Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Orfeão Tomaz Alcaide
Coros de Estremoz

Grupos e atividades corais no Concelho

Orfeão Tomaz Alcaide

O Orfeão Tomás Alcaide foi criado para promover a arte, a cultura e a filantropia sem aceção de ideias, credos, políticas e classes sociais. “Em 1927 e 1928 já os jornais locais o referiam como aspiração, principalmente do maestro da banda da Sociedade Filarmónica Artística Estremocense, mais conhecida e reconhecida por Banda Municipal ou “União”.

O ilustre maestro José António de Lima chegou a tentar, em 1928, organizar uma agremiação deste género, e sob o pretexto de ser construído um Salão de Festas, apresentou no Teatro Bernardim Ribeiro não só uma récita de amadores da sociedade de Estremoz mas também algumas comédias e monólogos. No entanto, os apoios de que parecia usufruir acabaram por defraudá-lo e a organização de um Orfeão na cidade branca ficaria adiada.

No ano de 1930, com a chegada à presidência da Sociedade Filarmónica Artística Estremocense de Artur Augusto Assunção, tudo mudou. Uniu-se então ao Maestro José António de Lima que desde logo manifestou a sua inteira disponibilidade para colaborar como regente do Orfeão de Estremoz. Em 16 de março desse ano, numa reunião organizada para o efeito, tudo ficou oficializado com a óbvia anuência de todos os sócios da Sociedade Filarmónica Artística Estremocense presentes. Nesse mesmo encontro foi apresentada por Artur Augusto Assunção, a primeira Direcção do Orfeão de Estremoz que foi aprovada pelos sócios e que era composta por Joaquim Andrade Pimenta, Joaquim António Chouriço e Prudêncio Pimentão Ruivo.

Os ensaios para a sua apresentação ao público estremocense iniciaram-se quase de seguida. No entanto, como o espetáculo tinha sido idealizado com a apresentação de alguns atos de variedades, tornou-se imprescindível a criação de uma Comissão Artística que trabalhasse a parte cénica.

OTA

Orfeão Tomaz Alcaide

Orfeão Tomaz Alcaide

Encontro Internacional de Coros de Estremoz

Em 2019, a Igreja dos Congregados recebeu, no dia 26 de outubro, o 29.º Encontro Internacional de Coros de Estremoz. Integrado no 89.º Aniversário do Orfeão Tomaz Alcaide, o evento contou com a atuação do coro anfitrião, Orfeão de Estremoz Tomaz Alcaide e com os convidados, Coral e Santa Cecília (Espanha) e o Coro do Município de Benavente. A iniciativa foi uma organização do Orfeão Tomaz Alcaide, com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz, da União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André), da Paróquia de Santo André de Estremoz e de várias empresas locais.

Encontro de Grupos de Cantares de Academias e Universidades Seniores

Em 2019, o Parque de Feira e Exposições de Estremoz, tinha recebido 23 de março, sábado, mais uma edição do Encontro de Grupos de Cantares de Academias e Universidades Seniores. Centenas de pessoas deslocaram-se aquele espaço para assistir à atuação da Tuna Sénior de Estremoz e de mais duas tunas seniores convidadas, transformando assim este evento num “um intercâmbio entre a Tuna Sénior de Estremoz e as Tunas do Barreiro e de Montemor, não é a primeira vez que acontece um encontro deste género, estes encontros são realizados noutras localidades organizados por outras tunas, e portanto estamos muito contentes por este ano organizarmos aqui no concelho de Estremoz”, explicou a Vereadora do Município de Estremoz, Márcia Oliveira. A autarca acrescentou ainda que

“é mais uma das muitas iniciativas que a Academia Sénior de Estremoz vai dinamizando e tenho sempre oportunidade para referir, que a nossa academia é uma das mais dinâmicas do país, temos 20 disciplinas, vamos desde a barrística, passamos pelo Yoga, Alemão, temos Revista à Portuguesa, dois grupos de Cantares, portanto estamos todos contentes com a dinâmica que a academia tem, é uma dinâmica crescente e este encontro é prova disso.”

Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz
Filarmónicas de Estremoz

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Sociedade Filarmónica Artística Estremocense
  • Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz
  • Sociedade Filarmónica Veirense
Sociedade Filarmónica Artística Estremocense

A Sociedade Filarmónica Artística Estremocense foi fundada em 11 de agosto de 1871. Desde o primeiro momento, a sua principal atividade foi na música filarmónica com a constituição e manutenção da Banda Filarmónica. O seu primeiro fardamento foi estreado em 1891, custeado pelos músicos filarmónicos a partir de atuações realizadas em diversos eventos. Foi-lhe conferido, pela Comissão Administrativa Municipal de Estremoz, em 1926, o título de Banda Municipal, tendo-lhe sido entregue uma fita com as armas de Estremoz para o estandarte. Foi galardoada com a Medalha de Dedicação da Cruz Vermelha Portuguesa em 1929. É Sócia Benemérita da Liga dos Combatentes desde 29 de setembro de 1955. É associada do INATEL, da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e da Federação de Bandas Filarmónicas do Distrito de Évora.

Tem sido ponto de encontro de gerações e gerações de estremocenses, sendo de salientar a fundação, no seu seio, do Orfeão de Estremoz “Tomaz Alcaide” em 1930 e a Orquestra Típica Alentejana e o seu Rancho Folclórico em 29 de Setembro de 1955. Na lira do seu estandarte encontram-se testemunhos e recordações das várias localidades visitadas pela Banda Filarmónica, desde o Norte ao Algarve, passando pela Região de Lisboa, por todo o Alentejo e pela Extremadura (Espanha). Para além da participação nas marchas Populares e noutros eventos locais, tem colaborado desde sempre no Carnaval de Estremoz.

SFAE

Sociedade Filarmónica Artística Estremocense

Sociedade Filarmónica Artística Estremocense

A coletividade conta atualmente com 200 associados e mantém em funcionamento a Banda Filarmónica, constituída por 40 músicos com idades entre os 10 e os 68 anos. Tem igualmente em atividade uma Banda Juvenil, cuja primeira apresentação pública se realizou em 2006. A Escola de Música encontra-se a funcionar em pleno, contando com 48 alunos, sendo a respetiva formação ministrada por 4 professores de diversas áreas.

Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz

A Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz foi fundada a 25 de agosto de 1840, quando ostentava no seu nome o título de “Real”. A escola da Lusitana conta atualmente com uma dezena de jovens aprendizes, que recebem lições gratuitas, ministradas por músicos que integram a banda e pelo maestro Luís Ferreira de Matos, sendo que não recebem qualquer remuneração. A filarmónica – nascida a partir da extinta Banda Marcial do Batalhão de Voluntários de Estremoz da Senhora D. Maria II conta com um total de 30 músicos – conta, na sua composição, com uma maioria de jovens com idades entre 15 e 30 anos.

Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz

Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz

O nome “Luzitana” surgiu em 1875 e, em janeiro de 1894, por despacho da Direção Geral da Administração Política e Civil do Ministério dos Negócios do Reino, D. Carlos distinguiu-a com o galardão de “Real” – denominação que viria a perder com o fim da monarquia em 1910. No mesmo ano, o monarca foi eleito seu presidente honorário. Na época, a filarmónica deslocava-se regularmente ao Paço Ducal de Vila Viçosa para animar festas e jantares com a presença do rei D. Carlos.

A Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio classifica-a como a Banda Filarmónica mais antiga de Portugal com atividade ininterrupta e esta coletividade já foi agraciada com a medalha de ouro de Instrução e Arte e com a medalha de Mérito Municipal.

SFL

Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz

Sociedade Filarmónica Lusitana de Estremoz

Sociedade Filarmónica Veirense

Em 1870 deu-se a primeira aparição pública e oficial da Banda de Música da Sociedade Filarmónica Veirense sob a regência do professor primário e seu primeiro maestro Joaquim Paulo de Albuquerque. Foi José Maria Cortes, seu fundador e grande latifundiário residente na Vila de Veiros que, em 1869, deu início a ao processo.

Os executantes desta banda pertenciam às mais variadas profissões. O esforço levado a cabo por estes homens no sentido de conciliar o seu trabalho e a aprendizagem da música foi meritório não só porque possuíam uma fraca e, por vezes, inexistente formação escolar, mas também porquanto viviam numa época de grande agitação política e social.

Muitos foram os que contribuíram para manter a coletividade, com destaque para o benemérito e continuador da obra do seu tio, José Mota de Matos Cortes. A banda da Sociedade Filarmónica Veirense manteve ininterrupta a sua atividade musical ao longo da História. Participou em inúmeros encontros de bandas, corridas de touros, festividades religiosas e profanas, cerimónias oficiais, intercâmbios e algumas participações em Espanha.

Desempenhando uma prestimosa função nas áreas da cultura artística e recreativa, que muito valoriza a terra e a cultura musical da região, em geral, a Banda de Música da Sociedade Filarmónica Veirense conta com um quadro efetivo de 55 músicos. Em 1981 passou a ser dirigida pelo Maestro Francisco António Bagorro Lopes. Além da banda, a S. F. V. conta com uma Escola de Música, frequentada por 40 alunos.

Coreto do Parque
Coretos de Loures

Bucelas

Praça Tomás José Machado
2670-672 Bucelas

Freixial

Largo do Chafariz
GPS: N 38 54.318′ W 009 09.181′

Coreto de Freixial, Loures

Coreto de Freixial, Loures

Fanhões

Largo da Igreja

Situado no Largo da Igreja no chamado Adro do Fogo, primeiro coreto foi inaugurado em 1910 pela Sociedade de Recreio Fanhoense.

