Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Músicos naturais do Concelho de Armamar

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Manuel Monteiro

Manuel Monteiro, fadista, de Armamar

Manuel Monteiro, fadista, de Armamar

Ratinho (Alcino Correia Ferreira)

Ratinho, compositor, de Armamar

Ratinho, compositor, de Armamar

Ratinho (Alcino Correia Ferreira)

Alcino Correia Ferreira, conhecido como Ratinho, nasceu em Armamar, distrito de Viseu, Portugal, a 5 de março de 1948 e morreu no Rio de Janeiro, Brasil, a 10 de outubro de 2010, onde se estabelecera aos 4 anos de idade. Compositor de “Coração em Desalinho” e “Vai Vadiar”, sucessos na voz de Zeca Pagodinho, era sambista da Caprichosos de Pilares, onde venceu sete vezes a disputa de samba-enredo na escola. Faleceu a 10 de outubro de 2010 depois de sofrer um AVC.

Músicos naturais do Concelho de Arganil

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Alves Coelho
João Rodrigues Alves Coelho, conhecido por Alves Coelho, filho de João Rodrigues Alves (natural da povoação de Cabeçadas) e D. Libânia Pereira Coelho, nasceu em Arganil no dia 27 de janeiro de 1882.
Alves Coelho, maestro, de Arganil

Alves Coelho, maestro, de Arganil

Alves Coelho casou com D. Anália da Conceição Henriques Alves Coelho e teve dois filhos: João Sérgio Alves e Alberto dos Anjos Alves Coelho. Alves Coelho, logo nos seus tempos de meninice, começou por mostrar vislumbres de uma bela e sã inteligência, distinguindo-se entre os seus condiscípulos, o que o tornou querido dos mestres.

Frequentou a aula do reitor Luís Caetano Lobo, que foi um excelente professor de música e logo se tornou um dos mais diletos discípulos do mestre.

Porém, o pai faleceu em 1898 o que o levou a abandonar os estudos. Alves Coelho partiu então para Lisboa onde frequentou a Escola Normal Primária de Lisboa. Concluídos os exames finais, foi considerado habilitado para exercer o magistério primário e nomeado para a escola oficial de Mafra. Passado algum tempo demitiu-se do cargo de professor e foi nomeado para um cargo do Ministério de Instrução. Sendo mais tarde, reintegrado no seu cargo de professor e nomeado regente da Escola Municipal nº 78 em Lisboa.

Em 1893 Alves Coelho partiu para Coimbra matriculando-se no Seminário, onde ainda realizou os exames preparatórios.

“Foi um professor sempre considerado, mas (…), a celebridade que veio a conhecer foi devida à música. Com efeito, não obstante as suas funções de mestre-escola lhe absorverem a maior parte do tempo, não se esquecia da arte que trazia na alma desde criança. Em rigor, era essa a sua grande paixão e não tardou que começasse a
compor.”

(Amândio Galvão in Figuras notáveis de Arganil. Arganil: Câmara Municipal, 1991)

Alves Coelho estreou-se no teatro ligeiro em 1902, com a música de uma opereta chamada Visões de Rabi, de autoria de Raimundo Alves. “Esta peça foi apresentada ao público em Lisboa numa academia de recreio da Travessa do Despacho, a Santa Marta, e, como tivesse agradado bastante, foi mais tarde exibida várias vezes no antigo Teatro da Rua de S. Bento. Isto passava-se em 1902. Era a sua estreia de compositor no teatro musicado.”

(Amândio Galvão in Figuras notáveis de Arganil. Arganil: Câmara Municipal, 1991)

Entre 1902 e 1905 fez o seu primeiro trabalho para teatro de revista: foi para Saúde e Fraternidade, espectáculo estreado num teatro do Porto. Mas havia de ser só em 1911 que iniciaria uma colaboração assídua neste género de teatro, visto até 1931, ano da sua morte, só em 1923 e 1924 se não terem estreado revistas com música da sua autoria.

Em 1911 Alves Coelho foi o único compositor da revista Está Certo, escrita por Júlio Dumont, estreada no Teatro Chalet. No mesmo ano compôs em colaboração com Tomás Del Negro os temas musicais da revista Peço a Palavra, escrita por João Bastos e Álvaro Cabral.

Neste ano Alves Coelho colabora em mais duas revistas levadas à cena na cidade do Porto: em colaboração com Bernardo Ferreira musicou Cigarro Brejeiro, em 2 actos e 14 quadros; e em colaboração com Raul Portela e António Lopes compôs para a revista Pica-Pau, em 2 actos e 9 quadros. Ambas as revistas da autoria de Ascensão Barbosa e Abreu e Sousa.

“Independentemente do êxito do trabalho alcançado em 1922, principalmente no Teatro Maria Vitória, em 1923 e 1924 não se conhece nenhum trabalho de Alves Coelho, quer a nível de operetas, quer no campo do teatro de revista, a não ser o que musicou para as produções levadas a cabo pelo grupo de teatro de empregados do Banco Nacional Ultramarino.”

(Luciano Reis in Maestro Alves Coelho. Lisboa: Sete Caminhos, 2009)

Neste ano Alves Coelho colabora em mais duas revistas levadas à cena na cidade do Porto: em colaboração com Bernardo Ferreira musicou Cigarro Brejeiro, em 2 actos e 14 quadros; e em colaboração com Raul Portela e António Lopes compôs para a revista Pica-Pau, em 2 actos e 9 quadros. Ambas as revistas da autoria de Ascensão Barbosa e Abreu e Sousa.

Gitana, uma das peças musicadas por Alves Coelho para a Revista Cigarro Brejeiro e interpretada pela actriz Julieta Soares.

Para este grupo musicou a revista Era uma vez, Tristezas… Não pagam dívidas e Furta-Côres, produções em que desempenhou também o cargo de director musical.

