Possuindo dois órgãos de tubos, Albergaria-a-Velha tem condições para a prática do órgão e a realização de concertos. Albergaria esteve incluída no Ciclo Jovens Organistas, promovido pela Associação Musical Pro Organo (AMPO), nas Igrejas da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, Aradas, Vagos, Albergaria-à-Velha, Mafra, Ançã e Museu de Santa Joana de Aveiro.
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:
Igreja Matriz de Albergaria-a-Velha
[ Igreja Paroquial ] [ Santa Cruz ]
Igreja Matriz de Albergaria-a-Velha
A construção seiscentista foi encetada por ordem de D. Pedro II em 1668. A sua construção teve início apenas no ano de 1692 e em 1695 assinala-se a conclusão da mesma. Em 1759 um violento incêndio, provocado por um foguete mal lançado, destruiu grande parte do templo, escapando apenas as paredes, o altar-mor e algumas imagens. Desde a sua reconstrução em 1760 até aos dias de hoje, sofreu várias obras de conservação e ampliação, as ultimas em 1996.
Na igreja se verificam diversas correntes estéticas e artísticas com destaque para o período Barroco. Na Capela-mor encontra-se um cenográfico retábulo de talha dourada do séc. XVII-XVIII, que se insere no Barroco pleno ou Barroco nacional. O estilo Rococó também marca a sua presença neste templo.
Capela de Nossa Senhora da Alegria
Montra do órgão
Órgão da Capela de Nossa Senhora da Alegria
consola
Órgão da Capela de Nossa Senhora da Alegria
Enquadramento
Órgão da Capela de Nossa Senhora da Alegria
A Capela de Nossa Senhora da Alegria (reconstruída e ampliada há pouco tempo), no lugar de Albergaria-a-Nova, freguesia e paróquia da Branca, concelho de Albergaria-a-Velha, adquiriu um órgão usado no final de 2016, montado pela Oficina e Escola de Organaria (Esmoriz). Trata-se de um instrumento dinamarquês de Jydsk Orgelbygger de 1967. (Pedro Guimarães)
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/albergaria-a-velha-matriz-santa-cruz.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:48:152024-11-10 12:16:30Albergaria-a-Velha e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Mouronho
[ Igreja Paroquial ] [ São Julião ]
Igreja Matriz de Mouronho, Tábua
A Igreja Paroquial de Mouronho, dedicada a São Julião, terá sofrido uma intervenção no século XVIII. A estrutura, de cota mais elevada que o espaço circundante, no qual se integra um adro murado, apresenta paredes pintadas de branco e compõe-se da articulação de vários corpos, menos elevada, à nave central, à nave colateral na fachada lateral direita, menos elevada, à Capela-mor, de menor largura, a um anexo adossado à fachada lateral esquerda e uma torre sineira, que se encontra unida à igreja por Arcada de três vãos. O acesso ao portal e ao espaço lateral esquerdo é realizado através de uma pequena escadaria.
A frontaria expõe pilastras líticas nos cunhais correspondendo ao corpo da nave central, empena triangular com entablamento simplificado, cuja cornija saliente suporta beirado. Ao nível do telhado existem dois fogaréus piramidais, alinhados com as pilastras e colocados sobre base retílinia e peanha quadrangular, e uma cruz na cumeeira. O portal possui ombreiras retas, ornadas com volutas e lintel decorado com cartela, e é encimado por frontão interrompido, com extremidades em volutas a enquadrar um óculo quadrilobado, de moldura concretizada com conchas , enrolamentos e um pequeno anjo.
A fachada exibe, na extremidade direita, a estrutura correspondente à nave lateral, rasgada por uma janela de cantaria chanfrada. A igreja terá possuído uma torre sineiraadossada com um sino datado de 1789, mas, em meados do século XX, essa torre foi demolida e construiu-se a atual, colocada no lado esquerdo, que, como já foi referido, se encontra ligada ao corpo do templo por uma Arcada.
Fonte: JFM
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/tabua-mouronho-matriz-igreja_vitor-oliveira.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:47:092024-12-05 17:19:04Tábua e os seus órgãos de tubos
Santa Maria de Lorvão foi um mosteiro cisterciense feminino. A igreja segue o programa joanino da Basílica de Mafra, de grande monumentalidade e riqueza decorativa. O claustro aproxima-se dos modelos coimbrões maneiristas. O pórtico revela inspiração gótica. É um vasto conjunto arquitetónico do qual praticamente nada resta da grande obra medieval dos séc. XII e XIII. Ao contrário dos tradicionais cenóbios cistercienses, que denotam uma organização ordenada e regular, o Mosteiro apresenta uma disposição irregular, aproveitando as características do terreno. A torre da igreja apresenta, incrustada, uma pedra de mármore negro visigótica, datável do séc. VI. No domínio da talha, destaca-se o cadeiral, de madeira de jacarandá e nogueira, pela qualidade dos ornatos e imaginário presente, como também pelas suas dimensões, sendo um dos maiores do país. Salientam-se também o órgão de tubos, a grade de separação do coro, exemplar raro de aplicações de bronze sobre ferro forjado, e os os túmulos da autoria do ourives portuense Manuel Carneiro da Silva. Na Sala do Capítulo sobressaem os azulejos de padrão policromados maneiristas, de produção eventualmente coimbrã. Refiram-se, por fim, as telas de grande dimensão, de Pasquale Parente, e os retábulos de pedra e talha dourada.
Fonte: Monumentos
Na balaustrada do coro da Igreja do antigo Mosteiro de Santa Maria de Lorvão existe um órgão de tubosAntónio Xavier Machado e Cerveira, opus 47, executado em 1795. Foi restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2014. O concerto inaugural do órgão restaurado esteve a cargo de João Vaz e Harald Vogel.
