Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal
Auditórios do Funchal

Teatros, auditórios e salas de espetáculo do Concelho

Teatro Municipal Baltazar Dias

Localizado na Avenida Arriaga, no centro do Funchal, o Teatro Municipal Baltazar Dias é um monumento centenário de elevado valor arquitetónico, construído em 1888. O seu nome constitui uma homenagem ao dramaturgo cego oriundo da ilha da Madeira, Baltazar Dias, autor teatral da segunda metade do séc. XVI, cujas obras têm sido representadas em autos populares europeus, na África e no Brasil.

A sua ornamentação esteve a cargo de dois pintores e decoradores afamados na altura, Eugénio do Nascimento Cotrim e o italiano Luigi Manini. Os tetos encontram-se pintados com elementos decorativos da época romântica, e a sua plateia, em forma de ferradura, é rodeada por camarotes decorados com máscaras falantes do teatro grego, esculpidas em madeira dourada.

TMBD, fachada

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal

TMBD, interior

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal

TMBD, postal antigo

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal, postal antigo

Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal, postal antigo

Bailinho da Madeira
Folclore da Calheta

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Região Autónoma da Madeira
  • Ilha: Madeira

Associação Grupo de Folclore da Calheta

Grupo de Folclore da Calheta

O Grupo de Folclore da Calheta surgiu em 2005. Porém, só em 2013 passou a designar-se de Associação Grupo de Folclore da Calheta – Madeira. Esta Associação é composta por trinta e cinco elementos e tem como principal objetivo a preservação e divulgação dos costumes e tradições da ilha da Madeira, em particular do Concelho da Calheta.

Atua por toda a região, desde unidades hoteleiras, restaurantes e festas tradicionais. A Associação conta também com três participações no estrangeiro, em 2007 na Suíça; em 2008 em Caracas e em Crawley (Inglaterra) em 2019.

7 Maravilhas da Cultura Popular

Em 2020, o Grupo de Folclore da Madeira, bailinho da Madeira ganhou o prestigiado prémio ‘7 Maravilhas da Cultura Popular’ com a sua dança tradicional folclórica popular de renome internacional, muito apreciada pelos turistas. A sua inscrição destacou-se contra um total de 504 inscrições para ganhar o prêmio principal na sua categoria, Música e Danças.

Sediado no concelho da Calheta, o grupo foi formado em 1938, pelo popular poeta madeirense João Gomes de Sousa (1895-1974), vulgarmente conhecido como o “Feiticeiro da Calheta”.

A canção vencedora remonta ao outono de 1938. Foi criada para assinalar a ocasião da primeira ‘festa da colheita’ no Funchal, onde o Feiticeiro da Calheta e o Grupo Folclórico do Arco da Calheta viajam da sua cidade natal para a capital. Não foi fácil, pois não havia estradas e chegar à capital significava uma árdua jornada a pé pela agreste topografia madeirense. A solução foi partir para o Funchal. Ao chegarem participaram no concurso de Folclore onde o Feiticeiro da Calheta, tocou e cantou pela primeira vez o bailinho da Madeira, e claro, a canção ganhou.

Com sua letra simples e comovente, a canção lembra a todos que apesar das duras condições que enfrentam no dia a dia, as pessoas viram a beleza da ilha, cantando sobre seu ‘encanto sem fim’. Rapidamente se tornou em uma das mais populares canções no património musical madeirense.

O concurso anual, patrocinado pela RTP1, tem sete categorias: – Música e Danças, Lendas e Mitos, Artesanato, Festas e Feiras, Rituais e Costumes, procissões e romarias e Artefatos.

A candidatura da letra do bailinho da Madeira às 7 maravilhas de Portugal personifica, em termos musicais, a Região Autónoma da Madeira. Nos quatro cantos do mundo, o bailinho da Madeira é conhecido devido à vasta comunidade emigrante, bem como ao número peculiar de turistas que visitam, anualmente, a Região. Desde os hotéis, às ruas, do sul ao norte e em todos os cantos da Ilha, é possível ouvir o bailinho da Madeira, sendo este considerado Património Musical e Imaterial.

Bailinho da Madeira

bailinho da Madeira

Feiticeiro da Calheta

O seu autor foi o poeta popular, João Gomes de Sousa, popularmente mais conhecido como o “Feiticeiro da Calheta”, figura icónica, no concelho, um sábio popular que, pelos seus dizeres e cantares, se tornou uma referência para a comunidade. Através da poesia popular criada muitas vezes pelo método repentista, cantada em desafio ou despique, tecia apreciações analíticas ou denunciadoras consideradas certeiras sobre temas antropológicos, de moral social e individual, acontecimentos históricos, comportamentos, problemas sociopolíticos e religiosos, até mesmo sobre temas teológicos e culturais diversos.

O Feiticeiro da Calheta e a sua viola de arame

O Feiticeiro da Calheta e a sua viola de arame

A descoberta da literatura de cordel escrita, do poeta popular Feiticeiro da Calheta só ocorre após 1938, por ocasião da primeira Festa das Vindimas, realizada em favor da caridade da Escola de Artes e Ofícios, pelo responsável Padre Laurindo Leal Pestana e a propaganda do vinho e da uva. Nos dias 18 e 19 de setembro de 1938, o poeta popular, Feiticeiro da Calheta vai com o Rancho Folclórico do Arco da Calheta para participar na primeira grande Festa das Vindimas.

Foram no barco Gavião, que partiu do Porto Moniz, passou pelo Paul do Mar e apanhou o rancho no porto da Fajã do Mar, freguesia do Arco da Calheta, zona oeste da Ilha da Madeira. Levaram consigo produtos agrícolas, vinho, animação e muito boa disposição. Houve um grande desfile pelas ruas do Funchal e também um concurso, no qual participaram muitos ranchos folclóricos vindos de todos os cantos da Ilha da Madeira. O Rancho do Arco da Calheta reconhecido pelo seu rigor, indumentária e animação, ficou em primeiro lugar, com o prémio de quinhentos escudos (500$00).

