Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Banda Filarmónica da Moita
Filarmónicas da Moita

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Banda Filarmónica da Moita
Banda Filarmónica da Moita

A vila da Moita tem uma forte tradição em bandas de música, que assumiram um grande protagonismo quer no meio urbano, quer no meio rural, nas diversas festividades e comemorações. Em 1869, foi criada a Banda da Sociedade Filarmónica Estrela Moitense. A banda viveu uma grave crise na 1.ª República. Foi reorganizada em 1918, possivelmente fruto do entusiasmo social e político em torno das comemorações do 1.º de maio, festejou este dia entusiasticamente tocando o hino 1.º de Maio. Foi extinta na década de 1940.

Em 1 de maio de 1928 foi criada uma segunda banda na freguesia da Moita, a Sociedade Filarmónica Capricho Moitense. A música está na génese da Capricho, o que explica o carinho que sempre foi dado à Banda Filarmónica. Com uma longa história de suspensões e recomeços a Banda da Capricho viria a desaparecer em 1981.

Consciente do papel e importância da filarmonia, e a par das vontades manifestadas por imensas pessoas da nossa terra em verem de novo uma Banda Filarmónica na freguesia, impulsionou a criação de uma Banda. Para tal, juntou um grupo de músicos, convidou o músico e maestro António Bravo para dirigir e coordenar a Banda, e no dia 31 de janeiro de 2018 realizou o seu primeiro ensaio nas instalações da Sociedade Filarmónica Estrela Moitense.

Posteriormente, através de um protocolo com a Associação Mutualista da Moita e a Junta de Freguesia da Moita, os ensaios da BFM passaram a ser realizados nas instalações da Associação Mutualista. Os ensaios e aulas da escola de música decorrem em instalações próprias, na sua nova sede, antigas instalações da Junta de Freguesia da Moita, o que veio promover ainda mais a prática musical, bem como uma melhoria de condições para os músicos e associados. A 7 de outubro de 2019 foi constituída e registada com escritura pública a Associação Banda Filarmónica da Moita.

BFM

Banda Filarmónica da Moita

Banda Filarmónica da Moita

BFM

Em 2019, a Banda Filarmónica da Moita começou a ser dirigida e coordenada pelo Maestro David Correia.

Sociedade Filarmónica Humanitária
Filarmónicas de Palmela

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo
  • Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”
  • Sociedade Filarmónica Humanitária
  • Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo
Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo

A Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo (S.F.U.A.) foi fundada a 6 de dezembro de 1896.Teve, como primeiro regente, o músico de Palmela Henrique Isidoro da Costa. Nessa época já existiam duas Bandas em Palmela e Moita. Não há documentos sobre a fundação, o que se deve a acontecimentos políticos, com mudanças, reparações e ampliações da sede ou, ainda, com cisões e desentendimentos que empobreceram os arquivos. Entre 1914 e 1917, a vida da coletividade se confunde com a de outra, chamada “Grupo Dramático 1º de Julho”, havendo mesmo um relato de uma fusão em 07/01/1917, de que teria resultado uma nova agremiação chamada “Grupo Dramático União Agrícola”.

Em 16/07/1922, foi estreado um estandarte onde aparece a designação “Sociedade União Agrícola”, designação que subsistiu durante algum tempo. Em 1923, realizou-se uma Assembleia Geral, onde ficam aprovados, provavelmente, os primeiros estatutos e onde surge já a atual denominação “Sociedade Filarmónica União Agrícola”. Os estatutos, ou melhor, esse Regulamento Geral – só seriam, no entanto, aprovados pelo Governo Civil de Lisboa, que na altura tinha autoridade sobre a região, em 1925. Em 1924 deu-se uma cisão de que resultaria uma nova coletividade, a “Sociedade Musical Capricho Popular Pinhalnovense”, que desapareceria poucos anos mais tarde.

Foi convidada pela Sociedade Filarmónica Estrela Moitense para abrilhantar uma corrida de touros em 1925. Consta-se que muitos dos primeiros executantes já seriam músicos experimentados nas bandas dos arredores, e que o seu primeiro Maestro vinha de Palmela a pé, para fazer os ensaios. Um testemunho curioso de um dos mais prestigiados membros da nossa coletividade, Benardino da Cruz Curado, falecido em 1982, garantia que o primeiro instrumental da Banda teria sido oferecido pelo Conde de Burnay a troco de apoio político em eleições que se teriam realizado.

A SFUA foi diplomada pela Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio em 1956, e condecorada com a medalha de prata por esta instituição. Foi ainda declarada instituição de utilidade pública. A Banda têm cerca de 47 elementos com idades entre os 12 e os 70 anos, sendo a maioria abaixo dos trinta. Para dar continuidade a esta Banda existe a Escola de Música com uma regularidade de 20 a 25 alunos, sendo administradas aulas por sete professores, incluindo o seu maestro. Com uma média de 20 a 30 serviços por ano, têm levado o nome da SFUA, da Freguesia do Pinhal Novo, do Concelho de Palmela, e de Portugal, a tantos e tantos locais do estrangeiro, Continente e Ilhas.

Em 1985, com o maestro Juvenal Loureiro Marques, conquistou o maior galardão do seu historial: o 1º lugar no concurso da EDP – Grupo B – Zona Sul. Entre as inúmeras atuações, regista-se, em 1979 em Ayamonte (Espanha) e, em 1999, uma digressão ao Açores. Foram seus maestros, (outros houve sem registo): Henrique Isidoro da Costa (principal organizador da Banda), Cipriano, António Maria de Almeida, Eugénio dos Santos Castro, Dias Montesinho, António Félix Cavaco, Pinto de Sousa, Juvenal Loureiro Marques, José Marquês, Manuel Pancão Cola. É seu maestro, desde 2018, Pedro Almeida.

Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”

A Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” nasceu em 1852.  Os Loureiros têm-se apresentado na região e por todo o País e, por vezes, no estrangeiro (Espanha, França, Áustria, Holanda, Bélgica).

SFPL

Sociedade Filarmónica Palmelense "Loureiros"

Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”

SFPL

Sociedade Filarmónica Palmelense "Loureiros"

Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”

Sociedade Filarmónica Humanitária

A Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária, sediada em Palmela, foi fundada em 1864. Tem-se apresentado em Portugal e no estrangeiro. Do seu palmarés destaca-se o 1º prémio no Concurso das Banda Civis de Portugal (1947); a participação no Dia de Portugal na EXPO’92 em Sevilha; a conquista do 2º e do 3º Prémio no Certame Internacional de Bandas de Música de Valência (1992 e 1993); a participação no 3º Concurso Bandístico Internacional Fliscorne D’Oro em Riva Del Garda (1995), em Itália; a atuação na EXPO’98 em Lisboa na semana do encerramento; o 3º Prémio da 2ª Categoria no 3º Concurso de Bandas do Ateneu Artístico Vilafranquense; e inúmeras participações em encontros de bandas civis e atuações por todo o País. A Banda da Sociedade Filarmónica Humanitária continua a ter uma ação preponderante na vida cultural de Palmela, representando a sociedade e o concelho nos mais diversos pontos do país e da Europa. Conta com cerca de 75 elementos, com a direção artística de João Quítalo.

SFH

Sociedade Filarmónica Humanitária

Sociedade Filarmónica Humanitária

(2015)

Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo

A Banda da Sociedade de Instrução Musical (SIM) da Quinta do Anjo, Concelho de Palmela, teve origem num grupo de jovens músicos daquela localidade (Quinta do Anjo), que formaram, em data anterior à implantação da República (1910), um agrupamento musical com instrumentos de cordas, designado de “Solidó”. Com o envolvimento de Portugal na 1ª Guerra Mundial (1914-1918), vários elementos do grupo musical foram mobilizados e o “Solidó” sucumbiu, mas após a 1ª Grande Guerra, uma nova onda de entusiasmo levou à formação em 1919 de um novo grupo, desta vez designado de “Grupo de Instrução Musical” que já dispunha de instrumentos de sopro e de uma vistosa farda.

Em 1921, foi organizada formalmente a coletividade, no dia 24 de junho, com a designação de Sociedade de Instrução Musical, que se mantém. Da atividade da Banda Filarmónica, além das atuações realizadas de Norte a Sul de Portugal, destaca-se a sua participação nos concursos de Bandas Filarmónicas organizados pela FNAT (atual INATEL), onde, sob a batuta do Capitão Pinto Rodrigues, conquistou nos anos de 1960 e 1971, o 1º prémio na 2ª categoria.

Ao longo da sua história, a Sociedade manteve várias atividades recreativas e culturais, paralelamente à Banda Filarmónica, à Orquestra Ligeira e à Banda juvenil designada carinhosamente de “Bandinha” que foi criada no inicio da década de 1980 e que serve de escola de música da Banda.

SIM

Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo

Sociedade de Instrução Musical da Quinta do Anjo

Desde o ano 2000, a Banda da SIM é dirigida pelo Maestro Joaquim Fragoso da Silva, que é também o responsável pela escola de música da Sociedade. Em 2001, a Banda deslocou-se ao estrangeiro onde realizou, em Estrasburgo, diversas atuações em representação de Portugal.