Enquadramento
Órgão da Igreja do Mosteiro de Lorvão
Órgão da Igreja do Mosteiro de Lorvão, fachada, créditos Sérgio Silva
Órgão da Igreja do Mosteiro de Lorvão, consola, créditos Sérgio Silva
Órgão da Igreja do Mosteiro de Lorvão, teclados manuais, créditos Sérgio Silva
No interior do Mosteiro, existe um positivo de armário.
positivo de armário com portadas abertas
Órgão positivo da Igreja do Mosteiro de Lorvão
FOI NOTÍCIA
A 02 de julho de 2007, o Mosteiro do Lorvão, em Penacova, foi palco de uma mesa-redonda e um concerto aberto ao público, pela Orquestra Clássica do Centro e o tenor Carlos Guilherme, iniciativas que contaram com a presença de muito público.
Contribuir para divulgar e preservar o mosteiro, monumento cuja construção se estima remonta ao século VI, era o objectivo da iniciativa “Encontro com o Património”, que foi promovida pelo Governo Civil de Coimbra e incluiu, além do concerto dirigido pelo maestro Virgílio Caseiro e da mesa-redonda, uma prova de doces conventuais.
E os objectivos “foram cumpridos”, afirmou ontem Maurício Marques, presidente da Câmara Municipal de Penacova, ao Diário As Beiras, ao salientar a possibilidade de o restauro do órgão de tubos do Mosteiro do Lorvão, suspenso há vários anos devido a um litígio entre o organeiro e o Estado, avançar no próximo ano e ficar concluído em 2009. A “promessa” foi feita por António Pedro Pita, delegado regional da Cultura, durante a mesa-redonda, em que participaram também Henrique Fernandes, governador civil de Coimbra, o autarca Maurício Marques, o maestro Virgílio Caseiro, e o presidente da Junta de Lorvão, Mauro Carpinteiro. Uma possibilidade que “nos enche de esperança de voltar a ouvir os magníficos sons do secular órgão”, afirmou o autarca.
“Foi um debate riquíssimo e muito participado”, sublinhou Maurício Marques, ao realçar a presença de um número significativo de pessoas e de historiadores como Nelson Correia Borges e Reis Torgal, entre outras personalidades. Uma adesão que levou Maurício Marques a considerar que o desígnio de dar a conhecer o monumento foi cumprido, salientando que entre o público estavam pessoas de concelhos limítrofes, como Coimbra, que nunca tinham visitado o mosteiro, que o autarca considerou a “joia da coroa”, frisando a sua importância “a nível nacional e internacional”.
FONTE
Dora Loureiro, Diário As Beiras, 02 Julho 2007
Igreja Matriz de São Pedro de Alva
[ Igreja Paroquial ]
Igreja Matriz de São Pedro de Alva
O atual edifício da Igreja Matriz de São Pedro de Alva pertence a duas épocas: a Capela-mor ao segundo quartel do século XVI e o corpo da igreja à segunda metade do século XVIII. A Capela-mor, construída numa fase de transição estilística, forma com agrupamento de elementos manuelinos e da renascença temporã. O alto arco cruzeiro é de pilastras do renascimento; a bem rasgada fresta (entaipada na base), posta à epístola, de remate curto, é do tipo corrente na transição. Na porta lateral da Capela-mor e na esquina de cunhal há um brasão de armas em cuja composição entram as armas dos Farinhas. Toda a Capela-mor é revestida de azulejos rosetas, em reticulado, no século XVIII. Possui um belo vitral na sua janela. Alguns elementos do retábulo quinhentista foram conservados e o frontal era revestido de azulejos sevilhanos da época. Possui algumas imagens de destaque: Nossa Senhora da Conceição, de mãos postas, manuelina, do séc. XVI, no colateral da esquerda; S. Brás, no da direita, do séc. XVII.
Fonte: CMP
Igreja Matriz de Travanca do Mondego
[ Igreja Paroquial ]
Igreja Matriz de Travanca do Mondego
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/penacova-lorvao-mosteiro-igreja.jpg330330António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:46:182024-11-20 19:32:49Penacova e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Montemor-o-Velho [5]
Igreja Matriz de Arazede
[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora do Pranto ]
Igreja Matriz de Arazede
A Igreja Matriz de Arazede é um edifício de arquitetura religiosa dedicado a Nossa Senhora do Pranto.
Igreja da Misericórdia de Pereira
Igreja da Misericórdia
A Igreja da Misericórdia situada na freguesia de Pereira foi construída a partir da Capela de Nossa Senhora da Piedade, tendo sofrido obras e acrescentos ao longo dos séculos. É uma igreja de planta longitudinal, de uma só nave, com coro-alto assente em colunas. Tem Capela-mor e, na nave, três retábulos e tribuna dos mesários suportada por colunas jónicas. (Em 1498, o Juiz da Confraria de Nossa Senhora da Piedade solicitou ao monarca, D. Manuel I, “Privilégio de Misericórdia”, uma mercê concedida, com Provisão e Compromisso, concretizados no ano de 1574, transformando-se em Irmandade de Misericórdia e constituída por 80 Irmãos.)
Igreja da Misericórdia de Tentúgal
Igreja da Misericórdia de Tentúgal
A Misericórdia de Tentúgal deve a sua fundação a D. Filipe I, por Alvará de 1583, e foi este monarca que mandou edificar a igreja. Tentúgal foi das poucas vilas, em cuja Câmara, em 1580, se proclamou Rei a D. António Prior do Crato, apesar de D. Filipe I ter mandado construir a Misericórdia e ter concedido grandes privilégios ao Convento. As obras da Igreja começaram pela fachada por volta de 1583. O retábulo principal, da autoria de Tomé Velho, estava concluído em 1600. Em 1687/94 foi construída a tribuna dos mesários, obra de Francisco Rodrigues e em 1722 foi renovada a torre e certamente o alto da frontaria. Em 1914, ocorreram obras na Igreja, ficando profanada e daí a necessidade de a benzer. A licença e Provisão de bênção foi concedida em 1914. O arco existente entre a Igreja e a Casa do Despacho (entaipado) é anterior à extinção dos vínculos (1863) e dava serventia para os edifícios do beco. Os Monumentos Nacionais intervieram na Igreja por diversas vezes: em 1979, reconstruíram a cobertura em pré-esforçado; em 1981, repararam o teto e fachadas; e em 1986/87, realizaram obras de beneficiação (conclusão do restauro).
