italiano Francisco Xavier Fabri que teve a preocupação de manter a estrutura original da igreja – três naves e quatro tramos – tendo aproveitado a cabeceira e algumas capelas laterais, caso da Capela do Evangelho, de estilo gótico, e da Capela do Senhor dos Passos, de estilo manuelino mas revestida com azulejos do século XVII.

Relativamente à ornamentação interior, merece destaque a Capela-mor, onde se vê um retábulo do início do século XIX de arquitetura simulada (pintada). Nas paredes laterais da Capela-mor observam-se duas inscrições medievais que assinalam a presença do túmulo de D. Paio Peres Correia e dos seis cavaleiros que morreram na reconquista cristã de Tavira. Igualmente interessantes são o retábulo da Paixão, de estilo Rococó, e o retábulo Neoclássico do batistério, que incorpora uma bonita pintura do final do século XVIII representando a assunção da Virgem Nossa Senhora, e cuja autoria se atribui ao italiano Corrado Guiaquinto. Visite a exposição de arte sacra com imagens e pinturas dos séculos XV a XIX.

Fonte: VisitAlgarve

A Igreja de Santa Maria do Castelo possui órgão de tubos de armário.

Órgão e armário

Igreja de Santa Maria, Tavira

Igreja de Santa Maria, Tavira

Igreja de Santo António dos Capuchos

Igreja de Santo António, Tavira

Igreja de Santo António, Tavira

Os frades capuchos da Província da Piedade chegaram a Tavira em 1607 e ocuparam provisoriamente a ermida de Nossa Senhora da Esperança, enquanto decidiam o local exato para construir o convento. O sítio escolhido acabou por ser o mesmo local onde se encontravam, iniciando-se a construção em 1612, abrangendo parte de uma fazenda suburbana e de um terreiro público. A fachada, único elemento que se relacionava com o exterior, ficou orientada o campo da Atalaia, ficando as restantes instalações conventuais no interior da cerca.

A igreja é um exemplo da austeridade da arquitetura “chã” seiscentista e da sobriedade característica dos franciscanos capuchos. Possui uma planta retangular simples, com endonártex, nave única e Capela-mor. Durante a segunda metade do século XVIII foi remodelada a fachada principal, introduzindo-se um frontão e um janelão barrocos. No interior é possível admirar o Trânsito de Santo António, curioso conjunto escultórico setecentista, em barro, integrado numa tipologia vulgar noutros conventos capuchos (casos de Vila Viçosa e Portalegre). É constituído por três grupos, de tamanho quase natural, representando o episódio em que o Santo salva o pai da forca, o milagre da mula do herético e a morte do Santo em Pádua. No interior há retábulos em talha e exemplares de pintura e de imaginária religiosa dos séculos XVI a XIX. Na abóbada da Capela-mor saliente-se a pintura mural de perspetiva ilusionista, integrando cenas da vida do padroeiro. Das antigas instalações conventuais destaca-se o claustro, de grande sobriedade, com três arcos por banda assentes em pilares de secção quadrada. Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi vendido em hasta pública, tendo a igreja sido adquirida pela confraria de Santo António, em 1856, até então sediada na Igreja do Convento de São Francisco.

Fonte: CMT

A Igreja de Santo António dos Capuchos possui órgão de tubos.

Igreja de São José

Igreja de São José, Tavira

Igreja de São José, Tavira

Construída na segunda metade do século XV, a Igreja de São José do Hospital foi originalmente um templo de estilo gótico, do qual não resta hoje mais do que uma Capela lateral tardo-medieval. Como consequência dos terramotos de 1722 e de 1755, esta igreja sofreu danos irreparáveis que levaram à construção de um novo templo. As obras duraram uma década, ficando concluídas em 1768.

