O Centro Cultural de Carregal do Sal, inaugurado em 2011, é um equipamento propriedade da Câmara Municipal de Carregal do Sal que visa potenciar uma atividade regular em vários domínios, nomeadamente sociais, culturais, artísticos e de desenvolvimento local.
O Centro Cultural de Carregal do Sal constitui-se como um espaço destinado à promoção e realização de iniciativas diversificadas nos vários domínios da arte (dança, teatro, música, cinema). Está preparado para utilizações diversificadas na área da formação/sensibilização em que se incluem colóquios, debates, seminários, workshops, apresentações de livros, congressos, conferências, reuniões, exposições e outras propostas que eventualmente possam surgir.
O Centro Cultural organiza-se em 3 níveis, sendo constituído por foyer; auditório; sala multiusos; camarins com instalações sanitárias; régie e sala de projeção; bilheteira; instalações sanitárias; bar. Todo o espaço é inclusivo e estão garantidas as acessibilidades.
Dispõe uma de plateia com 298 lugares (incluindo 4 lugares adaptados a pessoas com mobilidade reduzida). No exterior, existe um parque de estacionamento, assim como a praça pública envolvente compreendendo mais de 4500m² de área, frequentemente também aproveitada para a realização de eventos culturais e desportivos ao ar livre.
Integra a Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses.
Fonte: RTCP
Centro Cultural de Carregal do Sal
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2025/09/carregal-do-sal-centro-cultural.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2025-09-16 19:21:012025-09-16 19:21:01Carregal do Sal e os seus auditórios
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
Dina (cantora, Carregal do Sal, 18 de junho de 1956 – Lisboa, 11 de abril de 2019)
Dina
Dina, cantora, de Carregal do Sal
Dina, nome artístico de Ondina Maria Farias Veloso, foi uma cantora portuguesa nascida em Carregal do Sal. Ficou especialmente conhecida por ser uma das vozes portuguesas que venceram o Festival RTP da Canção, com a música “Amor de Água Fresca”. Representou ainda Portugal no Festival Eurovisão da Canção em 1992.
Ao longo da carreira, teve vários temas de destaque, como “Há sempre música entre nós” e “Amor de Água Fresca”. Lançou seis álbuns de originais, e foi responsável por compor temas de telenovelas como “Sonhos Traídos” e “Filha do Mar”.
Começou com o Quinteto Angola, uma banda cujo nome era o mais natural possível: “Os músicos tinham tocado todos juntos em Angola”, recordava em entrevista ao Observador em 2016. Já cantava pop-rock, já tocava guitarra em palco, o que na altura não era nada habitual, mas em meados dos anos 70 deixa o quinteto e acredita na possibilidade de um percurso a solo.
Estreou-se no programa “Nicolau no País das Maravilhas”, de Nicolau Breyner, interpretando um poema de António Gedeão, “Forma de Inocência”, musicado pela própria.
Mais tarde, haveria de convencer Tózé Brito, responsável então pela editora Polygram em Portugal. Daí até à primeira participação no Festival da Canção de 1980, onde ganhou o Prémio Revelação, não foi preciso muito. Dois anos depois lançava Dinamite, o álbum que acabou por não conseguir alcançar o sucesso esperado mas que deu a Dina a melhor plataforma de lançamento definitivo. Seguiram-se temas como “Pérola, Rosa, Verde, Limão, Marfim” ou o dueto que assinou com Carlos Paião, em “Quando as Nuvens Chorarem”.
Mudou de editora, lançou um álbum em 1991 e no ano seguinte regressava ao Festival da Canção para a interpretação que a deixaria na história, com “Amor D’Água Fresca”. No entanto, na participação na Eurovisão, na Suécia, ficou em 17.º lugar, em 23. A canção, ainda assim, transformou-se num enorme sucesso, que hoje continua a ser reconhecido e a conquistar novos fãs. Nos anos 90, continuou a editar discos, escreveu um hino para o CDS, “Para a Voz de Portugal Ser Maior” e começou a compor temas para telenovelas.
Dina, cantora, de Carregal do Sal
Em 2006 foi-lhe diagnosticada a fibrose pulmonar que haveria de condicionar-lhe o futuro da carreira enquanto cantora.
Em 2016, para celebrar os quase 40 anos de carreira, cerca de 15 músicos portugueses como Ana Bacalhau, B fachada e Samuel Úria, juntaram-se no Teatro São Luiz, em Lisboa.
“É muito difícil falar agora da Dina, porque tive a felicidade de me ter tornado amigo dela”, diz-nos Samuel Úria, cantor e compositor. “Ou se calhar é mais fácil (pelos mesmos motivos) e porque a melhor memória que tenho da Dina não é estritamente musical.” “Há um momento em que ela tira os tubos do nariz que ajudavam a respirar, vai ao palco cantar a canção ‘Carregal do Sal’, e eu estava nesse palco a cantar com ela. A alegria sobrepôs-se à doença, e quando digo que cantámos a ‘plenos pulmões’, não estou a exagerar. A Dina parecia uma criança da Beira-Alta a falar sobre a sua terra beirã, e ‘criança da Beira Alta a falar sobre a sua terra beirã’ define grande parte da minha carreira”, disse Samuel Úria.
Fonte: Observador, 12 de abril de 2019
Reciclanda
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/carregal-do-sal-dina-cantora.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:30:032024-11-08 19:12:55Carregal do Sal e os seus músicos
Eurico Cebolo nasceu a 28 de outubro de 1938, na aldeia de Coleja, junto ao rio Douro, pertencente à freguesia de Seixo de Ansiães, no concelho de Carrazeda de Ansiães, região de Trás-os-Montes, Portugal. Estudou gratuitamente no Porto, no colégio João de Deus, em virtude da sua facilidade de aprendizagem e da escassez de recursos financeiros da família.
Nessa altura, apresentava já gosto pela escrita e desenhava histórias aos quadradinhos, que depois vendia aos colegas com mais posses. Em 1975 lançou o disco “Natal mágico”, no qual tocava em sintetizador a parte orquestral das 20 canções incluídas. Em 1976, lançou o primeiro manual de música, método para aprendizagem, de sua autoria, “Guitarra Mágica: Acordes”.
Eurico Cebolo, músico e pedagogo, de Carrazeda de Ansiães
Em 2011, tinha publicado 51 manuais de música, mantendo planos de ainda vir a publicar mais obras de entre as quais salientamos Órgão Mágico, Guitarra Mágica Acordes, Cavaquinho e Viola Braguesa Acorde, Flauta Mágica, Tocar Concertina, Tocar Bandolim e Piano Mágico.
Pedro Gil
Pedro Gil (n. Carrazeda de Ansiães, 1975) é professor de música, músico e compositor.
Tem colaborado com vários músicos portugueses e estrangeiros em vários géneros musicais.