Coreto de Fanhões, pintura de M. Tavares, 1950

Coreto de Fanhões, pintura de M. Tavares, 1950

A sua alteração deve-se sobretudo à dificuldade de circulação das camionetas de carreira que levou à sua mudança depois de muitas contendas e discordâncias entre os fanhoenses para a nova localização. Em 1970 foi inaugurado o novo coreto pela Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fanhões, fundada em 31 de maio de 1928 e que veio a suceder à Sociedade de Recreio Fanhoense. Este monumento do património histórico tem duas placas assinalando a inauguração do primeiro coreto e do segundo coreto de modo a classificar a história. É um lugar com raízes culturais e um ícone da Freguesia de Fanhões que sofreu uma remodelação profunda em 2018 com pintura, mobiliário urbano na envolvente e colocação de iluminação monumental dignificando e requalificando o local.

Coreto de Fanhões, Loures, ft Mapio

Coreto de Fanhões, Loures, ft Mapio

Loures 

Jardim Major Rosa Bastos

Parque

Coreto do Parque

Coreto do Parque

Av. Maj. Rosa Bastos 17, 2670-380 Loures

Sacavém

Jardim de Sacavém

Coreto do Jardim de Sacavém

Coreto do Jardim de Sacavém, ft Wikipédia

São Julião do Tojal

[ Zambujal ]

Largo António Sérgio

A 25 de junho de 2021, a Junta de Freguesia informou que está a desenvolver o projeto de requalificação do largo António Sérgio, com projeto de arquitetura a cargo da arquiteta Joana Casqueiro Conde da Luz.

Coreto de São Julião do Tojal

Coreto de São Julião do Tojal

Fonte geral: CML

Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa
Folclore em Loures

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Estremadura (Estremadura Centro Saloia)
  • Distrito: Lisboa
  • Concelho: Loures

4 grupos

  • Grupo de Danças e Cantares do Catujal
  • Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho
  • Rancho de Folclore e Etnografia Os Ceifeiros da Bemposta
  • Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa
Grupo de Danças e Cantares do Catujal

O Grupo de Danças e Cantares do Catujal foi fundado em 1993, no Catujal, freguesia de Unhos. Composto por cerca de 50 elementos, representa diversos aspetos da cultura popular tradicional saloia, desde os finais do séc. XIX até aos anos 30/40 do séc. XX, e cuja orientação ainda mantêm. Todos os anos leva a efeito um Festival de Folclore, onde inclui a realização de jogos tradicionais.

Os seus trajes são o resultado de pesquisa no concelho de Loures, e são, essencialmente, trajes de trabalho, de festa, de romaria ou domingueiros, e um ou outro abastado ou rico, representando algumas atividades económicas como a peixeira, pescador, cavador, lavadeira, carroceiro, lavrador, a aguadeira, a ceifeira.

A tocata é constituída pela a viola, o bombo, o reque-reque, os ferrinhos, o acordeão, a concertina, a flauta e a pandeireta.

No seu repertório constam “modas de roda”, viras, verde gaios, bailaricos, entre outras de raiz popular e tradicionais. O grupo é filiado no INATEL.

Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho

No dia 2 de fevereiro de 2020, passaram precisamente 25 anos desde a data da fundação do “Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho” – vulgo Verde Minho. O Grupo tem representado o folclore e as tradições do Minho, no concelho de Loures, onde está sediado. Tem-se apresentado pouco por todo o País atuando  nos mais diversos festivais e encontros de folclore.

GFDCVM

Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho

Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho

Rancho de Folclore e Etnografia Os Ceifeiros da Bemposta

Fundado no dia 24 de setembro de 1967, o Rancho de Folclore e Etnografia “Os Ceifeiros da Bemposta” é uma valência cultural do Grupo Musical e Recreativo da Bemposta. Dedica-se a recolhas, estudo e divulgação das mais antigas tradições populares da região saloia, particularmente no que diz respeito a trajes, cantigas, danças, costumes e tradições. Empenha-se em reavivar os costumes que mais marcaram a região no século passado: as adiafas, os bailaricos e as tradicionais praças dos homens.

Os trajes que o rancho enverga são característicos da época que pretende retratar e foram cuidadosamente concebidos de peças originais, fotografias e outras recolhas feitas com a finalidade de representar com a maior exatidão possível o modo de vida do passado.

São entre outros os seguintes: o vindimador, o ceifeiro, a vendedora do caldo da fava rica, a leiteira, o cavador, a lavadeira, despedida de solteiro, traje dos noivos, trajes domingueiros e religiosos.

A Bemposta está situada na Estremadura a cerca de 20 Km de Lisboa, é uma pequena aldeia inserida na freguesia de Bucelas pertencente ao concelho de Loures. O Rancho é o mais antigo do concelho e o primeiro a ser filiado na Federação do Folclore Português. Também é filiado no INATEL e sócio fundador da Associação do Distrito de Lisboa para a Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa.

BMRB

Grupo Musical e Recreativo da Bemposta

Grupo Musical e Recreativo da Bemposta

Tem participado em muitos desfiles folclóricos e etnográficos, em festivais regionais, nacionais e até mesmo internacionais. Organizou o 3º Festival de Folclore infantil. Possui um vasto núcleo museológico, no qual temos expostas peças raríssimas, que serviram de suporte à elaboração dos nossos trajes, peças doadas com muito carinho e com o intuito de mostrar o que há de mais antigo na região.

Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa

Fundado em 24 de abril de 2005, o Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa representa a vida das lavadeiras, carroceiros, vendedeiras de fruta e hortaliça, ferrador, funileiro, vendedeira de azeitonas, homens que trabalhavam como jornaleiros (ganhavam à jorna, trabalho de um dia). Os saloios ou se dedicavam ao amanho da terra ou à lavagem e transporte da roupa das freguesas de Lisboa.

As características do rancho são puramente saloias, retratando para o início do século XX, até à terceira década do mesmo, as danças, cantares, trajes, usos e costumes do povo saloio.

RFGDL

Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa

Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa

As danças e cantares representam as célebres cantigas ao despique, entre lavadeiras e carroceiros, nos rios, nas galeras, nas carroças a caminho de Lisboa, nos arraiais e bailaricos domingueiros. Também por se deslocarem com frequência à capital, tendo por vezes que pernoitarem por alguns dias, trouxeram para esta região cantigas e danças palacianas, as contradanças, valsas a dois passos, polkas e afandangados, dançando assim, à sua moda.

Saloio deriva da palavra “çalroi”, que em muçulmano significa, trabalhador do campo. Destas origens, ficou o vocábulo “moirejar” e a expressão “trabalhar como um mouro”.

Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures

Filarmónicas de Loures

Bandas de música, história e atividades

  • Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures
  • Banda de Música da Academia Recreativa e Musical de Sacavém
  • Banda Filarmónica da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Zambujal
  • Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões
  • Banda Filarmónica da Freguesia de Lousa
  • Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa de Casaínhos
  • Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Cultural de Pinteus
  • Banda Recreativa de Bucelas
  • Banda da Sociedade Filarmónica União Pinheirense
Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures

A Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures foi fundada em 1897, com a designação de Sociedade Philarmónica Recreio Musical de Loures, sendo seu fundador o primeiro maestro o Sr. Canhão. Em 1935, passou a designar-se Banda do corpo de Bombeiros Auxiliares de Loures e manteve-se ligada a esta corporação. Teve inúmeros convites para atuar em concertos, festivais, guardas de honra e encontros de bandas,  em Portugal e no estrangeiro.

Em 1981, atuou na Holanda (Kerkrade), oonde obteve um 2º Prémio; em 1983, na Noruega (Hamar) ganhou o 3 º Prémio; em 1986, no  Festival EDP, foi finalista e obteve o 3º lugar em 1ª categoria; em 1987, na Alemanha (Alsfeld), conquistou o 4º Prémio; em 1989, na República Checa (Ostrava) obteve 2º e 3º Prémios; em 1991, na Alemanha (Alsfeld), obteve 1º, 2º e 4º Prémios e Taça de Ouro de vencedor do Festival; em 1992, participou no Monumental Desfile dos Descobrimentos da Expo92 em Sevilha; em 1997, em Valência, participou no Desfile e Concerto no Teatro Capitolio de Godella; em 1998 , na Alemanha, no 10º Euro Musiktage Days (Heikendorf), teve o 1º Prémio em Concerto e 2º lugar na classificação do melhor Maestro; em 1999, nos Açores, deu concertos nas Ilhas do Pico e do Faial; em 2004 e 2005, em Badajoz, participou no XXI e XXII Festival Ibérico de Música de Rua; em 2005, nos Açores, deu concertos no Faial, Lages do Pico, São Mateus e Madalena.

A Banda de Música continua a participar nos inúmeros eventos para os quais é solicitada, tendo sido distinguida (108 anos de existência) com a medalha de Honra do Município de Loures, galardão máximo da autarquia. A formação musical, está a cargo da Escola de Música da Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures, que é o garante da continuidade. Vários maestros dirigiram a Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures, estando desde 2000 sob a direção do maestro Élio Luís Salsinha Murcho.

Banda da AHBVL

Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures

Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Loures

Banda de Música da Academia Recreativa Musical de Sacavém

A Academia Recreativa Musical de Sacavém, com a sua Banda de Música, foi fundada em 1927. Os mentores da iniciativa contaram com a colaboração da administração da Fábrica de Loiça de Sacavém. A Fábrica, que possuiu uma Banda de Música, extinta em 1918, cedeu graciosamente todo o instrumental, reportório e acessórios. Os três mentores, ex-músicos daquela Banda, fizeram-se acompanhar por mais duas dezenas de elementos, alguns deles também componentes da Banda daquela empresa. Eles constituíram o grupo de fundadores da Academia e da sua Banda de Música.

