Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Músicos naturais do Concelho de Cabeceiras de Basto

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e a música do Concelho.

Adriana Ferreira

Adriana Ferreira, flautista, de Cabeceiras de Basto

Adriana Ferreira, flautista, de Cabeceiras de Basto

Adriana Ferreira

A 28 de março de 2011, o presidente da Câmara Municipal, Eng.º Joaquim Barreto, entregou o Voto de Louvor, Congratulação e Regozijo à jovem cabeceirense Adriana Ferreira pelo êxito alcançado ao conquistar o 1.º Prémio e dois Prémios Especiais no IV Concurso Internacional Carl Nielsen, na Dinamarca.  A singela cerimónia contaria com a colaboração da Banda Cabeceirense, através da interpretação de alguns temas por parte de alguns músicos, mas também com a interpretação de duas peças por parte da homenageada.

Hélder Gonçalves

Hélder Gonçalves, clarinetista, de Cabeceiras de Basto

Hélder Gonçalves, clarinetista, de Cabeceiras de Basto

Joaquim dos Santos

Joaquim dos Santos, padre compositor, de Cabeceiras de Basto

Joaquim dos Santos, padre compositor, de Cabeceiras de Basto

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
962 942 759

Personalidades da música do concelho de Bragança

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Abade de Baçal (etnógrafo, 1865-1947)
  • Francisco Fernandes (pianista, 1999)
  • Gualdino Campos (coletor, 1847-1919)
  • Telmo Pires (fadista)
Francisco Fernandes

Nascido em Bragança em 1999, Francisco Fernandes é um pianista que, após estudar na sua cidade natal sob a orientação da professora Ausra Bernataviciute, formou-se na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) no Porto, Portugal, sob a orientação de Pedro Burmester.

Frequenta o mestrado em Performance Musical na Bern University of the Arts (HKB) na Suíça, com foco em música contemporânea sob a tutela de  Antoine Françoise.

Francisco Fernandes destacou-se em inúmeras competições conquistando prémios como o 2º lugar no Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea, 2º lugar no II Concurso de Piano de Oeiras e 2º lugar no 15º Concurso Internacional de Piano do Alto Minho.

Colaborou com músicos de renome e participou em prestigiados festivais e academias de música. Apresentou-se no Aurora Music Festival em Estocolmo, onde trabalhou com Peter Jablonski, Mats Widlund e a soprano Camilla Tilling. Participou na Remix Summer Academy, trabalhando de perto com maestros como Peter Rundel e Jonathan Ayerst, tendo se apresentando como solista com o ensemble da Academia na prestigiada Sala Suggia da Casa da Música no Porto.

A sua paixão pela música contemporânea é evidente em seu repertório diversificado e colaborações com compositores como Pierre Jodlowski e Hector Parra, com quem trabalhou em peças para ensemble e solo. Ele executou obras significativas do repertório pianístico do século XX, incluindo “Oiseaux Exotiques” de Messiaen como solista sob a regência de Peter Rundel, assim como “The People United Will Never Be Defeated” de Rzewski, “Etudes for Piano Book I” de Ligeti e “Sequenza IV” de Berio.

Como músico de orquestra e ensemble, Francisco Fernandes apresentou-se com grupos como o VERTIGO Ensemble, Remix Ensemble Academy e Orquestra Sinfónica de Berna, sob a regência de estimados maestros como Patrick Jüdt, Graziella Contratto e Christoph Campestrini.

Desde 2023 é maestro da Musikgesellschaft Eggiwil.

Leia AQUI a bio completa.

Telmo Pires
Telmo Pires, fadista, de Bragança, créditos Ismael Prata

Telmo Pires, fadista, de Bragança, créditos Ismael Prata

Telmo Pires nasceu em Bragança, viveu 34 anos na Alemanha e está há uma década em Lisboa, onde já gravou três discos: Fado Promessa (2012), Ser Fado (2016) e Através do Fado, que foi este ano lançado nas plataformas digitais e também em CD.

No novo álbum, Telmo Pires gravou temas dos repertórios de Amália, Ana Laíns e Carlos do Carmo, entre outros.

“Tudo o que faço é, e sempre foi, uma evolução muito orgânica. Seja no meu percurso artístico ou na minha vida pessoal. Uma coisa está sempre ligada à outra. Cada novo trabalho reflete, também, um novo ponto de vista, uma nova marca na minha vida. Eu vejo a vida, a arte, o amor, a ‘minha’ cidade através do meu próprio fado. Daí o título do álbum”, justificou.

“Através do Fado” tem produção do fadista, com Davide Zaccaria, que também produziu o anterior CD, “Ser Fado”, editado em fevereiro de 2016.

O fadista, na gravação, foi acompanhado pelos músico Rui Poço, na guitarra portuguesa, Carlos Viçoso, à viola, e Yami Aloelela, na violas baixo.

Telmo Pires assina a letra do tema de abertura, “Só o Meu Canto”, uma confissão do fadista, na qual afirma “Só o meu canto está em mim/guardado, como um rio corre”. O fadista assina também a música com Maria Baptista.

Outro tema da sua autoria é “Era uma Vez”, em letra e música. Assina também a letra de “No Espelho”, que canta na melodia tradicional do Fado Vianinha, de Francisco Viana.

Outros fados tradicionais que interpreta são o “Cravo”, de Alfredo Marceneiro, para um poema de Tiago Torres da Silva, “Sem Peso ou Medida”, o “Fado Lopes”, de Mário José Lopes, para uma letra de Ana Laíns, “Não Sou Nascido do Fado”, do repertório de Lains, e “Fado Menor do Porto”, de José Joaquim Cavalheiro Júnior, para o poema de Vasco de Lima Couto, “Minha Mãe Eu Canto A Noite”,do repertório de Vasco Rafael (1949-1998).

Telmo Pires é um dos embaixadores do fado na Alemanha, país onde chegou ainda criança, e manteve a paixão pela língua e pela música portuguesas.

“Cheguei a Alemanha com dois anos e meio, frequentei a escola durante 13 anos, mas cresci com o fado, porque a minha mãe era uma grande admiradora da Amália Rodrigues e do Carlos do Carmo, e trouxe discos deles”, disse Telmo Pires à agência Lusa.

Do repertório de Amália, neste CD, gravou “Medo”, poema de Reinaldo Ferreira, com música de Alain Oulman, e “Oiça lá Senhor Vinho”, com letra e música de Alberto Janes. De repertório de Carlos do Carmo, canta “Uma Flor de Verde Pinho”, com letra de Manuel Alegre e música de José Niza, canção que venceu o Festival RTP da Canção, em 1975. Também do festival recuperou, em versão fado, “Silêncio e Tanta Gente”, de Maria Guinot que venceu o certame em 1984.

Telmo Pires interessou-se pelo fado, na década de 1990, aos 20 anos, depois de, na escola secundária, sob as influências da música pop anglo-americana, ter sido guitarrista de uma banda de rock. Nas suas preferências estão Prince, David Bowie, também Jacques Brel e, de uma maneira geral, a música portuguesa.

“Só quando tinha 20 anos, acabada a escola, comecei a sentir qualquer coisa que me puxava para outro lado e deixei o rock. Mas primeiro ainda fui pianista de um grupo, escrevia e cantava ‘canção francesa’ e também alguns temas em inglês”, contou o músico português. “No início da minha carreira a solo, tinha então 21 anos, fiz um arranjo musical ao piano para o tema ‘Foi Deus’ [de Alberto Janes, criação de Amália]. Cantei-o, e foi assim que começou a minha carreira de cantor português na Alemanha”, explicou Telmo Pires.