A reconstrução originou uma igreja com corpo de nave única, planta octogonal e Capela-mor. A fachada apresenta um frontão decorado com trabalhos de massa tardo-barrocos, sendo os vãos de estilo Rocaille. Na decoração interior destaca-se o altar da Capela-mor, um dos poucos exemplares da região executados em “trompe l’oeil”, atribuído ao pintor algarvio Joaquim José Rasquinho. Frisa-se ainda a beleza dos quatro altares laterais da igreja, dois de estilo Rococó e dois de estilo Neoclássico, e da imagem em roca de São José, de estilo Barroco, tida como miraculosa desde 1721.

A Igreja de São José de Tavira possui órgão de tubos.

Fonte: VisitAlgarve

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo, Tavira

Igreja do Carmo, Tavira

A Igreja da Ordem Terceira do Carmo é um edifício de arquitetura religiosa construído entre 1747 e 1789 que obedece à tipologia característica da época: nave única com planta de cruz latina coberta por abóbada de berço. A fachada, claramente tardo-barroca, apresenta um grande janelão sobre o vão da entrada principal e um frontão típico deste período.

No interior, há um magnificente conjunto de altares em talha, entre os quais o exemplar colocado na Capela-mor, considerado o mais interessante retábulo Rococó do Algarve. Neste altar, além da qualidade da talha, observam-se diversas imagens em nichos, um cadeiral, quatro telas e uma cúpula pintada em perspetiva com a representação de Nossa Senhora do Carmo no centro.

Fonte: VisitAlgarve

A Igreja da Ordem Terceira do Carmo possui órgão de tubos.

Montra do órgão

Órgão de tubos da Igreja do Carmo, Tavira

Órgão de tubos da Igreja do Carmo, Tavira

Igreja Matriz de Santiago

Igreja de São Tiago, Tavira

Igreja Paroquial de Santiago, Tavira

Situada na zona antiga, a Igreja de são Tiago é um edifício religioso medieval, construído na segunda metade do século XIII. templo de nave única com Capela-mor e várias capelas laterais, a igreja possui um conjunto de retábulos em talha de boa qualidade e quatro tábuas de pintura quatrocentista e quinhentista que representam São João Batista e São Pedro, e São Vicente e São Brás. A fachada principal denota a campanha de obras da segunda metade do século XVIII, consequência direta do terramoto de 1755, tendo especial interesse o medalhão com trabalhos de massa em que surge representado São Tiago a cavalo.

Em 2020, 13ª Edição do Festival de Órgão Algarve ’20, organização da Associação Música XXI, decorreu em igrejas de Faro (, e Igreja do Carmo), Portimão (Igreja Matriz), Loulé (Igreja Paroquial de Boliqueime) e Tavira (Igreja de Santiago).

A Igreja Paroquial de Santiago possui um órgão de tubos histórico (positivo de armário).

Órgão de armário no coro alto

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

coro alto e órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Vista lateral e fole

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Montra

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Montra do órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Estante e manual

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Manual do órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Portada

Portada e manúbrios do órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Portada e manúbrios do órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Portada

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Pedais

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Pedais do órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Fole

Órgão da Igreja de Santiago de Tavira

Fole do órgão da Igreja de Santiago de Tavira

FOI NOTÍCIA

No Algarve Digital lia-se a 28 setembro 2006, que a 1 de outubro, domingo, Dia Mundial da Música, pelas 21h30, a Igreja de São Tiago, em Tavira, inauguraria o novo órgão com um concerto pelo organista Gyula Szilágyi, acompanhado por Teresa Matias em flauta e tambor renascentista.

Trata-se de um órgão de armário construído por Joaquim Peres Fontanes, em Lisboa, na segunda metade do século XVIII, recuperado pelo mestre-organeiro Dinarte Machado. Era o segundo órgão restaurado, recentemente, na cidade de Tavira, após a concretização da intervenção no órgão da Igreja da Misericórdia.

Foi feito um investimento de €61.451,90, o qual foi suportado pela Câmara Municipal de Tavira e pelo IPPAR, em partes iguais (€30.725,96). A par disso, foram, ainda, gastos com a firma K4-Conservação e Restauro (para restauro da caixa do órgão) €7.425,60.