Órgão de armário
Órgão da Igreja de Misericórdia de Tentúgal
Perspetiva lateral
Órgão da Igreja de Misericórdia de Tentúgal
Manual
Órgão da Igreja de Misericórdia de Tentúgal
Igreja de Nossa Senhora dos Anjos
[ Igreja do antigo convento ]
O Convento de Nossa Senhora dos Anjos teve a sua origem numa pequena ermida pertencente a Diogo da Azambuja. Em 1494, o Papa Alexandre VI passou o breve da fundação do Convento dos frades eremitas de Santo Agostinho, sendo o seu principal impulsionador Diogo da Azambuja. As obras foram lentas, sendo a igreja a primeira a ser construída. No séc. XX foi classificado como Monumento Nacional e intervencionado. A planta é composta pela igreja, sacristia, cozinha, refeitório, claustro, Sala do Capítulo, celas, portaria e outras dependências.
Fonte: CMM
Igreja Matriz de Tentúgal
[ Nossa Senhora da Assunção ]
Igreja Matriz de Tentúgal
Em 1288 a igreja era doada ao mosteiro de Ceiça, por ordem de D. Dinis. Na época, era designada por igreja de Santa Maria de Mourão. Em 1420 o templo foi reconstruído a expensas do infante D. Pedro, duque de Coimbra e donatário da vila de Tentúgal. Nos séculos XVI e XVII a igreja foi objeto de novas campanhas de obras, que lhe conferiram a atual estrutura interior. Dedicada a Nossa Senhora da Assunção, a matriz de Tentúgal mantém a estrutura exterior original, muito simples e depurada. A fachada, dividida em dois registos, possui no primeiro portal com moldura em arco quebrado com duas arquivoltas e sem decoração ou capitéis, encimado por óculo no segundo registo. Do lado esquerdo foi adossada a torre, de planta quadrangular, rematada por merlões, à qual se acede por portal de arco quebrado precedido por escadas. As fachadas laterais são rematadas superiormente por cachorrada. Interiormente, o templo apresenta planta longitudinal de nave única, dividida por arcos de volta perfeita, que abrem para quatro capelas laterais. Do lado do Evangelho são dedicadas à Senhora da Boa Morte, com um retábulo dedicado a São Miguel, com tábuas do século XVII, e a Santo António, originalmente dedicada ao Espírito Santo, construída em 1580. As capelas do lado da Epístola são dedicadas a Nossa Senhora da Rosa, edificada em 1616, e a Nossa Senhora da Conceição (1632). A Capela-mor, de planta retangular, possui retábulo de pedra policromado edificado cerca de 1545, possivelmente pela escola de João de Ruão. Dividido em três registos, o retábulo possui ao centro uma imagem da Virgem com o Menino – designada localmente como Nossa Senhora do Mourão. A imagem é ladeada por imagens de santos mártires. No registo superior foram esculpidos relevos com cenas da Vida da Virgem, ladeados por anjos músicos. O sacrário, colocado no registo inferior, é ladeado por dois baixos relevos representando São Pedro e São Paulo. Junto à Capela-mor foram edificadas duas capelas colaterais. Do lado da Epístola, a Capela do Sacramento, mandada edificar em 1575. A do Evangelho é denominada Capela de Jesus e foi mandada edificar em meados do século XVI. O templo foi objecto de obras de reparação e beneficiação, tanto exteriores como interiores, entre os anos de 1995 e 2000.
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
Igreja do antigo Convento de Nossa Senhora do Carmo de Tentúgal
[ Convento de Nossa Senhora da Natividade ] [ Convento das Carmelitas ]
Igreja do antigo Convento de Nossa Senhora do Carmo de Tentúgal
O convento de Nossa Senhora do Carmo de Tentúgal teve origem em 1560 ou 1565, quando o senhor da vila D. Francisco de Melo decidiu erguer um convento feminino de Carmelitas Descalças, solicitando a colaboração financeira da confraria de São Pedro e São Domingos da mesma localidade. Sobre esta primeira campanha de obras sabe-se que foi dirigida, entre 1584 e 1588 pelo mestre Tomé Velho (que trabalhou na Sé Velha e em Santa Cruz de Coimbra) e que o risco do dormitório, de 1585, é devido ao mestre Jerónimo Francisco. O conjunto atual e que, por sua vez, se encontra parcialmente destruído, remonta ao século XVII, conforme é referido nas muitas datas que se exibem nas dependências conventuais. A extinção das Ordens Religiosas trouxe consigo a desagregação do convento, do qual apenas subsiste a igreja, a portaria, e algumas dependências. Assim, é mais antiga a Capela-mor do templo, concluída em data próxima a 1616, reparada em 1630 e com comungatório desde 1666. Corresponde, certamente, à década de trinta do século XVII a grande campanha de obras de reforma. O portal da portaria e o da igreja (transversal conforme convém aos conventos femininos) empregam um vocabulário maneirista numa estrutura muito semelhante, sabendo-se que o último foi executado em 1633, conforme a data inscrita no seu lintel. Já o púlpito exibe o ano de 1632 e toda a igreja apresenta um silhar de azulejos de padrão do século XVII. No interior da igreja, a nave única é coberta por abóbada de caixotões lisos de cantaria, tal como a Capela-mor, onde estes exibem relevos. Uma outra campanha decorativa foi responsável pelo retábulo-mor, de características Rococó e muito possivelmente de fabrico coimbrão, e o teto apainelado do coro alto, realizado em 1757. Conserva-se nesse espaço o cadeiral seiscentista com 30 cadeiras depois ampliadas para 43.
Órgão histórico [ I ; 4(2+2) ] construído por Manuel Benito Gomes (Herrera), c. 1710, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2005, opus 48.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/montemor-o-velho-tentugal-misericordia-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:45:422024-11-12 00:47:12Montemor-o-Velho e os seus órgãos de tubos
De acordo com a informação disponível, o órgão da Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Semide é o único existente no concelho de Mirando do Corvo.