Começou a gravar fado em 2001. “Através do Fado” é o seu sexto álbum.

Músicos naturais do Concelho de Borba

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Joaquim Azinhal Abelho (folclorista, 1911-1979)
Cancioneiro do Natal Português de Azinhal Abelho

cancioneiro do Natal Português de Azinhal Abelho

Joaquim Azinhal Abelho nasceu na freguesia da Orada, concelho de Borba a 13 de abril de 1911. Filho de pais lavradores, viveu a infância no monte do Rossio, na Orada. Fez o exame da 4ª classe na sua terra Natal. O liceu fê-lo em Estremoz, partindo depois para Lisboa onde se licenciou em Filologia Românica na Universidade de Letras de Lisboa. Depois de ter passado brevemente pelo ensino, dedicou-se quase exclusivamente à atividade literária.

Foi grande estudioso e pesquisador de tema etnográfico, principalmente os ligados ao Alentejo. A sua paixão pelo teatro levou-o a dirigir o Teatro da Trindade, e a realizar diversos documentários cinematográficos. Foi compilador das Cartas de Florbela Espanca. Faleceu em Lisboa a 21 de Janeiro de 1979, mas veio a ser enterrado no cemitério de Nossa Senhora da Orada concelho de Borba. Em sua homenagem, Borba tem o Pólo Museológico Azinhal Abelho.

Entre muitas obras de poesia, escreveu: Canto Chão, (1942); Os Anjos Cantam o Fado, (1961); cancioneiro do Natal Português, (antologia, 1964);  cancioneiro do Vinho Português, (1978). Escreveu também diversas obras em prosa.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Música e Músicos do Concelho de Beja

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Abel Viana (folclorista, 1896-1964)
  • Ana Paula Russo (soprano, 1959)
  • António Zambujo (cantor, 1975)
  • Buba Espinho (cantor)
  • Carlos Gonçalves (guitarrista, 1938)
  • João Segurado (organista, 1984)
  • José Domingos Brandão (violoncelista, 1904-1983)
  • Manuel Joaquim Delgado (folclorista, 1910-1910)
  • Tiago Rosário (pianista)
  • Tonicha (cantora, 1946)
Ana Paula Russo

Ana Paula Russo nasceu em Beja.

Completou o Curso Superior de Canto do Conservatório Nacional, estudou em Salzburg e Luzern com Elisabeth Grümmer e H. Diez e trabalhou com Gino Becchi, C. Thiolass, Regine Resnick e Marimi del Pozo. Licenciou-se em Canto pela Esc. Superior de Música de Lisboa.

Como solista tem actuado em inúmeros concertos de “Lied”, ópera e oratória, quer em Portugal, quer no estrangeiro (Espanha, França, Bélgica, País de Gales, Itália, Macau, Canadá, Estados Unidos). Destacam-se, nomeadamente, trabalhos para a Fundação Calouste Gulbenkian, RTP, RDP, a Europália-91 (em Bruxelas), espectáculos no âmbito de Lisboa 94 – Capital da Cultura e a participação, entre outros, nos Festivais de Música dos Capuchos, Leiria, Estoril, Algarve, Póvoa de Varzim, Figueira da Foz, Ischia e no Festival Internacional de Macau. Dos muitos concertos e recitais destacam-se obras como “O Livro dos Jardins Suspensos” de A. Schönberg, “Les Noces” de Stravinsky, “Les Illuminations” de Britten, a Cantata op.29 de Webern, obras de A. Chagas Rosa, os “Carmina Burana” de Orff e as Operetas “Monsieur Choufleuri.” e “Bataclan” de Offenbach.

Clique AQUI para ler a biografia completa.

Ana Paula Russo, soprano, de Beja

Ana Paula Russo, soprano, de Beja

António Zambujo

Ainda pequeno, António Zambujo (Beja, 19 de setembro, 1975-) apaixonou-se pelo Fado e pelas vozes de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa, Max entre muitos outros. Estava habituado a cantar em família e entre amigos, e aos 16 anos chegou mesmo a ganhar um concurso de fado.

Cresceu a ouvir o cante alentejano. A harmonia das vozes, a cadência das frases e o tempo de cada andamento, foram para sempre uma influência. Nascido em Beja, em 1975, António Zambujo começou a estudar clarinete com 8 anos, estreando-se no Conservatório Regional do Baixo Alentejo.

Ainda pequeno, apaixonou-se pelo Fado e pelas vozes de Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, Alfredo Marceneiro, João Ferreira Rosa, Max entre muitos outros. Estava habituado a cantar em família e entre amigos, e aos 16 anos chegou mesmo a ganhar um concurso de fado.

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António Zambujo, cantor, de Beja

António Zambujo, cantor, de Beja

Buba Espinho

Natural de Beja, Buba Espinho desde cedo vive e sente a música de raiz intensamente, pela mão do pai, também músico, que lhe transmitiu a importante missão de a preservar. A relação entre dois patrimónios culturais imateriais da humanidade, o Cante Alentejano e o Fado, sente-se quando o ouvimos e está bem presente no seu álbum de estreia.

Se o Cante Alentejano surgiu de pequeno com Buba, o Fado apareceu mais tarde, mas de forma natural, como a estética que percebeu que iria cruzar em perfeita harmonia as influências das suas raízes. Jovem, Buba tem já uma longa história na música, primeiro no Cante, onde integrou diversos grupos, os Adiafa, A Moda Mãe, Os Bubedanas, Mestre Cante e Há Lobos Sem Ser na Serra…

Um vasto caminho que chegado a 2016, e assumindo já o seu lugar como fadista, venceu a Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios, tornando-se numa das mais aguardadas promessas da nova geração fadista. Aí decidiu iniciar uma carreira a solo. Fez os seus primeiros concertos a solo, explorou a composição e as suas primeiras canções foram gravadas. Desde então tem sido convidado regular em espetáculos de grandes nomes da música portuguesa: Rui Veloso, Ana Moura, António Zambujo, Celina da Piedade, Júlio Resende, entre muitos outros.

Buba Espinho, cantor, de Beja

Buba Espinho, cantor, de Beja

De Beja partiu para Lisboa, com passagem pelas mais icónicas casas de Fado da cidade, do Faia a Casa de Linhares, do Clube de Fado à Adega Machado, e daqui para os principais palcos nacionais, com marcantes atuações no Festival NOS Alive, no Coliseu de Lisboa, Coliseu do Porto, Casa da Música, CCB, Ovibeja, e muitos mais. Para além de Portugal, Buba, trilha ainda uma carreira que se prevê também de sucesso internacional, passando já por países como Inglaterra, Timor, Canadá, Espanha, Áustria, Suíça, França…

2020 trouxe o seu primeiro disco de estúdio, e a difícil harmonia entre a juventude e a tradição, entre o interior e o litoral, o legado de gerações da música de raiz portuguesa com a coragem e determinação de arriscar e inovar. O álbum inclui “Roubei-te um Beijo”, o primeiro single, que conta com a participação de António Zambujo no single e no vídeo. Foi escrito por Armando Torrão, cantador e autor do cancioneiro Modas Populares do Concelho de Serpa.

Buba Espinho e António Zambujo são da mesma terra rural, onde poucos são os que arriscam, e ao ver uma personalidade como o Zambujo, a arriscar e a alcançar o sucesso, as gerações mais novas, vindas do mesmo meio, acreditem em alcançar outros e novos objetivos que não serão possíveis no interior.