Fundou a banda de blues algarvia “the fried fanekas blues band” com a qual gravou o disco “blues sessions”. Gravou e produziu o disco “Criatura” em 2018 com composições originais interpretadas por um sexteto.
Gravou em 2020 com Tercio Freire o EP “Suricata” e mais recentemente o álbum “Bala Perdida” com o mesmo projeto.
Gravou também com Afonso Dias, Teresa Aleixo, Viviane e Tercio Freire. Colaborou ainda com o músico de jazz Zé Eduardo no projeto Flajazzados do qual resultou um disco que mistura a poesia e o jazz.
Fez parte da formação da orquestra de jazz do Algarve dirigida pelo trompetista Hugo Alves.
Estudou Guitarra na escola profissional de música do Porto e na escola de jazz do Porto, a partir de 2001 estudou jazz e improvisação em Faro com Zé Eduardo.
Licenciou-se em Educação Musical na Escola Superior de Educação de Coimbra e é professor da disciplina desde 2000.
Pedro Gil é mestrando em Ciências da Educação e Formação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade do Algarve.
É professor de guitarra e Educação Musical no colégio Bernardette Romeira.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/pedro-gil-guitarra-2022.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:29:402024-12-20 19:31:33Carrazeda de Ansiães e os seus músicos
António Fragoso, pianista e compositor, de Cantanhede
Filho de Viriato de Sá Fragoso e de Maria Isabel de Sá Lima Fragoso, António Fragoso nasceu em 17 de Junho de 1897, na freguesia da Pocariça, concelho de Cantanhede, onde viria a falecer, a 13 de outubro de 1918, vitimado pela gripe pneumónica que nessa época se abateu sobre toda a Europa. A sua vocação para a música foi evidenciada logo aos seis anos, quando começou a aprender a ler pautas e a tocar piano com António dos Santos Tovim, seu tio e médico em Cantanhede, figura com vasta cultura musical que teve uma influência marcante nesses primeiros anos da sua formação musical.
Entre 1907 e 1914 concluiu na cidade do Porto o curso geral dos liceus e os dois primeiros anos do Curso Superior de Comércio, sem nunca ter deixado de aprofundar os seus estudos de piano, agora sob a orientação do Prof. Ernesto Maia.
António Fragoso
António Fragoso, pianista e compositor, de Cantanhede
Aos 16 anos publicou e deu a primeira audição da sua primeira composição – “Toadas da Minha Aldeia” – muito aplaudida pela crítica musical. Algumas notas biográficas referem que teve que vencer uma certa resistência dos Pais para se matricular no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, que viria a frequentar até 1918, ano em que obteve o diploma do Curso Superior de Piano com 20 valores, a classificação máxima. Ainda como estudante iniciou um percurso artístico amplamente reconhecido nos círculos culturais do País, não apenas como exímio pianista, mas também como compositor, ao ponto de ser considerado pelos críticos da época como “um dos mais poderosos talentos da sua geração”.
Em 2009, os Herdeiros de António Fragoso constituíram a Associação António Fragoso que tem por principal objetivo deixar para as gerações vindouras todo o seu legado, musical e literário, ministrar o ensino musical por todos os meios ao seu alcance e tendo comemorado o “In Memorian de António Fragoso – no Centenário da sua morte” com a dignidade que ele merece.
Dulce Cruz
Licenciada em Educação Musical na ESEC, Dulce Cruz é concertinista do Grupo Típico de Ançã e AMA FOLK, professora de concertina na Academia de Música de Ançã. Tocou em vários anos no grupo “MU”. Toca em festivais de música tradicional/folk, como o Festival “Tradidanças” e “Dançarão” com o grupo “Touriga” do Porto. É residente nas jams tradicionais que se realizam nestes festivais de música folk. Com o grupo “AMA FOLK”, faz os arranjos para vários temas da região de Coimbra, entre os quais, temas de António Taboeira.
Licínia Vinhas
Natural de Febres, Licínia Vinhas começou a tocar acordeão aos 7 anos com aulas particulares e na Academia de Música de Cantanhede. Esteve durante 25 anos no Grupo Coral de Febres como organista, concluindo o Curso de Música Sacra na EDMS no Seminário Maior de Coimbra. É acordeonista e concertinista no G.F. Cancineiro de Cantanhede e formadora na Fresmúsica (Portomar) e na Associação ARCAF em Febres.
Integrou noutros grupos musicais regionais como acordeonista: na Orquestra Ligeira “Os Novos Girassóis”, no Rancho Rosas de Maio, no grupo popular Cepa Torta, e também fez parte da banda do artista António Albernaz.
Nadine Santos
Natural de Sanguinheira, Nadine Santos entrou aos 6 anos entrou como aluna na escola de música do Centro Social de Recreio e Cultura da Sanguinheira (onde viria a ser formadora). Começou a aprender a tocar concertina com a professora Carminda Carriço, nos Catarinões, para além de ter efetuado 10 anos de estudos intensivos de música sacra, com equivalência a Licenciatura em Órgão e Música Sacra. É, desde 2010, concertinista principal do Grupo Folclórico da Sanguinheira e toca também no grupo de música “Ritmo Popular” da Sanguinheira.
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
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Ausenda de Oliveira
Ausenda de Oliveira
Ausenda de Oliveira, atriz cantora, de Cantanhede
Ausenda de Oliveira (Pocariça, Cantanhede, 20 de março de 1888 — 1960) foi uma do teatro musicado. A sua estreia realizou-se na cidade de Beja, em 1902. Em junho de 1904, Ausenda fazia a sua estreia oficial no Teatro Avenida, na Companhia Sousa Bastos, com a opereta A Boneca, seguindo-se outras peças. Com a junção da Companhia Sousa Bastos com a do D. Amélia (S. Luís Braga), surgiu um grande reportório de operetas em que Ausenda trabalhou.
Ausenda de Oliveira
Ausenda de Oliveira, atriz cantora, de Cantanhede
Passou depois para o Teatro Avenida (Companhia José Ricardo), entrando nas revistas ABC, Favas Contadas e outras. Contratada pelo empresário Luís Galhardo, seguiu para o Porto tendo desempenhado papéis importantes nas operetas: Viúva Alegre, Sonho de Valsa, Princesa dos Dólares, Conde de Luxemburgo, Casta Susana, Vendedor de Pássaros, Bocáccio, O Rei Danado, O Rei dos Sovietes, Paganini, O Soldado de Chocolate, Enfim, Sós!, Gueisha e nas revistas Dia de Juízo, Ovo de Colombo e Verdades e Mentiras. Na Companhia Armando de Vasconcelos era a estrela, tendo criado papéis nas peças A Leiteira de Entre-Arroios, O Príncipe Orlof, O Milagre da Aldeia, Baiadeira, Benamor, Moreninha e Prima Inglesa.