Em Fevereiro de 1924, promovido pelo “Diário de Notícias”, o Dr. Augusto de Castro, jornalista e um dos fundadores da Sociedade de Escritores e compositores, organizou um grande espectáculo a favor dos pobres no Coliseu dos Recreios. Alves Coelho foi o director musical deste espectáculo.

Em 1925, em colaboração com Raul Portela, Alves Coelho foi autor da música para a revista Frei Tomás ou o Mistério da Rua Saraiva de Carvalho, estreada nesse mesmo ano no Éden Teatro.

Alves Coelho alcançou em 1926 um grande triunfo junto do público com a revista Cabaz de Morangos da autoria de Lino Ferreira, Silva Tavares, Luna de Oliveira, Acúrcio Pereira e Lopo Lauer.

“Da composição musical foi encarregada uma parceria formada por três verdadeiros «monstros sagrados» da música ligeira: Wenceslau Pinto, Raul Portela e Alves Coelho (…) de todos os seus quadros o que obteve maior adesão foi sem dúvida o «Dia da Espiga», que havia sido musicado pelo maestro arganilense..”

(Amândio Galvão in Figuras notáveis de Arganil. Arganil: Câmara Municipal, 1991)

Ainda em 1926, Alves Coelho colaborou na revista FungagáTarifa I e Sempre fixe.

“No ano seguinte, 1927, aparece em cena, também no Éden-Teatro, a revista Rosas de Portugal em perfeito alinhamento ideológico com cabaz de morangos. Aí José Clímaco era mesmo um dos seus autores, sob o pseudónimo de José Romano; os restantes foram: Silva Tavares, António Carneiro e Feliciano Santos. Da música encarregaram-se de novo Wenceslau Pinto, Raul Portela e Alves Coelho. A este último compositor coube musicar uma canção de Silva Tavares, intitulada «Giestas» (…)
provavelmente o trabalho mais inspirado do seu autor (…)”

(Amândio Galvão in Figuras notáveis de Arganil. Arganil: Câmara Municipal, 1991)

Para além do êxito alcançado com Giestas, outras obtiveram igual sorte, nomeadamente CapicuaRapazes Cuidado e Rancho da Azeitona.

Ainda em 1927 Alves Coelho entrou na produção da revista Aldeia dos Macacos e colaborou na produção da opereta de costumes populares Bairro Alto e na opereta A Madragoa.

Em 1928 Alves Coelho colaborou em duas revistas no Éden-Teatro: O Manjerico e Terras
de Cantigas. Para além destas duas produções, colaborou ainda em CarapinhadaPilha d’AlcantaraA Gandaia e Gomes Freire-Avenida.

Em 1929 participa na revista Chá de Parreira, estreada no Teatro Variedades e, levada também à cena, no Teatro da Trindade. Escrita por José Galhardo, Alberto Barbosa e Santos Carvalho, foi musicada pelo arganilense Alves Coelho em colaboração com Frederico de Freitas.

Neste mesmo ano Alves Coelho colaborou com Raul Ferrão e L. Costa na revista Sol de Portugal, da autoria de Álvaro Leal e Lourenço Rodrigues. Também colaborou com Venceslau Pinto e Raul Portela na revista Pó de Maio, escrita por Félix Bermudes, João Bastos e Pereira Coelho. Desta produção dois temas tiveram o privilégio da edição musical: a canção dueto Branquinha e Farrusca e a canção Dona Chica e Senhor Pires.

Em 1930, um ano antes da sua morte, Alves Coelho que se encontrava no auge do seu potencial criativo, então com 48 anos, participou na produção de 5 revistas e uma opereta, todas elas em parceria com os colegas Raul Portela e Venceslau Pinto: Biscaia Lambida, A Bola, A Cigarra e a FormigaMarcha AtrásSalada de Alface e a opereta História do Fado.

No ano da sua morte Alves Coelho ainda colabora em mais 5 revistas: A Greve do Amor, A Lei do InquilinoRevista SonoraToma Teresa e Vamos ao vira. Também nesse ano em parceria com Raul Portela musicou a adaptação para Portugal da peça El Nino d’Oro do espanhol José Maria Granada.

O compositor e maestro Alves Coelho faleceu a 23 de Outubro de 1931 vítima de congestão cerebral.

“Vale a pena sublinharmos a dificuldade com que trabalhou Alves Coelho, pois tinha que conciliar a sua vida musical com a de professor. Mas, a sua excepcional capacidade de improvisação, permitiu-lhe atingir os seus objectivos. Dizia-se, na época, que a música para o Dia da Espiga, foi escrita em meia hora.(…)

(…) Organizou e dirigiu um agrupamento musical, denominado “Troupe Portugal”, que actuou com grande êxito, com músicas suas, em Portugal, Espanha e Marrocos. O governo português conferiu-lhe o grau de cavaleiro de São Tiago da Torre e Espada.(…)

A vila de Arganil nunca o esqueceu. O seu nome dá nome a uma rua e, no dia 9 de Maio de 1954, num gesto de grande solidariedade à memória deste arganilense, inaugurou-se um teatro com o seu nome (…)”

(Amândio Galvão in Figuras notáveis de Arganil. Arganil: Câmara Municipal, 1991)

“Morreu cedo, apenas com 49 anos de idade. O seu falecimento causou a maior consternação na capital, principalmente no meio teatral, em que era estimadíssimo. O funeral realizou-se para o cemitério dos prazeres. O seu talento e paixão pela música ligeira ainda tinham muito para dar, independentemente de ter atingido inolvidáveis e merecidos triunfos e de conseguir ser alguém no meio musical.