Rancho Folclórico do Porto
Folclore no Porto

Grupos etnográficos, tradições e atividades

  • Região etnográfica: Douro Litoral (Douro Litoral Norte)
  • Distrito: Porto

05 grupos

  • Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique
  • grupo etnográfico do Orfeão do Porto
  • Rancho Folclórico de Paranhos
  • Rancho Folclórico de Ramalde
  • Rancho Folclórico do Porto
Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique

O Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique foi fundado em 1964 pelo ilustre folclorista e poeta Dr. Pedro Homem de Mello, à data professor desta escola designada Escola Industrial Infante D. Henrique.

O grupo interrompeu a atividade de 1975 a 1992. Em 1992, formou-se com atuais alunos e professores para participarem em intercâmbios com países da União Europeia como a Grécia, Irlanda, Itália e Bélgica. O grupo atuava com trajes e danças de região do Minho e sem músicos, utilizando música gravada.

GFESIDH

Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique

Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique, créditos João Queirós

A partir de 2002, o GFESIDH reestruturou-se, passando a representar o Folclore da região em que se insere do Douro Litoral. Assim, os trajes, músicas e danças são da região. O atual grupo integra antigos e atuais professores, funcionários, alunos e antigos alunos e seus familiares e amigos.

O grupo está inscrito como CCD na Fundação INATEL na FFP e na FCDP e já atuou na Bélgica, Holanda e um pouco por todo o país quer em festivais nacionais e internacionais CIOFF, quer em escolas, lares, infantários e diversas outras organizações culturais e sociais.

É formado por 60 elementos distribuídos pelo: Grupo de Folclore, Escola e Grupo de Cavaquinhos, feiras rurais e recentemente recriação de danças medievais, cantares de Janeiras, e coro litúrgico.

O grupo tem a sua sede na escola que lhe deu o nome e localiza-se na freguesia de Massarelos no Porto, recebendo apoio da Junta de Freguesia e do Conselho Executivo da ESIDH. Colabora no Festival de Massarelos (1º sábado de julho) e no Festival Pedro Homem de Mello. Tenta este grupo respeitar o rigor das danças, músicas e cantares, trajes e instrumentos musicais nas suas atuações e recriações.

grupo etnográfico do Orfeão do Porto

O Orfeão do Porto nasceu em 1910, tendo completado 112 anos de história em 2022. O seu grupo etnográfico nasceu em 1981, e o grupo infantil, entretanto extinto, nasceu em 1995.

Grupo Etnográfico do Orfeão do Porto

grupo etnográfico do Orfeão do Porto

Grupo Etnográfico do Orfeão do Porto

grupo etnográfico do Orfeão do Porto

Grupo Folclórico de Paranhos

O Rancho Folclórico de Paranhos foi fundado a 9 de outubro de 1979. Desde essa data, recolhe e divulga com seriedade as raízes culturais da sua terra maiata. Recriando algumas das tradições da cidade do Porto, tem vindo a organizar anualmente, e sem interrupção, as seguintes atividades: Encontro de Cantares “Do Natal aos Reis”; Feira Rural em Paranhos à moda antiga e Feira das Tradições.

Tem participado nas Rusgas de São João, em representação da freguesia. Organiza ainda o Festival Internacional de Folclore da Cidade do Porto e o Festival Internacional de Folclore de Paranhos, Desfolhada à Moda Antiga, Cantares de Janeiras e de Reis (de porta a porta).

Em 2005 foi galardoado pela Câmara Municipal do Porto com a Medalha de Mérito Municipal, Grau Prata. Fiel embaixador das nossas tradições tem levado o seu nome a todo o país e ao estrangeiro.

É membro efetivo da Federação do Folclore Português.

GFP

Grupo Folclórico de Paranhos

Grupo Folclórico de Paranhos

Grupo Folclórico de Ramalde

GFR

Grupo Folclórico de Ramalde

Grupo Folclórico de Ramalde

Rancho Folclórico do Porto

O Rancho Folclórico do Porto foi fundado a 24 de junho de 1982 e apresentou-se à cidade a 24 de junho de 1984. O seu lema é “Sempre Leal” aos costumes que são povo, e o seu objetivo é preservar e difundir as antigas tradições da cidade, relacionadas com a cultura popular.

O reportório folclórico engloba danças, cantares, pregões, cantar de Janeiras, desfolhadas, magustos e a celebração de festas aos santos populares.

No entanto, a sua atividade cultural não se restringe ao folclore. Criou os espetáculos Fado do Porto, Um Porto de Vinho, Poetas do Romântico Portuense e As flores do meu Jardim, assim como revisitações de vários poetas do Romântico Portuense.

Organizou espetáculos históricos de comemorações como as Lutas Liberais e Implantação da República, e as rememorações Invasões Francesas e 1ª Guerra Mundial. De igual forma, o Rancho Folclórico do Porto celebra festas religiosas como missas, batizados e autos relativos ao Natal e à Páscoa.

Rancho Folclórico do Porto

Rancho Folclórico do Porto

Os seus trajes foram reconstituídos a partir de postais ilustrados e do livro O Traje Popular em Portugal, de Alberto de Sousa.

Já se apresentou em todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Em atuações internacionais, deslocou-se à Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, China, Croácia, Egito, Espanha, França, Grécia, Hungria, Reino Unido, Itália, Luxemburgo, México, Polónia, Suíça e Rússia.

O GFP é convidado habitual nos canais de televisão portugueses e já atuou para a televisão alemã, austríaca, brasileira, chinesa, croata, egípcia, escocesa, francesa, galega, húngara, espanhola e mexicana. Para memória futura já gravou dezasseis trabalhos discográficos.

EDIÇÕES

Danças e Quadrilhas Durienses

Contradanças e Quadrilhas Durienses: Um projeto de recolha e divulgação do NEFUP, Helena Queirós, Luís Monteiro, Daniela Leite Castro. NEFUP, U.Porto Press, 2021 ISBN-13: 978-989-746-291-7

Contradanças e Quadrilhas Durienses: Um projeto de recolha e divulgação do NEFUP é o resultado do trabalho desenvolvido, durante dois anos, no sentido de dar a conhecer e salvaguardar o riquíssimo património destas danças que ainda sobrevive na região.

Depois de uma breve resenha histórica sobre a origem e a evolução das contradanças e quadrilhas na Europa, o livro faz uma análise dos depoimentos dos marcadores de contradanças e quadrilhas e de outros informadores entrevistados durante o projeto e levanta algumas questões relativas ao processo de fixação destas danças na região, pondo em diálogo visões diversas ou mesmo contraditórias e problematizando as características intrínsecas que as fazem correr o risco de desaparecimento: a obrigatoriedade de conhecimento do campo lexical de mandos por parte de todos os dançadores e o caráter repentista dos mandos dos diferentes marcadores.

É, também, feita uma análise global das estruturas e figuras coreográficas observadas nos registos efetuados durante o projeto, complementada pela sistematização, registo a registo, dos diferentes passos, figuras e mandos, por ordem crescente de complexidade.

Finalmente, apresenta-se um capítulo com transcrições para partituras das melodias recolhidas durante o projeto.

Fontes do Musorbis Folclore:

No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Banda Musical de Melres
Filarmónicas de Gondomar

Filarmónicas, história e atividades

  • Banda de São Cristóvão de Rio Tinto
  • Banda Musical de Gondomar
  • Banda Musical de Melres
  • Banda Musical de São Pedro da Cova
Banda Marcial S. Cristóvão de Rio Tinto

A Banda Marcial S. Cristóvão de Rio Tinto nasceu em 1937, sob a regência de José Neves (Saramago), como Banda Nova de Rio Tinto. Teve origem na extinta banda fundada há cerca de 150 anos. Está sediada na atual Rua da Boavista (antiga Rua Dr. Antunes Guimarães). Assumiu o nome do padroeiro da Cidade aquando das Comemorações das Bodas de Prata da Instituição.

BMSCRT

Banda S. Cristóvão de Rio Tinto

Banda Marcial S. Cristóvão de Rio Tinto

Em 1971, os associados conseguiram, à custa de muitos sacrifícios e sem o apoio de qualquer entidade oficial, comprar um terreno na Rua de Santa Luzia, para edificação da nova sede da associação (atual edifício sede), que foi  inaugurada em 1971, e viria a sofrer uma remodelação e ampliação significativa.

Tem abrilhantado festas e romarias de carácter religioso e não religioso e procissões com a sua música. Realizou inúmeros concertos e tem participado em vários eventos. Atua em romarias e guardas de honra a entidades oficiais, e participa em encontros de bandas. Organiza regularmente o seu Encontro de Bandas da Cidade de Rio Tinto – Concertos de Verão desde 2006. Participa em conceituados festivais com concertos corais-sinfónicos.

Possui uma escola de música com vários alunos, de várias idades, com proveniências de diversos estratos sociais, ensinando e incentivando o gosto pela música. Além de preencher os tempos livres dos jovens, promove a renovação contínua da Banda.

Um dos expoentes máximos da história recente da Banda foi a participação no “Certamen Internacional de Bandas de Música – Ciudad de Valencia” em 2007, um dos mais prestigiados a nível europeu. Apresentou-se no 16th World Music Contest de Kerkrade – Holanda, o mais prestigiado concurso de bandas a nível mundial, onde conquistou um honroso 6º lugar na categoria e foi nomeada banda do dia (2009).