Deram início aos ensaios em agosto de 1927 na sede da Troupe de Bandolinistas Cerâmicos Sacavenenses que provisoriamente cedeu as instalações. A sua primeira saída e atuação ocorreu no dia 8 de abril de 1928, percorrendo as ruas de Sacavém. Deu um breve concerto e tocou o hino inglês, como agradecimento à Administração da empresa.

Desde 1932, a Academia tem sede própria no local onde ainda hoje se encontra embora em edifício diferente. O seu Hino foi criado em 1927 pelo Maestro João de Sousa Viegas que foi regente da Banda desde a sua fundação até ao ano de 1982 (55 anos ao serviço da Banda).

É desde 1983 Instituição de Utilidade Pública. Recebeu a Medalha de Ouro e Medalha Municipal de Mérito e Dedicação pela Câmara Municipal de Loures e com a Medalha de Bem Fazer, Medalha de Ouro e Diploma de Generosidade e Filantropia pela Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio.

BMARMS

Banda de Música da Academia Recreativa Musical de Sacavém

Banda de Música da Academia Recreativa Musical de Sacavém

No ano 2000, levou a cabo o 1º Encontro do Milénio de Bandas Filarmónicas Amadoras da Cidade de Sacavém e fez a receção ao Presidente da República aquando da inauguração do Museu da Cerâmica da Cidade. Tem em funcionamento a sua Escola de Música, cujo ensino é gratuito. A Banda é composta por cerca de 58 elementos, sendo 43 deles jovens com idades entre os 8 e os 25 anos. É dirigida pelo Maestro José Manuel Ribeiro que é também o diretor da Escola de Música, da Orquestra Ligeira e da Banda Juvenil.

Banda Filarmónica da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Zambujal

Aquando da construção da linha férrea Lisboa – Carregado, três operários de nomes Cândido, Narciso e Elias Pereira, irmãos entre si, vinham do trabalho pernoitar a Santo Antão do Tojal, numa casa cedida pelo então sacristão da Igreja desta Freguesia. Eram naturais da Freguesia de Santa Isabel, de Lisboa e faziam parte de uma Filarmónica ali existente. Foi então construído o troço Sacavém – Póvoa de Santa Iria. Cedo se constou que os três irmãos e o sacristão sabiam música e que estavam dispostos a ensinar graciosamente. Nessa altura acorreram pessoas de todas as terras vizinhas para aprenderem música – aprendizagem lenta – se considerarmos que mestres e alunos tinham de se deslocar a pé cerca de uma hora, após um dia de trabalho que nesse tempo era de Sol a Sol.

A casa situava-se na Quinta das Cotovias, ainda existente, em Santo Antão do Tojal. Consta que só do Zambujal se deslocavam cerca de 20 pessoas, considerado o maior grupo de uma só localidade. Passados tempos este grupo era o que se mantinha com mais afinco e melhor aproveitamento. Pessoas amigas cederam uma casa para que a escola de música passasse a funcionar no Zambujal onde a maioria residia, arrastando ainda os três irmãos, que viriam a fixar-se na terra, onde casaram com três primas. Um ficou a viver no Zambujal e os outros dois, depois de casados, passaram a viver em Santo Antão do Tojal.

O desejo de cultura musical era muito importante em meados do século passado. Os fidalgos davam-se ao luxo de ter em casa professores de música para os seus filhos, pois quem não soubesse música não era suficientemente culto. Os pais pobres, não podendo pagar aos professores para o ensino dos seus filhos, resolveram formar Sociedades em que, através de uma quota semanal, pudessem pagar entre todos o que individualmente era impossível. Assim, através desses sócios, se formaram as Sociedades de Cultura que chegaram até aos nossos dias.

Em 1863, foi fundada por José Dias de Carvalho a Sociedade Filarmónica Recreio Zambujalense com 17 elementos. O fardamento era composto por umas calças, por uma capa ou opa e por um boné. Em fins do século XIX, a Banda entrou numa manifestação pró-República e os instrumentos e capas foram apreendidos. Mas isto só serviu de incentivo, pois rapidamente se reorganizou para continuar.

Nesse tempo, a Câmara Municipal desta região tinha sede nos Olivais. Por essa altura e a fim de poderem eliminar vários encargos e impostos, foi criada pelos próprios executantes da Filarmónica uma Corporação de Bombeiros, fundada em 7 de agosto de 1931 e aos quais continua ainda hoje ligada. A Sociedade Filarmónica Recreio Zambujalense mudaria então de nome, passando a chamar-se de Banda da Corporação dos Bombeiros Voluntários do Zambujal e mais tarde de Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Zambujal.

Depois de passar por várias casas alugadas ou cedidas, foi construída pelo povo da terra, após vários anos de construção, a primeira sede/quartel própria, cuja data de inauguração se desconhece, sabendo-se que ainda se encontrava em obras quando começou a ter alguma atividade.

Em 1934 foi colocado um telefone no Quartel e que em 1936 foi inaugurada a luz elétrica no Salão de Festas, com baile e uma récita representada pelo grupo dramático da Corporação. É a banda mais antiga do Concelho de Loures, mantendo a sua atividade ininterruptamente desde a sua criação.

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Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Zambujal

Banda da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Zambujal

Desde a sua fundação atuou em inúmeras festas e romarias pelo País e estrangeiro. Participou em vários festivais, Festival “E. D. P.” de Bandas de Música – 1984; Festivais Ibéricos (organizados pela Câmara Municipal de Loures) – 1989 a 2001; Festival de Bandas na cidade de Setúbal (integrado no dia Nacional do Bombeiro), em 1990. Atuou em Troyes, França (integrado na festa de Camões e das Comunidades Portuguesas), em 1996. Em 2001, recebeu de modo protocolar o Presidente da República, na sua visita à vila de Arruda dos Vinhos. Em 2002, deslocou-se à cidade de Zaandam na Holanda a Convite da Banda de Música “Harmonie Intenso”. Recebeu de modo Protocolar o Ministro da Administração Interna por inúmeras vezes.

Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões

A Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões nasceu em 24 de junho de 1891, na sequência do movimento filarmónico do século XIX que que começou a partir de 1830. Naquela altura, muitas eram as Coletividades que possuíam uma Filarmónica e, à semelhança de tantas outras, a Sociedade de Recreio Fanhoense – como então se chamava – possuía igualmente um agrupamento de músicos amadores.

Em 1928, as coletividades de cultura e recreio viram-se a braços com impostos lançados pelo Governo, pelo que se pensou na criação de um corpo de Bombeiros Voluntários, a fim de poderem usufruir da isenção de tais impostos.

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Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões

Banda Filarmónica da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões

Naquele mesmo ano, em 31 de maio, com a chegada de uma Bomba Braçal, deixa de chamar-se Sociedade de Recreio Fanhoense para passar a chamar-se Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fanhões – Associação detentora de um corpo de Bombeiros, que tem como objetivo principal a proteção de pessoas e bens e de uma Banda e Escola de Música destinadas a atividades culturais e recreativas.

Banda Filarmónica da Freguesia de Lousa

A Escola de Música e Banda Filarmónica da Freguesia de Lousa partiu de um estudo cientifico mais propriamente uma tese de mestrado, em que se desenvolveu um Projeto Educativo, elaborado na escola de 1º ciclo de Lousa. O projeto educativo foi elaborado em torno da envolvência de uma turma de 1º Ciclo com uma Banda Filarmónica. Estudou-se e compreendeu-se a estrutura e a composição de uma Banda e houve um concerto final. O projeto teve impacto nos envolvidos e na comunidade ao redor da escola de primeiro ciclo. Dele nasceu uma Escola de Música de Ensino Específico de Instrumento e a criação de um Banda Filarmónica da Freguesia.

A Vontade de ter uma escola de música que visasse o surgimento de uma Banda Filarmónica partiu do Executivo da Junta de Freguesia de Lousa mais propriamente o Presidente Nelson Batista e do Executivo do Grupo Recreativo do Cabeço de Montachique. O GRCM é uma associação sem fins lucrativos, e assumiu o projeto de forma a dar resposta a algo inexistente na Freguesia. A atividade musical teve o  seu início em 2015.

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Banda Filarmónica da Freguesia de Lousa

Banda Filarmónica da Freguesia de Lousa

Apesar de ter sede fiscal no Cabeço de Montachique, Freguesia de Lousa, Conselho de Loures, é em Ponte de Lousa na antiga Escola Primária que mais se desenvolve a sua atividade, nomeadamente, as aulas para o ensino da música e os ensaios da Banda Filarmónica. Esta pretende ser mais do que uma escola de música, devido ao facto de vivermos numa sociedade em constante mudança. Fomenta valores que contribuam para a expressão da verdadeira dimensão humana, conseguindo criar trabalhos de partilha, relação, trabalho interpares, envolvência intergeracionais, respeito mútuo, o saber estar, o saber falar e o saber ouvir. Desta forma, o ensino da música e a aprendizagem especifica do instrumento tornam-se acessíveis a todos, independentemente da etnia, raça ou cor e ainda a sua condição física, financeira ou social.

Mesmo sendo uma Banda Filarmónica muito recente e com a maioria dos participantes de idades muito jovens, já conta no seu historial com várias atuações, dentro das localidades que compõem a Freguesia de Lousa e no Concelho de Loures.

“A arte não pode ser um monopólio de elites, deve ser um direito social, sem distinção de classes ou raças”. (Abreu, Fundador do movimento das Orquestras da Venezuela em 2009).

Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa de Casaínhos

A Fundação da Banda e Escola de Música da Sociedade Recreativa de Casaínhos deve-se à iniciativa do seu primeiro Maestro e Professor o 1º Sargento Músico da G. N. R., Luciano Filipe Alves Franco. Em 2007, desenvolveu contactos com um grupo de pessoas, às quais apresentou o projeto. Constituiu-se uma comissão de fundadores e foram dados os passos para a constituição de uma Associação Musical sem fins lucrativos. A Autarquia, para além do apoio manifestado verbalmente, disponibilizou sem contrapartidas, algumas estantes de música, as fotocópias necessárias, um quadro escolar, no qual foram desenhadas pautas musicais, e o espaço que, embora remodelado, foi o local onde a S. R. de Casaínhos teve a sua fundação.

No dia 29 de agosto desse mesmo ano, (data considerada como a da fundação da Escola e da Banda), deram-se as primeiras aulas de Solfejo e Formação Musical a um grupo de 25 crianças com idades entre os 6 e os 16 anos. Com 2 clarinetes comprados pelo Maestro, um Sax-Alto, um Trompete e uma Bateria emprestados, foi possível começar a desenvolver alguma prática instrumental. Não ficando insensível ao interesse manifestado pela Direcção da S. R. Casaínhos, realizaram-se 3 reuniões entre esta comissão e a direção da Coletividade. Esclarecida a forma como esta Secção poderia e deveria funcionar dentro da Coletividade, com a concordância dos pais e alunos, a Banda e Escola de Música da S. R. de Casaínhos são uma realidade.

BFSRC

Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa de Casaínhos

Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa de Casaínhos

A Escola de Música neste momento tem 38 alunos e tem aulas 2 dias por semana. A Banda de Música tem ensaio 1 vez por semana, e realizou os seguintes serviços. Em 2018, de 17 a 27 de julho, com o apoio da C. M. de Loures e da Junta de Freguesia de Fanhões, recebeu e organizou toda a atividade da Orquestra Bolli-Pop de Berlin – Alemanha. Em 2009 deslocou-se a Berlim, Alemanha, a convite da Orchester Bolli-Pop, para a realização de 4 concertos. Apresentou-se em acompanhamento de procissões, cortejos, festivais de bandas filarmónicas, festas do Concelho de Loures e comemorações oficiais, e deu concertos diversos.

Banda Recreativa de Bucelas

Fundada em 21 de junho de 1863, com sede própria, virada para a cultura musical, a Banda Recreativa de Bucelas tem desenvolvido um trabalho de formação. É a coletividade mais antiga da Freguesia de Bucelas e funcionou sempre sem interrupção. A banda tem a seu cargo uma escola de música de ensino gratuito, supervisionada pelo Maestro Adérito Monteiro. Constituída por cerca de 40 elementos amadores, tem por tradição estar presente em todas as manifestações culturais para que é solicitada. Conquistou o 1º prémio, a nível nacional, na sua categoria, no Festival EDP de bandas de música em 1986.

A convite da Banda Filarmónica Sebastianense, efetuou em 1997, várias atuações por toda a ilha terceira – Açores. É também participante assídua em todos os festivais ibéricos organizados pela Câmara Municipal de Loures.

BRB

Banda Recreativa de Bucelas

Banda Recreativa de Bucelas

Teve atividades como cinema que terminou por volta da década de 80; teatro de variedade durante os anos 90 a 93; bailes temáticos, durante todo o ano, com especial destaque para quadras festivas, como o carnaval; marchas populares. A banda efetua matinés ao domingo, algumas noites de fado e gravou um CD.

Banda Filarmónica da Sociedade Recreativa e Cultural de Pinteus

A Fundação da Banda e Escola de Música da Sociedade Recreativa de Casaínhos deve-se à iniciativa do seu primeiro Maestro e Professor o 1º Sargento Músico da G. N. R., Luciano Filipe Alves Franco. Em 2007, desenvolveu contactos com um grupo de pessoas, às quais apresentou o projeto. Assim se constituiu uma comissão de fundadores, e foram dando os passos para a constituição de uma Associação Musical sem fins lucrativos. A Autarquia, além do apoio manifestado verbalmente, disponibilizou sem contrapartidas, algumas estantes de música, as fotocópias necessárias, um quadro escolar, no qual foram desenhadas pautas musicais, e o espaço que, embora remodelado, foi o local onde curiosamente a S. R. de Casaínhos teve a sua fundação.

A 29 de Agosto desse ano (data considerada como a da fundação da Escola e da Banda), deram-se as primeiras aulas de Solfejo e Formação Musical a um grupo de 25 crianças com idades entre os 6 e os 16 anos. Com 2 clarinetes comprados pelo Maestro, um Sax-Alto, um Trompete e uma Bateria emprestados, foi possível começar a desenvolver alguma prática instrumental. Tendo em conta o interesse manifestado pela Direcção da S. R. Casaínhos, realizaram-se 3 reuniões entre esta Comissão e a Direcção da Colectividade. Esclarecida a forma como esta Secção poderia e deveria funcionar dentro da Colectividade, com a concordância dos pais e alunos, a Banda e Escola de Música da S. R. de Casaínhos são uma realidade.

A Escola de Música neste momento tem 38 alunos e tem aulas 2 dias por semana. A Banda de Música realizou acompanhamentos de procissões, desfiles nas Festas do Concelho e concertos nas festas anuais da S.R. de Casaínhos. De 17 a 27 de Julho, com o apoio da C. M. de Loures e da Junta de Freguesia de Fanhões, recebeu e organizou toda a atividade da Orquestra Bolli-Pop de Berlin – Alemanha que com uma comitiva de 56 pessoas. Organizou em 2008 o seu 1º festival de Bandas Filarmónicas denominado “Sons da Filarmonia” em que contou com a participação da Banda da Escola de Música da Atalaia – Lourinhã e da Banda de Música da A.H. Bombeiros Voluntários do Zambujal – Loures.  Em 2009, com o patrocínio da J. F. de Fanhões, e, integrado nas comemorações do aniversário desta autarquia, organizou o seu 2º festival de Bandas Filarmónicas denominado “Sons da Filarmonia” em que contou com a participação da Banda Recreativa de Bucelas – Loures e da Banda de Música da Associação Musical Nª. Sra. do Livramento – Mafra.

Sociedade Filarmónica União Pinheirense

Até há pouco tempo, a SFUP tinha como data oficial de fundação, 31 de julho de 1923, data em que os estatutos foram reconhecidos pelo Governo Civil de Lisboa. No entanto, através da tradição oral, fala-se do dia 5 de março de 1909 como a verdadeira data. E, de facto, documentos recentemente descobertos ao acaso (bem como por investigações feitas por técnicos do Museu Municipal de Loures), dão-nos a conhecer a atividade da Banda Filarmónica da SFUP em datas como 1911 e 1915; pelo que o ano de 1909 parece ser então o mais correto para datar o início da História. Em 1927 foi inaugurado o edifício-sede, que na década de 80 atravessou profundas transformações e que ainda hoje é existente.

SFUP

Sociedade Filarmónica União Pinheirense

Sociedade Filarmónica União Pinheirense

O passado foi marcado por grandes realizações musicais, como operetas realizadas com músicos, cantadores e de autores da terra e concertos pela Banda de Música. Os espetáculos de teatro fizeram parte de uma intensa atividade cultural que cessou na década de sessenta. Emergiu então um novo tipo de espetáculo: o bailarico, animado por agrupamentos contratados. O enorme salão da SFUP tornou-se pequeno nos bailes de Carnaval, da Pinha e outros dias festivos. Já nos finais do século passado, as soirées e matinés dançantes cairam em desuso e, consequentemente, a SFUP cai numa letargia que levou ao seu encerramento durante 3 anos.

Em 1999, um grupo de sócios liderados pelo ainda hoje presidente da Direção, assumiu os destinos da coletividade com o objetivo de lhe devolver o prestígio cultural de outros tempos. Iniciou-se uma escola de música, originando dois anos depois uma orquestra ligeira, a Orquestr’UP. Tem ainda o sexteto Old Friends; dois grupos de teatro, um adulto e outro infantil; um coro e ainda outras atividades como a Ginástica de Manutenção e Taewkondo.

Foi no salão da SFUP que se realizou a antestreia do filme de Chianca Garcia “Aldeia da Roupa Branca”, em 31 de dezembro de 1939, com a presença da protagonista Beatriz Costa e outros atores, para além dos inúmeros figurantes, na sua maioria população de Pinheiro de Loures e arredores

Orquestr’UP – Orquestra Ligeira

A SFUP iniciou um projeto musical há 12 anos com a criação de uma escola de música. Da Escola nasceu, dois anos depois, a Orquestra Juvenil SFUP, a 23 de março de 2003, mês em que foi comemorado o seu aniversário com um encontro de orquestras ligeiras convidadas. Ao longo do tempo a Orquestra da SFUP tem passado por um processo de evolução contínua. Ao completar 10 anos, adotou a designação de Orquestr’UP. A sua constituição é totalmente amadora e congrega cerca de 30 jovens divididos pelos vários naipes instrumentais e vocais. As suas atuações têm passado por todo o território nacional, incluindo as ilhas.

A Orquestra tem como suporte de base uma escola de música que conta com cerca de três dezenas de alunos, cuja aprendizagem tem três níveis: formação musical, formação musical + instrumento e por último, classe de conjunto
Toda a dinâmica é definida e dirigida por uma direção artística composta por elementos da própria orquestra, em articulação com a Direção da SFUP. Os concertos têm uma duração que pode ir até aos 90 minutos e o reportório musical é diversificado e em constante mudança: música ligeira, jazz, rock, popular.