Todo este repertório representou-o no Brasil durante quatro épocas. Regressando a Portugal, foi contratada pelo empresário Taveira, tendo feito: Amores de Príncipe, O Rei das Montanhas, Eva, Dama Roxa, Sibill, A Lenda das Tarlatanas, J.P.C., Frasquita, Rainha do Cinema, Os Sinos de Corneville, Os Maridos Alegres, Duquesa de Bal Tabarin, As Meninas do Music-Hall, O Posto na Rua e A Rapioca. E assim cantou as óperas Cavalaria Rusticana e Boémia. No Teatro Politeama (empresa Luís Pereira) trabalhou, com Palmira Bastos e Maria Matos, em numerosas peças, entre as quais se destacaram A Rainha de Biarritz e Mamã. Motivos de saúde e a desaparição do género opereta dos palcos portugueses, causaram o brusco eclipse total da actriz.”
Ausenda de Oliveira
Ausenda de Oliveira, atriz cantora, de Cantanhede
Isabel Tainha, a mãe de Ausenda de Oliveira, foi uma popular actriz, nascida na Pocariça (Cantanhede) em 5 de abril de 1867, e morta em Lisboa, em 6 de abril de 1915. Do seu casamento com o ator Henrique de Oliveira, nasceram as atrizes Auzenda, Carmen e Egídia de Oliveira e o violinista Raul de Oliveira. Foram agregados o ator José Vítor, e a cunhada Carmen de Oliveira que, além do teatro, se dedicara a trabalhos de acrobacia. Trabalhou nos Teatros Príncipe Real e Rua dos Condes, nas peças Pera de Satanás e João José. Passando para o Teatro Avenida, contratada por Salvador Marques, trabalhou em revistas, seguindo em várias digressões pela província.
Afastando-se do teatro durante um longo período, reapareceu no palco do Teatro São Luís, com a revista ABC, onde se encontrava, sua filha Auzenda. Convidada pelo actor Artur Duarte, foi à Alemanha gravar discos, mas tendo eclodido a Grande Guerra, viu-se forçada a regressar a Portugal. Henrique de Oliveira, pai de Ausenda de Oliveira, foi ator e empresário, nascido a 30 de abril de 1865 e morto a 4 de fevereiro de 1935. Era filho do empresário Joaquim de Oliveira, palhaço e diretor de um circo ambulante.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/cantanhede-joao-gentil-acordeao-nas-festas-da-cidade-de-coimbra-2020.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:29:072024-12-20 19:30:22Cantanhede e os seus músicos
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
Sutil Roque (cantor, 1932-2018)
António Sutil Roque
Sutil Roque, fadista, de Campo Maior
António Saturnino Sutil Roque nasceu em 1932, em Campo Maior, no Alentejo, mas passou a infância nos Açores. Matriculou-se na Faculdade de Medicina de Coimbra em 1952 e licenciou-se em 1958. Especializou-se em Medicina do Trabalho e Medicina Aeronáutica, tendo trabalhado muitos anos para a TAP. Em Coimbra fez parte da Tuna Académica e foi um notável solista do Orfeão.
Começou a cantar o fado de Coimbra por acaso: indo uma noite na rua a caminho de casa, deparou com uma serenata onde estavam alguns amigos do Orfeão, entre eles o guitarrista José Pais Alexandre. Com havia falta de cantores, anuiu ao pedido de cantar ali mesmo o fado “Dizem que as mães querem mais ao filho que mais mal faz…”. Nunca mais parou de cantar o Fado de Coimbra. Na “República dos Inkas” o guitarrista Júlio Ribeiro acompanhou-o e ajudou-o nos ensaios. Em 1954 estreou-se oficialmente num espetáculo da Tuna, no Teatro Avenida, alternando com Fernando Rolim. Depois foi integrado no programa de rádio de Serenatas da então Emissora Nacional, com José Afonso, Fernando Rolim, Machado Soares e Luiz Goes.
Gravou em 1956 um série de três LP acompanhado pelo Quinteto de Coimbra – António Portugal e Jorge Godinho na guitarra e Manuel Pepe e Levi Batista na viola. Em 1961 foi aos EUA em digressão. Voltou a gravar em 1985 um LP para a UNICEF. Com o Orfeão, foi ao Brasil em 1954, a Espanha em 1957, aos Açores e à Madeira em 1960 e, com a Tuna, a Angola em 1958. Em 1961 voltou ao Brasil junto com Amália Rodrigues. Em 1957 participou na primeira Serenata de Coimbra transmitida diretamente pela RTP, junto aos velhos estúdios do Lumiar. A 13 de março de 1958 na récita de despedida do Curso Médico de 1952-1958, a Balada da Despedida (Coimbra tem mais encanto na hora da despedida) foi expressamente composta para ser cantada, pela primeira vez, pelo estudante da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e membro do Coimbra Quartet, António Sutil Roque.