Festival de Órgão do Algarve

As igrejas de Santiago e da Misericórdia de Tavira estão incluídas entre os espaços que acolhem o Festival de Órgão do Algarve.

Festival de Órgão do Algarve

Festival de Órgão do Algarve

Órgãos de tubos do concelho de Portimão

De acordo com as informações disponíveis, apenas existe no Concelho um órgão de tubos.

Igreja Matriz de Portimão

Igreja matriz de Portimão

Igreja Matriz de Portimão

Construída no séc. XV, a Igreja Matriz de Portimão, ou Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Portimão, situa-se na zona mais elevada da cidade, no interior das antigas muralhas. “O portal tardo-gótico é inspirado no mais imponente monumento da época, o Mosteiro da Batalha e nele se identificam finas esculturas de músicos e mulheres em moldura. Ali convivem diversos estilos, como o Barroco, o Rococó e o manuelino, fruto das várias fases de reconstrução e enriquecimento artístico do templo que hoje é a Igreja Matriz de Portimão.”

coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Montra do órgão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

coro alto e altar-mor

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Lira e tubos da fachada

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Lábios dos tubos

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Lábios

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Manúbrios do lado esquerdo

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Tubos

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Placa do organeiro

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

Órgão da Igreja Matriz de Portimão

O órgão histórico tem um teclado manual e doze meios registos [ I; (6+6) ]. Foi construído por Henry Fincham – Londres, em 1886, e reparado pela Oficina e Escola de Organaria, (Esmoriz), de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, opus 54, em 2009.

Em 2020, a 13ª Edição do Festival de Órgão Algarve ’20, organização da Associação Música XXI, decorreu em igrejas de Faro (, e Igreja do Carmo), Portimão (Igreja Matriz), Loulé (Igreja Paroquial de Boliqueime) e Tavira (Igreja de Santiago).

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), dá oficinas de música, apresenta exposições de instrumentos e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira:
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Órgãos do concelho de Loulé

De acordo com as informações disponíveis, apenas existe no Concelho um órgão de tubos.

Igreja de Boliqueime

Igreja matriz de Boliqueime

Igreja Matriz de Boliqueime

O templo primitivo localizava-se na antiga povoação de Boliqueime, hoje designada por “Povo Velho”. No início do século XVI seria apenas uma ermida. Após a elevação a sede de freguesia, provavelmente durante a década de quarenta do século XVI, deu-se a reconstrução do templo, que passou a ter três naves. Foi destruído pelo terramoto de 1755. Julga-se que, logo no ano seguinte, foi começada a construção da nova Igreja Matriz. Em 1759, o novo templo estava concluído, tendo-se colocado esta data no fecho do portal principal. Nos anos imediatos à conclusão da igreja, a Confraria da Nossa Senhora das Dores mandou revestir de talha a Capela lateral que lhe foi cedida na nave do templo. No retábulo adotou-se o formulário Rococó.

A Igreja Paroquial de São Sebastião de Boliqueime possui um órgão histórico de tipo ibérico, positivo de armário, da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 24, construído no ano de 1789. Foi restaurado em 1990, a expensas da Junta de Freguesia de Boliqueime.

Órgão de armário com portadas abertas

Órgão da Igreja de Boliqueime

Órgão da Igreja de Boliqueime

Em 2020, 13ª Edição do Festival de Órgão Algarve ’20, organização da Associação Música XXI, decorreu em igrejas de Faro (, e Igreja do Carmo), Portimão (Igreja Matriz), Loulé (Igreja Paroquial de Boliqueime) e Tavira (Igreja de Santiago).

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho Lagos [3]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Santa Maria

[ Nossa Senhora da Assunção ]

Igreja de Santa Maria, Lagos

Igreja Matriz de Santa Maria, Lagos

Construída no início do século XVI como Igreja da Misericórdia, a Igreja de Santa Maria foi instituída Igreja Paroquial após o terramoto de 1755. Trata-se de uma igreja de nave única que possui um portal principal de estilo renascentista, formado por duas colunas dóricas ladeadas pelas figuras de São Pedro e São Paulo. No que respeita à ornamentação interior, destacam-se os conjuntos de imagens de Nossa Senhora da Assunção, de São Gonçalo de Lagos, de Nossa Senhora do Carmo e de Nossa Senhora da Piedade, todas de estilo Rococó, à semelhança das duas imagens do Senhor crucificado.