Igreja de Santa Maria de Semide
Igreja Matriz de Semide
Imóvel de Interesse Público, o Convento ou Mosteiro de Santa Maria de Semide foi fundado em 1154 por Martim Anaia. Inicialmente era ocupado por monges beneditinos. Mais tarde tornou-se num convento de freiras para receber as descendentes do seu fundador. A parte mais antiga ainda existente data do século XVI. Em 1664 um incêndio devorou a maior parte do edifício que foi reconstruído e inaugurado, com a atual igreja, em 1697. Em 1964 o mosteiro sofreu novo incêndio tendo sido devorada a ala poente. Em 1990, um novo incêndio destruiu o claustro velho, a casa do capítulo e a sacristia. Do conjunto ainda existente salienta-se a Igreja, com um retábulo e cadeiral em madeira, dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII. O órgão de tubos, do séc. XVIII, foi recentemente recuperado. Na igreja, que é igualmente a Igreja Paroquial de Semide, destacam-se um retábulo e cadeiral em madeira dos finais do séc. XVII, azulejos do séc. XVIII, esculturas do séc. XVII e séc. XVIII e altar-mor também do séc. XVII.
Fonte: JFS
A Igreja Paroquial de Santa Maria, Igreja do antigo Convento ou Mosteiro, possui um órgão histórico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s./n.º, construído em 1796, restaurado em 2007 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.
coro alto à entrada e órgão
Órgão da Igreja de Santa Maria de Semide
Montra do órgão
Órgão da Igreja de Santa Maria de Semide
«Depois de quase um século sem tocar, o órgão de tubos da Igreja do Mosteiro de Semide, já restaurado, voltou a ouvir-se de novo no passado dia 15 de Agosto – noticiou o Diário das Beiras, a 24 de julho de 2007.
O órgão de tubos da Igreja do Mosteiro de Semide, datado do século XVIII, ouviu-se de novo em Agosto, depois de quase um século de inactividade, de acordo com o pároco local, Pedro dos Santos. Segundo afirmou o padre Pedro dos Santos à agência Lusa, «trata-se de um instrumento valiosíssimo para as cerimónias religiosas e para a valorização da igreja e da cultura».
«Depois da morte da última monja, no final do século XIX, assistiu-se à deterioração do órgão, que durante o século XX praticamente não tocou», explicou Pedro dos Santos, que há vários anos «lutava» pelo seu restauro.
O órgão de tubos voltou a ouvir-se no dia 15 de Agosto, às 10h00, numa eucaristia presidida pelo pró-vigário-geral da diocese de Coimbra, João Lavrador, com a actuação do organista e professor de música Paulo Bernardino, da Sé Nova de Coimbra. Acompanhado pelos coros da Sé Nova e da paróquia de Semide, que foram orientados pelo padre Manuel Frade.
Desde Julho de 2002, que o órgão se encontrava a restaurar, nos Açores, no âmbito de um protocolo celebrado entre o Instituto Português do Património Arqueológico, Fábrica da Igreja de Semide e Câmara Municipal de Miranda do Corvo, que garantiram o financiamento da intervenção, no montante de 128 000 euros.
Fundado no século XII, antes do ano 1154, o Mosteiro de Semide é o único monumento do concelho de Miranda do corvo classificado como Imóvel de Interesse Público, pelo Decreto n.º 45/93 de 30 de Novembro, sendo constituído pela parte conventual, propriedade do Estado, e pela igreja, pertencente à paróquia.
A parte mais antiga que resta do mosteiro primitivo é o claustro do século XVI, que se encontra parcialmente destruído. Um grande incêndio, em 1664, destruiu grande parte do edifício, que foi reconstruído já com a actual igreja, sendo inaugurado em 1697. Na segunda metade do século XVIII foi instalado um órgão de tubos, que se presume (não existindo confirmação) ter sido construído por Machado de Cerveira, considerado um dos melhores organeiros portugueses da época.”
FONTE
Diário As Beiras, de 24 de Julho de 2007
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Mosteiro de Santa Maria de Semide
O Mosteiro de Santa Maria de Semide, que também aparece designado como convento, era feminino, pertencia à Ordem de São Bento e estava sob jurisdição diocesana. Era também conhecido como Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção. Antes de 1154, ano em que está documentado na carta de couto foi fundado em Semide, por iniciativa do bispo D. João Anaia e de seu irmão Martinho. Estava destinado a monges, não sendo conhecida a Regra. Em meados de 1183, passou para as monjas de São Bento.
Em 1610, o bispo de Coimbra D. Afonso de Castelo Branco quis transferir as monjas para o Mosteiro de Santa Ana de Coimbra, construído por ele para Cónegas Regrantes de Santo Agostinho, obtendo para isso a devida autorização pontifícia. A comunidade foi deslocada para Coimbra. Pouco tempo depois, por decisão da maioria e com autorização do bispo, a comunidade regressou a Semide no mesmo ano. A partir desta data, as abadessas passaram a ser eleitas por três anos.
Em 1833, foi fechado o noviciado. Em 1834, no âmbito da “Reforma geral eclesiástica” empreendida pelo Ministro e Secretário de Estado, Joaquim António de Aguiar, executada pela Comissão da Reforma Geral do Clero (1833-1837), pelo Decreto de 30 de Maio, foram extintos todos os conventos, mosteiros, colégios, hospícios e casas de religiosos de todas as ordens religiosas, ficando as de religiosas, sujeitas aos respetivos bispos, até à morte da última freira, data do encerramento definitivo. Os bens foram incorporados nos Próprios da Fazenda Nacional. Em 1896, o Mosteiro foi encerrado por morte da última monja.
FONTE
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/miranda-do-corvo-santa-maria-de-semide-convento-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:45:042024-11-13 22:51:46Miranda do Corvo e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Mira
[ Igreja Paroquial ] [ São Tomé ]
Igreja Matriz de Mira
Imóvel de Interesse Público (1967), a Igreja Matriz de Mira foi construída em 1690 e sofreu profunda reforma já no século XIX, voltando a receber intervenções em 1972 e 1981. De arquitetura religiosa, barroca e oitocentista, é um típico edifício provinciano do final de seiscentos, de planta longitudinal e paredes muito planificadas, reformado em oitocentos. Destacam-se no interior os azulejos Rococó. As pinturas do teto são setecentistas com retábulos de transição do século XVII/XVIII. Os azulejos e empena, bem como o segundo corpo da torre, são do século XIX. Apresenta planta longitudinal de nave única; fachada com torre sineiraadossada a S, enquadrada por cunhais rusticados; pórtico retangular com 2 volutas enquadrando um nicho com escultura do Padre Eterno encimada por dois janelões e óculo. No interior, destaca-se o teto de madeira em caixotões com pinturas de rótulas; 2 capelas laterais; paredes da nave revestidas a silhares de azulejos formando 13 composições com cenas da Paixão; e retábulos com colunas salomónicas ornadas de parras.