Fonte: Tertúlia do Fado
Fados e Guitarradas de Coimbra
Fados e Guitarradas de Coimbra e Sutil Roque
A1. Fado das Minhas Penas- (António) Sutil Roque
A2. Graça de Deus- Luis Góis
B1. Fado da Noite- Fernando Machado Soares
B2. Variações em Lá Menor- António Portugal/ Jorge Godinho/ Manuel Pepe e Levi Baptista
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/campo-maior-sutil-roque-e-camacho-vieira-fado.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:28:422024-12-13 21:00:35Campo Maior e os seus músicos
Amândio José Afonso Martins (músico na Banda da GNR, Lisboa)
Anacleto José da Silva (músico na Banda da PSP, Coimbra)
Ana Cristina Fernandes Pereira (elemento da Orquestra Metropolitana de Lisboa)
António Jorge Lages Mourão (músico nas Bandas da Força Aérea e Armada, Lisboa)
António José Rosas Lages (músico na Banda da Força Aérea – Lisboa, elemento do Grupo Metais de Lisboa do Ministério da Cultura e Professor no Conservatório Nacional de Música – Lisboa)
António Nascimento da Rocha Ramalhosa (músico na Banda da Força Aérea)
António da Rocha (músico na Banda da Guarda Fiscal, Lisboa)
Arlete Pereira Oliveira (professora de Acordeão do Ensino Especializado da Música)
Armando Alves Viana (músico nas Bandas do Exército “Infantarias 3 de Viana do Castelo e 6 no Porto”, fazendo parte da Orquestras Sinfónicas da Rádio Difusão Portuguesa “Porto e Lisboa”)
Arthur Martins Pereira (músico na Banda do Exército “Infantaria 3” – Viana do Castelo)
Artur Fão (pedagogo, 1894-1963)
Cândido José Vasconcelos (músico na Banda da PSP, Porto)
Carlos Lameira de Carvalho (professor de Educação Musical – Viana do Castelo)
César Magalhães (pianista, compositor)
Cesário Lagido (músico)
Emília Fernandes Fão (violinista na Orquestra do Teatro de São Carlos, Lisboa, e professora)
Estefânio Ramalhosa Cunha (professor de Música)
Filipe Ramalhosa Cunha (Maestro em Barcelos e Professor em Braga);
Francisco Emílio Fontainha Presa (maestro do Orfeão de Vila Praia de Âncora)
Francisco Fernandes Fão (músico na Banda do Exército “Infantaria 16” – Évora)
Jaime Alvarez (professor do Ensino Especializado de Música)
Jerónimo Maria Lages (músico na Banda do Exército “Infantaria 3” – Viana do Castelo)
João da Costa e Silva (músico condecorado pela Câmara Municipal de Caminha e pelo Ministério da Cultura)
Joaquim Fernandes Fão (maestro da Banda da GNR)
Joaquim António Lages Mourão (músico n Banda do Exército “Infantaria 6” – Porto)
José Fernandes Fão (músico da Banda da GNR)
José João Fernandes Pereira (elemento da Orquestra Metropolitana de Lisboa)
José Joaquim de Araújo Pereira (maestro da Banda da Armada – Lisboa, condecorado pela Câmara Municipal de Caminha)
José Joaquim Gomes Lomba (músico de várias Bandas do Exército, desde Viana do Castelo até Tavira, condecorado “a título póstumo” pela Câmara Municipal de Caminha)
José Maria de Castro Fernandes (músico da Banda da Força Aérea)
José Paulo Ribeira (professor de Piano no Ensino Especializado de música)
José Rocha da Silva (músico da Banda do Exército – Coimbra)
Manuel de Jesus Vieira da Silva (músico na Banda da PSP – Coimbra)
Manuel João Varanda Covelo (músico na Banda do Exército “Infantaria 6” – Porto)
Márcio Daniel Fernandes Pereira (músico na Banda da Armada – Lisboa)
Marco André Fernandes Pereira (elemento da Orquestra Metropolitana – Lisboa e já fez parte da Orquestra Rainha Sofia – Espanha)
Non Talkers (banda)
Maria Helena Taxa da Silva Araújo (cantora lírica, professora, condecorada pela Câmara Municipal de Caminha e Academia de Música Fernandes Fão – Vila Praia de Âncora)
Paulo Alexandre Dias Franco (professor de Educação Musical – Monção)
Quim Barreiros (cantor, 1947)
Teófilo de Jesus da Cruz Lages (músico na Banda da Força Aérea – Lisboa)
Vítor Hugo Dias Franco (músico na Banda da Armada, fez parte de Orquestras Sinfónicas do Ministério da Cultura e dos Conservatórios de Música)
Fonte: João Franco (exceto Artur Fão, Cesário Lagido, João Lourenço Rebelo, Quim Barreiros)
César Magalhães
Licenciado, com Distinção e Mérito, e Mestre em Ciências Musicais, pela Universidade Nova de Lisboa, onde posteriormente lecionou Filosofia da Música, sob a assistência da pianista Manuela Toscano. Realizou na mesma faculdade a sua segunda licenciatura, em Filosofia, focando os seus estudos como pianista e investigador na obra de piano tardia de Franz Liszt.
Como dramaturgo-compositor, destacam-se as obras publicadas de O Rei de Cristal (2007), A Pítia (2011), ambas vencedoras do Prémio Miguel Rovisco no seu respetivo ano; o cancioneiro do Concelho de Caminha (2017), para dois solistas, coro e pequena orquestra, dirigido por Liliana Quesado; a ópera Madalena Morreu no Mar (2019), estreada pela soprano Daniela Matos; o ciclo de fados Arrependo-me, estreado por Fernando Santos Kristall no programa Cá por Casa (RTP) e posteriormente também gravado por Nemanya Sekiz.
As canções País Cansado e Figura de Cera inserem-se num ciclo de canções de intervenção, relacionado com o momento crítico atual que o país está a viver. A primeira retrata um Portugal em espera, perdido entre o cansaço e a esperança, em período de confinamento; a segunda será inserida no Dia de Luto Pelas Vítimas de Violência Doméstica, um fenómeno crescente no último ano, em contexto de pandemia e confinamento.
Non Talkers
Non Talkers é uma banda de Caminha. Saltam das raízes dos Brantner que em 2014 gravaram o primeiro disco. O EP “Pendulum of time” foi produzido pelo Hugo Danin e gravado por João Bessa.
Um disco que respira pop, polvilhado por algumas melodias folk. Sustentado por guitarras mais acústicas, vive muito dos contrastes das vozes masculina e feminina do casal que dá corpo aos Non Talkers.
Non Talkers
Quim Barreiros
Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros, mais conhecido por Quim Barreiros, (Vila Praia de Âncora, 19 de junho de 1947), é um cantor popular português que toca acordeão. É conhecido pelas suas letras de duplo sentido. É também, desde há décadas, um dos músicos mais bem-sucedidos em termos de popularidade junto do público português e a face mais conhecida da secção brejeira da chamada “música pimba”. Aos 9 anos, já tocava bateria no conjunto de seu pai (Conjunto Alegria). O seu primeiro disco foi lançado em 1971, com o famoso guitarrista Jorge Fontes, quando apenas tocava acordeão e folclore minhoto.
Desde inícios da década de 1990, a presença de Quim Barreiros em festividades académicas (Queima das fitas, Semana Académica, Receção aos caloiros) é extensa e intensa. A sua fama estendeu-se ao Brasil e à Galiza, e já atuou em numerosos países onde existem comunidades de portugueses (Canadá, EUA, Venezuela, Brasil, África do Sul, França, Alemanha, Luxemburgo, Espanha, Inglaterra, Suíça).
Algumas das suas músicas mais conhecidas são “A Garagem da Vizinha” (regravação da música da dupla brasileira Sandro & Gustavo), lançada em 2000, “A Cabritinha”, lançada em 2004, ou “Bacalhau à Portuguesa”, lançada em 1986. A sua discografia, sobretudo a inicial, conta também com diversos álbuns compostos essencialmente por faixas instrumentais de acordeão e desgarradas. Em 2007 lançou o álbum Use Álcool, no qual existe uma faixa (“O Meu Netinho”) em que canta para seu neto, abrindo ao público uma janela para um lado seu mais afetivo e sentimental, raramente visto no artista, dado que as suas músicas de estilo brejeiro são as que fazem maior sucesso.