Contactos

Banda Recreativa de Bucelas

Rua João Camilo Alves, nº21 2670 – 661 Bucelas
brbucelas@gmail.com

Banda dos Bombeiros Voluntários de Loures

Rua Dr. António Carvalho Figueiredo, 38 2670 – 405 Loures
direccao@bv-loures.pt

Banda de Música da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Fanhões

Largo José António Simões Fernandes 2670- 718 Fanhões
bvfanhoes@sapo.pt

Banda da Academia Recreativa Musical de Sacavém

Av. James Gilman, 54 2685-068 Sacavém
armsacavem@gmail.com

Banda de Música da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários do Zambujal

Rua dos Bombeiros Voluntários, nº9 Zambujal, 2670 – 864 São Julião Tojal
ahbvzambujal@gmail.com

Banda da Sociedade Recreativa de Casaínhos

Rua da Sociedade Recreativa, 10 2670-692 Fanhões
geral@srcasainhos.org

Banda Filarmónica da Freguesia de Lousa

Rua do Grupo Recreativo, Cabeço de Montachique 2670-741 Lousa LRS
grcmontachique@gmail.com

Banda de Música da Academia Sons e Harmonia

Travessa Infante Dom Fernando, n.º 3 B 2670-389 Loures
academia.risos@gmail.com

Banda de Música da Sociedade Recreativa e Cultural de Pinteus

Rua Maria Amália Vaz Carvalho, Pinteus 2660-186 Santo Antão do Tojal
srcpinteus@gmail.com

ORQUESTRAS LIGEIRAS DO CONCELHO DE LOURES

Orquestra Ligeira da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Loures

Rua Dr. António Carvalho Figueiredo, 38 2670-405 Loures
direccao@bv-loures.pt

Orquestra Ligeira da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Fanhões

Largo José António Simões Fernandes 2670-718 Fanhões
bvfanhoes@sapo.pt

Orquestra Ligeira da Academia Recreativa Musical de Sacavém

Av. James Gilman, 54 2685-068 Sacavém
armsacavem@gmail.com

Orquestra Ligeira da Sociedade Filarmónica União Pinheirense

Rua Combatentes da Ultramar, 72 Pinheiro de Loures 2670-506 Loures
geral@sfup.org

Orquestra Ligeira da Sociedade Recreativa e Musical 1.º Agosto Santa Iriense

Largo Luís de Camões, 4 2695-341 Santa Iria de Azóia
Soc1agosto@gmail.com

Orquestra Ligeira do Clube União Recreativo de São Julião do Tojal

Rua Alves Redol, n.º 2 2670-378 São Julião do Tojal
cursjtojal@gmail.com

Orquestra Ligeira da Academia Sons e Harmonia

Travessa Infante Dom Fernando, n.º 3 B 2670-389 Loures LRS
academia.risos@gmail

Orquestra Ligeira da Banda Recreativa de Bucelas

Rua João Camilo Alves, nº21 2670 – 661 Bucelas
brbucelas@gmail.com

FANFARRAS DO CONCELHO DE LOURES

fanfarra da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Bucelas

Largo dos Bombeiros Voluntários 4, 2670 Bucelas
bvbucelas@gmail.com

fanfarra da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Camarate

R. dos Bombeiros Voluntários de Camarate, 2685-020 Camarate
bvcamarate@gmail.com

Concurso de Piano de Oeiras
Festivais de Música em Oeiras

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música e dança no Concelho

Concurso de Piano de Oeiras

O Concurso de Piano de Oeiras, 6ª edição em 2024, é uma iniciativa da Associação CulturXis e conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

Concurso de Piano de Oeiras

Concurso de Piano de Oeiras

Festival Jardins do Marquês

O Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley que teve a primeira edição em 2021, é descrito pela organização como uma experiência de Festival de Música sofisticada, desenhada para despertar todos os sentidos, num espaço icónico, dirigida a um público que privilegia a qualidade e o conforto e procura novas experiências. The Beach Boys, Júlio Resende, Maria Bethânia, Marisa Monte, Maria João Pires, Michael Bolton, Joss Stone são alguns dos nomes que passaram pelo Festival nos últimos anos. Em 2024 apresenta 7 noites de verão inesquecíveis e intimistas, entre o final de junho e o início de julho, junto aos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras. Num cartaz cuidadosamente selecionado e de enorme qualidade, com concertos divididos por 2 palcos, ao ar livre, com artistas nacionais e internacionais que incorporam o espírito do evento.

Sítio: jardinsdomarques.pt

Festival Jardins do Marquês - Oeiras Valley

Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley

Ciclo de Órgão de Paço de Arcos

O Ciclo de Órgão de Paço de Arcos teve a sua 1ª edição entre 20 de novembro de 2021 e 19 de março de 2022, e já vai na 3ª edição. Em 1920, foi montado o órgão na igreja que fora construída prevendo essa possibilidade, 5 décadas antes.

Festival de Música Antiga de Oeiras

O FMAO foi criado em 2008. Em 2021, o Festival de Música Antiga de Oeiras, incluiu, pela primeira vez, uma 1ª Mostra de Discografia de Música Antiga Portuguesa. De acordo com Tiago Hora, foi uma iniciativa nunca antes levada a cabo em Portugal,  importantíssima para se poder dar a conhecer a nossa produção no domínio da música antiga ao longo das últimas décadas.

Festival de Música Antiga de Oeiras

Festival de Música Antiga de Oeiras

Voa – Heavy Rock Festival

Voa – Heavy Rock Festival, 11ª edição em 2022, é um festival que vai o rock ao metal contemporâneo. Regressa após dois anos de interregno forçado, nos dias 30 de junho, 1 e 2 julho, com um cartaz que promete mobilizar os fãs da melhor música feita com guitarras.

Sítio: www.voa.rocks

Voa - Heavy Rock Festival

Voa – Heavy Rock Festival

Encontro de Música Tradicional de Mulheres

O 1º Encontro de Música Tradicional de Mulheres em Oeiras, a 27 e 28 de novembro de 2021, com as Cantadeiras de Terras de Arões e Cramol, contempla um concerto, uma residência, oficinas e concerto das oficinas.

Encontro de Música Tradicional de Mulheres

Encontro de Música Tradicional de Mulheres

CROMA – Ciclo de Música Contemporânea de Oeiras

Sítio: www.facebook.com/musica.croma

O CROMA – Ciclo de Música Contemporânea tem como objetivo promover e divulgar a música contemporânea portuguesa. Em 2021, com um programação de 6 a 10 de outubro, apresentou classes de aperfeiçoamento, seminários, ensaios abertos e concertos de algumas das principais formações dedicadas à vanguarda musical.
O Ciclo pretende alargar os horizontes e as fronteiras da relação entre os compositores de hoje e o público de hoje.

CROMA - Ciclo de Música Contemporânea de Oeiras

CROMA – Ciclo de Música Contemporânea de Oeiras

Festival Internacional de Piano de Oeiras

No desenvolvimento de uma parceria que permitiu, no passado, a realização do “Festival de Música no Palácio” bem como a primeira, a segunda e a terceira edições do Festival Internacional de Piano de Oeiras em 2018, 2019 e 2020, a Câmara Municipal de Oeiras e a Academia de Música Flor da Murta promoveram em 2021 o IV Festival Internacional de Piano de Oeiras, que decorreu de 27 de junho a 1 de agosto no Auditório Ruy de Carvalho, em Carnaxide. O Festival traz ao Concelho de Oeiras reputados pianistas internacionais como Jan Michiels, Angela Cheng, Grigory Gruzman ,Suzana Bartal, Nikolai Lugansky.

Tlm. (+00 351) 919 388 898
Sítio: www.fipoeiras.com
Correio eletrónico: info@fipoeiras.com

Festival Rosa dos Ventos

O Festival Rosa dos Ventos é um projeto da curadoria de Vitorino Salomé, com vista a promover a partilha cultural e artística dos “quatro cantos do mundo” no Município de Oeiras. A edição de 2021 do Festival Rosa dos Ventos decorreu no Mosteiro da Cartuxa nos dias 5, 6, 7 e 8 de agosto, e contou com Janita Salomé e Banda, Vitorino e Banda, Sara Tavares, Batukadeiras de Cabo Verde, Adufeiras da Beira Baixa, AGIR, Kudoro e Matias Damásio. Incluiu ainda atuações de canto gregoriano e cante alentejano.

Festival Sete Sóis Sete Luas

O Festival Sete Sóis Sete Luas nasceu em 1993 e agora é um projeto promovido por uma Rede Cultural composta por 30 cidades de 10 países diferentes: Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Itália, Marrocos, Portugal, Romênia, Eslovênia, Espanha e Tunísia. Desenvolve os seus projetos principalmente na área da música popular, étnica, tradicional e artes plásticas, envolvendo personalidades importantes das culturas europeias e mediterrânicas. A 29ª edição decorreu em Oeiras.

Sítio: www.festival7sois.eu

Festival Sete Sóis Sete Luas

Festival Sete Sóis Sete Luas

NOS Alive

NOS Alive é um festival de música anual realizado no Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, Portugal. Teve a sua primeira edição em 2007. É organizado pela promotora de eventos Everything Is New e patrocinado pela NOS.

Em 2018, o Nos Alive esteve nomeado entre os melhores da Europa, nos European Festival Awards 2017 e esteve na luta pelo prémio de melhor “line-up” do ano.