Órgão
O órgão histórico situado no coro alto foi restaurado pela JMS Organaria. Segundo Joaquim Silva, é “um órgão de procissão do sec. XVII”. A bênção e reinauguração ocorreu a 25 de julho de 2023.
Órgão histórico da Igreja Matriz de Mira, restauro JMS Organaria em 2023, créditos Joaquim Silva
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Órgãos de tubos do concelho da Figueira da Foz [7]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
Imóvel de Interesse Público, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco fazia parte do antigo convento dos religiosos reformados da Ordem de S. Francisco. O convento foi fundado em 1527 por Frei António de Buarcos, com o apoio de D. João III e a benemerência de António Fernandes de Quadros, senhor de Tavarede. O convento sofreu profundas transformações arquitetónicas, com realce para a grande remodelação do ano de 1725. No século XIX o edifício foi transformado, mantendo apenas, da parte religiosa, a igreja, de fachada setecentista. No interior, além dos retábulos em talha, provenientes do Convento de Seiça, podem ainda ser apreciados o coro-alto com pinturas da vida de Santo António e interessantes esculturas dos séculos XVI a XVIII. No edifício contíguo encontra-se a Capela de S. Francisco, de feição neoclássica, delineada no século XIX pelo arquiteto milanês Giancarlo Magne. Inclui um núcleo museológico de Arte Sacra. O seu ex-libris é um órgão de tubos, o primeiro a existir na Figueira da Foz.
Fonte: CMFF
consola do órgão
Órgão da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco
Tubaria
Órgão da Igreja da Ordem Terceira
Igreja da Misericórdia de Buarcos
Igreja da Misericórdia de Buarcos
Localizada no centro da povoação de Buarcos, a Igreja da Misericórdia de Buarcos é um templo de fundação quinhentista que teve obras de remodelação posteriores, nomeadamente no que concerne aos programas decorativos interiores. O edifício desenvolve-se em planta retangular, com dois acessos ao interior. A fachada principal, que é precedida por adro de pedra com gradeamento, apresenta um modelo simples, de linhas chãs, onde se destaca o portal principal em arco rebaixado, emoldurado por friso e rematado por entablamento com motivo geométrico, sobre o qual foi aberto um nicho de gosto flamenguista, com volutas laterais e pináculos, encimada por um escudo real e esfera armilar. Ao centro foi colocada uma imagem quinhentista da Mater Misericordiae. A cada lado do nicho foram rasgadas duas janelas, já de gosto Barroco, que iluminam o coro-alto, e do lado direito ergue-se uma sineira, no mesmo material pétreo do portal. A meio da fachada lateral esquerda abre-se outra porta, de moldura retangular, ladeada por pilastras estriadas, cujo entablamento superior é decorado por motivos ao romano em relevo, já muito deteriorados. Sobre este foi edificado um nicho com frontão serliano, que se encontra vazio. O espaço interior, de nave única, apresenta um modelo especificamente utilizado na região do Baixo Mondego na segunda metade da centúria de Quinhentos, sendo evidentes as semelhanças com o templo da Misericórdia de Tentúgal. A Capela-mor foi substituída por um presbitério dividido em três tramos marcados por arcos de volta perfeita, ao qual se acede por escadas laterais, que alberga o retábulo-mor e dois altares laterais. [ Leia MAIS ]
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
Igreja Paroquialde Nossa Senhora da Conceição de Lavos
Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Lavos
Situada na povoação de Santa Luzia, esta igreja do século XVIII acolhe Nossa Senhora da Conceição, orago da freguesia de Lavos. Recebe também preces e louvores a Santa Luzia, de especial devoção no povoado. É, talvez, a igreja que mais sobressai dentre as congéneres paroquias do concelho, sobretudo pela profusão de elementos decorativos. A pia batismal, do século XVI, é feita em pedra de Ançã. Sobre o arco-cruzeiro, uma imagem, em madeira, de Santa Luzia, acolhe os fiéis. O retábulo principal e colaterais de estética Rococó, em madeira dourada e marmoreada datam do século XVIII. A Capela da Confraria do Santíssimo Sacramento tem a representação escultórica da Trindade, em calcário cromado do século XVI. Na Capela das Almas, destaca-se uma imagem, de roca, da Pietá. Da Capela-mor sobressai o retábulo e uma Santa colocada numa das edículas laterais. A padroeira está representada em tela, pintada por Pascoal Parente em 1789. Por fim referência ao órgão de talha dourada e marmoreada do século XVIII, no coro-alto.
Fonte: CMFF
Igreja Matriz de Maiorca
[ Igreja Paroquial ] [ São Salvador ]
Igreja Matriz de Maiorca
A primeira notícia da povoação de Maiorca reporta-se ao reinado de D. Sancho I. Foi a rainha D. Dulce que em 1194 doou este lugar, como couto, ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, dotando-o de foral. Desconhece-se a data da fundação da Igreja Matriz, dedicada a São Salvador. A atual estrutura foi edificada no século XVII, sendo composta pelos volumes da nave, com duas capelas laterais, o espaço da Capela-mor e a torre sineira. A fachada apresenta um modelo simples, rasgado por portal e encimado por uma janela. Ambas as aberturas têm molduras semelhantes, de gosto Barroco. Do programa decorativo interior destacam-se algumas peças quinhentistas, que terão subsistido da estrutura primitiva do templo, como o retábulo lateral da Capela do lado da Epístola, e algumas esculturas de vulto.