Artur Fernandes Fão nasceu em Gontinhães, freguesia de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha, a 27 de abril de 1894. Matriculou-se no Conservatório de Lisboa, onde foi um aluno distinto e dirigiu por várias vezes a orquestra na execução de obras suas. Terminou o curso superior de violino, em 1917, e o curso superior de Contraponto, Fuga e Composição em 1919, ambos com distinção. Tomou parte como 1º violino nas orquestras sinfónicas e da ópera. Em julho de 1920, após brilhante concurso de provas públicas, foi nomeado Diretor da Banda da Armada.
Escreveu várias obras para canto, com acompanhamento de orquestra e piano, tendo algumas delas sido executadas pelas orquestras sinfónicas de David de Sousa e Pedro Blanch. Dedicou-se a obras de didática musical, publicando um valioso trabalho intitulado «Teoria Musical», que foi aprovado por despacho superior, quer no Conservatório (Secção de Música), quer nos Ministérios da Guerra e da Marinha.
Em 1921, atendendo ao valor das suas obras, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de S. Tiago da Espada. Recebeu, a 30 de janeiro de 1939, o grau de Oficial da Ordem Militar de Avis. Acompanhou o Presidente da República António José de Almeida, em 1922, ao Rio de Janeiro, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, tendo ali realizado concertos que foram muito aplaudidos. Artur Fão tem uma rua com o seu nome em Vila Praia de Âncora (GPS: 41.812780, -8.854836).
Cesário Lagido
Cesário Lagido foi um músico ancorense (freguesia de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha). Mereceu uma homenagem no dia em que se completaram 100 anos do seu nascimento, com o descerrar de uma lápide na casa onde morou, na Rua do Sol Posto, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores no seu jazigo e uma missa na Igreja Paroquial. A iniciativa pertenceu ao Centro Social e Cultural de Vila Praia de Âncora (CSCVPA), sob impulso do associado João Franco, a que se associaram a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Antes de ser descerrada a placa perante alguns familiares daquele que formou centenas de músicos nos concelhos de Caminha e Viana do Castelo, e de outros assistentes ao ato, José Luís Presa, presidente do CSCVPA, teve algumas palavras de admiração pelo antigo músico ancorense que “da janela da sua casa onde viveu durante quase sete décadas depois de ter casado, via todas as manhãs o movimento” desta rua central de Vila Praia de Âncora, onde também ensinou música.
Cesário Lagido, músico e pedagogo
José Luís Presa considerou acertada a associação das duas autarquias a esta ato e teve palavras de agradecimento dirigidas “ao senhor João Franco, um dos impulsionadores desta justa homenagem”. O presidente do CSCVPA destacou ainda a presença de familiares do Cesário Lagido, em particular os seus filhos Manuel Guilherme e Olinda, os quais tiveram também oportunidade de dar o seu testemunho neste ato de gratidão.
“Eu, a minha irmã e minha família sentimo-nos muito honrados com esta iniciativa” levada a cabo pelas três instituições, embora lhe parecesse mais adequado assinalar as pessoas que as representaram naquele momento, Carlos Castro, Miguel Alves e José Luís Presa, particularizando ainda o contributo de João Franco, “uma pessoa com grande amizade a meu pai e admirador da sua obra”.
Manuel Guilherme destacou “a grande humildade e simplicidade” do homenageado, um marceneiro de profissão, mas que dedicou toda a sua vida à música e ao ensino (“e à causa social”), como sucedeu durante muito antes na Escola de Música da Banda de Lanhelas, associação que realizou um vídeo dirigido a esta efeméride, refira-se.
Referiu ainda a quantidade de mensagens de apreço recebidas pela família por motivo desta homenagem, pela admiração do seu talento musical e forma de vida.
Vivência cívica e dedicação à cultura foram duas das referências de Miguel Alves, presidente do Município caminhense, ao falar do homenageado que formou centenas de jovens do nosso concelho na arte da música.
Mestre e executante, “partilhou sempre diversos instrumentos”, participando em diversas orquestras e bandas, mas a sua vocação para o ensino da música acabou por ser o seu ponto mais destacado da sua vida ímpar, vincou o autarca.
Fonte: Caminha 2000
Emília Fernandes Fão, Caminha
Francisco Dihego Fernandes Fão, Caminha
José Fernandes Fão, Caminha
A Academia de Música Fernandes Fão, fundada a 15 de outubro de 1988 perpetua com o seu nome a distinta família de músicos da freguesia de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha e distrito de Viana do Castelo. A 23 de janeiro de 2023 foram inauguradas as novas instalações da Academia. (João Elias Domingues Franco)
Família Fernandes Fão
A família Fernandes Fão é sobejamente conhecida em Vila Praia de Âncora. No entanto, foi a sua forte ligação à Música, no início do século XX, que determinou a escolha, pelos fundadores, do nome Fernandes Fão para a Academia de Música, como homenagem a tão distintos artistas que prestigiaram a terra à qual estavam ligados.
Emília, Joaquim e Arthur, filhos de Constantino Fernandes Fão, grande amante da música, e de mãe italiana, foram, de entre todos os irmãos, aqueles que, no campo musical, mais se destacaram nesta família, tendo-se notabilizado como músicos de projeção nacional e internacional.
A primeira obteve, com distinção, os cursos de piano, harmonia e violino no Conservatório de Música de Lisboa e era uma artista de rara sensibilidade.
Joaquim, nascido em 1878, na Argentina, teve uma carreira fulgurante, marcada pela regência e reorganização da Banda da GNR, como compositor, primeiro violino em todas as orquestras a que pertenceu e como solista na orquestra Blanch.
Arthur nasceu já em Vila Praia de Âncora, no ano de 1894. Obteve os cursos superiores de violino, contraponto, fuga e composição, com distinção, no Conservatório de Música (Lisboa), onde regeu a orquestra em composições de sua autoria. Foi primeiro violino nas orquestras de ópera e sinfónica, e compôs várias obras de canto, bem como uma de Teoria Musical, seguida nos Conservatórios de Música e nos Ministérios da Guerra e Marinha. Foi nomeado regente da Banda da Armada em 1920, sendo de referir que foi o maestro mais novo a iniciar funções em todo o historial desta Banda, permanecendo lá até 1956.
No início dos anos 90, Maria Filomena Fernandes Fão Rodrigues doou à Academia de Música Fernandes Fão (AMFF) o espólio da família, referente aos tios Emília, Joaquim e Arthur.
Fonte: Ponte de Lima Cultural
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, a capacitação de docentes e a qualidade de vida dos seniores.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/caminha-olga-amaro-piano-ft-lara-martins.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:28:032024-11-14 16:23:46Caminha e os seus músicos
Natural de Câmara de Lobos, Ilha da Madeira, Fernando Eldoro iniciou a formação artística na Academia de Música e Belas-Artes do Funchal, tendo concluído os seus estudos no Conservatório Nacional de Lisboa, onde se diplomou nos cursos superiores de violino, canto de concerto e composição, ao mesmo tempo que frequentou a classe de piano.