Integrou as melhores parceiras de compositores na cidade de Lisboa, criando músicas que trouxeram aos teatros da capital, multidões de pessoas, sequiosas de assistir a bons espectáculos, onde a sátira social e política, era um ponto forte. (…) As suas obras triunfaram em Lisboa, na cidade do Porto, nas digressões por todo o país, por Angola, Moçambique, Brasil e Espanha. (…) Um dos nossos melhores talentos da composição, criou imensos êxitos que alcançaram a edição discográfica e folha de música. (…)”

(Amândio Galvão in Figuras notáveis de Arganil. Arganil: Câmara Municipal, 1991)

Antero da Veiga

Antero da Veiga, guitarrista, de Arganil

Antero da Veiga, guitarrista, de Arganil

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Músicos naturais do Concelho de Ansião

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Frei Acílio Mendes

Frei Acílio Mendes, compositor, de Ansião

Frei Acílio Mendes, compositor, de Ansião

António Simões

António Simões, organeiro, de Ansião

António Simões, organeiro, de Ansião

Jorge Fontes

Jorge Fontes nasceu em Avelar, concelho de Ansião, onde iniciou os estudos musicais na escola de música da Filarmónica local. Mais tarde, prosseguiu-os no Conservatório de Música de Coimbra, concluindo aqui o curso secundário de Piano na classe de Fernanda Casais, e depois na Escola Superior de Música de Lisboa, como aluno de Miguel Henriques, onde terminou a licenciatura em Piano.

Foi igualmente aluno do professor Constantin Sandu no âmbito do Mestrado de Interpretação Artística na ESMAE.

Realizou como pianista concertista inúmeros recitais em Portugal e Espanha, dos quais se destacam os seguintes: recital no Museu Nogueira da Silva em Braga; recital no Salão Nobre do Palácio Foz em Lisboa; recital no Consulado de Portugal em Sevilha; dois ciclos de concertos comentados “Sonatas de Primavera” na Casa-Museu Bissaya Barreto em Coimbra; os vários recitais incluídos na programação artística de 2018 do Parque das Artes na Curia, onde colaborou com músicos de renome tais como Carla Bernardino, o Quarteto de Saxofones de Coimbra, e António Victorino d’Almeida. Digno de nota também foi a realização em julho de 2021 de um recital de piano celebrativo dos 250 anos de Beethoven na Igreja do Convento de São Francisco em Coimbra, para além da colaboração desde 2010 com a associação cultural Nova Acrópole, realizando inúmeros concertos e conferências nos seus polos de Coimbra, Porto, Lisboa e Oeiras-Cascais.

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Reciclanda

Reciclanda

Com municípios e entidades diversas,  a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.

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Virgílio Caseiro

Maestro, professor, musicólogo, “figura cultural, Virgílio Caseiro iniciou a aprendizagem em música ainda muito novo, com o barbeiro da terra onde nasceu, Ansião. Aos 16 anos mudou-se para Coimbra com dois objetivos: “um, continuar a estudar música, que era o que mais me agradava, e outro, estudar Engenharia Mecânica, porque o meu pai era industrial de automóveis”. Simultaneamente, inscreveu-se no Orfeon Académico onde foi 1.º tenor, iniciou também a sua prestação na Tuna académica e fez ainda parte do grupo de danças regionais G.E.F.A.C. (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra).

Virgílio Caseiro

Virgílio Caseiro, maestro, de Ansião

Virgílio Caseiro, maestro, de Ansião

Em 1969 ingressou no serviço militar e optou, definitivamente, pela carreira musical. Com as modificações académicas decorrentes do 25 de Abril, e já a cantar no Orfeon desde 1972, teve oportunidade de dar aulas de matemática e ciências, aproveitando os conhecimentos adquiridos no curso de Engenharia Mecânica. Em 1978 terminou o Curso Superior de Canto, no Conservatório de Música de Coimbra, e licenciou-se em 1988 em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa completando depois o mestrado na mesma área pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Por esta altura começou a dar aulas de música como profissional livre: “Comecei a dar aulas na ACM – Associação Cristã da Mocidade de Coimbra.  Entre a década de 80 a 90 foi Maestro do Coro de Professores de Coimbra, criou e dirigiu a Orquestra da Câmara de Coimbra e o Grupo de Música medieval e renascentista “Ars Musicae”. Foi também maestro do Coro do Hospital Pediátrico de Coimbra e da Orquestra Clássica do Centro (além de co-fundador deste projeto nascido em 2003), e ainda professor adjunto na Escola Superior de Educação de Coimbra durante vários anos.

Esteve 16 anos no comando do Orfeon Académico de Coimbra. Hoje além de professor de música na ACM, é ainda o maestro titular do Coro dos Antigos Orfeonistas, onde cessará funções no dia 8 de Julho do ano corrente, concluídos, assim, 15 anos com essa responsabilidade artística, precisamente no dia em que celebra 70 anos.

Músicos naturais do Concelho de Angra do Heroísmo

Angra do Heroísmo é uma cidade açoriana localizada na costa sul da ilha Terceira, com cerca de 10800 habitantes na sua zona central e 21300 habitantes na área urbana, sede de um município com 239 km² de área e 35402 habitantes, subdividido em 19 freguesias.

O Musorbis, em desenvolvimento, tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical do Concelho.

Carlos Alberto Moniz

Carlos Alberto Moniz, cantautor

Carlos Alberto Moniz, cantautor

Miguel Maduro-Dias

Miguel Maduro Dias, baixo-barítono, de Angra do Heroísmo

Miguel Maduro Dias, baixo-barítono, de Angra do Heroísmo © Operar|te/NVstudio

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Destaca-te no Musorbis

Destaca-te no Musorbis

Miguel Maduro-Dias

Miguel Maduro-Dias, baixo-barítono, natural de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, ingressou, em 2009, no Departamento de Música da EBS Tomás de Borba, com Luísa Alcobia Leal (Canto), Antero Ávila (Composição) e José Sousa (Guitarra). No ano letivo de 2013/14, transferiu-se para Aveiro onde prosseguiu os estudos musicais na Universidade de Aveiro com Isabel Alcobia, com quem completa a Licenciatura e o Mestrado em Ensino de Música, vertente Canto.