Fonte: VisitAlgarve

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo, Lagos

Igreja do Carmo, Lagos

Em 1554, a Ordem do Carmo fundou em Lagos o seu segundo convento feminino. O edifício, que ficaria bastante destruído com o terramoto de 1755, foi restaurado pelo então Bispo do Algarve, Frei Lourenço de Santa Maria e manteve a sua utilização até à extinção das ordens religiosas em 1833, data em que passou para a posse da Câmara Municipal de Lagos. Durante o século XX, o convento e a igreja tiveram diversas utilizações, o que, juntamente com o sismo de 1969, contribuiu para a degradação deste importante monumento. Entre 2005 e 2008, esta igreja de estilo Barroco foi restaurada. Trata-se de um templo de nave única, cobertura abobadada e Capela-mor retangular, com uma cúpula rematada por um lanternim. No interior da igreja o destaque vai para os altares em talha dourada e os painéis de azulejos da sacristia.

Igreja Matriz de São Sebastião

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja de São Sebastião, Lagos

Igreja de São Sebastião, Lagos

A Igreja de São Sebastião de Lagos é um edifício religioso do século XV que possui três naves separadas por arcos plenos. Na fachada apresenta um portal datado de 1612, formado por duas colunas dóricas com caneluras. No interior ressaltam o retábulo da Capela-mor, exemplar do século XIX mas com tribuna barroca, o retábulo da Capela do Santíssimo, do século XVIII, e um valioso conjunto de imagens, entre as quais a do Senhor crucificado, do século XVI, e a de Nossa Senhora da Glória, em estilo Barroco. Outro motivo de interesse é a Capela dos Ossos.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho de Faro

De acordo com as informações disponíveis, existem no Concelho os seguintes órgãos de tubos.

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo, Faro

Igreja do Carmo, Faro

A construção da Igreja da Ordem Terceira do Carmo começou em 1713 e ficou concluída em 1719. O projeto inicial coube a um arquiteto carmelita e seguiu o estilo da arquitetura chã. Após o terramoto de 1755 sofreu uma remodelação que incluiu a reconstrução da fachada e da Capela-mor segundo o estilo tardo-Barroco. Na ornamentação interior da igreja, o destaque vai indiscutivelmente para os altares de talha dourada. Alusão especial ao retábulo da Capela-mor, por ser uma verdadeira obra-prima executada pelo mestre Manuel Martins em 1736-37, tendo sido o primeiro exemplar do Estilo Joanino no Algarve. Os restantes retábulos são igualmente do século XVIII, destacando-se o da Capela de São José, que constitui um bom exemplo da talha Rococó no Algarve. As imagens dos diversos altares da igreja também não passam despercebidas. Sobressaem, pela sua excelente qualidade, as imagens de Santa Teresa de Ávila (retábulo de Santa Teresa) e de São José (retábulo de São José). Igualmente interessante é o órgão Barroco visível no coro alto, peça recentemente restaurada. Por fim, merece referência a Capela dos Ossos. Situada no quintal anexo à igreja, constitui um motivo de interesse para muitos turistas que visitam a cidade.

Em 1999, o órgão da autoria de João da Cunha construído em 1788, foi restaurado por António Simões.