Foi aluno de Sandor Vegh e Margit Spirk (violino), Renate von Schenchendorff e Lisie Egger (canto), Jean-Françaix (música de câmara), Paul von Schillawsky (interpretação) e Michel Corboz e Kurt Prestel (direcção coral). Entre 1975 e 1982 foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, estudando direcção de orquestra com J. S. Béreau, Michel Tabachnik e John Nelson.
Dirigiu as seguintes orquestras: Orquestra Sinfónica da ORTF, Orquestra Filarmónica da Lorena Metz, Orquestra da Ópera de Lille, Orquestras de Avignon, Bordéus e Arhnen, Orquestra da Rádio de Basileia, Orquestra de Plovdiv, Orquestra da Rádio de Sófia, Kent County Orchestra, Junges Philharmonisches Niedersachsen, Junges Philhamonisches Nordhein Westfalen, Orquestra Nacional de Toulouse e Orquestra Nacional de Detmold.
João Victor Costa nasceu a 24 de abril de 1939, na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, Madeira, e faleceu a 25 de outubro de 2018. Frequentou durante nove anos o Seminário Diocesano do Funchal, onde desenvolveu o gosto pela música, dedicando-se desde muito jovem à composição e estudo de instrumentos. Estudou canto, piano e composição na Academia de Música e Belas Artes da Madeira.
Concluídos esses estudos musicais, foi-lhe concedida uma bolsa de estudos pela Fundação Calouste Gulbenkian para cursos de aperfeiçoamento na Escola Superior de Música de Munique onde se especializou na interpretação de Lied, Oratória, Ópera e Composição.
Nos Festivais de Verão dessa mesma cidade, estreou-se como cantor na ópera Zaida de Mozart. Seguidamente integrou um quarteto vocal, contratado para uma digressão de concertos em Israel. Na ópera estadual de Augsburgo esteve contratado diversos anos consecutivos desempenhando papéis principais em óperas como A força do Destino, Il Trovatore de G. Verdi, La Bohéme e Tosca de Puccini.
Actuou como tenor convidado em Portugal, Áustria, Checoslováquia, Itália, entre outros países.
Nunca deixou de compor desenvolvendo um estilo muito próprio, sem sujeitar-se nunca aos ditames da moda. É o autor do Hino da Madeira, bem como de 2 oratórias em português, de mais de 100 canções eruditas para canto e piano, das quais se destacam 13 sonetos de Luís de Camões, já por ele mesmo gravados e editados em CD.
Músico, compositor, professor, fundador e diretor artístico de grupos musicais, João Atanásio é uma figura relevante no panorama musical. A sua relevância destaca-se a nível nacional devido às inúmeras composições que criou, sobretudo para diversos festivais. João Nunes Atanásio nasceu a 15 de maio de 1947 e é natural de Câmara de Lobos. Nasceu numa família de poucas posses e nenhum dos seus parentes esteve relacionado com o meio musical. Foi através do seu mestre, padrinho e mecenas, João Hermógenes de Barros, que iniciou o percurso musical. A filha de João Atanásio segue o percurso do pai e estuda música no Conservatório. Com cerca de sete anos João Atanásio integrou o coro dirigido por João Hermógenes de Barros. O maestro Hermógenes de Barros identificou de imediato o talento de Atanásio e aos onze anos encaminhou-o para a Academia de Música e Belas Artes da Madeira, matriculando-o no curso de piano.
Anos mais tarde, o músico foi para Lisboa e em 1973 concluiu o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional, com distinção. Também frequentou durante três anos um Curso de Aperfeiçoamento no Conservatório de Música, em Aveiro. João Atanásio teve a oportunidade de escolher entre continuar a sua formação académica em Aveiro ou no estrangeiro, porque ganhou uma bolsa para estudar em Paris. No entanto o diretor do Conservatório de Aveiro tinha ministrado o mesmo cargo na Academia de Música e Belas Artes madeirense e contava com a presença de João Atanásio em Aveiro. O fato de não saber francês, aliado à boa receção no Conservatório de Aveiro influenciou a decisão do músico, que escolheu permanecer em Portugal.
A par da formação musical na Madeira e no Conservatório de Aveiro, João Atanásio também frequentou, durante alguns anos um curso de Musicoterapia. Quanto à execução instrumental Atanásio destacou-se desde criança no Piano, embora a prática coral também tenha despertado o seu interesse, o que deu origem ao estudo de Canto, no Porto e à direção artística de alguns coros, atividade que ainda exerce.
João Atanásio destacou-se sempre como pianista na Academia de Música e Belas Artes da Madeira, como prova do seu talento a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu-lhe durante treze anos consecutivos uma bolsa. A duração deste subsídio colocou João Atanásio como um dos alunos, com mais anos de bolsa atribuída, pela Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1973 João Atanásio participou num concurso internacional no Estoril, classificando entre os 10 melhores de 150 participantes. O reconhecimento do seu talento a nível nacional aconteceu no Porto, enquanto cumpria o serviço militar na cidade do norte. Atanásio conseguiu a indulgência de ser dispensado duas vezes por semana, para frequentar o conservatório. O músico também foi dispensado da guerra do Ultramar, mas neste caso a decisão ocorreu devido ao fato de ser um excelente aluno na disciplina de Morse, uma qualidade que desenvolveu devido ao ritmo e reconhecimento apurado do som, noções adquiridas com a prática de música. Nos anos que esteve no Porto fez vários cursos: Pedagogia Musical com Jos Witack e Pierre Van Hauwe. A esta formação académica Atanásio adicionou um curso de Criatividade Musical realizado na Holanda. Quanto aos locais onde trabalhou João Atanásio lecionou no Conservatório em Aveiro, as disciplinas de Piano, Formação Musical e Composição. Dirigiu ainda o Grupo Coral do Conservatório de Aveiro.
Regressou à madeira em 1977, após concluir os estudos no continente, e foi convidado pela direção da antiga Academia de Música e das Belas Artes da Madeira para lecionar as disciplinas de Piano e Composição. Atividades que ainda hoje ministra. Em 1977 exerceu o ensino de música no Serviço Técnico de Educação de Deficiência Intelectual e formou em 1987, com Eleutério de Aguiar, uma orquestra constituída por músicos portadores de deficiência intelectual, visual, auditiva e motora. Esta orquestra representou Portugal em três eventos divulgados a nível internacional em Lisboa em 1987, na Dinamarca em 1989 e na Holanda em 1991.
A formação académica diversificada influenciou a forma de ensinar de João Atanásio e valeu-lhe um convite, entre 1988 e 1989, para ir à Holanda na qualidade de adjunto do mestre Pierre Van Hauwe. Quanto aos grupos musicais aos quais esteve ligado, evidencia-se a direção artística do Grupo Coral da Casa do Povo de Câmara de Lobos, em 1987; a direção artística do Orfeão Madeirense; a fundação da Turma do Funil e do Coro de Câmara de Câmara de Lobos, em 1989; a direção do Grupo Coral de Santana, em 1996. Dirigiu também alguns coros de igrejas e tocava em missas. Como pianista deu concertos de piano a solo e como acompanhante de orquestra, em várias cidades do país. Das composições da sua autoria existem mais de cem peças, mas a maioria não está arquivada nem inventariada.
João Atanásio destacou-se na composição temas infantis, que alcançaram enorme sucesso: Os Amiguinhos; Brinquedo; cantiga do Mar; Minha Bola Linda; Porquê; Meus Olhos; O Grilo; As Abelhas; Tri-u-li-u-li; Peixinho Vermelho; A Lagartinha; A Chuva; Meu Ursinho; Carrocel; A Capoeira; O Galo; Lá Vai a Gaivota; Bichinho de conta; Arco-íris; Zic Tric-Zon; Ter Umas Asas Assim”; Sempre em Pé; O Eco; Dona Bússola; O Se…má…fo…ro; O Palhaço; Flor Borboleta; A Menina do Trapézio; A Sorte Macaca; A Chuva; O Meu Violino; Bailarina de Porcelana; Porquinho Mealheiro; Laranjinha Doce; A Praia; A Primavera Chegou; O Vento; A Escola; O Relógio Despertador; O Calhambeque; Parabéns; A Borboleta; Vou Ser Grande e Artista; O Sapo Trovador; Macaco de Imitação; Pauzinho de Giz; O Grilo Desafinado; Maria das Nuvens; Figura de Urso; Gota d’Água; A Um Peixinho; Coração, Meu Coração; Pinguim; Meu Avô, Meu Avozinho; A Mochila Cor-de-rosa; Aos Saltinhos na Canção; Minha Amiga Catarina; Eterna Ternura; Sou Menina Traquina; Um Tenor às Escondidas; Num Momento de Magia; Assim Brinquei Sonhando. A composição contribuiu para a consolidação da carreira de João Atanásio, principalmente pela sua participação em festivais infantis e juvenis, regionais e nacionais. O músico participou em dezanove edições do Festival da Canção Infantil da Madeira, nas quais apresentou um total de 63 canções e alcançou sete vezes o primeiro lugar, representando a Madeira em certames nacionais.
Em 1990, com a canção O Macaco de Imitação venceu o Festival da Canção Infantil na Figueira da Foz; em anos anteriores as canções O Palhaço e a Flor Borboleta foram consideradas as melhores músicas, no Festival da Canção Infantil da Madeira. João Atanásio também compôs para um festival no Curaçau uma música com letra de Maria Aurora, que alcançou o 3º lugar. O madeirense clarifica que sempre se dedicou à música por gosto e não por lucro. Em confissão pessoal, durante a entrevista realizada a João Atanásio, o músico revelou “quando morrer desejo que seja interpretada a minha composição La Stellina. João Atanásio ainda é uma figura relevante no panorama musical devido à sua atividade no Conservatório da Madeira e às inúmeras composições da sua autoria. Durante o seu percurso artístico não destaca nenhum mentor ou professor em particular exceto o seu padrinho, João Hermógenes, responsável pela sua dedicação à arte musical.
Fonte: Catarina Gomes (2011). “João Nunes Atanásio”. Realizado no âmbito da Disciplina Ciências Musicais VI, integrada no plano curricular da Licenciatura em Educação Musical, do Instituto Superior de Ciências Educativas, Universidade da Madeira. Atualização: Ventura, Ana (2011). “João Nunes Atanásio”. Dicionário Online de Músicos na Madeira. Funchal: Divisão de Investigação e Documentação, Gabinete Coordenador de Educação Artística, atualizado em 06/09/2011.
Rufino da Silva
Rufino da Silva, de nome completo João Arnaldo Rufino da Silva, nasceu em 1929 em Câmara de Lobos e morreu no dia 18 de julho de 2016. Iniciou a formação académica no Seminário Diocesano do Funchal no início da década de 1950, tendo sido ordenado sacerdote em 1953, situação em que se manteve durante 23 anos. Foi professor de música no Seminário Diocesano, onde dirigiu o coro durante 13 anos.
De 1958 a 1962 frequentou o Instituto Pontifício de Música Sacra em Roma, licenciando-se em Canto Gregoriano e Composição Sacra. Nos anos 60 diplomou-se em Paris no método Ward. Frequentou a academia de Música e Belas Artes da Madeira, como aluno e professor, onde se diplomou no Curso Superior de Canto de Concerto.
De 1973 a 1975 dirigiu o Coro de Câmara da Madeira. De 1977 a 1994 pertenceu ao Coro Gulbenkian e foi professor de Educação Musical na Escola Preparatória de São Julião da Barra, em Oeiras, de 1980 a 1994.
Durante 10 anos, de 1994 a 2004, fez parte do “Coro Paz e Bem”, de Oeiras e actualmente pertence ao “Coro Solemnis” de Lisboa, dedicado ao canto gregoriano.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/camara-de-lobos-victor-costa-maestro.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:27:322021-06-22 10:40:56Câmara de Lobos e os seus músicos
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
Manuel dos Passos de Freitas (instrumentista, 1872-1952)
Manuel dos Passos de Freitas, músico, da Calheta (Açores)
Manuel dos Passos de Freitas
Fundador e regente do grupo musical Dr. Passos Freitas e do Orfeão Madeirense, Manuel Passos de Freitas introduziu no Funchal um repertório musical clássico que se distinguia da música praticada na sua época. Natural do concelho da Calheta, Manuel dos Passos Freitas foi um advogado ilustre que se destacou no domínio musical pelo seu poder de liderança, espírito de iniciativa e capacidade de organização.
Fundou e regeu dois grupos musicais com uma longevidade pouco habitual na Madeira: o grupo musical Dr. Passos Freitas (Tuna de bandolins), com atividade de 1906 a 1960; e o grupo de canto coral Orfeão Madeirense, instituição que se apresentou pela primeira vez em público nos dias 7 de Julho de 1921 e que ainda hoje subsiste. A inspiração para a criação destes agrupamentos surgiu a partir da temporada em que o músico frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se formou.
Segundo Luiz Peter Clode no livro “Registo Bio-Bibliográfico de Madeirenses nos séculos XIX e XX”, neste período da sua vida académica Passos Freitas integrou a Tuna Académica e o Orfeão da Universidade de Coimbra. Experiências musicais que serviram de referência para o trabalho desenvolvido na Madeira. A criação do grupo musical Dr. Passos Freitas e do Orfeão Madeirense conduziu a uma das ideias mais difundidas sobre o “músico-advogado”: Passos Freitas foi o “precursor do verdadeiro movimento musical” na Madeira. No entanto, tendo em consideração que a música já era uma arte muito praticada e difundida no Funchal no início do século XIX e início do século XX, a designação de “pioneiro musical” deve ser entendida tendo em conta o tipo de repertório clássico interpretado pelos que grupos que regia.