Procura diversificar a sua actividade entre o Canto a solo, em ensemble e em coro, destacando-se alguns projectos como: Die Zauberflöte e Don Giovanni de W. A. Mozart; a Matthäuspassion e Johannespassion de J. S. Bach; The Creation de J. Haydn; História Trágico-Marítima de Fernando Lopes-Graça.

Através do workshop Preparing Stage Singing (2016), apresentou-se na Fundação Calouste Gulbenkian no papel de Simone na ópera Gianni Schicchi de G. Puccini. Participou na Berlin Opera Academy 2019, onde preparou o papel de Bartolo na ópera Le nozze di Figaro de W. A. Mozart, que já havia interpretado (também como Antonio) no Festival Zêzere Arts 2018. Em colaboração com a all’Opera, apresentou-se como Norton na ópera La cambiale di matrimonio de G. Rossini (2019) e integrou o coro em L’Elisir d’amore de G. Donizetti (2019). É membro fundador e residente da companhia Operar|te desde 2019, com a qual já interpretou o papel de Basilio em Il barbiere di Siviglia de G. Rossini.

Estreou, em 2019: o ciclo de canções Frédéric Chopin no Inverno de Maiorca de Miguel Vasconcelos; a ópera Geraldo e Samira de Amílcar Vasques-Dias (Artes à Rua, Évora); e duas óperas de um ato de Marco Benetti e Nuno Costa em La Biennale di Venezia 2019.

Nos XXVIII Cursos Internacionais de Música da Casa de Mateus, teve a oportunidade de trabalhar com María Cristina Kiehr. Participa também em várias classes de aperfeiçoamento com Pierre Mak, Susan Waters, João Paulo Santos, Helen Lawson e Ulrike Sonntag.

Além de ter interpretado papéis de Teatro Musical, partilha um gosto pelo canto coral, tendo já sido membro do Coro Gulbenkian, e membro fundador dos Moços do Coro e da associação homónima, na qual partilha a direção com Nuno Miguel de Almeida, maestro do ensemble.

HISTÓRIA DA MÚSICA

Pe. Tomás Borba

Tomás Borga, pedagogo e musicógrafo

Tomás Borga, pedagogo e musicógrafo

Músicos naturais do Concelho de Anadia
Ernesto Vieira, em Diccionario Biographico dos Músicos Portuguezes, 1900, apresenta António Xavier Machado e Cerveira como:

O mais notável organeiro português e que maior quantidade de trabalho produziu. Era irmão consanguíneo do grande escultor Joaquim Machado de Castro e filho de outro organeiro e escultor em madeira, Manuel Machado Teixeira ou Manuel Machado Teixeira de Miranda.

Machado Cerveira nasceu em 1 de Setembro de 1756 na Freguesia de Tamengos, pequena povoação pertencente ao concelho de Anadia, diocese de Coimbra. Seu pai, natural de Braga, tinha casado em primeiras núpcias com D. Teresa Angélica Taborda que foi mãe de Machado de Castro, e em segundas núpcias casou com Josefa Cerveira, natural de Arguim, a qual veio a ser mãe de Machado e Cerveira.

O nome do pai dos Machados figura no grande órgão que existia no coro do Mosteiro dos Jerónimos do lado do Evangelho, o qual tinha esta inscrição: “Manuel Machado Teixeira de Miranda o fez e acabou no anno de 1781.”Esse orgão tinha 4:010 tubos, 74 registros e 12 pedais de combinações; os foles eram em número de sete. É uma fabrica majestosa, ocupando lateralmente todo o comprimento do coro que é extensíssimo, tendo no interior uma escadaria que vai até à abobada do templo para se poder limpar e consertar todas as peças do instrumento.

Diz a tradição que o fabricante tinha deixado um volumoso livro manuscrito com minuciosa descrição da sua obra, mas esse livro desapareceu. Teixeira Machado, porém, se planeou e dirigiu os trabalhos desse magnifico instrumento, teve seguramente um ajudante activo e vigoroso que inteligentemente lhe secundasse a direcção, porque ele em 1781 estava já decrépito devendo contar mais de oitenta anos de idade, visto que o seu primeiro filho nasceu em 1721. E esse ajudante não podia ser outro senão o filho mais novo, que com o pai aprendeu a arte de construir órgãos.

Órgão Machado e Cerveira da Bemposta, Lisboa

Órgão Machado e Cerveira da Bemposta, Lisboa, 1792, ft Rick Morais

O último trabalho do mestre foi ao mesmo tempo o primeiro do discípulo, que ao tempo contava vinte e cinco anos de idade. Em face do orgão precedentemente nomeado, estava outro de igual construção, mas que não chegou a ficar concluído; tinha esta inscrição: “O Ex.mo D. Fr. Diogo de Jesus Jordão sendo bispo de Pernanbuco mandou fazez este orgão no anno de 1789.” Foi construído por Machado filho, porque o pai já a esse tempo era falecido.

O primeiro orgão completo que Machado e Cerveira construiu e hoje existe em perfeito estado, é o da Igreja dos Mártires. Tem na inscrição a data de 1785 e o número 3 indicando os instrumentos construídos pelo autor até essa data. Talvez ele contasse como números 1 e 2 os do Mosteiro dos Jerónimos. É um bom instrumento, não de grande fabrica interna mas de vozes fortes e estridentes segundo o gosto da época. O seu frontispício tem um belo aspecto ornamental, perfeitamente em harmonia com o local em que foi posto e produzindo óptimo efeito olhado do corpo da Igreja.