Em território nacional foi participando em vários festivais e encontros de bandas, entre os quais o famoso “Festival de Bandas Filarmonia ao Mais Alto Nível”, no qual foi descrita como exibidora de uma “atitude serena e segura” durante toda a sua “atuação de muito bom nível”, “segura e eficaz”, conseguindo uma “prestação condizente com o seu estatuto de Banda de Qualidade, que tem gosto no que faz!”. Em 2010, participou no festival de Vila Nova de Cerveira.

Pelas suas Bodas de Diamante, foi agraciada com bênção papal de Bento XVI, e missivas do Bispo do Porto D. Manuel Clemente e do Pároco de Rio Tinto, Padre António Vidinha. Teve ainda o reconhecimento por parte do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Em 2013 recebeu a Medalha de Mérito (Grau Ouro) da Câmara Municipal de Gondomar pelo reconhecido trabalho no âmbito Cultural e Musical, tendo sido também agraciada com uma condecoração Honrosa por parte da Junta de Freguesia de Rio Tinto, que já considerou a BSCRT como o “conservatório de Música” da cidade de Rio Tinto. Não menos importante foi a carta de reconhecimento de Dom Duarte de Bragança, elogiando o trabalho musical e o associativismo pela BSCRT desenvolvido.

Em 2013 assumiu o cargo de director artístico da Banda S. Cristóvão de Rio Tinto, o Maestro José Miguel Bovião Monteiro.

Banda Musical de Gondomar

Em 1850, o Padre João Ramos das Neves, conhecido por Padre João da Torre, organista, criou um terceto para animar as festividades religiosas. Em seguida, iniciou o ensino da música, e entre os seus interessados alunos em aprender, encontrava-se Damião Monteiro.

Manuel Ramos de França, do Lugar do Paço, freguesia de S. Cosme – Gondomar, com outros elementos juntou-se ao grupo de alunos existentes e a expensas próprias, comprou os instrumentos necessários à formação de um agrupamento musical. Este agrupamento teve como regente Damião Monteiro que, apesar dos seus 17 anos, demonstrou grande competência. O primeiro concerto por este agrupamento musical que passou a designar-se Banda Monteiro, realizou-se no Monte Crasto em abril de 1863.

Em 1907, Damião Monteiro entregou a Banda ao seu filho mais velho, Domingos que, além de maestro, foi  compositor. Domingos Monteiro foi responsável pele organização e modernização da Banda, ajustando o ensino da música aos moldes académicos vigentes na época.

Em 1935, a direção artística da Banda foi entregue ao seu filho Tertuliano de Moura Monteiro que a regeu até 1965. Por motivos profissionais, entregou a regência ao seu primo António Monteiro, ficando este, durante quatro anos, à frente da Banda. Pela sua idade avançada, em 1970 foi substituído por David Monteiro que ocupou o lugar durante três anos.

BMG

Banda Musical de Gondomar

Banda Musical de Gondomar

Em 1973 a Banda foi regida por Manuel Vieira Martins. Em 1974, David Monteiro voltou a dirigir a banda, mantendo-se no cargo até 1980, acumula as funções de regência com as de professor da escola de música.

Em 1973, com a aprovação dos estatutos a “Banda do Monteiro” transformou-se numa Associação sem sede própria mas apoia da pelas associações de Gondomar que sempre franquearam as suas sedes para as reuniões e ensaios onde se destacam o Clube dos Caçadores de Gondomar, os Bombeiros Voluntários de Gondomar durante os mandatos presididos pelo senhor Jeremias Neves, o Orfeão de Gondomar e a Congregação dos Padres Capuchinhos de Gondomar, de onde saiu para a sua própria sede, inaugurada a 11 de outubro de 1998. A sede foi construída em terreno oferecido pelo sócio benfeitor, José Tomé de Castro Moutinho. Foi edificada com a ajuda da Câmara Municipal de Gondomar, entidades oficiais e auxílio de benfeitores.

Em 1981 foi um bisneto do fundador, Dr. Guilhermino Monteiro, que assumiu a regência da Banda, continuando a escola à responsabilidade de David Monteiro. Em 1986, após um interregno de vinte anos, voltou a assumir a direção da Banda Tertuliano Moura Monteiro (1986-1991). Seguiram-se-lhe David Araújo (1991-2000), Júlio Augusto Cunha Santos (2000-2001), António Manuel Monteiro Ventura (2001-2006), Luís Macedo (2006-2010).

Em 2010, com a eleição dos novos Corpos Sociais, a coletividade entrou numa nova fase da sua vida. A direção artística da Banda passou para Luís Carvalhoso. Deu-se um forte impulso na Academia de Música, tendo hoje já mais de 120 alunos nos mais diversos instrumentos. Relançou-se o grupo de música popular portuguesa Litos, Quinhas e Os Bandalhos que além do lançamento de um CD já teve várias atuações na televisão. Criou-se o BMG Chorus que já participou em diversos concertos. Dinamizou-se a Orquestra Ligeira e o Quarteto de Jazz. Lançou-se um quinteto de metais (Os Eruditos) que além do lançamento de um CD tem realizado um conjunto significativo de concertos.

Banda Musical de Melres

Em 1924 foi fundada em Melres a Agremiação Filantrópica Musical de Melres, de cujo seio nasceu a Tuna Musical de Melres. Foi seu fundador o Professor António Augusto de Carvalho e primeiro presidente o Padre Jerónimo Joaquim Ferreira.

Os primeiros acordes públicos da Tuna, então com 20 elementos, fazem-se ouvir três anos após a sua fundação. Foi efetivamente em 8 de agosto de 1927 que, pela primeira vez, a Tuna toma a seu cargo as responsabilidades duma festividade.

Em 1931, já com 25 elementos, passou a denominar-se «Orquestra de Melres», tendo acérrimos despiques com a Banda Musical de Recarei, com a Tuna de Rio Mau (mais tarde, Banda Musical de Rio Mau) e com a Tuna do Padre Francisco, do Pejão (mais tarde Banda Musical do Pejão). Estes despiques granjearam tal fama à Orquestra de Melres que foi a mesma convidada a participar na Exposição Colonial realizada no Porto, em 1934.

BMM

Banda Musical de Melres

Banda Musical de Melres

Depois de atravessar um período de instabilidade (entre 1939 e 1944), que quase a levou à extinção, a Orquestra de Melres foi reativada mercê do trabalho incansável do então diretor e maestro, António Baptista Ferreira. Em 1950 passou à categoria de Banda, com 32 elementos, sendo seu 1º maestro nesta qualidade, António Baptista Ferreira.
Foram depois seus maestros Júlio da Silva Santos, Joaquim José Vieira, Albino Ribeiro, António de Freitas Bernardes, João Ribeiro da Silva, José Aguiar, Severino Leite da Silva e Tertuliano Monteiro.

Em 1973, a Banda passou a ser dirigida pelo categorizado professor e maestro José Alves Macedo que, mercê de um grande esforço de aperfeiçoamento técnico e remodelação do seu reportório, conseguiu elevado nível artístico. O professor José Macedo manteve-se como maestro da Banda até 1992 (19 anos), ano da sua morte. Dois meses antes da sua morte, assumiu a liderança artística da Banda o seu filho, Luís Fernando da Costa Macedo, que se manteve como maestro até fins de 1998. Durante o ano de 1999 foi maestro da Banda o professor Saúl Rodrigues da Silva, ficando a sua passagem marcada pela edição do primeiro CD da Banda Musical de Melres, gravado nas instalações ainda em construção da futura sede social da Banda.

Entre 2000 e 2003, a Banda teve como maestro o professor Fernando de Sousa Baptista. Seguiu-se o maestro José Carlos Ferreira, clarinetista formado inicialmente nesta Banda e já com longo curriculum musical neste instrumento, tendo permanecido nestas funções durante 12 anos, até 2015. Atualmente, e desde 2015, é seu maestro o Professor Luís Fernando da Costa Macedo, que regressou 17 anos depois.

Foi a partir de 1950 que a Banda de Melres se afirmou no panorama musical regional, altura em que à frente do seu destino aparece a família Sousa Mota. Os irmãos Camilo, Manuel e António, foram os grandes obreiros desta Associação. O primeiro, Camilo de Sousa Mota, soube criar as estruturas indispensáveis à manutenção duma grande Banda: uma casa de ensaio (Casa da Mútua), contratação de um maestro de prestígio (José Alves Macedo), renovação de todo o instrumental e novos fardamentos. O segundo, Dr. Manuel Cunha da Mota, soube continuar na senda do êxito, atingindo a Banda de Melres, no seu mandato, êxitos nunca antes conseguidos, como a obtenção do 3º lugar em Bandas de 2ª categorias no II Grande Concurso Nacional de Bandas Civis, promovido pela FNAT em 1971, e a obtenção do 1º lugar no Concurso «Sol de Verão», promovido pela RTP, em 1983.