Na publicação trimestral “Ilustração Madeirense” de Outubro de 1930, periódico dirigido pelo Visconde do Porto da Cruz, o articulista Fonseca Duarte defendeu que apesar de “não haver rua [no Funchal] onde não se ouça piano [..], o repertório escolhido era acentuadamente caracterizado pelo mau gosto”. Perante este cenário negativo, Fonseca Duarte destacava o “heroico esforço do Dr. Passos Freitas”. A qualidade musical dos grupos liderados pelo Dr. Passos Freitas não foi apenas constatada por Fonseca Duarte.
No Elucidário Madeirense está patente a referência que entre “os vários grupos musicais [do Funchal] destaca-se o que é dirigido pelo Dr. Manuel dos Passos Freitas, advogado e músico distintíssimo”. O grupo musical Dr. Passos Freitas alcançou também enorme sucesso nas ilhas Canárias, com duas digressões. Na segunda deslocação ao arquipélago espanhol o grupo foi acompanhado pelo Orfeão Madeirense a apresentou-se em Tenerife com vários concertos.
Autoria:
Esteireiro, Paulo (2008). “Manuel dos Passos Freitas”. In 50 Histórias de Músicos na Madeira. Funchal: Associação de Amigos do Gabinete Coordenador de Educação Artística, pp. 38-39.
Atualização:
Ventura, Ana (2011). “FREITAS, Manuel dos Passos”. Dicionário Online de Músicos na Madeira. Funchal: Divisão de Investigação e Documentação, Gabinete Coordenador de Educação Artística, atualizado em 23/09/2011
Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/calheta-madeira-manuel-dos-passos-de-freitas-musico.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:27:062024-12-05 18:13:10Calheta (Madeira) e os seus músicos
Francisco de Lacerda, compositor, da Calheta (São Jorge)
Francisco de Lacerda em selo
O Jardim Francisco de Lacerda, com o seu monumento a Francisco de Lacerda, homenageiam o compositor e maestro na vila da Calheta, ilha de São Jorge, Açores.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/calheta-sao-jorge-francisco-de-lacerda-compositor.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:26:282021-07-14 23:13:44Calheta (São Jorge) e os seus músicos
Vencedor de mais de 40 prémios internacionais, Francisco Luís destaca-se como um dos guitarristas mais preponderantes da sua geração.
Francisco nasceu nas Caldas da Rainha, a 22 de Julho de 1998. Aos 10 de anos, iniciou os estudos no Conservatório das Caldas da Rainha, com Luís Roldão.
Após 5 anos na sua cidade natal, Francisco Luís foi admitido à Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. Terminados os estudos em Lisboa, Francisco Luís prosseguiu o percurso académico no Conservatorium Maastricht, onde iniciou a licenciatura com Carlo Marchione. Depois de terminar com distinção (10/10), mudou-se para Den Haag, onde concluiu o mestrado no Conservatório Real de Haia, com Zoran Dukic.
Aos 25 anos de idade, Francisco Luís já tocou em várias salas de enorme prestígio pela Europa. Em 2023, fez a sua estreia na América Central, tocando como artista e lecionador convidado no famoso Festival Internacional de Guitarra do México, em Saltillo.
Tornou-se membro do projeto Eurostrings 2020-2021, sendo o primeiro e único guitarrista português a fazer parte deste programa, onde digressou pela Europa, tocando vários concertos e sendo professor convidado para classes de aperfeiçoamento em diversos festivais europeus (Zagreb Guitar Festival, Twents Guitar Festivals, Rust Festival de Guitarra, entre outros.)
Francisco Luís foi premiado em diversos concursos internacionais, incluindo 20 primeiros prémios, no concurso Florida Guitar Foundation, concurso Dutch Guitar Foundation, Iserlohn International Guitar Festival, Harmonia Cordis International guitar festival, Aalborg Guitar Festival, Festival de Guitarra do Báltico, entre outros. Recebeu o 2º prémio (1º não atribuído) no célebre Concurso Internacional de Guitarra de Koblenz (Hubbert Kappel).
Francisco Luís, guitarra clássica, das Caldas da Rainha
Francisco Luís efetuou várias gravações profissionais em estúdios aclamados, destacando-se a Siccas Guitars, em Karlsruhe (Alemanha) e a Galerie de Luthiers em Lyon (França).
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João Bernardino
O acordeonista João Bernardino nasceu em 1992 em Salir de Matos, Caldas da Rainha. Licenciou-se em Música, Variante Instrumento – Acordeão na Universidade de Aveiro em 2015. Frequenta o Mestrado na mesma instituição académica, em 2016. Tem vindo a desenvolver a sua atividade profissional quer como músico quer como professor de acordeão em várias escolas de Música. Colabora com várias bandas/grupos musicais, como SONJOVEM e Magma Music. É professor de acordeão na Academia de Música de Óbidos, desde 2018.
João Bernardino, acordeonista, das Caldas da Rainha
Raul Mendes
Natural de Alvorninha, Caldas da Rainha, cedo Raúl de Figueiredo Mendes foi viver para a Aldeia de Paio Pires, Seixal, onde faleceu a 26 de janeiro de 2020. Trabalhou como escriturário e chefe de serviço na Siderurgia Nacional. Com um enorme carinho pelos animais, colaborou com a União Zoófila.
Ao longo da sua carreira de músico, Raúl Mendes foi nove vezes campeão de harmónica a nível mundial. Foi um dos elementos do Trio Harmonia, conjunto português de harmónica composto também por Hermenegildo Francisco Mendes e José António dos Santos Correia.
Em 1974 fundou o Mendes Harmónica Trio com as suas filhas Ana Paula (12 anos) e Maria Luísa (11 anos). Concorreram ao 1º Festival Ibérico de Harmónica e ficaram em 1º lugar tendo o Trio Harmonia ficado em 2º lugar, e venceram também o 1º Prémio do Certame Ibérico de Harmónica em 1979, em Granada, Espanha, e Raul Mendes venceu também o Prémio de Honra atribuído ao melhor participante do Festival. Venceu também o 1º Prémio do Campeonato do Mundo de Harmónica em 1987, no Reino Unido. Venceram também o 1º Prémio do Campeonato do Mundo de Harmónica em 1993, na Alemanha.
https://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/francisco-luis-guitarra-2022.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 10:25:542024-10-30 07:11:03Caldas da Rainha e os seus músicos
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