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Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira:
962 942 759

Músicos naturais do Concelho de Amares

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

António Variações

Em 1994 foi editado um disco de homenagem a António Variações que reúne, em torno de versões do cantor, os nomes de Mão Morta, Três Tristes Tigres, Resistência, Sitiados, Madredeus, Sérgio Godinho, Santos e Pecadores, Delfins, Isabel Silvestre e Ritual Tejo. Isabel Silvestre incluiu no seu disco de 1996 A Portuguesa o tema Deolinda de Jesus de Variações. O tema é uma sentida homenagem de Variações à sua mãe (chamada exatamente Deolinda de Jesus). Em 1997 foi editado o CD O Melhor de António Variações, que recupera material editado em todos os seus discos. Em 2006 foi editada a compilação A História de António Variações – Entre Braga e Nova Iorque.

Em 2019, esteve em cartaz nos cinemas o filme Variações, com realização de João Maia e os atores Sérgio Praia, Filipe Duarte, Victória Guerra, Augusto Madeira, Teresa Madruga.

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António Variações, cantor, de Amares

António Variações, cantor, de Amares

Francisco Barbosa

Francisco Barbosa iniciou os estudos musicais com José Matos. Em 2000, ingressou no Conservatório de Braga, onde estudou com João Marinho, Teresa Paracana e Adriano Sabença e em 2005, continuou os estudos na Academia de Música de Guimarães, na classe de Gil Magalhães.

Colaborou com a Orquestra de Guimarães, Orquestra de Câmara PortuguesaOrquestra XXIOrquestra Metropolitana de Lisboa e Madrid Festival Orchestra.

Trabalhou os maestros Krzysztof Penderecki, Vitor Matos, Placido Domingo, Juanjo Mena, German Caceres, Stefan Asbury, Mike Steurenthaler, Michael Zilm, Cesario Costa, entre outros.

Tocou e gravou para a Antena 1, Antena 2 e TSF.

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Francisco Barbosa, flauta transversal, de Amares

Francisco Barbosa, flauta transversal, de Amares

Gabrielle Silva

Gabrielle Silva licenciou-se em Flauta Transversal pela Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART) sob orientação de Katharine Rawdon e Paulo Barros, onde terminou igualmente Flauta Transversal com 18 valores.

Finalizou o Mestrado em Interpretação Artística, área de especialização Flauta Transversal na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto (ESMAE) com 17 valores na classe de Ana Raquel Lima e ainda finalizou o Mestrado em Ensino de Música na área de especialização Flauta Transversal e Música de Conjunto na ESART na classe de Katharine Rawdon onde terminou Flauta Transversal com 18 valores e o Estágio Profissional com 20 Valores.

Frequenta o 3º ano de Doutoramento em Música e Musicologia – Especialidade Interpretação Flauta Transversal com Monika Streitová na Escola de Artes da Universidade de Évora e já finalizou o 1º Ano que equivale ao “Curso de Programa de Doutoramento em Música e Musicologia”.

Leia AQUI a biografia completa.

Gabrielle Silva

Gabrielle Silva, flautista e pedagoga

Músicos naturais do Concelho de Amarante

Amarante é uma cidade portuguesa do Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega e Sousa, com cerca de 11261 habitantes. É sede de um município com 301,33 km² de área e cerca de 56264 habitantes, subdividido em 26 freguesias. Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

  • Fernando Marinho (maestro)
  • José Coelho dos Santos (compositor, 1861-1915)
  • Manuel de Almeida Carvalhais (musicógrafo, 1856-1922)
  • Nuno Penetro
  • Rui Andrade (cantor)
  • Sara Rocha (trompete)
Fernando Marinho

Natural de Amarante, onde iniciou os estudos musicais, Fernando Marinho é diplomado com os cursos de Flauta do Conservatório de Música do Porto, licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa e mestrando pela Academia Nacional Superior de Orquestra.

Licenciado em Ensino Básico, foi bolseiro do Programa Erasmus ao abrigo do qual estudou pedagogia musical na Paedagogische Akademie der Dioseze Linz (Áustria). Paralelemente, frequentou aulas como aluno externo no BrucknerKonservatorium Linz.

Como flautista desenvolve uma atividade intensa, como solista ou em orquestra, tendo tocado com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Remix Ensemble, Orchestre d’Harmonie de Jeunes de l’Union Européenne, entre muitas outras, e foi solista da Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública.

Teve oportunidade de trabalhar com reputados maestros, entre os quais Esa-Pekka Salonen, Lawrence Foster, Simone Young, Paavo Jarvi, François Xavier Roth, Michael Zilm e Peter Rundel.

Apresentou-se várias vezes a solo com orquestra e foi laureado em concursos a nível nacional e internacional, nomeadamente o Prémio Jovens Músicos da RDP, Prémio Jovens Instrumentistas do Marão, Concurso de Bandas Ateneu Artístico Vilafranquense, Certamen Internacional de Bandes de Música Vila de La Sénia (Espanha), World Music Contest Kerkrade (Holanda), Concurso Internacional de Bandas Filarmonia D’Ouro e Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, no qual venceu por duas vezes o prémio “Batuta de Prata”, atribuído ao maestro com a maior pontuação.

A sua diversificada atividade musical permitiu-lhe atuar nas principais salas portuguesas e no estrangeiro: Espanha, França, Alemanha, Luxemburgo, Áustria, Inglaterra, Holanda e China.

Concluiu o Mestrado em Direcção de Orquestra na Escola Superior de Música de Lisboa, com Jean-Marc Burfin, e estudou, durante três anos, com o maestro Jan Cober, na Zuid-Nederlandse Hogeschool voor Muziek — Conservatorium Maastricht (Holanda), onde se diplomou com o Mestrado em Direcção de Banda.

Frequentou masterclasses de direcção com Jean-Sebastien Béreau, Douglas Bostock, Roberto Montenegro, José Rafael Pascual-Vilaplana, Baldur Brönnimann, Timothy Reynish, Peter Rundel, Eugene Migliaro Corporon e Ernst Schelle, entre muitos outros.