Fonte: VisitAlgarve

Órgão da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, créditos FOA

Órgão da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, créditos FOA

tribuna e órgão histórico

Órgão histórico da igreja do Carmo, Faro

Órgão histórico da igreja do Carmo, Faro

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna, balaustrada

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, consola

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, tribuna, trombetas

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, transepto

Órgão da Igreja do Carmo, Faro, transepto

Igreja Matriz de São Pedro

Igreja de São Pedro, Faro

Igreja de São Pedro, Faro

Construída na segunda metade do século XVI, a Igreja de São Pedro possui um interessante pórtico emoldurado por dois pares de colunas jónicas e apresenta um nicho concheado, ladeado por pilastras, com a imagem de São Pedro no interior. É um edifício de arquitetura religiosa de três naves e cabeceira composta por Capela-mor e duas capelas laterais abobadadas. A Capela-mor tem um retábulo da década de 80 do século XVII, provavelmente um dos primeiros exemplares do Barroco no Algarve.

O destaque vai para a Capela do Santíssimo, que apresenta um magnífico retábulo Barroco do período joanino e onde é possível apreciar um esplêndido relevo da última ceia. Importante é também a pintura da descida da cruz situada na sacristia, da autoria de Diogo Teixeira, considerada como o melhor exemplo da pintura maneirista no Algarve.

Merecem ainda referência a Capela de Nossa Senhora da Vitória, que possui um interessante retábulo Rococó, os azulejos da Capela das Almas e o conjunto de esculturas dos séculos XVII e XVIII que preenchem os diversos altares da igreja.

Fonte: VisitAlgarve

A Igreja Paroquial de São Pedro possui um órgão da autoria de João da Cunha, construído em 1784, restaurado por António Simões em 2000.

de Faro

Sé de Faro

de Faro

Construída em estilo gótico após a reconquista da cidade de Faro aos mouros, em 1249, a Catedral de Faro situa-se no local onde anteriormente se ergueram o templo romano e a mesquita muçulmana. Da campanha de obras original sobreviveram vestígios importantes, caso da torre da frontaria e do grande portal ogival que dá entrada ao corpo da igreja. De estilo gótico, mas datadas já do século XV, são as duas capelas laterais do transepto cobertas de abóbadas de arcos cruzados.

Em 1577, devido à mudança do bispo do Algarve de Silves para Faro, a igreja passou a ser Catedral. Em 1596 foi saqueada e incendiada pelos corsários do conde de Essex, tendo sofrido danos consideráveis que motivaram uma nova campanha de obras com vista à recuperação. O principal vestígio dessa intervenção são as colunas de ordem dórica sobre as quais assentam os arcos de volta perfeita que separam as três naves da igreja. Nos anos seguintes à Restauração foi construída uma nova Capela-mor, coberta por uma abóbada de berço com caixotões e ornamentada com um retábulo maneirista, considerado o melhor exemplar da talha seiscentista do Algarve.

Já no século XVIII, algumas das capelas laterais foram revestidas com altares de talha dourada de estilo Barroco, sendo de destacar a Capela de Nossa Senhora dos Prazeres e a Capela do Santo Lenho. Por fim, merecem referência os azulejos do final do século XVII que ornam a Capela de Nossa Senhora do Rosário, o conjunto de imagens de culto dos altares (maioritariamente dos séculos XVII e XVIII), o túmulo medieval do cavaleiro Rui Valente. O Museu Catedralício contem um conjunto significativo de paramentos e de alfaias eucarísticas pertencentes aos bispos do Algarve.

Fonte: VisitAlgarve

Localizado em tribuna própria, o grande órgão da (Catedral) de Faro foi construído em 1715-16 por Johann Heinrich Hulenkampf, da oficina alemã de organaria de Arp Schnitger. Foi restaurado em 2006 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna), consola e tubos

Órgão da Sé de Faro, tribuna, registos do lado esquerdo, créditos FOA

Órgão da de Faro, tribuna, registos do lado esquerdo, créditos FOA

Órgão da Sé de Faro, tribuna, registos do lado direito, créditos FOA

Órgão da de Faro, tribuna, registos do lado direito, créditos FOA

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna), trombeta

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna), anjo

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna), anjos

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna), teclas

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna), tubos

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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FOI NOTÍCIA

Localizado em tribuna, o grande órgão da de Faro foi construído em 1715-16 por Johann Heinrich Hulenkampf, da oficina alemã de organaria de Arp Schnitger. O terramoto de 1755 afetou-o consideravelmente e, em 1767, foi remodelado e ampliado pelo genovês Pasquale Gaetano Oldovini, organeiro italiano que tinha oficina em Évora. Nos anos 1973-74 foi restaurado pelo holandês Dirk Andries Flentrop e, em 2006, o organeiro Dinarte Machado efetuou a revisão geral e reposição do sistema de vento.  A talha e a estatuária são ao estilo do Barroco hamburguês e o douramento e a decoração em chinoiserie sobre fundo rubro é da autoria do tavirense Francisco Correia da Silva.