Sítio: nosalive.com

Nos Alive

Nos Alive

Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage
Folclore em Oeiras

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Estremadura – Estremadura Centro Saloia
  • Distrito: Lisboa
  • Concelho: Oeiras

07 grupos

  • Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage
  • Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega
  • Rancho Folclórico As Macanitas de Tercena
  • Rancho Folclórico Flores da Beira
  • Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Pedreira Italiana
  • Rancho Folclórico Os Minhotos da Ribeira da Lage
  • Rancho Folclórico Os Rancheiros de Vila Fria
Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage

O Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage, está sediado no lugar da Lage, freguesia de Porto Salvo e concelho de Oeiras. Nascido em 1978,  tem como objetivo preservar a tradição saloia da região envolvente à Ribeira da Lage e dos locais por onde ela passa. Surge em particular destaque a lavadeira. Esta, pelo facto de se deslocar à capital com frequência, viria a tornar-se a mais emblemática figura saloia.

Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage

Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage

Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega

O Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega foi fundado a 19 de Abril de 2013. Pretende ser um lídimo representante das tradições, usos, costumes, folclore e etnografia das Terras da Nóbrega (que se encontram na sua maioria representadas geograficamente pelo atual Concelho de Ponte da Barca no nordeste da Província do Minho).  Sediado em Carnaxide, no Concelho de Oeiras, o grupo foi formado por um grupo de folcloristas, a maioria já com vários anos de experiência noutros agrupamentos de folclore minhoto. Contam com diversos anos de estudo, pesquisa e recolha naquela região fazendo do seu espólio de danças e cantares, lendas e narrativas, usos e costumes, trajes e indumentárias. Desde a sua fundação, a liderança técnica e executiva do Grupo está nas mãos de José Artur Brito.

GFTN

Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega

Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega

Rancho Folclórico As Macanitas de Tercena

A Associação Cultural de Tercena, dedica-se desde 1990, às atividades de Folclore, Teatro e Música, mantendo ao seu serviço várias dezenas de jovens. Danças como o «Milho Rei», «o Zé das Castanhas» e «Aleluia», são preciosidades do passado que são cantadas e dançadas em exclusivo por este grupo. Em 2001, o Rancho foi agraciado com a medalha de Mérito Municipal «Grau Cobre», da Câmara Municipal de Oeiras.

RFMT

Rancho Folclórico As Macanitas de Tercena

Rancho Folclórico As Macanitas de Tercena

Rancho Folclórico Flores da Beira

A Associação nasceu em 1987 com o intuito divulgar a cultura e tradições da região de Lafões no concelho de Oeiras, pelo País e no estrangeiro. Os seus fundadores tinham em mente criar uma instituição que pugnasse pelos interesses e bem estar dos residentes do lugar do Casal da Choca e de todos os lafonenses residentes no concelho de Oeiras ou nos concelhos limítrofes. O seu crescimento e a visão desta coletividade seria regida com princípios de cooperação solidariedade e igualdade entre todos os associados. Com trabalho árduo, conta ainda com os apoios da Câmara Municipal de Oeiras, de patrocinadores e amigos. A coletividade é um símbolo de inegável valor para o bairro do Casal da Choca e da sua freguesia, Porto Salvo, e um elemento agregador das gentes lafonenses e de todos os amantes ou simpatizantes do folclore e da cultura popular.

RFFB

Rancho Folclórico Flores da Beira

Rancho Folclórico Flores da Beira

O Rancho Infantil Flores da Beira foi fundado 1 de maio de 1997. Inicialmente era designado Escola de Folclore do Rancho Folclórico Flores da Beira, escola fundada em 1996 que pretendia ensinar aos mais novos os primeiros passos de folclore. Apresentou-se pela primeira vez em novembro de 1996 num magusto da coletividade com cerca de 15 elementos com idades entre os 3 e os 10 anos. Bailou modas que haviam sido bailadas pelo Rancho Adulto, 9 anos antes, aquando o seu início. A direção decidiu que tinha chegado o momento certo de para passar de Escola a Rancho Infantil. As modas, cantadas e bailadas outrora pelos nossos antepassados reportam-se os recreio das escolas e as Festas ou romarias. Estas caracterizam-se por modas de roda simples mas de grande beleza para quem observa. Todas as modas do rancho são acompanhadas por uma tocata, símbolo de gente pobre e pacata desses tempos, onde se salienta a viola e a gaita-de-beiços. O Rancho Infantil Flores da Beira tem participado em Festivais de Norte a Sul do País, bem como em programas de televisão, festas e romarias.

O Grupo de Cantares Flores da Beira teve como origem a vontade expressa por todos os elementos que compõem o referido grupo em participarem numa atividade deste género cultural. Teve inicio em 2008 e a sua estreia foi na sede da associação no âmbito da comemoração do seu 21º aniversário. O grupo é composto por 10 elementos, dividindo-se por 5 cantadeiras, 1 acordeonista, 2 violas, 1 bombo e ferrinhos. O grupo tem tido várias atuações, tendo-se deslocado a Tábua (Vila Seca), Alcofra e outras localidades.

Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Pedreira Italiana

O Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Pedreira Italiana é uma associação de natureza etnográfica, sediada em Pedreira Italiana, na freguesia de Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, constituída a 12 de outubro de 1993.

RFIJPI

Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Pedreira Italiana

Rancho Folclórico Infantil e Juvenil da Pedreira Italiana

Rancho Folclórico “Os Minhotos” da Ribeira da Lage

A Ribeira da Lage é uma localidade da freguesia de Porto Salvo, concelho de Oeiras, a escassa distância de Lisboa, devendo o seu nome a um dos afluentes do rio Tejo que nasce na serra de Sintra. Corria o ano de 1978 quando um grupo de minhotos que aí residiam e trabalhavam decidiu juntar-se para confraternizar, preservar as suas raízes culturais e dar a conhecer o folclore da nossa região. Assim nasceu o Rancho Folclórico “Os Minhotos” da Ribeira da Lage.

Tem por objetivo divulgar o tradicional folclore e as tradições minhotas pelo país. Ao longo do ano são vários os eventos promovidos pelo grupo entre os quais o Encontro de Tradições, o Festival de Inverno, o Aniversário do Rancho e um Encontro de Concertinas.

Apresenta Chulas, Cana Verdes, Viras e outras músicas que fazem parte da tradição do Alto Minho. O grupo é formado por cerca de 45 elementos entre dançarinos e tocata. A tocata é composta pela concertina, as castanholas, o bombo, os ferrinhos, o cavaquinho, a viola, o reco-reco, a pandeireta. Representam os mais variados concelhos e freguesias da região. Exibe trajes domingueiros e de trabalho, de mordoma e de dó, traje da Areosa e à vianesa.

Rancho Folclórico Os Rancheiros de Vila Fria

O Grupo Cultural de Vila Fria iniciou a sua atividade na Festa da Imaculada Conceição, a 08 de dezembro de 1982. Teve origem numa festa de encerramento de catequese organizada em junho desse ano na qual foram representadas pequenas peças de teatro e algumas danças populares. Em 06.02.1984 foi lavrada escritura e os seus estatutos foram publicados em Diário da República a 02.03.1984.

RFRVF

Rancho Folclórico Os Rancheiros de Vila Fria

Rancho Folclórico Os Rancheiros de Vila Fria

O rancho adquiriu a denominação de “os Rancheiros” devido a uma tradição centenária que entretanto se perdeu. Os rancheiros, ou romeiros, eram grupos de pessoas que se deslocavam em romaria à igreja de Nossa Senhora de Porto Salvo dançando e cantando as modas da sua terra. É formado essencialmente por jovens e o seu repertório apresenta danças e cantares de todo o país. Os trajes representam as diversas regiões de Portugal e o traje de rancheiro é apresentado como alusão à tradição. Desde a sua fundação o Rancho Folclórico é ensaiado pela Dna Odete Varanda, que tem sido a força e a alma deste rancho.

O Rancho tem atuado de Norte a Sul do País, sendo uma habitual presença em diversos festivais de folclore. Em 1997 deslocou-se em digressão aos Açores onde atuou em várias ilhas do arquipélago. Em 1998 foi um dos ranchos convidados para participar na Exposição Mundial de Lisboa. Em 1999 participou na Gala Internacional de Folclore de Mangualde e em 2001 organizou a I Gala Internacional de Folclore de Vila Fria. Participou no anúncio publicitário “Ligue” da Antena1, ilustrando a música popular portuguesa.

A atividade do Grupo Cultural de Vila Fria não se resume apenas ao Rancho Folclórico. Participa anualmente no Desfile de marchas Populares do Concelho de Oeiras e tem ainda em atividade vários ateliês de dança, canto, música e ginástica. Participa anualmente na Mostra de Teatro Amador do Concelho de Oeiras, com o seu grupo cénico “Oficina de Teatro”.

Até 2000, a Associação funcionou em instalações cedidas por diversas entidades oficiais e particulares. A 07 de julho de 2000, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, inaugurou a nova sede social desta associação, cuja construção foi totalmente financiada pela edilidade.

EVENTOS

Entre os eventos realizados em Oeiras, destaca-se a Mostra de Folclore de Oeiras, que apresenta os grupos etnográficos do Concelho. Em 2019, decorreu no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Barcarena.

Banda de Música da S.F.F.F.C

Filarmónicas de Oeiras

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Banda da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo
  • Banda da Sociedade Filarmónica e Fraternidade de Carnaxide
  • Banda do CCD da Câmara Municipal de Oeiras
  • Banda da Liga dos Amigos de Castelo Novo
  • Banda Musical de Oeiras
Banda da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo

A Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo fundada em 15 de novembro de 1914. Inicialmente teve a designação de Grupo Musical Recreativo Portosalvense. Tomou, em 1931, o nome de Grupo de Instrução Musical de Porto Salvo. Em 25 de novembro de 1934 foi inaugurada a primeira Escola Primária da localidade, construída pelos sócios da SIMPS, com o apoio do Governo Civil de Lisboa. Em 1936, durante a Exposição Industrial, Agrícola e Pecuária de Oeiras exibiu-se o Rancho da Desfolhada, cujo poema é representativo da Sociedade.