Destaque ainda neste álbum para o segundo single “Olhos de Mel” e participações de Tiago Nacarato e Diogo Brito e Faro, no tema “Zefa” e de Raquel Tavares na canção “O Verão, O Alentejo e os Homens”. “Jardim Paraíso”, outra canção deste álbum, tem letra de João Monge e música de António Zambujo.

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Carlos Gonçalves
Carlos Gonçalves, de seu nome completo Carlos dos Santos Gonçalves, nasceu em Beja, no dia 3 de junho de 1938. Morreu no dia 23 de março de 2020, com 81 anos, em Lisboa.

Influenciado pelo pai, que tocava bandolim, cedo começou a interessar-se por música tendo para o efeito aprendido solfejo. Chegou mesmo a tocar clarinete na Banda Capricho, em Beja, mas a sua paixão era a guitarra portuguesa, que se habituou a ouvir nos programas emitidos pela Emissora Nacional, através dos mestres José Nunes e Raul Nery, suas referências fundamentais.

Oriundo de uma família modesta, não dispunha de rádio e era numa taberna próxima que, ainda jovem, ia ouvir religiosamente os programas semanais de 20 minutos de fados e guitarradas. Com excelente ouvido e memória musicais, captava os sons que ouvia e, de seguida, corria para casa, pegava na guitarra que lhe haviam emprestado e tentava reproduzir, dentro dos moldes possíveis e à sua maneira, o que ouvira na rádio. Foi desta forma, quase autodidata, que conseguiu aprender a tocar guitarra portuguesa, revelando simultaneamente uma enorme destreza técnica.

Leia AQUI a biografia completa.

João Segurado

João Segurado nasceu em Beja, em 1984. Iniciou os estudos musicais no Conservatório local, onde estudou piano e órgão.

É licenciado em órgão pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou sob a orientação de António Esteireiro (órgão e improvisação).

Concluiu o III Curso Nacional de Musica Sacra, na vertente de órgão, realizado em Fátima, entre 2003 e 2006. Frequentou classes de aperfeiçoamento com Franz Josef Stoiber, Hans-Ola Ericsson, João Vaz, José Uriol entre outros.

Participou nos ciclos “Jovens Organistas em Aveiro” e “Jovens Organistas em Lisboa” assim como nos recentes Festivais Internacionais de órgão de Lisboa.

Leia AQUI a biografia completa.

Tiago Rosário

Tiago Rosário iniciou os estudos musicais aos 4 anos no Conservatório Regional do Baixo Alentejo, em Beja, tendo estudado piano com José Azevedo Souza. Em 2012 ingressou na Escola de Música do Conservatório Nacional, em Lisboa, onde continuou a sua aprendizagem com Ana Valente, tendo terminado em 2015 com a classificação máxima. Nesse ano foi admitido na classe de Vladimir Viardo na University of North Texas e na classe de Pedro Burmester na ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, tendo ingressado na última, onde completou a licenciatura com alta distinção.

Participou em vários concursos, obtendo diversos prémios, como o 2º prémio no Concurso internacional “Cidade do Fundão” e o 1º prémio no Concurso Czerny. Foi membro dos grupos Triokovich (2º lugar no Prémio Jovens Músicos) e Quarteto Werther (3º lugar no Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça), sendo membro fundador do Quarteto Rosário.

Leia AQUI a biografia completa.

Tonicha

Antónia de Jesus Montes Tonicha Viegas, mais conhecida como Tonicha (Beja, 8 de março de 1946) é uma cantora portuguesa.

Tonicha, cantora, de Beja

Tonicha, cantora, de Beja

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Destaca-te no Musorbis

Destaca-te no Musorbis

Músicos naturais do Concelho do Barreiro

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Dulce Cabrita

Dulce Cabrita, cantora, do Barreiro

Dulce Cabrita, cantora, do Barreiro

Fernando Farinha

Fernando Farinha, fadista, do Barreiro

Fernando Farinha, fadista, do Barreiro

Ferrer Trindade

Ferrer Trindade, compositor de canções, do Barreiro

Ferrer Trindade, compositor de canções, do Barreiro

José Batata

José Batata, musicógrafo, do Barreiro

José Batata, musicógrafo, do Barreiro

Maria de Lourdes Resende

Maria de Lourdes Resende, cantora, do Barreiro

Maria de Lourdes Resende, cantora, do Barreiro

José Batata

Homem com vasta cultura e formação musical, José Batata foi o grande impulsionador da Escola de Jazz do Barreiro. O seu nome está ligado à formação da Camerata Musical do Barreiro, assim como à Big Band da Escola de Jazz ou à Banda Municipal do Barreiro. José Batata dinamizou o projeto Outubro – Mês da Música, na época iniciativa do género pioneira na Área Metropolitana de Lisboa, que era um desafio para abrir caminho e colocar o Barreiro, no plano musical, na rota de eventos de dimensão cosmopolita.

José Batata, foi o impulsionador, da criação das Bolsas de Estudo Fernando Lopes-Graça, um projeto pioneiro da Câmara Municipal do Barreiro que permitiu a diversos jovens ter condições de aprendizagem e conquistarem os seus sonhos de formação musical. Foi responsável pela elaboração e implementação do Projeto de Animação e Dinamização da Atividade Musical para o Concelho do Barreiro, em 1987.

Musicógrafo com diversas participações em projetos na RDP e na RTP, professor de Educação Musical, colaborador na edição de várias obras musicais quer para a Oficina Musical do Porto, ou no “Cancioneiro Popular Português” de Michel Giacometti e Fernando Lopes-Graça editado pelo Círculo de Leitores. José Batata, faleceu em 11 de janeiro de 2019.

Reciclanda

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Músicos do Concelho de Barcelos

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Ana Sofia Vintena

Ana Sofia Vintena, soprano, de Barcelos

Ana Sofia Vintena, cantora, de Barcelos

Ana Isabel Carvalho

Ana Isabel Carvalho, soprano, de Barcelos

Ana Isabel Carvalho, soprano, de Barcelos

Gabriela Peixoto

Gabriela Peixoto, violinista, de Barcelos

Gabriela Peixoto, violinista, de Barcelos

Gisela João

Gisela João, cantora, de Barcelos

Gisela João, cantora, de Barcelos

Helena Silva

Helena Silva, violinista, de Barcelos

Helena Silva, violinista, de Barcelos

Helena Ressurreição

Helena Ressurreição, cantora, de Barcelos

Helena Ressurreição, cantora, de Barcelos

João Dias

João Dias, guitarrista, de Barcelos

João Dias, guitarrista, de Barcelos

João Carlos Vilas Boas

José Carlos Vilas Boas, pianista, de Barcelos

José Carlos Vilas Boas, pianista, de Barcelos

Nuno Areia

Nuno Areia, pianista, de Barcelos

Nuno Areia, pianista, de Barcelos

Paula Miranda

Paula Miranda, clarinete, de Barcelos

Paula Miranda, clarinete, de Barcelos

Tiago Rodrigues

Tiago Rodrigues, contrabaixo, de Barcelos

Tiago Rodrigues, contrabaixo, de Barcelos

Samuel Bastos

Samuel Bastos, oboé, de Barcelos

Samuel Bastos, oboé, de Barcelos

Luiz Costa

Luiz Costa, compositor, de Barcelos

Luiz Costa, compositor, de Barcelos

Miguel Ângelo Pereira

Miguel Ângelo Pereira, compositor, de Barcelos

Miguel Ângelo Pereira, compositor, de Barcelos

Banda Plástica de Barcelos

A Banda Plástica de Barcelos, parte integrante do Centro Cultural de Barcelos, é um agrupamento musical, artístico e recreativo, que tem como finalidade a divulgação da música de cariz mais popular e tradicional, de Portugal e do Mundo.