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
Igreja Matriz de Quiaios
[ Igreja Paroquial ] [ São Mamede ]
Igreja Matriz de Quiaios
Localizada no centro da povoação de Quiaios, a Igreja Paroquial é dedicada ao mártir São Mamede. Terá sido fundada na Idade Média. De planta retangular, resulta de distintas campanhas de obras executadas na época moderna. A primitiva edificação medieval tornou-se diminuta nas centúrias seguintes, pelo que em meados do século XVII foi realizada uma obra de ampliação, da qual subsiste a Capela-mor e o portal principal. Em finais do século XVIII a igreja seria novamente ampliada, refazendo-se o espaço da nave e o programa decorativo interior. Em 1893 foi executada a pintura de São Mamede que integra o retábulo-mor, do pintor conimbricense Luís Serra. A fachada principal, de linhas austeras, apresenta no primeiro registo o portal de moldura retangular com relevos de florões no lintel, e no segundo uma janela com moldura rematada por frontãoRococó. Do lado esquerdo do corpo da igreja ergue-se a torre sineira com relógio mecânico, vazada nas quatro faces e coroada com pequena cúpula bulbosa. O espaço interior, de nave única, apresenta alguns elementos decorativos de interesse, como o forro azulejar polícromo, o teto da nave, de madeira pintada, os retábulos colaterais e o principal, este último integrando uma pintura com a representação do santo padroeiro. No espaço destaca-se a Capela-mormaneirista, coberta por abóbada com caixotões de pedra.
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
Igreja Matriz de Santa Eulália de Ferreira-a-Nova
Em 2022 foi instalado e inaugurado um órgão holandês construído em 1971 para uma igreja próxima de Amesterdão (Países Baixos). Quando a igreja fechou em 2012, o mesmo regressou à oficina do construtor para revenda.
A Unidade Pastoral Figueira Rio informou que no domingo 15 de maio a comunidade teria a alegria de ouvir pela primeira vez o órgão de tubos holandês, com bênção no início da Eucaristia, presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes. Após a Eucaristia o organista Hélder Farinha deu o concerto inaugural, cujo programa contou com repertórioBarroco, maioritariamente de Johann Sebastian Bach (1685-1750). Terminado o concerto inaugural seguir-se-ia um lanche convívio no jardim da casa paroquial.
Órgão de tubos de Santa Eulália de Ferreira-a-Nova, Figueira da Foz, créditos Samuel Monteiro
Igreja Paroquialdo Bom Sucesso
[ Nossa Senhora dos Remédios ]
Igreja Matriz do Bom Sucesso
A Igreja Paroquial de Bom Sucesso, localizada na freguesia do mesmo nome, foi edificada em 1781. Resultou da ampliação de uma antiga Capela onde se venerava a Nossa Senhora dos Remédios e onde eram enterrados os mortos da povoação. Em 1898 a Capela ficou com a figuração e medidas atuais e o cemitério passou a ser no exterior. A frontaria da Igreja, do século XIX, apresenta linhas de inspiração setecentista e o interior contém algumas peças de interesse.
Fonte: JFBS
Montra do órgão
Órgão da Igreja Paroquial do Bom Sucesso
consola do órgão
Órgão da Igreja Paroquial do Bom Sucesso
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/figueira-da-foz-lavos-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:43:592024-02-16 15:30:05Figueira da Foz e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz de Condeixa-a-Nova
[ Igreja Paroquial ] [ Santa Cristina ]
Igreja Matriz de Condeixa-a-Nova
Erguida no século XVI por determinação de D. Manuel I, aquando da sua passagem pela vila, a Igreja de Santa Cristina veio substituir uma velha igreja existente no mesmo local. Se a construção da matriz ficou em grande parte a cargo do Mosteiro de Santa Cruz, os paramentos e ornamentação do edifício estiveram a cargo da população. O desenvolvimento da moagem e a riqueza agrícola da região favoreceram o financiamento da obra. Concluído provavelmente em 1543, o templo viria a ser saqueado e incendiado em 1811, aquando das invasões francesas. A sua reconstrução, em 1821, alterou-lhe o traçado conferindo-lhe o atual recorte Neoclássico. De características manuelinas encontram-se a pia batismal e a Capela-mor. De inspiração renascentista é a Capela de Santa Teresa e a do Senhor dos Passos. De Setecentos mantém-se o retábulo. Destaque ainda para os baixos-relevos de João Machado e João de Ruão, representativos da escola de Coimbra.
Fonte: CMC
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
Com municípios e entidades diversas, a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Igreja Matriz de Ega
[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Graça ]
Igreja Matriz de Ega, Condeixa-a-Nova
A estrutura original do templo, sobretudo o programa decorativo, foi profundamente modificada na primeira metade do século XVI. Cerca de 1520 deu-se início à obra de reconstrução, dirigida pelo arquiteto Marcos Pires, edificador do claustro de Silêncio da Igreja de Santa Cruz de Coimbra. Esta primeira fase das obras originou um templo de planimetria longitudinal, com espaço interior de nave única, destacando-se no programa decorativo executado pelo mestre o portal principal e o arco triunfal do templo. Na década de 40 do século XVI a direção das obras de reconstrução da matriz passou para o arquiteto Diogo de Castilho. Da autoria do mestre biscainho é a Capela-mor e a abóbada de nervuras que a cobre. Em 1543 foi executado o retábulo do altar-mor, um tríptico que apresenta no painel central a representação de Nossa Senhora da Graça, padroeira da igreja, tendo como volantes a Conversão de São Paulo e a Queda de Simão Magno. Esta obra, da autoria de Gregório Lopes, foi mandada executar por D. Afonso de Lencastre, comendador de Ega, representado como o cavaleiro ajoelhado junto à Virgem na composição central do conjunto. Terá sido nesta época que foram executadas as pinturas a fresco quinhentistas que decoram o arco triunfal e a zona fundeira dos altares laterais, descobertas na década de 40 do século XX sob o revestimento azulejar seiscentista.
Fonte: DGPC, Catarina Oliveira
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/condeixa-a-nova-matriz-igreja_paulo-brandao.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:43:182024-11-13 23:18:44Condeixa-a-Nova e os seus órgãos de tubos
Cidade com um passado histórico, religioso e cultural riquíssimo, Coimbra é um dos concelhos com mais extenso portefólio de órgãos. De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Capela de São Miguel
Montra
Órgão da Capela da Universidade de Coimbra
A Capela de São Miguel da Universidade de Coimbra possui um órgão histórico de tipo ibérico.