Foi professor da Academia de Música de Santa Cecília e assistente convidado de Direcção na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto e na Escola Superior de Educação Jean Piaget. Desde 2009 é professor do Conservatório de Música do Porto, onde desempenha as funções de maestro e foi responsável pela reestruturação das orquestras, nomeadamente a criação das orquestras juvenis e do Grupo de Música Contemporânea do Conservatório de Música do Porto. Foi maestro da Orquestra Sinfónica do Conservatório Nacional.

Dirigiu a Orquestra do Norte, Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Republicana, Orquestra de Câmara de Sintra, Orquestra Clássica do Sul, Orquestra Filarmonia das Beiras, Portuguese Brass, Banda Sinfónica Portuguesa, Remix Ensemble, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, Orquestra da Academia de Música de Santa Cecília, Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, Banda de Música de Pontevedra, Artística de Merza, Banda de Música Municipal de Silleda e Orquestra de Câmara Ibérica (Espanha), Symphonisches Blasorchester Muzikkorps der Bundeswehr (Alemanha). Dirigiu ainda diversos cursos e estágios de orquestra, nomeadamente na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, Artave, Escola de Artes da Bairrada, Conservatório de Música do Vale do Sousa, Academia de Música de Costa Cabral, OJ.Com, entre muitos outros.

Entre 2005 e 2018 foi diretor artístico do Grupo Recreativo e Musical — Banda de Famalicão.

É, desde outubro de 2018, diretor artístico da Orquestra do Norte.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
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Nuno Penetro

Nuno Miguel Soares Penetro nasceu em Mancelos, Amarante, em 07 de outubro de 1982. Iniciou os estudos musicais aos 10 anos na Escola de Música da Banda Musical S. Martinho de Mancelos, na classe de Isidério Fonseca e António Fonseca. Entrou para a Banda 2 anos depois onde tocou clarinete até 2004. Prosseguiu os estudos Musicais no Conservatório do Vale do Sousa (Academia de Música de Lousada), onde frequentou as disciplinas de Formação Musical, Classe de Conjunto, Música de Câmara e Clarinete, na classe de Alberto Vieira.

Enquanto Músico tocou com diversas bandas filarmónicas, fez parte da Orquestra de Clarinetes do Conservatório Regional de Vila Real, foi músico convidado da banda residente do “Douro Jazz Marching Band”.

Em 2003 ingressou no Ensino Superior onde concluiu a Licenciatura em Educação Musical, na Escola Superior de Educação Jean Piaget Nordeste.

Aos 21 anos, assumiu a direção da Banda Musical S. Martinho de Mancelos, onde desempenha as funções de diretor Artístico desde 2004. É professor e diretor pedagógico da Escola de Música da Banda Musical S. Martinho de Mancelos desde o mesmo ano.

Lecionou a disciplina de Educação Musical no centro D. Abílio em Macedo de Cavaleiros (2006), na escola EB 2, 3 Luciano Cordeiro em Mirandela (2007), nas Escolas do Bairro, Timpeira, Torneiros e Quinchosos, em Vila Real (2008), na Escola EB 2 Pedras Salgadas (2010) e no Centro Escolar de Alijó (2011). Lecionou a disciplina de Iniciação Musical no Conservatório Regional de Música de Vila Real (2007 a 2009). Participou em vários workshops com pedagogos portugueses e estrangeiros como: Fernando Fraga de Azevedo, Amadeu Ferreira, Hélder Gonçalves, Jos Wuytack, Jan Van der Roost, entre outros.

Em 2012 frequentou o Estágio de Orquestração com o Maestro Teo Aparicio-Barbarán. Participou no 1º Estágio da APB (Academia Portuguesa de Banda) tendo dirigido em Concerto uma banda composta por 128 músicos no Europarque a 26/07/2013. Frequentou o curso de Direção de Banda da APB (Academia Portuguesa de Banda), sob a orientação do Maestro Paulo Martins.

Sara Costa

Sara Costa nasceu a 5 de dezembro de 1993, em Amarante. Iniciou os estudos musicais de clarinete com onze anos na escola da banda de S. Martinho de Mancelos, em Amarante. Aos catorze anos ingressou no Conservatório do Vale do Sousa, em Lousada, na classe dos professores Alberto Vieira e Nuno Sousa, com quem terminou o curso secundário de música. Enquanto aluna do Conservatório do Vale do Sousa apresentou-se a solo com a Orquestra de Sopros e Percussão do CVS em diversos concertos. Integrou o Coro Feminino do Conservatório do Vale do Sousa, de 2012 a 2015, participando em festivais e concursos de renome internacional em: Barcelona (Espanha), Florença (Itália) e Neuchâtel (Suíça). Participou na gravação do CD Nunc Dimittis do Coro Feminino do Conservatório do Vale do Sousa, lançado em 2016.

Prosseguiu os estudos musicais, desde 2014, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – ESMAE, na classe de Nuno Pinto. Completou na mesma instituição os graus de Licenciatura em Música (2017), Mestrado em Interpretação Artística (2019) e o Mestrado em Ensino da Música ESMAE-ESE (2020).

Participou em vários cursos e classes de aperfeiçoamento com clarinetistas de renome nacional e internacional, com destaque para António Saiote, Arek Adamski, Carlos Ferreira, Florent Héau, Gabor Varga, Hélder Gonçalves, Horácio Ferreira, Hugo Queirós, Jerôme Comte, Jordi Pons, Luís Carvalho, Mariano Rey, Michel Arrignon, Nicholas Cox, Nuno Pinto, Paolo Ravaglia, Piero Vincenti, Shirley Brill, Tiago Abrantes, Victor Pereira e Vítor Fernandes.

Conquistou prémios e distinções enquanto clarinetista e concorrente de várias competições nacionais e internacionais: 1º prémio no Concurso Interno de sopros do Conservatório do Vale do Sousa (2013), menção honrosa no Concurso LusoEspanhol de Fafe (2013), 1º Prémio no Concurso Internacional “Terras de La Salette”, categoria nível superior (2018), Semifinalista “Premier Concours des Anches Simples” de Toulouse-França (2019) e, no mesmo ano, Semifinalista no Primeiro Concurso IberoAmericano do Clarinete em Castelo de Paiva.