O Diário da Madeira relatou o evento e a 21 de setembro de 1938, após a grande festa das Vindimas, publica os versos cantados pelo Feiticeiro na exibição do Arco da Calheta, que cantou uns versos (em Xaramba) sobre a visita de do Presidente da República à Madeira, António Óscar Fragoso Carmona, a 13 de julho de 1938. É no contexto do desfile dos ranchos e bandas pelas diversas ruas do Funchal, como consta no programa das festas, que o Feiticeiro da Calheta ensaiava os versos de saudação à tribuna à frente do Governador da Madeira e restantes representantes e organizadores da festa, a música e as quadras que vieram a dar origem ao bailinho da Madeira.

A partir de 1938, face aos altos elogios que foram tecidos por diversas entidades no Funchal, que o Feiticeiro da Calheta ganhou maior entusiasmo e começou a publicar os folhetos e engendrar mais versos com diversas temáticas. Em 1949, Max e a sua banda, em Lisboa, na produtora Valentim de Carvalho, fez a gravação do bailinho da Madeira, mas com um arranjo musical. Rapidamente a música se espalhou através das rádios e chegou aos ouvidos de muitos e, de um modo especial, do Feiticeiro da Calheta. Sentindo-se defraudado, o Feiticeiro da Calheta foi ao Funchal de barco esperar o regresso de Max à Madeira para confrontá-lo por cantar uma letra da sua autoria e sem autorização. No intuito de remediar a situação, Max deu ao Feiticeiro da Calheta a quantia módica de vinte escudos (20$00).

Feiticeiro da Calheta e Max

O Feiticeiro da Calheta conviveu e privou com Max em diferentes ocasiões. Eram amigos, encontraram-se e animaram vários arraiais, um pouco por toda a Ilha da Madeira, nomeadamente o Arraial do Monte, o Arraial da Ponta Delgada e o Arraial do Loreto. Em 1964 cantou com Max no Hospital da Calheta. O Feiticeiro da Calheta, João Gomes de Sousa, faleceu a 8 de julho de 1974, na sua residência, no Lombo do Brasil, no entanto permaneceu nas lembranças do povo da Calheta. Hoje, artistas regionais, nacionais e internacionais tocam e cantam o bailinho da Madeira, bem como os grupos de folclore pelo mundo fora, onde se encontra através desta canção popular a alma regional, pois este é o verdadeiro hino do povo madeirense.

A importância do bailinho da Madeira entre as 7 Maravilhas de Portugal simboliza, em termos musicais, uma região. Deste modo, pretende-se perpetuar as caraterísticas específicas desta canção popular designada bailinho da Madeira, promovendo o património cultural imaterial da Região Autónoma da Madeira. O bailinho da Madeira tem ganho, ao longo do tempo, relevância histórica, justificando a sua transmissibilidade e a sua fruição através das gerações. Neste aspeto, entra em cena a categoria de património, que está fortemente relacionada a estes suportes materiais ou imateriais, sendo de indubitável relevância a classificação da música popular bailinho da Madeira, criada no Concelho da Calheta da Região Autónoma da Madeira como uma das 7 Maravilhas de Portugal.

Diário de Notícias, 6 de setembro de 2020

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca resulta de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. No Musorbis, em desenvolvimento, foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova
Folclore do Funchal

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Região Autónoma da Madeira
  • Ilha: Madeira
  • Concelho: Funchal

5 grupos

  • Grupo de Folclore do Centro Cultural de Santo António
  • Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova
  • Grupo de Folclore MonteVerde
  • Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de São Martinho
  • Grupo Folclórico de Santa Rita
Camponeses do sul da Ilha, redondezas do Funchal, manuscrito

Camponeses do sul da Ilha, redondezas do Funchal, manuscrito

Grupo de Folclore do Centro Cultural de Santo António

GFCCSA

Grupo de Folclore do Centro Cultural de Santo António

Grupo de Folclore do Centro Cultural de Santo António

Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova

O Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova foi fundado a 15 de agosto de 1965. Obteve o estatuto de Instituição de Utilidade Pública em 1994, o Estatuto de Superior Interesse Cultural no mesmo ano. Em 1990, pelo 25º aniversário, a Câmara Municipal do Funchal decidiu, por unanimidade, atribuir um “Voto de Louvor” ao grupo pelo trabalho realizado em prol da cultura e do folclore madeirense. Em  1995, foi deliberado, por unanimidade, um “Voto de Louvor” pelo trabalho no “Roteiro Etnográfico das Carreiras”. Em 1996, o Diretor Técnico do Grupo, Danilo José Fernandes, foi homenageado pelo Governo Regional da Madeira, com o galardão de “Mérito Turístico”, pelo trabalho desenvolvido em prol do Folclore Etnografia da Região.

GFEBN

Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova

Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova

Em 2006, a Associação foi agraciada pelo Governo Regional da Madeira, com o galardão de “Mérito Turístico”, pelos relevantes serviços prestados na área da Cultura. Formou no ano de 2000, o grupo denominado: Dança das Espadas com representações assíduas no Arraial de São Pedro, na Vila da Ribeira Brava, a 29 de junho de cada ano.

Inaugurou em 2007, o Núcleo Museológico de “Arte Popular”, sediado no Centro Cívico de Santa Maria Maior, onde tem exposto coleções: os Trajes Regionais do Arquipélago da Madeira e as Ferramentas do Linho, o ADN do Povoamento Rural da Madeira. O Núcleo Museológico está aberto de segunda a sexta-feira das 10:00 horas às 17:30h.

O Grupo foi responsável pelas organizações da Semana Europeia de Folclore, Feira de Arte Popular Madeirense e Encontro de Xarambistas. Representou a Região Autónoma da Madeira e Portugal continental em diversos países Europeus e da América do Norte e Centro, nomeadamente: Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Alemanha, Áustria, Croácia, Lituânia, Letónia, Finlândia, Suécia, Noruega, Reino Unido, Rússia, Canadá, EUA e Venezuela. Fez mais de 30 digressões a Portugal continental, assim como às regiões autónomas dos Açores, Canárias, Curaçau (Antilhas) e Martinique (Caraíbas).

Grupo de Folclore MonteVerde

O Grupo fez uma recolha aprofundada sobre a indumentária, sendo de realçar  o mérito do seu diretor artístico, Alexandre Rodrigues, na pesquisa e reprodução de trajes. Contribuiu para a recuperação dos reportórios clássicos dos antigos grupos de folclore do Monteverde e Livramento.

Grupo de Folclore Monte Verde

Grupo de Folclore MonteVerde

No ano de 1967, Manuel Ferreira Pio, coadjuvado por um grupo de aficionados do folclore e tradições, funda, no Sítio da Levada da Corujeira, um agrupamento de folclore com o nome de Monte Verde. Este grupo exibiu-se em vários eventos da Ilha, incluindo a bordo de navios, hotéis e em recintos públicos. Teve ainda o privilégio de poder editar, em vinil, vinte e duas músicas de cariz folclórico e popular.

Em 1973, o grupo cessou a atividade. A 14 de fevereiro de 2002, Natividade Mendonça, esposo e alguns filhos, empenharam-se arduamente na recuperação do extinto grupo.  Desde o ano de 2011, realiza a Gala Internacional de Etnografia e Folclore “Manuel Ferreira Pio”, um justo e merecido tributo ao seu fundador.

A 9 de agosto de 2012, durante a cerimónia de abertura da II Gala Internacional de Etnografia e Folclore Manuel Ferreira Pio com o tema “a Gastronomia”, o grupo lançou o seu primeiro CD com o nome “Anda Comigo Maria Ver a Senhora do Monte”.

Efetuou digressões a nível nacional. Participou em festivais internacionais e nacionais, organizados por grupos de folclore da Ilha da Madeira, como a Semana Europeia de Folclore, organizada pelo Grupo Folclórico e Etnográfico da Boa Nova; o Festival Internacional de Folclore da Ponta do Sol, organizado pelo Grupo de Folclore da Casa do Povo da Ponta do Sol; O Festival Regional de Folclore “48 Horas a Bailar”, organizado pelo Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santana.

O grupo promove outras atividades, como o “Cantar os Reis”, as marchas populares e festas populares. Em 2014, participou no seu primeiro festival internacional de folclore fora de território Português, especificamente, a 47ª edição do Festival de Folkloreen el Mediterráneo realizado em Múrcia-Espanha.

Grupo Folclórico de Santa Rita

Sediado em São Martinho, Funchal, o Grupo Folclórico de Santa Rita tem por objetivo promover o nosso folclore de modo a preservar e enaltecer o património histórico-cultural da Ilha da Madeira e da Cidade do Funchal, estimulando também o intercâmbio com outros grupos nacionais e estrangeiros, que permitem levar o nome da cidade e da região aos vários cantos do país e estrangeiro. Na sua programação regular costuma atuar à quinta-feira em hotéis, e aos domingos em restaurantes.

Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de São Martinho

O Grupo de Folclore de São Martinho foi fundado em 1990. Nasceu da iniciativa de um grupo de jovens e adultos e tem como principal objetivo divulgar e preservar a cultura das gentes da Terra. Tem um vasto programa de atividades desenvolvidas em diversas unidades Hoteleiras da Região e mantém atuações semanalmente.

Tem participado em Festivais de Folclore a nível Regional e Nacional. Conta ainda com várias participações em eventos regionais como é o caso da Festa das vindimas e festas de fim de ano. As principais canções e danças tradicionais recolhidos pelo grupo são: baile das romarias, o Alla Moda, o Brinco de Oito e a Mourisca.

O traje apresentado é maioritariamente o traje de trabalho feito em linho, lã de ovelha na sua cor natural ou tingida de diversas cores e baeta (tecido este que era importado nos séculos XVIII e XIX).

GFCRSM

Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de São Martinho

Grupo Folclórico Cultural e Recreativo de São Martinho

EVENTOS

Em 2019, De 13 a 15 de Agosto, na Praça do Povo, Funchal, decorreu um festival promovido pelo Grupo de Folclore Monte Verde, com a participação de diversos grupos regionais, nacionais e internacionais.

Grupos participantes: Grupo de Folclore Monte Verde, Madeira; Grupo Folclórico do Salão – Faial, Açores; Rancho Folclórico e Recreativo Clube Bonjardim, Castelo Branco; Grupo Folclórico de Santa Marta Portuzelo, Viana do Castelo; Grupo folk da Rússia; Grupo Piciotti di Mataro, Itália; Grupo De Folclore El Candil – Espanha; Folklorno Društvo Kres – Eslovénia; Folklore Ensemble Makovica – Eslováquia.

Na sexta-feira 16 agosto, na Praça do Povo o Grupo de Folclore MonteVerde, realizou a oitava gala de folclore Manuel Ferreira Pio.

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Para o Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos.

Coretos do Concelho de Vila Franca de Xira

Jardim da Praça Soeiro Pereira Gomes
Freguesia de Alhandra, Concelho de Vila Franca de Xira
Distrito de Lisboa

Coreto do Jardim da Praça Soeiro Pereira Gomes, Alhandra, foto José Matos, 2010

Jardim Municipal Constantino Palha
Freguesia e Concelho de Vila Franca de Xira
Distrito de Lisboa

Coreto do Jardim Municipal Constantino Palha, Vila Franca de Xira, foto Jorge Nunes

Coreto do Jardim Municipal Constantino Palha, Vila Franca de Xira, foto Jorge Nunes

Gradeamento

Coreto do Jardim Municipal Constantino Palha, Vila Franca de Xira

Coreto do Jardim Municipal Constantino Palha, Vila Franca de Xira

Placa

Coreto do Jardim Municipal Constantino Palha, Vila Franca de Xira

Coreto do Jardim Municipal Constantino Palha, Vila Franca de Xira

Carrilhão da Igreja dos Pastorinhos
Carrilhões de Vila Franca de Xira

Carrilhões do Concelho

Carrilhão da Igreja dos Pastorinhos

Situada na parte baixa de Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, a Igreja dos Pastorinhos foi construída para fomentar o crescimento da assiduidade da vida cristã e para comportar a comunidade já existente que era numerosa para a Igreja Matriz de S. Pedro. Consagrada aos pastorinhos de Fátima, foi inaugurada no dia 1 de maio de 2005. Aqui ficam, atualmente, concentrados todos os serviços. Trata-se de uma Igreja moderna e de materiais simples, madeira e betão, linhas direitas, com uma iluminação natural moderada, focada mais sobre a zona do altar.

De acordo com informação da Paróquia, recolhida a 07 de março de 2021, a torre da Igreja dos Pastorinhos possui o segundo maior carrilhão da Europa, com 72 sinos, alguns dos quais pesando várias toneladas, está instalado na nova Igreja de Alverca, Concelho de Vila Franca de Xira, Distrito de Lisboa,

Os sinos do carrilhão foram construídos na Holanda e estão instalados numa torre de 47 metros de altura. A Embaixada dos E.U.A. patrocinou a vinda a Portugal de dois carrilhonistas americanos a fim de participarem na inauguração do carrilhão. O evento traduziu-se num festival internacional com a duração de uma semana, de 1 a 8 de maio, em Alverca. Para além dos dois artistas americanos, o festival contou com a colaboração de representantes de dez países europeus e da Nova Zelândia que aqui se deslocaram para inaugurar o carrilhão e a abertura da Igreja dos Pastorinhos, ambos com o objetivo de chegar à população mais jovem.

Os concertos dos carrilhonistas americanos deram à comunidade a oportunidade de testemunhar uma forma de arte singular desenvolvida ao mais alto nível profissional e que integra programas de licenciatura avançados. A composição do carrilhão da Igreja dos Pastorinhos foi possível graças a muitos patrocínios. O carrilhonista residente, o Maestro Abel Chaves propõe um programa anual de concertos quinzenais, que continuam a dar vida e este singular instrumento musical.

Igreja dos Pastorinhos

Carrilhão da Igreja dos Pastorinhos

Carrilhão da Igreja dos Pastorinhos, Alverca

Torre e carrilhão

Carrilhão da Igreja dos Pastorinhos

Carrilhão da Igreja dos Pastorinhos

Rancho Folclórico Casa do Povo Arcena
Folclore de Vila Franca de Xira

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Ribatejo
  • Distrito: Lisboa
  • Concelho: Vila Franca de Xira

9 grupos

  • Associação Desportiva, Cultural e Social do Parque Residencial de Vialonga
  • grupo etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo
  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena
  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vialonga
  • Rancho Folclórico de Alfarrobeira
  • Rancho Folclórico do Centro Social e Cultural do Bom Sucesso
  • Rancho Folclórico do Grupo Recreativo e Desportivo Bragadense
  • Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Santa Eulália – Vialonga
  • Rancho Típico Avieiros de Vila Franca de Xira
grupo etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo

O grupo etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo nasceu da boa vontade do casal Joaquim Dias, Manuela Dias e seu filho Gil Dias, que andando no folclore há mais de 20 anos, sentiram a necessidade de representar etnograficamente a sua terra adotiva, Alverca do Ribatejo. Verificando que Alverca era uma terra de tradições próprias, iniciaram um longo trabalho de pesquisa e recolha de informações junto da população mais idosa, nascida em Alverca. Todavia, as pessoas que contactaram, mesmo sendo de Alverca, acabavam por dizer que era difícil saber se as cantigas seriam mesmo da terra, visto que se tinha deslocado para Alverca gente de todo o lado para trabalhar nas Oficinas de Material Aeronáutico em 1918. Reuniram depois, um grupo de jovens dispostos a representar Alverca e recriar a época do início do século passado até aos anos trinta.

Em 1996, o grupo etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo, fez a sua estreia na cidade e desde então tem levado os usos e costumes de Alverca a todo o País, cantando e bailando as modas que conseguiram recolher e que ainda são recordadas por algumas pessoas já com idade avançada, que muito se comovem quando vêem ou ouvem o GEDCAR a representá-las.

GEDCAR

Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo

grupo etnográfico de Danças e Cantares de Alverca do Ribatejo

O GEDCAR é composto atualmente por cerca de 50 elementos, com idades entre os 9 aos 76 anos. Representa as mais diversas profissões que existiam em Alverca do Ribatejo nessa altura, como: valador, ferrador, cavador, cocheiro, salineiro, podador, campino de festas e de trabalho, aguadeira, lavadeira, mulher das quintas, mondadeira, ceifeira e ainda trajes de ver-a-Deus, romaria, domingueiros. O Grupo tem uma atividade intensa durante todo o ano, com Cânticos das Janeiras, Sagrada Família ao vivo, o aniversário do GEDCAR, a Festa Infantil, a Semana da Cultura Tradicional de Alverca do Ribatejo, o Concurso de Presépios Tradicionais nas Montras do Comércio Local e Exposições Etnográficas. Está inscrito no INATEL, na Associação do Distrito de Lisboa para a Cultura Tradicional Portuguesa e na Confederação Portuguesa das Coletividades da Cultura, Recreio e Desporto.

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena

Arcena é um pequeno lugar situado num extremo do concelho de Vila Franca de Xira, na antiga província do Ribatejo. O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arcena nasceu em 1979. Alguns anos mais tarde, deu início a um processo de desenvolvimento na área da “Etnografia” e “Folclore”. Está filiado na Federação do Folclore Português, no INATEL e na Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio.

Tem como objetivo pesquisar, recolher, preservar e divulgar o mais fielmente possível, o que foram os usos e costumes dos antepassados, mantendo as características próprias desta região de transição entre a Lezíria Ribatejana e a antiga província da Estremadura.

Dispõe de um Museu Etnográfico com mais de 2.000 peças. Continua a recolher e a fazer crescer significativamente as peças do acervo, sendo este um importante suporte da atividade do  Rancho.

RFCPA

Rancho Folclórico Casa do Povo Arcena

Rancho Folclórico Casa do Povo Arcena (o pitrolino)

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vialonga

O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Vialonga nasceu em 17 de abril de 1982 como um rancho infantil e tornou-se no mais emblemático da freguesia, já com crianças e adultos. No início apresentavam-se à população todos vestidos de igual modo, rapazes de campinos e raparigas de ceifeiras. No final dos anos 80 decidiu fazer uma recolha apurada, junto das pessoas nascidas em Vialonga sobre as suas tradições e cultura, mas só em 2002 é que o rancho fez a sua viragem. Desta rigorosa pesquisa e recolha saíram as raízes vialonguenses que acabou por idealizar e recriar a época entre 1886 e 1900, a geração dos nossos “avós”.

Vialonga pertence ao concelho de Vila franca de Xira, Ribatejo, mas na época representada pelo nosso rancho a mesma pertencia ao Concelho de Lisboa através das freguesias da Graça e Santa Maria dos Olivais. Assim, as danças e cantares são de origem saloia, bem como ribatejana.

Em palco, o cuidado centra-se nos rituais de antigamente, seja em quadros etnográficos, na recriação de um baile bem como as situações sociais para que servia. O grupo usa trajes ribatejanos e saloios representados através das diversas profissões existentes na época: campino, gadanhador, lavrador, sapateiro, pastor, homem abastado, lavadeira, aguadeira, ceifeira, campina, queijeira, leiteira, entre outros.

Em 2005 iniciou-se o Rancho Infantil da Casa do Povo de Vialonga com o objetivo de retratar o dia-a-dia das crianças de antigamente. Em palco, teatralizam os recreios da escola com danças de roda e as suas brincadeiras: saltar à corda, o jogo do arco, do pião, a fisga, jogo das pedras e as bonecas. Quanto aos seus trajes, apresentam-se de diversas formas distinguindo-se sempre pelo seu poder económico. O grupo adulto tem cerca de 35 elementos, entre dançarinos e tocata, e o grupo infantil com 27 elementos, entre dançarinos e tocata.

Rancho Folclórico de Alfarrobeira

O Rancho Folclórico de Alfarrobeira foi fundado em 06 de janeiro de 1984 por Bento Gomes, Maria de Fátima e Maria Manuela. Tem 8 pares, um acordeão, 2 cantores, um tocador de bilhas, um tocador de ferrinhos, reco e pandeireta.

RFA

Rancho Folclórico de Alfarrobeira

Rancho Folclórico de Alfarrobeira

Rancho Folclórico do Centro Social e Cultural do Bom Sucesso

O Centro Social e Cultural do Bom Sucesso foi fundado em 1977 com o objetivo de promover a cultura o desporto e o lazer. Está filiado na Fundação INATEL, Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura Recreio e Desporto e ainda na Associação do Distrito de Lisboa para a Defesa da Cultura Tradicional Portuguesa.

Na década de noventa houve o incremento na dança com o surgimento do grupo de dança Kaminnhus e com a restruturação do Rancho Folclórico a criação da escola de folclore e da escola de música. Mercê das suas continuadas ações, viria a ser agraciado pela Junta de Freguesia com o Galardão de mérito cultural da cidade de Alverca primeiro em 1996, através do seu Rancho Folclórico e posteriormente, enquanto coletividade em 1998. Em 25 de abril de 2009 passou a ter a sua sede social no Centro Cultural do Bom Sucesso mercê de um acordo de parceria com a Câmara Municipal de Vila franca de Xira.

Centro Social e Cultural do Bom Sucesso

Centro Social e Cultural do Bom Sucesso

Atualmente mantém em atividade diversas classes em parceria com a Academia de Dança da Professora Paula Manso, escola de música, grupo de música popular “Sons de Sempre” e o Rancho Folclórico, além de outras valências.

Rancho Folclórico do Grupo Recreativo e Desportivo Bragadense

O Grupo Recreativo e Desportivo Bragadense foi fundado em 1975, no lugar das Bragadas, freguesia da Póvoa de Santa Iria, concelho de Vila Franca de Xira. Em 1978, foi eleita a primeira Direção. Foram construídos o bar e a ampliação da sede proporcionando a abertura de um salão de jogos, de um palco para o Rancho Folclórico e do ringue.

No capítulo do folclore e da etnografia, pontos fortes da Associação, quer o Rancho Folclórico (com 31 componentes), quer o Grupo de Cavaquinhos (com 14 componentes) possuem grande atividade efetuando bastantes atuações dentro do Concelho e fora dele, representando a história, divulgando as raízes populares e as tradições locais e nacionais.

Rancho Folclórico Os Camponeses de Santa Eulália

O Grupo Desportivo de Santa Eulália foi fundado em 1960. No ano de 1985 iniciou-se a construção da sala de espetáculos com 240 m2, onde têm sido realizados vários eventos de ordem lúdica tais como bailes, noites de fado, festas. Em 1996 foi fundado o Rancho Folclórico que tem percorrido um pouco de Portugal, dando a conhecer a outras populações um pouco dos usos e costumes da região, quer a nível de trajes, danças e cantares. Além de terem participado em vários festivais de folclore, organizam também um Festival no qual têm participado ranchos de renome.

RFCSE

Rancho Folclórico Os Camponeses de Santa Eulália

Rancho Folclórico Os Camponeses de Santa Eulália

Rancho Típico Avieiros de Vila Franca de Xira

Os avieiros eram pescadores originários da Praia da Vieira que, confrontados com as dificuldades durante os meses de Inverno e a evolução das técnicas de pesca com os arrastões, se viram obrigados a procurar trabalho em outras regiões. A sua instalação nas margens do Tejo fez-se de uma forma discreta, reconhecendo-se a sua presença nos finais dos anos trinta. Estabeleceram-se junto ao rio, em outras localidades, como Vala do Carregado, Alhandra e Salvaterra de Magos, em barracas palafitas.

Em Vila Franca de Xira fixaram-se no Esteiro do Nogueira, faixa ribeirinha entre o Jardim Municipal e a Ponte Marechal Carmona. Beneficiaram da localização junto ao Tejo e muito perto do centro da cidade. Hoje vivem num bairro com características mais modernas que foi construído no local.

O Rancho Típico dos Avieiros de Vila franca de Xira pretende mostrar a sua cultura e origens.

RTAVFX

Rancho Típico Avieiros de Vila Franca de Xira

Rancho Típico Avieiros de Vila Franca de Xira

EVENTOS

Em 2012, a Associação Desportiva, Cultural e Social do Parque Residencial de Vialonga realizou no dia 14 de Julho, o seu 26º aniversário de folclore, juntamente com um encontro de grupos de música popular portuguesa. A iniciativa teve lugar no jardim principal do parque residencial. Começou com a atuação do grupo de música tradicional portuguesa da associação, seguido do grupo da Associação de Reformados e Idosos de Alverca, Associação Cultural de Música Verde e Ecos de Basto. Além da entrega de lembranças, houve atuação dos ranchos folclóricos Flor do Alto Alentejo (Évora), Maceira (Leiria) e o Rancho Típico dos Avieiros de Vila Franca de Xira. À noite houve um jantar de convívio para os convidados.

Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria

Filarmónicas de Vila Franca de Xira

Bandas de música, história e atividades no Concelho

  • Banda da Sociedade Euterpe Alhandrense
  • Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria
  • Banda do Ateneu Artístico Vilafranquense
Banda da Sociedade Euterpe Alhandrense

A Banda da Sociedade Euterpe Alhandrense, fundada em 1862, foi a génese da Coletividade. Embora com atividades paralelas na vasta área da cultura, recreio e desporto, que se estendem por mais de uma dezena de secções/núcleos, a Banda continua a ser a sua principal atividade e motivo de orgulho da mesma. Contou desde sempre com um conjunto de músicos e maestros de valor, de que é expoente máximo o maestro José da Silva Marques.

A Banda conta neste momento com 42 elementos. Tem participado em numerosas atuações um pouco por todo o País. Deslocou-se ao estrangeiro (França, em 1993, Alemanha, em 1995, onde participou no Concurso “Taça de Alemanha”, na cidade de Alsfeld). É dirigida, desde 1995, pelo maestro Armindo Pereira Luís.

Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria

A Escola de Música deu os primeiros passos em 1988, recrutando os seus alunos nas escolas das freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa. Decorridos dois anos, por ocasião do Dia Municipal do Bombeiro, a Banda faz a sua primeira atuação, tendo ficado o dia 27 de outubro de 1990 como a data da sua criação. O seu fundador foi o Maestro José Ribeiro da Silva e desde então a Banda de Música faz parte das atividades culturais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria. Em 1999, a Banda viu as suas condições melhoradas com a inauguração do novo Quartel dos Bombeiros na Av. D. Vicente Afonso Valente. Para trás, ficavam dez anos de Música e boas recordações no antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários, junto ao rio Tejo.

Ao longo da sua vida a Banda tem efetuado e organizado diversas atuações, destacando-se os concertos de Natal e Ano Novo, Encontro de Bandas do Concelho, Dia Municipal do Bombeiro, aniversários da Associação. Atuou em festas e romarias populares no Município de Vila Franca de Xira (Colete Encarnado e Feira de Outubro) e na região de Lisboa (Procissão da Graça, Feira da Luz).

Em 2015, a Banda de Música participou nas gravações da telenovela da TVI, Santa Bárbara, figurando e tocando como a Filarmónica da localidade.

A Escola de Música conta com cerca de 70 alunos, 10 professores, 7 turmas de Formação Musical, classes de instrumentos de sopro, percussão, guitarra, piano e violino. A classe de conjunto – que faz a transição entre a Escola de Música e a Banda de Música – é a Banda Juvenil, composta por 35 jovens músicos. Nos últimos 5 anos, 15 dos músicos ingressaram no regime integrado da Escola de Música do Conservatório Nacional, Escola Profissional Metropolitana e Conservatório Regional.

BMBVPSA

Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria

Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Santa Iria

A Banda dos Bombeiros da Póvoa de Santa Iria conta com 35 músicos, tendo a grande maioria iniciado os seus estudos musicais na Escola de Música da Banda a partir de tenra idade. Para todos, a Música foi, e será, fundamental, durante o percurso académico. Desde o dia 1 de outubro de 2017, a direção artística e pedagógica está a cargo do maestro Luis Vieira.

Banda do Ateneu Artístico Vilafranquense

O Ateneu Artístico Vilafranquense foi fundado a 1 maio de 1891, sucedendo à fanfarra 1º de Maio (1891 – 1906), Grémio Popular Vilafranquense (1906 – 1908), Centro Eleitoral Republicano (1908 – 1914) e Grémio Artístico Vilafranquense (1916 – 1939).

Coletividade de Vila Franca de Xira, tem a sua génese no “Grupo Ocarinista” fundado, em 1888, por Joaquim dos Reis Tralha que mais tarde foi um dos fundadores da “Fanfarra 1º de Maio”, em 1891. No ano seguinte, apresentou-se uma fanfarra ao público vilafranquense com 16 executantes, aumentado esse número em 1894, para 27 músicos.

A música continua a ser um dos pilares da associação cultural, refletida na Banda, no Coro, na Orquestra Juvenil e na Escola de Música. O Ateneu assume-se como uma associação cultural, recreativa e desportiva, que tem por objeto o cultivo das artes, formação humana através da educação cultural, cívica e desportiva dos seus associados e da população geral.

BAAV

Banda do Ateneu Artístico Vilafranquense

Banda do Ateneu Artístico Vilafranquense

EVENTOS

XXV Encontro de Bandas Concelho de Vila Franca de Xira

XXV Encontro de Bandas

XXV Encontro de Bandas

XXV Encontro de Bandas do Concelho de VFX

III Festival Internacional de Bandas

Dia 27 de outubro de 2014, a Sociedade Euterpe Alhandrense, coletividade de cultura, recreio e desporto da Freguesia de Alhandra, promoveu o III Festival Internacional de Bandas, integrado no programa das comemorações dos 150 anos da coletividade. A iniciativa teria início pelas 11h30 com a apresentação de cumprimentos na Praça 7 de março em Alhandra. Pelas 15:00 horas, no auditório da Sociedade Euterpe Alhandrense, realizar-se-ia o concerto com as bandas participantes: Frysk Fanfare Orkest (Holanda), Banda Musical Pinheirense, Banda da Sociedade Imparcial 15 de janeiro de 1898 de Alcochete, Banda da Sociedade Euterpe Alhandrense.

Conservatório de Música D. Dinis, Odivelas
Escolas de Música de Odivelas

O Ensino da Música no Concelho

Conservatório de Música D. Dinis

Em 1991/92, na ausência duma escola de música de carácter oficializado, celebrou-se um contrato de comodato com a Câmara Municipal de Loures. Deste modo ficavam garantidas as instalações e formalizam-se as diligências necessárias para junto do Ministério da Educação se constituir o Conservatório Regional de Loures. Em 2000, com a criação do Município de Odivelas, a designação inicial foi mudada para Conservatório de Música D. Dinis. Ao tomar D. Dinis como patrono, o Conservatório quis homenagear esse rei do séc. XIII/XIV que se encontra sepultado no concelho. D. Dinis ficou conhecido pelo desenvolvimento que proporcionou a Portugal, inclusive no incentivo que deu à arte e à poesia trovadoresca, sendo ele próprio autor de várias obras. O Conservatório de Música D. Dinis foi agraciado com a Medalha de Mérito Municipal.

Conservatório de Música D. Dinis, Odivelas

Conservatório de Música D. Dinis, Odivelas

Associação Coral de Odivelas
Coros de Odivelas

Grupos corais e atividades no Concelho

  • Associação Coral de Odivelas
  • comPASSOS
  • emCANTUS
  • entreOITAVAS
  • Grupo Coral Maria Gomes

A Associação Coral de Odivelas nasceu a 23 de agosto de 2015. Idealizado pelo maestro Pedro Santos Ferreira, este projeto musical acabou por ganhar forma e foi concretizado juntamente com um grupo de amigos. Nesse mesmo dia foi eleita uma comissão instaladora responsável pela criação oficial da Associação. A 6 de janeiro de 2016 foi criada formalmente a ACO – Associação Coral de Odivelas, com sede na freguesia de Odivelas, com o objetivo de fomentar a prática coral no concelho. Neste momento conta já com três coros, um adulto, emCANTUS, um juvenil, entreOITAVAS e um infantil, comPASSOS.

Associação Coral de Odivelas

Associação Coral de Odivelas

Para além dos ensaios semanais com os três coros, a ACO desenvolve várias atividades. Destaque para o concerto de Natal da Junta de Freguesia de Odivelas, que ocorre a meio de dezembro, e o concerto de Aniversário da ACO/Ano Novo, no início de janeiro. Em 2017, a ACO criou o “Encontro de Coros Juvenis do Concelho de Odivelas” que decorre todos os anos em maio. Em 2018, coorganizou com o Conservatório Dom Dinis, de Odivelas, a Carmina Burana, na Igreja da Ramada.

A Associação Coral de Odivelas pretende também desenvolver atividades que promovam a formação musical dos seus coralistas e associados, proporcionar à região a possibilidade de conhecer e ouvir música coral, e ao mesmo tempo afirmar um papel socialmente responsável, com a realização de concertos solidários cujas receitas ou bens revertem para instituições da região. A Associação trabalha, assim, para enriquecer a realidade cultural da freguesia e do concelho bem como tornar-se numa associação coral de referência no panorama nacional.

emCANTUS

Criado em setembro de 2015, o coro emCANTUS deu origem à Associação Coral de Odivelas. É um coro misto, constituído atualmente por cerca de 50 elementos com idades entre os 14 e os 46 anos. Teve a sua apresentação oficial no dia 20 de dezembro de 2015, no Pavilhão Polivalente de Odivelas, tendo mantido desde então ensaios regulares e diversos concertos. O repertório é bastante diversificado, passando por várias fases da história e diferentes estilos musicais.

No primeiro ano de vida, em 2016, produziu o primeiro espetáculo musical, o “Onde está a Noite?”. Em 2017, o emCANTUS foi o coro português convidado para participar no festival internacional “Lisbon on Stage”, organizado pela Interkultur. Em 2017 e 2018 participou no Festival Coros de Verão, na categoria “Pop, Jazz e Gospel”, tendo obtido um diploma de Ouro I (2017) e Ouro IV (2018).

Em 2018, participou na cantata Carmina Burana (versão para coro, dois pianos e percussão) em Odivelas, juntamente com o Coro de Câmara do Conservatório Dom Dinis. No mesmo ano, a convite da INATEL, apresentou a mesma cantata, numa versão para coro e banda, na Aula Magna, acompanhado pela Camerata Vocal de Torres Vedras e pela Banda dos Bombeiros de Loures.

Em 2018 teve o seu primeiro concerto internacional, no XX Europa Cantat em Tallinn, na Estónia. Em novembro, em nova parceria, desta vez com o coro emotionVoices, o emCANTUS apresentou a obra de Dan Forrest, “Requiem For the Living”, acompanhados pela orquestra Círculo de Música de Câmara. Em2019 produziu o espetáculo “100 Vozes e Um Complexo de Ariel”, com encenação de Francisco Pessoa Júnior. Em novembro do mesmo ano, esteve pela primeira vez no Algarve, no XLII Festival de Coros do Algarve, em Lagos.

emCANTUS

emCANTUS

Ainda em 2019, o emCANTUS voltou a apresentar a Carmina Burana, desta vez no âmbito das comemorações dos 40 anos da cidade de Torres Vedras. Contou com a companhia da Camerata Vocal de Torres Vedras, do Coro Municipal da Lourinhã, do Coro da Escola de Música Luís Maldonado Rodrigues e da Banda dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras.

É dirigido pelo maestro Pedro Santos Ferreira desde a sua criação.

entreOITAVAS

O entreOITAVAS é um coro juvenil composto por cerca de 20 jovens com idades entre os 10 e os 15 anos. Sem um estilo definido, o repertório é essencialmente ligeiro. O grupo teve o primeiro ensaio a 7 de novembro de 2016 e a primeira apresentação oficial a 17 de dezembro do mesmo ano, ambos no Pavilhão Polivalente de Odivelas.

A Associação Coral de Odivelas e o entreOITAVAS, organizam anualmente o Encontro de Coros Juvenis do Concelho de Odivelas que conta já com três edições. Em 2018, o coro participou na cantata “Carmina Burana” e em junho apresentou na Malaposta o primeiro espetáculo, intitulado “Músicas do Mundo”. Em 2019, o entreOITAVAS subiu ao palco com o espetáculo “100 Vozes e Um Complexo de Ariel”, aquela que foi a primeira participação conjunta com os três coros da Associação Coral de Odivelas.

comPASSOS

O coro infantil comPASSOS nasceu da necessidade de continuar a dar resposta às necessidades da cidade de Odivelas. O primeiro ensaio deu-se no dia 12 de novembro de 2018 e o grupo conta já com cerca de 20 crianças entre os 6 e os 9 anos. Na curta história, o coro tem participado nos concertos de Natal e de aniversário da Associação e fez também parte do espetáculo “100 Vozes e Um Complexo de Ariel”, juntamente com os outros dois coros da Associação.

Grupo Coral Maria Gomes

O Grupo Coral Maria Gomes nasceu no ano letivo de 2000/01 da vontade de um grupo de professores de escolas do Concelho de Odivelas que, na Sociedade Musical Odivelense, encontrou o apoio e as estruturas que necessitava. Perfilhou o nome de Maria Gomes em homenagem a uma das paladinas das atividades culturais da Sociedade. Tem, desde a sua criação, atuações regulares, quer na época natalícia, quer nas Janeiras, quer por alturas do aniversário da SMO, das comemorações do 25 de Abril ou do Dia da Música. O seu reportório é muito diversificado, abrangendo a música polifónica e a música popular portuguesa. Desde setembro de 2019 é regido pelo Maestro João Pedro Santos.

Rancho Folclórico As Azeitoneiras
Folclore em Estremoz

Grupos etnográficos, história e atividades no Concelho

  • Região: Alentejo – Alto Alentejo
  • Distrito: Évora
  • Concelho: Estremoz

02 grupos

  • Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico
  • Rancho Folclórico «As Azeitoneiras» de São Bento do Cortiço
Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico

Na década de 1950, foi criada em Estremoz a Orquestra Típica Alentejana, conjunto instrumental onde predominavam as cordas. Como complemento a orquestra, nas suas atuações, fazia-se acompanhar por um grupo folclórico. Para além dos bailadores, pontificava um dos manos Graça Seco com as suas décimas (Ai passarinhos, passarinhos).

OTA e seu RF

Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico

Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico

OTA e seu RF

Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico

Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico

Rancho Folclórico As Azeitoneiras

A 12 Km da cidade de Estremoz, São Bento do Cortiço fica é uma bonita aldeia rodeada por olivais, com o seu casario caiado de branco, com becos muito pitorescos, ruas limpas e gente simpática. O seu Rancho Folclórico foi fundado em 1983.

O grupo iniciou a sua representação de folclore com a formação de uma oliveira, em redor da qual os pares cantam e dançam saias, enquanto outros “avarejam” e procedem à apanha da azeitona. Destaca-se a bandeira do acabamento da azeitona, ornada com o ouro que nesse dia as raparigas exibiam, tornando ainda mais belo o trajo.

Acompanhados pelos sons do acordeão, tambor, pandeiretas, castanholas, ferrinhos e reco-reco, os componentes espalham a sua alegria cantando e dançando saias.

As saias, cantadas e tocadas noutras regiões do País atingem aqui, como em todo o Alto Alentejo, um ponto culminante da sua representação; ainda as danças de roda, mazurca, chotice, fitas trocadas, valsa e três passinhos fazem parte das recolhas efetuadas em São Bento do Cortiço.

Os elementos vestem trajos do primeiro quartel do século XX: trabalho (azeitoneiros, feitor, mulher do monte, ganhão, aguadeiro e pastor), domingueiro, lavradores abastados e padrinhos de casamento.

O grupo planifica e desenvolve diversas ações ao longo do ano, em colaboração com as Autarquias e com outras entidades. Procura manter-se fiel aos princípios que presidiram à sua criação: divulgar as raízes culturais, preservar os usos, costumes e tradições, apoiar os jovens e a população em geral, na ocupação de tempos livres, de forma lúdica, saudável e, ao mesmo tempo, cultural. É filiado no INATEL e membro da Associação de Folcloristas do Alto Alentejo.

Rancho Folclórico As Azeitoneiras

Rancho Folclórico “As Azeitoneiras”

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos de modo a facilitar a leitura.