SIMPS

Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo

Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo

Ao longo dos anos, a SIMPS tem participado em numerosos eventos, que vão desde a inauguração da luz elétrica em Porto Salvo, à da carreira de autocarros entre Paço d’Arcos-Porto Salvo-Cacém, bem como de outros nas localidades vizinhas. Em 1941 foi inaugurada a atual sede com o seu salão de baile, onde atuou pela primeira vez o Conjunto da SIMPS, de nome ” O SÓLIDO”. A Música tem sido a sua primeira razão de ser. Contudo outras há que têm tido grande importância, como o Ténis de Mesa e o Andebol, fundado em prol de Porto Salvo e dos nossos associados.

Banda da Sociedade Filarmónica e Fraternidade de Carnaxide

A Banda de Música da S.F.F.C surgiu nos primeiros meses de vida da Sociedade, tendo como primeiro regente o “Mestre Leonardo”. Em 1895, a Banda era composta por 24 elementos e, durante 24 anos, teve como regente José Maria Pimentel. Em 1919, assumiu a direção da Banda José Esteves Serra. De 1942 até 1966, a Banda foi dirigida pelo Tenente Francisco C. Vila Nova. Foi nesta época que a Banda mais se destacou, realizando concertos com assinalável êxito, em Torres Vedras, Figueira da Foz, Montijo, Barreiro, Vila Franca de Xira, Sintra, Lisboa. A partir de 1976, a Banda atravessou longos períodos de inatividade. Renasceu em 1996. Foi criada a Escola de Música, onde já se formaram 12 executantes da Banda. A Escola tem, neste momento, 17 alunos, com idades entre os 7 e o 15 anos.

SFFC

Banda de Música da S.F.F.F.C

Banda de Música da S.F.F.C

Banda da Liga dos Amigos de Castelo Novo

A Banda de Música da Liga dos Amigos de Castelo Novo foi fundada em 1947. Inicialmente composta por cerca de 24 elementos, apesar das suas limitações instrumentais, começou desde cedo a cativar a atenção das gentes do concelho do Fundão. Devido a um êxodo de muitos habitantes e músicos de Castelo Novo para a cidade de Lisboa, em 1977 a Banda de Música da Liga dos Amigos de Castelo Novo mudou a sua Sede para Algés. Desde então a Banda tem-se desenvolvido bastante quer com valores humanos quer com valores materiais, sempre com o objetivo de conviver e confraternizar e também com a responsabilidade de cumprir com os serviços que são propostos e que se propõem a realizar.

A Banda têm cerca de 45 elementos, salientando-se um número significativo de jovens que apesar de não terem ligações familiares com Castelo Novo, estão sempre presentes com a sua boa vontade. A Banda possui também uma Escola de Música encabeçada por membros da Direcção e pelo Maestro João Eleutério Barão, é um forte contributo para Banda devido a uma formação constante de jovens músicos. Todo o trabalho até aqui desenvolvido só tem sido possível graças ao esforço e colaboração de muita gente e do apoio dado pela Câmara Municipal de Oeiras e da Junta de Freguesia de Algés.

Banda Musical de Oeiras

A Banda Musical de Oeiras foi fundada a 03 de outubro de 1993, sendo uma das valências artística e formativa do Centro de Cultura e Desporto de Oeiras, cuja missão é o ensino artístico de música, tendo por objetivo primário ministrar formação a músicos para ingresso na banda.

BMO

Banda Musical de Oeiras

Banda Musical de Oeiras

EVENTOS

Já em 2004, decorreu o XV Encontro de Bandas Civis do Concelho de Oeiras, com a participação de várias bandas em diferentes locais.

Casa da Música
Arquivos do Porto

Espólios, acervos, coleções e arquivos musicais da Cidade

Arquivo Distrital do Porto

Localizado na Rua das Taipas, 90, 4050-598 Porto, o Arquivo Distrital do Porto “guarda uma coleção de 35 fragmentos de livros de coro anteriores a 1500 (antifonários, graduais, breviários), na sua maioria capas retiradas dos livros paroquiais dos sécs. XVI a XIX, 13 dos quais estão catalogados e estudados (BN 2001). A coleção não está tratada do ponto de vista musicológico (não existe qualquer estudo sobre a totalidade do espólio), encontrando-se a maior parte dos fragmentos em avançado estado de degradação.” (EMPXX)

Biblioteca Pública Municipal do Porto

A BPMP está localizada na Rua D. João IV ao Jardim de São Lázaro, 4049-017, Porto. Existe nesta biblioteca um catálogo do fundo musical, não abrangente, que refere por ordem aleatória, 80 manuscritos, em volumes ou cadernos, dos quais 67 contêm música sacra (teoria, cantochão, polifonia clássica e concertante).” (EMPXX)

Casa da Música

Espólio de Luiz Costa

Luiz António Ferreira da Costa deixou quase 180 composições, grande parte das quais ainda inéditas. Mesmo das 24 obras com número de opus (que devem ser vistas como obras de maior relevância para o compositor), um terço nunca foi editado. As partituras da sua única Sonata para piano, das duas Sonatas para Violino e Piano e do Quinteto com piano, entre outras, aguardam ainda a publicação.

A inventariação e catalogação das obras de um compositor é um contributo da História da receção, uma área importante dentro da disciplina de Musicologia. No caso concreto das obras de Luiz Costa, é de salientar o facto de muitas delas fazerem parte do repertório dos músicos já há mais de meio século, uma prova da estima de que gozam. Além disso, durante décadas, muitas composições de Luiz Costa fizeram parte do programa dos cursos de piano no Conservatório Nacional e no Conservatório de Música do Porto. Algumas obras, no entanto, cujos manuscritos estão incluídos no presente catálogo, só foram descobertas durante este trabalho.

Casa da Música

Casa da Música

João-Heitor Rigaud, num artigo escrito originalmente para uma mesa redonda no âmbito dos Cursos de Música Luiz Costa de 2008, afirma que, sob aspetos formais, nas composições de Luiz Costa, “cada peça acaba por resultar da anterior e conter o ponto de partida para a seguinte¹. Como, porém, a ordem utilizada neste catálogo não comunica a cronologia da obra na sua totalidade, foi inserida, a seguir à Introdução, uma tabela cronológica, com todas as composições datadas na coluna esquerda e com eventos relevantes na vida de Luiz Costa na coluna direita. Na tabela, as composições que foram modificadas várias vezes ao longo dos anos aparecem apenas sob a primeira data conhecida. Para se informar sobre todas as modificações de uma obra, deve, portanto, consultar-se o próprio catálogo. Nalguns casos, é extremamente interessante comparar as diferentes versões. Um caso especial neste sentido será o das Telas Campesinas, op. 6: as quatro peças foram compostas e recompostas ao longo de três décadas até atingirem última versão.

O conhecimento das ponderações e hesitações de um artista é importante para poder apreciar o seu labor e, até certo ponto, a sua natureza. As qualidades principais deste mestre foram descritas com palavras simples e belas pelo musicólogo Mário Simões Dias, provavelmente a propósito da morte do compositor: “a honestidade, a seriedade de expressão, o encanto discreto e subtil duma fina sensibilidade, distribuíram-se igualmente pela sua obra e pela sua pessoa”².

A seriedade e o respeito de Luiz Costa em relação à Música fizeram com que se mantivesse em busca permanente da solução mais equilibrada relativamente aos aspetos formais (harmonia, ritmo, melodia e proporções das partes) de cada composição. A modéstia e a honestidade do seu carácter deverão ser responsáveis também pelo facto de ter composto a primeira obra de música de câmara (o Quarteto de cordas op. 5) apenas com 42 anos de idade.

Esta coerência entre o artista e o homem é um dos pontos a conceder uma importância particular à sua obra musical dentro da história da música portuguesa. Outros pontos são, sem dúvida, os seus contributos para o género de peça de carácter (ou peça lírica) e para a corrente estética do neoclassicismo que naquela altura se disseminava pela música erudita “ocidental”. Com a sua atmosfera e as ideias temáticas inconfundivelmente portuguesas, a obra de Luiz Costa é uma pedra preciosa no mosaico da música europeia do seu tempo.

O primeiro objetivo da catalogação dos manuscritos do mestre portuense é, portanto, dar a conhecer o conteúdo completo do seu espólio musical, com o fim de facilitar a descoberta de mais obras valiosas suas para serem editadas. Em certos casos, o catálogo serve para tirar dúvidas relativas às versões definitivas das respetivas composições. Do Quinteto com piano, op. 12, por exemplo, nos vários concertos em que já foi tocado utilizou-se sempre uma versão que mais tarde sofreu ainda modificações significativas pelo compositor.

A fim de poder fornecer informações como esta, foi preciso analisar todos os manuscritos, isto é, todas as “versões” de cada composição nos vários estádios percorridos até à versão definitiva, e listá-los cronologicamente. Como alguns · manuscritos se encontram perdidos ou incompletos, este trabalho não foi possível em todos os casos, mas sim na sua maioria. Revelando deste modo a génese de cada obra, o catálogo servirá também como base para futuras investigações, o seu segundo objetivo. Recentes estudos sobre o compositor mostram o interesse existente pela sua obra (v. anexo “Bibliografia”).

O terceiro objetivo deste catálogo é o de poder servir de modelo para trabalhos semelhantes: o levantamento e a catalogação de um espólio musical que abrange todos os manuscritos, desde os primeiros esboços até às versões finais das composições, incluindo exercícios, arranjos e projetos abandonados.