Episódio 3 de “Órgãos de Coimbra à luz da Cultura Europeia”
Capela do Mosteiro de São Marcos
Capela do Mosteiro de São Marcos
A Capela do Mosteiro de São Marcos, freguesia de São Silvestre, possui um órgão de tubos histórico de autor desconhecido, do século XIX, restaurado em 1988, a expensas da Universidade de Coimbra.
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Conservatório de Música de Coimbra
O Conservatório de Música de Coimbra possui no Pequeno Auditório um órgão de tubos adquirido em 2024.
Órgão do Pequeno Auditório do Conservatório de Música de Coimbra, créditos Flávio Pinho 2024
Igreja da Graça
Igreja de Nossa Senhora da Graça
A Igreja de Nossa Senhora da Graça, também conhecida por Igreja do Colégio da Graça, possui um órgão de tubos.
Igreja da Misericórdia de Coimbra
Igreja da Misericórdia de Coimbra
Montra do órgão
Órgão da Igreja da Misericórdia de Coimbra
Igreja da Rainha Santa Isabel
Igreja da Rainha Santa Isabel
Igreja de São Salvador
Igreja de São Salvador
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Igreja de Brasfemes
Igreja Matriz de Brasfemes
A Igreja Paroquial de Brasfemes possui um órgão de tubos.
Igreja de Eiras
Igreja Matriz de Eiras
A Igreja Paroquial de Eiras possui um órgão de tubos.
Igreja de Santa Clara
A Igreja Matriz de Santa Clara, ou Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, possui órgãos de tubos no coro alto.
No coro baixo a Igreja de Santa Clara possui dois órgãos positivos Manoel Benito Gomes, 1745 (Tratado 2 de Geometria Practica, de Antonio Pedro de Mello).
Órgão positivo
Órgão do coro baixo da Igreja de Santa Clara
Igreja de Santa Cruz
A Igreja Matriz de Santa Cruz, Igreja do antigo mosteiro de Santa Cruz (de crúzios) possui em tribuna própria um órgão [ I ; 3 (26+29) ], de Heitor Lobo / Manuel Benito Gomes (Herrera) construído em 1531/1724, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2008, opus 51.
Órgão em tribuna própria
Órgão da Igreja do Mosteiro de Santa Cruz
Possui outro órgão na balaustrada do coro alto.
Órgãos da tribuna e da balaustrada
Órgãos da Igreja do Mosteiro de Santa Cruz
Episódio 2 de “Órgãos de Coimbra à luz da Cultura Europeia
Na balaustrada do coro alto, a Igreja de São Bartolomeu apresenta um órgão ibérico.
Montra
Órgão da Igreja de São Bartolomeu
Possui também um órgão positivo na nave.
Sé Nova
Sé Nova
Em tribuna do lado do Evangelho, a Sé Nova de Coimbra dispõe de um órgão histórico de tipo ibérico, restaurado em 2000 por António Simões.
Montra
Órgão da Sé Nova de Coimbra
No lado do Evangelho, possui também um órgão positivo
Episódio 1 de “Órgãos de Coimbra à luz da Cultura Europeia”
Seminário Maior de Coimbra
Seminário Maior de Coimbra
A Igreja do Seminário Maior de Coimbra, da Sagrada Família, dispõe de um órgão histórico da autoria de João Fontanes Maqueira, construído em 1762, restaurado em 2003 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.
Órgão histórico
Órgão da Igreja do Seminário Maior de Coimbra
O Salão São Tomás de Aquino, Órgão da Escola Diocesana de Música Sacra, dispõe de órgão de um teclado manual e pedaleira com acoplamento construído por Ludwig Frank em 1980, remontado por António Simões em 2004.
Órgão positivo
Órgão da Escola Diocesana de Música Sacra
Dr. J.A. Campos
Para o Dr. J.A. Campos, António Simões construiu em 1989 um órgão.
FOI NOTÍCIA
Do projeto de aquisição de um órgão de tubos para a Sé velha de Coimbra
O Jornal de Notícias, noticiava, a 31 março 2007:
O projecto para “restituir a dignidade à Sé Velha de Coimbra” começa com a aquisição de um órgão de tubos, cujo concurso internacional deverá ser lançado ainda este ano, mas não se fica por aí. João Evangelista, pároco da Sé Velha, admite criar ali uma escola de música e quer ver o templo reconhecido como “Santuário de excepção”, no contexto regional e nacional, nomeadamente com a dotação de um guia turístico devidamente credenciado para prestar informações, que vão muito para além das serenatas dos postais, aos 70 mil turistas que anualmente a visitam.
“Somos pressionados por 70 mil turistas e o que damos é muito pouco. É uma vergonha não podermos dar aos turistas um roteiro digno desta casa”, afirmou, à medida que, a par da arquitectura, ia explicando a simbologia, do retábulo, do século XV, aos túmulos de 19 bispos, bem como o do pecador arrependido que quis ficar sepultado à entrada da Sé, redimindo-se ao permitir que o pisem por vários séculos.
João Evangelista quer dar a conhecer os 850 anos de história da Sé Velha a turistas, mas, com a aquisição do órgão de tubos e a elaboração de um projecto dinamizador, pretende também atrair os conimbricenses, que, depois da retirada do estatuto de catedral da cidade, em 1772, se afastaram daquele Santuário.
“O problema é haver gente que não sabe que existe uma Sé Velha. Por isso queremos abri-la nos vários domínios. Ela merece ser conhecida, ser integrada na cultura da cidade”, afirmou, pedindo, para isso, apoio de várias entidades.
“A dignificação da catedral de Coimbra é, pois, um serviço à cultura, como a urbanização, os acessos, as placas indicativas, a reparação do claustro, o guarda-vento, o tratamento da pedra e outras pertinentes melhorias que escapam à nossa capacidade de execução, mas exigem a nossa melhor cooperação com as entidades culturais, com os serviços do Estado e camarários”, referiu, sublinhando esperar que, em um ano, o projecto esteja, pelo menos, “totalmente definido”.
Ligação à Universidade
A Sé Velha de Coimbra é, desde 2002, classificada, pela Igreja, como catedral histórica, mas este é um título que, para João Evangelista, não tem sido reconhecido pela cidade e, em particular, pela Universidade de Coimbra (UC). O pároco, que sublinha o acolhimento da “incipiente UC” pela Sé em 1308, lamenta que a própria universidade não estude e divulgue mais “aquela pré-história em que se desenvolveu na base desta casa”. E, no seu entender, esta ligação da UC à Sé Velha seria uma mais-valia no dossiê de candidatura da UC a Património Mundial, que deverá ser apresentado à UNESCO em 2012.
Tânia Moita, Jornal de Notícias, 31 Março 2007
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/coimbra-se-nova.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:42:312024-10-28 15:15:29Coimbra e os seus órgãos de tubos
De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:
Igreja Matriz da Pocariça
A Igreja Matriz da Pocariça foi construída em 1618, dedicada a S. Tiago. Admite-se que a primitiva construção terá ocorrido em meados do século XVII (1674), tendo depois conhecido profundas obras de remodelação em 1786 e no século XX. O corpo da igreja é particularmente valioso em termos patrimoniais, destacando-se a cobertura apainelada pintada com motivos Rococó, o teto da Capela-mor com uma abóbada de pedra decorada com quartões octogonais ornamentados, as capelas colaterais, o retábulo principal e os dois anjos barrocos de grandes dimensões.
Igreja Matriz da Pocariça
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição da Pocariça possui um órgão de tubos.
Igreja Matriz de Ançã
Igreja Matriz de Ançã
Dedicada a Nossa Senhora do Ó ou da Expectação, a Igreja Matriz de Ançã possui uma fachada de grande imponência, datada de 1812, e rica pelo aspeto arquitetónico e enquadramento paisagístico; arcos de entrada das capelas laterais de grande beleza arquitetónica e decorativa; retábulo principal em pedra de Ançã, raro no seu tempo. Seiscentista é também o corpo da igreja, com três naves separadas por duas arcadas com colunas de ordem dórica. Um coro-alto ocupa o primeiro dos tramos. A cabeceira é formada por Capela-mor com abóboda às quartelas e possui um rico retábulo concheado, em pedra, no qual foram colocadas esculturas mais antigas. No alto do camarim, vê-se uma belíssima imagem da Senhora com o Menino, do século XV, e nos intercolúnios, um S. Pedro e um S. Paulo quinhentistas, estilisticamente próximos das obras de João de Ruão, em meados do século XVI. Possui a igreja um conjunto notável de capelas, quer as colaterais quer as que se abrem nos flancos das naves, obras cujas construções decorreram entre os séculos XVI e XVIII. Abrigam retábulos maneiristas e barrocos. Da imaginária, para além das já citadas, há a salientar um grande calvário seiscentista.
Fonte: CMC
A Igreja Paroquial de Nossa Senhora do Ó de Ançã possui um órgão de tubos. Esteve incluída no Ciclo Jovens Organistas, promovido pela Associação Musical Pro Organo (AMPO), nas Igrejas da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, Aradas, Vagos, Albergaria-à-Velha, Mafra, Ançã e Museu de Santa Joana de Aveiro.
Igreja Matriz de Murtede
Igreja Matriz de Murtede
A Igreja Matriz de Murtede é um edifício de arquitetura religiosa de tipo Neoclássico rural com poucos adornos. O interior possui retábulos e esculturas de pedra, e o pavimento é composto por grandes blocos de calcário. Pinturas a fresco representam santos e almas no purgatório. A igreja tem belos vitrais que representam a Cruz Divina, e cinco altares com várias imagens como a de São Martinho, século XVI, Santo António XV, Nossa Senhora da Piedade, século XV, Santo Amaro, São Sebastião, a Virgem com o Menino, Nossa senhora do Rosário, São Francisco, São Martinho Bispo, o menino Jesus de Praga, Sagrado Coração de Jesus, São Jorge e a Rainha Santa Isabel. A Igreja tem um retábulo simples onde se encontra uma glória solar, um importante elemento decorativo do ponto de vista iconográfico.
Fonte: CMC
A Igreja Paroquial de São Martinho de Murtede possui um órgão de tubos.
Igreja Matriz de Covões
Igreja Matriz de Covões
A Igreja Matriz de Covões é uma construção do século XVIII que substituiu uma anterior edificada na centúria de Quinhentos. No exterior, só o portal e a torre sineira quebram a monotonia das linhas direitas. No interior, destacam-se o colorido e movimento do Barroco. Os retábulos seguem o tipo setecentista, embora sejam já do século XIX. No principal, à esquerda, vê-se a magnífica escultura de Santo António, padroeiro, executada por João de Ruão, em 1558. Conserva este templo outras imagens de interesse, nomeadamente as que evocam S. Brás, S. Sebastião e S. João, todas quinhentistas. Do século seguinte, é o retábulo de pedra que foi colocado na Capela do flanco esquerdo, com vários quadros alusivos à Vida e Paixão de Cristo.
Fonte: CMC
A Igreja Paroquial de Santo António possui um órgão António Xavier Machado e Cerveira, de um manual [ I; (6+8)], construído em 1795, opus 47, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2016, opus 69.
Reciclanda
FOI NOTÍCIA
Texto AACCC – Associação de Arte e Cultura do Concelho de Cantanhede, portal da Freguesia de Covões
O órgão de tubos existente na Paróquia de Covões foi construído pelo organeiro António Xavier Machado e Cerveira, no ano de 1795 e com o número de ordem #46.
O mais notável organeiro português e que maior quantidade de trabalho produziu. Era irmão consanguíneo do grande escultor em madeira, Manuel Machado de Castro e filho de outro organeiro e escultor em madeira, Manuel Machado Teixeira ou Manuel Machado Teixeira de Miranda.
Órgão de armário com as portadas abertas
Órgão da Igreja Matriz de Covões
Placa do organeiro
Órgão da Igreja Matriz de Covões
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/cantanhede-anca-matriz-igreja.jpg384384António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 21:39:482024-11-08 20:34:24Cantanhede e os seus órgãos de tubos
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