Nasceu em 1976, com o intuito de participar nos saraus artísticos promovidos pelo Centro Cultural de Barcelos e para complementar o Coral de Barcelos. Inicialmente foi pensada com o objetivo de animar a segunda parte dos espetáculos promovidos pelo Coral de Barcelos, ou naqueles em que este participava. No entanto, e desde cedo, a Banda mostrou que tinha alma própria e pernas para andar. A sua primeira aparição pública, e de carácter oficial, teve lugar na freguesia de Orca, concelho do Fundão, nesse mesmo ano.

Emancipada, trilhou o seu próprio caminho, mas jamais permitiu que se quebrasse a união umbilical com o Centro Cultural de Barcelos, do qual ainda hoje é parte integrante, e ao qual pertencem a maioria dos seus elementos. A ideia da Banda, talvez porque genuína e espontânea, é de facto uma ideia de sucesso. Ela resulta de uma reação natural e instintiva do Homem; a necessidade deste se associar, de partilhar em conjunto as suas emoções, as suas alegrias e tristezas; a vontade de se manifestar publicamente e comunicar com o mundo através da música. A imagem plástica da Banda catapulta-nos para um ambiente de sonho e fantasia. As suas fardas multicolores, casaco azul com botões de fantasia, calças brancas com risca vermelha ou azul, boné de fantasia, papillon (laço), inspiradas no “Músico de Barro de Barcelos”, são uma consequência feliz da atenção do Homem para com o meio que o rodeia. É mais um dos fatores que liga o grupo às suas raízes culturais e lhe confere substância e autenticidade.

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Diogo Carlos

Diogo Carlos nasceu no dia 4 de julho de 1999 em Barcelos. Iniciou os estudos musicais no Conservatório de Música de Barcelos, em 2009, tendo concluído em 2018, na Classe de Guitarra de Francisco Gomes. Frequentou classes de aperfeiçoamento de Guitarra com David Russell, Dejan Ivanovic, Fábio Zanon, Hugo Sanches, José Pina, Michel Sadanowsky, Alfred Melichar, Friederich, Lipz e Stephen Goss.

Apresenta-se regularmente em público, nomeadamente em recitais de guitarra para jovens guitarristas. Em abril de 2019 foi convidado para um recital a solo no Festival Internacional de Música de Almada.

Em 2016, foi admitido na Guildhall School of Music & Drama, Universidade de Londres tendo sido, no ano seguinte, admitido na Royal Academy of Music, Universidade de Londres, com bolsa de mérito. Obteve diversos prémios em concursos nacionais e internacionais de Guitarra dos quais se destacam: 2º Prémio no III Festival Internacional de Guitarra de Guimarães (2016); 2° Prémio no Concurso de Guitarra LusoEspanhol (2016); 1º Prémio no Concurso Internacional de Música “Cidade de Almada” (2018); 1º Prémio Ilda Moura 3ª Edição (2018); 2º Prémio XII Concurso de Guitarra Luso-Espanhol (2018); 1º Prémio no Concurso Internacional de Guitarra V.N. Cerveira (2018). Frequenta o 2º ano da Licenciatura em Performance na Royal Academy of Music sendo bolseiro pela Julian Bream Trust.

Bárbara Carvalho

Bárbara Carvalho é licenciada em Produção e Tecnologias da Música na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Por gosto e profissão, Bárbara dedica-se ao violino. Ao longo do tempo, esteve envolvida em diversos projetos como bandas e gravações de diversos álbuns. É ainda professora de violino e maestrina na vertente rock na Arts Academy – Barcelos, estando envolvida em diversas produções de espetáculos.

Bruno Lopes

Músico nascido em Lisboa no ano de 1978, tendo-se mudado pouco tempo depois para a cidade de Barcelos. Desde cedo se começou a interessar principalmente pela literatura, influências que acompanharam na área do Folk, Rock e Blues.

Em 1995, forma os “The Pisces”, grupo onde grava dois trabalhos: “Oceans”, editado em 1998, e “Inner Truth”, editado em 2001. Em 2001, lança doze poemas na obra gravada em disco no álbum “Escritos”, em 2007. Em 2003, dá inicia ao projeto a solo High Flying Bird, tendo lançado: “Songs of freedom” (2003); “Autumn” (2004); “Backyard Desert” (2005); “Escritos” (2007); “Ruas” (2010); “O desassossego” (2013).

Em 2010, com o apoio da junta de Freguesia e da Associação Desportiva e Cultural de Manhente cria o projeto “Guitarras de Manhente: Escola de Rock”, com o objetivo de promover o ensino da música na nossa região e junto das pessoas de todas as faixas etárias e de diferentes classes sociais. A escola rapidamente se tornou uma referência em Barcelos, onde são efetuados concertos regulares, workshops e várias apresentações de cariz social nas escolas do conselho. Em 2016, criou, com alunos formados nas Guitarras de Manhente, a banda L-Blues. O CD de estreia “L-Blues” foi editado em 2016, o que permitiu à banda percorrer o país durante dois anos. Em 2018, a banda lançou o novo disco “Vol.2” que foi gravado no AMP Studio com a produção do Paulo Miranda.

Carla Cortez

Carla Cortez é uma fadista barcelense e estudante de Engenharia de Materiais da Universidade do Minho. Começou a cantar o Fado na cidade de Barcelos através das iniciativas propostas pelo Pelouro da Juventude, em 2008. Desde então nunca mais deixou de cantar, obtendo várias distinções importantes: em 2010 venceu a Grande Noite do Fado de Braga, tendo conquistado no ano anterior o 2º lugar no mesmo evento. Venceu a Grande Gala de Fado do Porto.

Partilhou o palco com grandes figuras carismáticas do Fado.  Carla Cortez define-se como intérprete e defensora do Fado Tradicional e tem como principais referências Amália Rodrigues, Maria Teresa de Noronha, João Ferreira Rosa e Fernando Maurício. Do panorama fadista atual admira Carlos Zel, Ana Moura e Camané.

António Godinho

Pianista e artista barcelense, António Godinho nasceu em Oliveira de Azeméis, em 1955 mas está radicado em Barcelos, desde agosto de 2013. Iniciou os estudos de piano aos 5 anos em S. João da Madeira, com Marília Rocha, docente do Conservatório de Música do Porto. Fez o Curso Geral de Solfejo e 3º Ano de Piano e, aos 19 anos, formou a primeira banda. Foi nessa altura que conheceu o órgão Hammond. Experimentou a música eletrónica com o “MiniMoog D” e o piano elétrico Rhodes 73 Mk1, instrumento que manteve durante mais de 30 anos.

Participou em vários projetos musicais, tendo tocado na Feira do Livro de Barcelos, no Teatro Gil Vicente, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, entre outros locais. Como solista, tem tocado no auditório da Biblioteca Municipal de Barcelos e no Salão Nobre da Câmara Municipal, a convite da autarquia.

Nuno Calçada Loureiro

Nuno Calçada Loureiro nasceu no Porto em 1976 e reside em Barcelos desde 2009. Licenciou-se em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde obteve também o grau de Mestre em Design Industrial. Atualmente, é docente do Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA). Desde novo, iniciou o estudo de música. Primeiro, na escola de música LAMIRÉ, onde estudou piano, flauta de bisel e percussão Orff, prosseguindo os seus estudos no Conservatório de Música do Porto, onde estudou Flauta Transversal, Piano, História da Música e Acústica Musical. No Conservatório, integrou a Big Band de Jazz e a Orquestra Clássica, onde chegou a ser solista. Prosseguiu os estudos de música, ingressando na Escola Diocesana de Ministérios Litúrgicos. Fez o III Curso Nacional de Música Litúrgica, onde estudou Direção Coral.