A descrição dos manuscritos segundo as categorias desenvolvidas no âmbito do trabalho e a atribuição de uma cota a cada um deles facilitam a sua identificação no espólio arquivado. O espólio encontra-se no Porto, na casa particular da violoncelista Madalena Sá e Costa, filha do compositor.

¹ João-Heitor Rigaud, “Luiz Costa: um mestre compositor musical”, em: glosas, n.º1, Maio de 2010, p.60

² Citação de Hernâni Monteiro, Luís Costa. Em: Arte Musical, III Série N.º 10, Abril 1960, p. 296

Espólio do Orpheon Portuense

O Orpheon Portuense foi fundado em 1881 pelo violinista, compositor, maestro, musicologo e pedagogo Bernardo Moreira de Sá, tendo desempenhado um importante papel na dinamização musical da cidade do Porto desde a sua formação até finais do século XX. Para além de promover a atividade musical a nível amador dos seus sócios, quer no âmbito da música coral quer ao nível da música de câmara, o Orpheon Portuense destacou-se na organização de concertos transformando-se rapidamente na mais importante instituição promotora de concertos na cidade, atividade que manteve ao longo de todo o século XX. A carreira internacional de grandes artistas nacionais como Guilhermina Suggia teve o seu impulso inicial no âmbito dos concertos do Orpheon.

Grandes solistas, orquestras e maestros internacionais apresentaram-se pela primeira vez em Portugal por iniciativa do Orpheon, o qual teve um papel determinante para a divulgação de novos repertórios em Portugal, na animação cultural de diversos espaços na cidade do Porto e distritos limítrofes, bem como na encomenda de novas obras a compositores portugueses, na formação de públicos, e no estímulo da excelência musical aos mais diversos níveis.

Quando o Orpheon Portuense foi extinto enquanto sociedade por quotas (a mais antiga Sociedade de Concertos da Península Ibérica) deixou um espólio documental (com mais de 3.000 documentos) que testemunha toda a sua atividade. O espólio foi doado à Fundação Casa da Música e encontra-se na sua Mediateca, após ter sido alvo de uma inventariação. Este espólio representa um património inestimável para a caracterização da vida musical portuense desde os finais do século XIX. A sua parte mais significativa é constituída por partituras, programas de sala, recortes de imprensa, fotografias de artistas, muitas das quais autografadas, diplomas, documentação administrativa, recortes de imprensa e materiais publicitários. A Fundação Casa da Música disponibiliza ainda o espólio documental do Orpheon Portuense para consulta a estudantes universitários, investigadores e estudiosos no domínio da História da Música e da Cidade do Porto.

Conservatório de Música do Porto

O Conservatório de Música do Porto “possui um acervo com mais de 7000 partituras (das quais 300 são manuscritos, 49 são obras de compositores portugueses, 200 são partituras de ópera), 100 libretos, 5000 livros e vários documentos musicais em arquivo. Possui cerca de 300 discos (40 de 78 rpm) e 275 CD. Dos seus espólios destacam-se as doações de Guilhermina Suggia, Bernardo Moreira de Sá, Cláudio Carneiro, Óscar da Silva, Berta Alves de Sousa, constituídos por vários tipos de documentos (correspondência, partituras originais, programas de concertos, diplomas, medalhas, fotografias).” (EMPXX)

Escola das Artes

Sala Maestro Manuel Ivo Cruz

O Maestro Manuel Ivo Cruz fez a doação do seu espólio musical à Universidade Católica Portuguesa. Ao longo dos 50 anos de carreira como chefe de Orquestra, o Maestro Manuel Ivo Cruz, dirigiu a maior parte das obras que se inscrevem no reportório da música sinfónica. É porventura o Maestro português que mais ópera dirigiu, quer em quantidade mas principalmente em diversidade. Também dirigiu em 1ª audição absoluta ou 1ª audição moderna em Portugal, obras de compositores como António Victorino d’Almeida, Cláudio Carneyro, João Domingos Bomtempo, ou João Pedro Oliveira.

A par da sua longa atividade artística, o maestro Manuel Ivo Cruz cultivou uma bibliofilia intensa que lhe permitiu reunir o importante acervo documental subjacente ao protocolo estabelecido entre o maestro e o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa. O destaque do espólio vai para as fontes relevantes do Património Musical Português dos finais do século XIX e primeira metade do Século XX, entre as quais se encontram a obra integral do compositor Ivo Cruz, ou ainda peças de Miguel Ângelo Pereira, Ciríaco de Cardoso ou João Arroyo entre outros.

No entanto, o espólio contém inúmeros itens, tais como partituras de orquestra, óperas, música de câmara portuguesa, muitas delas dirigidas em primeira audição pelo próprio maestro. O acervo é ainda enriquecido por vários libretos dos séculos XVIII e XIX, gravuras, discos, coleções de postais e selos, programas de concerto ou ainda inúmeros livros de referência.

A Universidade Católica Portuguesa, através da linha de ação de Estudos Musicais, do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR),comprometeu-se a proceder à acomodação, tratamento e divulgação do espólio doado, utilizando-o para enriquecer o projeto científico e artístico da Universidade, sendo-lhe atribuído uma sala (Sala Maestro Manuel Ivo Cruz) e disponibilizar o espólio a quem demonstre interesse em conhecê-lo, estudá-lo e interpretá-lo.

Em 25 de maio de 2021, a Biblioteca da Universidade Católica Portuguesa no Porto convidou para a reabertura da nova Sala Maestro Manuel Ivo Cruz. Um espaço que reúne uma biblioteca especializada em música portuguesa: partituras, libretos, programas, gravuras, cartazes, discos, postais, selos e Iconografia colecionadas pelo maestro, com Dia de Portas Abertas a 4 de junho.

Seminário Maior do Porto

Situado no Largo D. Pedro Vitorino, 2, 4050-468 Porto, o Arquivo do Seminário Maior do Porto “guarda uma coleção de 22 livros de coro e cantochão dos sécs. XVII e XVIII, provenientes de mosteiros agostinianos, beneditinos e carmelitas da região, entregues ao seminário em 1890 pela direção da Biblioteca Pública Municipal do Porto.” (EMPXX)

Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho
Folclore em Lisboa

Grupos, tradições e atividades no Concelho

  • grupo etnográfico Danças e Cantares do Minho
  • Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lisboa
  • Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa – Arganil
  • Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra (RFCCPS)
  • Rancho Tradicional de Cinfães
grupo etnográfico Danças e Cantares do Minho
  • Região etnográfica: Minho (Alto Minho)
  • Distrito: Lisboa
  • Concelho: Lisboa

O grupo etnográfico Danças e Cantares do Minho foi fundado por um grupo de minhotos residentes na Grande Lisboa e tem como objetivos recolher, preservar e divulgar a cultura tradicional minhota. Desde a sua fundação em 1980, tem representado o Minho, não só em Portugal, incluindo a Açores e Madeira, como também em Espanha, França, Alemanha, Polónia, Hungria, Holanda, Marrocos, Japão, Brasil, Eslováquia, Lituânia, Turquia, Malta, Republica Checa e Suíça.

Em 2020 não fora a pandemia e tínhamos levado o nome de Portugal a convite do CIOFF em mais dois países, em julho o Festival Internacional dos Pueblos del Mundo em Espanha e em agosto em três Festivais em Itália.

O Grupo é Sócio Efetivo da Federação do Folclore Português, está inscrito no INATEL, na Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio, e atualmente preside à Associação do Distrito de Lisboa para Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa.

Organiza todos os anos o Festival de Folclore “Cidade de Lisboa” em Benfica, local onde está sediado.

GEDCM

Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho

grupo etnográfico Danças e Cantares do Minho

RFCML

Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lisboa

Rancho Folclórico da Casa do Minho em Lisboa

Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa

O RFRC representa os tempos idos da sua região, Arganil, dos finais do séc. XIX e inícios do séc. XX (1890 a 1920). Tem o objetivo de recolher, preservar e divulgar o que de mais valioso existe e existiu nas vidas e nas mentes dos seus antepassados. Este trabalho vai desde as modas, as danças e os cantares a muitas outras tradições, como os trabalhos rurais, serões, escapeladas, cavadas, romarias

RFRC

Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa – Arganil

Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa – Arganil

Rancho Tradicional de Cinfães

Sediado em Lisboa, o RTC foi fundado em 2005, por um grupo de pessoas ligadas ao folclore. É composto por cerca de meia centena de elementos, distribuídos pela tocata, cantoria e dança.

Pretende:
• Integrar e enraizar os cinfanenses que, à procura de melhores condições de vida, abandonaram a sua terra natal para fazerem de Lisboa a sua “segunda terra”.
• Preservar e divulgar a cultura popular do concelho de Cinfães, através dos trajes, dos cantares, das danças e das representações etno-folclóricas.

Rancho Tradicional de Cinfães

Rancho Tradicional de Cinfães

Os trajes que enverga reportam-se à segunda metade do séc. XIX e primeira metade do séc. XX. Os mais característicos são de trabalho, confecionados com linho, sirguilha, serrubeco e burel. As danças são na sua maioria modas de roda, excetuando-se a contradança ou quadrilha, a chula ou o fado mandado. Dos cantares destacam-se os cramóis que são entoados a quatro vozes, na Gralheira, a aldeia mais serrana do concelho. As representações feitas em palco incidem sobre quadros etnográficos dos trabalhos campestres executados só com os braços humanos.

Este trabalho tem sido mostrado um pouco por todo o país, com maior incidência no Distrito de Lisboa. É um Centro de Cultura e Desporto da Fundação INATEL e sócio efetivo da Associação do Distrito de Lisboa para Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa.