Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Conservatório de Música do Choral Phydellius
Escolas de Música de Torres Novas

O Ensino da Música em destaque no Concelho

Tel. (+00 351)
Tlm. (+00 351)
Correio eletrónico:
Sítio:

Artitude – Música em toda a escala

Rua da Capela de Santo António
Santa Maria
2350-558 Torres Novas
Tel. (+00 351) 249 094 378
Tlm. (+00 351) 916 845 507

Choral Phydellius

Qt. Lezíria Ed. Escola Música
Salvador
2350-405 Meziões
Tel. (+00 351) 249 826 129
Tlm. (+00 351) 918 986 263
Sítio: www.choralphydellius.pt

Conservatório de Música do Choral Phydellius

O Conservatório de Música do Choral Phydellius ministra cursos de Música oficiais dos níveis: Básico; Secundário. Ambos os níveis podem ser ministrados nos seguintes regimes de frequência: Articulado; Supletivo. Tem ainda cursos não oficiais: Iniciação; Curso Livre

Cursos Instrumentais e Disciplinas Curriculares: Acordeão, Bateria, Canto, Clarinete, Flauta Transversal, Guitarra, Oboé, Órgão, Piano, Percussão, Saxofone, Trombone de Varas, Trompa de Harmonia, Trompete, Tuba, Violino, Violoncelo, Violeta. Ministra Aulas de Conjunto de Coro, Orquestra, Música de Câmara; e as Disciplinas Teóricas: Formação Musical, História da Cultura e das Artes, Análise e Técnicas de Composição.

FOI NOTÍCIA

Em 15 de setembro de 2015, o Jornal Torrejano noticiou:

“O Estágio para Jovens Instrumentistas Torrejanos (EJIT) é um projecto do Conservatório de Música do Choral Phydellius iniciado em 2004 e visa trabalhar de forma intensiva com músicos da região. Trabalho que no final é apresentado em concerto.

O de 2015 aconteceu no domingo, dia 12, depois de uma semana de intenso trabalho com o maestro convidado, o espanhol Rafael Albors – valenciano radicado na região da Corunha.

Conservatório de Música do Choral Phydellius

Conservatório de Música do Choral Phydellius

Esta foi a quarta vez que o EJIT contou com a presença de um espanhol a reger o projecto. Os músicos que aderem ao projecto são voluntários mas são eles quem mais ganham. Ajuda-os a crescer como músicos e isso é muito postivo. A edição deste ano contou com a presença de 70 músicos que foram orientados por 10 formadores.

“O EJIT e um evento que tem uma componente tripartida: pedagógica, artística e social”, frisou anda Vítor Ferreira. As duas primeiras são fáceis de explicar e a terceira terá que ver com o facto de os músicos terem estado (bem) ocupados na última semana das férias de Verão. O concerto final decorreu no Teatro Virgínia, contou com entradas livres e inseriu-se na programação trimestral daquela casa e espectáculos.

Sociedade Velha Filarmónica Riachense
Filarmónicas de Torres Novas

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Banda Operária Torrejana
  • Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande
  • Sociedade Instrutiva, Recreativa e Musical Argense
  • Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense
  • Sociedade Filarmónica Lealdade União Ribeirense
  • Sociedade Filarmónica União Matense
  • Sociedade Filarmónica União Pedroguense
  • Sociedade Musical União Trabalho
  • Sociedade Velha Filarmónica Riachense
Banda Operária Torrejana

A data exata da fundação da Banda Operária Torrejana não é conhecida, sabendo-se que a 1 de outubro de 1821 já havia a “Música da Vila”. Em 2 de junho de 1846, pela insurreição da Maria da Fonte, a Banda Torrejana, à frente do batalhão popular, deu entrada em Santarém. No entanto os Estatutos da Filarmónica Torrejana são datados de 8 de abril de 1873. Em documentos disponíveis sabe-se que a Banda esteve integrada na Fábrica da Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, referindo-se a 1885 como ano da sua fundação.

BOT

Banda Operária Torrejana

Banda Operária Torrejana

Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande

A origem de banda do Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande (C.R.M.O.G) remonta a 1864. Foram seus fundadores José Rodrigues Sentieiro, Veríssimo Carvalho Pais, Manuel “gaiteiro”. Após deslocação à localidade vizinha de Carrascos, atualmente Vila do Paço, para aprendem música na banda da localidade, fundaram a banda do Outeiro Grande.

CRMOG

Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande

Centro Recreativo e Musical do Outeiro Grande

Sociedade Instrutiva, Recreativa e Musical Argense

A Sociedade Instrutiva, Recreativa e Musical Argense é uma organização sem fins lucrativos com sede em Árgea, Torres Novas. Fundada a 10 de Maio de 1875 e com quase 140 anos de história, a Sociedade organiza diversos eventos que vão desde a música ao convívio. Almoços, jantares, caminhadas, bailes, passagens de ano, magustos, entre muitos outros fazem parte dos eventos realizados pela organização.

SIRMA

Sociedade Instrutiva, Recreativa e Musical Argense

Sociedade Instrutiva, Recreativa e Musical Argense

Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense

A Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense, com sede na Rua Professor Matos Branco, nº 52, em Meia Via, Torres Novas, foi fundada em 19 de março de 1896 e, reconhecida como instituição de Utilidade Pública em 1993. Paralelamente à música, outras atividades se têm desenvolvido na SFEM. Tem Escola de Música, Coro e Teatro.

Foram levadas à cena peças de renome como «Promessa» de Bernardo Santareno, «O Duelo» igualmente de Bernardo Santareno, «Desculpa ó Caetano» de José Pedro Diniz, «Casa de Bernarda Alba» de Garcia Lorca, «O Tartufo» de Moliére, «O Quiosque» de Fernando Gomes, «A Estalajadeira» de Carlo Goldoni e«O Despertar da Primavera» de Frank Wedekind

Armindo Pereira da Silva exerceu as funções de formador e regente com empenho e persistência reconhecida pelo estatuto de sócio benemérito nº 1, que lhe foi atribuído em Assembleia Geral. Realizou intercâmbio cultural, em Vila de Carvalho, Covilhã, Miranda do Douro, Ovar e Campo (Caldas da Rainha), Sesimbra e Louriçal do Campo. Representou o concelho de Torres Novas nas comemorações dos 850 anos do tratado de Zamora, em Espanha, no ano de 1993. Em 1996, foi comemorado o 1º centenário da banda, tendo o concerto de aniversário sido marcado pela homenagem e despedida do maestro Armindo Pereira que dirigiu a banda durante 20 anos.

Em 1996, o músico Edgar Nogueira (Sargento músico – tuba – na Banda da Armada), assumiu a regência da Banda, onde permaneceu até 2002. Em 1996 e integrado no 1º Centenário da SFEM, teve lugar o INATEATREL I – 1º Encontro de Teatro Amador do distrito de Santarém, que se realizou em Meia Via, com dez grupos de teatro de todo o distrito, durante dois dias.

A 22 de fevereiro de 1997, a SFEM, em cerimónia presidida pelo Ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, recebeu a medalha de mérito cultural da República Portuguesa. A 3 de outubro de 1998, a banda, conjuntamente com o “Choral Phydellius”, procederam a uma receção musical, ao “comboio da Liberdade”, onde viajava o Presidente da República e outras individualidades oficiais, na estação da C.P. de Riachos com uma peça de “Canto do Livre” de Fernando Lopes-Graça.

Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense

Sociedade Filarmónica Euterpe Meiaviense

Sociedade Filarmónica Lealdade União Ribeirense

Segundo a pedra mármore existente na frontaria da coletividade, a Sociedade Filarmónica Lealdade União Ribeirense foi fundada em 12 de agosto de 1900. Interrompeu posteriormente e reativou a sua atividade regular em 2009 com escola de música e banda.

Sociedade Filarmónica União Matense

A Banda da Sociedade Filarmónica União Matense, fundada em 1870, foi a génese da coletividade. Embora tenha atividades paralelas na área da Cultura, Recreio e Desporto, a Banda continua a ser a sua principal atividade.
Contou desde sempre com um conjunto de músicos e maestros de valor de que é expoente máximo o Maestro Domingos Fernandes Gomes.

Sociedade Filarmónica União Pedroguense

A Banda da Sociedade Filarmónica União Pedroguense pertence o concelho de Torres Novas, na freguesia de Pedrógão. A maioria da população desta aldeia exerce a sua atividade na indústria e na agricultura. Esta freguesia situa-se a 7 km da sede de concelho, e a 40 km da sede de distrito (Santarém).

SFUP

Sociedade Filarmónica União Pedroguense

Sociedade Filarmónica União Pedroguense

Sociedade Musical União Trabalho

A Sociedade Musical União e Trabalho, de Lapas, é a mais jovem banda do concelho de Torres Novas tendo sido fundada a 18 de outubro de 1920. Dedicando-se maioritariamente à formação de músicos para a Banda de Música local, inicialmente também apoiou ranchos, grupos de teatro e outras manifestações tradicionais que enriqueceram a cultura desta pacata freguesia do Almonda.

Sociedade Velha Filarmónica Riachense

Em 1884, os cerca de 1.000 habitantes de Riachos reuniram-se para realizar um sonho já com alguns anos: a Filarmónica Riachense. Poucos meses após o início da aprendizagem musical, a Filarmónica fez a sua apresentação ao público, com 22 executantes.

SVFR

Sociedade Velha Filarmónica Riachense

Sociedade Velha Filarmónica Riachense

Rancho Folclórico de Torres Novas
Folclore em Torres Novas

Grupos etnográficos, tradições e atividades

  • Região: Ribatejo (Alto Ribatejo)
  • Distrito: Santarém
  • Concelho: Torres Novas

04 grupos

  • Rancho Folclórico de Torres Novas
  • Rancho Folclórico e Etnográfico do Casal Sentista
  • Rancho Folclórico Os Camponeses de Riachos
  • Rancho Folclórico Recreativo Os Ceifeiros de Liteiros
Rancho Folclórico e Etnográfico do Casal Sentista

O Rancho Folclórico e Etnográfico do Casal Sentista é uma associação de natureza etnográfica sediada no lugar de Casal Sentista, freguesia de Santiago, no concelho de Torres Novas, constituída em 14 de maio de 1987. Tem vindo a recolher, preservar e divulgar as tradições dos antepassados, não só nas danças, trajes e instrumentos, mas também nas mais diversas formas culturais de outrora como gastronomia, festas e romarias, rezas, adivinhas e lendas. O grupo conta com a realização de quatro festivais internacionais de folclore – Interfolk.

Rancho Folclórico e Etnográfico do Casal Sentista

Rancho Folclórico e Etnográfico do Casal Sentista

Rancho Folclórico de Torres Novas

O Grupo Folclórico de Torres Novas é filiado na Federação do Folclore Português, membro da Associação de Defesa de Folclore da Região dos Templários e sócio efetivo da INATEL. As recolhas foram feitas de Norte a Sul do concelho, localizado na província do Ribatejo, onde o Bairro, a Charneca e a Lezíria se confrontam. Como principais danças, destacavam-se os Fadinhos, Verde Gaios, Valsa e Moda a Dois Passos, Fados, Bailaricos e claro, os Fandangos. Os trajes representam, fielmente, as vestes das gentes de Torres Novas nos finais do século XIX e inícios do século XX, onde as cores e temperamentos distintos se aliavam num só.

Rancho Folclórico de Torres Novas

Rancho Folclórico de Torres Novas

Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos

O Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos foi fundado em 1958. As recolhas de trajo, canto e danças, foram feitas a partir do verão daquele ano, tendo sido apresentadas oficialmente na Feira do Ribatejo, em Santarém, no ano de 1959. Com estas recolhas pode-se provar que o Folclore de Riachos é bastante rico e variado, devido à sua situação geográfica, na zona de transição da Lezíria para o Bairro e Charneca. Aquela, a Sul da povoação, entrando pelas margens do Rio Almonda até ao Tejo, as outras a Norte, passando por todo o Concelho de Torres Novas, zona de pequenas montanhas até à Serra d’Aire.

RFCR

Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Riachos

Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Riachos

Nas danças e nos cantares, na sua grande maioria estão bem patentes a garridice, a alegria e toda a genica da Lezíria Ribatejana, para onde as gentes de Riachos estiveram sempre voltadas, enquanto noutras estão bem marcadas, a dolência, a harmonia e beleza das danças e dos cantares da zona ondulada.

Os trajos são cópias fiéis dos usados pelos seus antepassados em Riachos, nos finais do Século XIX e princípios do século XX, apresentando em cada espetáculo trajos domingueiros, de festa, de trabalho e ainda o trajo de campino de trabalho e de festa.

Rancho Folclórico Recreativo Os Ceifeiros de Liteiros

O Rancho Folclórico Recreativo “os Ceifeiros de Liteiros” foi fundado em 18 de novembro de 1988 por António Neto Amorim Pessoa e António Marques, para ocupar os tempos livres das gentes da aldeia de Liteiros e divulgar os usos e costumes dos seus antepassados. Desde a sua fundação tem participado em vários festivais de folclore a nível nacional e internacional, do Norte a Sul do País, desde o Minho ao Algarve, incluindo a Região Autónoma da Madeira (Calheta). A nível internacional conta com algumas atuações em Espanha, principalmente na região de Múrcia, na Alemanha, no estado de Essen, cidades de Marburg e Biendenkopf, em Kecskéd, Eztergom e no lago Balaton, na Hungria, em Bordéus e em Oyonnax, na França.

RFRCL

Rancho Folclórico Recreativo Os Ceifeiros de Liteiros

Rancho Folclórico Recreativo Os Ceifeiros de Liteiros

Pretende representar com o máximo de autenticidade possível os costumes das gentes rurais, humildes e laboriosas da sua terra. Mostra a verdade de um povo que canta e dança, de um povo que também tem alma e que exterioriza os seus sentimentos de amor, alegria e tristeza. Pretende também revelar verdade nos trajes; estes são uma amostra viva dos que foram usados em fins do século XIX e princípios do século XX, e compõem-se por traje de noivos, domingueiros, de passeio e de trabalho.

Liteiros é uma aldeia alegre, humilde e corajosa que enaltece as suas tradições e as vive de uma forma entusiasta. Situa-se na freguesia de Santa Maria e a 6 km de Torres Novas, concelho a que pertence, a 25 km de Fátima e a 30 km de Santarém, sede de distrito.

As suas danças, umas são mais lentas, outras mais rápidas, num repertório, vasto e variado, constituído por fados, verde-gaios, viras, chotiças, valsas, modas de roda e rapsódias. Todo ele  foi ensinado por idosos habitantes de Liteiros e de aldeias circunvizinhas. Estas danças e cantares eram normalmente efetuados por altura dos santos populares, festas, casamentos, batizados, apanha de figos e azeitona, vindimas, descamisadas, ceifas. O rancho retrata o modo de vida dos seus habitantes.

Joaquim Lopes Santana

Joaquim Lopes Santana (folclorista, 27 de setembro de 1934 – 01 de março de 2021)

No dia 1 de março a Federação do Folclore Português noticiou a morte do “grande folclorista e bom Amigo Joaquim Lopes Santana, dos Riachos.”

A sua acção no Rancho Folclórico “Os Camponeses” da Casa do Povo dos Riachos, de que foi fundador no já longínquo ano de 1958 e que dirigiu ininterruptamente durante 61 anos; a inexcedível colaboração que prestou à Federação do Folclore Português – tendo exercido funções na Mesa da Assembleia-geral e como Conselheiro Técnico Regional, do Ribatejo e dos Templários; o elevado contributo que deu à Região de Turismo dos Templários, cuja Comissão Executiva integrou por indigitação da Federação do Folclore Português; e o imenso empenho que colocou na constituição do Museu Agrícola dos Riachos, são testemunhos inesquecíveis de uma dedicação inteira às coisas da nossa Cultura Tradicional e ao Regionalismo.

A forma como soube conduzir os destinos do Rancho “Os Camponeses” dos Riachos, que é um dos mais representativos do Ribatejo e um dos que mais vezes representou o Folclore Português além-fronteiras, tendo evidenciado uma capacidade singular para promover diálogos entre o Folclore e outras expressões artísticas e culturais, é a demonstração de uma grande lucidez e de um espírito muito culto e aberto.

Joaquim Santana contribuiu muito decisivamente para elevar o conhecimento técnico sobre o Folclore, através dos importantes colóquios que organizava por ocasião das Festas de Aniversário de “Os Camponeses”, em que marcavam presença inúmeros folcloristas de todo o país.

Joaquim Lopes Santana, folclorista

Joaquim Lopes Santana, folclorista

A Federação do Folclore Português apresentou condolências à Família e ao Rancho Folclórico “Os Camponeses” da Casa do Povo de Riachos. A direção da Federação do Folclore Português, decidiu que o dia 2 de março seria de luto para o nosso movimento associativo, com a colocação da bandeira a meia haste em sinal do mais profundo reconhecimento pela memória do extinto.

Banda Marcial de Tarouquela
Filarmónicas de Cinfães

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Banda de Música da Casa do Povo de Ferreiros
  • Banda Filarmónica de Santo António de Piães
  • Banda Marcial de Cinfães
  • Banda Marcial de Nespereira
  • Banda Marcial de Tarouquela
Banda de Música da Casa do Povo de Ferreiros

A Banda de Música de Ferreiros de Tendais, concelho de Cinfães foi provavelmente o resultado da formação de um grupo coral, que se ia juntando para ensaiar e adquiriu gradualmente instrumentos para o grupo. Em 1942 extinguiu-se para a Banda de Música de Gralheira, freguesia vizinha, do mesmo concelho. Gente ligada ao mesmo grupo coral teve a ideia de adquirir o instrumental da Banda. Assim surgiram no mesmo ano os primeiros ensaios da Banda de Música de Ferreiros de Tendais.

Em 1946, fez o seu primeiro serviço tendo sido Mestre nessa altura Amaral das Pias. Sucederam-se outros Mestres, entre os quais se destacam os senhores Bastos, Saúl de Santiago de Piães, Manuel Maria Pinto dos Santos (um filho da terra), Arménio Caldeira (também nascido em Ferreiros), António Fernando Salgueiral, de Coimbrões. O atual mestre da Banda, é o professor da escola de Música, Ernesto Resende.

Banda de Música da Casa do Povo de Ferreiros

Banda de Música da Casa do Povo de Ferreiros

A 1 de maio de 1963 resolveu a direção da Banda pedir a integração na Casa do Povo de Ferreiros, o que lhes foi concedido, daí a designação atual. A Banda é constituída por 40 elementos e possui ainda uma Escola de Música com cerca de 25 alunos. Conta nesta área com a colaboração de António Fernando Salgueiral, professor e maestro da Banda de Música da Casa do Povo de Ferreiros.

Banda Marcial de Nespereira

A origem da Banda Marcial de Nespereira encontra-se numa outra formada por Francisco Oliveira e seus filhos, oriundos de Paus (Resende), chamada “Banda dos Oliveiras”, que se deslocaria mais tarde para Espadanedo.

BMN

Banda Marcial de Nespereira

Banda Marcial de Nespereira

A Banda Marcial de Nespereira tinha no início o nome de Banda Nova para a distinguirem da dos “Oliveiras”. Surgiu em 1853 da união de esforços dum grupo de nespereirenses, entre os quais José Valente Coutinho e José Pinto de Castro.

Na história da Banda, merecem destaque Américo Valente Coutinho (do Paço), Carlos Pinto Valente “Travassos”.  A nível financeiro, merecem sobressaem como beneméritos José Soares, José Corrêa dos Santos e Armando Soares.

A BMN apresentou-se em público no Domingo de Páscoa de 1854, razão pela qual ainda hoje é aberta a época no Dia de Páscoa. Ao longo da sua ininterrupta existência contou com duas dezenas de maestros, pertencendo o recorde de longevidade ao Maestro Vitorino do Amaral Semblano que, esteve à frente da Banda durante 49 anos. Antero Brito, Agostinho Vieira, Alexandre Coelho foram outros dos maestros.

Teve muitos e bons executantes, como Luís Vasconcelos Fonseca que integrou a Regimento de Infantaria n.º 6 e chegou a dirigir a Banda durante vários anos. O Cap. Lemos Botelho, clarinetista formado na Banda de Nespereira, assumiu o lugar de Chefe da Banda de Música da Região Militar do Norte, uma Banda que contou com inúmeros elementos de Nespereira, entre eles Alexandre Coelho, executante de flauta/flautim e Maestro da Banda Marcial de Nespereira. Em 1999, muito por força de Alexandre Coelho na parte técnica e Cláudio Oliveira no capítulo executivo, foi criada a Orquestra Ligeira da Banda Marcial de Nespereira. Alexandre Coelho dirigiu-a inicialmente e mais tarde entregou a batuta a Daniel Botelho, jovem músico da Banda, “homem dos 7 instrumentos”, na verdadeira aceção da expressão. O trabalho deu frutos, originando o interesse de uma conhecida empresa do ramo musical, que viria a patrocinar a gravação de um CD.

Em 2000, ressurgiu a Escola de Música da Banda, que conta atualmente com 8 professores e cerca de 50 alunos. Nela se formou uma Orquestra de Sopros, que depois dos trabalhos iniciais sob a Direcção Artística de Alexandre Coelho, passou a ser orientada por Alberto Leitão.

Banda Marcial de Nespereira

Banda Marcial de Nespereira

Gravar um CD em 2001. A Banda tem-se apresentado um pouco por todo o país.  Ponto alto de uma longa mas orgulhosamente ininterrupta existência, aconteceu a 20 de setembro de 2003. Sob a presidência de Cláudio Oliveira e direção artística de Alexandre Coelho, o magnífico anfiteatro natural que é a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes em Nespereira, serviu de palco a uma iniciativa inédita a nível nacional. De vários pontos do país, representando inúmeras bandas, se deslocaram músicos, perfazendo um total de 150, que durante mais de uma hora, juntos, levaram a cabo um memorável concerto comemorativo do 150.º aniversário da Banda Marcial de Nespereira. Do concerto, foi feita a gravação do primeiro DVD e cassete vídeo, bem como CD do Concerto Comemorativo.

A Banda realiza atualmente uma média de 16/18 atuações por época. O número de executantes é de 72 músicos, com idades entre os 8 e os 80 anos.

Banda Filarmónica de Santo António de Piães

A Banda Marcial de Santo António de Piães tem origem numa banda que existiu em S. Cristóvão de Nogueira. Organizada em 1860, esta dissolveu-se em 1875 e alguns dos seus elementos passaram para a nova Banda de Piães que se extinguiria em 1948. Foi seu maestro fundador Camilo de Sousa Pinto, que lhe originou o popular cognome de Banda de Mestre Camilo. Desintegrada em meados do século XX, renasceu em 1985, como objetivo principal da Associação Cultural e Recreativa de Santiago de Piães, na festa da Capela de Oleiros (Santiago de Piães), realizada a 19 de maio de 1985. O nome da Banda entretanto foi mudado para Banda Marcial de Santo António Piães. É composta por cerca 45 elementos sendo uma grande parte jovens da Freguesia. Tem em funcionamento uma Escola de Música, de onde sai a maioria dos músicos da Banda. Participa em festividades, em várias localidades.

BFSAP

Banda Filarmónica de Santo António de Piães

Banda Filarmónica de Santo António de Piães

Banda Marcial de Cinfães

Fundada em 1876, a Sociedade Artística e Musical de Cinfães é uma Associação sem fins lucrativos que pretende afirmar-se como um elo no desenvolvimento da arte musical na região. Tem como finalidade promover a música, a cultura e o desporto em geral, assim como:

  • Desenvolver a cooperação e a solidariedade entre os seus associados, com a realização de iniciativas nas áreas da cultura, da recreação, do ambiente e do património natural, do desporto, da solidariedade social, e de outras que com aquelas se relacionem;
  • Promover o estudo, a investigação e o ensino da música, criando e mantendo, para o efeito, órgãos e estruturas necessários;
  • Cooperar com todas as entidades públicas e privadas no desenvolvimento de políticas relacionadas com os seus objetivos, bem como naquelas que se adequam à juventude e à criação de infraestruturas e equipamentos capazes de responder às necessidades da população, e dedica-se a atividades das artes do espetáculo.
Banda Marcial de Tarouquela

A Banda Marcial de Tarouquela e Municipal de Cinfães foi fundada em 1930 e iniciada com 18 executantes. Teve a colaboração do Padre Antero Pereira da Mota, da Casa do Mosteiro, que também foi o seu fundador. Foi apoiada por uma mesa diretiva constituída por João Pereira Alberto, António Costa e Adrião Augusto Miranda sendo dirigida durante 20 anos consecutivos, por Afonso Pinto Tameirão. Nos anos subsequentes, foi regida por Manuel Oliveira Gomes, Albino Ribeiro, António de Sousa, Manuel Castro, Armindo Silva Nunes, Saúl Silva, António de Sousa Baptista e, atualmente, por Alberto Madureira da Silva.

Elaborados os Estatutos, foram estes aprovados em 8 de agosto de 1960, por alvará do Governador Civil de Viseu e, por força desse diploma, foi-lhe reconhecido o título de Banda Marcial de Tarouquela e Municipal de Cinfães.

É um elemento ativo da Associação Filarmónica Cultura e Recreio de Tarouquela e é constituída por 50 elementos.

BMT

Banda Marcial de Tarouquela

Banda Marcial de Tarouquela

Rancho Folclórico de São Martinho de Fornelos
Folclore em Cinfães

Grupos etnográficos, tradições e atividades

  • Região: Beira Alta-Douro Sul
  • Distrito: Viseu

08 grupos

  • Grupo Folclórico de Cantas e Cramóis de Pias
  • Grupo Folclórico de Pias
  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Souselo
  • Rancho Folclórico de Nespereira
  • Rancho Folclórico de S. Martinho de Fornelos
  • Rancho Folclórico de Tendais
  • Rancho Folclórico de Vilar de Arca
  • Rancho Tradicional de Cinfães
Grupo Folclórico de Cantas e Cramóis

O Grupo Folclórico de Cantas e Cramóis foi fundado em Maio de 1949, dois anos a visita ao Concelho de Vergílio Pereira para recolher elementos etnográficos para a sua obra “O cancioneiro de Cinfães”. Foi fundado por Fernando Barbedo e Augusto do Amaral, que foi desde a fundação, o seu Diretor Artístico, até à morte em 14/07/80.

Fazem parte do grupo dois cantores que são normalmente acompanhados pelo coro. O grupo possui na totalidade de quarenta e oito dançadores, entre homens, mulheres e crianças. Na tocata, figuram concertinas, violino, violões, cavaquinho, ferrinhos, flauta de cana e bombo.

Dois pastores, um transporta consigo a manta, o cajado e a cabaça e o outro a caroça com os respetivos plainitos. A pastora vestida com capa da serra do Montemuro, feita artesanalmente e que traz consigo a roca, o fuso e a cesta onde transporta a lã e a merenda que leva quando vai para o monte. Traje de ir à festa, recolha feita pelo escritor Abel Simão Botelho no lugar de Aveloso, freguesia de Tendais e descrito no romance as Fritadas.

RFCCP

Grupo Folclórico Cantas e Cramóis de Pias, trajes de Aveloso

Grupo Folclórico Cantas e Cramóis de Pias, trajes de Aveloso

Das diversas romarias no concelho de Cinfães, destacam-se S. João Baptista, Nossa Senhora das Graças, Senhor dos Remédios, Senhor dos Enfermos, Senhor dos Desamparados, S. Cristóvão, Santa Luzia.

Rancho Folclórico de Nespereira

O Grupo Folclórico de Nespereira, concelho de Cinfães, foi fundado a 26 de julho de 1962. O Grupo Infantil foi fundado em 2013.

Grupo Folclórico de Nespereira, Cinfães

Grupo Folclórico de Nespereira, Cinfães

Grupo Folclórico de Pias

O Grupo Folclórico de Pias, Cinfães, é sócio fundador da Federação do Folclore Português. Foi fundado em 1952 e legalizado a 30 de junho de 1960, data em que foram aprovados os estatutos e passado o alvará. Está sediado no lugar de Pias, freguesia e concelho de Cinfães, distrito de Viseu. Engloba tanto danças, costumes e trajes das zonas ribeirinhas, ao longo do Rio Douro, com o das aldeias até aos píncaros da Serra de Montemuro. Todas as danças e coros executados por este grupo foram recolhidos nas 17 freguesias do concelho de Cinfães. Encontram-se na quase totalidade publicados no cancioneiro de Cinfães, organizado em 1947 por Virgílio Pereira. Em 1978 foi declarada Pessoa Coletiva de Utilidade Pública. Está filiado na Federação do Folclore Português, desde a fundação desta. Está também inscrito no INATEL.

Grupo Folclórico de Pias

Grupo Folclórico de Pias

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Souselo

RFCPS

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Souselo

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Souselo

Rancho Folclórico de São Martinho de Fornelos

RFSMF

Rancho Folclórico de São Martinho de Fornelos

Rancho Folclórico de São Martinho de Fornelos

Rancho Folclórico de Tendais

RFT

Rancho Folclórico de Tendais

Rancho Folclórico de Tendais

Rancho Folclórico de Vilar de Arca

O Rancho Folclórico de Vilar de Arca é um grupo etnográfico que pertence à freguesia de Santiago de Piães, concelho de Cinfães e distrito de Viseu.

RFVA

Rancho Folclórico de Vilar de Arca

Rancho Folclórico de Vilar de Arca

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos de modo a facilitar a leitura.

Academia d'Artes de Cinfães
Escolas de Música em Cinfães

O Ensino da Música no Concelho

Academia d’Artes de Cinfães

Sítio: www.samcinfaes.pt
Tel. (+00 351) 255 561 225

A Sociedade Artística e Musical de Cinfães foi fundada em 1876. Entidade sem fins lucrativos, criou em 2013 a Academia de Artes de Cinfães, com a finalidade proporcionar aos jovens da nossa região o ensino artístico de música e de dança.

No ano de 2014 foi homologada a criação da escola com o mesmo nome, cuja entidade titular é a Sociedade Artística e Musical de Cinfães, e assim obteve a Autorização de Funcionamento da Academia de Artes de Cinfães, por despacho do Senhor Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, datado de 26 de junho de 2014.

Situada na Casa da Cultura – Cinfães, leciona atualmente o Curso de Iniciação e o Curso Básico de Música, nas variantes instrumentais de: Canto, Clarinete, Flauta Transversal, Fagote, Guitarra, Oboé, Percussão, Piano, Trombone, Trompa, Trompete, Tuba, Saxofone, Viola e Violino.

Academia d'Artes de Cinfães

Academia d’Artes de Cinfães

No ano letivo 2018/2019, a Academia d’Artes de Cinfães, mediante candidatura realizada ao Contrato de Patrocínio previsto nos artigos 19.º e seguintes do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo (EEPC), para o período máximo compreendido nos anos letivos 2018/2019 a 2023/2024, foi selecionada tendo a possibilidade de garantir o Ensino articulado.

Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra
Folclore em Sesimbra

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Estremadura (Estremadura Sul)
  • Distrito: Setúbal
Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra

O Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra foi fundado a 23 de Outubro de 1993 com duas funções completamente distintas: a primeira é a recolha e preservação das tradições populares, usos e costumes, danças e cantares do Concelho de Sesimbra e sua região; a segunda função destina-se a colaborar com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, IP, na organização de recolhas de dádivas benévolas de sangue, ajudando doentes hospitalizados, sendo filiado na FEPODABES – Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue.

Através de ações de recolha e consulta popular na década de 1980, promovidas pelos primeiros folcloristas da freguesia da Quinta do Conde, foi possível recolher algumas histórias, danças e cantares, trajes e apetrechos na vila de Sesimbra, nas aldeias da freguesia do Castelo e nas aldeias de Azeitão.

No seu reportório constam também danças e cantares recolhidos pelos etnógrafos Michel Giacometti e pelo Dr. José Alberto Sardinha, assim como pela Associação Gaita-de-Foles nesta região. Algumas danças e cantares foram aprofundadas mais recentemente através de pesquisa e investigação bibliográfica, bem como através de algumas entrevistas a anciãos das aldeias do concelho. Tem recebido também esclarecimentos e apoio técnico do Rancho Etnográfico de Danças e Cantares da Barra Cheia sobre recolhas efetuadas em diferentes momentos pelo maestro setubalense Celestino Rosado Pinto nos finais do séc. XIX e inícios do séc. XX e que foram recuperadas e transcritas por sua filha, Maria Adelaide Rosado Pinto, no livro «𝑻𝒐𝒂𝒅𝒂𝒔, 𝑪𝒂𝒏𝒕𝒂𝒓𝒆𝒔 𝒆 𝑫𝒂𝒏𝒄̧𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝑺𝒆𝒕𝒖́𝒃𝒂𝒍 𝒆 𝒔𝒖𝒂 𝑹𝒆𝒈𝒊𝒂̃𝒐 – 𝑭𝒂𝒄𝒕𝒐𝒔 𝒆 𝑻𝒓𝒂𝒅𝒊𝒄̧𝒐̃𝒆𝒔» publicado em 1971.

Os seus trajes são réplicas das formas de vestir e dos ofícios da comunidade piscatória e dos trabalhadores rurais, assim como dos momentos religiosos existentes no concelho de Sesimbra e na sua região.

Desde 2018 que, ao aprofundar as recolhas que possui, através de novas pesquisas, o Grupo Folclórico e Humanitário tem assumido um papel importante na preservação das tradições populares do concelho de Sesimbra e sua região, dando um importante contributo para preservação da memória coletiva das gentes que nesse território habitam. Com o objetivo de salvaguardar o património material e imaterial do concelho de Sesimbra e sua região, tem proporcionado espetáculos e representações etnográficas reforçando o seu sentido pedagógico à comunidade local, principalmente à mais novas gerações.

Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra

Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra

Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra

Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo
Folclore em Palmela

Grupos etnográficos, tradições e atividades

  • Região: Estremadura – Estremadura Sul
  • Distrito: Setúbal
  • Concelho: Palmela

04 grupos

  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo
  • Grupo Folclórico Danças e Cânticos Olhos de Água
  • Rancho Folclórico Os Fazendeiros das Lagameças
  • Rancho Folclórico Os Rurais Lagoa da Palha e Arredores
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo

O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo foi fundado a 15 de dezembro de 1986, com crianças. Dois anos depois foi formado o rancho adulto. Teve entre os fundadores, José Pedro Mestre, músico da SFUA, Sociedade Filarmónica União Agrícola do Pinhal Novo, Rosa Ricardo, Deolinda Polido (ensaiadora, era nesses anos um dos elementos do Rancho Folclórico da Palhota e Venda do Alcaide), o pai Francisco Polido e a própria Elsa Pires, como acordeonista. Contaram posteriormente com o ensaiador Acácio Guerreiro, do Rancho das Praias do Sado. Nesses anos os ensaios realizavam-se na Casa do Povo.

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Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Pinhal Novo

O rancho tem uma sede e conta com apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia.  É membro da Federação do Folclore Português e sócio da Fundação INATEL. Desde 2019 é ensaiado por Chico da Cana e tem cerca de 35 elementos, divididos pelo grupo de dança, pela tocata (acordeão, bilha, cana, ferrinhos, matráculas e pinhas) e cantadores. Participa anualmente no Mercado Caramelo, em maio e nas Festas Populares de Pinhal Novo, organiza o Encontro de gaita de beiços, o Festival de Folclore (adulto) em Julho ao longo de três dias (sendo o festival ao sábado), organizando nesse âmbito no Polidesportivo de Pinhal Novo “noites de fado” ou “encontros de corais” e o Festival de Folclore Infantil. Com exceção dos convites feitos aos fadistas, em que têm despesas com o guitarrista e o “viola”, os grupos convidados participam nas iniciativas do Rancho em regime de permuta. Predominam os elementos femininos.

Grupo Folclórico Danças e Cânticos de Olhos de Água

O Grupo Folclórico Danças e Cânticos dos Olhos de Água foi fundado em 1983, tendo como objetivo a preservação dos usos e costumes desta região. Pertence a uma região bastante rica em usos e costumes e tradições dada a sua situação geográfica situada na planície do vale do Tejo, ao longo da Serra da Arrábida sendo Palmela sede de Concelho, Vila bastante antiga com tradições históricas, com o seu Castelo, e Chafariz de D. Maria os seus velhos Moinhos de vento, todos com mais de cem anos que se situam ao longo da Serra dos Barris.

Todas as músicas tocadas e cantadas pelo Grupo foram recolhidas através de um trabalho de pesquisa feito junto das pessoas mais idosas da região, que datam dos anos de 1910 a 1925. Considerando que a região é uma zona essencialmente agrícola, as suas danças e cantares eram executadas durante as plantações, ceifas, debulhas, vindimas e outras fainas agrícolas da região, bem como nos bailaricos e arraiais dos festejos da região, num raio de 15 Km.

O Grupo apresenta os seguintes trajes: domingueiro de festa, de rico, de Lavrador, Campino, e vários de trabalho, assim como o traje mais antigo desta região (O Fundador do Cirio dos Olhos de Água), que data de 1854. Apresenta como utensílios de trabalho uma pá da eira, malho, chicote e vara de Campino. É membro efetivo da Federação do Folclore Português.

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Grupo Folclórico Danças e Cânticos de Olhos de Água

Grupo Folclórico Danças e Cânticos de Olhos de Água

Rancho Folclórico Os Fazendeiros das Lagameças

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Rancho Folclórico Os Fazendeiros das Lagameças

Rancho Folclórico Os Fazendeiros das Lagameças

Rancho Folclórico Os Rurais Lagoa da Palha e Arredores

Rancho Folclórico Os Rurais Lagoa da Palha e Arredores

Rancho Folclórico Os Rurais Lagoa da Palha e Arredores

Rancho Folclórico Os Rurais Lagoa da Palha e Arredores

Museu da Música Mecânica
Museus de Música em Palmela

Espaços museológicos em torno da Música, no Concelho

Museu da Música Mecânica

O Museu da Música Mecânica, com a área de 1.020 m2, consiste numa caixa totalmente fechada, que estabelece certo paralelismo com uma caixa de música. O alçado principal apresenta uma concavidade que traz à memória as campânulas dos fonógrafos e dos gramofones e assinala a entrada do edifício. O visitante terá a oportunidade de entrar nessa grande “caixa de música”, viajar no tempo, explorar e ouvir com grande curiosidade centenas de instrumentos mecânicos, distribuídos por cinco galerias expositivas, dispostas em redor de um pátio central. Uma escadaria e o elevador conduzem-nos à sala documental, ao auditório com 70 lugares ou à sala multiusos.

MMM

Museu da Música Mecânica

Museu da Música Mecânica

Localizado em Palmela, o Museu da Música Mecânica é um projeto do arquiteto Miguel Marcelino. Foi inaugurado a 4 de outubro de 2016 e é um museu privado.

A Câmara Municipal de Palmela aprovou, por unanimidade, na reunião pública de 18 de janeiro de 2017, o Protocolo de Colaboração entre a autarquia e o Museu da Música Mecânica, com o objetivo de dinamizar o seu importante espólio junto da comunidade local e da região, nomeadamente, através de grupos organizados pelo Serviço Educativo do Museu Municipal, e das áreas do Turismo e da Intervenção Social.

Este protocolo reconhece o interesse público municipal do museu e estabelece as condições de acesso da comunidade ao referido equipamento cultural, nomeadamente, com ações didático-pedagógicas para o público escolar sem quaisquer custos para os visitantes ou acessos beneficiados, nomeadamente, no Dia Mundial da Criança e no Dia Internacional do Idoso, apesentando ainda descontos para os portadores do Cartão Municipal Idade Maior e do Palmela Tourist Card.

Inaugurado em outubro de 2016, o Museu da Música Mecânica – instalado em Arraiados, freguesia de Pinhal Novo – constitui a concretização de uma aspiração do seu proprietário, Luís Cangueiro, que remonta a 2005, quando o Município recebeu a exposição “Sons para ver, ouvir e sentir – instrumentos de música mecânica”, na Igreja de Santiago, Castelo de Palmela, iniciativa que constituiu um êxito.

Galeria Nascente

Museu da Música Mecânica, créditos P. Nunes

Museu da Música Mecânica, créditos P. Nunes

Galeria Sul

Museu da Música Mecânica, galeria Sul

Museu da Música Mecânica, galeria Sul

Auditório

Museu da Música Mecânica, auditório

Museu da Música Mecânica, auditório

Coreto da Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo
Coretos de Palmela

Pinhal Novo

A primeira pedra, para o coreto, foi lançada a 10 de outubro de 1926, com projeto da autoria de Januário Melícias Corrêa. De formato octogonal, o coreto assenta numa plataforma de pedra lioz (calcário), com as faces almofadadas em mármore e acesso por uma escadaria dupla, cujo patamar apresenta na frente, gravada, a data inaugural «19-6-927». A proteção da escada e do recinto é feita por um gradeamento de ferro forjado que, no remate da escada, apresenta uma lira também em ferro.

Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo

Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo

Nos ângulos da plataforma, a estrutura é completada por oito colunas de ferro fundido, sobre as quais assenta a cobertura em forma de chapéu arqueado, rematada por uma grelha de ferro fundido com motivos neogóticos, e termina num vértice decorado com enrolamentos de ferro forjado.

A inauguração ocorreu na altura dos santos populares e mobilizou várias entidades e personalidades locais e da região. O imóvel foi apadrinhado pela Sociedade União Setubalense – sendo maestro Ariovisto José Valério -, e fez-se neste contexto uma das primeiras experiências de luz elétrica no concelho de Palmela, facto que suscitou grande curiosidade. Oficialmente, só se inaugurou a iluminação pública elétrica em Pinhal Novo em 1938.