A intervenção de Dinarte Machado foi apoiada pelo Ministério da Cultura, através do IGESPAR IP – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I. P.

Em 2015 realizou-se o VIII Festival de Órgão de Faro, na e igreja do Carmo. Com a inclusão de órgãos das igrejas de Santiago, Tavira; matriz de Portimão; paroquial de Boliqueime (Loulé), o Festival passaria a ser designado por Festival de Órgão do Algarve.

O Festival de Órgão Algarve ’20, organização da Associação Música XXI, teve em 2020 a 13ª edição.

Órgão da de Faro em CD

Em 2007, Rui Paiva apresentou o CD Dieterich Buxtehude (1637-1707): Órgão da Catedral de Faro”. O concerto de lançamento do CD “Dieterich Buxtehude (1637-1707): Órgão da Caredral de Faro”, pelo organista Rui Paiva, decorreu a 17 de novembro de 2007, na Catedral de Faro, assinalando a passagem do tricentenário do compositor, figura maior do Barroco norte-alemão.

Trata-se de uma edição da Academia de Música de Santa Cecília de Lisboa que conta com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Algarve, da Caixa de Crédito Agrícola do Algarve e do Cabido da Catedral.

Rui Paiva, organista e cravista, é professor de Órgão na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa e director da Academia de Música de Santa Cecília. Como intérprete, tem abordado sobretudo o repertório dos séculos XVI a XVIII, em concertos e recitais a solo, integrado em diversos grupos, e em numerosas edições discográficas.

O CD é acompanhado por um livro ilustrado, numa edição especial, com textos de João Pedro d’Alvarenga (Universidade de Évora) e fotografias de Telma Veríssimo. A par do concerto de lançamento do CD, estaria também patente uma exposição fotográfica sobre o órgão.

FONTE

CE/RS Região Sul, 07 novembro 2007

positivo de armário

Órgão positivo da sé de Faro

Órgão positivo da de Faro

O órgão positivo de armário da de Faro está localizado no transepto.

Órgãos de tubos do concelho de Albufeira [2]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja de Santa Ana

[ de Sant’Ana ]

Igreja de Santa Ana

Igreja de Santa Ana, Albufeira

Localizada no Largo Jacinto d’Ayet, em Albufeira, a igreja de Santa Ana foi construída no século XVIII. A Capela mor apresenta um retábulo em madeira, possivelmente, da autoria dos mestres Francisco Xavier Guedelha e João Baptista. Salienta-se um retábulo de Nossa Senhora das Dores e uma imagem de Cristo Crucificado em madeira.

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja Matriz de Albufeira

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja matriz de Albufeira

Igreja Matriz de Albufeira

A Igreja Matriz de Albufeira, um dos mais relevantes exemplares da arquitetura neoclássica no Algarve, foi construída em finais do século XVIII. Na fachada, destacam-se o frontão triangular e os três janelões com moldura em cantaria de arco semicircular. No interior, de nave única, encontram-se quatro altares laterais de estilo Neoclássico onde se podem admirar duas imagens do final do século XVIII, nomeadamente São Luís e São Pedro. Na Capela-mor, antecedida por um imponente arco triunfal, se encontra o maior motivo de interesse da igreja, uma imagem da padroeira da cidade de Albufeira, Nossa Senhora da Conceição, de estilo Rococó, da segunda metade do século XVIII. Esta obra de qualidade apresenta dimensões invulgares: cerca de 2,40 m de altura.