Participou em várias classes de aperfeiçoamento, de Flauta Transversal, Direção de Orquestra, Canto Gregoriano e Direção Coral. Pertenceu ao Orfeão Universitário do Porto, à Tuna de Engenharia da Universidade do Porto e ao Coral de Engenharia da Universidade do Porto. Foi diretor fundador do Coro da Catequese da Igreja Paroquial de Santo Ildefonso e diretor do Coro da Igreja de Santo Ildefonso. Foi também o Diretor Artístico dos Jovens Flautistas do Porto. É o diretor do Coro da Colegiada de Barcelos desde a sua fundação, em 2016.

João Henrique Correia

Também conhecido como Art Breaker, João Henrique Garcia tem 29 anos e nasceu em Barcelos. Técnico de Planeamento de profissão e apaixonado pela música. Na música, trabalhou com alguns dos nomes mais representativos do Rap em Portugal, tendo já pisado os maiores palcos da música portuguesa.

Filipe Miranda

Filipe Miranda, músico e artista plástico, é conhecido por ter integrado bandas como os Kafka e seu projeto a solo The Partisan Seed.

João Dias

João Dias, de Barcelos, é um intérprete de guitarra clássica, licenciado em Performance pelo Conservatório Superior de música de Vigo.

Victor Rodrigues

Victor Rodrigues é cantor, músico e compositor. O acordeão é o instrumento que o fascina desde a mais tenra idade: em 1998, com apenas 9 anos, iniciou a aprendizagem de acordeão na escola de musica Masof na cidade de Barcelos, e faz a sua integração no Grupo Folclórico Infanto-Juvenil de S. Miguel da Carreira.

Com uma grande capacidade de aprendizagem foi crescendo no mundo da música e em 2008 gravou o seu primeiro álbum com o titulo “Cheguei aos 18 anos”, dando ainda início a varias animações em casamentos, festas de família, jantares de empresas, entre outros. Pelos corredores da vida nasceu o desejo de formar a sua primeira banda e consequentemente a concretização de um segundo trabalho discográfico, com o título “Matei o gato”. Desde então tem vindo a percorrer o pais de norte a sul, dando a conhecer a sua música, e atuando ainda para as comunidades portuguesas no estrangeiro.

Fontes: Ana Sofia Vintena facultou as informações relativas a Nuno Areia (pianista), Gabriela Peixoto (violinista), Ana Isabel Carvalho (soprano), José Carlos Vilas Boas (pianista), Helena Silva (violinista), Tiago Rodrigues (contrabaixista), Paula Miranda (clarinetista), João Dias (guitarrista)

Músicos naturais do Concelho de Azambuja

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Délio Gonçalves

Capitão-de-fragata músico, chefe da Banda da Armada, Délio Gonçalves nasceu em Azambuja, onde iniciou os estudos musicais, inicialmente em Clarinete com o Maestro João Teófilo, e mais tarde em Fagote com Carolino Carreira.

A sua atividade está centrada na direção, trabalhando não só com músicos e agrupamentos profissionais, mas também no meio amador onde desenvolve uma atividade intensa, não só na direção, mas também lecionando em estágios e workshops de música, e colaborando com os mais diversificados acontecimentos musicais, tanto em Portugal como no estrangeiro. É mentor e organizador de alguns eventos musicais de destaque no país.

O Comandante Délio Gonçalves recebeu vários louvores e condecorações ao longo da carreira: duas Medalhas Militares de Serviços Distintos – Grau Prata, a Medalha Militar de Mérito Militar de 2ª Classe, uma Medalha da Cruz de São Jorge de 2ª Classe, quatro Medalhas da Cruz Naval – 2ª e 3ª Classes, e a Medalha Militar de Comportamento Exemplar – Grau Prata.

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Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce. Clique e saiba mais.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos seniores.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Paulo Gaspar

Paulo Gaspar nasceu em Azambuja em 1970. Iniciou os estudos musicais no Centro Cultural Azambujense. Estudou no Conservatório Nacional e na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. É licenciado em Clarinete pela Escola Superior de Música de Lisboa e mestrado em Artes Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

É co-fundador do grupo “Dixie Gang” e tem colaborado com músicos como Sérgio Azevedo, Vitorino, Paco Bandeira, José Mário Branco, Jorge Palma, António Chaínho, Laurent Filipe, Tomás Pimentel, Sérgio Godinho, Luís Bragança Gil, Daniel Schvetz, Rui Veloso, Ala dos Namorados e Rodrigo leão.

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Paulo Gaspar

Paulo Gaspar, clarinetista, de Azambuja

Paulo Gaspar, clarinetista, de Azambuja

Músicos naturais do Concelho de Avis

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Pedro Mendes

Pedro Mendes é um jovem cantor e professor, natural de Avis, distrito de Portalegre, Alentejo. Apresentou em 2020 o seu primeiro single: “Só te sei Amar”. Este single antecipa o seu primeiro disco, “Voltar”, a ser editado em 2021. Em entrevista a Infocul, a 22 de dezembro de 2020, afirmou:

A minha mãe costuma dizer que eu comecei primeiro a cantar do que a falar (corretamente). Como fui sempre muito acelerado (hiperativo), ela conta que eu dizia tudo tão rápido que, por vezes, mais parecia uma cantiga. Mas, fora de brincadeiras… cantar, cantar devia ter cerca de 4 anos. Fi-lo numa festa de aniversário da minha irmã mais velha. Lembro-me porque ficou gravada na memória a expressão na cara das pessoas à minha volta. Certamente, porque deviam estar a achar piada àquela “amostra” de gente. Mas sei que gostei daquela sensação e daí para a frente sempre que surgiam oportunidades, não me fazia rogado.

À questão “O Cante foi a primeira expressão musical com a qual teve contacto?”, Pedro Mendes respondeu:

Não, por acaso não foi. Mas, certamente, deve ter sido música popular portuguesa, pois era aquilo que os meus pais e os meus avós mais ouviam. O Cante é mais característico do Baixo Alentejo. O Alentejo tem a particularidade de ser muito grande e rico a nível cultural. Na minha zona, Alto Alentejo, o tipo de canção característico, culturalmente, são as “Modas de Saias”. Lembro-me de ser miúdo e quando havia, esporadicamente, aquelas festas dos grupos folclóricos e etnográficos, escutar a forma como cantavam, com muita atenção. O sentimento e a forma como expressavam as palavras cativava e prendia-me a atenção.

Pedro Mendes

Pedro Mendes, cantor, de Avis

Pedro Mendes, cantor, de Avis

Vitorino Matono

Vitorino Matono, acordeonista, de Avis

Vitorino Matono, acordeonista, de Avis

Músicos naturais do Concelho de Aveiro

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • António Andias (guitarrista, n. 1946)
  • Carla Moreira (trompete, n. 1998)
  • David Bento (violino)
  • Diana Ferreira (compositora, n. 1976)
  • Fernando Correia Martins (violinista, maestro)
  • Francisca Martins (composição, n. 1988)
  • Inês Margaça (cantora lírica, n. 2000)
  • José Afonso (cantautor, n. 1929 – m. 1987)
  • Mariana Barros (violinista)
  • Nóbrega e Sousa (compositor, n. 1913 – m. 2001)
  • Óscar Marcelino da Graça (composição, n. 1980)
  • Ricardo Ribeiro (composição, n. 1971)
  • Rossana Valente (flauta)
  • Tiago Cassola (guitarra, n. 1978)
Carla Moreira

Carla Moreira nasceu em Aveiro a 20 de janeiro de 1998.