O Comendador, Dr. António de Sousa Mota, fica para sempre ligado ao maior acontecimento da história da Banda Musical de Melres, por via da construção do Centro Sócio Cultural «Irmãos Mota», inaugurado em 2005.

Com esta infraestrutura de apoio e com uma Escola de Música reestruturada pelo Maestro José Carlos Ferreira e frequentada por cerca de 130 alunos, parece-nos ter a Banda Musical de Melres conquistado um lugar ao sol no panorama musical português a nível de Bandas de Música civis. Em 2014 passou a Diretor Pedagógico o Professor Luís Macedo.

No ano de 2014 comemoraram-se os 90 anos da Associação. A Direcção, com a ajuda de uma Comissão criada para o efeito, elaborou um programa com vários eventos onde se incluíam concertos, concursos, convívios, exposições, encontros de antigos músicos e dirigentes, várias homenagens, mas também o lançamento do livro “Do Bombo ao Flautim”, com a história da Associação.

No dia 19 de maio de 2019, a Banda de Melres comemorou os seus 95 anos de existência, com a realização de um concerto público, no qual, entre outros eventos, inaugurou um piano de cauda, abrilhantado por Pedro Burmester. Foi prestada uma última homenagem ao recentemente falecido Presidente da Direcção, Comendador Dr. António de Sousa Mota.

Em 1994, tornou-se Pessoa Coletiva de Utilidade Pública e em 2003 passou a gozar do Estatuto do Mecenato.

Banda Musical de S. Pedro da Cova

A Banda Musical de S. Pedro da Cova foi fundada em 1900, e teve como seu primeiro maestro Camilo Aguiar.Todos os elementos se conheciam e trabalhavam no mesmo local (a Companhia das Minas). Mais tarde, com o encerramento das minas, a banda encontrou bastantes dificuldades, quando muitos músicos (por motivos de trabalho) deixaram a banda ou emigraram.

BMSPC

Banda Musical de S. Pedro da Cova

Banda Musical de S. Pedro da Cova

Atualmente, tem cerca de 40 elementos, sendo 80% do qual constituído por jovens abaixo dos 25 anos, saídos da sua escola. A banda tem como sede o piso inferior do Centro Lúdico de S. Pedro da Cova. A Banda alcançou a fase final de um dos célebres concursos de bandas, organizados pela EDP, na década de 70, em categoria B.

O atual maestro, Barnabé Aguiar, começou o seu percurso musical em criança na banda que hoje dirige. Ao atingir a idade do antigo Serviço Militar Obrigatório, em 1964, ingressou como clarinete na Banda da Região Militar Norte (no então Regimento de Infantaria nº6), debaixo da batuta do maestro Capitão Carlos Oliveira. Frequentou o Conservatório de Musica do Porto, e neste período sucedeu ao maestro José Aguiar na direção artística da Banda Musical. Por motivos de saúde, tornou-se necessário deixar a regência da banda, à qual regressou e em 1990 se tornou presidente.

Nesta altura, a banda conheceu vários maestros, entre os quais o (então) Primeiro-sargento músico Serafim Aguiar (primo do maestro Barnabé Aguiar), que também iniciara os estudos musicais na banda e prosseguira (também) para a Banda da Região Militar Norte. Por motivos profissionais, Serafim Aguiar deixou a Banda em 1994, e o seu trabalho foi continuado por Barnabé Aguiar, que se mantém na regência. Um motivo de orgulho para a freguesia, são os inúmeros músicos que a banda viu nascer e crescer no seu meio. E os que dali saíram, como músicos ou maestros para bandas e orquestras.

Grupo Folclórico de S. Cosme de Gondomar
Folclore em Gondomar

Grupos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Douro Litoral (Douro Litoral Norte)
  • Distrito: Porto
  • Concelho: Gondomar

13 grupos

  • Associação Folclórica Cantarinhas da Triana
  • Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo
  • Grupo Folclórico de S. Cosme – Gondomar
  • Grupo Folclórico e Cultural de Tardariz
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro da Cova
  • Rancho Folclórico da Associação Recreativa de Ferreirinha
  • Rancho Folclórico de Gens
  • Rancho Folclórico de Zebreiros
  • Rancho Folclórico do Passal
  • Rancho Folclórico Santa Cruz de Jovim
  • Rancho Folclórico Santa Eufémia de Pé-de-Moura
  • Rancho Folclórico Senhora da Piedade de Melres
  • Rancho Regional de Fânzeres
Associação Folclórica Cantarinhas da Triana

A Associação Folclórica Cantarinhas da Triana é uma coletividade de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

AFCT

Associação Folclórica Cantarinhas da Triana

Associação Folclórica Cantarinhas da Triana

Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo

O Grupo de Danças e Cantares do Centro Social de Soutelo é uma coletividade de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

CSS

Centro Social de Soutelo

Centro Social de Soutelo

Grupo Folclórico de S. Cosme de Gondomar

Fundado em 1959, o Grupo Folclórico de S. Cosme de Gondomar está sediado na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, 570 4420-130 S. Cosme.

RFSCG

Grupo Folclórico de S. Cosme de Gondomar

Grupo Folclórico de S. Cosme de Gondomar

GFSCG

Grupo Folclórico de S. Cosme

Grupo Folclórico de S. Cosme

Rancho Folclórico de Zebreiros

O Rancho Folclórico de Zebreiros foi fundado em 1959. Tudo começou uns dois ou três anos antes, no intuito de angariar fundos para o altar de S. Jorge, padroeiro do lugar. Nessa altura, as roupas eram feitas por cada um dos elementos, sem qualquer objetivo de representar os usos e costumes dos nossos antepassados. A Mulher vestia saia castanha, blusa branca, colete preto, avental amarelo e lenço vermelho às flores. O homem, calças castanhas, camisa branca e faixa vermelha. Os instrumentos utilizados eram: acordeão, violão, viola braguesa, violino, flauta e ferrinhos.

As danças, trajes e cantares não se enquadravam nas que realmente faziam parte do quotidiano dos antepassados. Assim, passou a recolher as danças, trajes e cantares da sua região.

No entanto, as recolhas foram mais longe, passando pelas lendas, rezas e mezinhas, adágios e principalmente tradições da pesca, à qual estamos bastante ligados. Tal ligação deve-se ao facto de parte da nossa população outrora se dedicar, entre outros, à pesca do sável e da lampreia no Rio Douro.

Enquanto a maioria da lavradeiras exibiam trajos remediados e ricos, ornados com muito ouro, as mulheres que trabalhavam no campo e no rio, apresentavam-se de aspeto mais pobre.

O Rancho é membro efetivo da Federação de Folclore Português e filiado no INATEL.

Grupo Folclórico e Cultural de Tardariz

O Grupo Folclórico e Cultural de Tardariz é uma coletividade de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RFCT

Grupo Folclórico e Cultural de Tardariz

Grupo Folclórico e Cultural de Tardariz

Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro da Cova

Fundado em 1987, Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro da Cova é membro efetivo da Federação de Folclore Português e filiado no INATEL desde 1993.

GFESPC

Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro da Cova

Grupo Folclórico e Etnográfico de S. Pedro da Cova

Rancho Folclórico da Associação Recreativa de Ferreirinha

O Rancho Folclórico da Associação Recreativa de Ferreirinha é uma coletividade de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RFARF

Rancho Folclórico da Associação Recreativa Ferreirinha

Rancho Folclórico da Associação Recreativa Ferreirinha

Rancho Folclórico de Gens

Fundado a 08 de agosto do ano de 1982, o Rancho Folclórico de Gens tem sede no lugar de Gens, freguesia da Foz do Sousa, Concelho de Gondomar, Distrito do Porto, Douro Litoral.

RFG

Rancho Folclórico de Gens

Rancho Folclórico de Gens

Rancho Folclórico de Zebreiros

O Rancho Folclórico de Zebreiros é uma coletividade de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RFZ

Rancho Folclórico de Zebreiros

Rancho Folclórico de Zebreiros

Rancho Folclórico do Passal

O Rancho Folclórico do Passal é uma coletividade de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RFP

Rancho Folclórico do Passal

Rancho Folclórico do Passal

Rancho Folclórico Santa Cruz de Jovim

O Rancho Folclórico Santa Cruz de Jovim é uma associação cultural de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RFSCJ

Rancho Folclórico Santa Cruz de Jovim

Rancho Folclórico Santa Cruz de Jovim

Rancho Folclórico Santa Eufémia de Pé-de-Moura

O Rancho Folclórico de Santa Eufémia de Pé-de-Moura foi criado em 1958, para preservação de toda uma riqueza folclórica existente. Na sequência lógica de um povo (que trabalhava de sol a sol no campo, nas minas e no rio) deu-se a «transmissão da herança» e a sabedoria de, nas horas vagas, manter costumes, trajes, cantigas e danças de outros tempos.

RFSEPM

Rancho Folclórico de Santa Eufémia de Pé-de-Moura

Rancho Folclórico de Santa Eufémia de Pé-de-Moura

Rancho Folclórico Senhora da Piedade de Melres

O Rancho Folclórico Senhora da Piedade de Melres é uma associação cultural de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RFSPM

Rancho Folclórico Senhora da Piedade de Melres

Rancho Folclórico Senhora da Piedade de Melres

Rancho Regional de Fânzeres

O Rancho Regional de Fânzeres é uma associação cultural de natureza etnográfica sediada no concelho de Gondomar.

RRF

Rancho Regional de Fânzeres

Rancho Regional de Fânzeres

Sociedade Filarmónica de Crestuma
Filarmónicas de Vila Nova de Gaia

Bandas de Música, história e atualidade

  • ACMA – Associação Cultural e Musical de Avintes
  • Banda Musical Leverense
  • Sociedade Filarmónica de Crestuma
  • Sociedade Musical 1º de Agosto
Associação Cultural e Musical de Avintes

Associação Cultural e Musical de Avintes (ex-Banda Musical de Avintes), é uma associação sem fins lucrativos, de cultura, recreio e de solidariedade, com o Estatuto de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública, fundada em 1842. É a Associação mais antiga de Avintes e uma das mais antigas do concelho de Vila Nova de Gaia, dedicando-se essencialmente ao ensino da Música e à divulgação das Artes em geral.

Foi agraciada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, em 1994, com a Medalha de Mérito da Cidade (classe ouro) e pela Junta de Freguesia de Avintes, em 1995, com a Medalha de Honra da Vila (classe prata). É membro da Federação das Coletividades do Distrito do Porto, do INATEL, da Federação da Cultura Portuguesa, da Associação Portuguesa de Musicoterapia, da Academia de Coletividades do Distrito do Porto, da Associação das Coletividades de Vila Nova de Gaia e da Federação Portuguesa de Bilhar. Em 2008 foi homenageada pela Associação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, como a “Figura Gaiense do Ano 2008”, como reconhecimento do trabalho na divulgação da cultura em geral, e da música em particular.

Banda da ACMA

Associação Cultural e Musical de Avintes

Associação Cultural e Musical de Avintes

A ACMA é constituída por diversas “valências”, nomeadamente, Banda Musical (“ex-libris” da Associação), Academia de Música e Artes (música e dança), Grupos Instrumentais (sopros, metais e percussão), Grupo Coral, Orquestra Ligeira, Escola de Ensino Específico Especializado (apoio a deficientes), Desporto (federado e manutenção), Ambiente e Centro de Apoio Educativo (apoio escolar).

No ano de 1842, aquando da sua chegada a Avintes, o abade Manuel Francisco de Andrade, resolveu formar uma “Banda” que o mesmo dirigiu. Com o decorrer dos anos outras bandas apareceram, nomeadamente as do Cancela, do Cunha, a do Augusto e a dos Bombeiros Voluntários que, fruto de várias divergências e cisões, acabariam por resultar na Banda Musical de Avintes.

Entre os regentes da Banda, destaca-se Domingos Francisco da Silva que a dirigiu durante quarenta anos. Sucederam-lhe António Almeida Silva, Daniel Oliveira Silva, Manuel Poço Sanches e José da Silva Ferreira, apenas durante um ano. Durante dez anos (1996 a 2006), foi seu diretor artístico Lino Pinto. Foi adquirido algum instrumental e implementados novos métodos organizativos e de gestão na Associação. Em 2006, passou a ser diretor artístico Hugo Oliveira que assegurou a direção da Banda até 2009. Atualmente, o diretor artístico é Ruben Castro, músico “nascido e criado” na escola de música da Banda de Avintes.

A Banda Musical de Avintes é composta por cerca de 60 elementos executantes, grande parte dos quais alunos de escolas superiores e profissionais de Música, conservatórios e da Academia de Música e Artes da Associação.

Em 2008 participou no II Concurso de Bandas, organizado pelo Ateneu Artístico Vilafranquense, em Vila Franca de Xira, concorrendo às categorias de: Concurso de “Bandas em Desfile”; Prémio “Tauromaquia” e “2ª Categoria”, tendo-se classificado em 1º lugar nas “Bandas em Desfile”.

Banda Musical Leverense

A Banda Musical Leverense foi fundada em 1832, sendo então Pároco, o Reverendo José Pinto Aleixo.

A sua fundação ocorreu durante o conturbado período das Guerras Liberais, como fruto da influência que tinham sobre a sociedade civil, as forças militares então instaladas na “Fábrica de Arcos de Ferro” e “Arcos de Verguinha”. Estas unidades fabris situavam-se na Quinta do Engenho, e produziam diferentes materiais bélicos, facto que contribuiu para que a primeira denominação desta Banda tivesse sido “Banda Marcial de Lever”. Poucos registos sobraram da sua primitiva organização. Apenas se sabe que os primeiros diretores foram D. Sá da Casa de Mourães, D. Vergueiro do lugar da Mata e D. Januário do Abrecôvo.

BML

Banda Musical Leverense

Banda Musical Leverense

Ao longo da história, destaca-se a família Rocha que ao longo de 82 anos, envolvendo três gerações, conduziu os destinos da Coletividade.

Instituição de Utilidade Pública desde 1993, BML foi agraciada com a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

A Banda teve como maestros nomes como Manuel Gomes, Luís Monteiro, Elias Conceição, António Costa, António Conceição, Hélder Magalhães e, desde 2006, André Ferreira.

Fazem parte da Banda Musical Leverense: Filarmónica – constituída por cerca de 65 elementos, a maioria jovens com formação em conservatórios ou escolas superiores de música; Bandinha – formada por cerca de vinte dos músicos mais novos; Academia de Música – funciona com todas as vertentes de formação musical, classe de conjunto e instrumento, acompanhadas por professores qualificados para as diversas disciplinas; Grupo Coral – formado por cerca de 20 elementos, centrando a atividade em cerimónias religiosas.

Sociedade Filarmónica de Crestuma

Com a sua própria Sede Social, à Rua Central, 408, freguesia de Crestuma, na margem esquerda do rio Douro, no Concelho de Vila Nova de Gaia, foi a Sociedade Filarmónica de Crestuma fundada a 1 de julho de 1921. Foram regentes João Luís Meireles, Artur da Graça Sampaio, António de Sousa Júnior, Timóteo Augusto, Joaquim Luís Meireles, Hermenegildo Campos, Rodolfo Campos, Joaquim Costa, José Moura, José Miguel B. Monteiro.

Alguns dos seus executantes viriam a tocar em bandas e orquestras de renome: Banda da Força Aérea, Banda da GNR, Ex-Infantaria 1, Ex-Infantaria 6, Banda da Região Militar do Norte, Orquestra do Norte, Banda da Polícia do Comando Metropolitano do Porto, Clássica do Porto, Gulbenkian, Orquestra da Opera de São Carlos, Quarteto de Metais de Lisboa. Outros tornaram-se regentes de bandas e professores do Conservatório. Alguns dos músicos frequentam o Conservatório Regional de Gaia, Universidade de Aveiro e Universidade do Minho.

SFC

Sociedade Filarmónica de Crestuma

Sociedade Filarmónica de Crestuma

Em 1944, participou com sucesso num concurso em Lisboa. Foi finalista do Festival de Bandas, organizado pela E.D.P ., em 1985/86. Em 1994, tomou parte do I Encontro de Bandas de Música, dos Municípios Ibérico – Ribeirinhos do Douro, realizado em Aranda del Duero – Espanha. Participou no IV Encontro de Bandas Ibéricas do Troviscal, em 2006. Organizou o I Festival Internacional de Bandas Filarmónicas de Crestuma, no qual marcaram presença, para além da Banda de Crestuma, a Banda Musical de Oliveira, Barcelos e a Orchestre D’Harmonie de Chinon, França.

Aquando da celebração das Bodas de Diamante, recebeu por unanimidade da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, a medalha de Ouro de Mérito Municipal.

Sociedade Filarmónica de Crestuma

Sociedade Filarmónica de Crestuma

Sociedade Musical 1º de Agosto

A Sociedade Musical 1º de Agosto foi fundada em 1916, depois de outra banda que tinha existido em Coimbrões e se extinguiu. Em 1916 quando um grupo de homens falou com o músico da G.N.R. Manuel Salgueiral para aceitar a regência da Banda Musical em formação. Manuel Salgueiral dirigiria a Banda ao longo de 47 anos. A Banda é composta por cerca de 50 elementos sendo a sua maioria jovens que frequentam os conservatórios de Música de Gaia e Porto. Tem a sua Escola de Música que visa a formação de possíveis músicos para a Sociedade Musical 1º de Agosto.

SF1A

Sociedade Musical 1º de Agosto

Sociedade Musical 1º de Agosto

Em 2005 gravou o primeiro CD, intitulado “o Segundo Sonho”, que inclui temas como “Horizonte da Razão”, “Pop in the spots”, “La France”, “Mexican Trumpets”, “Recordações do Passado 2”, “Cidade de Gaia”, “Unter dem doppeladler” e “Hino 1º de Agosto”. Na altura, era  dirigida pelo Maestro António Salgueiral.

Em 1997, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia atribuiu a medalha de mérito Municipal (classe ouro). A direção liderada por Mafalda Ferreira deu seguimento ao trabalho desenvolvido pelas anteriores direções. A Sociedade Musical 1º de Agosto adquiriu a sua sede social em 1999. Desde 2011, conta com o maestro José Alexandre Silva Sousa.

Troféu “Alberto da Silva Ramos” (1888-1963)”

O Troféu “Alberto da Silva Ramos” é uma homenagem ao primeiro presidente e fundador da Sociedade Filarmónica de Crestuma, uma figura importante na história da música e cultura da região e desta instituição. O prémio visa reconhecer o papel fundamental de todos os que contribuíram significativamente para a música e cultura na vila de Crestuma e município de Vila Nova de Gaia, e incentivar outras personalidades a seguirem este exemplo.

O troféu é entregue anualmente, no decorrer do Concerto de São José, em março, a uma individualidade que se tenha destacado pela sua contribuição para a Sociedade Filarmónica de Crestuma, seja como músico, compositor, diretor ou patrono e benfeitor da causa musical, filarmónica e cultural em Crestuma e Vila Nova de Gaia.

Banda Filarmónica de São Brás de Alportel
Filarmónicas de São Brás de Alportel

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

Banda Filarmónica de São Brás de Alportel

A Banda Filarmónica de São Brás de Alportel começou por ser uma Banda de Metais, criada em 1996 por proposta do presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel, Armando Filipe Ventura, ao então Presidente da Câmara Municipal, José de Sousa Pires a partir de uma ideia do Capitão Neves, do Exército de Salvação.

Em 2003, por questões legais, desvinculou-se dos Bombeiros e a 5 de junho de 2003, Zeferino Ferreira, com um grupo de amigos, constituiu a Associação Cultural e Recreativa Escola de Música Sambrazense – ACREMS, sendo atualmente o seu presidente honorário.

A 27 de julho de 2006, foi decidido extinguir a Banda de Metais e transformar o grupo na Banda Filarmónica de São Brás de Alportel. Retomou-se assim a tradição na vila, já que tinha existido uma filarmónica até aos anos 1950/60. No dia 25 de março de 2007 (comemoração dos 50 anos do Tratado de Roma), a Filarmónica apresentou-se pela primeira vez em público, sob a regência do maestro Cornelis Ros.

Após a sua saída, foi contactado o professor Albano Neto que se prontificou a assumir a direção musical, a reformular e administrar aulas na escola de música, a partir de outubro de 2007, função que assume até hoje. Atualmente, a Banda Filarmónica continua em formação e é composta por cerca de 26 músicos, quase todos provenientes da sua escola de música.

Nesta escola são ensinados instrumentos de sopro de metal, madeiras e percussão por quatro professores habilitados e é frequentada por cerca de 40 alunos. As aulas e os ensaios realizam-se na Oficina dos Sons, sendo a banda o grupo residente deste espaço cultural.

Banda Filarmónica de São Brás de Alportel

Banda Filarmónica de São Brás de Alportel

A Banda já se apresentou em várias localidades do Sul e Centro do País e em França, num intercâmbio com o Centre Musical Municipal e a Harmonie des Mineurs de Roche La Molière (Município geminado com São Brás de Alportel). Através da sua escola de música é ainda dinamizado, desde 2009, a tempo parcial e desde 2018, a tempo inteiro, o projeto “A Banda vai à Escola”, uma parceria com o Município e Agrupamento de Escolas.

Currículo facultado pelo maestro Albano Neto, a 24 de fevereiro de 2021

Rancho Folclórico São Salvador de Grijó
Folclore em Vila Nova de Gaia

Grupos folclóricos, tradições e atividades no Concelho

  • Grupo de Danças e Cantares de Serzedo
  • grupo etnográfico de Sandim
  • Grupo Folclórico A rusga de Arcozelo
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de Santa Marinha de Crestuma
  • Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro
  • Rancho Folclórico As Lavradeiras de Pedroso
  • Rancho Folclórico As Trigueirinhas do Pisão
  • Rancho Folclórico da Juventude em Marcha de Crestuma
  • Rancho Folclórico da Paróquia do Divino Salvador de Vilar de Andorinho
  • Rancho Folclórico do Centro Popular do Areinho (Oliveira do Douro)
  • Rancho Folclórico Danças e Cantares Santa Maria de Olival
  • Rancho Folclórico de Canelas
  • Rancho Folclórico de Canidelo
  • Rancho Folclórico de Lever
  • Rancho Folclórico de Perosinho
  • Rancho Folclórico de S. Félix da Marinha
  • Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso
  • Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso
  • Rancho Folclórico São Salvador de Grijó
  • Rancho Regional de Gulpilhares
  • Rancho Regional de Olival
Grupo de Danças e Cantares de Serzedo

O Grupo de Danças e Cantares de Serzedo é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

GDCS

Grupo de Danças e Cantares de Serzedo

Grupo de Danças e Cantares de Serzedo

grupo etnográfico de Sandim

O grupo etnográfico de Sandim é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral. Está integrado na  Casa da Eira Associação Cultural fundada a 18 de dezembro de 1996 para recolha e divulgação das artes tradicionais.

GES

Grupo Etnográfico de Sandim

grupo etnográfico de Sandim

Grupo Folclórico A rusga de Arcozelo

Aos numerosos grupos de rapazes e raparigas, vindos de longas distâncias, que cantavam e dançavam, até ao local da festa, chamavam-se rusgas. Por este facto, quiseram as pessoas de Arcozelo, dar ao seu Grupo Folclórico o nome de “ A rusga de Arcozelo“. O Grupo foi fundado em 1978, tendo comemorado o seu 40º Aniversário em 2018 (1978-2018). Está sediado na Vila de Arcozelo, Concelho de Vila nova de Gaia, pertencendo à região do Douro Litoral “Terras da Feira. É membro da Federação do Folclore Português e têm-se dedicado, desde a sua fundação, a um trabalho de recolha, pesquisa e reconstituição de tradições populares.

FGRA

Grupo de Danças e Cantares de Serzedo, cantando as janeiras na Câmara Municipal

Grupo de Danças e Cantares de Serzedo, cantando as Janeiras na Câmara Municipal

Grupo Folclórico e Etnográfico de Santa Marinha de Crestuma

O Grupo Folclórico e Etnográfico de Santa Marinha de Crestuma foi fundado a 13 de julho de 1990. Crestuma é uma vila na margem sul do rio Douro, Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto. Outrora Crestuma foi uma localidade fortemente industrializada e um ponto de passagem para quem descia ou atravessava o rio. Barcos carregados com o vinho do Porto, carvão ou granito vindos do Douro tinham paragem obrigatória em Crestuma. A nível industrial é de salientar a forte predominância das metalurgias e os têxteis, como estandartes da vila. Crestuma é terra, por excelência, de trabalhadores têxteis e metalúrgicos que adicionavam à sua labuta diárias tarefas de pescador, barbeiro, cesteiro, sapateiro, ferreiro, padeiro, leiteiro, entre outras.

No que se refere à maneira de vestir e pensar dos seus antepassados, o nosso folclore assenta nas bases das tradições durienses, nomeadamente das festas, arraiais e romarias desta zona, marcada pela ruralidade e pela proximidade com o rio. Muito apoiado pela população, foi iniciado o trabalho de recolha dos usos e costumes das gentes da região nos inícios do séc. XIX. As danças têm origem nas concentrações que a população fazia no fim do trabalho nas romarias, festas e arraiais.

Nestas reuniões não faltavam os instrumentos musicais como: bombo, concertina, pandeireta, viola.

Os trajos do grupo reproduzem de forma fiel os utilizados em meados de 1900. Questões como o material, a cor e textura foram estudados por forma a criar: trajos de trabalho, trajos de lavradores ricos, trajos de lavradores remediados, trajos de noivos, trajos de louvar a Deus, trajos de romaria, palhoça, varino, entre outros. Fruto das recolhas são também as danças do grupo, como por exemplo, os viras, as rusgas, o malhão, a tirana, a rabela, e muitas outras características da região.

O Grupo participou em diversos festivais internacionais, Espanha e França (1998), Bulgária (2001), Bélgica (2002), Itália (2003), Hungria (2005). Deu a conhecer Crestuma de norte a sul de Portugal, incluindo as ilhas da Madeira (2006) e Açores (2004).

Grupo Etnográfico de Santa Marinha de Crestuma

grupo etnográfico de Santa Marinha de Crestuma

Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro

O Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

GFTBD

Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro

Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro

Rancho Folclórico As Lavradeiras de Pedroso

O Rancho Folclórico As Lavradeiras de Pedroso é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFLP

Rancho Folclórico As Lavradeiras de Pedroso

Rancho Folclórico As Lavradeiras de Pedroso

Rancho Folclórico As Trigueirinhas do Pisão

O Rancho Folclórico As Trigueirinhas do Pisão é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFTP

Rancho Folclórico As Trigueirinhas do Pisão

Rancho Folclórico As Trigueirinhas do Pisão

Rancho Folclórico da Paróquia do Divino Salvador de Vilar de Andorinho

O Rancho Folclórico da Paróquia do Divino Salvador de Vilar de Andorinho é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFDSVA

Rancho Folclórico da Paróquia do Divino Salvador de Vilar de Andorinho

Rancho Folclórico da Paróquia do Divino Salvador de Vilar de Andorinho

Rancho Folclórico Danças e Cantares Santa Maria de Olival

O Rancho Folclórico Danças e Cantares de Santa Maria de Olival é uma associação cultural da freguesia de Olival, no concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral. Fundado em 1977, foi legalizado notarialmente em 1980. É membro efetivo da Federação do Folclore Português desde 1983.

RFDCSMO

Rancho Folclórico Danças e Cantares Santa Maria de Olival

Rancho Folclórico Danças e Cantares Santa Maria de Olival

Rancho Folclórico de Canelas

O Rancho Folclórico de Canelas  é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFC

Rancho Folclórico de Canelas

Rancho Folclórico de Canelas

Rancho Folclórico de Canidelo

O Rancho Folclórico de Canidelo representa a Cultura Etnográfica de Canidelo, uma das 24 freguesias do Concelho de Vila Nova de Gaia, com cerca de 40 mil habitantes e situa-se junto ao mar e à foz do rio Douro. Representa a região do Douro Litoral. Canidelo foi em tempos uma terra de grandes plantações de morangos, do cultivo do milho, do centeio e de grandes plantações de canas, daí a derivação do seu nome, Canidelo. A realização de cortejos de oferendas no passado deu origem à formação de um Rancho na Freguesia. Fundado a 1 de junho de 1979, com o nome de Associação Rancho Folclórico as Camélias de Lavadores, a 10 de junho do mesmo ano viu o seu nome alterado para Rancho Folclórico de Canidelo. Feita a recolha de adereços, dos trajes usados no tempo, dos utensílios do campo e outros adereços, bem como das danças e cantares, iniciou a sua atividade por todo o País, e deslocou-se a Espanha e França. Filiado no INATEL desde 1996, é reconhecido pela Câmara de Gaia com o grau de mérito e medalha de prata em 2004, sócio efetivo da Federação de Folclore Português desde 2009. Goza do Estatuto de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública desde 2010.

Rancho Folclórico de Canidelo

Rancho Folclórico de Canidelo

Rancho Folclórico de Lever

O Rancho Folclórico de Lever é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFL

Rancho Folclórico de Lever

Rancho Folclórico de Lever

Rancho Folclórico de Perosinho

O Rancho Folclórico de Perosinho é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFP

Rancho Folclórico de Perosinho

Rancho Folclórico de Perosinho

Rancho Folclórico de S. Félix da Marinha

O Rancho Folclórico de S. Félix da Marinha é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, região do Douro Litoral.

RFSFM

Rancho Folclórico de S. Félix da Marinha

Rancho Folclórico de S. Félix da Marinha

Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso

O Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso foi fundado em 1975. A sua atividade desenvolve-se na representação das danças, usos e costumes de Vilar do Paraíso. Sócio fundador da Federação do Folclore Português, representa o Douro Litoral.

RFVP

Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso

Rancho Folclórico de Vilar do Paraíso

Rancho Folclórico do Centro Popular de Trabalhadores do Areinho

O Rancho Folclórico do Centro Popular de Trabalhadores do Areinho – Oliveira do Douro – é uma coletividade que foi fundada a 01 de Dezembro de 1963 por um grupo de cerca de 20 pessoas. A designação inicial era Centro de Recreio Popular do Areinho, nome alterado para o atual em 1974, aquando da inscrição no INATEL.

Pioneiros em folclore na freguesia de Oliveira do Douro, em tempos tiveram grupos de teatro amador, música e até sessões de cinema.

Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso

O Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, que representa a região do Douro Litoral.

RFCNSM

Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso

Rancho Folclórico e Cultural de Nossa Senhora do Monte de Pedroso

Rancho Folclórico São Salvador de Grijó

O Rancho Folclórico São Salvador de Grijó é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, que representa a região do Douro Litoral.

RFSSG

Rancho Folclórico São Salvador de Grijó

Rancho Folclórico São Salvador de Grijó

Rancho Regional de Gulpilhares

O Rancho Regional de Gulpilhares (Associação Desportiva, Recreativa e Cultural do Rancho Regional de Gulpilhares), é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, que representa a região do Douro Litoral. Fundado em 1936, o Rancho Regional de Gulpilhares é um notável embaixador do folclore da região a que pertence.

Criado para recolher, preservar e difundir a tradição popular herdada dos seus maiores tem procurado, desde o início, manter-se fiel ao ideal que norteou os seus fundadores – a autenticidade das recolhas e a seriedade do espetáculo exibido. Os trajes do grupo são bem distintos: o de festa e o de trabalho. Alguns procuram recriar figuras do passado, que desapareceram ou estão em vias de desaparecer. É o caso da mulher que coze o pão, da leiteira, do podador, da romeira, do moleiro, do feirante, do carreteiro, do moço da soga; trajo de ir à missa, rico e menos rico: com capa pelas costas e com saia, respetivamente; a mulher que vendia as galinhas, a farrapeira, etc. O homem do varino e da palhoça são, já hoje, também uma saudosa recordação. A tocata arranca as suas velhas melodias de instrumentos característicos do tempo e da região: ferrinhos, violas, violões, cavaquinhos, concertinas, tambor e reco-reco.

As danças são numerosas e algumas bem conhecidas. A famosa “Rusga ao Senhora da Pedra”, o “Malhão” de Gulpilhares – que tem corrido o mundo – os “viras”, as “Pastorinhas”, o “Velho”, a “Cana Verde Vareira”, a “Ciranda”, o “Furta ou Pai do Ladrão”, e a maravilhosa “Tirana”, um regalo de ritmo e de coreografia.

O RRG é membro efetivo da Federação do Folclore Português.

RRG

Rancho Regional de Gulpilhares

Rancho Regional de Gulpilhares

Rancho Regional de Olival

O Rancho Regional de Olival é um Rancho Folclórico do Concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, que representa a região do Douro Litoral.

RRO

Rancho Regional de Olival

Rancho Regional de Olival

Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco
Filarmónicas de Castelo Branco

Bandas de música, história e atividades no Concelho

Banda Filarmónica Cidade Castelo Branco

Fundada em 2005, a Banda Filarmónica Cidade Castelo Branco é um protejo da Associação Cultural e Recreativa “As Palmeiras”, em parceria com a Câmara Municipal e Junta de Freguesia. Tem por objetivo a formação musical de pessoas das várias faixas etárias e colmatar uma lacuna existente na cidade de Castelo Branco na vertente da cultura popular. Robalo Nunes foi o primeiro maestro e impulsionador da banda, desempenhando funções até 2007. A partir dessa data deu lugar ao maestro Carlos Monteiro, que deu início a uma escola de formação musical, juntamente com mais dois colaboradores: Pedro Reis e Jorge Duarte.

Em 2011 a B.F.C.C.B. sofreu alterações a nível de ensino, passando a ter uma escola de música organizada e com funcionamento semanal, tendo como professores: Formação Musical, Ana Leão; Sopro de Madeira, Diana Dias; Sopro de Metais, Tiago Mendes. Vítor Ávila é o Diretor Pedagógico e no cargo de Maestro da Banda. Em 2012, B.F.C.C.B. passa a ter mais docentes para dar resposta ao número de alunos da banda, tendo como docente de Flauta, Elena Santos; Percussão, Filipa Castilho; Nuno Pinheiro em Clarinete/Saxofone e Filipe Vicente em Sopro de Metais.

A 4 de julho de 2013 a banda recebeu novo fardamento, em que as cores predominantes são o vermelho, cinza e preto, cores da Cidade de Castelo Branco. Foi estreado o Hino da Banda composto pelo Maestro Vítor Ávila. A 5 de outubro de 2013, no concerto comemorativo do dia Mundial da Música, a BFCCB homenageou o Comendador Joaquim Morão através de uma Marcha, composta pelo Maestro Vítor Ávila, que recebe o nome de “Homenagem ao Comendador Joaquim Morão”, pelos feitos do comendador a esta banda.

A 5 de abril de 2014 teve a sua primeira apresentação a Orquestra de Sopros e Percussão Jovem da Escola de Música (OSPJ EM BFCCB). Este protejo surgiu para facilitar a passagem dos novos executantes da escola de música para a Banda Filarmónica. Funciona como patamar intermédio para que a integração final seja feita com maior precisão, fazendo com que os novos executantes se sintam mais confortáveis e enquadrados na Banda.  A Banda fez atações no concelho e cidade de Castelo Branco, o que tem permitido aos músicos adquirir os conhecimentos e a confiança, elementos indispensáveis para a concretização do protejo.

BFCCB

Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco

Banda Filarmónica Cidade de Castelo Branco

Banda de Música de Felgueiras, 2023
Filarmónicas de Felgueiras

Bandas de música, história e atividades no Concelho

  • Banda de Música da Lixa
  • Banda de Música de Felgueiras
Banda de Música da Lixa

A Banda de Música da Lixa terá sua origem em 1807, constituída por músicos oriundos da Orquestra Privativa da Casa do Paço de Borba de Godim. Apresentou-se pela primeira vez à população lixense a 29 de setembro desse ano, abrilhantando as festividades de S. Miguel, padroeiro de Borba de Godim.

A 9 de setembro de 1876, é reconhecida por alvará passado pelo arcebispo de Braga com a designação de “Música do Rancho da Lixa”, tendo como regente Manuel Joaquim de Freitas. Os seus executantes eram oriundos da orquestra Privativa da Casa do Paço – conjunto que terá existido entre os anos de 1803 e 1805. Foi no ano de 1803 que Francisco Diogo de Moura Coutinho, Senhor e Fidalgo da Casa do Paço, assumiu contratar alguns músicos de Barcelos, executantes que a partir daí atuaram não apenas nas festas da casa senhorial, mas também nas celebrações religiosas que aconteciam na Capela privativa da mesma.

Após a morte do fidalgo, em 1805, os herdeiros dispensaram os serviços dos executantes. Dois anos depois, e após um período de ensaios, os executantes apareceram na citada Festa de S. Miguel, agrupados na Filarmónica de que emana a Banda de Música da Lixa. Em 1898, encontramos referências de que estava integrada nos Bombeiros Voluntários da Lixa, passando a denominar-se, a 5 de fevereiro de 1928, “Banda Marcial dos Bombeiros Voluntários da Lixa”.

Por escritura pública de 5 de março de 1981, a “Banda de Música da Lixa” passou a ter a sua designação atual, dissociando-se dos Bombeiros Voluntários da Lixa. Associação de carácter cultural e recreativo, foi inscrita no INATEL com o nº 2710 em 17 de agosto de 1994.

Em tempos, a Capela de Santo António, privativa da família de Leonardo Coimbra, ilustre Filósofo, Educador e Político, nascido na freguesia de Borba de Godim, abriu as portas à Banda, no ano em que esta abandonou as instalações dos Bombeiros Voluntários da Lixa (1975), para que aí realizasse alguns ensaios e assim desse continuidade à sua nobre atividade. Durante vários anos, ensaiou em instalações generosamente cedidas pela Casa do Povo de Borba de Godim, no Ladário.

De momento, ensaia em salas próprias, localizadas na Escola Primária de Vila Cova, cedidas através de contrato de comodato celebrado em a Câmara Municipal de Felgueiras e a Junta de Freguesia de Vila Cova da Lixa. Nos últimos anos, passaram por esta Associação os regentes Óscar Machado, Leonardo Vieira, José Freitas, Vítor Sampaio, Manuel Moreira das Neves, que iniciou a escola de música da Banda, e  Teixeira Douro, homem da terra.

De acordo com informação do próprio, pertence a José Machado a autoria da letra e da música do hino da Banda.

BML

Banda de Música da Lixa

Banda de Música da Lixa

Emanuel Silva é o atual maestro, cujo trabalho vem merecendo o aplauso dos músicos e dirigentes. Atualmente, a Banda de Música da Lixa é composta por 65 elementos, na sua maioria por jovens provenientes da sua Escola de Música.

Assinalou em 2017 os seus 210 anos. É requisitada para atuações em inúmeras festas e romarias, de norte a sul do país.

Banda de Música de Felgueiras

Síntese Histórica

A Banda de Música de Felgueiras foi fundada na freguesia de Torrados, cerca de 1850; provavelmente, antes, com a designação de “Banda dos Ravinhades”. Embora escasseiem, nas três primeiras décadas, registos relativos à sua história, foi possível obter informação segura, mesmo no que respeita aos seus primeiros tempos de existência.

Os músicos mais antigos informaram-nos que, no início da sua carreira, receberam de seus colegas mais velhos a informação de que a Banda no princípio se designava “Banda dos Ravinhades” e tinha pertencido a uns padres de Torrados. Esta informação transmitida oralmente, e outras, como seja o caso do músico Adrião Lima, de Penacova, (n. 1869 – m. 1941), de que ainda há memória viva, é-nos confirmada pelo historiador felgueirense Manuel Sampaio. Diz-nos o historiador, em 1950, que o nome da Banda se deve ao facto de o seu mestre ser residente em Ravinhade e que os ensaios se efetuavam na Casa de Barrimau, em Torrados.

Mais nos diz que, depois do mestre de Ravinhade entrou para a direção o padre José Soares, tendo-lhe sucedido o irmão João Soares, contando ainda com o músico Bernardino Sores, irmão dos referidos mestres.

Nos “Paroquiais” de Torrados verificamos que do clã Soares faziam parte mais dois irmãos, os padres Francisco Joaquim Alvares Soares e, Plácido Joaquim Alvares Soares que foi pároco de Torrados de 1841 até 1852.

Pelo que fica dito, parece-nos não haver dúvidas de que a paternidade da Banda de Música de Felgueiras deve ser atribuída aos irmãos Soares.

De Torrados, em data que desconhecemos, deslocou-se a Banda para a vizinha freguesia de Lagares. Primeiro para uma casa situada no Lugar do Eido, que, tal como a Casa de Barrimau pertencia à Família Soares.

Mais tarde vai para a Casa de Santa Luzia. Na década de 80 do século XIX, talvez ainda com a regência de José Joaquim da Costa, músico militar reformado que sucedeu ao mestre João Soares, a Banda desloca-se para a sede do concelho.

Ao mestre José Joaquim da Costa, sucedeu Aniceto Pinto Ferreira. Este homem, figura carismática da sociedade felgueirense, vai dedicar-se intensamente à Banda até aos seus momentos de vida. Empresário de transportes e relojoaria, foi também professor de música no Colégio de Santa Quitéria.

Em 1899 a Banda dos Ravinhades que contava pelo menos desde 1893 com a regência do mestre Aniceto, e que dado o carisma do seu mestre era conhecida por Philarmónica do senhor Aniceto, passa a ter um novo nome. O mestre Aniceto, sócio fundador da Corporação, estabeleceu um acordo com a direção, que, basicamente consistia no seguinte: a Banda passava a designar-se, “Banda dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras” e a usar um uniforme semelhante ao dos Bombeiros.

A Corporação passava a beneficiar de desconto nos serviços prestados pela Banda. Por desentendimento entre a Corporação e a Banda o acordo terminou em 1951, passando a Banda, que já contava com a direção de Joaquim Pinto Ferreira Leite desde 1942, a designar-se “Banda Aniceto Pinto Ferreira”.

Nos anos quarenta a Banda sofre as consequências da II Guerra Mundial. Chega a dizer-se que se não fosse a força do seu dedicado mestre Aniceto, há muito teria acabado. É nesse contexto de dificuldades que o mestre Joaquim Ferreira recebe a Banda e, em 1959, vende o espólio à Casa do Povo de Jugueiros.

Com nova farda e novos instrumentos estava constituída a “Banda de Música da Casa do Povo de Jugueiros”. Mas, não levou dois anos, e estava anunciada novamente a venda do espólio da Banda. Isto representou um drama para os músicos, que não sabiam o que ia acontecer à sua Banda.

A solução foi encontrada: os músicos da “Linha da Frente” dirigem-se ao mestre Capela, que na época era o padre Joaquim Oliveira, pároco de Varziela, e pedem-lhe que compre a Banda. Eles comprometiam-se a tirar uma percentagem de dez por cento dos contratos para pagamento da dívida.

O Pe. Oliveira pediu ajuda ao seu colega Pe. Justino, pároco da Refontoura, e a um amigo de Jugueiros, Joaquim Pires Ferreira. A Banda estava de volta à sede do concelho, agora por proposta do Pe. Oliveira passaria a ser a: “Banda de Música Felgueiras”.

Durante catorze anos os músicos contribuíram com 10% dos contratos para pagar a dívida.

Com a direção do mestre Alírio Silva, como já acontecia na Casa do Povo, a Banda segue a sua atividade com elevado número de serviços anuais. A 27 de março de 1957, falece subitamente o mestre Alírio.

Com dificuldades de encontrar um novo mestre, acudiu o músico Henrique Pereira Ribeiro, que foi um mestre dedicadíssimo até 1986, quando lhe sucedeu o seu filho Henrique atual mestre da Banda.

Durante o exercício do mestre Henrique Pereira Ribeiro, não pode ser esquecida a final do II Grande Concurso de Bandas Civis, que ocorreu em Lisboa em outubro de 1971. Obteve a Banda o segundo lugar da terceira categoria.

Em 1972 foi constituída a Associação da Banda de Felgueiras, que conta atualmente com cerca de 250 associados. Esta associação é o suporte institucional da “Banda de Música de Felgueiras”.

No ano de 2007, a Câmara Municipal de Felgueiras atribuiu a “Medalha de Ouro do Concelho” a várias instituições; entre estas está a “Banda de Música de Felgueiras”, reconhecendo assim a importância desta instituição cultural.

Banda de Música de Felgueiras, 2023

Banda de Música de Felgueiras

Em 2022, a Direção, tendo como referência aproximada o ano de 1850, promoveu a comemoração do 172º aniversário da sua fundação. Nesta comemoração foram homenageados mestres e músicos, antepassados e atuais. Foi apresentado o livro “Subsídios para a História da Banda de Música de Felgueiras”.

Com dedicação do atual mestre Henrique Pinto Ribeiro, dedicação bem expressa na formação de novos músicos, a Banda continua a exercer boa atividade em Felgueiras e concelhos circunvizinhos.

Mário Pereira, 02 de setembro de 2023

Mário Pereira

Mário Pereira