Participou em diversos festivais, cursos de aperfeiçoamento e palestras, como: Sonópolis – CDM (2011), Estágios de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão de Amarante (2008, 2009, 2010, 2013 e 2014), Workshop de Improvisação Jazz no Conservatório do Vale do Sousa (2013), Workshop de “Técnica Alexander” no Conservatório do Vale do Sousa (2014), Estágios de Orquestra de Sopros e Percussão do Conservatório do Vale do Sousa (2011, 2012, 2013, 2014, 2015), Festival “Atlantikandia” Errenteria (2015), Workshop “A Acústica do Clarinete” com o especialista da Buffet Crampon Eric Baret (2016), Festival “Clarmeet” Porto (2016, 2017), Cistermúsica – Festival de Música de Alcobaça (2017), Festival BSPjúnior (2018, 2019), 46º Certamen Internacional de Bandas de Música Vila D’Altea (Espanha, 2019), Mesa Redonda “II currículo à mesa” Escola Superior de Educação (2019), Festival Internacional de Música de Marvão (2019) e 61º Flharmonia Podkarpacka Muzyczny Festival w Lancucie (Polónia, 2022).

Como músico pertencente a um coletivo trabalhou com os seguintes maestros de renome: Alberto Roque, André Granjo, Andreas Stoehr, António Saiote, Artur Maria Pinho, Baldur Bronnimann, David Fiuza, Diogo Costa, Douglas Bostock, Fernando Marinho, Filipe Fonseca, Francisco Ferreira, Jan Cober, Jan Wierzba, José Eduardo Gomes, José Ferreira Lobo, Lior Shambadal, Nuno Côrte-Real, Osvaldo Ferreira, Paulo Martins, Rafael Albors, Rafael Vilaplana, Sílvio Cortez, Tiago Abrantes e Thomas Hauschild.

Apresentou-se em vários concertos, concursos e provas académicas em formações variadas de Música de Câmara, como: Duo clarinete e piano; Duo de clarinetes; Trio clarinete, flauta e piano; Trio clarinete, violino e piano; Trio de clarinete, viola e piano; Quarteto de clarinetes; Quarteto de Sopros (clarinete, flauta, trompa e fagote); Quinteto de sopros (clarinete, flauta, oboé, trompa e fagote); Octeto de Sopros (2 clarinetes, 2 oboés, 2 trompas e 2 fagotes), Ensemble de clarinetes e Ensemble da Câmara.

Colaborou, com regularidade, com as seguintes orquestras: Orquestra de Sopros e Percussão do Conservatório do Vale do Sousa, Orquestra de Sopros e Percussão da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – ESMAE, Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE),Orquestra de Clarinetes da ESMAE, Orquestra Sinfónica de Fundação A’Lord, MMC-Movimento Musical Cooperativo, BSP-Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Clarinetes da BSP e OFP-Orquestra Filarmónica Portuguesa.

Participou na gravação dos discos “The Ghost Ship”, “Night and Day” e “In the Pocket” com a Banda Sinfónica Portuguesa.

Em 2018, foi selecionada como Concertino de Orquesta Sénior do II Festival BSPjúnior, sob a direção do maestro Douglas Bostok. No ano seguinte, 2019, foi convidada pelo III Festival BSPjúnior a integrar o Ensemble da Câmara da Banda Sinfónica Portuguesa.

Teve oportunidade de se apresentar como Concertino de Orquestra do Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão de Amarante (2013), Estágio da Orquestra de Sopros e Percussão do Conservatório do Vale do Sousa (2013 e 2014), II Festival BSPjúnior, direção do maestro Douglas Bostock (2018) e International Conducting Masterclass Mira, com a direção do maestro Douglas Bostock(2018).

No âmbito do projeto artístico do Mestrado em Interpretação Artística, estreou a obra “Inversus”, do compositor Paulo Jorge Ferreira, dedicada ao clarinetista Nuno Pinto e à pianista Elsa Silva. Este recital final de mestrado foi inteiramente dedicado à música portuguesa para clarinete e piano, tema de investigação.

Em 2020 realizou o seu estágio profissionalizante, no âmbito do Mestrado em Ensino da Música ESMAE-ESE, no Conservatório de Música de Paredes sob orientação do professor cooperante Frederic Cardoso. A temática do projeto de intervenção incidiu, uma vez mais, na disseminação da música portuguesa para clarinete e piano, desta vez em contexto de sala de aula.

É professora de Clarinete (M04) e música de conjunto (M32) no projeto de inclusão social – Orquestra Ad Libitum de Lousada do Agrupamento de Escolas de Lousada Oeste, professora das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) no Conservatório do Vale do Sousa e, professora de clarinete da escola de Música da Casa do Povo de Santa Marinha do Zêzere (Baião).

Paralelamente mantém atividade assídua como músico clarinetista e colaboradora de várias Orquestras.

Sara Costa, clarinete, natural de Amarante

Sara Costa, clarinete, natural de Amarante

HISTÓRIA

José Coelho dos Santos

José Coelho dos Santos, compositor, de Amarante

José Coelho dos Santos, compositor, de Amarante

Músicos do Concelho da Amadora

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Elsa Saque

Elsa Saque nasceu na Amadora em 1946. Iniciou os estudos de Piano na Academia de Amadores de Música e de Canto no Conservatório Nacional, com Arminda Correia e Francine Benoit, prosseguindo mais tarde a sua formação artística na Companhia Portuguesa de Ópera, do Teatro da Trindade, com Tomás Alcaide e Giovanni Voyer.

Posteriormente, como bolseira do Instituto de Alta Cultura, aperfeiçoou-se em Palermo e Florença (Itália), com Gino Bechi. Em 1963, fez a sua estreia em ópera, na Companhia Portuguesa de Ópera do Teatro da Trindade, onde permaneceu até 1975.

Participou nos Festivais de Música de Figueira da Foz, Fundação Calouste Gulbenkian, Capuchos, Leiria, Algarve, Coimbra, Póvoa de Varzim, Açores, Costa do Estoril, Almada, INATEL e nos anos de 1989, 1990, 1993, 1995 e 1997, nos Festivais Internacionais de Música de Macau. Ainda em Macau, em Março de 1999, foi a artista convidada para a inauguração do Centro Cultural de Macau, acompanhada pela Orquestra Sinfónica de Pequim.

No campo operístico, Elsa Saque interpretou mais de 40 papeis principais, das óperas do repertório clássico. Foi cantora residente do Teatro Nacional de São Carlos, desde 1975 até à extinção deste, como EP, em 1992.

Leia AQUI a biografia completa.

Elsa Saque

Elsa Saque, cantora lírica, da Amadora

Elsa Saque, cantora lírica, da Amadora

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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HISTÓRIA DA MÚSICA

Maria José Valério

Maria José Valério (Amadora, 6 de maio de 1933 – Lisboa, 03 de março de 2021) foi uma cantora portuguesa. Começou a cantar em 1950, no Liceu D. João de Castro onde era colega da atriz Lurdes Norberto. Frequentou o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, na então Emissora Nacional, ficando a fazer parte do elenco.

Estreou-se em 1952 na Emissora Nacional. Era sobrinha do maestro Frederico Valério, de quem gravou muitas canções.

O seu nome foi ganhando projeção com o sucesso de temas como O Polícia Sinaleiro e ao atuar, por exemplo, no programa Serões para Trabalhadores ao lado de nomes como Rui de Mascarenhas, Gina Maria ou Paula Ribas.

O seu maior sucesso foi “Menina dos Telefones”, de 1962, da autoria de Manuel Paião e Eduardo Damas.

Entre finais de 1972 e meados de 1973, Maria José Valério fez uma temporada no Brasil.

Presença regular na televisão, Maria José Valério tornou-se mais conhecida das novas gerações por ser a intérprete da “Marcha do Sporting”, o Hino do Sporting Clube de Portugal. O tema foi reeditado em single quando o Sporting conquistou o Campeonato de Portugal de futebol de primeira divisão 1999/2000, tendo chegado ao primeiro lugar na tabela nacional de vendas.

Leia AQUI a biografia completa.

Maria José Valério

Maria José Valério, cantora, da Amadora

Maria José Valério, cantora, da Amadora

Filarmónicas de Alpiarça

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Sociedade Filarmónica Alpiarcense “1º de Dezembro”

A Sociedade Filarmónica Alpiarcense “1º de Dezembro” surgiu da união das vontades de músicos oriundos de duas Bandas existentes em Alpiarça (a “música velha” e a “música nova”) e que, em 1931, formaram uma única Banda. com cerca de 35 elementos, a Banda Filarmónica da SFA “1º de Dezembro” tem vindo a animar, ao longo dos anos, as realizações oficiais da Autarquia (Feira do Vinho, 25 de Abril, ALPIAGRA), festividades de caráter religioso (procissões) e profano (festivais, feiras e festas), no concelho, na região e um pouco por todo o País.

O seu instrumental foi totalmente renovado em 1998. Sob a direção do maestro Bruno Ramiro a banda da SFA empenha-se em atualizar e aperfeiçoar o seu repertório. Tem a sua escola de música com aulas de iniciação, formação musical e instrumento.

SFA1D

Sociedade Filarmónica Alpiarcense "1º de Dezembro"

Sociedade Filarmónica Alpiarcense “1º de Dezembro”

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Músicos naturais do Concelho de Alpiarça

Alpiarça é uma vila portuguesa no Ribatejo, pertencente ao Distrito de Santarém, Ribatejo, sub-região da Lezíria do Tejo, com cerca de 6000 habitantes. Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Fernanda Guerra
Maria Fernanda Marques Guerra Ribeiro (n. Alpiarça, 3 de fevereiro de 1935) é uma acordeonista portuguesa. “Aprendeu acordeão aos oito anos, com o pai, Anselmo Guerra, que tocava acordeão em bailes e casamentos na década de 40 do século XX) e Teoria Musical com o mestre da Banda Filarmónica de Alpiarça. Começou a atuar em bailes aos onze anos acompanhando o pai e, a partir dos 14 anos, sozinha, atividade que manteve até aos 20 anos. Em 1951 ingressou na Orquestra Típica Scalabitana, onde se manteve até 1953.” (Carla NunesEMPXX. Em 1948, Fernando Ribeiro e Fernanda Guerra conheceram-se, e começou então “uma colaboração artística que configurou o percurso artístico de ambos. Contraíram matrimónio em 1955 e começaram a apresentar-se como Duo Fernando Ribeiro e Fernanda Guerra, tendo atingido grande projeção nacional e internacional. Fernanda Guerra executava a melodia enquanto Fernando Ribeiro tocava variações e contracanto. Ainda em 1955 atuaram em Goa, Damão e Diu, a convite do Ministério da Defesa, e no Médio Oriente (Líbano, Síria, Jordânia e Egipto).

Um importante ponto de viragem na carreira de ambos, deu-se em 1961, quando começaram a atuar no Restaurante Folclore, em Lisboa, tendo aí desenvolvido uma atividade profissional durante 11 anos, acompanhando cantores de maior relevo no panorama musical da altura, como Tony de Matos, Francisco José, Paula Ribas, Maria José Valério, Maria de Lourdes Resende e Carlos do Carmo.

Leia AQUI a biografia completa.

Fernanda Guerra com Fernando Ribeiro

Fernanda Guerra, acordeonista, de Alpiarça

Fernanda Guerra, acordeonista, de Alpiarça

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, APPACDM, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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