Frequenta o Mestrado em Ensino da Música na Universidade de Aveiro. Licenciada em Música pela Universidade de Aveiro, na classe de Trompete de Luís Granjo, fez programas na Orquestra de Sopros do DeCA, na BigBand e colaborou em estágios sinfónicos.

Ao longo dos anos investiu na participação em classes de aperfeiçoamento com trompetistas de renome internacional. Iniciou os estudos na Associação Escola de Música da Quinta do Picado (Aveiro), onde atualmente leciona as aulas de Trompete e Formação Musical. No ano 2013 ingressou no Conservatório de Música de Águeda, na classe de Nuno Silva, e no ano seguinte ingressou na Escola Profissional de Música de Espinho, tendo tido aqui como professores Ivan Crespo e Luís Granjo.

A par da sua paixão pela música, está o seu interesse por adquirir e partilhar ferramentas que possibilitem o suporte emocional dos seus alunos, acreditando que o mesmo pode ser explorado através da arte. Foi nesta perspetiva que frequentou uma formação de meditação e suporte emocional para crianças e, ainda uma formação de instrutora de Yoga para idades compreendidas entre os 2 e os 16 anos.

É professora na Academia de Música da Quinta do Picado, desde o ano de 2014, onde leciona aulas de Trompete e de Iniciação e Formação Musical. É coordenadora do projeto MEU, dedicado a ensinar a música desde tenra idade. É vice coordenadora do projeto AMA, vencedor do concurso da Fundação Auchan, sendo pensado para crianças e jovens dos 5 aos 25 anos. Criou um projeto a solo que pretende criar uma aliança entre a Música, Yoga, Mindfulness e Meditação, promovendo uma visão do aluno como um todo, onde ferramentas, para além das musicais, possibilitam maior eficácia na aprendizagem e desenvolvimento através da Música. Leciona aulas de Música e Expressão Musical no Município de Ílhavo desde o ano letivo 2019/2020.

Carla Moreira

Carla Moreira, trompetista, de Aveiro

Carla Moreira, trompetista, de Aveiro

David Bento

Apresentando-se como um dos mais ativos violinistas da sua geração, o violinista português David Bento iniciou os estudos no Conservatório de Música de Águeda e posteriormente no Curso profissional na Jobra Educação.

É licenciado pela Escola Superior de Artes Aplicadas, tendo terminado ambos os cursos com a mais elevada classificação. Atualmente frequenta o Masterstudium em performance na Universität fur Darstellende Kunst Graz na classe de Eszter Haffner.

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Fernando Correia Martins

Fernando Domingos Marques Correia Martins nasceu a 23 de novembro de 1936 em Aveiro e foi um dos maiores nomes da música portuguesa, sendo violinista, guitarrista, letrista, compositor, orquestrador e maestro. Esteve inserido em inúmeras orquestras ligeiras e conjuntos aos quais deu o seu cunho tão pessoal. Começou por estudar violino mas o gosto pela música levou-o a conhecer outras facetas musicais. Criou inúmeros temas para nomes destaque da música portuguesa e foi orquestrador de mais de 500 discos de nomes tão díspares como Simone de Oliveira, Deolinda Rodrigues, Marco Paulo, Clemente, Marina Mota, Carlos do Carmo, Dulce Pontes, Manuela Bravo, Dora, Alexandra, Paulo Alexandre ou Olívia.

Outra das suas notáveis características foi como compositor de temas para peças de teatro, tendo começado pelo teatro infantil no início da década de 70 e em 1975 fundou com várias pessoas o Teatro Adóque. Outras peças em que esteve envolvido e que foram enormes sucesso foram a opereta Invasão, nos anos 80 e A Severa, no início da década de 90. Depois disso já nos anos 2000 foi autor e maestro em várias revistas no Teatro Maria Vitória, onde em 2009 recebeu o Prémio Máscaras do Teatro, durante uma das exibições de Piratada À Portuguesa.

Fernando Correia Martins foi diretor e regente da Orquestra da Emissora Nacional a partir de 1990 e até à sua extinção em 1994. Foi também ele um notável compositor de marchas. Venceu a Grande Marcha de Lisboa em 1989, como compositor, num tema com letra de Rosa Lobato Faria, com quem fez várias parcerias depois disso. Ganhou o Prémio Musicalidade das marchas Populares de Lisboa de 2003 a 2007, um feito nunca conseguido por nenhum compositor. Compõe em 2005 e 2006 a Grande Marcha de Almada e em 2009 foi compositor das marchas dos Mercados e do Bairro Alto.

Na década de 90, o maestro Fernando Correia Martins foi convidado para dirigir o Festival de Israel, numa altura em que era autor e orquestrador da canção portuguesa, dado que os chefes de orquestra e maestros israelitas fizeram greve e entre os 40 chefes de orquestra foi ele o convidado pelo governo israelita. Esse feito valeu-lhe posteriormente uma condecoração estatal. Foi também ele o maestro do espetáculo dos 50 anos de carreira de Anita Guerreiro e de Maria José Valério, bem como do concerto dos 60 anos de carreira de Deolinda Rodrigues.

Fernando Correia Martins foi um dos grandes nomes dos Festivais da Canção. A sua primeira participação foi no Festival da Canção 1975, como orquestrador e maestro do tema Canção Acesa (9º lugar), interpretado por Vítor Leitão. Voltou ao certame em 1979 como orquestrador de três dos temas desse Festival: Zé Brasileiro Português de Braga (4º lugar na 2ª semifinal), interpretado por Alexandra; Canção do Realejo (5º lugar na 2ª semifinal), defendido por Valério Silva e do tema vencedor Sobe, Sobe, Balão Sobe, que Manuela Bravo cantou e representou Portugal no Festival Eurovisão da Canção desse ano. No Festival da Canção 1980 foi orquestrador dos temas Concerto Maior (7º lugar), interpretado por Manuel José Soares, Uma Razão de Ser (4º lugar na 3ª semifinal), que Alexandra e António Sala cantaram e Agosto Em Lisboa (9º lugar), defendida por Zélia Rodrigues. No certame do ano seguinte voltou a ser orquestrador e maestro desta vez de Daqui Deste País (5º lugar) interpretado pelos Bric-À-Brac e de Um Adeus, Um Recomeço (3º lugar), que Maria Guinot cantou.

Correia Martins participou no Festival da Canção 1982 como orquestrador e maestro do tema Até Amanhecer (3º lugar), interpretado por Alexandra e de É O Fim do Mundo (11º lugar), cantado por Marco Paulo. No ano seguinte concorreu pela primeira vez como autor e compositor, para além de assumir as funções de orquestrador e maestro dos temas Mal d’ Amores (11º lugar), interpretado por Xico Jorge e Rosa, Flor Mulher (5º lugar), defendido por Alexandra. Na seleção interna levada a cabo pela RTP em 1988 para escolher o nosso representante para a Eurovisão, Correia Martins foi orquestrador do tema Quando A Noite Se Faz Certa, que Luís Duarte cantou. Em 1989 a RTP convidou-o para ser o diretor musical de todo o Festival da Canção, assumindo toda a parte musical do mesmo que teve lugar no Teatro Garcia de Resende em Évora e a mesma função teve no Festival da Canção 1991, na antiga FIL em Lisboa. Em 1989 foi ainda maestro do tema Canção de Roda e Fantasia (5º lugar) interpretado por Lenita Gentil.

No Festival da Canção 1990 dirigiu a orquestra nos temas Uma Rainha (6º lugar), interpretado pelos Onda Média, Na Ilha do Tesouro (8º lugar), que João Paulo cantou, Via Aérea (7º lugar), defendida por Jorge Fernando, Jujú e a sua Banda (9º lugar) cantado pelos Afonsinhos do Condado e Terceiro Milénio (10º lugar), que Kika interpretou. No ano seguinte foi orquestrador do tema Fazer Uma Canção (2º lugar), com interpretação dos Blocco e posteriormente foi convidado para ser o maestro do tema vencedor, Lusitana Paixão, interpretado por Dulce Pontes, no Festival Eurovisão da Canção desse ano em Roma. No Festival da Canção 1992 foi compositor, orquestrador e elemento do coro do tema Chão de Dança (10º lugar nas semifinais), que a sua esposa Olívia interpretou e também na grande final foi maestro dos temas Amo O Sol (5º lugar), defendido pelo grupo Safari, e A Tua Cor Café (6º lugar), cantado por Cristina Roque. A sua última participação foi em 1993 como orquestrador do tema Lembrar os Anos Sessenta (12º lugar nas semifinais), que Olívia interpretou.

Fernando Correia Martins foi um dos grandes nomes da música portuguesa que merece ser sempre recordado e homenageado por todos nós. Faleceu de forma inesperada aos 72 anos, a 28 de março de 2009 em Lisboa, depois de se sentir mal em casa após uma sessão da revista que estava a dirigir e de não ter sido socorrido de imediato conforme foi divulgado na altura, tendo a médica sido acusada de negligência no decorrer do processo.

Fernando Correia Martins

Fernando Correia Martins, maestro e arranjador, de Aveiro

Fernando Correia Martins, maestro e arranjador, de Aveiro

A 13 de junho de 2019, no sítio Festivais da Canção, foi anunciado que o maestro Fernando Correia Martins seria alvo de uma grande homenagem no Jardim António Sardinha, um evento promovido pela Junta de Freguesia de Penha de França, onde morou durante muitos anos. Seria promovido no dia seguinte um encontro, apresentado por Carlos Jorge Español, que relembraria a obra do maestro em que estaria presente Olívia Correia Martins, mulher do maestro e companheira de toda uma vida, também Manuela Bravo, que iria interpretar o tema Sobe, Sobe, Balão Sobe, com que representou o nosso país em Israel no Festival Eurovisão da Canção 1979, com orquestração de Correia Martins. Serão também relembradas algumas das inúmeras marchas Populares feitas pelo homenageado ao longo dos anos pela fadista Ana Margarida e também Clemente interpretaria o seu tema mais icónico, Vais Partir, que teve orquestração do maestro. No referido Jardim António Sardinha seria colocado um busto do maestro em sua homenagem, onde ele tantas vezes passeava com o seu cão.

Francisca Martins

Francisca Martins conclui o 8º grau de violino no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, em 2016. No mesmo ano, ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), no curso de composição. Participou em workshops com Michael Edwards, Pierce Warnecke e Harrison Birtwistle, estudando atualmente com José Alberto Gomes, Carlos Azevedo, Eugénio Amorim e Ângela da Ponte. Trabalha regularmente com eletrónica e artes visuais.

Em junho de 2016, a sua obra Twisted Mind, para percussão, eletrónica e vídeo, foi estreada no festival Australian Percussion Gathering, pelo percussionista Brent Miller. No mês seguinte, a sua A Distorted Past, para violoncelo e eletrónica, recebe uma menção honrosa no concurso Prémio de Composição Século XXI. Twisted Mind foi novamente tocada em dezembro de 2016, no Queensland Conservatorium Griffith University, pelo músico que a estreou.

Inês Margaça

Inês Margarida Pereira Margaça nasceu em Aveiro, em 2000. Em 2018, concluiu o Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian em canto, na classe de Ana Fleming, com 19 valores. Nesse mesmo ano, entrou em Canto, com 19 valores, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo. Participou em várias classes de aperfeiçoamento de canto orientadas por Filipa Lã, Cristina Gonçalves, Ricardo Panela, Kelvin Grout, Connie De Jongh, Brigitte Stradiot, Lisa Herger, Bárbara Barradas, Cátia Moreso, Vasco Dantas e Sónia Aragão.

Inês Margaça

Inês Margaça, cantora lírica, de Aveiro

Inês Margaça, cantora lírica, de Aveiro

Em abril de 2017, ganhou o London Grand Prize Virtuoso International Music Competition, na categoria Advanced. E foi convidada para cantar no Concerto de Laureados, Award Ceremony’s Concert, na sala Elgar do Royal Albert Hall, em Londres. E obteve o 3º prémio na Categoria B, no X Concurso Nacional de Canto de Conservatórios Oficiais.

Em dezembro de 2017 e em janeiro de 2018 foi convidada para cantar a solo com a Orquestra do Conservatório de Música de Aveiro, o “Magnificat” de Antonio Vivaldi. E em março de 2018 cantou a “Fantasie” de Ludwig van Beethoven com a Orquestra e com o coro do Conservatório de Aveiro.

Também nesse mesmo mês, ganhou o 2º prémio na Categoria A e o prémio de melhor música portuguesa, no XI Concurso Nacional de Canto de Conservatórios Oficiais de Música.

Em maio de 2019, realizou três récitas da Ópera Real: “1755 seguido de O Tio Mário vai ao Cinema”, reencarnando a personagem Zézinha Paupério, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto.

Desde 2014 faz atuações a solo, dentro e fora do país, com a Orquestra da Sociedade Musical de Santa Cecília, de São Bernardo.

Frequenta a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no 3º ano de licenciatura, na classe do Professor Rui Taveira.

Óscar Marcelino da Graça

Óscar Marcelino da Graça nasceu em Aveiro a 26 de janeiro de 1980. Incitado pelo avô materno, começou por estudar solfejo e piano com uma professora particular aos seis anos. Concluiu o curso complementar de Piano do Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian em 1998, aluno de Emília Gonçalves.

No mesmo ano ingressou na Licenciatura em Composição da Escola Superior de Música de Lisboa. Estudou com António Pinho Vargas, Carlos Caires, Luís Tinoco, Roberto Perez, António Sousa Dias, Sérgio Azevedo, entre outros.

Participou em diversos workshops e seminários com Emmanuel Nunes, Salvatore Sciarrino, Edwin Roxburgh, Wolfgang Niessner, Zsolt Gardonyi, Godfried William-Raes, Leo Verheyen, Ivan Fedele, Jorge Moyano, Álvaro Teixeira Lopes e Henk van Twillert. Foi pianista do Estágio de Interpretação nas 1ª e 3ª edições das Jornadas Nova Música. Desde 1997 estuda também jazz. Frequentou aulas na Escola de Jazz do Porto e no Hot Clube de Lisboa. Trabalhou com Zé Eduardo, Paulo Gomes, Bernardo Moreira, Greg Osby, Dieter von Glawischnig e Henry Martin.

Ricardo Ribeiro

Ricardo Ribeiro nasceu em Calvão (Aveiro), em 1971. Depois de ter concluído o curso superior de Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Christopher Bochmann e António Pinho Vargas, Ricardo Ribeiro realizou, nos dois anos seguintes, o curso de Alto Perfezionamento Musicale (Mestrado em composição) em Itália, com o compositor Franco Donatoni.

Entre 1998 e 2002, o compositor viveu em Paris, onde prosseguiu, sob a orientação de Emmanuel Nunes, o seu trabalho de composição e de investigação. Emmanuel Nunes surge, desde então– depois dos ensinamentos de Franco Donatoni e de Tristan Murail– como influência determinante no percurso criativo do compositor. Paralelamente às formações já referidas, frequentou ainda diferentes cursos e seminários de composição, dirigidos por compositores como Magnus Lindberg, Philippe Manoury, Salvatore Sciarrino e Brian Ferneyhough, entre outros.

Em 2003, na Universidade de Nice-Sophia Antipolis, obteve o grau de Mestre em Esthétique et Pratique des Arts, sob a orientação de Antoine Bonnet, com a tese Invention et développement mélodique dans l’oeuvre Einspielung I (1979) d’Emmanuel Nunes. Prepara, na Universidade de Rennes 2, com o mesmo orientador, a Tese de Doutoramento intitulada Dimensions complémentaires constitutives du temps. Prepara ainda outra tese de doutoramento na Universidade Católica do Porto, intitulada Da Linha à Mancha – Timbre e Técnicas Estendidas na Música de Câmara Ocidental – Evolução e Situação Actual.

Para a realização dos seus estudos, têm sido atribuídas ao compositor diferentes bolsas, das quais se destacam a Bolsa de Aperfeiçoamento Artístico da Fundação Calouste Gulbenkian (1997 a 2001) e a Bolsa de Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2002 a 2006).

As obras de Ricardo Ribeiro têm sido apresentadas e encomendadas por diferentes agrupamentos e instituições europeias nomeadamente em França, Itália, Dinamarca e Portugal, dirigidas pelos maestros Cesário Costa, Pedro Neves, Guillaume Bourgogne, Jean-Sébastien Béreau, Franck Ollu e Peter Sundkvist. De 2011 ao presente, as técnicas estendidas passaram a ocupar um lugar de destaque como meio de construção do discurso musical do compositor, direcionando deste modo a sua criação para a exploração de sons complexos nas suas características fisico-acústicas. Foi Prémio Nova Música de Composição em 2001, com a obra Sem título.

HISTÓRIA DA MÚSICA

José Afonso

José Afonso, cantautor, de Aveiro

José Afonso, cantautor, de Aveiro

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Destaca-te no Musorbis

Destaca-te no Musorbis

Músicos naturais do Concelho de Arouca

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

Ângelo Martingo

Natural de Moldes, Ângelo Martingo é Doutor em Filosofia (Sheffield); Mestre em Music in performance (Reading); e  tem a Licenciatura em Música (École Normale de Musique, Paris). É Professor Auxiliar da Universidade do Minho, onde leciona Sociologia da Música. Os seus interesses de investigação centram-se na dimensão social e comunicativa da produção, interpretação e receção musical (teoria crítica, expressão, cognição). As suas publicações mais recentes incluem Razão, Expressão e Cognição nas Práticas Musicais: Composição, Interpretação, Receção (Húmus, 2018), A Música e o corpo (Co-ed., Letras&Coisas, 2018), e Musica Instrumentalis (Co-ed., Húmus, 2019), Musica Humana (Ed., Húmus, 2020).

Fernando Valente

Natural de Moldes, Fernando Valente diplomou-se em Composição no Conservatório de Música do Porto, fez formação complementar em Organização e Desenvolvimento Curricular na ESE do IPP, assim como outras formações na área musical.

Como compositor, tem tido uma produção diversificada, com músicas escritas para instrumentos solistas, para grupos de câmara variados (duos, trios, quartetos, quintetos) e para orquestra; obras para canto e piano; obras para coro a capella e com acompanhamento instrumental em diversas formações, incluindo orquestra; música de cena.

Tem um amplo conjunto de composições para grupos infanto-juvenis. Presta particular atenção ao património musical português, com dezenas de arranjos sobre melodias tradicionais.

Tem colaborado em iniciativas de relevo ao longo dos anos. São de assinalar as composições recentes para apresentação da obra de Antonio Tabucchi, nos dez anos da sua morte; a composição de um conjunto de obras para a comemoração dos 700 anos da morte de Dante, com diversas apresentações no Porto, em Roma (Società Dante Alighieri), Madrid e Vigo; a composição de obra coral-sinfónica para o Cabido Portucalense.

Leia AQUI a biografia completa.

Rui Correia

Rui Correia nasceu em Arouca. É professor convidado do I.S.E.I.T-Viseu, Instituto Piaget (Portugal), da Universidade Federal de Alagoas (Brasil) e docente do quadro do Ministério da Educação (Portugal). É profissionalizado em Ensino da Música pela Universidade de Aveiro em 2005. Concluiu o Master of Arte in Music, em 2007.

Estudou com os professores, Valdemar Noites, Maurício Noites, Estvan Matuz,Patrick Gallois ,Estvan Matuz, Felix Rengli, Iwone Saiotte, Olavo Barros, Jorge Correia, Angelina Rodrigues, Luis Meireles, Jorge Caryevschi. Possui o Certificado Profissional de Formador nas áreas de música e formação de professores, acreditado pelo conselho científico da Universidade do Minho.

Como instrumentista tem-se apresentado em várias formações orquestrais em Portugal, Espanha, França e Brasil.

É Fundador da (APF) Associação Portuguesa de Flauta.

Desempenhou funções de Coordenador da Área da Música no Ministério da Cultura do XVII e XVIII, Governo Constitucional de Portugal.

Leia AQUI a biografia completa.

Rui Correia, flautista, de Arouca

Rui Correia, flautista, de Arouca

HISTÓRIA

Frei Manuel de São Bento

Filho da terra é o organeiro Frei Manuel de São Bento (1683 – 1757). “Foi irmão donato beneditino, natural de Fermelo (Arouca) e veio a falecer no mosteiro de Paço de Sousa (Penafiel), em 1757.

Entrou para a Ordem de São Bento pela “prenda de fazer órgãos”, como consta a sua memória necrológica. Manuel Valença identifica-o como morador na rua dos Biscainhos (Braga), em 1709, com o nome de Manuel da Costa Pinto, nascido em 1683, tendo depois ingressado na Ordem Beneditina. Não podemos precisar que se trate da mesma pessoa.

Exerceu o ofício de organeiro, embora nos Estados da Congregação se refiram a ele como “organista”. Trabalhou no órgão de São Bento da Vitória (Porto), entre 1716 e 1719, e fez outros órgãos “em diversas partes deste Reino, para onde era chamado pelo bom nome”. A Braga, desloca-se a casa-mãe da Ordem (Tibães), em 1729, para fazer o “concerto dos foles do orgam”, onde se refere que se deu “ao Irmão Fr. Manuel organista que veio do Porto para consertar os foles e afinar o órgão: pera seis peles de carneira”.

Em 1732, a Irmandade da Misericórdia do Porto decide mandar fazer um novo órgão, entregando a obra a Frei Manuel, por 280$000. Atribuídos a este religioso beneditino são também os órgãos do Mosteiro de Santo André de Rendufe (Amares), dourados em 1755, que substituíram um anterior ao qual o Abade Geral, na visita que fez ao mosteiro, afirma ser o melhor de toda a Ordem. Também lhe é atribuído o órgão da Colegiada de Barcelos, de 1725, profundamente alterado e deslocado para uma Capela lateral do corpo da igreja.”

(José Alberto Rodrigues)